Por que investir em mulheres?

15 CEOs, 13 países e uma única casa em São Francisco, Califórnia!

Por Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude

No final de abril deste ano fui selecionada para participar de um concorrido programa de imersão no Vale do Silício realizado pela Blackbox, organização de alcance global, sem fins lucrativos, que tem por objetivo fomentar o empreendedorismo mundial, por meio de projetos focados em fundadores de startups de todos os continentes.

O BlackBox é um programa de residência e eu tive a oportunidade de participar da edição 22, exclusiva para CEOs mulheres. Durante 15 dias fomos 15 empreendedoras, 13 países, 6 continentes e uma única casa. Sem sombra de dúvidas, a experiência mais rica que já tive, seja profissionalmente, seja pessoalmente. Conviver com pessoas com um potencial intelectual de alto nível, culturas e bagagens diferentes proporcionou uma troca de conhecimento em “modo hard”.

Um dos grandes parceiros da Blackbox é o Google for Entrepreneurs. Eles contribuem com o programa distribuindo bolsas para empreendedores indicados pelo próprio Google ou por parceiros da sua rede. No meu caso, tive a indicação da Startup Farm e do Campus São Paulo, e tive a honra de ser beneficiada com uma bolsa. Para empreendedores que não foram indicados por nenhum parceiro, o programa demanda um investimento de U$15mil.

Durante o programa gravei algumas lives, registrando momentos importantes e aprendizados obtidos em minha página no Facebook e hoje escrevo esse artigo, em mais detalhes, para compartilhar aprendizados enquanto empreendedora.

Participação das mulheres no ecossistema global de startups

Uma das primeiras convidadas na primeira semana do programa foi a Gené Teare, Head de conteúdo da Crunchbase, plataforma que reúne informações de startup em early stage até empresas da Fortune 1000. Em uma roda de conversa, falamos sobre os desafios de empreender em tecnologia sendo mulher, razões para termos uma edição do Blackbox exclusivas para mulheres e falamos sobre alguns números reais.

De acordo com o Crunchbase, apenas 18% das startups têm uma mulher no seu quadro de fundadores. E esse número segue estável desde 2012. O primeiro grande obstáculo das mulheres é receber investimento para suas startups. Apenas 3% de todo capital de risco mundial é direcionado para empresas fundadas por mulheres, conforme podemos observar na imagem abaixo.

Eis que uma pergunta paira no ar: como mudar isso? E entra em cena programas como o BlackBox, onde 35% das alumnis são mulheres e onde todo ano, uma das turmas é exclusiva para female founders. Já no primeiro dia compreendi a importância do apoio mútuo, o papel de mulheres que já alcançaram o sucesso e hoje se posicionam como investidoras.

Nesse sentido, a Astia Angels, faz um trabalho espetacular. A tese de investimento deles é que a empresa seja fundada por mulheres. Eles são agnósticos com relação a setores, modelos de negócios ou geografia. Na primeira semana tivemos um jantar com um grupo de investidores da Astia e, ao final do evento, a única coisa pedida foi: quando vocês fizerem um exit, juntem-se a nós e invistam em mais mulheres.

Também ficou clara a necessidade de haver mais mulheres trabalhando em fundos de investimento, os conhecidos Venture Capitals. Ainda são exceções a mulheres que assinam cheques para rodadas de investimento Series A, B e C em diante.

O objetivo da imersão

A imersão é necessária para tirar as participantes do status quo. Ela faz com que as pessoas pensem fora da caixa e explorem suas melhores ideias, em um ambiente seguro e de apoio de outras empreendedoras. Sem competição, onde cada uma de nós pode mostrar seu melhor e realmente gerar valor para o grupo. Nesse período, realmente me permiti ficar mais ausente da Vittude e aproveitar ao máximo cada apresentação, palestra, mentoria e oportunidade de networking. Tive a oportunidade de conhecer pessoas de fundos como Sequoia, Kleiner Perkins e Goldman Sachs e falar da minha empresa com brilho nos olhos.

Trago na mala muitos aprendizados, que ainda precisarão ser compartilhados em mais e mais artigos. Esse foi apenas uma pequena parte! Muito se falou sobre cultura empresarial, liderança, como escolher o sócio correto, recrutar os melhores talentos e como se destacar na adversidade, mesmo quando você se sente vulnerável.

