Na atividade freelance, profissionais mais qualificados e experientes ganham mais: é o que aponta um estudo realizado pela Workana , maior plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina. Em meio ao envelhecimento da população, os dados apontam um caminho positivo para profissionais acima dos 50 anos, que representam 13% dentro da plataforma.
Dentre esses profissionais, 60% possuem título de graduação ou pós graduação. Os dados apontam, ainda, que, proporcionalmente, a porcentagem de freelancers acima dos 50 anos que recebem ticket médio superior a 4 mil dólares é maior quando comparado aos mais jovens. Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, afirma: “Nossos estudos revelam insights positivos entre os freelancers acima dos 50 anos, que já carregam bagagem e maturidade de mercado e ainda são qualificados. Com esses diferenciais, este público está sendo valorizado e percebido pelas empresas”.
Bracciaforte aponta que o principal diferencial da atividade freelance em relação à remuneração é o empoderamento que o trabalhador tem de definir o quanto quer ganhar. “Em um mercado que, muitas vezes, exige muitas habilidades e nem sempre paga o que deveria, a modalidade freelance coloca nas mãos do trabalhador a escolha de quanto cobrar pelo seu trabalho. E quem acha que as empresas não querem pagar, se engana: vemos cada vez mais na Workana empresas buscando profissionais altamente qualificados para desenvolver projetos específicos, o que abre uma excelente oportunidade para quem busca um trabalho mais flexível e que valorize suas habilidades”, analisa.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população acima de 60 anos no país deve chegar a 25,5% da população brasileira até 2060; o que aponta que haverá escassez de mão de obra caso não haja inserção ou reinserção de profissionais acima de 50 anos gradativamente no mercado. Dados da Workana apontam que as áreas mais exploradas para os projetos freelancers, desta faixa etária, são: 22% em suporte administrativo, 21% em tradução e conteúdos, 13% marketing e vendas e 12% TI e Programação.
O designer Jailton Silva de França, de 55 anos, encontrou na atividade freelance a possibilidade de exercer sua profissão mesmo com os desafios do mercado. “A área de design tem um certo preconceito com profissionais que atingem certa idade, o que não acontece na modalidade freelance. Além disso, tenho a praticidade de definir meu próprio salário e os horários em que vou trabalhar”, conta. O profissional destaca, ainda, que as dificuldades que tinha antes de ser freelancer, como a falta de oportunidades por barreiras físicas e desvalorização do trabalho, não existem mais.
Ainda de acordo com Guillermo, a modalidade freelance é uma tendência que o mercado já está vivenciando. “Para as empresas que contratam profissionais freelancers, o retorno é positivo pela experiência de mercado que o profissional carrega consigo. Outro fator é com relação ao aumento da expectativa de vida, quando comparado a décadas atrás, isso também impacta no período produtivo prolongado das pessoas. Profissionais acima dos cinquenta anos podem agregar muito para as equipes com as quais trabalham, compartilhando conhecimento, inclusive de maneira remota.”, finaliza o cofundador.
A Workana, maior plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina,tem à disposição mais de 2,5 milhões de profissionais de toda a América Latina. Na plataforma é possível contratar e oferecer serviços nas áreas de TI e programação, design e multimídia, tradução e conteúdos, marketing e vendas, suporte administrativo, jurídico, finanças e administração e engenharia e manufatura. Para encontrar, basta acessar o site http://www.workana.com.
Se reinventar tem sido a escolha de muitos profissionais no mercado de trabalho, é o que aponta um levantamento realizado pela Catho. Segundo a Pesquisa dos Profissionais, 79% aceitariam um emprego de nível hierárquico inferior ao último emprego.
A pesquisa ainda aponta outras condições que os profissionais aceitariam apenas para conseguir um emprego: 86% trocariam de carreira e área de atuação, enquanto 73% aceitariam um salário inferior à sua última remuneração.
Se por uma lado encontrar o tão sonhado emprego parece a solução de muitos problemas, por outro, a depender do caso, aceitar as mudanças de área e até mesmo de salário podem resultar em outras questões dentro do trabalho, tais como desmotivação e frustração.
Para Bianca Machado, gerente sênior de Catho, ao longo do processo de encontrar um emprego, o profissional passa por alterações comportamentais. Para cada etapa o profissional reage de forma diferente, sendo guiado por emoções. A busca, a entrevista, o recebimento de proposta e após a contratação, o período de experiência. Durante esse momento ele não avalia criteriosamente as escolhas, pois está motivado a simplesmente estar empregado.
“Após esse período, ele começa a pensar sobre as antigas e atuais e expectativas e, logo, isso acaba pesando bastante na decisão, pois o profissional tem convicção que poderia estar melhor empregado. Nesse momento sentimentos como desmotivação e frustração começam a causar um impacto maior na carreira”, afirma Machado, que listou, ainda, quatro pontos que precisam ser bem avaliados antes do profissional aceitar um trabalho abaixo da expectativa.
Propósito
Você trabalharia em uma empresa do time de futebol adversário ao seu? Parece simples, mas na prática, abrir mão dos próprios valores e propósitos refletem diretamente na carreira profissional.
Localização do trabalho x moradia
Ter que se deslocar muitas horas preso ao trânsito, metrô, ônibus ou trem. Será que o desgaste físico vale realmente a pena? Às vezes, em um primeiro momento a escolha pode parecer propícia, mas é necessário avaliar em longo prazo quais os impactos que ela trará para a vida pessoal do profissional.
Cultura que viabiliza a motivação
Uma empresa com um ótimo clima, oferece férias coletivas, permite flexibilidade de horários e possui creche para os filhos? Seria um sonho! Por vezes, a empresa oferece menos salários e benefícios que o esperado, mas em contrapartida proporciona uma cultura de motivação que faz com que o profissional queira realmente estar ali.
Pacote de benefícios
Vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, bônus, auxílio-creche, dentre outros. Muitos são os benefícios que as empresas podem oferecer aos funcionários, permitindo equilíbrio entre o salário (às vezes abaixo de expectativa) e o custo de vida. Na hora de se recolocar, esse é mais um ponto que deve ser avaliado e calculado com atenção.
O ingresso na faculdade é um passo importante para o futuro profissional, porém, existem algumas características que podem fazer o jovem se destacar no mercado de trabalho. Além do currículo escolar, as empresas têm buscado cada vez mais por colaboradores que tenham habilidades que possa fazer a diferença na organização – que vão além do conhecimento técnico.
Pensando nisso, marcas que têm os adolescentes como público-alvo promovem experiências para desenvolver essas competências e ajudá-los a conquistar o primeiro emprego, ou até mesmo a serem reconhecidos pelo seu empregador para avançarem dentro da função que já exercem. É o caso da Uliving, empresa que trouxe o conceito de residência estudantil para o Brasil, popular em países da Europa e Estados Unidos. Nos cinco prédios da marca, exclusivos para estudantes, é possível locar um quarto individual ou duplo e desfrutar de áreas de convivência como sala de tv, sala de jogos, sala de estudos, cozinha equipada, rooftop e churrasqueira.
A companhia promove o Programa de Liderança, com objetivo de oferecer experiências em situações reais, para que o aluno eleito pelo prédio e pela empresa – chamado Uleader – desenvolva diversas habilidades, por meio de diferentes tarefas realizadas no dia a dia dos empreendimentos. Um dos moradores que foi aprovado na posição é Itallo Monteiro, de 31 anos, que nasceu na Paraíba, mas está em São Paulo para estudar medicina. “Me senti muito acolhido aqui na cidade por essa comunidade. Além de aprender novos processos, também vou transmitir o que acredito que seja importante para que outros moradores tenham uma experiência excepcional de moradia estudantil”, conta.
“Nosso objetivo não é apenas oferecer uma residência, mas também agregar conhecimento para os clientes. Queremos que o Uleader aprenda a equilibrar e gerenciar diferentes demandas. Eles terão contato com atividades administrativas, coordenação de eventos, planejamento de orçamento e até mesmo oferecer um ombro amigo para os colegas que estão sentindo falta de casa”, explica Juliano Antunes, CEO da Uliving.
