Engineering do Brasil quer ampliar mercado em Minas

A Engineering, multinacional italiana fornecedora de soluções e serviços de TI, participou nesta quinta-feira (12/06), do projeto Venda Mais Indústria 4.0, da FIEMG. A empresa está entre as maiores de TI na Europa e busca ampliar sua participação no Brasil. “Essa é uma oportunidade para as empresas mineiras. Os avanços não podem mais esperar porque a velocidade das plataformas mundiais é tão rápida que o Brasil ficou muito atrasado. Quem ficar de fora neste momento não terá como se recuperar”, alertou o presidente da Câmara Ítalo-Brasileira, Valentino Rizzioli.

Durante o evento Digital Transformation Day, o CEO da Engineering do Brasil, o italiano Filippo di Cesare, ressaltou que o Brasil está caminhando em direção à indústria 4.0, mas tem entraves pela frente. “Há sérios problemas de infraestrutura, como por exemplo, de banda larga, que poderia trazer grandes transformações para o agronegócio e outros setores”, diz.

A empresa apresentou oportunidades oferecidas pelas tecnologias digitais e como o DigitalOne, o digital transformation framework (conjunto de metodologias, ferramentas de software, tecnologias e consultoria) desenvolvidas para melhor acompanhar as empresas ao longo do jornada de transformação digital.

A Engineering registra mais de 1,5 bi US$ de receita anual e está presente no Brasil desde 2008, com cerca de 600 colaboradores entre São Paulo e Belo Horizonte e mais de 150 clientes. “Foi muito positiva a escolha feita tempo atrás da criação no Brasil de um departamento digital que apenas trabalhasse – como uma organização horizontal e ágil – no digital. Até hoje temos desenvolvido uma oferta abrangente e uma abordagem holística que está alcançando grande sucesso no mercado”, disse.

O executivo enxerga perspectivas de crescimento. “A Inteligência Artificial (IA) é um dos pontos tecnológicos mais efervescentes com que trabalhamos, o volume de soluções de negócios empresariais baseadas em plataformas de IA está crescendo drasticamente e será uma das tecnologias mais disruptivas dos próximos anos”, prevê.

Outra área de investimento da empresa é no desenvolvimento de fortes capacidades de APIS (interface de programação de aplicativos) para ajudar as empresas a fazer disso as bases de sua estratégia digital, permitindo novos produtos digitais, modelos de negócios, canais de negócios, ecossistemas, entre outros. “As APIS são fundamentais para alcançar a agilidade dos negócios e acelerar o processo de entrega de novas ideias ao mercado e a Engineering do Brasil atua com grande conhecimento neste setor”, afirmou.

Para o gerente de Educação para a Indústria da FIEMG, Ricardo Aloysio, a digitalização é o primeiro passo para a indústria entrar no novo patamar da Indústria 4.0. “A indústria nacional para ser competitiva terá que passar a utilizar tecnologias digitais para fazer crescer seus negócios fabricando produtos mais inteligentes e com processos mais autônomos”, disse.

Aloysio falou sobre a evolução dos processos produtivos por meio da aplicação de tecnologias que permitam aumentar seu controle, qualidade, eficiência e autonomia. “Na indústria 4.0 é possível reduzir os custos de manutenção entre 10% e 40%, o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho entre 10% e 25%”, contabilizou.

Para trilhar esse caminho há nove tecnologias habilitadoras: segurança da informação, realidade aumentada, big data, robôs autônomos, simulações, manufatura aditiva, sistemas integrados, computação de nuvem, e IoT (do inglês, Internet of Things) – internet das coisas. “Precisamos identificar as necessidades das indústrias, priorizar o que será realizado, desenvolver soluções customizadas para o seu processo e se adequar na nova forma de trabalho”, disse.

O Projeto Venda Mais é uma iniciativa da FIEMG, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Industrial, através da Gerência de Capitalização e Acesso a Mercados e tem como objetivo aproximar os fornecedores dos clientes, dando oportunidades para o conhecimento de novas soluções e aumentando a possibilidade de negócios lucrativos para ambas as partes.

Gerdau Challenge at FIEMG está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o programa de inovação Gerdau Challenge at FIEMG Lab. O intuito é encontrar startups e projetos com potencial para solucionar desafios nas áreas de aço e florestal, que impactam diretamente na operação da Empresa.

Na área de aço, o Desafio do Coque consiste no aumento do rendimento desse importante insumo do processo siderúrgico, com redução de perdas e desperdícios. O coque é formado a partir do carvão mineral e configura matéria-prima essencial na redução do minério, com alto impacto no custo deste tipo de operação.

Já o Desafio do Inventário Florestal busca ganhos de velocidade, precisão e redução de custos no processo de medição de florestas de eucalipto. O processo é essencial na previsibilidade e gestão da produção do carvão vegetal.

Podem se inscrever empreendedores que identifiquem potencial de ganhos entre suas ofertas e os desafios. A expectativa é contar com startups, pesquisadores da academia e empresas de base tecnológica.

O programa vai oferecer benefícios aos selecionados que vão além da possibilidade de desenvolver o seu negócio, podendo se tornar fornecedor da Gerdau. Inscrições devem ser realizadas a partir do dia 9 de março no site www.gerdauchallenge.com.br

Escopo do Gerdau Challenge

O Gerdau Challenge at FIEMG Lab é um programa que mitiga riscos no processo de inovação aberta com startups a partir de metodologia ponta-a-ponta e comunicação com mobilização efetiva junto ao ecossistema de startups. É dividido em 7 etapas que contemplam desde o entendimento dos desafios até a implantação das soluções escolhidas:

1. Início e submissão – 13 de março
2. Encerramento das inscrições – 11 de maio
3. Anúncio dos projetos selecionados – 18 de maio
4. Início da imersão – 28 de maio
5. Banca de avaliação dos projetos – 18 de julho
6. Anúncio dos projetos finalistas – 23 de julho
7. Início da prova de conceito da Gerdau

Grupo SONDA abre 500 vagas de emprego em todo o Brasil

Companhia contrata profissionais de TI para atuarem nas operações SONDA, CTIS e Sonda Ativas. As oportunidades estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, dentre outras regiões. A organização também disponibiliza vagas para outros países da América Latina.