Um estudo do Boston Consulting Group e da MassChallenge, uma rede de aceleradoras de startups, descobriu que das 350 empresas analisadas, a média de startups fundadas por mulheres recebeu US $ 935.000 em financiamento. Isso é menos da metade dos US $ 2,1 milhões concedidos em média às startups fundadas por homens no estudo.

No entanto, as startups fundadas por mulheres tiveram um desempenho melhor do que suas contrapartes masculinas em termos de receita, arrecadando US $ 730.000 em um período de cinco anos versus US $ 662.000 para os homens. Quando você processa os números, isso significa que essas empresas administradas por mulheres estão retornando 78 centavos por dólar, em comparação com 31 centavos para os homens.

Imagine o que aconteceria se conseguíssemos atrair mais investimentos? Com certeza haveria mais geração de empregos e mais valor adicionado para a economia global. Fica a certeza do quanto precisamos incentivar mais mulheres a ousarem, arriscarem e criarem negócios incríveis.

Mastercard se junta ao #100kChallenge, do BID, para capacitar mulheres empreendedoras

A Mastercard anunciou hoje sua participação no #100kChallenge, uma ambiciosa iniciativa que busca capacitar, conectar e certificar mais de 100 mil mulheres empreendedoras nas Américas até 2021. O desafio foi lançado durante a 3ª Cúpula de CEOs das Américas, pelo presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luis Alberto Moreno.

Por meio da plataforma ConnectAmericas for Women, o BID e as empresas parceiras ajudarão a fortalecer as habilidades digitais e de negócios de mulheres empreendedoras usando ferramentas de treinamento inovadoras. Também buscam incentivar a participação de empresas lideradas por mulheres em cadeias de valor regionais e globais, facilitar oportunidades de compras, promover sua participação em fóruns de negócios e programas de treinamento para a certificação de seus produtos, serviços ou processos.

A ConnectAmericas for Women é uma plataforma B2B online que conecta empresas lideradas por mulheres a oportunidades de compras e comércio nos setores público e privado, e ajuda a fortalecer suas capacidades de gestão e exportação. Lançada em 2016 pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a plataforma vem sendo divulgada em colaboração com parceiros estratégicos e uma rede crescente de organizações de apoio a empresas públicas e privadas comprometidas com o fortalecimento do empoderamento econômico das mulheres na América Latina e no Caribe.

Desde o ano passado, a Mastercard colabora com o BID no desenvolvimento de uma solução de pagamentos para efetuar transações internacionais na plataforma ConnectAmericas. É natural para a Mastercard unir forças com a ConnectAmericas for Women com o intuito de apoiar o desenvolvimento das mulheres empreendedoras. Elas não só compõem um grande contingente dos membros da ConnectAmericas, mas representam uma importante área de foco para a Mastercard.

“Inclusão, oportunidade e empoderamento são prioridades globais na Mastercard. Nosso compromisso é trabalhar em prol de uma sociedade com igualdade de gênero que permita a todos os participantes florescer, crescer e desenvolver todo o seu potencial”, diz Gilberto Caldart, presidente da Mastercard para a América Latina e Caribe.

Compromisso da Mastercard para com a igualdade de gênero

Nos últimos anos, a Mastercard investiu em diferentes programas com o objetivo de promover a igualdade de gênero na região da América Latina e Caribe.
Em outubro passado, a Mastercard e a INCAE Business School anunciaram uma aliança estratégica para apoiar a iniciativa conjunta chamada LEADS Women. LEADS (que significa Liderança, Empreendedorismo, Avanço, Desenvolvimento e Sustentabilidade) é um projeto cujo objetivo é capacitar pequenas e médias empresas lideradas por mulheres na América Central.

Unindo sua experiência e abrangência, a INCAE e a Mastercard querem promover o crescimento econômico e promover o objetivo comum de empoderar mulheres. O programa LEAD fornece às mulheres o treinamento e as ferramentas necessários para desenvolver suas habilidades de negócios, o pensamento criativo, e resolver os desafios que seus negócios enfrentam.

