Huawei destaca avanços do 5G durante a Futurecom Digital Week

Há 22 anos no Brasil, a Huawei participa ativamente na transformação digital do país em parceria com operadoras, desde a instalação do 2G até o 4.5G, além de já ter capacitado mais de 30 mil profissionais e estudantes em suas iniciativas e parcerias educacionais com instituições de todo o país. A colaboração da Huawei estará presente na Futurecom 2020 Digital Week, um dos maiores eventos dedicados a inovação na América Latina, que, este ano, será realizado em formato online, de 26 a 30 de outubro.

Durante os Meetups, Webinars, Podcasts e debates do evento, a Huawei demonstrará como os avanços de tecnologias como 5G, IA, Redes, Nuvem e IoT (Internet das Coisas) irão abrir oportunidades às pessoas, aos negócios e à sociedade.

“Junto com nossos clientes e parceiros, contribuímos para o desenvolvimento das redes móveis e de banda larga, que cobrem 95% da população brasileira. Ajudamos nossas operadoras parceiras a lançar as redes 2G até 4.5G no País e ajudamos a construir a primeira rede de fibra óptica de alta velocidade na região amazônica, conectando 20 cidades e beneficiando cerca de 4 milhões de pessoas”, explicou Sun Baocheng, CEO da Huawei Brasil, destacando que a empresa levará toda essa expertise para sua participação no evento.

No Brasil desde 1998, a Huawei tem contribuído para a transformação digital do País. Implantando soluções inovadoras e com uma operação localizada, a empresa gera 1.200 empregos diretos e mais de 15.000 indiretos.

O comprometimento com a missão de construir um mundo totalmente conectado e inteligente permitiu que a Huawei ofereça as soluções mais avançadas e acessíveis em diversos setores como finanças, energia, agricultura, transporte, mineração, cidades inteligentes e no setor público.

Confira a programação de participação da Huawei na Futurecom Digital Week 2020:

https://futurecom.easyevent.com.br/search?term=Huawei

–  26 de outubro, às 16:30h – MeetUp | Agronegócio: Do Plantio à Mesa do Consumidor: O Uso de Tecnologias como aliada na Transformação do Campo. Participação do diretor de Marketing da Huawei Brasil, Tiago Fontes.

–  27 de outubro, às 09:40h – PODCAST | O 5G, com o gerente de solução Wireless da Huawei, Bruno Alvarenga Martins Ribeiro.

–  27 de outubro, às 11:00h – WEBINAR | 5G Interconectando Tecnologias e Serviços, transformando Negócios. Participação do CEO da Huawei no Brasil, Sun Baocheng.

–  28 de outubro, às 09:40h – MeetUp | Governo: Importância da Digitalização das Instituições Públicas alinhada às Necessidades dos Cidadãos. Participação do Executivo de Soluções Huawei para a Indústria, Ricardo Mansano.

–  29 de outubro, às 09:40h – MeetUp | Varejo: Redesenhando a Experiência do Consumidor no Mundo Low Touch. Participação do Consultor de Vendas Corporativas da Huawei, Davi José Martins.

–  29 de outubro, às 16:30h – MeetUp | Energia: Da Geração à Entrega de Energia ao Consumidor: A Revolução Digital e o seu Impacto no Setor Energético. Participação do diretor da Huawei Enterprise, Francisco Costa de Menezes.

–  30 de outubro, às 10:30h – Fireside Chat | O 5G, com o gerente de solução Wireless da Huawei, Bruno Alvarenga Martins Ribeiro.

–  30 de outubro, às 11:00h – WEBINAR | Acelerando a adoção de 5G através da Construção de um Ecossistema de Colaboração e Inovação. Participação do diretor de Soluções da Huawei, Carlos Roseiro.

SERVIÇO

Evento: Futurecom Digital Week 2020 – Online e Gratuito

Período: 26 a 30 de outubro

Inscrição: https://www.futurecom.com.br/pt/digital-week.html#inscreva-se

5G deve gerar US$ 22,5 bilhões em negócios B2B até 2024, aponta Movimento Brasil Digital

A implantação do sistema de conectividade móvel de quinta geração (5G) no Brasil deve gerar cerca de US﹩22,5 bilhões em negócios entre empresas (segmento B2B) até 2024, aponta estudo encomendado pelo Movimento Brasil Digital, união de empresas que buscam construir propostas que tragam tecnologia e inovação para o centro da estratégia do País, ao IDC, fornecedora líder de pesquisa e consultoria de TI global.

O documento mostra que o 5G deve expandir o mercado de novas tecnologias no Brasil –, entre elas destacam-se IoT (internet das coisas), Public Cloud Services, Big Data & Analytics e Security, especialmente a partir de 2022. Para o período 2020-2024, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) deverá ser de 179% no período.

Já a expectativa para o investimento das empresas fornecedoras de serviço para a implementação da infraestrutura do sistema de conectividade para o 5G deverá ser de USS 2,5 bilhões, no mesmo período, e US﹩3,9 bilhões até 2025. O montante – e o apetite ao risco das empresas – está diretamente relacionada ao leilão de frequências para a rede 5G, que teve o cronograma afetado pela pandemia de COVID-19 e deve ser realizado em 2021.

“O 5G proporcionará a conectividade com excelência, sendo o grande vetor do desenvolvimento tecnológico do Brasil e do mundo na próxima década. O MBD quer ser um agente ativo nas discussões para viabilizar a tecnologia no Brasil, apontando oportunidades e ganhos que o País pode ter em diversos setores, além, claro, da geração de empregos na nova economia”, afirma o diretor executivo Vitor Cavalcanti.

Fonte: IDC

Novo ecossistema: indústria 4.0 no centro

O estudo do IDC mostra que o novo sistema de conectividade também impactará no rearranjo do ecossistema de tecnologia. Se antes a função central era exercida pela operadora, porque era a provedora de todos os elos da cadeia, agora o papel de ligação será feito por quem implanta a tecnologia, tendo o Use Case no centro das atenções, em seus mais variados setores, como utilities, manufatura, saúde, educação ou agronegócio.

Essa mudança de arquitetura, embora possa indicar perda de protagonismo para as operadoras, nem de longe significa uma redução de importância tampouco ostracismo. “Os players terão um grau de interdependência muito grande entre si. Para que as implantações prosperem é importante que não apenas as operadoras, mas todos os demais elos de uma mesma cadeia estejam dispostos a estabelecer esse grupo de alianças”, explica Luciano Sabóia, gerente de Telecomunicações da IDC Brasil, responsável pelo estudo.

“Uma vez que a implantação das novas tecnologias vai para o centro e o senso de ecossistema ganha ainda mais força, a missão do MBD de ajudar na capacitação de pessoas em habilidades digitais torna-se ainda mais urgente.”, completa Cavalcanti.

Exemplos de atividades que poderão ser adotadas em massa com o 5G

Fonte: IDC 2020

5G: legislação brasileira avança para preparar infraestrutura de telecomunicações e municípios devem agir

Para preparar o ambiente do leilão do 5G no próximo ano, o presidente Jair Bolsonaro assinou em 1º de setembro o tão esperado Decreto que regulamentou a Lei Federal das Antenas, a fim de reduzir alguns dos mais importantes entraves que hoje dificultam a instalação de infraestrutura de telecomunicações e impedem o avanço da conectividade e da cobertura de telefonia no país. O texto é positivo e era aguardado por diversos setores da economia.

Nos próximos anos, fornecedores, fabricantes de equipamentos e operadoras de telecomunicação preveem investir cerca de R$ 35 bilhões para operacionalizar o 5G no Brasil. Quando falamos de infraestrutura passiva, somente empresas ligadas à Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel), que representa 65% do setor no mercado nacional de torres, planejam investir R$ 6 bilhões. O que ainda pouco se debate é que o avanço da digitalização depende da modernização de leis municipais obsoletas em todo o país. Enquanto não houvesse a regulamentação da Lei Federal de Antenas, boa parte dos recursos anunciados não seriam realizados. Agora, o cenário muda de figura.