O Grupo SONDA, maior companhia latino-americana de serviços e soluções de tecnologia, está com 500 vagas abertas para profissionais de TI em diversas regiões do Brasil. As oportunidades estão dividas entre três operações do Grupo: SONDA, CTIS e Sonda Ativas.

A demanda surge com o reaquecimento do mercado, que trouxe a ampliação e a chegada de grandes contratos com os órgãos públicos e com a iniciativa privada, fomentando de maneira orgânica a criação de novos cargos para atuação em projetos, bem como em alocações dentro de clientes.

As oportunidades disponíveis são para estagiários, analistas, técnicos e desenvolvedores de programa com especializações como Java, .NET, PHP e Cobol, além de outros cargos mais estratégicos que englobam posições comerciais, como consultor e gerente.

O Grupo SONDA proporcionará ao profissional selecionado a viabilidade de crescimento e experiência dentro de um dos maiores conglomerados de TI do Brasil. Além disso, é possível se candidatar a vagas em outros países onde a SONDA atua, tais como Chile, Argentina, México, Uruguai e Colômbia, entre outros. Ao todo há oportunidades para dez países, que disponibilizam atualmente 140 vagas de trabalho.

Para acessar as vagas, tanto no Brasil quanto na América Latina, os candidatos interessados devem cadastrar o currículo no site da companhia (www.sonda.com/br/carreiras/).

BH recebe a 5ª edição do maior evento de empreendedorismo tecnológico para jovens

No próximo dia 12 de novembro, acontecerá o Programadores do Futuro, maior movimento de empreendedorismo tecnológico voltado para adolescentes. O evento será organizado pela escola de inovação Buddys e pela Jchebly e acontecerá na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Contará com apresentação de projetos de alunos da instituição e oferecerá oficinas, palestras e exposições para quem comparecer.

“Já estamos em nossa quinta edição. Este ano esperamos receber mais de 5000 convidados, que poderão ver as habilidades dos jovens que utilizam a tecnologia de maneira produtiva”, conta Marlon Wanderlich, um dos fundadores da Buddys. “O objetivo é fomentar a cultura do empreendedorismo tecnológico no país”, completa.

Os participantes poderão fazer parte de competições ao estilo do famoso reality Master Chef. No caso, os jovens poderão competir na chamada “Code League”, em que ganha o participante que criar programas do zero em menos tempo. Haverá também a Smart House, que premiará a equipe que montar a casa mais inteligente. Além dos desafios, serão ministradas palestras sobre problemas de criatividade e o futuro das startups.

Durante o Programadores do Futuro, os presentes terão a oportunidade de participar de sorteios e ganhar eletrônicos como headsets e óculos de realidade virtual. Para poder participar das oficias ne palestras ministradas durante o Programadores do Futuro. A Orquestra Multiplayer tocará clássicos do cinema e do mundo dos games como Star Wars, Mário Bross e Dragon Ball Z. Já a Arena Cotemig contará com oficina de robótica, de Google CardBoard, drones, realidade virtual e Xbox.

A Buddys é uma iniciativa de quatro jovens empreendedores. Hoje, já são três escolas próprias e dez franquias em Minas Gerais. O objetivo é alcançar as 50 unidades pelo Brasil até 2018. “Nosso plano é abrir unidades nas regiões sul, sudeste e centro oeste. Por isso, buscamos empreendedores que acreditam que podem transformar a educação no país com tecnologia”, conta Breno Leles, co-fundador e diretor de expansão.

Evento: Programadores do Futuro

Data: 12 de novembro

Horário: Das 10h às 16h

Local: Praça da Liberdade, em Belo Horizonte

Programa Acelera MGTI recebe novas startups

As startups ficarão residentes, nas instalações do Acelera MGTI, durante os primeiros 12 meses e continuarão com encontros virtuais por um outro período de mais 12 meses. O conjunto de benefícios oferecidos equivale a um investimento, por startup, da ordem de R$200.000,00. Além de receberem consultorias e mentorias com profissionais experientes e qualificados, metodologia fundamentada nos conceitos do Lean Startup e Customer Development, e nos aprendizados com Stanford, as startups poderão participar de programas voltados para o crescimento pessoal e profissional, ter acesso a investidores, networking, a mais de 300 empresas associadas à Fumsoft e Assespro-MG, infraestrutura e localização privilegiada em Belo Horizonte.

Confira um pouco sobre o negócio das startups:

Just Ride Along – Ambiente de negócios para aficionados por motocicletas. É uma comunidade, uma experiência e uma paixão. A evolução do mercado de 2 rodas.

Flingo – Plataforma que garante o menor preço em uma reserva de hotel, mesmo depois da confirmação da reserva. Monitora diversos sites de buscas e avisa o usuário caso um preço mais baixo seja encontrado.

Midhaz – Disponibiliza um catálogo de produtos a preço de atacado. O cliente não precisa se preocupar com estoque, logística e burocracia.

Suub – A plataforma digital proporciona economia de tempo e dinheiro para quem não gosta de ir ao supermercado, com garantia de preço abaixo da média de mercado e delivery dos produtos adquiridos.

Solverus – Oferece treinamentos, assessorias e soluções tecnológicas em data science. Trabalha na interface entre o negócio e a tecnologia auxiliando gestores a tomar melhores decisões.

AZAPFY – Distribuidora, transportadora e parceiros conectados com informações sobre a gestão da entrega, fazendo com que a velocidade das informações ande no mesmo ritmo da velocidade de suas entregas.

Leanty – Especializada em API Management e Cloud Computing, possui ferramentas para auxiliar as estratégias digitais de médias e grandes empresas.

UbiPaint – Desenvolve projetos e aplicativos nas áreas de pintura digital, realidade virtual (ambientes imersivos) e realidade aumentada (ambientes não-imersivos).

See Now Buy Now – A plataforma apresenta um novo canal de vendas B2B em que permite a conexão entre marcas (confecções) e lojistas (revendedores) da moda feminina como uma grande rede social. O intuito é ampliar os negócios, onde novos pedidos e reposições são gerenciados por meio de tecnologia sofisticada e fácil de usar.