O executivo e fundador da marca também elencou as 5 principais habilidades mais procuradas pelos empregadores no mercado de trabalho, que também são levadas em consideração na empresa para essa eleição:
Trabalho em equipe
“Ninguém faz nada sozinho”, sábio dito popular. É importante entender que cada pessoa ou área da empresa é uma peça fundamental para chegar em um objetivo em comum. Para isso, é muito importante saber trabalhar em equipe, entender as diferentes habilidades, características e necessidades de outros membros, de forma cooperativa.
Responsabilidade
Por mais que a empresa forneça treinamentos e que o jovem seja muito bom tecnicamente, a responsabilidade para administrar diferentes entregas é de controle apenas do colaborador. Comprometimento é uma das premissas básicas para qualquer posição e empresa.
Liderança
Mesmo que inicie a carreira em um cargo de estágio, é possível notar que a pessoa tem o perfil de líder, ainda que não atue em uma função de coordenação. Afinal, a empresa está investindo para que um dia exerça um alto cargo e consigo colocar em prática habilidades como essa.
Administração do tempo
Diariamente, surgem diversas demandas e tarefas que precisam ser entregues no prazo estipulado. É importante ter em mente (ou no papel) todas as tarefas e quanto tempo investirá para desenvolver cada uma delas.
Habilidade Social
Todos os cargos e corporações (até mesmo os freelancers, que trabalham remoto), promovem a interação com parceiros de equipe, clientes ou até mesmo fornecedores. Por isso, lidar com pessoas muitas vezes não é uma habilidade nata, porém pode ser desenvolvida para o sucesso do trabalho.
Mesmo com as interferências políticas e econômicas do Brasil nos últimos anos, o mercado da tecnologia não sofreu com fortes impactos negativos, já que as empresas perceberam que a área não era custo extra, mas estratégica para os negócios.
Essa é uma das indicações da Hays, líder mundial em recrutamento, em sua Análise de Tendências & Salários do Brasil 2019. Esta é a oitava edição do mais relevante estudo da consultoria sobre o mercado de trabalho no país, que reuniu a opinião de 2.600 profissionais e mais de 400 empresas de todos os portes e dos principais setores produtivos brasileiros.
Entre os cargos mais demandados, estão os ligados à Data Science, Data Analytics, Desenvolvedores e Engenheiros de Dados, sendo que os perfis que trabalham com Dados e Desenvolvimento foram os mais valorizados no último ano, pois são essenciais para a retomada no mercado e são os responsáveis pela administração de sistemas das companhias.
Para conseguir uma oportunidade na área, os profissionais devem dominar a formação técnica, além da capacidade de traduzir demandas específicas de uma área para o setor de tecnologia, responsável pelas solicitações. A busca por esses perfis ultrapassou um nicho de mercado, e levou companhias do mercado financeiro, seguros, indústria e varejo a também desejarem esses especialistas dentro de suas empresas.
Head de Digital Labs e Gerente de Digital Transformation são as carreiras em alta para 2019. Estas posições são importantes para o desenvolvimento das empresas. Por outro lado, o desafio à vista é recrutar os profissionais para ocupar esses lugares, já que o perfil é novo. Apostar em talentos internos e externos que não ocuparam essa função pode ser uma saída.
Em baixa, estão os cargos ligados à Infraestrutura, que perderam espaço com a tecnologia e exigem, cada vez mais, aumento em produtividade com menos recursos.
Contratar e reter profissionais considerados de alta performance na organização não é uma tarefa fácil para o gestor direto, e muito menos para o RH que, em tempos modernos, precisa equilibrar os pratos da tecnologia e das pessoas para realizar essas tarefas. Mas existe um lado sombrio a respeito dos funcionários de alta performance – muitas vezes o seu comportamento é tóxico, e o seu impacto é considerável.
Geralmente, esses profissionais têm um alto nível de entrega, mas o que fica oculto é que muitas vezes a alta produtividade é marcada por um comportamento inadequado frente a outros funcionários, subordinados e até mesmo fornecedores, contaminando a organização e tornando seu impacto negativo superior aos ganhos que sua produtividade pode trazer.
Um estudo da Harvard Business School, publicado em 2015, apontou algumas conclusões interessantes a respeito dos profissionais de alta performance que têm um comportamento tóxico – e uma das conclusões é que justamente os profissionais considerados “tóxicos” para a organização costumam ser mais produtivos que seus colegas cuja performance é considerada mediana.
Esse seria o motivo, inclusive, pelo qual esses profissionais costumam perdurar na organização – a alta performance compensa o comportamento inadequado e sua aceitação tácita. Porém, mesmo que pareça o contrário, esses funcionários custam muito para a organização – mais do que potencialmente geram em receita.
O custo do mau comportamento
No estudo desenvolvido pela Harvard Business School, um empregado com comportamento tóxico é definido como alguém que apresenta um comportamento que pode prejudicar a organização, incluindo seus ativos ou pessoas.
A pesquisa revelou também que, quando um profissional de alta performance tem um desempenho consistente, ele representa uma economia de custos de mais de US$ 5.000 para a empresa. Entretanto, quando esse mesmo profissional apresenta um comportamento tóxico, a economia se torna negativa – o custo desse profissional pode ultrapassar os US$ 12 mil – não incluindo custos indiretos, como litígios judiciais, por exemplo. Isso sugere que empregados “ruins” podem ter um efeito mais forte na empresa do que “bons” funcionários.
Funcionários tóxicos levam outros profissionais a deixar a organização mais rápido, o que gera enormes custos de rotatividade e treinamento, e diminui a produtividade de todos ao seu redor.
O que ocorre é que as empresas acabam contratando funcionários potencialmente tóxicos ao privilegiar somente o bom desempenho frente a questões de comportamento – que são mais subjetivas na hora da seleção. As habilidades podem ser ensinadas ou desenvolvidas, mas honestidade e integridade são valores internos, e que não podem ser ensinados.
Demitir ou reter?
Essa talvez seja a decisão mais difícil de todas – já que o gestor tem que escolher entre manter um comportamento que esteja prejudicando o grupo versus uma alta performance. Muito raramente as empresas decidem por desligar esse funcionário, o que contribui para minar ainda mais a confiança da equipe como um todo. Mas esses comportamentos só podem ser tolerados até certo ponto.
A pesquisa de Harvard deixa claro que evitar trabalhadores tóxicos ainda é melhor para a organização em termos de rentabilidade líquida, apesar de perder um funcionário altamente produtivo. Evitar um funcionário tóxico, ou orientá-lo a mudar seu comportamento, aumenta muito mais o desempenho do que substituir um funcionário comum por um profissional de alto desempenho.
A gestão também não pode se omitir, mesmo que o comportamento tóxico não seja incentivado, a falta de policiamento sobre essas atitudes acaba dando um sinal duplo, e ajuda a criar um ambiente onde as pessoas sintam que podem se comportar mal.
É claro que o cenário ideal é o de evitar a contratação de funcionários com esse perfil, mas se já existem profissionais com esse tipo de comportamento na empresa, especialistas advertem que o melhor é separar o funcionário tóxico do restante da força de trabalho, permitindo que ele se concentre no que realmente é bom.
De qualquer maneira, em algum momento o comportamento tóxico vai se sobrepor aos resultados positivos. A menos que esse indivíduo tenha um grau de autoconhecimento que o ajude a melhorar seu comportamento por meio de treinamento e coaching, é possível que o final, mais plausível seja a demissão.
O relatório “Futuro do Trabalho”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, indica que 7 milhões de vagas devem ser extintas até 2020. Números impactantes, sem dúvida, mas antes de nos preocuparmos, é preciso lembrar que a transformação do sistema de trabalho acompanha a evolução da humanidade. Ou seja, a tecnologia não vai acabar com o emprego, mas reinventá-lo – e nós precisamos acompanhar essa tendência.