Caso o leilão das novas frequências fosse realizado ainda este ano, como previsto antes da pandemia de Covid-19, seríamos uma nação com autorizações e outorgas para implantá-las, mas sem infraestrutura para tirar seu melhor proveito. Em outras palavras, apesar da regulamentação da Lei Federal das Antenas, boa parte das atuais leis municipais de antenas são incoerentes com a realidade tecnológica e impõem regras burocráticas que impedem o Brasil de atender à rotineira demanda por 4G e tornam impossível o desenvolvimento do 5G. Espera-se que os municípios se motivem a agir para modernizar suas leis.

Somente com a harmonização entre a Lei Federal de Antenas e normas municipais o país caminhará para a conectividade efetiva e para a diminuição da desigualdade digital. Destravar a instalação de torres e antenas é a condição básica para a ampliação da infraestrutura de telecomunicações. É preciso vontade política para o assunto entrar na pauta. Leis com mais de 20 anos, como é o caso de diversos municípios brasileiros, se tornaram antiquadas e altamente restritivas. Estas sequer previam as tecnologias atuais e muito menos a demanda crescente da sociedade por banda larga móvel e fixa.

As principais modernizações nas Leis de Antenas não são esperadas apenas pelo setor de telecom. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também defende que as cidades adotem e façam valer o novo texto com a criação de uma janela única, ou seja, que apenas um órgão seja responsável por coordenar todo o processo de licenciamento urbanístico e ambiental nos municípios. Defende ainda a aderência à chamada autorização tácita, prevista no Decreto Federal, com prazo máximo de 60 dias para emissão de licenças de liberação para instalação de antenas. Assim, os municípios terão de analisar rapidamente os pedidos e, caso não haja respostas, entende-se que a autorização está dada até posterior fiscalização dos órgãos competentes.

Nos últimos dois anos, por exemplo, apenas na cidade de São Paulo, maior centro financeiro do país e da América Latina, operadoras e empresas de infraestrutura protocolaram mais de 1,8 mil pedidos de novas torres e antenas. Até o momento, apenas 90 foram liberados. O cenário se agrava com o advento do 5G, pois a implantação da nova tecnologia exigirá de 3 a 4 vezes mais antenas em relação à conexão 4G.

E se ainda existiam dúvidas quanto à essencialidade dos serviços de telecomunicações, a pandemia comprovou a duras penas sua importância para manter a dinâmica da economia e das relações pessoais. Nos próprios municípios onde a modernização das leis se mostra tão difícil, o teletrabalho, o ensino à distância e a compra remota com entrega em domicílio são apenas algumas das atividades que, dependentes e apoiadas na conectividade, ajudam a manter as atividades de milhares de famílias.

No cenário pós-Covid-19, não há dúvidas de que 5G será fundamental para a recuperação econômica global. Maior capacidade, maior velocidade e menor latência permitirão mais usuários, mais dados e conexões mais rápidas para novos serviços e maior produtividade das empresas. Permitirão também que as chamadas Cidades Inteligentes (Smart Cities), ganhem contornos visíveis.

Para os municípios que se prepararem para a chegada da nova tecnologia, transformações tão esperadas e que dependem de comunicação móvel de excelência se tornarão realidade, resultando em ganhos significativos para as áreas de saúde, transportes, educação, segurança e muitas outras. O desenvolvimento de novas soluções em robótica, inteligência artificial, mobilidade urbana, telemedicina e o fortalecimento da indústria 4.0 são apenas alguns dos segmentos que devem deslanchar nesse novo momento. Em todos eles, os fluxos de informações serão essenciais para o seu pleno funcionamento. Resta saber: quanto mais a burocracia e a dificuldade em modernizar as normas municipais atrasará o Brasil na sua transformação digital e na retomada da economia?

Por Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel) e Mônica Messenberg Guimarães, diretora de Relações Governamentais da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Conheça as etapas e a importância dos testes para a implementação da tecnologia 5G no Brasil

A rede móvel de quinta geração (5G) está chegando ao Brasil. Apesar do leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter sido adiado para 2021, três empresas já disponibilizam o serviço em 11 cidades brasileiras, testando assim o funcionamento da tecnologia que já é alvo de uma intensa disputa mundial e deverá impactar de forma decisiva campos como a velocidade e maior taxa na transmissão de dados, além de inaugurar de forma decisiva a chamada internet das coisas (IoT), integrando milhares de dispositivos a equipamentos, móveis e eletrodomésticos.

À parte da disputa política que envolve a chegada dessa nova tecnologia, certificadoras e laboratórios já atuam na capacitação de seus parques técnicos com o objetivo de avaliar os parâmetros principais da tecnologia 5G, sua compatibilidade eletromagnética, segurança elétrica oferecida ao usuário e suas características na emissão de rádio frequência que possa ser absorvida pelo corpo humano, durante a utilização do dispositivo móvel. Um trabalho silencioso, mas essencial para que a nova plataforma de dados opere de forma eficaz e segura para seus usuários.

“Este trabalho é importante e necessário para oferecer segurança ao usuário que vai utilizar o dispositivo, proteger o espectro, ou seja, garantir que o produto de telecomunicações em análise está operando na faixa de frequências correta, contra uso indevido e para que o dispositivo não cause ou sofra interferência no ambiente que é utilizado”, explica Fabio Jacon, vice-presidente de Telecomunicações da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), entidade que reúne empresas de certificação e inspeção no Brasil. Jacon destaca ainda que o processo de certificação e testes de cada produto que entra no mercado “leve de um a dois meses entre a realização dos testes, a análise do organismo e a avaliação final por parte da Anatel”.

Para avaliar a tecnologia 5G no Brasil foram definidos critérios baseados em referências internacionais da 3GPP (3rd Generation Partnership Project), que padroniza, com o apoio da indústria internacional, as novas tecnologias, e dessa maneira o serviço é o mesmo em todos os países, apenas com a diferença das frequências disponíveis em cada território. Os testes de avaliação da rede móvel de quinta geração incluem análise da tecnologia, Testes de Compatibilidade Eletromagnética (EMC), segurança elétrica do dispositivo e a avaliação de SAR (Specific Absorption Rate).

Em junho de 2020, a Anatel estabeleceu os requisitos de testes aplicáveis tanto para as estações rádio base, que irão prover a tecnologia 5G nas redes das operadoras de telecomunicações, quanto para os terminais móveis, que permitirão aos usuários acesso à tecnologia. Inicialmente, as operadoras móveis presentes no Brasil compartilharão as frequências que já estão alocadas para a operação da atual tecnologia celular, através de uma técnica chamada DSS (Dynamic Spectrum Sharing).

Seguindo as regras determinadas pela Anatel, ao lançar um novo produto no Brasil, o fabricante local seleciona um Organismo de Certificação Designado (OCD) e fornece as informações técnicas sobre o produto, que é analisado para que sejam determinados os padrões e ensaios aplicáveis. Na sequencia, escolhe-se o laboratório que fará os testes, que executa os ensaios e emite seu relatório. Este é analisado pela Certificadora que, em caso de resultados positivos, cadastra o produto na Anatel, que analisa a documentação e emite o certificado de homologação para que o produto ou serviço seja comercializado.

Mercado de Telecom acredita que o 5G será fundamental para alavancar economia brasileira, diz pesquisa

Uma sondagem de opinião realizada pela Ericsson entre os dias 29 e 31 de outubro, em São Paulo, confirma que executivos do setor de telecom acompanham com ansiedade os próximos passos da implementação do 5G no Brasil. O estudo foi realizado durante o Futurecom 2019, maior evento do setor na América Latina, ouvindo 878 decisores do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), fornecedores, provedores e empresas referências no setor.

Com chegada ao Brasil do 5G prevista para 2020, a sondagem realizada com especialistas abordou, entre outros pontos, a importância do 5G para o País. Numa escala de 0 (muito baixa) a 10 (muito alta), a nota média ficou em 9,3.

