Como as plataformas digitais estão ganhando mercado e deixando as TVs para trás? – Por Gustavo Caetano

Nos últimos artigos que escrevi, mostrei que o segmento de vídeos online vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Boa parte disso se dá devido a mudança nos hábitos de consumo das pessoas, que têm buscado muito mais conteúdo em vídeo na internet do que nos canais de TV, por exemplo. Essa mudança de comportamento mostra que os usuários estão ávidos por assistir somente aquilo que interessa, e não milhares de programas aleatórios que passam todos os dias.

Algumas emissoras de TV já entenderam a força do movimento digital e começaram a migrar seus conteúdos para plataformas online. Mas ainda há uma boa parte resistente em se atualizar e oferecer a melhor experiência para seus consumidores. Segundo uma pesquisa realizada pela consultora Frost & Sullivan, a TV paga apresentou uma queda de 100,9 milhões de domicílios para 97,1 milhões, enquanto a entrega de conteúdo audiovisual pela internet (OTT) cresceu de 28 milhões para 50,3 milhões.

Os dados mostram que a tendência para os próximos anos é no ambiente digital, e aqueles que não “pivotarem” suas estratégias atuais e investirem nesse canal, ficarão para trás e, consequentemente, perderão mercado para seus concorrentes. Paralelo a isso, um movimento que também vem crescendo é o investimento em vídeo business. Os profissionais que souberem investir nesse segmento, criar conteúdos de qualidade e com criatividade, têm grandes possibilidades de dar um upgrade no seu negócio.

Um exemplo claro, e bem-sucedido, de empresa que investiu em conteúdo via streaming é a Netflix. Em pouco mais de cinco anos de operação no Brasil, a plataforma já possui mais de seis milhões de assinantes e já ultrapassou algumas operadoras de TV a cabo. De acordo com um relatório da consultora canadense Sandvine, as produções originais do Netflix, como a série House of Cards, por exemplo, corresponde a mais de 30% do tráfego da internet nos países da América do Norte. Isso mostra a crescente busca por conteúdos de qualidade, que podem ser assistidos a qualquer hora e lugar.

É preciso conhecer as tendências, entender o momento atual para, então, adaptar-se à realidade do mercado, o que é fundamental para qualquer negócio que pretende ser inovador. Eventos relacionados ao mercado de vídeos, por exemplo, costumam trazer pontos interessantes do segmento e debates ricos em conhecimento de executivos que estão dispostos a compartilhar sua experiência e bagagem com o público. Fomentar encontros entre quem tem interesse em investir no mercado de vídeos com quem já colheu bons resultados com essa tecnologia, é surpreendente.

É fato que o conteúdo em vídeo se tornou muito mais atrativo e dinâmico, além de prender a atenção de muitos usuários e impactar uma diversidade de pessoas. Por isso, acredito que a hora de apostar em novas plataformas e investir no segmento digital é agora. O mercado proporciona um leque de possibilidades capazes de fazer com que sua empresa tenha visibilidade em diferentes canais, e em paralelo, lucrar com a venda de conteúdo. Pense nisso, e procure traçar a melhor estratégia para que sua marca/empresa esteja em evidência.

Gustavo Caetano é CEO da Samba Tech, que ajuda centenas de empresas a se comunicar melhor com sua audiência por meio de vídeos online.

Ebit: Dia dos Pais movimenta R$1,94 bilhão no e-commerce

Crescimento foi de 8,7% na comparação ante ao mesmo período de 2016; smartphone foi o produto mais comprado no comércio eletrônico

O Dia dos Pais, celebrado no último domingo (13), movimentou R$1,94 bilhão no e-commerce, alta de 10,1% ante aos R$1,76 bilhão registrados no ano passado. O número de pedidos expandiu 5,1%, de 4 milhões para 4,2 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$462, alta de 4,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Ebit, empresa referência em informação sobre o comércio eletrônico brasileiro.