A constante entrada de máquinas no mercado de trabalho, a partir da Revolução Industrial, foi matéria-prima para diversas obras de ficção científica e tema de preocupação para as pessoas em todo o mundo. Esse movimento automatizou diversos processos e aumentou a produtividade – ao mesmo tempo em que criou algumas profissões e extinguiu outras. Afinal, os robôs irão roubar os empregos dos seres humanos ou não? O importante é estar bem informado para saber o que esperar das mudanças.
1 – Esteja conectado e use a tecnologia a favor
Entenda que os recursos tecnológicos podem ser aliados na sua busca profissional. Antigamente, o interessado em arrumar um emprego precisava levar um currículo em papel até a empresa, às vezes com uma pasta de portfólio, e aguardar a abertura de um processo seletivo. Hoje, é possível usar a conectividade a seu favor. Há plataformas que oferecem a oportunidade de montar um currículo e, ao mesmo tempo, cadastrá-lo em diferentes vagas.
2 – Qualifique-se constantemente
As melhores oportunidades serão destinados às pessoas com mais conhecimento e qualificação profissional. Não basta mais fazer uma graduação para garantir uma boa posição em sua carreira. Faça uma pós-graduação e cursos livres, estude mais, participe de workshops e informe-se bastante sobre sua área. Você sempre deve estar antenado com o que acontece em sua profissão.
3 – Inove nos processos
Profissionais que reagem mecanicamente e apenas fazem as tarefas que lhes são designadas são os que mais sofrem com a entrada das máquinas. Lembre-se: um robô consegue fazer mais processos automáticos, operacionais e repetidos do que qualquer ser humano. O que nos diferencia deles é justamente a nossa imaginação e criatividade, que nos permitem pensar em soluções inovadoras para os momentos de maior dificuldade. Trabalhe isso e seu perfil sempre será requisitado.
4 – Prepare-se para as demandas
A invasão da tecnologia no mercado de trabalho traz novas responsabilidades e demandas para as pessoas. É preciso saber operar todos os recursos disponíveis em nossa profissão, entender como eles podem ajudar e identificar novos serviços que você pode agregar em sua rotina. Quem trabalha passivamente vai, aos poucos, perder espaço em sua profissão.
5 – Não se prenda à carreira
Seu avô provavelmente trabalhou sempre no mesmo lugar e seu pai trocava de emprego apenas quando necessário. Fazer carreira dentro de uma única empresa era sinal de respeito e, principalmente, de seriedade da pessoa. Mas essa ideia passou. Você e seus filhos não podem mais se prender em um único lugar, ainda mais com toda a tecnologia disponível para aumentar a produtividade e encurtar distâncias. Viver como freelancer e trabalhar por projetos já é uma realidade comum em muitos países e, cedo ou tarde, chegará ao Brasil.
Henrique Calandra, fundador do WallJobs – plataforma de integração 100% Digital que conta com mais de 1,5 milhões de membros.
Quando o assunto é carreira em TI, a CINQ Technologies acredita ser importante aliar desenvolvimento de carreira por meio de aquisição de conhecimento, bem como soft skills; que é possível empreender dentro das organizações (intraempreendedorismo), bem como criando o seu próprio negócio; e que a área de Tecnologia perpassa o presente e futuro das empresas, sendo que a transformação digital e adoção de tecnologias disruptivas como IoT (Internet of Things), Big Data, Inteligência Artificial etc. tornam-se cada vez mais importantes para aumento da performance das empresas.
Com base nos três temas (carreira, empreendedorismo e tecnologia), verificamos os tópicos que mais foram enfatizados em cada uma das trilhas e, assim, chegamos a 3 dicas essenciais para carreira promissora na área de TI:
1. No âmbito de carreira, a dica é ter um propósito que te faça acordar cedo todos os dias com energia para fazer acontecer e, tendo isso claro (qual é sua missão de vida e como isso está linkado com sua trajetória na área de TI), será mais fácil buscar evolução de conhecimentos técnicos e ter inteligência emocional para saber lidar com os desafios cotidianos;
2. Na área de empreendedorismo, a chave é desafiar-se e esses desafios podem acontecer por meio do aprendizado de novas tecnologias e linguagens de programação; tirando certificações de TI; buscando novos aprendizados comportamentais como comunicação efetiva (cursos de oratória com o intuito de falar melhor em público e fazer-se entender); liderança (cursos de Scrum Master, de coaching), dentre outros;
3. No campo da tecnologia, a sugestão é utilizar métodos ágeis de desenvolvimento, pois os mesmos garantem entregas contínuas ao cliente, além de trazer engajamento de time.
De acordo com Nôga Simões, Coordenadora de Marketing e Inovação da CINQ, “os profissionais de TI precisam cada vez mais aliar competências técnicas a comportamentais, afinal, segundo Daniel Goleman – para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum”.
Neste sentido, demanda-se cada vez mais profissionais que sejam bons aprendizes; captem conceitos rapidamente; se ajustem aos diferentes contextos e situações; pensadores independentes; capazes de tomar decisões; apaixonados por tecnologia e que sejam bastantes comprometidos com resultados. Se você se encaixa nesse perfil, a CINQ possui mais de 40 oportunidades para atuação na área de TI: https://www.cinq.com.br/vagas/
A CINQ Technologies é uma empresa global de Tecnologia da Informação presente em Curitiba, Ponta Grossa, São Paulo e Miami, com atuação em projetos inovadores e de missão crítica no Brasil, na América do Norte e na Europa. A CINQ também possui 10 anos de cultura ágil, é eleita há 7 anos consecutivos como uma das melhores empresas para trabalhar pelo GPTW e está entre as TOP 200 PME’s que mais crescem no Brasil (Pesquisa Deloitte e Revista Exame – 2008, 2009, 2010, 2014, 2018).
Pare por alguns minutos e me responda: uma pessoa nascida em 1998 já poderia estar no mercado de trabalho? Por mais estranho que isso possa soar aos ouvidos de profissionais mais velhos, a resposta é sim. Essa parcela da população é a representante mais velha da Geração Z, ou também chamada de “pós-millennials”.
O ponto crucial deste artigo é destacar a importância de entender esse público e como extrair o melhor dele dentro das empresas. Em termos de representatividade, a Geração Z já compõe mais de 70 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos, ou seja, 22% da população. Além disso, eles já controlam o equivalente a US$ 44 bilhões em poder de compras, segundo estudo do banco Goldman Sachs, em 2017.
Diante desse potencial de público, em termos de tamanho e poder financeiro, muitas empresas têm se preocupado em como atrair e reter os talentos da Geração Z. Para isso, é preciso levar em consideração que eles já nascem sob a forte influência da internet e não sabem muito bem como viver sem ela. Além disso, por terem sido criados pela geração X, que passou por forte stress econômico, tensões socioeconômicas e guerras internacionais, esses recém-chegados ao mercado de trabalho possuem uma visão menos idealista e mais pragmática de mundo.
Segundo dados levantados pela EN Garde, agência digital, até 2020 essa geração irá compor o maior grupo de consumidores em todo o mundo. Além disso, são pessoas que acreditam muito na diversidade, igualdade e não discriminação em todos os âmbitos sociais. Em relação ao trabalho, eles desejam empresas onde possam alcançar a auto-realização e ter um bom clima organizacional.
Outros pontos que recrutadores devem levar em conta quando abordam a geração Z é que a qualidade de vida é um dos itens que esses jovens não abrem mão ao escolher uma carreira. Segundo o estudo “Carreiras em transformação”, realizado pela Page Talent e Inova Business School, 68% dessas pessoas acreditam que as empresas mais atrativas são as que vão além de um plano de carreira e possuem em sua essência ações que preservem a vida pessoal de seus funcionários. Em seguida, como favoritas, estão as companhias que estão atentas a responsabilidades sociais (48%), cuidados ambientais (29%) e inovação e tecnologia (28%).