Relação da Mastercard com o BID

O relacionamento da Mastercard com o BID começou em 2014, quando a empresa se tornou doadora do Transparency Fund da organização. Recentemente a Mastercard ampliou seu relacionamento com o BID, sendo que o trabalho com a ConnectAmericas uma de suas áreas de foco, compreendendo mais de 150 mil assinantes envolvidos em comércio transfronteiriço.

Desde o ano passado, a Mastercard colabora com o BID no desenvolvimento de uma solução de pagamentos e ferramentas que permitem realizar transações transfronteiriças na plataforma ConnectAmericas.

O empoderamento feminino no universo das startups

No dia 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e nessa data, é importante discutir o crescimento do empreendedorismo feminino em um universo onde a maioria ainda é de homens.

Um estudo realizado pelo Fórum Empreendedoras desvendou o perfil da mulher que empreende no Brasil. Esse levantamento foi feito com uma amostragem de 1,3 mil mulheres em todo o território nacional, na qual 85% já empreendem e 15% pensam nessa hipótese. Do total, 79% possuem ensino superior completo e 33% das empreendedoras faturam mais de R$ 10 mil por mês, já 36% faturam até R$ 2.500/mês.

Outro dado importante desse levantamento é com relação ao motivo pela qual elas decidem empreender – 66% trabalham com o que gostam, enquanto 34% tem o objetivo de realizar um sonho. Outro destaque é com relação a flexibilidade de horário, 52% pessoas falaram sobre o assunto, já 40% querem uma renda melhor. O tempo que elas estão empreendendo também chamou atenção, 43% começaram seu negócio há menos de três anos e 39% possuem mais de seis anos.

Essas informações comprovam que o sexo feminino tem conquistado seu espaço e superado as expectativas. Por este motivo, gostaria de sugerir três exemplos de mulheres que são CEO´s de startups que atuam em segmentos antes dominado pelo homem, como por exemplo, e-commerce, agronegócio e networking.

– Trustvox -CEO: Tatiana Pezoa

Formada em Publicidade e Propaganda, Tatiana possui ampla experiência com marketing para startups, mídias sociais e crowdsourcing, e decidiu empreender para utilizar o conhecimento que adquiriu em outra empresa que havia fundado. A Trustvox é a primeira e única certificadora de reviews no Brasil, que assegura a veracidade de reviews no Brasil, atuando com o propósito de tornar a sinceridade padrão de mercado no e-commerce e, por consequência, gerar cada vez mais vendas aos comerciantes. A empresa conta com mais de mil varejistas utilizando sua plataforma e, dentre eles O Boticário, Polishop, Época Cosméticos, World Tênis, Shopfato, Shoulder, Trifil, Mash, Scala, dentre outros;

– Agrosmart – CEO: Mariana Vasconcelos

É formada em Administração pela Universidade Federal de Itajubá/MG (UNIFEI) e está cursando MBA em Agronegócio na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Em 2014 fundou a Agrosmart, que apresenta ao setor agro o conceito de cultivo inteligente e fazendas conectadas, com uma plataforma e aplicativo que, em tempo real, monitora mais de quatorze variações ambientais, como chuva, umidade do solo e outros. Mariana foi chamada para participar de um programa na Singularity University, escola de inovação da NASA, representando a Agrosmart, além de ter sido convidada pelo Google para ser parte do programa Blackbox Connect e compor um plantel de 18 líderes femininas de 14 países diferentes.

– Sobre a But First Coffee – CEO: Rachel Casmala e Roberta Linderberg

Rachel Casmala tem mais de 18 anos de atuação em comunicação com foco em projetos de comunicação integrada com as agências de publicidade ATL e BTL. Além disso, a empreendedora tem sólida experiência no atendimento a anunciantes de grande porte e no desenvolvimento de suas contas no ambiente digital.

Roberta Linderberg possui mais de 15 anos de experiência em desenvolvimento de negócios digitais. A empreendedora possui habilidades para identificar, desenvolver e implementar novas oportunidades de negócios. Atuou no desenvolvimento de projetos interativos para a TV usando plataformas móveis e online, bem como APPs, para marcas como A Fazenda, Além do Peso e Aprendiz, da Rede Record.