Solucionare – Atua com a produção de informações judiciais utilizando sistemas especialistas. A empresa trabalha e armazena, diariamente, todas as publicações e andamentos judiciais brasileiros, e possui um acervo completo dos últimos seis anos. Pretende criar um novo negócio que possibilite o acesso do cidadão comum às informações de seus processos judiciais de forma clara e transparente.

#Happy hour – A chegada das startups foi comemorada com um happy hour, patrocinado pela Conciliadora, ContSelf, e-motion, MCJ Informática, Raphael Andrade, smart|retail, Solides, Stella, take e Worldsense.

HUB Conecta liga empresas e startups na Finit 2017 em Belo Horizonte

Destaque na programação da Arena de Negócios na FINIT 2017, o HUB conecta vai ligar empresas e startups de diversos segmentos e locais. O evento será dividido em três momentos com diferentes enfoques e acontecerá nos dias 02 e 03 de novembro no palco que leva o seu nome, no Expominas, em Belo Horizonte. São esperadas mais de mil pessoas por dia, dentre estudantes, empresários, startups e profissionais das áreas de tecnologia, inovação e ensino que tenham interesse em formar parcerias, expandir e internacionalizar os negócios. A programação é gratuita mediante inscrição no site http://finitmg.com.br/inscreva-se/inscricao-arena-de-negocios/.

A partir das 09h30 do dia 02 de novembro, o HUB Conecta Talentos promete gerar muitos negócios. Uma parceria com a Gama Academy, a ação é voltada para contratações, de forma a conectar startups e potenciais talentos no mercado de trabalho. No mesmo dia, às 14h, acontece o HUB Conecta Mercado, que visa identificar desafios enfrentados pelas empresas em geral, conectando-as com startups que possam prover soluções esses desafios. Dentro da programação, ainda terá o HUB Conecta Governo, exclusivo para convidados. O evento tem o propósito de conectar startups com os órgãos do Governo do Estado de Minas Gerais, de modo a promover uma sinergia entre os ecossistemas e, por intermédio da Prodemge, que as startups possam ofertar e implantar soluções inovadoras para a gestão pública do estado.

No dia 03, a FINIT receberá, a partir das 10h, o HUB Conecta: Conexão Minas Mundo. Idealizado pela AC Minas e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), o evento visa estreitar parcerias internacionais e apresentar cases de relações já estabelecidas por empresas mineiras com outros países. Este será o momento ideal para conhecer a cultura de negócios de outras nacionalidades, sendo uma excelente oportunidade para que os parceiros brasileiros possam aprender ainda mais sobre como negociar com suas nações de interesse, além de ficarem por dentro das expertises de cada um e das possibilidades de parceria. Já estão confirmados países como Israel, Uruguai, Canadá, França, dentre outros.

HUB MINAS DIGITAL
Um projeto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), o Hub Minas Digital tem sede no prédio Rainha da Sucata, no Circuito Liberdade. Com obras em fase de conclusão, ele será um ponto de referência para a disseminação da cultura empreendedora, da ciência e da inovação no estado. Os 1.460 metros quadrados de área construída serão palco de muitos projetos, descobertas, eventos, aprendizado e amadurecimento de ideias, abrigando em seus três andares empresas de base tecnológica com soluções para diversos segmentos.

SOBRE A FINIT
Depois do grande sucesso de sua primeira edição em 2016, a FINIT (Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia) retorna este ano ao Expominas, em Belo Horizonte, ainda maior e com mais conteúdo. A Feira vai reunir, em um só lugar, grandes e consolidados eventos e palestrantes nacionais e internacionais, além de um público bem diverso, composto por startups, empresas, estudantes, pesquisadores, empreendedores, profissionais da área de tecnologia e demais interessados. A FINIT abrigará, na edição de 2017, a segunda Campus Party Minas Gerais; aArena de Negócios, que promete conectar grandes empresas e startups; a Arena Experience, que vai promover uma série de atividades de divulgação científica por parte de centenas de instituições nacionais; e a Arena Criativa, um ambiente dedicado à criatividade e a inovação. A FINIT é uma iniciativa pioneira realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).

Maior escola de tecnologia de Minas Gerais chega a São Paulo

Uma escola de robótica que teve suas primeiras aulas ministradas dentro de um apartamento virou um case de sucesso. A Buddys, que teve sua história iniciada em 2013, hoje já fatura R$ 1,5 milhão por ano. A iniciativa de quatro jovens empreendedores agora aposta na consolidação pelo sudeste ao chegar à capital paulista e no interior do estado.

“Esse modelo tende a ser o futuro das escolas. O aluno se desenvolve de forma individual. O legal é que se valoriza muito mais a interação entre professor e aluno, com isso potencializa o aprendizado em um ambiente colaborativo e que estimula a criatividade”, conta Breno Leles, Co-fundador e diretor de expansão, sobre a metodologia da escola.

Para atrair interessados em investir em uma franquia da Buddys, os jovens prezam pelo diferencial das escolas de robóticas e programação, além de entregar um modelo de negócio enxuto. “Com nossa metodologia inovadora conseguimos ter inúmeros diferenciais, como investimento seguro, operação enxuta, baixos custos e alta lucratividade”, explica Leles.

Hoje, já são três escolas próprias e dez franquias. O objetivo é alcançar 50 unidades pelo Brasil até 2018. “Nosso plano é abrir unidades nas regiões sul, sudeste e centro oeste. Por isso, buscamos empreendedores que acreditam que podem transformar a educação no país com tecnologia”, finaliza Leles.

Raio X da Franquia

Investimento total: 150 a 190 mil

Taxa de franquia: 30 mil já incluso no investimento total

Prazo de retorno do investimento: de 24 a 30 meses

Faturamento médio mensal: 40 a 50 mil

Lucro mensal: 30 e 40%

Capital de giro: 10 a 30 mil já incluso no investimento total

CDL/BH e Sebrae selecionam 20 startups para desenvolverem trabalhos voltados aos setores de comércio e serviços

Depois de passarem por duas etapas de seleção, as 20 startups selecionadas por banca avaliadora na primeira fase do Programa “Varejo Inteligente” conhecem hoje o detalhamento de participação no Programa. A segunda edição do “Varejo Inteligente”, parceria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com o Sebrae, recebeu a inscrição de 65 startups. O evento será nesta segunda-feira, 21 de agosto, às 19h, nas sede da CDL/BH (Av. João Pinheiro, 495, bairro Boa Viagem).