Estou citando todos esses dados para mostrar que recrutadores e empresas que desejam atrair, reter e desenvolver talentos que fazem parte da geração Z precisam entender a fundo seus comportamentos e preferências, não só profissionais, mas também em suas vidas pessoais. Afinal, eles estão chegando ao mercado de trabalho e procuram por oportunidades que proporcionem, não só um bom salário, mas também um propósito alinhado com seus valores.
Por isso, tem aumentado a quantidade de ferramentas e soluções disponíveis no mercado que ajudam os recrutadores e gestores de RH no diálogo com esse público. Uma delas é o Mapeamento Comportamental, que possibilita ir além das informações contidas no currículo e analisa tendências de comportamento e competências, permitindo inclusive que gestores investiguem como cada candidato reagiria a determinadas situações.
Portanto, podemos concluir que, com a chegada da geração Z ao mercado, as empresas e departamentos de RH precisam acompanhar a velocidade e demanda dessa parcela da população. Por isso, nada melhor do que ter a tecnologia e a inovação como aliadas no processo de desvendar o comportamento desses jovens trabalhadores.
Em meio a questões como automação, busca por novas habilidades e força de trabalho com dificuldades de adaptação a um mercado cada vez mais exigente, as empresas também enfrentam atualmente a necessidade de reposicionamento, no sentido de compreender seu papel nas sociedades em que estão inseridas. Em seu relatório “Tendências Globais de Capital Humano de 2018 – A ascensão da empresa social”, a Deloitte examina as crescentes expectativas que este cenário traz e o ritmo acelerado com que a tecnologia está moldando as prioridades de capital humano das organizações.
Ao ouvir mais de 11 mil líderes de RH e de negócios, o relatório Global Human Capital Trends deste ano consolida-se como a maior pesquisa do gênero. Nela, os entrevistados apontam para a necessidade de um C-suite (altos executivos) capaz de desenvolver uma abordagem multidisciplinar para lidar com questões complexas – 85% consideram esse fator importante ou muito importante. Porém, apesar do resultado, 73% dizem que seus executivos ainda precisam aprimorar esta colaboração e sinergia entre eles.
Na amostra nacional da pesquisa, com 337 participantes, o levantamento demonstra que 92% dos executivos apontam a atenção com o bem-estar como uma questão importante para suas atividades profissionais no futuro; 57% dos respondentes também acreditam que seu negócio pode gerar um impacto positivo a coletividade.
“Uma empresa social tem a missão de combinar crescimento de receita com o respeito e apoio a todos os seus públicos de interesse. Trata-se de uma organização que tem a responsabilidade de ser exemplar, tanto dentro quanto fora de seu ambiente, servindo como modelo e promovendo um alto grau de colaboração em todos os níveis da organização. O resultado aferido no Brasil, que destaca a preocupação com o bem-estar como principal ponto ressaltado pelos executivos, indica que estamos nos preparando bem para o futuro”, aponta Roberta Yoshida, sócia-líder da Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte Brasil.
Ao mesmo tempo em que impulsionam grandes oportunidades, as mudanças tecnológicas também trazem impactos surpreendentes na sociedade. No Brasil, 87% dos executivos do C-Level dizem que a revolução tecnológica trará mais igualdade, estabilidade e a possibilidade de influenciar o futuro – mais até do que o governo.
“As pessoas esperam que os líderes preencham a lacuna existente entre a expectativa gerada por estas transformações e a realidade em que de fato se encontram as empresas. Contudo, nossa pesquisa mostra que estas lideranças ainda têm um longo caminho a percorrer”, acrescenta Yoshida. “Um alto comando dedicado a construir uma empresa mais social será um diferencial para as companhias atraírem talentos certos, impulsionar a fidelidade do cliente e sustentar o crescimento a longo prazo.”
Ainda nos resultados da amostra do Brasil, 40% dos respondentes classificaram a remuneração como um tema muito importante para suas empresas. Contudo, apenas 6% apontaram estar adequadamente prontos para aplicar mudanças em seus programas de recompensas.
“No Brasil, vimos que 72% dos executivos consideram que os planos de carreira em suas empresas não são pautados pela hierarquia organizacional, enquanto apenas 20% afirmam que suas empresas desenvolvem pessoas por meio de experiências de aprendizado e 18% dizem oferecer aos seus empregados a possibilidade de se desenvolverem e traçarem novos caminhos para suas carreiras”, afirma Roberta Yoshida.
Na amostra global, a pesquisa revela que o aumento da transparência e da conscientização política são vetores importantes no papel das empresas como um fator de mudança. As organizações acreditam que cada vez mais devam desenvolver o bem social, tanto para clientes, comunidades e sociedade, quanto para seus profissionais.
Longevidade e automação da força de trabalho
A maior expectativa de vida do trabalhador também levanta questões como a duração da carreira e impactos econômicos advindos de remuneração e seguridade. Mesmo diante das vantagens competitivas que os talentos mais experientes oferecem, 49% dos respondentes de todo o mundo indicam que suas empresas não fizeram nada para ajudar este público a encontrar novas carreiras. Outros 15% dizem que os trabalhadores mais maduros são vistos como um impedimento ao desenvolvimento de talentos, indicando que o amadurecimento da força de trabalho continua a ser um recurso inexplorado de experiência e conhecimento para o benefício corporativo.
Este cenário faz com que a força de trabalho autônoma ganhe relevância dentro das organizações socialmente conscientes. No ano passado, as empresas atentaram-se para como as mudanças induzidas pela automação afetariam os indivíduos. A pesquisa da Deloitte mostra que 4 entre 10 empresas acreditam que a automação terá um grande impacto nos empregos – 61% estão agora redesenhando os trabalhos em torno da Inteligência Artificial (IA) e da robótica. Além disso, 72% dos líderes de RH e de negócios classificaram o tópico IA como importante ou muito importante.
“Hoje, no mercado brasileiro, 48% dos executivos acreditam que a Inteligência Artificial será amplamente utilizada em suas empresas nos próximos 3 a 5 anos, porém ainda é necessário que estes líderes comecem a se preparar para lidar com esta tendência para poderem continuar competitivos no mercado – apenas 33% dos executivos que conversamos sentem-se preparados para lidar com a Inteligência Artificial”, complementa Roberta Yoshida.
Metodologia e amostra
Para a realização da pesquisa, foram ouvidos mais de 11 mil profissionais de diferentes níveis hierárquicos, (337 no Brasil), contemplando organizações de pequeno, médio e grande portes, em 30 países, distribuídos por Oceania, Oriente Médio, África Central, Europa, Américas e Ásia. No Brasil, a pesquisa ouviu representantes de diferentes setores da indústria, entre eles, os de manufatura (18%), bens de consumo (14%), serviços (13%), energia e recursos naturais (11%) e tecnologia (11%). O levantamento de 2018 obteve um número recorde de respostas, confirmando-se como a mais abrangente pesquisa sobre Capital Humano do Brasil com esse perfil.
O que até um tempo atrás era visto como um diferencial no currículo, nos dias atuais, dominar o inglês é praticamente obrigatório. E, além da importância para o desenvolvimento da carreira profissional, o idioma é responsável também por aumentar o salário. É o que aponta a 57ª Pesquisa Salarial da Catho. Segundo o levantamento, a remuneração de um funcionário fluente em inglês, em cargo de gerência, é até 70% maior em relação a um profissional do mesmo nível hierárquico, mas sem a fluência na língua.
Nos outros níveis, as variações são em torno de 53% (supervisores/coordenadores), 33% (especialistas graduados) e 40% (analistas) entre os que dominam o inglês e os que têm apenas conhecimentos básicos do idioma.