Quando perguntados sobre o papel habilitador do 5G para a transformação da economia, 64% dos respondentes concordam plenamente que a tecnologia será fundamental para alavancar mudanças significativas em toda a sociedade. Outros 35% também entendem que haverá grande impacto, ainda que parcialmente,

Ao abordar um eventual atraso no leilão de frequências, 72% declararam que isso pode ter um forte impacto negativo para o Brasil. Apenas 7% posicionaram-se favoráveis ao referido atraso.

Para o diretor de Relações Institucionais da Ericsson, Tiago Machado, esses resultados merecem atenção: “Muitos estudos já realizados comprovam que o 5G será o principal fator de transformação econômica, competitividade e ganho de eficiência dos mais diferentes setores da economia na próxima década. E o Brasil não pode perder o timing para dar mais esse importante passo. É realmente importante que o Brasil tome uma série de medidas regulatórias como parte de uma política pública mais ampla que assegurem a introdução da tecnologia no Brasil ainda em 2020”. Ele alerta: “Entre essas medidas, estão o leilão de frequências 5G sem um viés arrecadatório e a aplicação da Lei Geral de Antenas em todos os municípios do País”.

Considerada a nova geração da conectividade móvel, o 5G já é uma realidade para a Ericsson, que foi pioneira na implementação e ativação da nova tecnologia em quatro continentes. Atualmente já somam 22 as operações comerciais em funcionamento na América do Norte, Europa, Oriente Médio, Oceania e Ásia utilizando tecnologia 5G da Ericsson.

Embratel fornece soluções de TI e Telecomunicações para GP Brasil de Fórmula 1

A Embratel será a Fornecedora Oficial de Telecomunicações e TI do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 por mais um ano. Esta é a 14ª edição do evento automobilístico que contará com o fornecimento oficial de soluções da Embratel. A etapa brasileira da competição acontece nos dias 15, 16 e 17 de novembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

“Mais uma vez, a Embratel irá dispor do que existe de mais moderno para garantir conexão rápida de Internet e excelência na transmissão de sinais de áudio e vídeo para a mais importante prova automobilística do mundo”, diz Marcello Miguel, Diretor Executivo de Marketing e Negócios da Embratel, lembrando que as soluções fornecidas irão permitir que o mundo inteiro acompanhe os treinos e a corrida com as melhores imagens e conexão.

A movimentação de dados será intensa em Interlagos. Nesta edição, a Embratel trará uma solução especial de circuito ponto a ponto que liga o autódromo a um Data Center, possibilitando tráfego de grande volume de dados. A empresa também irá disponibilizar Wi-Fi em pontos estratégicos, como a Sala de Imprensa e a Sala de Fotos, possibilitando a comunicação e troca de informações de forma ágil por parte dos jornalistas brasileiros e internacionais que cobrem esta que é uma das etapas mais aguardadas da Fórmula 1.

O Paddock Club, local privilegiado para assistir à corrida, também terá acesso Wi-Fi da Embratel. As soluções para transporte de sinais de vídeo e áudio garantirão qualidade de transmissão digital. O centro de geração de imagem será equipado com fibras ópticas da Embratel e, por mais um ano, dez painéis localizados no autódromo serão interligados pela empresa.

O fornecimento de serviços para uma competição desta dimensão reforça a excelência do portfólio da Embratel. Também serão providos serviços de telefonia fixa para ligações locais e de longa distância, links dedicados para acesso à Internet, com suporte para alta capacidade de tráfego, e soluções de voz e dados para a rede de telefonia utilizada por emissoras de rádio e de televisão para a transmissão do evento.

Uma equipe técnica especializada estará no comando das atividades para assegurar o êxito da operação, garantindo uma experiência única ao público. Durante todo os dias, os serviços da Embratel serão monitorados com análise das performances em tempo real. Entre os diversos serviços fornecidos pela Embratel para a F1 deste ano também estão comunicações unificadas e colaboração, gerenciamento de redes, Smart Vídeo e Cloud.

A presença da Embratel no segmento automobilístico é de longa data e também se destaca pelo fornecimento de soluções de carros conectados para as maiores montadoras do País, garantindo bem-estar e segurança a milhares de motoristas e passageiros. Entre os benefícios do uso da tecnologia estão o monitoramento 24 horas dos veículos por meio do Centro de Operações de Segurança (Security Operations Center – SOC) Embratel, com rastreamento por satélite. Diversas funcionalidades são disponibilizadas por meio de conectividade, como travamento e destravamento remoto de portas, Wi-Fi para diversos dispositivos, chamadas ao Centro de Atendimento da montadora para pedir auxílio em caso de roubo, furto ou de qualquer outra emergência, além do acesso a informações essenciais para o bom funcionamento do automóvel, como calibragem dos pneus e volume de óleo.

Aceleradora busca startups inovadoras em Telecom para investir R$ 200 mil

O programa de aceleração do Darwin Startups, considerada a melhor aceleradora do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), está com inscrições abertas até o dia 16 de junho para seu sétimo ciclo de aceleração. O programa é aberto para inscrições de startups de todo o Brasil e disponibiliza a possibilidade de aceleração em Florianópolis ou São Paulo. O objetivo do programa, que já acelerou mais de 45 empresas, é oferecer recursos e oportunidades para startups nas áreas de seguros (Insurance), fintech, telecom e big data, segmentos no qual a aceleradora tem maior acesso, em conjunto com seus parceiros corporativos: B3, Neoway, RTM, TransUnion e Grupo J. Safra. Os principais critérios avaliados durante o processo seletivo serão: a solução da startup (e o problema que ela resolve), a qualificação e engajamento dos empreendedores, o tamanho do mercado alvo da solução oferecida, e o nível de maturidade do negócio. As inscrições podem ser feitas no site www.darwinstartups.com.

Na sétima turma, o programa de aceleração do Darwin irá oferecer às startups selecionadas investimento inicial de R$ 200 mil, em troca de participação minoritária de 7% na empresa. Este valor pode ser ampliado após o período de aceleração, caso haja necessidade de mais capital pela startup. Somando todos os investimentos realizados em 2019 por Darwin e investidores, o valor total será de R$ 10M. Além do aporte financeiro e acompanhamento próximo por parte do Darwin e de seus parceiros corporativos, as startups selecionadas passarão por um período de aceleração com quatro meses de duração, com início em agosto, em que receberão mentorias, conexões, acesso ao mercado, além de todo o suporte necessário — como jurídico, contábil e psicológico — para acelerar seu crescimento.

As empresas selecionadas terão acesso também a espaços de coworking (CUBO em São Paulo e ACATE em Florianópolis), apoio estratégico e mentoria de grandes empreendedores do network da aceleradora e ferramentas para alavancar seu desenvolvimento. No total, os serviços oferecidos podem chegar a R$ 500 mil em benefícios, incluindo o acesso a Cloud Service, CRMs e ferramentas de Marketing Digital. Para Marcos Mueller, CEO do Darwin Startups, a mudança requerida no investimento e na participação é chave para o desenvolvimento das startups. “Na maioria dos casos, os empreendedores não sabem de quanto dinheiro vão precisar. Aumentando o aporte inicial e flexibilizando nossa participação, facilitamos as próximas captações das empresas aceleradas. Além disso, estamos trabalhando com uma modalidade de capital as a service, onde o empreendedor pode optar por interromper o aporte, caso entenda que não é mais necessário. Nosso intuito é garantir que a falta de dinheiro não seja um obstáculo para o crescimento de bons empreendedores”, explica Mueller.

A aceleração do Darwin foi uma grande virada de chave para a CustomerX, startup acelerada no quinto ciclo. “Conseguimos em poucos meses estruturar operação de vendas, CS, fazer um planejamento financeiro bem estruturado e nos preparar para o mercado sem surpresas. Alinhamos nossa estratégia a tal ponto que alcançamos o break even 6 meses após a aceleração. As mentorias, treinamentos, workshops e o networking colaboraram para que nossos resultados fossem multiplicados inúmeras vezes acima das expectativas”, afirma Leonardo Superti, CEO da CustomerX.