Depois de passarem por uma primeira avaliação após se inscreverem, foram selecionadas 30 startups das 65 inscritas. Da segunda avaliação, presencial, foram eliminadas dez. Agora as 20 startups selecionadas participam de sessões de diagnósticos, onde serão detalhadas as propostas de negócios de cada uma e o nível de maturidade em que se encontram, para que seja traçada a trilha de desenvolvimento nessa primeira fase de pré-aceleração. Gestão de vendas e estoques, gerenciamento de preços e de clientes, compras e vendas remotas, são alguns dos serviços oferecidos pelas startups selecionadas.

A partir de agora, as startups selecionadas desenvolverão seus trabalhos voltados aos setores de comércio e serviços. Ao final da primeira etapa, cinco startups serão selecionadas para serem incubadas diretamente pela CDL/BH. Além disso, cada uma das cinco startups será premiada com R$ 10 mil.

Projetos facilitados e difundidos

O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, explica que o objetivo do Programa “Varejo Inteligente” é facilitar o encontro do trabalho das startups mineiras com soluções para suprir os desafios enfrentados pelos empresários, no dia a dia de seus negócios. “Dessa forma, esperamos que os empresários inovem, melhorem suas operações, reduzam custos e ampliem suas perspectivas de negócio”, afirma. “Para as startups, é a grande chance de alavancarem seus negócios e empreenderem. Elas receberão o apoio da CDL/BH e do Sebrae e terão seus projetos facilitados e difundidos”, completa.

Edição anterior do “Varejo Inteligente” selecionou 40 startups

A edição 2016 do Programa contou com 91 startups inscritas em seis áreas de atuação diferentes, sendo que 40 foram selecionadas. Das startups selecionadas, 19 entraram com propostas e ideias e 14 concluíram testando sua respectiva solução com potenciais clientes. Foram 560 horas de reuniões individuais, gerando 900 interações com empresários do varejo, o que foi proveitoso e produtivo.

Fumsoft firma parceria com rede internacional de inovação

A Fumsoft agora faz parte da rede BIN@, um grupo que promove a inovação e a internacionalização de empresas de base tecnológica. Fundada, em 2010, pelas universidades do Porto (Portugal), Sheffield (Inglaterra) e USP (São Paulo), a rede atua com foco na identificação de oportunidades, na organização de missões científicas, tecnológicas e na criação de condições para a internacionalização de startups nascidas em ambiente acadêmico.

Para Pedro Coelho, coordenador de P&D e Inovação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, cofundador e coordenador geral da rede BIN@, a Fumsoft é uma instituição que desenvolve programas nas áreas de empreendedorismo (aceleração de startups), qualidade, internacionalização, inovação e que tem como missão induzir o desenvolvimento da cadeia produtiva da tecnologia de informação em Minas Gerais. Por ser um parceiro muito alinhado com a estratégia e missão da rede BIN@ pode alavancar a participação de instituições do estado nas atividades do grupo.

“A Fumsoft poderá ter um papel fulcral no alinhamento de interesses das empresas de TI de Minas Gerais com outros parceiros da rede BIN@. Foi com entusiasmo que acolhemos a entidade como associado da rede, estou certo que todos teremos a ganhar com essa colaboração”, completa.

Conexões – Segundo Coelho, anualmente e alternadamente, uma das universidades fundadoras da rede BIN@ organiza um evento internacional, visando a dinamização das atividades do grupo e para proporcionar condições para o desenvolvimento de parcerias com valor econômico e impacto social. O programa desses eventos inclui um conjunto de sessões abertas, ações temáticas, workshops, desafios de design e desenvolvimento de produto, uma mostra de tecnologias e outros eventos complementares, com acesso livre e gratuito. “Este ano, na Roménia, iniciamos uma nova atividade – os Mid-Term events – dando oportunidade a outros parceiros de participarem ativamente na promoção das atividades da rede BIN. No próximo ano, o 2.º Mid-Term event irá acontecer na Polônia, e será organizado pela Universidade Técnica da Silésia”, comenta.

A rede BIN@ realiza missões internacionais envolvendo startups e spin-offs. “Essas ações facilitam a internacionalização de atividades de investigação e de comercialização dos nossos parceiros. Temos vários casos de sucesso em países como Chile, Brasil, Uruguai, Suécia, Reino Unido, República Checa, Portugal, entre outros”.

Possui também um programa de softlanding para empresas em pré-incubação que oferece a possibilidade a jovens empreendedores de abordarem mercados internacionais, obtendo apoio local de incubação, numa 1ª fase free-of-charge. Atualmente, conta com um projeto de pré-incubação no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, composto por estudantes finalistas da USP em São Paulo.

Realiza várias outras iniciativas como a constituição de consórcios e identificação de parceiros para projetos de P&D, acompanhamento de visitas institucionais para apresentação do ecossistema local de inovação, ações de matchmaking b2b, a2b e a2a (a-academia; b-business), entre outras.

Para mais informações, acesse businessandinnovation.net

Vale da Eletrônica recebe empresas mais inovadoras do mundo para festival de inovação

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IBM e Google, We Work e Uber, Tomorrowland e NellyRodi. Apesar da atuação em diferentes áreas, todas as empresas citadas estão entre as mais inovadoras do mundo em seus segmentos. São exemplos a serem seguidos. Por isso mesmo, todas elas terão representantes na programação do Hack Town 2017 (www.hacktown.com.br), um dos eventos mais disruptivos do país. O Hack Town acontece no feriado prolongado de 07 a 10 de setembro em Santa Rita do Sapucaí (MG), cidade de 40 mil habitantes próxima à capital paulista, também conhecida como Vale da Eletrônica pela quantidade de escolas e startups de tecnologia.

Em sua terceira edição, o Hack Town reúne o que há de mais inovador no campo da tecnologia, do empreendedorismo e das artes. Além de empresas altamente reconhecidas pela sua capacidade de inovação, outro atrativo do evento é a presença de projetos independentes, ainda desconhecidos pela maioria, mas altamente disruptivos. A programação inclui palestras e workshops de protagonistas em temas como empreendedorismo, tecnologia, sustentabilidade, mercado musical, inovação, marketing, educação, games, cidades, entre outros.