Nível Hierárquico
Fluente
Avançado
Intermediário
Básico
Gerente / Diretor / Presidente
R$14.935,29
R$12.671,33
R$10.710,27
R$8.802,92
Supervisor / Coordenador /
Líder / Encarregado
R$7.378,07
R$7.340,71
R$6.678,68
R$4.820,88
Profissional especialista graduado
R$6.833,56
R$6.521,06
R$5.481,60
R$5.156,04
Analista
R$5.210,42
R$4.651,12
R$3.979,80
R$3.724,48
Salário médio por hierarquia, segundo a fluência na língua inglesa.
Nível Hierárquico
% de Ganho
Gerente /Diretor / Presidente
70%
Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado
53%
Profissional especialista graduado
33%
Analista
40%
Percentual salarial de quanto ganham a mais os profissionais que falam inglês fluentemente versus os que não falam.
Espanhol
Ainda segundo a pesquisa, falar fluentemente o espanhol é um diferencial e pode aumentar em até 40% a remuneração para o cargo de analista, por exemplo. A maior diferença salarial, no entanto, é no cargo de gerência: até R$ 5 mil se comparado os níveis básico e fluente.
Nos outros níveis hierárquicos, as diferenças não ultrapassam 50%. Para gerente é de 44%, supervisor/coordenador é de 41%, analista chega a 40% e a menor desigualdade é entre os profissionais graduados, apenas 16%.
“Quando nos referimos aos idiomas que são importantes para os profissionais, fica claro que o inglês já é esperado e, portanto, considerado praticamente obrigatório, sobretudo em algumas áreas. Já o segundo idioma, esse sim passou a se tornar o diferencial no mercado de trabalho, tornando-se um dos responsáveis pela valorização salarial e para o atingimento dos objetivos profissionais”, afirma o gerente da Catho Educação, Fernando Gaiofatto.
Nível Hierárquico
Fluente
Avançado
Intermediário
Básico
Gerente / Diretor / Presidente
R$15.395,17
R$12.296,25
R$10.811,61
R$10.712,01R$10.712,01
Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado
R$8.052,91
R$7.758,93
R$6.213,07
R$5.725,45
Profissional especialista graduado
R$6.615,45
R$6.044,55
R$5.946,46
R$5.723,13
Analista
R$5.296,35
R$4.779,17
R$3.930,94
R$3.794,79
Salário médio por hierarquia, segundo a fluência na língua espanhola.
Nível Hierárquico
% de Ganho
Gerente / Diretor / Presidente
44%
Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado
41%
Profissional especialista graduado
16%
Analista
40%
Percentual salarial de quanto ganham a mais os profissionais que falam espanhol fluentemente versus os que não falam.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) trimestral, divulgada no último dia 16/08, pelo IBGE, apresentou muito mais do que a variação da taxa de desemprego que hoje oscila na casa dos 13 milhões de pessoas. “A PNAD mostrou que temos uma grande sombra composta por pessoas fragilizadas pela situação crônica da falta de vagas de trabalho dos últimos três anos. São os que desistiram de procurar, os que procuram há mais de dois anos e os que trabalham menos do que podem”, analisa Marcelo Bueno, master coach e associado da SBCoaching.
O número de pessoas que desistiu de procurar emprego bateu um recorde histórico e é o maior desde a criação da pesquisa. São 4,8 milhões, 203 mil pessoas a mais que no 1o trimestre. “Isso demonstra que não temos somente um problema de falta de vagas, mas de profissionais que chegaram ao seu limite em diversos sentidos, e se tornam inertes a valores e motivadores como dignidade, propósito e objetivos”, explica Bueno.
O coaching não multiplica vagas de emprego, e, muito menos, é capaz de garantir que alguém conseguirá um emprego, se seguir suas ferramentas. Por outro lado, é uma técnica científica e validada de aumento de performance e condução de um indivíduo do ponto onde está para o que quer chegar. “Em um processo seletivo, ter conhecimento e ser preparado para desempenhar, de forma otimizada, o que há de mais forte em você, bloqueando a ação de fatores que, inconscientemente, o distanciam do seu objetivo, certamente agrega ao candidato uma enorme vantagem em relação aos demais”.
3,1 milhões estão procurando emprego há mais de 2 anos. Como será que ficam sua autoestima e autoeficácia?
Buscar emprego por um longo período gera efeitos profundos e pode desencadear um ciclo, no qual a conquista de uma vaga acaba por se tornar improvável. “Uma pessoa que foi recusada em dezenas de seleções e entrevistas, passa a duvidar da sua capacidade, dos seus talentos. Ela se torna insegura, desmotivada. Perde uma importante competência: a autoeficácia, que é a confiança em si mesmo, da capacidade de poder realizar determinada função ou tarefa. Isso, afeta sua autoestima, que, por sua vez, impacta em sua personalidade, comportamento, humor, além da forma como se relaciona socialmente”, conta Bueno.
“Não é raro, uma pessoa assim transparecer desinteresse para o selecionador. Ela não tem energia. Muitas vezes, evita o olhar direto, procura se proteger de alguma forma, inclusive, fisicamente, em sua postura ao sentar, cumprimentar, falar”, continua
O ciclo está feito. Negativas geram insegurança e baixa autoestima, que geram mais negativas. “Quando entra neste ciclo, o profissional não consegue dedicar suas energias para mostrar suas competências técnicas, o que pode oferecer ao cargo e à empresa. O coaching é perfeito para trazê-lo de volta para poder realmente competir por oportunidades de emprego”.
10 dicas com base no coaching para aumentar suas chances
Master coach da SBCoaching, com ampla experiência em atendimentos de equipes corporativas e professor de cursos de Psicologia Positiva Aplicada aos negócios e vendas, Marcelo Bueno montou uma lista de 10 dicas com base nos princípios do coaching que são úteis para todo candidato que está em busca de recolocação. “É duro ver estes dados e saber que em muitasempresas existem vagas abertas não preenchidas por ausência de candidatos com o perfil. Pode ser que uma parcela tenha a ver com uma questão mais técnica, de qualificação. Mas também há outra parcela destas vagas que poderiam estar preenchidas, caso os candidatos com o perfil estivessem preparados para a seleção e prontos para apresentar suas competências e habilidades”, finaliza Marcelo Bueno.
1. Trabalhe suas crenças limitantes. Crenças limitantes são afirmações e ideias que generalizamos e nos impedem de entrar em ação de uma forma positiva. Por exemplo: “o País está em crise”, “são “13 milhões de desempregados, eu sou só mais um”, “como eu vou arrumar emprego com tanta gente procurando?”. Troque uma crença limitante por uma crença fortalecedora. A forma como você se pergunta é que faz você pensar diferente. Como no caso, o que eu posso fazer para me diferenciar e encontrar o emprego que eu desejo? O que eu posso fazer de diferente para encontrar algo que tenha a ver com meus talentos e usar os recursos que eu tenho? O que eu já fiz de diferente no passado e que fez eu me destacar ou arrumar algum emprego? Ou seja, é sair de questionamentos que te limitam e ir para os que te fortalecem.
2. Trabalhe o seu estado emocional. Primeiro, crie uma âncora. Pense no estado emocional que você deseja, como, por exemplo, confiança. Toque, estimule uma parte do seu corpo, como por exemplo fechar a mão e apertar, tocar no pulso, bater na perna. Depois feche os olhos e recorde de uma situação em que você viveu este estado, procure relembrar os detalhes deste momento, enquanto ative a ancoragem fazendo o toque que você escolheu. Faça uma respiração profunda e repita diversas vezes este toque . Pronto, você agora tem uma âncora. Sempre que precisar ativar este estado emocional deve usar o toque, estímulo na parte do seu corpo que escolheu.