De acordo com Bruno Koerich, da License, outra startup participante do quinto ciclo, participar do processo de aceleração da Darwin foi uma enorme oportunidade para a empresa. “Além do investimento financeiro, tivemos acesso à ferramentas, mentorias, excelentes práticas de mercado que permitiram que pudéssemos ampliar nossa equipe, investir em novas tecnologias e ampliar nossa carteira de clientes. A Darwin enxergou no mercado de licenciamento de marcas e produtos um enorme potencial de crescimento e somos muito gratos por termos sido selecionados pela melhor aceleradora do Brasil. Costumo sempre mencionar que, muito mais que a aceleração, a Darwin proporcionou um olhar para os empreendedores, procurando ajudar em todas as questões relacionadas à empresa e ao empreendedor em si. O foco da aceleradora é fazer o melhor para o empreendedor e tudo que acontecer depois disso será consequência do suporte que foi dado. Atualmente, com essa agressividade mercadológica, não são todos que estão dispostos a fazer esse tipo de investimento nas pessoas e esse é o grande diferencial da aceleradora”, comenta Bruno.

Para Juliano Izaguirre, cofundador da NextCode, a participação da empresa no quinto ciclo de aceleração do Darwin Startups foi essencial para a evolução consistente do negócio. “Por meio do programa de aceleração do Darwin, ampliamos nossa equipe, triplicamos nosso faturamento e concretizamos parcerias estratégicas, principalmente com Neoway, RTM e TransUnion. Em contato com profissionais renomados de mercado, imersos no ecossistema de inovação e tendo apoio constante do time Darwin, definitivamente nos preparamos e estamos prontos para fazer a diferença”, comenta Juliano. Já Cecília Brandão, gerente de operações na startup acelerada no quarto ciclo do Darwin, Reviewr, traz alguns números com relação a faturamento e crescimento após a aceleração. “O Darwin nos preparou para crescer de forma rápida e consistente. Nós evoluímos como profissionais e isso alavancou a empresa em 750% em 2018. Hoje, estamos prontos para crescer mais 500% em 2019 e superar os 2 milhões de faturamento anual”, aponta Cecília.

Road Show

Durante o período de inscrições para o sétimo ciclo do Darwin Startups, a aceleradora estará presente em diversas capitais do Brasil para receber empreendedores que possuam dúvidas quanto ao processo seletivo ou mesmo quanto ao programa. As cidades já confirmadas para a apresentação são: Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Caxias do Sul (RS), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Campinas (SP). Em breve, a programação completa estará disponível no site.

Sobre os parceiros corporativos

O principal diferencial do Darwin Startups é seu grupo de parceiros corporativos, referências em seus segmentos de atuação. A B3 — Brasil, Bolsa, Balcão — é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão, uma das maiores em valor de mercado e posição de destaque global no setor de bolsas. A Neoway é uma empresa catarinense de base tecnológica especializada na criação de soluções de inteligência de mercado por meio de uma plataforma de Big Data. A RTM é a maior provedora de serviços para integração do mercado financeiro brasileiro, oferecendo infraestrutura de telecomunicações e soluções de tecnologia em ambiente de nuvem privada. A TransUnion é a união da liderança global da norte-americana TransUnion, presente em 30 países, com a Crivo e a ZipCode, duas das mais respeitadas empresas brasileiras de análise de informação e dados. As soluções personalizadas da TransUnion Brasil capacitam os seus clientes para a tomada de decisões rápidas e confiáveis, aproximando empresas e pessoas, e ampliando o acesso a bens e serviços. Por fim, o mais novo parceiro, Grupo J. Safra, considerado uma das instituições corporativas mais sólidas e tradicionais do mercado, com mais de 175 anos de existência.

Sobre o Darwin Startups

Criado em Florianópolis por um time de empreendedores em 2015, o Darwin Startups é um dos principais programas de smart money para startups e foi eleito pela Associação Brasileira de Startups como a melhor aceleradora do Brasil em 2018. Com o objetivo de oferecer recursos financeiros, mentorias, acesso a mercado e networking para o desenvolvimento de projetos inovadores. O programa acelerou 45 startups nos seis ciclos já realizados e investiu mais de R$ 10 milhões na inovação brasileira, sendo que cada acelerada recebe, além do investimento, em torno de R$ 500 mil em benefícios ao longo do ciclo.

Programa de aceleração Darwin Startups

Inscrições: de 20/05 a 16/06 pelo site www.darwinstartups.com

Início da aceleração: 05/08 a 30/11

EBITDA, investimentos e lucro líquido em alta marcam o primeiro trimestre da TIM

A TIM fecha os três primeiros meses de 2019 com evolução da base de valor e expansão contínua do EBITDA normalizado(1). O indicador, que cresce há 11 trimestres consecutivos, registra um aumento de 5,3% ano a ano, totalizando R$ 1.497 milhões. Essa evolução reforça o compromisso da operadora em controlar custos e despesas, investir em ofertas de maior valor no segmento móvel e ampliar a cobertura de seus serviços fixos. A margem EBITDA normalizada(1) foi recorde para um primeiro trimestre, atingindo 35,7%, um aumento de 1,2 p.p. na comparação com o mesmo período de 2018.

A receita líquida é de R$ 4.191 milhões, alta de 1,7% ano a ano, com a contribuição de todos os segmentos: serviços móvel e fixo e venda de aparelhos. Os destaques neste trimestre foram o crescimento de 11,4% (A/A) da base pós-paga e a receita de serviço fixo, totalizando R$ 229 milhões, um aumento de 11,6%, estimulado pelo avanço da TIM Live, que cresce 34,9% no 1T19 em comparação ao 1T18. Mesmo em um cenário macroeconômico desafiador, os investimentos no período somam R$ 650 milhões evolução de 6,0% ano a ano.

(1)Os valores indicados como normalizados foram ajustados para efeitos não-recorrentes.

“O foco no segmento de alto valor continua rendendo indicadores positivos, reforçando nossa presença em mercados relevantes, como a ultra banda larga fixa. A TIM encerra seu primeiro trimestre com resultados sólidos em algumas frentes do negócio, mas também enxergando desafios importantes. Assumo a companhia neste cenário, confiante de que temos a capacidade de mudar rapidamente e voltar a liderar os movimentos do setor, impulsionados pelo nosso DNA inovador.”

PIETRO LABRIOLA – CEO da TIM BRASIL

Evolução da base de clientes

A TIM mantém seu foco no crescimento do segmento pós-pago, que no último ano adicionou 2,1 milhões de linhas, totalizando 20,6 milhões de usuários e representando 37,4% da base total. A campanha recente estrelada pelas cantoras Ludmilla e Simone & Simaria destaca os benefícios da oferta Controle, que inclui Instagram, Facebook e WhatsApp ilimitados, além de muita internet para o cliente usar como quiser.

Experiência do cliente

Com o objetivo de oferecer sempre a melhor experiência para o usuário, a TIM segue com a digitalização dos seus serviços e produtos. Os resultados do primeiro trimestre demonstram essa atuação: aumento de 27% nas vendas do segmento pós-pago por canais digitais, alta de 54% do número de usuários únicos do aplicativo de autoatendimento MEU TIM e crescimento de 102% do envio de faturas online. A empresa investe também em um atendimento cada vez mais inclusivo, reconhecido pelo Prêmio Anatel de Acessibilidade em Telecomunicações 2019.

TIM Live: crescimento contínuo

O serviço de ultra banda larga fixa da TIM se mantém como uma importante frente de negócio da companhia. No trimestre, a TIM Live registra expansão de 34,9% da receita e 18,3% da base, fechando o período com 486 mil clientes. A receita média mensal por usuário (ARPU) tem alta de 12,0% quando comparada a igual período de 2018, chegando a R$ 79,6.