“Assim como nos principais eventos do primeiro semestre – Dia das Mães e Dia dos Namorados – o e-commerce registrou um desempenho muito positivo no Dia dos Pais. Por ser a primeira do segundo semestre, a data é um excelente termômetro para as vendas no restante do ano. Depois deste resultado, nossa expectativa é de Dia das Crianças, Natal e, principalmente, Black Friday também registrem um faturamento robusto”, afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit.

O monitoramento da Ebit considerou as vendas realizadas no comércio eletrônico entre os dias 29 de julho e 12 de agosto.

Produtos mais vendidos para presentear os pais

1º Celular e Smartphone

2º TV

3º Tênis

4º Relógio de Pulso

5º Vinho

Fonte: Ebit

Samsung apresenta Business TV para PMEs

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Com o objetivo de diversificar o portfólio oferecido para atender pequenas e médias empresas, a Samsung apresenta ao mercado nacional a Business TV, solução criada especialmente para atender as necessidades desse segmento, e que estará disponível para compra a partir do dia 28 de abril, na versão de 40 polegadas, por meio dos parceiros participantes no site www.samsung.com.br/BusinessTV.

Desenvolvido com o melhor custo benefício do mercado, o produto se diferencia ao oferecer entretenimento aos clientes, com a exibição da programação das emissoras de TV, e garantir também a divulgação de promoções estratégicas, assim como novos produtos e serviços, de maneira simples e online por meio dos parceiros provedores de conteúdo.

A Business TV está posicionada em um mercado entre as televisões convencionais e o monitor profissional, e pode ser usada, por exemplo, em um bar como TV para exibição de jogos de futebol e, ao mesmo tempo, apresentar promoções específicas, criadas de acordo com a necessidade do empresário. Dessa forma, é possível executar promoções de forma rápida e online ou estimular a venda de um produto específico sem deixar de entreter o cliente enquanto a programação é exibida.

A Business TV permite que as pequenas e médias empresas tenham uma comunicação ágil e com a gestão completa do conteúdo exibido. “Tudo isso por um custo muito mais acessível do que as soluções profissionais existentes no mercado, favorecendo os empresários que querem deixar seu negócio mais atrativo e moderno”, diz João Hiroshi, Gerente Sênior da divisão de Monitores da Samsung Brasil.

Como usar a Business TV?

A novidade é muito simples de usar: basta que o empresário acesse o aplicativo “Business TV” da Samsung instalado no próprio aparelho e tenha uma conexão Wi-Fi. Ao entrar, ele encontrará duas opções de comunicação disponíveis para escolher. Basta selecionar a opção de acordo com sua necessidade, e começar a desfrutar dos benefícios do produto.

Caso o local não possua internet, é possível carregar o conteúdo em um pen drive com as imagens e banners que deseja utilizar e fazer a comunicação junto aos clientes. O app Business TV conta com três modos de exibição: Somente TV (programação normal da TV), Somente sinalização digital e TV + sinalização digital.

Vídeo Over-the-Top superará TV dentro de cinco anos

Dentro dos próximos cinco anos, as horas de visualização de transmissão linear ao vivo de vídeo over-the-top (OTT) superarão aquelas de transmissão tradicional de TV, de acordo com cerca de 70 por cento dos participantes do Estudo de Serviços de Vídeo OTT de 2017 da Level 3 Communications, Inc. (NYSE: LVLT), Streaming Media and Unisphere Research (Pesquisa sobre Mídias de Transmissão e Unisphere). A terceira pesquisa anual sobre as tendências do OTT foi baseada nas respostas de quase 500 profissionais da indústria da mídia.

A indústria OTT está em grande expansão. Mais de um quarto dos participantes esperam que o crescimento da receita anual com OTT de 2016 para 2017 seja de até 25 por cento e cerca de metade dos participantes antecipam crescimento de algo em torno de 30 a 50 por cento.

Durante os próximos três anos, os serviços relacionados com OTT representarão mais de um quarto do total de seus negócios, de acordo com quase dois terços dos participantes.

Representando uma mudança em relação aos anos anteriores, o estudo de 2017 descobriu que os desafios da limitação de largura de banda estão dando lugar para preocupações com a qualidade dos serviços e com a qualidade da experiência.