Entre os mais de 100 palestrantes já anunciados, de um total de mais de 200, estão nomes como Henrique von Atzingen, líder do Thinklab, área de inovação e pesquisa da IBM; Sérgio Gama, especialista em desenvolvimento, computação cognitiva e internet das coisas também na IBM; Bruno Delfino, gerente de marketing no Google; Nataly Bonato, community manager na WeWork; Luciano Freitas, gerente de marketing na Uber, Mauricio Soares, diretor de marketing da Plusnetwork, produtora responsável pelo Tomorrowland Brasil; e Evilásio Miranda, diretor para América Latina do bureau de tendências francês NellyRodi. Profissionais de empresas e projetos nacionais inspiradores e independentes, como We Fab, Hybrid Colab, INATEL, Around The World in 80 Music Videos, Handmade, Mutato, Blockchain Academy, Foxbit, C.E.S.A.R., AI News e Balaclava Records também fazem parte da longa lista de palestrantes.

O formato do Hack Town, inspirado pelo SXSW, evento de inovação que ocorre em Austin, nos Estados Unidos, também chama a atenção. As palestras e workshops acontecem simultaneamente em locais intimistas como bares, restaurantes e salas de aula, e os participantes montam sua grade com aquilo que querer ver. “Entre uma palestra e outra, conhecidos e desconhecidos caminham juntos para o local da próxima atividade escolhida, percorrendo distâncias curtas a pé, e o networking flui naturalmente”, conta João Rubens Costa, um dos organizadores do Hack Town. “A inovação em contraste ao charme da cidade pequena, com elementos típicos do interior de Minas Gerais, fazem do Hack Town uma experiência única”, completa.

Para Ralph Peticov, também organizador do Hack Town, o público, que vem de todo Brasil, principalmente pela proximidade com São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, aproveita as palestras ao máximo, mas também acaba optando por alugar um sítio ou uma casa para se hospedar, fazer churrasco e até mesmo festas com velhos e novos conhecidos. “A busca de quem vem ao Hack Town é por unir uma imersão na vida de cidade pequena, fora das capitais, enquanto tem contato com assuntos altamente inovadores e com as principais mentes criativas do país”, conclui.

O Hack Town acontece de 07 a 10 de setembro de 2017 em Santa Rita do Sapucaí (MG). Os ingressos promocionais e a programação parcial estão disponíveis no site oficial (www.hacktown.com.br).

Você tem perfil para empreender em coworking?

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Os coworkings, ambientes de trabalho colaborativos, têm atraído a atenção de investidores graças aos números positivos que o setor apresentou nos últimos anos. A expansão do segmento comprova essa tendência: no ano passado, as posições de trabalho cresceram mais de 50% em relação ao mesmo período de 2015.

O coworking é um empreendimento bastante promissor e o investidor não precisa ter nenhuma habilidade específica para ser capaz de lidar com o cotidiano de um espaço de trabalho compartilhado. No entanto, assim como qualquer setor, é preciso ter um perfil que se adeque a esse tipo de negócio.

Para Bruna Lofego, especialista e desenvolvedora do método “Como Montar um Coworking de Sucesso”, este é um bom momento para investir no segmento, porém antes de se arriscar é necessário que o empreendedor faça um auto análise para saber está apto a ter um coworking.

Ela destaca três pontos que considera importantes:

1° – Cultura do coworking

A diferença entre o escritório próprio e um coworking, fundamentalmente, é a privacidade. Para se dar bem nesse ramo, é importante saber que vai dividir o espaço e conviver com outras pessoas. Portanto, você terá que lidar com todas as vantagens e desvantagens que isso pode acarretar.

“Se a pessoa não gosta de um ambiente compartilhado, não há motivos para abrir um espaço de coworking” enfatiza Bruna, que possui quatro unidades de coworking em Belo Horizonte e São Paulo. “ O exemplo precisa vir de cima e, eu mesma, quando decidi empreender neste segmento, tive que abdicar de uma sala fechada, isolada das outras empresas”, lembra.

2° – Competência em administrar

Segundo Bruna, um escritório compartilhado é um negócio como outro qualquer, uma prestação de serviço que precisa de gestão. “Coworking é administração diária, pura e simples”. Por isso, é importante que você goste de administrar e faça um curso, caso ainda não tenha formação.

“Vale dizer que isso não elimina o seu sonho de abrir um coworking, mas é determinante para que você tenha sucesso no empreendimento”, diz.

3° – Networking diário

Profissionais das mais diversas áreas – de consultores e marqueteiros a advogados e educadores- se reúnem em um coworking. Esse modelo de escritório atrai pelos benefícios financeiros, mas, principalmente, pela possibilidade de networking. Portanto, os escritórios compartilhados apresentam essa característica de sociabilidade.

“Vale dizer que o fato de você não ter tanta facilidade para lidar com o público não tem caráter eliminatório. Eu, por exemplo, sou bem tímida, mas me cerco de pessoas que têm facilidade de comunicação”, recomenda a especialista.

Bruna Lofego possui mais de seis anos de experiência em coworking. Atualmente é CEO e Founder da CWK Coworking, que conta com quatro espaços, localizados em Minas Gerais e São Paulo.

Alunos do Programa Raízes da FDC conhecem o Acelera MGTI

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Flávia Guerra, Gestora do Programa MGTI, iniciou o encontro com uma palestra sobre a criação de startups e o processo de aceleração. A temática “desenvolvimento de software e programação” também foi explorada, na ocasião, ao ser apresentada pelo empresário Rodrigo Sol. Já os empreendedores Eduardo, Rafael e Douglas, que estão à frente de startups aceleradas pelo programa Acelera MGTI, compartilharam seus projetos e suas experiências pessoais. Por fim, os alunos receberam informações sobre o trabalho de formação profissional desenvolvido pela UAITEC.

Criado pela Fundação Dom Cabral, em 2011, o Programa Raízes é voltado para jovens trabalhadores entre 15 e 18 anos com o objetivo de propiciar acesso a conteúdos humanistas e de diferentes áreas do conhecimento, não acessíveis na escola tradicional, na expectativa de que eles se tornem atores e autores do próprio processo de inclusão, segundo Rafaela Araújo, responsável pelos projetos Sociais da Fundação Dom Cabral.