A empresa segue com a evolução da tecnologia FTTH (Fiber To The Home), que encerra o trimestre em 12 cidades. Já a oferta de banda larga residencial por meio da rede móvel (WTTX) foi ativada em 21 novas cidades, fechando o período em 144 localidades.

Cobertura 4G: liderança absoluta

A TIM segue na liderança da cobertura 4G com 3.295 cidades e 93% da população urbana, atingindo 35,6 milhões de usuários. A frequência 700 MHz está habilitada em 1.471 cidades no Brasil, um crescimento de 50,9% em relação a 2018. Já o VoLTE (voz em alta definição) está disponível em 100% dos municípios de São Paulo, alcançando o total de 2.710 cidades no Brasil.

4G TIM no Campo

O pioneirismo e a liderança da TIM em 4G e na expansão do uso da faixa de 700 MHz em todo país permitem que a empresa aposte em novas oportunidades de negócio.

O destaque é o apoio à iniciativa ConectarAGRO para expandir o acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas do Brasil, conectando o campo, seus equipamentos e pessoas. A expectativa é que, até o final do ano, 5 milhões de hectares tenham 4G, contribuindo para o crescimento do agronegócio.

Hughes investe em desenvolvimento profissional

A Hughes, líder mundial em telecomunicações via satélite, investe em desenvolvimento profissional por meio de incentivo à educação com aporte financeiro em cursos de especialização, língua estrangeira (inglês e espanhol), MBAs, mestrados e até mesmo cursos de graduação. Essa iniciativa faz parte do compromisso da empresa de manter seu time em constante atualização profissional, capacitado e preparado para os desafios e o futuro, e, acima de tudo, engajado e motivado nos projetos pessoais e profissionais na Hughes.

“Mesmo em um momento de instabilidade econômica, a Hughes aumentou em 80% seu quadro de funcionários, desde o lançamento da unidade de negócios residenciais em 2016. Isso mostra o quanto estamos apostando em capital humano como força motriz da companhia”, afirma Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil.

Nos escritórios da empresa há aulas de inglês com professores contratados pela área de Recursos Humanos para todos os colaboradores que têm interesse em aperfeiçoar o idioma. Essa é uma forma de apoiar aqueles que querem iniciar o estudo da língua ou para quem deseja se manter atualizado e preparado para posições nas quais o idioma é necessário. Para quem prefere estudar em escolas, fora do escritório, a Hughes também subsidia parte dos custos.

Para se candidatar a algum curso externo, o funcionário precisa contar com pelo menos um ano de atuação na Hughes e apresentar desempenho elevado. “Oferecemos subsídios financeiros para que o funcionário possa se desenvolver dentro da companhia, por meio de cursos de médio e longo prazo, de acordo com as competências requeridas pela empresa e o plano de desenvolvimento acordado”, comenta Valeria Motta, diretora de RH da Hughes.

Alessandro Silva, gerente de serviços de campo para o negócio de banda larga residencial, foi contemplado com esse subsídio para a realização do mestrado profissional em gestão para a competitividade, na FGV. No decorrer do mestrado, Alessandro realizou intercâmbio na Egade Business School, no Tecnológico de Monterrey, na cidade do México, e na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago. Posteriormente, também foi selecionado para realizar um curso de pós-graduação no MIT, impulsionando ainda mais seu conhecimento e experiência.

“Graças à oportunidade de cursar o mestrado na FGV é que tive acesso a essas universidades internacionais. O apoio da empresa foi fundamental em todo o processo, não apenas com o subsídio do mestrado, mas também com a carta de recomendação para que eu fosse aceito no MIT. Tenho procurado aplicar o conhecimento adquirido aqui na empresa, além de compartilhar a experiência vivida com meus colegas de trabalho. A Hughes é uma empresa que tem visão de longo prazo e por isso investe em seus funcionários”, ressalta Silva.

Sidnei Pereira, que hoje ocupa o cargo de gerente de pré-vendas da Hughes no Brasil, começou na empresa em 2008, como estagiário da área de produtos. A partir de então galgou posições estratégicas na companhia, desenvolveu-se profissionalmente e recebeu apoio financeiro para realizar um MBA voltado a administração de empresas na FGV.

“Realmente a empresa se preocupa com a qualificação e o desenvolvimento de seu quadro de colaboradores e sempre está investindo para que sejamos cada vez mais qualificados. Fiz cursos de redes IP, de rede satélite, de plataforma de satélite nos EUA, de inglês e espanhol, tudo porque a Hughes acreditou em mim como profissional e me ofereceu a oportunidade de crescer e fazer parte de uma gigante de telecomunicações”, afirma Pereira.

A Hughes é a única prestadora de serviços gerenciados via satélite que utiliza tecnologia própria em suas operações e também o principal fornecedor mundial de serviços de satélites de banda larga, produtos e soluções de redes gerenciadas. Com 50 anos de atuação no Brasil, a companhia americana chegou ao País em 1968 e foi a responsável pela venda dos primeiros satélites de telecomunicações brasileiros.

Ericsson e Vivo testam tecnologia 5G em rede 4,5G/LTE-A comercial

A Ericsson (NASDAQ: ERIC) e a Vivo anunciam hoje a realização de testes de campo com a tecnologia Massive MIMO, uma das etapas mais relevantes na evolução rumo ao 5G, ativada na rede 4,5G/LTE-A atualmente implementada pela operadora em São Paulo.

O Massive MIMO permite que as operadoras expandam sua capacidade de rede para oferecer uma melhor experiência para os consumidores, bem como para conectar mais dispositivos por antena. Essa característica garante que, em horários de pico, mais consumidores possam utilizar a internet e assistir vídeos ao mesmo tempo, sem prejuízo à experiência de navegação.

O teste é realizado em dois cenários com a antena ativa Ericsson AIR 6468, com recursos 64T64R Massive MIMO, instalada em um bairro de alta densidade populacional. No primeiro momento, o sinal é apontado a um edifício comercial para avaliar a desempenho da cobertura vertical em ambiente indoor. Em seguida, a cobertura horizontal é testada por múltiplos usuários, que obtêm ganho de performance devido à individualização dos feixes emitidos (beamforming) pela antena.

Para o diretor de Planejamento e redes da Vivo, Atila Branco, o tráfego de dados está em ascensão e aumentará exponencialmente com o avanço dos serviços de vídeo 4K, Realidade Virtual e Realidade Aumentada. “Estamos preparando e testando novas tecnologias para garantir que nossas redes tenham a capacidade e velocidade que oferecerão aos nossos clientes a melhor experiência em dados móveis no Brasil”, explica

Rogério Loripe, vice-presidente comercial da Ericsson no Brasil, comenta que “o Massive MIMO é uma das etapas mais relevantes para o 5G, mas enquanto a quinta geração não chega, os usuários podem se beneficiar de um desempenho superior mesmo na rede 4,5G/LTE-A. Este teste é um passo importante na parceria estratégica que temos com a Vivo na evolução da rede atual rumo ao 5G”.

O Massive MIMO é uma das principais tecnologias utilizadas para expansão de capacidade de rede, tendo sido implantado pela operadora de telecomunicações MTS e pela Ericsson durante o torneio global de futebol sediado na Rússia. Bastante superior ao atual MIMO4x4 disponível na rede, as medições da rede realizadas durante a competição esportiva em estádios e zonas de concentração de torcedores, em sete cidades-sede, mostraram que a velocidade média de download de dados e a eficiência espectral dobraram enquanto a capacidade da rede aumentou mais de quatro vezes.

O aumento da capacidade de rede é necessário para suportar o rápido crescimento dos dados trafegados pelas redes de telecomunicações. De acordo com o mais recente Mobility Report da Ericsson, o tráfego de vídeo atualmente representa mais da metade do tráfego móvel e deve aumentar ainda mais com a adoção de aplicativos de vídeo como Realidade Aumentada, Realidade Virtual e vídeo em 360º.