3. Construa o seu objetivo de forma específica, mensure o caminho para atingi-lo, avalie a relevância na sua vida e mensure o tempo para cada etapa. Para ser específico, você tem que projetar o que seria o seu ponto de chegada, pensar em todos os detalhes, não só do que deseja, mas como você se sentiria, como seria seu dia, como se relacionaria com seus amigos e familiares, quais seriam suas tarefas, o que i teria que não tem hoje. Quando tem o objetivo claro, você pode evoluir para a mensuração do caminho a ser percorrido para atingi-lo. Por exemplo: “quero ter um emprego em determinada função. O que eu preciso? Me vestir melhor, mudar minha postura, fazer um novo currículo, me matricular em um curso mostrando que estou aprimorando meus conhecimentos”. Por fim, é importante verificar se este objetivo é relevante em sua vida, se ele faz sentido dentro do seu propósito e, então, mensure o tempo que cada etapa do caminho deverá durar para ser executada com data exata. “Até o dia 30 de agosto, terei enviado currículo para estas empresas”.
4. Elabore uma grade de prioridades para atuar no quadrante das coisas fáceis e que trazem grandes resultados. Não é fazer qualquer coisa. É fazer o que traz resultado para o seu objetivo. Eu não devo fazer um curso gratuito, porque ele é gratuito ou fácil de fazer. Eu devo fazer um curso, porque ele vai potencializar minha experiência e oferta profissional. Não adianta investir em ações sem impacto. Pare e pense. O que eu posso fazer que é rápido, fácil e me traga grandes resultados?
5. Trabalhe as forças e os talentos aliados com as oportunidades que tem com eles. Não é qualquer emprego que me serve. As pessoas dizem “eu aceito qualquer coisa”, “me ofereceu emprego eu estou lá”. Só que chega lá e, por não estar alinhado com as suas forças, você vai se desmotivando, não é o que você gosta, executa um trabalho ruim, é mandado embora e cai novamente no desemprego. E ainda perde a oportunidade de volta a esta empresa, por ter deixado uma imagem de um profissional ruim. Invista no que você é bom, nas suas capacidades e habilidades.
6. Mantenha sua mente positiva. Mude seu “mindset”. Trabalhe a gratidão. Quando eu trabalho a gratidão, isso me gera um bem-estar e a gratidão é algo de bom que aconteceu ou você recebeu e tem que retribuir. Isso vai te envolvendo em energias positivas para que tenha ânimo e conquiste seu objetivo. Você pode fazer isso, criando uma lista de 10 coisas pelas quais é grato. Leia essa lista todos os dias.
7. Tenha clareza sobre o seu propósito de vida. Escreva qual é o seu propósito de vida. Qual é o legado que você gostaria de deixar. Se hoje você não estivesse mais presente neste planeta, o que gostaria que as pessoas falassem de você? Este é o seu propósito. Isso é a sua força-motriz, é a motivação intrínseca que te faz acordar todos os dias e dizer que você vive por algo. Você precisa ter clareza de qual é o seu propósito. Uma forma de identifica-lo é fazer uma lista dos seus 5 principais talentos ou características. Depois, descreva os seus comportamentos que expressam eles. Em seguida, as ações que provam estes talentos. Identifique 5 principais objetivos pessoais e profissionais. Compreenda qual é o seu objetivo financeiro em 1 ano. Então, filtre para 3 talentos/ características. Eles serão sua missão, os comportamentos os meios para concretizá-la e os objetivos suas metas de vida.
8. Faça um trabalho voluntário. Martin Seligman, conhecido como pai da psicologia positiva apresentou um trabalho chamado Filantropia x Diversão, que mostrou que as pessoas ficam mais felizes quando estão praticando filantropia do que quando estão somente se divertindo. Doar algo, sem querer nada em troca, gera um alinhamento de que você acabará tendo isso de volta de outra forma. Uma forma concreta é que, com essa felicidade, você é capaz de ser a sua melhor versão e aumentar seu potencial e performance.
9. Entre em forma. Os resultados da prática de atividade física regular podem ser observados em diversas esferas. Temos ganhos fisiológicos, psicológicos e evidências que apontam a redução de depressão, e até de morte prematura. Precisamos trabalhar de forma sistêmica. A mente trabalha com pensamentos positivos, conhecimento, e o corpo tem que ter atividade para ter energia e força para sair daquele estágio de que “nada está dando certo”. Você pode procurar emprego andando, arejando sua mente no trajeto, nas imagens e paisagens que visualiza, exercitando seu corpo, se fortalecendo como um todo.
10. Nossa fisiologia é importantíssima para definir nossas ações e resultados. Perceba como está seu olhar, seu sorriso, sua expressão ao procurar emprego, qual a posição dos seus ombros e posturas que refletem uma ideia de “aqui não vai dar certo também, mas ok, é só mais um emprego”. Quando tem este tipo de pensamento, você está com uma fisiologia totalmente derrotada. Você precisa mudar esta fisiologia. Precisa erguer seu peito e se posicionar como em algum outro momento, no qual se sentiu vitorioso, alegre, entusiasmado. Com isso, você cria um foco, o que está buscando e onde quer chegar. Você se coloca como se já estivesse entrando para trabalhar naquela empresa, que, isso é importante para você e te gera um estado emocional positivo. Esse ciclo te faz ter uma ação e um comportamento totalmente diferente que te leva a atingir os resultados que deseja.
Quando uma empresa busca um candidato com deficiência, uma de suas preocupações é com a acessibilidade, tanto arquitetônica (rampa de acesso, banheiros acessíveis, vagas reservadas, entre outros), quanto comunicacional (intérprete de libras, recursos que facilitem a comunicação etc) e tecnológica (softwares leitores de tela, lupas de aumento, impressora braile e outros). Porém, segundo pesquisa da Catho, em parceria com i.Social, ABRH-SP e ABRH Brasil, 78% dos entrevistados responderam não necessitar de acessibilidade no ambiente de trabalho, diferente do que pensam os recrutadores, que consideram a falta de acessibilidade o segundo item entre as principais dificuldades no recrutamento de pessoas com deficiência (PCD), com 15%.
Principais dificuldades no recrutamento e seleção de pessoas com deficiência :
Baixa qualificação dos profissionais com deficiência
19%
Falta de acessibilidade na empresa
15%
Resistência dos gestores
14%
Falta de banco de currículos confiáveis
14%
Dificuldade em estabelecer vagas exclusivas para pessoas com deficiência
11%
Baixa atratividade em função da qualidade ruim das vagas destinadas aos PCDs
7%
Dificuldade em lidar com pessoas com deficiência
6%
Os profissionais com deficiência faltam muito nas entrevistas
5%
Pouco apoio da liderança
6%
Falta verba para contratar uma consultoria
3%
Você necessita de acessibilidade no ambiente de trabalho?
Não necessito de acessibilidade
78%
Acessibilidade tecnológica
4%
Acessibilidade comunicacional
6%
Acessibilidade arquitetônica
14%
“Algumas vezes, as empresas podem deixar de contratar pessoas com deficiência apenas por desconhecimento. E pensar que é necessário grandes transformações na acessibilidade é uma delas. Na verdade, existem inúmeras classificações de deficiências e muitas delas não requerem adaptações no ambiente de trabalho para poder exercer sua função”, afirma Fernando Morette, diretor de Operações da Catho.
Tipos de deficiência
Física
61%
Auditiva
19%
Visual
15%
Intelectual
3%
Múltipla
2%
O levantamento também apontou que 92% dos entrevistados não precisam de nenhuma ajuda técnica para sua deficiência, chamado de “Tecnologia Assistiva” ou “Tecnologia de Apoio”. O termo é utilizado para identificar os recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com algum tipo de deficiência.
Você precisa de ajudas técnicas para trabalhar?
Sim
8%
Não
92%
Sobre a Pesquisa:
Foram entrevistadas 1.091, entre pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, 117 executivos e 1.240 recrutadores. O levantamento foi realizado entre julho e setembro de 2017.
Nos dias atuais as pessoas buscam aumentar a qualidade de vida e aproveitar os momentos de lazer, apesar da alta demanda de trabalho exigida E foi justamente isso que apontou a Pesquisa dos Profissionais 2018 da Catho: melhorar a qualidade de vida é um dos três “desejos” dos profissionais (64%), atrás somente do salário (77%) – como principal atrativo quando recebem uma oferta de emprego – e perspectivas de plano de carreira na empresa, segundo ítem mais importante para 70% dos profissionais entrevistados.