Ambas são fundadoras da But First Coffee, é uma startup de representação comercial que reúne empresas e talentos altamente capacitados, promovendo-os por meio de seu networking ou buscando oportunidades específicas de acordo com a demanda do mercado.

Pesquisa exclusiva MeSeems/PayPal traça o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil

A diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho sempre assustou – e ainda assusta. Eles chegam a ganhar salários até 30% maiores para realizar as mesmas tarefas. Executivas recebem, em média, 74,5% do rendimento de seus pares engravatados – segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2014, a mais recente disponível.

E o futuro não parece promissor: de acordo com dados do Fórum Econômico Mundial (FEM), mantida a velocidade em que a diferença cai anualmente, as mulheres só verão a igualdade chegar em 2095. Para se ter ideia do tamanho do problema, o Brasil ocupa, atualmente, o 85º lugar entre 145 países monitorados pelo FEM quando o assunto é igualdade de gênero na economia. Quem lidera o ranking? Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia. Em 35º está a Argentina, e a Venezuela aparece na 78ª posição.

Ainda segundo o Fórum, a igualdade de gênero seria capaz de aumentar o PIB global em cerca de 12% – algo como US$ 12 trilhões. Com esse cenário sob perspectiva, o MeSeems acaba de tabular, sob encomenda do PayPal Brasil, pesquisa inédita sobre empreendedorismo feminino no País. E as conclusões são muito interessantes. A empresa, especializada em big data, ouviu 515 mulheres a partir dos 18 anos de idade em todas as regiões do Brasil e de todas as classes sociais – entre os dias 15 e 23 de setembro. Os highlights do estudo você confere abaixo:

Novidades

• Das 515 entrevistadas, 54% disseram não ter empreendimento/negócio próprio; e 46% já são empresárias. Dentro do universo pesquisado, 48% das mulheres dizem trabalhar menos de 40 horas por semana; 27%, mais de 40 horas; e 25%, exatamente 40 horas semanais.

• Questionadas sobre como se posicionam quanto ao empreendedorismo, as mulheres entrevistadas se dividiram: 22% disseram já ter comércio online (e-commerce); 21% garantem que pretendem abrir um e-commerce; 32% chegaram a abrir um comércio online, mas não conseguiram se manter; e 25% pretendem abrir um e-commerce e já iniciaram o planejamento do negócio.

• Quando a pesquisa se aproxima apenas do universo das já empreendedoras, fica-se sabendo que 20% delas têm comércio de artesanato; 18%, cosméticos e produtos de beleza em geral; 15%, roupas; 11%, alimentos; 8%, joias e bijuterias; 4%, calçados; e 3%, serviços de corte e costura.

• Por que abriram negócio próprio? Para 21,4% das mulheres entrevistadas, foi uma maneira de complementar a renda; para 14,4%, trata-se da oportunidade de ganhar mais dinheiro; outras 11,3% imaginam que conquistarão a independência financeira; e 8,9% estavam fora do mercado de trabalho quando resolveram empreender. Somente 7,4% acreditaram que seriam muito bem-sucedidas; 5,8% queriam ter mais controle sobre a própria vida; e outras 5,8% seguiram sua paixão.

• Em ritmo de “one woman band”, o MeSeems perguntou às entrevistadas que áreas da empresa são tocadas apenas por elas ou por terceiros. As respostas mostram como ainda há bastante margem para a criação de serviços dedicados a esse setor da economia. A área jurídica é responsabilidade única e exclusiva de 40,1% das pesquisadas (43%, “eu, com a ajuda de outra pessoa”); Contabilidade, 29,1% (41,4%, idem); Website, 29,5% (41,8%, idem); Plano de negócio/marketing/estratégia, 33,8% (59,5%, idem); Gestão bancária/financiamento, 48,1% (42,2%, idem); e e-commerce, 41,8% (49,4%, idem).

• Quando precisam de ajuda externa para “tocar” a empresa, a maioria (65,8%) realiza pesquisa própria; 51,5% procuram o Sebrae; e 45,1% vão em busca de amigos que já passaram pelas mesmas dificuldades. Apenas 19,4% procuram empresas de serviços profissionais; e 10,1%, organizações governamentais.