Hughes contrata novo diretor financeiro para operação no Brasil

A Hughes, líder mundial em telecomunicações via satélite, anuncia Luiz Alexandre de Medeiros Araújo, que conta com mais de 20 anos de experiência de mercado, como head da Diretoria Financeira da companhia no Brasil.

Formado em contabilidade pela Universidade Federal Fluminense, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral & Insead e mestrado concluído também na Dom Cabral em administração de empresas, o executivo será responsável por ações estratégicas na Hughes, além de contribuir para a geração de negócios no País.

“Para mim é um grande desafio, e espero poder atender às expectativas e contribuir com minha larga experiência para a geração de negócios no Brasil. É uma grande satisfação fazer parte de uma empresa que completa 50 anos de presença no país com grande investimento e perspectiva de futuro”, afirma Araújo.

Luiz Alexandre foi responsável por projetos-chave no Brasil e na América Latina durante sua trajetória profissional e liderou ações estratégicas para as áreas de Vendas, Marketing e Supply Chain de grandes empresas como: Xerox, Motorola e Diebold.

TIM será a primeira operadora brasileira a utilizar comercialmente o WhatsApp para interagir com o cliente

A partir de agora, a TIM está preparada para interagir com seu cliente através do WhatsApp, um canal que já está integrado à vida digital dos consumidores. A companhia é a primeira operadora brasileira a fechar contrato comercial para utilização do WhatsApp Business, que permite a comunicação entre empresas e clientes de maneira simples e fácil, incorporada aos hábitos cotidianos. A empresa vem realizando testes com um grupo de clientes que hoje já recebem suas faturas via WhatsApp e, a partir de agora, poderá ampliar essa iniciativa para outros usuários ou utilizar o canal para comunicação objetiva e pessoal com seu cliente.

A utilização do WhatsApp Business faz parte da estratégia de transformação digital da TIM para promover a melhoria continua da experiência do cliente. No segundo trimestre, o número de usuários da operadora que buscou atendimento pelo aplicativo MEU TIM e pelo website aumentou 62% em relação ao mesmo período de 2017. Em paralelo, as interações no call center caíram 6%. Até 2020, a empresa prevê que o número de interações digitais ultrapasse a marca de 80% dos contatos feitos nos canais de relacionamento.

“A TIM está totalmente focada na melhoria da customer experience através da transformação digital e essa adesão ao WhatsApp Business é, sem dúvida, um passo importante nessa jornada. A ideia é sempre oferecer mais conveniência ao usuário, simplificar seu contato com a empresa e dar autonomia para que possa gerir seus serviços sem ter que ligar para o atendimento telefônico. Além de reforçar a satisfação do consumidor, tendo mais possibilidades de atender as suas demandas com agilidade ou até mesmo nos antecipar a elas”, explica Pietro Labriola, COO da TIM Brasil.

Mais de 1,5 bilhão de pessoas em mais de 180 países usam o WhatsApp para manter contato com amigos e familiares a qualquer hora e em qualquer lugar. Os consumidores querem se conectar com as empresas da mesma forma que conversam com esses grupos e, por isso, surgiu o WhatsApp Business, disponível no Brasil desde janeiro deste ano. É uma forma das companhias gerenciarem melhor as conversas com seus clientes e fornecer informações úteis, com mensagens rápidas, simples e convenientes.

20 anos da privatização das telecomunicações: uma visita ao passado para projetar o futuro

Por Basílio Perez, presidente da ABRINT (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações)

Um dos maiores marcos do setor brasileiro de telecomunicações completa 20 anos em 2018. Considerada a maior privatização da história do país, a venda de 20% (exatamente a cota pertencente ao governo na época) da estatal Telebrás arrecadou mais de R$ 22 bilhões e definiu novas diretrizes que impactam nossa sociedade até hoje. O aniversário é uma data propícia para analisar os pontos positivos e negativos daquela histórica decisão, além, é claro, de mirar o futuro.

Em 1998, quando o acordo foi concretizado, ninguém imaginava a dimensão que a internet tomaria. O foco passava basicamente pela telefonia – em um tempo no qual se declarava a linha telefônica no imposto de renda, tamanho seu custo. E esse certamente foi o grande benefício da privatização: o serviço melhorou e se democratizou.

Duas décadas depois vivemos uma realidade completamente diferente, na qual telefones fixos são de fácil acesso, mas já estão em declínio diante das possibilidades oferecidas por celulares e banda larga. Essas transformações devem ser levadas em conta quando refletimos sobre os efeitos da privatização.

Não se pensou que o Brasil chegaria ao século XXI com tantos provedores de internet operando em seu território, necessários para levar os serviços de telecom a toda a população. Originalmente, considerou-se que poucas operadoras dariam conta da demanda (tanto que o projeto de telefonia fixa dividiu um país tão grande em apenas três regiões de atendimento: São Paulo, coberto pela Telefônica; Centro-Sul, responsabilidade da Brasil Telecom; e o Norte-Nordeste, contemplado pela Telemar).

O modelo previa algumas medidas para evitar monopólios, como a existência das chamadas empresas “espelho” (que poderiam competir com as privatizadas) e a possibilidade de que as operadoras regionais atuassem também fora de seus núcleos após um período de transição. Apesar dessa preocupação, na prática esses incentivos nem sempre foram bem-sucedidos.

Com a explosão da internet, naturalmente o mercado se diversificou e muitas das companhias que dominavam o setor enfrentaram dificuldades para manter suas posições, abrindo caminho para fusões e vendas. Aqueles que souberam investir nas novas tecnologias foram mais bem-sucedidos e o esforço de pequenos empresários para se adaptar compensou a maior parte das defasagens do projeto original. Hoje, felizmente, há diversas opções para se instalar linhas telefônicas ou uma rede de internet.

Olhando para o futuro, com base em toda essa reflexão, a prioridade deve ser investir cada vez mais nas melhores condições para que haja competição justa no mercado de banda larga – tecnologia que ainda tem muito a se desenvolver no Brasil. Assim como a telefonia se democratizou, podemos também acreditar em expandir e tornar mais acessível a internet. Lembrando os erros e acertos do passado, conseguiremos planejar um grande futuro.

Desafios e oportunidades para uma América Latina conectada

Por Tadeu Viana, Sales Director CALA at Corning Optical Communications

Com 600 milhões de pessoas, a América Latina tem potencial de se posicionar como um dos blocos econômicos mais importantes do planeta. No entanto, como cada país opera de forma independente, a taxa de adoção não é tão rápida quanto outras partes do mundo em que as regiões operam como uma só. Se observarmos o sucesso de outros locais e aproveitarmos a ampla capacidade do continente, as perspectivas para todos os latino-americanos poderão ser mais claras – as redes resultantes conseguirão impulsionar cada país individualmente e a região coletivamente.

A superação da fragmentação na América Latina é fundamental para expandir e democratizar os serviços de banda larga. Os avanços na estrutura compartilhada, o investimento em mão de obra qualificada e o diálogo cooperativo entre os governos são essenciais para alcançar melhores visões de curto, médio e longo prazo para a região.

Vários países já iniciaram um caminho no sentido universalizar e melhorar a qualidade da banda larga. Para citar alguns exemplos: o Brasil buscou recentemente oferecer benefícios fiscais para a construção de redes de banda larga (no entanto, dado nosso complicado sistema tributário, as medidas tiveram pouco efeito). O México, por sua vez, visa combater os monopólios (um plano que conseguiu baixar os preços para o consumidor final, mas ainda não resultou em um aumento significativo no alcance da banda média oferecida). Os governos do Peru e da Colômbia, em parceria com o setor privado, investiram na instalação de um backbone (ou seja, a construção de uma estrutura de rede de fibra para interconectar as cidades). Essas iniciativas são notáveis por si só e podem ter um impacto ainda maior em alinhamento umas com as outras.