“O empreendedorismo é um dos temas trabalhados no programa, no módulo Raízes dos Negócios. Como parte da metodologia dialógica e experiencial os jovens realizaram a visita ao MGTI, com o intuito de aprenderem e conhecerem na prática como os empreendedores da área de tecnologia criam e operam seus negócios. Essa metodologia facilita o entendimento sobre as temáticas abordadas e desperta o interesse dos jovens que podem vivenciar os assuntos que são discutidos em sala de aula”, acrescentou.

Acelera MGTI abre inscrições para seleção de startups

O programa irá selecionar e desenvolver até 15 startups de base tecnológica que já possuam produtos ou serviços que estejam, no mínimo, em fase de descoberta ou validação do cliente. O objetivo é levá-las a atingir um estágio de validação do problema, da solução e do início da escalabilidade de vendas.

Tendo como destaque sua metodologia de evolução das startups, o programa propicia conexões internacionais com Silicon Valley e Europa. Uma das novidades nesse novo ciclo é a oferta de uma vaga (para a startup com melhor desempenho no programa) para o programa de Inovação e Empreendedorismo com a Universidade de Stanford, previsto para 2018, e uma visita à ecossistemas internacionais de empreendedorismo participantes da rede BIN@ – Business and Innovation (fundada pela Universidade do Porto – Portugal, Universidade de Sheffield – Inglaterra e USP – São Paulo).

O conjunto de benefícios oferecidos equivale a um investimento, por startup, da ordem de R$200.000,00. Além das conexões já mencionadas, podem ser citados como benefícios: consultorias com profissionais experientes e qualificados, treinamentos, eventos, metodologia fundamentada nos conceitos do Lean Startup e Customer Development, mentorias com empresários e especialistas de mercado, network em ambiente potencializador de negócios, com acesso a mais de 300 empresas associadas à Fumsoft e Assespro-MG, acesso a investidores e infraestrutura e localização privilegiada.

A aceleradora/incubadora Acelera MGTI é gerenciada pela Fumsoft, entidade com mais de 20 anos de experiência em empreendedorismo, e conta com o apoio das demais entidades de tecnologia de Minas Gerais participantes do programa MGTI. Nesse período, gerou o maior track record em empreendedorismo no estado, e algumas histórias de sucesso são contadas aqui.

A MOIP Pagamentos, que ingressou em 2007 no programa de empreendedorismo, por exemplo, foi comprada pela alemã Wirecard por R$165 milhões e se destaca entre as grandes intermediadoras de pagamentos na internet. “Participar de um processo desses te dá, além da base de conhecimento teórico, te dá um atalho. Não só as pessoas que estão no processo, mas o que os mentores trazem, as pessoas com mais experiência que podem ajudar em diversas coisas, inclusive abrir portas ou oportunidades”, ressaltou o presidente executivo da empresa, Igor Senra.

A OneCloud, acelerada no início de 2014, foi adquirida pela TIVIT. “A aceleração no MGTI, e o programa Startup Brasil, foram fundamentais para conseguirmos chegar onde chegamos. Destaco as mentorias que nos ajudaram principalmente em desenvolvermos um produto inovador e fazermos um negócio onde todas as partes ficassem satisfeitas”, enfatizou o cofundador da startup, Cláudio Correa.

Para João Gallo da AppProva estar na Acelera MGTI é mais do que fazer parte de uma programa de aceleração, é estar inserido em um ecossistema com várias iniciativas, conexões e oportunidades. “Atualmente, fazemos parte do grupo Somos Educação. Com certeza o que despertou o interesse do grupo e o que permitiu que chegássemos no ponto de passar pelo processo de incorporação está totalmente alinhado com o que conseguimos desenvolver no período de incubação e aceleração.”

Wilson Caldeira, Diretor de Empreendedorismo da Fumsoft, considera que “o aprendizado contínuo que tivemos com as edições anteriores do programa, inspirados no próprio modelo Lean Startup, nos faz acreditar que teremos o que há de melhor para as startups nesse ciclo 2017/2018, com destaque para as conexões internacionais, que trarão para os participantes uma visão de negócios já inseridos no mercado global”.

O Presidente da Fumsoft, Leonardo Fares, destaca que “temos uma preocupação significativa com a consistência do negócio e das tecnologias que suportam seu modelo, de forma que possamos apoiar startups que consigam desenvolver diferenciais competitivos sustentáveis em relação aos seus concorrentes de mercado”.

Ficou interessado em ingressar no programa Acelera MGTI, que está sediado no coração de Belo Horizonte, num espaço de 1.300m², situado à Av. Afonso Pena 4.000, 3º andar, no bairro Cruzeiro? Baixe aqui o edital e efetue aqui sua inscrição, até o dia 30 de junho de 2017.

SebraeLab começa a funcionar em Belo Horizonte

A partir desta quarta-feira (22/3), empreendedores, empresários instituições, estudantes, startups e toda a comunidade terão acesso às atividades do SebraeLab, um novo espaço de experimentação e prática de gestão empreendedora, voltado para os pequenos negócios. A cerimônia de lançamento do projeto foi realizada ontem à noite (21/3) e contou com a presença de autoridades, representantes de entidades e pessoas ligadas ao setor de inovação.

Criado para ser um ambiente colaborativo e multifuncional, o SebraeLab vai permitir o desenvolvimento de ideias inovadoras e a remodelagem de negócios, gerando conexões que permitem vários níveis de colaboração e coparticipação. “É um espaço aberto para pessoas de todas as idades que tenham o espírito empreendedor. A ideia é unir visão estratégica e novas tecnologias, permitindo uma troca de conhecimento e experiências”, justifica o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos.

A estrutura física do SebraeLab está localizada na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte (Av. Barão Homem de Melo, 329, bairro Nova Granada). No local, novos empreendedores, donos de Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI) poderão realizar testes de viabilidade, experimentar novas modelagens de negócios, ter acesso a ferramentas ágeis, repensar a atuação do negócio, fazer pesquisas de mercado e participar de capacitações.