• Também entre as pesquisadas que mantêm negócio próprio, 75,7% só contam com loja online (e-commerce); 24,3% têm loja física com apoio de e-commerce.

• A pesquisa questionou as mulheres que ainda não abriram negócio próprio sobre a possibilidade de virem a fazê-lo: 27,4% disseram que pretendem se aventurar no universo das PMEs daqui a 1 ou 2 anos; 22,4%, entre 1 e 6 meses; outras 21,5% dizem que tentarão abrir seu negócio daqui a 6 meses ou 1 ano. Cerca de 10% querem fazer isso em até 1 mês; e outras 11% não sabem se terão coragem para empreender.

• Um ponto que chamou a atenção do MeSeems diz respeito aos motivos que levaram as empreendedoras a abrirem suas empresas: para 51,7%, o objetivo de empreender foi “ter orgulho de mim mesma”; já 47,4% citaram “mais equilíbrio e liberdade para ficar com a família”; e 46,9%, “serei bem-sucedida financeiramente”. Para 4,8%, é uma “contribuição para a minha indústria”; e 5,7% queriam “se tornar famosas”.

• Já os maiores medos das mulheres pesquisadas (tanto as que têm empresa própria quanto as que não têm) são “não obter lucro” (45,5%); “ficar sem dinheiro” (39,3%); “demorar para ter lucro” (38,8%); e “correr riscos” (32,5%). Cerca de 31% temem passar por “instabilidade financeira”; e 30,3% têm medo de “cometer erros” na gestão do negócio.

“Os números da pesquisa são bastante interessantes e revelam o quanto ainda precisa ser feito para que as mulheres se sintam seguras para empreender. É um setor com imenso potencial de geração de empregos e que movimenta a economia como poucos. Sabendo disso, o PayPal trabalha, em todos os seus mercados, para fomentar o empreendedorismo e o empoderamento das mulheres” – Gabriela Szprinc, head de Pequenas e Médias Empresas (SMB) do PayPal Brasil.

“O estudo revela que o empreendedorismo feminino é uma atividade independente, muito influenciada pela necessidade de incrementar a renda familiar e a busca constante por uma vida mais equilibrada. É necessário oferecer mais suporte em cada uma das etapas desse processo, para alavancar o índice de êxito e impulsionar o empoderamento da mulher” – Flavia Cruz, gerente de Atendimento do MeSeems

Aumenta o número de Mulheres empreendedoras no Brasil

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), as mulheres trabalham cerca de 5 horas a mais por semana que os homens. A “dupla jornada” feminina é cada vez mais frequente no mercado de trabalho e para conseguir dar conta de todos os seus compromissos, as mulheres estão abandonando o mundo coorporativo e abrindo suas próprias empresas. Elas escolhem o empreendedorismo por paixão e pela flexibilidade de horários permitida quando se é dona de seu próprio tempo.

Segundo a Rede Mulher Empreendedora, uma plataforma digital que possui uma base de mais de 15 mil mulheres cadastradas, dirigida por Ana Fontes , a opção das mulheres por se dedicar aos seus próprios negócios é cada vez mais comum: 69% das mulheres estão acima de 31 anos , 84% tem nível superior ou pós graduação , 62% estão no ramo de serviços , 64% tem negócio de 1 a 3 anos , 74% de 1 a 5 empregados provando que são micro empreendedoras numa fase muito produtiva da vida, que há alguns anos atrás estariam investindo em MBA’s ou mesmo em cursos de aperfeiçoamento. Isso não quer dizer que não existam mulheres que buscam por isso, mas essa pesquisa mostra que a preferência pelo negócio próprio vem crescendo entre elas.

Ana Lúcia Fontes é graduada em propaganda e pós-graduada em marketing pela ESPM e Relações Internacionais pela USP. Participante do PDE da Fundação Dom Cabral. Atua na área de marketing há mais de 20 anos . Palestrante e Consultora de marketing, foi uma das participantes do programa 10.000 Mulheres da FGV /Goldman Sachs. Professora de empreendedorismo e mentora de competições de negócios. Atualmente empreendedora do , Rede Mulher Empreendedora e da Virada Empreendedora.

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