Um planejamento comum mais amplo seria benéfico para todos, em especial no que se refere ao comércio dentro da região. Em muitos casos, os governos da América Latina têm tido mais sucesso nas negociações comerciais na China e nos Estados Unidos do que com outras nações da região, principalmente porque não há grandes facilitadores e vantagens comerciais. Mesmo os blocos econômicos que existem entre alguns países não podem reverter essa tendência, até alcançarmos uma visão estratégica compartilhada e uma maior cooperação entre as autoridades.

Juntas, as autoridades de vários países poderiam melhorar as perspectivas da região, integrando seus esforços em uma política alinhada, consistente e comum, gerando maior competitividade e condições para expandir os serviços de banda larga.

O Uruguai é um exemplo de sucesso, com mais de 90% das casas cobertas por redes de fibra óptica, graças aos subsídios estatais facilitados pelo tamanho do país. O Chile também tem uma posição de destaque com um alto nível de penetração de fibra, o que pode ser creditado por uma razão totalmente oposta: os impostos são baixos e há pouca burocracia, o que aumenta a competitividade dos operadores e melhora seus serviços.

Esses dois países têm realizações significativas, porém esses esforços poderiam ter sido muito mais fáceis se fossem trabalhados em conjunto com outras economias robustas da região. Assim, a desigualdade característica em tantos setores da vida latino-americana também é evidente na distribuição da banda larga: temos regiões bem servidas, mas outras não tão distantes quanto ao seu desenvolvimento – posicionando nossa região como um todo em um bloco intermediário o contexto global, acima das regiões sem banda larga (tais como certas áreas da Ásia e África), mas longe dos serviços locais mais desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Europa, Japão, Coréia do Sul e Austrália.

Novas tecnologias estão permitindo uma transformação de rede mais fácil e acessível. O segmento de fiber-to-the-home (FTTH) registrou um aumento de 18% nas residências atendidas em toda a região entre dezembro de 2015 e setembro de 2016, graças aos produtos mais econômicos, à acessibilidade e à velocidade de instalação. Atualmente, aproximadamente 23,5 milhões de residências na América Latina são servidas por redes de fibra ótica, de acordo com dados da Fiber Broadband Association, capítulo da América Latina. É uma indicação clara do potencial da região: mesmo com desafios, o alcance da internet cresce.

A expansão das redes de fibra ótica é uma maneira efetiva de conectar o continente. A fibra é o caminho mais rápido para transmissão de dados, uma tecnologia que é capaz de atender novas necessidades de conexão, impulsionada por tendências como a “internet das coisas”, densificação 4G, o surgimento de 5G e computação em nuvem, entre outros. Precisamos nos unir para aproveitar muitas oportunidades que trarão maior produtividade e melhorias em nossas vidas.

Para que a América Latina possa atingir todo o seu potencial de desenvolvimento, precisamos nos unir para melhorar as conexões de banda larga em toda a região, proporcionando uma qualidade de serviço superior e alcançando uma faixa maior da população. É hora de trabalhar de mãos dadas e com objetivos claros. Afinal, podemos sempre melhorar a conexão dessas redes, com uma atualização do serviço no presente e, assim, absorvendo as inovações do futuro da melhor forma.

Novos desafios para o setor de telecomunicação – Por Eduardo Santini

Analisando a evolução tecnológica que estamos vivenciando e que podemos classificar como a “Quarta Revolução Industrial”, nos deparamos com oportunidades e os desafios para as empresas, especialmente, para as do setor de telecomunicações.

Para contextualizar, vale lembrar que, se na primeira Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra na segunda metade do século XV, houve a transição dos processos de manufatura impulsionados pela utilização da água, carvão e vapor. Já na segunda etapa, o foco foi o uso do aço, metalurgia, eletricidade, eletromecânica, e ainda sistemas de trabalho baseados nos modelos fordista e taylorista, impulsionadores da fabricação em massa. A Terceira Revolução Industrial deu início ao uso intensivo de computadores e os avanços da tecnologia da informação e da produção de automação. Podemos considerar que o momento em que vivenciamos hoje, a quarta etapa, baseia-se e será conduzida pela transformação digital, internet das coisas, robotização, inteligência artificial e pelos adventos derivados de dispositivos tecnológicos nos diversos setores estratégicos para o país, como por exemplo, o setor de saúde, energia e transporte.

Vivemos em um período de “fusão de tecnologias que transcendem as esferas física, digital e biológica”, conforme definido pelo fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em um discurso recente.

Evidentemente que essa nova etapa gerará um impacto importante na sociedade e na economia. Diante disso, como acontece em todo momento disruptivo importante, dada a dependência de conectividade entre bilhões de dispositivos e pessoas, ela aparece como uma oportunidade imensa para a as empresas de telecomunicações, e de maneira mais radical, permitirá que aconteça.

Entretanto, para que essa promessa se torne realidade, os provedores de serviços e as operadoras de telecomunicações, principais atores desse novo cenário, precisam se transformar digitalmente. Dessa forma, devem oferecer uma nova gama de serviços para os clientes suportados por redes eficientes, automatizadas e com capacidade de transmissão de dados que permitam que vários parceiros se unam para criar novos modelos de negócios.

Para se ter uma ideia, o novo ecossistema móvel (com maior escalabilidade), que se aventa, representará uma contribuição de 4,6 trilhões de dólares no PIB global em 2022, segundo a pesquisa da GSMA (The Mobile Economy 2018), impulsionados principalmente por conexões entre máquinas e internet das coisas.

Por outro lado, ainda não se sabe exatamente quais novas demandas serão geradas com essa receita, estando ainda o caminho muito nebuloso o que de fato posiciona o tema como maior desafio da indústria para os próximos cinco anos. Mas sem dúvida alguma, o tema englobará uma mistura de produtos e serviços, como saúde, conteúdo e mídia, veículos autônomos, cidades inteligentes etc. O que se sabe é que maioria dessas novas oportunidades transformará o negócio e a maneira de relacionamento e interação com os clientes de forma jamais vista, demandará a união de diversos parceiros em uma única plataforma de negócios em que o cliente não terá conhecimento tácito de quem está realmente fornecendo qual parte do serviço. No entanto, apesar dessa impessoalidade, as principaispreocupações serão a experiência do consumidor e a entrega de ponta a ponta do serviço pelo qual ele pagou. Trata-se assim de uma oportunidade para a operadora de telecomunicações pensar em prover não apenas transmissão de dados, mas também passar a ofertar produtos complementares, podendo realizar assim uma integração vertical.

Embora haja uma grande centralidade em torno da transmissão de dados, o que vem hoje mantendo e gerando receitas para os operadores em função do declínio das receitas geradas pelos serviços de voz, SMS e roaming – em breve vivenciaremos o mesmo efeito que ocorreu no mercado de energia elétrica, que viu o seu principal produto se torna cada vez mais uma commodity. Nesse sentido, isso deveria representar uma preocupação para operadores de telecomunicações.

Uma coisa é certa: o serviço de dados continuará a ser cada vez mais baratos, viabilizando assim a conectividade. Se as empresas de telecomunicações não quiserem ser apenas um ator coadjuvante da Quarta Revolução Industrial, como as de eletricidade foram no passado, deverão liderar essa mudança, trazendo para si um uma centralidade na cadeia. E, só existe uma forma de fazê-lo que é colocando o cliente no centro de tudo.

Pensar e agir com a obsessão no cliente exige que as operadoras foquem cada vez mais na digitalização de serviços, visando maximizar a experiência do consumidor, tratando-o assim como um diferencial, e também buscar prover a essa experiência através dos diversos canais e pontos de contato, a longa busca pelo almejado omnichannel.

Vale lembrar que os consumidores, de fato, não se preocupam com a complexidade da entrega dos serviços e não se importam em saber quem entrega o que ou que parte do serviço. Na verdade, eles se preocupam em ter uma experiência integrada com um provedor que não só fornece a conectividade, mas também, produtos personalizados, de acordo com seu histórico de compra, utilização, e, a convergência e integração de um ou mais serviços.