“Vamos replicar esse modelo para todo o país, reafirmando nosso propósito de apoiar os pequenos negócios para que desempenhem o seu papel transformador e continuem gerando oportunidades de trabalho, renda e prosperidade”, garante o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

A estrutura do SebraeLab também foi pensada para apoiar as startups, com capacitações em diversas áreas, permitindo que desenvolvam ideias e compartilhem soluções com outras empresas do segmento. “Projetos como este possibilitam uma maior aproximação da tecnologia e da informação com a sociedade, além de estimularem a inovação e fortalecerem as startups”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Miguel Corrêa.

Os interessados em participar do SebraeLab poderão se inscrever no site www.sebraelab.sebrae.com.br para atividades como palestras, mentorias e consultorias. Também haverá inscrições para coworking, jogos empresariais e eventos. Além disso, conteúdos gratuitos ligados ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas serão disponibilizados gratuitamente para download.

Banco Intermedium faz primeiro registro eletrônico de imóvel de Minas Gerais

O Banco Intermedium, única instituição financeira a oferecer conta corrente totalmente gratuita e uma das pioneiras na modalidade digital no Brasil, relizou o primeiro registro eletrônico de imóvel em Minas Gerais. A iniciativa vai reduzir de 30 para dez dias úteis o prazo de registro dos documentos e agilizar a liberação do financiamento imobiliário para os clientes da instituição.

Agora, com o registro eletrônico, os clientes de crédito imobiliário do banco terão redução no prazo de registro de imóveis e não precisarão ir ao cartório para registrar o contrato. Neste método, o banco passa a enviar o contrato eletronicamente para o cartório. A solução garante mais comodidade, agilidade e segurança ao processo, além da eliminação do trâmite de papel.

“O Banco Intermedium reforça seu pioneirismo e inovação na era digital ao trabalhar com os registros eletrônicos de imóveis, que contribuem com mais eficiência e agilidade aos processos para os clientes. Com essa nova possibilidade, estimamos que houve um ganho de tempo de 30% em nossos processos de crédito imobiliário e geramos uma economia de custos de 70% nos serviços em que utilizamos cartório”, destaca João Vitor Menin, presidente do Banco Intermedium.

Registro de imóveis na era digital

O Banco Intermedium é parceiro da Associação dos Notários e Registradores do Estado de MG (Anoreg/MG), Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais (Cori-MG) e da Associação dos Registradores Imobiliários de SP (Arisp) e uma das primeiras instituições financeiras a adotar o registro eletrônico de imóveis.

Este novo modelo de registro foi determinado por meio de um provimento (n. 47/2015) do Conselho Nacional de Justiça que instituiu o Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis. O Sistema tem como objetivo facilitar o intercâmbio de informações entre os ofícios de registro de imóveis, o Poder Judiciário, a administração pública, instituições financeiras e o público em geral. Muitas operações que antes eram realizadas presencialmente em Cartório, poderão ser feitas online na plataforma.

Pequena cidade mineira se torna um dos principais hubs de startups na América Latina

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Localizada aos pés da Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, a pequena Santa Rita do Sapucaí é uma cidade singular. Com apenas 40 mil habitantes, é também conhecida como Vale da Eletrônica, polo empreendedor em tecnologia com uma concentração de empresas do ramo que supera qualquer outra cidade da América Latina: quatro empreendimentos para cada mil habitantes. O vale mineiro coleciona casos de sucesso, como o desenvolvimento da urna eletrônica usada nas eleições brasileiras, do chip do passaporte eletrônico, do sistema brasileiro de TV Digital, além de potências que nasceram e cresceram ali, como a DL, que hoje lidera o mercado de tablets no Brasil, na frente de Apple e Samsung, com um produto frugal para a classe C e D. No total, são 160 empresas de tecnologia, entre startups e indústrias, com um faturamento de mais de 3 bilhões de Reais no último ano, segundo dados do Sindicato das Indústrias do Vale da Eletrônica (Sindvel). A força é tamanha, que o montante é o dobro do que faturou no mesmo ano o Porto Digital, de Recife, um dos hubs mais conceituados do país. O histórico de desenvolvimento e produção de hardware, entretanto, definiu um rumo distinto para as startups do Vale da Eletrônica.

A cena de Santa Rita contempla projetos de serviços digitais, mas em sua maioria está ligada a negócios que se baseiam em hardware. “É um polo de alta tecnologia”, afirma o dinamarquês Jesper Rhode, coordenador da escola de inovação Hyper Island no Brasil. “Historicamente o país tem um viés muito forte para software e programação. Com a Internet das Coisas e a impressora 3D, entretanto, a prototipagem rápida para desenvolver hardware e dispositivos está ganhando importância na economia digital. Santa Rita está no miolo desta revolução no Brasil”, conta Rhodes. “Várias startups estão abordando inteligência artificial, inclusive deep learning para análise de imagens, colocando o Brasil no mapa global do desenvolvimento de soluções para o futuro digital”, destaca. Para Fábio Veras, da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o desenvolvimento de hardware é habilidade singular. “Startups e indústrias farão de Santa Rita a região com maior valor agregado de inovação e valor financeiro por metro quadrado de produção do Brasil nos próximos cinco anos”, complementa.

Empresas com potencial não faltam para exemplificar tais afirmações. O empreendedor Marcos David, da startup Dágora, cita nomes. Uma delas é a Das Coisas, que criou uma plataforma inovadora para IoT (Internet das Coisas) e vem trabalhando em projetos escaláveis com grandes multinacionais para levar conectividade a qualquer objeto. Outra é a Spark Telecom, que desenvolveu um sistema de conectividade para organizar o estacionamento de carros em espaços públicos e privados, já em teste em algumas cidades, além da BitVale, responsável por um caixa eletrônico de Bitcoin com enfoque na usabilidade para democratizar a moeda virtual no Brasil. David também ressalta a Photon Tic, que utiliza de IoT e deep learning para ajudar a monitorar e economizar no uso de energia elétrica, além da Inova GS, startup que oferece um sistema para que estudantes possam fazer estágio à distância. Também se destacam a 4intelligence, plataforma de Big Data para tomada de decisões empresariais, e a própria Dágora, que oferece uma plataforma de aprendizado coletivo.