Quase 70 por cento dos participantes oferecem serviços OTT globalmente ou em mais de uma região geográfica e, portanto, cerca da metade dos participantes empregam múltiplas Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs), comparado com 40 por cento em 2016.

Enquanto vídeos de Realidade Virtual receberam notável atenção no Estudo OTT 2016, os participantes desse ano se concentraram tanto em Velocidades Mais Altas de Fotogramas (HFR) e Altas Faixas Dinâmicas (HDR), com quase metade dos participantes oferecendo ou com planos para oferecer ambas as opções. Um adicional de 20 por cento está se concentrando somente no fornecimento de HFR, tal como a 1080p60, que é frequentemente utilizada para suavizar conteúdo esportivo.

O nível de maturidade do fornecedor OTT afeta o tipo de conteúdo de vídeo que está sendo oferecido e planejado. Fornecedores menos experientes estão mais interessados no conteúdo de eventos ao vivo e vídeo sob demanda (VOD), enquanto os fornecedores mais experientes com ofertas atuais de serviços OTT demonstram mais afinidade com OTT linear ao vivo, tanto na atualidade quanto como uma oferta planejada para dentro dos próximos dois anos.

Para Tim Siglin, Editor Contribuinte da Streaming Media Magazine e Autor do Relatório Principal “o estudo de Serviços de Vídeo OTT desse ano revela um claro crescimento no mercado OTT, com as respostas da pesquisa projetando, de forma esmagadora, que a visualização de vídeo OTT irá exceder a visualização da transmissão tradicional de TV até 2020. O amadurecimento do fornecimento de vídeo OTT reflete mudanças chave na indústria, incluindo menos restrições de largura de banda e o importante papel que a distribuição OTT de evento ao vivo e linear ao vivo terá na medida em que fazemos a transição de serviços apenas de vídeo sob demanda (VOD) para aqueles que imitam mais de perto o forn ecimento de transmissão tradicional”.

Anthony Christie, Chief Marketing Officer, Level 3 diz que “os telespectadores continuarão a demonstrar que querem a flexibilidade para consumirem conteúdo em telas múltiplas. Para acompanhar essa mudança, os fornecedores de conteúdo precisam de mais do que soluções de Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs) dedicadas. Eles precisam de soluções de rede de alto desempenho que possam ser escalonadas na medida em que sua base de clientes aumente em tamanho e geografia para fornecer uma experiência uniforme e confiável – quando e onde quiserem e em qualquer dispositivo que escolherem”.

Seja Digital já distribuiu um milhão de kits gratuitos para TV digital no Brasil

Esta semana a Seja Digital, entidade responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil, atingiu o marco de 1 milhão de kits gratuitos distribuídos às famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal. Só na região metropolitana de São Paulo, localidade que terá seu sinal analógico desligado no próximo dia 29 de março, já foram entregues mais de 700 mil kits e a previsão é entregar ao todo 1,8 milhão até o fim do processo. Ao mesmo tempo, a distribuição começou na região metropolitana de Goiânia, onde mais de 70 mil famílias já retiraram os kits e já podem assistir aos canais abertos de televisão pelo sinal digital.

A distribuição dos kits começou em meados de 2015, quando o processo de desligamento do sinal analógico de televisão acontecia na cidade de Rio Verde, em Goiás. Cerca de 16 mil famílias da cidade receberam o kit e puderam preparar suas casas para o sinal digital. Em novembro de 2016, Brasília e outras nove cidades da região tiveram o sinal analógico de TV desligado e mais de 337 mil famílias receberam o kit gratuito.

Até dezembro de 2018, cerca de 14 milhões de famílias de mais de 1300 cidades também receberão seus kits gratuitos. Com esses equipamentos distribuídos e devidamente instalados, as famílias de baixa renda das cidades onde o sinal digital de televisão substituirá o sinal analógico continuarão a ter acesso à programação dos canais abertos de televisão.