Na nova cadeia de valor, as operadoras de telecomunicações não deveriam focar apenas, como outrora, na retenção dos clientes e na redução do churn (taxa de evasão ou rotação de clientes). Elas devem garantir um papel relevante nesse processo, construindo um relacionamento diferente do que existe hoje com oconsumidor, focando na oferta de serviços digitais personalizados.

Eduardo Santini é diretor de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da KPMG

Próxima geração da internet sem fio recebe apoio canadense

Imagine um mundo em que você começa o dia bem porque sua geladeira identificou a quantidade de comida que você tem e pediu itens de reposição para você. Seu trajeto é mais seguro e produtivo porque você está em um carro autônomo. Você pode navegar facilmente pelo tráfego em uma cidade inteligente, o pagamento dos pedágios é feito automaticamente e é mais fácil encontrar um bom local para estacionar.

À medida que aumenta a demanda por coisas conectadas, nossa infraestrutura de tecnologia sem fio precisa acompanhar o ritmo. É por isso que estamos prestes a ver uma mudança da tecnologia sem fio de quarta geração para a de quinta geração (5G) – um avanço que promoverá um enorme potencial de inovação.

O Governo do Canadá, juntamente com as províncias de Ontário e Quebec, anunciou a primeira parceria público-privada destinada a aumentar o crescimento econômico impulsionado pela tecnologia 5G. O ENCQOR (sigla em inglês para Evolução de Serviços em Rede através de um Corredor em Quebec e Ontário para Pesquisa e Inovação) prevê investir C$ 400 milhões nos próximos 5 anos para o desenvolvimento de novos padrões de telecomunicação, necessários para comportar o grande volume de dados que serão gerados a partir de agora – estima-se, por exemplo, que o tráfego de dados móveis deverá aumentar sete vezes entre 2016 e 2021.

O projeto será liderado por cinco grandes corporações de tecnologia digital global (Ericsson, Ciena Canada, Thales Canada, IBM Canada e CGI), que serão responsáveis por metade da verba prevista pelo projeto. Os governos, por sua vez, dividirão igualmente o restante do investimento, no valor de C$ 200 milhões, contando com o apoio do Fundo Estratégico de Inovação do Governo do Canadá, estimado em C$ 1,26 bilhão.

O setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) é uma parte importante da economia canadense, contribuindo com C$ 76 bilhões para seu PIB em 2017. E possui um potencial ainda maior, como afirma Reza Moridi, Ministro de Pesquisa, Inovação e Ciência de Ontário. “Esta iniciativa para apoiar o desenvolvimento do 5G vai ajudar a capitalizar nosso vasto potencial da tecnologia de comunicações de alta velocidade para expandir horizontes, acelerar a inovação e transformar a maneira como todos nós vivemos e fazemos negócios”, explica.

Os governos, as pequenas e médias empresas e os acadêmicos colaborarão no desenvolvimento de tecnologia 5G por meio de instalações e laboratórios de pesquisa conectados localizados nas duas principais províncias canadenses. Essa estrutura fornecerá acesso a tecnologias avançadas, como redes de banda larga programáveis, Internet das Coisas, fotônica em silício, análise de big data e computação em nuvem.

A tecnologia 5G tem velocidades de download até 100 vezes mais rápidas do que a 4G atual. O ENCQOR fornecerá aos canadenses a capacidade de inovar testando seus produtos e serviços em equipamentos 5G. Os recursos desenvolvidos por meio do ENCQOR permitirão que as empresas aumentem seu nível de competitividade – estima-se que 1.000 pequenas e médias empresas poderão se conectar à plataforma 5G para acessar a pesquisa e a tecnologia que as ajudarão a inovar e criar mais de 4.000 empregos.

IPC adota soluções de Conectividade, Mobilidade e Cloud Computing da Embratel

A Embratel anuncia o fornecimento de soluções de Conectividade, Mobilidade e Cloud Computing para a IPC, fintech brasileira responsável pelo Sistema e-FRETE, uma plataforma de meios de pagamento eletrônicos e gestão de documentos para o setor de transportes. Com a migração de toda a sua infraestrutura de TI para o Data Center Virtual da Embratel, a IPC poderá expandir a capacidade de todas as soluções, em tempo real, para atender uma média de 5 mil transações financeiras eletrônicas realizadas diariamente. O Data Center Virtual da Embratel fornece toda a infraestrutura para o IPC, incluindo servidores virtuais interconectados, isolamento de rede e conexão, firewall e múltiplas vLANs.

“O Data Center Virtual da Embratel garante à IPC a disponibilidade, flexibilidade e agilidade necessárias para a realização de suas operações, facilitando a tomada de decisões. O gerenciamento da solução é realizado pelo cliente que, por meio de portal web, pode expandir ou reduzir seu pacote de serviços com facilidade e de acordo com suas necessidades”, diz Mário Rachid, Diretor Executivo de Soluções Digitais da Embratel.

Para suportar as atividades realizadas na sede da empresa, em Florianópolis e no escritório de Itajaí (SC), a IPC utiliza suporte técnico da Embratel, com atendimento ininterrupto, 24 horas por dia, sete dias por semana. A empresa contrata a solução de Internet Dedicada da Embratel para garantir velocidade de download igual à de upload, IPs com 100% de garantia de banda na Internet e gerência e supervisão de rede com equipe técnica especializada disponível de forma ininterrupta. Os colaboradores das duas unidades também têm à disposição a solução VIP Único, com conexão 100% digital e tarifas diferenciadas para as chamadas fixas realizadas entre os escritórios, permitindo o maior controle dos gastos. A IPC recebe uma fatura única, que também pode ser acessada via portal web.

“Estamos muito satisfeitos com a escolha da Embratel para fornecer soluções de TI e Telecomunicação para a IPC. Todo o gerenciamento das transações eletrônicas da nossa empresa, realizadas por cerca de 210 mil transportadores autônomos no Brasil contratados por mais de 1.200 empresas, é realizado por meio de tecnologias da Embratel”, afirma Ivan Gilberto Ponciano, CEO da IPC.

A IPC também utiliza solução de Mobilidade Corporativa da Embratel em toda a sua área comercial. O Plano Sob Medida inclui ligações móveis locais, a cobrar e de longa distância nacional efetuadas com o DDD 21, SMS e tráfego de dados. Com a oferta, a franquia mensal contratada é compartilhada entre todas as linhas móveis da empresa. Os valores que não são consumidos no mês são transferidos para utilização nos próximos 60 dias, protegendo os investimentos da empresa. Já com a oferta de 0800 da Embratel, a IPC garante o melhor atendimento dos clientes, que podem efetuar chamadas para a empresa, de qualquer lugar do Brasil, sem custos.

“A Embratel fornece soluções completas e integradas de Telecomunicações, TI e Mobilidade Corporativa e tem uma infraestrutura preparada para suportar o crescimento das empresas que cada vez mais investem na digitalização de seus processos”, diz Gustavo Silbert, Diretor Executivo da Embratel.

A IPC é a provedora do Sistema e-FRETE, plataforma para gestão de documentos e para meios de pagamentos eletrônicos, que está integrada a sistemas de gestão de empresas de transporte, de logística e embarcadores. A plataforma permite que os contratantes e os contratados operem com ou sem cartões plásticos e sem conta bancária. O motorista pode, por exemplo, utilizar o valor cobrado pelo frete, que fica creditado no sistema da IPC, para pagar despesas na rede credenciada da empresa, que hoje conta com mais de 2 mil pontos, sendo a maioria postos de combustíveis em rodovias, fazer saques, transferências, recargas de celular e pagamento de contas diversas. Para quem possui conta bancária, é possível realizar saques ou transferências. Todo o controle das transações é feito remotamente, via Internet.

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