“Aquela máxima que dizia ser difícil conciliar felicidade e trabalho, a cada dia tem sido mais rebatida. Os profissionais perceberam que só ter um salário alto e um plano de carreira bem definido não os completarão se ele não tiver tempo para o lazer e a família, por exemplo”, afirma a assessora de carreira da Catho, Elen Souza.
A pesquisa também registrou que 60% das pessoas buscam trabalhar com que gostam e 47% delas tendem a aceitar uma oferta de emprego próximo ao local de residência, já que perder muito tempo diariamente no trânsito é uma das causas da queda na qualidade de vida, sobretudo nas metrópoles.
O que os candidatos mais valorizam quando avaliam uma oferta de emprego?
Salário/remuneração atrativo(a)
77%
Perspectivas de plano de carreira/crescimento dentro da empresa
70%
Possibilidade de melhorar a qualidade de vida
64%
Possibilidade de fazer o que gosta
60%
Pacote de benefícios atrativos
54%
Proximidade casa/trabalho
47%
Busca por novos desafios
47%
Possibilidade de subir de nível hierárquico
43%
Nome/reputação da empresa
34%
Possibilidade de mudar de área atuação
19%
“Essas informações coletadas pelas Pesquisa dos Profissionais servem de alerta às empresas, que podem melhorar seus processos e investir em mecanismos para reter seus colaboradores, tornando-os mais felizes e completos”, finaliza Elen.
Um estudo realizado pela BSA The Software Alliance sobre a importância dos dados aponta: atualmente, 90% dos líderes empresariais citam dados como um dos recursos essenciais e como um diferenciador fundamental para os negócios, no mesmo nível de recursos básicos como terra, mão de obra e capital. Em um mercado de trabalho que se transforma constantemente, a capacidade de adaptação e até mesmo a antecipação de tendências vem se tornando cada vez mais um diferencial competitivo dentro das empresas. É então que surge um desafio que pode tirar o sono de muitos executivos: por onde começar? Como tomar uma atitude para se atualizar?
Primeiramente, é necessário criar uma mentalidade digital, desenvolvendo competências que acompanhem as necessidades do mercado e adquirindo uma nova linha de raciocínio. Isso gera uma rotina de busca constante por novidades, que torna mais fácil o processo de compreensão das ferramentas que surgem diariamente. Em uma sociedade baseada em dados, é importante ter em mente que a inteligência artificial já é corriqueira. Compreender que é algo que faz parte do dia a dia das pessoas é essencial. Então, o próximo passo é se perguntar: onde isso se encaixa na empresa em que trabalho?
É preciso entender que nem todas as tecnologias têm sua aplicação economicamente viável em qualquer negócio. Entretanto, atualmente todas as empresas têm implementada algum tipo de tecnologia, mesmo que não tenham se dado conta disso. Uma lavanderia, por exemplo, pode simplesmente lavar as roupas que recebe. Mas também pode criar uma base de informações sobre seus clientes (como marca, tamanho, estampa, cor, tipo de roupa que é lavada e com qual frequência), por meio da qual será capaz de oferecer um serviço customizado e muito mais eficiente. Profissionais de dados pensam muito além de lavar roupas, podem capturar informações e fazer parcerias com marcas que desejam atingir o público target da sua concorrência com mais assertividade.
Desse modo, com base no conhecimento das metodologias existentes, o próximo passo é a ação: como tirar um projeto do papel? É aqui que as empresas podem contar com parceiros e fornecedores. A implementação de mudanças no ambiente profissional é algo que demanda especialistas que têm experiência no assunto. Para mudanças efetivas, profissionais certeiros: com uma equipe qualificada e fornecedores atualizados no mercado, fica mais fácil compreender sua posição no jogo e como sua empresa pode se atualizar perante as concorrentes.
Por fim, o ponto crucial é estar ciente de que nunca se sabe de tudo: a qualificação constante e atualização dentro do mercado de trabalho não são apenas necessidades – se tornaram obrigações. A tarefa não é fácil e com toda essa transformação, o mundo do aprendizado não poderia ser diferente. Hoje é possível encontrar locais em que se aprende e se aplica novas ferramentas e metodologias de maneira prática e rápida. Esse conhecimento permite que executivos em busca de liderar a empresa nesse desenvolvimento digital consigam incorporar a mudança na essência do negócio, mantendo seu lugar no mercado.
Que encontrar um emprego fixo está cada vez mais difícil, já ficou mais do que claro. E esse quadro, pelo que parece, ainda está longe de melhorar. Números do IBGE mostram que 24,7% da força de trabalho, ou seja, 27,7 milhões de pessoas estão sem emprego no Brasil, incluindo os desempregados, aqueles que gostariam de trabalhar e os que desistiram de procurar uma posição fixa.
Para driblar essa situação, as empresas recorrem cada vez mais aos profissionais freelancer, como alternativa para a contratação de jobs nas mais diversas áreas, em detrimento a contratos via CLT. Os profissionais, por sua vez, também veem no segmento uma opção de conseguir uma grana extra ou até mesmo de se consolidar na área.
Porém, antes de decidir atuar por conta própria, é preciso estabelecer uma rotina de trabalho, a fim de manter a organização e a produtividade. Para ajudá-lo nesse processo, o Freelancer.com, maior mercado para freelancers e crowdsourcing do mundo pelo número total de usuários e projetos postados, separou em alguns passos, qual a melhor maneira de fazer isso e obter sucesso na jornada como freelancer.
Defina um local de trabalho: antes de mais nada, prepare um canto específico para desenvolver as atividades diárias, de preferência longe do sofá, da televisão, do videogame, das redes sociais ou de qualquer outra distração. Entenda que esse é um trabalho como outro qualquer e que ele exige concentração e disciplina. Além disso, deixe claro para todo mundo que mora com você que esse é o seu ambiente de trabalho e que ele precisa ser respeitado.
Determine um horário: quantas vezes você já se pegou fazendo um job de madrugada ou no final de semana? É até natural que o freelancer tenha horários mais flexíveis, mas isso precisa ser exceção, já que procrastinar as tarefas pode afetar demais a produtividade. Por isso, defina um período diário para trabalhar, de preferência no horário comercial. Afinal, todo mundo tem uma vida pessoal e misturar as duas esferas não é nada bom para a carreira.
Organize a sua agenda: dependendo do número de tarefas que o freelance acumular, é muito difícil fazer um trabalho bem feito sem uma organização eficaz! Seja através de uma agenda física ou online, de um aplicativo – ótimas opções são o Trello e o Todoist – de um quadro, da planilha do Excel, ou até mesmo do Google Calendar, deixe anotado todos os jobs pendentes, crie um cronograma e estabeleça as prioridades diárias. Se achar necessário, faça um checklist! Você vai ver que essa regra simples vai facilitar, e muito, o seu dia a dia.
Separe um tempo para você: assim como costuma acontecer em um trabalho tradicional, é preciso fazer pequenas pausas durante o dia para tomar um café, comer algo, se alongar, entre outros intervalos rápidos. Só que com a vantagem de que você mesmo poderá fazer essa gestão do tempo, definindo o número de pausas e quanto tempo elas terão. Porém, tome cuidado para não extrapolar os limites e acabar deixando tarefas para depois.
Cuide da sua saúde: Com freelancer, é fácil manter uma rotina desregrada, com atitudes que prejudicam à saúde, como dormir pouco ou de madrugada, não ter hora para almoçar ou comer muita ‘besteira’, e até mesmo, por ficar com preguiça de sair de casa, evitar atividades físicas. Ao contrário disso, aproveite o tempo que perderia com deslocamentos para fazer exercícios pela manhã, estabeleça um horário de almoço e saiba a hora de parar. Não deixe, ainda, de planejar consultas médicas, sempre que possível!