Samsung Electronics revela o conceito de TV do futuro na CES 2016

A Samsung Electronics Co., Ltd. anunciou que seu estande na CES 2016, apresenta, pela primeira vez, a “Future TV Zone”, uma cabine interativa com os conceitos de TV mais visionários já produzidos pela companhia. A “Future TV Zone” tem foco na tecnologia de display modular, que permite múltiplas telas em vários formatos e tamanhos para unir e criar uma TV totalmente personalizável, com base no estilo de vida dos consumidores e o conteúdo que eles querem assistir.

“Na CES 2016, a Samsung está fazendo de tudo para demonstrar que a inovação é o que mais importa para os consumidores e oferecendo uma visão fascinante do futuro da TV”, disse Hyun Suk Kim, Presidente da Divisão de Visual Display da Samsung Electronics. “Nós acreditamos que as possibilidades para inovação em TV são verdadeiramente infinitas, assim como as atuais barreiras em torno do tamanho da tela, formato e versatilidade foram superadas. Eu convido os participantes a visitarem o estande da Samsung e testemunharem o futuro da TV por si próprios.”

A “Future Zone” inclui dois conceitos de design que ressaltam os recursos e possibilidades de personalização. Um dos conceitos apresenta a maior TV SUHD do mundo, um display de 170 polegadas que utiliza a tecnologia de display modular. A Samsung também criou a mais moderna experiência de vídeo em tamanho real, para oferecer a ilusão de estar dentro do vídeo.

Para destacar as possibilidades de transformação desta tecnologia, a TV conversível pode mudar seu formato com base no conteúdo que está sendo transmitido na tela. Se os usuários estão assistindo a um grande jogo, um filme de ação ou as notícias da manhã, a TV conversível pode manter proporções diferentes para melhor atender o conteúdo na tela. A TV pode pular de uma tela com proporção de 16:9 para uma tela de 21:9, simplesmente por dividir a tela em duas partes e remontando as duas partes quando você decidir assistir algo na tela grande, como um filme.

A Future Zone da Samsung estará aberta durante o horário de exibição da CES, de 6 a 9 de janeiro, no estande nº 11906, no Tech East, LVCC, no Hall Central.

Tendências para a área de infraestrutura de telecomunicações 2015

O ano de 2015 trará bastante movimento à área de infraestrutura de comunicação, principalmente devido a algumas mudanças de tecnologia e ao aumento da demanda do consumidor final por conectividade em todos os lugares.

Por isso, a SES lista três previsões para o mercado mundial de telecomunicação e de broadcasting, que vão desde o aumento do número de canais em Ultra HD e o uso de transmissão de dados via satélite em coberturas oceânicas, principalmente em trajetos aéreos e marítimos, até o uso cada vez maior de sistemas híbridos para a recepção de canais de televisão.

1. A transmissão da tecnologia Ultra HD irá evoluir e novos canais começarão a chegar aos usuários. Considerada uma evolução natural do HD, o Ultra HD (4K) começará a ter seus primeiros canais na Europa e EUA no início de 2016. Ao longo de 2015, a tendência é que as empresas passem a utilizar a tecnologia e produzir novos conteúdos. Além disso, o 4K também será impulsionado pelos Jogos Olímpicos Rio 2016, que será transmitido nessa resolução. Na região da América Latina, isso deve ocorrer a partir de 2017/2018.

2. Novas formas de distribuir dados por satélite trarão economia a empresas e consumidores. O aumento de demanda por dados em todos os locais está levando à criação de satélites voltados para esse mercado. Essa inovação, que beneficiará principalmente companhias aéreas e de rotas marítimas, permitirá ao consumidor se conectar por um custo menor e com maior qualidade em voos, cruzeiros e locais remotos, por exemplo.

3. Sistemas de televisão híbridos trarão maior opção ao usuário. Com a mudança de hábito dos consumidores, que buscam cada vez mais programações personalizadas e em múltiplas telas, as operadoras de televisão irão fornecer seus canais de forma híbrida. Ou seja, haverá a transmissão linear, no qual o usuário receberá os sinais e terá acesso às grades tradicionais, e também via internet, para compras online ou a seleção de programação à la carte.