“Esse movimento não começou de uma hora para outra”, conta João Rubens Costa, do Inatel. “A história peculiar do polo teve início com uma senhora muito rica que apostou em uma ideia futurística para a época e deu origem à primeira escola de eletrônica da América Latina. Foi o ponto inicial disso tudo, em meados do século passado. Nos anos 60, foram criados o Inatel, uma potência em engenharia, e a FAI, com ensino de qualidade em gestão e computação. Isso sem contar as cidades vizinhas, como Pouso Alegre e Itajubá, que formam programadores, publicitários e designers, e tem em Santa Rita seu principal mercado de trabalho. Em seguida, vieram as incubadoras e a consolidação do polo de industrias de alta tecnologia. Foi quando o Vale da Eletrônica ganhou notoriedade internacional”, ressalta.

“Todos esses programas pioneiros se mantêm em constante reinvenção, e hoje se misturam a eventos e programas disruptivos em empreendedorismo e inovação”, completa Costa. O Startup Hub Vale da Eletrônica é um deles. A comunidade é inspirada no grupo de desenvolvedores do Google e no do Facebook, ambos presentes em Santa Rita. O Hub vem unindo não somente as próprias startups, mas todos os demais protagonistas do polo, como a academia, a indústria e o poder público, para trocar conhecimento, realizar eventos e mentorias, formar parcerias estratégicas e, principalmente, atrair investidores. Carlos Henrique Vilela, executivo da Leucotron, empresa pioneira no Vale, destaca outros movimentos de alto impacto, como o Cidade Criativa, Cidade Feliz, plataforma colaborativa de lançamento para novos projetos criativos, a Inatel Business School, que segue uma linha global de núcleos de gestão, e o Hack Town, festival de inovação e empreendedorismo reconhecido com um dos mais inovadores do país.

Outro destaque é o projeto de geração de startups do Inatel, que envolve feiras de projetos estudantis, oficinas de Design Thinking, estudos dos Global Goals da Organização das Nações Unidas (ONU) para identificar problemas relevantes que possam ser solucionados por meio da tecnologia, hackathons, o Crowdworking criado em parceria com a Wayra e a Ericsson, além de constantes edições do Startup Weekend. João Rubens Costa ressalta que outro ponto que vem ajudando a impulsionar o ecossistema empreendedor do Vale da Eletrônica é a relação próxima com ex-alunos do Inatel que hoje ocupam cargos estratégicos nas principais empresas de tecnologia do mundo. “Estamos falando do CEO do AirBnB Brasil, CEO da Ericsson LatAm, de altos executivos do Facebook, do Google e da Qualcomm, entre vários outros, que reconhecem o Inatel e estão sempre de olho no que rola em Santa Rita”, lembra Costa.

“Com a proximidade que temos da capital paulista (cerca de 200 km), talentos de sobra, custo de vida baixo em relação aos grandes centros, qualidade de vida de interior, belezas naturais, e todos esses programas de alto nível”, destaca, “fica difícil segurar o Vale da Eletrônica. É por isso que nossa cena de startups vem não só crescendo, mas ganhando mais relevância e atenção a cada dia que passa”, finaliza Costa.

MGTI contrata assessoria nos Estados Unidos

O programa MGTI contratou uma agência norte-americana, a The Information Company, para divulgar o trabalho das empresas associadas no território norte-americano, incluindo também as startups incubadas e aceleradas pelo programa Acelera MGTI em Minas Gerais.

Além da divulgação na imprensa internacional e nas redes sociais em inglês, a parceria facilitará o intercâmbio de inovações tecnológicas e, também, investimentos de capital de risco dos Estados Unidos nessas empresas.

Com dez anos de experiência na divulgação e no desenvolvimento de negócios entre Estados Unidos e Brasil, a The Information Company vai também servir de referência para que o MGTI, através de suas organizações fundadoras e respectivas empresas associadas – Assespro-MG, Fumsoft, Sindinfor e Sucesu Minas – e parceiras ACIU, I9, UTEC, Viçosatec – facilitem o intercâmbio com aceleradoras, universidades e outras organizações de fomento à inovação no território norte-americano.

“Além de contar com uma fantástica estrutura de apoio às startups, com quase 60 bilhões de dólares investidos anualmente, os Estados Unidos são o país mais generoso do mundo: dedica anualmente cerca de 1% do seu orçamento de 19 trilhões de dólares à ajuda externa, inclusive na área de inovação, diz o CEO da empresa, Pedro Augusto Leite Costa.

Segundo ele, é impressionante o número de programas tecnológicos privados e estatais no país, mas que não são acessados por falta de estrutura, interesse ou conhecimento dos brasileiros.

“Essa contratação será um importante passo para que o MGTI avance internacionalmente e ajude as empresas associadas e as startups a ganhar uma nova dimensão nos Estados Unidos, país que também representa uma plataforma global para os serviços e produtos com tecnologia brasileira”, diz Flávia Guerra, gestora do programa.

A The Information Company também apoiará o intenso trabalho de redes sociais desenvolvido pelo programa, tanto nacional como internacionalmente, com adequações de materiais promocionais e inserções para o público especializado norte-americano.

Minas Gerais receberá final nacional da Imagine Cup 2016

A final brasileira da Imagine Cup 2016, que deverá ser realizada entre 26 e 28 de abril, já tem local definido: será realizada em Minas Gerais. A Microsoft e a Sectes (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) assinaram, em 22 de fevereiro, um acordo de cooperação que levará a final nacional da competição para o estado. Para o Governo de Minas Gerais, essa realização “reafirma a vocação que o Estado tem para ser espaço de inovação e desenvolvimento do empreendedorismo”.

A Imagine Cup, conhecida como Copa do Mundo da Computação, incentiva o empreendedorismo entre estudantes de todo o mundo. Já foram realizadas 13 edições do evento, que contou com a participação de mais de 1.8 milhão de estudantes de 190 países. O Brasil possui uma participação importante, sendo campeão em diferentes categorias em nove edições. Em 2015, a equipe brasileira vencedora recebeu um prêmio de US$ 50 mil e a mentoria de Satya Nadella, CEO da Microsoft.

A Imagine Cup é apenas uma das iniciativas implementadas pela Microsoft para acompanhar a jornada empreendedora, com o objetivo estimular a criação de ideias inovadoras e a geração e desenvolvimento de startups.

Fonte: Blog da Microsoft Brasil

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