A baixa oferta de oportunidades profissionais é a maior barreira enfrentada por pessoas com deficiência para inclusão no mercado de trabalho, segundo a pesquisa “Pessoas Com Deficiência – expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho”, realizada pela Catho em parceria com a i.Social, a ABRH Brasil e a ABRH-SP.
Quais são as principais barreiras que você considera impeditivas para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho? Assinale as três principais alternativas
Poucas oportunidades
52%
Foco exclusivo no cumprimento de cota
41%
Oportunidades ruins
41%
Barreiras culturais (preconceito, falta de informação)
27%
Falta de preparo dos profissionais de RH
25%
Procedimentos para contratação (tempo do processo seletivo, laudo médico, documento
24%
Falta de preparo dos gestores
20%
Acessibilidade (barreiras físicas, tecnológicas e de comunicação
17%
O Brasil tem 45 milhões de pessoas com deficiência, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destes, apenas 400 mil estão empregados, o que corresponde a menos de 1% do total. Para tentar promover a inclusão desses profissionais, nos anos 90, foi instituída a Lei Federal nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, que estipula que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência.
“A Lei ajudou a promover a inclusão, porém, ela precisa ser aplicada com planejamento, de forma que a empresa considere, por exemplo, um plano de carreira para o profissional. A própria pesquisa mostra que 34% dos respondentes têm formação superior, incluindo mestrado; 23% estão cursando ou tem superior incompleto e 32% têm o ensino médio completo”, reforça Cavellucci.
Os gestores e líderes de empresas também foram ouvidos no levantamento: 66% deles concordam que as oportunidades de trabalho oferecidas às pessoas com deficiência poderiam ser mais adequadas aos perfis profissionais e 21% dizem que as vagas são ruins e inadequadas.
“Para contribuir não apenas com a inserção destes no mercado de trabalho, mas também fazer com que eles ocupem vagas mais adequadas a seus perfis e qualificações, a Catho oferece o cadastro gratuito para pessoas com deficiência em sua plataforma. Além disso, eles concorrem a todas as 221 mil vagas disponíveis no site, não apenas as sinalizadas como PCD”, ressalta o diretor de RH.
A falta de perspectiva em uma empresa também é um dos fatores que fazem com que eles desistam ou queiram mudar de emprego. Sentir-se como, apenas, um funcionário contratado para cumprir cotas também é um agravante.
Quais são os principais fatores que te levam a desistir de um trabalho (ou querer mudar de emprego)? Assinale as três principais alternativas:
Falta de perspectiva de carreira
58%
Me sentir apenas como um funcionário de cota
52%
Propostas de trabalho com melhores funções (desafios, cargo)
47%
Propostas de trabalho com salário melhor
46%
Falta de incentivos para aprimorar minha qualificação
40%
Preconceito com relação a minha deficiência
27%
Falta de acessibilidade
13%
Problemas de relacionamento com o gestor
10%
Problemas de relacionamento com meus colegas de trabalho
7%
Entre os principais itens que tornam a vaga de emprego atrativa para o profissional com deficiência estão o salário (48%) e o plano de carreira (44%).
Quais são os itens mais importantes que te atraem em uma oportunidade de emprego? Assinale as três principais alternativas:
Salário
48%
Plano de carreira
44%
Pacote de benefícios
36%
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
34%
Ambiente de trabalho (colaboradores sensibilizados/informados sobre pessoas com deficiência)
27%
Localização
26%
Plano de saúde
24%
Área de atuação
20%
A empresa possui um Programa de Inclusão estruturado
17%
Acessibilidade
10%
Nome/tamanho da empresa
8%
Sobre a Pesquisa:
Foram entrevistadas 1.091, entre pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida; 117 executivos e 1.240 recrutadores. O levantamento foi realizado entre julho e setembro de 2017.
Por Michael Xie, fundador, presidente e CTO da Fortinet
Na Fortinet, investimos em inteligência artificial (IA) há anos. É uma tecnologia incrível que apresenta oportunidades extraordinárias de como proteger as redes e, por fim, a internet. Com a IA se tornando mais comum e mais sofisticada, ela esclarece uma verdade importante: o valor, o poder e a eficiência da IA não surgem da sua capacidade de substituir os seres humanos.
Na verdade, a IA faz exatamente o oposto. Tanto a automação quanto a IA enfatizam a importância da percepção e do conhecimento humano para o sucesso. Argumentos e notícias que colocam a tecnologia como uma ameaça crescente, ampliando as divisões sociais e limitando as oportunidades podem provocar reações mais fortes (e mais cliques), mas, em geral, a inovação não é para adicionar ou subtrair, e sim para multiplicar. Ela cria muito mais oportunidades para mais pessoas e de várias formas, mais do que pudessem imaginar a princípio as pessoas mais diretamente afetadas por ela.
O e-mail substituiu o correio? Embora o número total de funcionários tenha caído de 2007 a 2016, agora é um pouco mais do que era em 1965. O volume de correspondências normais e de marketing diminuiu, mas o volume total de envio de pacotes aumentou de 3,3 bilhões a 5,2 bilhões de pacotes. Os pontos de entrega aumentaram de 148 milhões para 156 milhões e existem milhares de caminhões de entrega adicionais rodando pelas estradas.
Os caixas eletrônicos substituíram os bancos? Não. Além de diminuírem os custos de uma agência, os caixas eletrônicos ajudaram a aumentar o número de bancos em mais de 40%. Na verdade, eles não substituíram nem os caixas de banco, cujos serviços aumentaram para atender à demanda de mais agências.
A ascensão e disseminação da IA nos obriga a nos conscientizar que encher os funcionários de tarefas boas para a IA, como atividades repetitivas e que exigem precisão e controle, sem envolver raciocínio, pensamento de ordem superior ou senso comum, é um estilo de gerenciamento ultrapassado e divisor.
É difícil imaginar um setor que mais depende da tecnologia digital do que a cibersegurança. Desde o do terceiro trimestre de 2017, nossas ferramentas e tecnologias de cibersegurança neutralizaram 91 mil programas de malware, bloqueando o acesso a 150 mil sites mal-intencionados e impedindo 4,4 milhões de tentativas de invasão de rede por minuto.
O mundo digital está repleto de ameaças, que incluem brincalhões maliciosos a criminosos, seitas ideológicas a ciberterroristas patrocinados pelo Estado, ameaçando tudo, desde nossas identidades individuais até a infraestrutura crítica da nossa sociedade; e não há como proteger os dados sem a IA de autoaprendizagem e automação. Para que a cibersegurança seja eficaz, devemos utilizar a IA em tarefas demoradas, como mineração de dados e análise de logs de dados, assim as equipes de cibersegurança podem se concentrar nas tarefas de ordem superior, como identificação e eliminação de ameaças.
Porém, um dos maiores desafios que o nosso setor enfrenta é a falta de talentos. A taxa de desemprego do nosso setor é 0%. Em 2016, foram criados um milhão de novos empregos em cibersegurança cibernética e as estimativas indicam aumento de cinco ou seis milhões nos próximos anos. Em 2015, houve aumento de 74% nas vagas de trabalho em cibersegurança, metade das quais não foram preenchidas.
Em todos os setores, 45% das organizações afirmam ter uma grave escassez de profissionais de cibersegurança. Por isso, as equipes de cibersegurança precisam correr entre uma crise e outra, com pouco tempo para elaborar um planejamento estratégico ou aprendizado contínuo e acompanhar a sofisticação das ameaças.
Estes são certamente desafios das empresas, que se tornam cada vez mais dispendiosos. A demanda em si está promovendo uma guerra por talentos, e o custo relacionado ao cibercrime deve atingir US$ 2,1 trilhões globalmente até o próximo ano.
Não conseguiremos preencher esses cargos se não houver maior conscientização sobre a necessidade deles, treinamento já no ensino Fundamental e Médio e maior envolvimento dos estudantes universitários, principalmente as mulheres, que atualmente representam apenas 14% da força de trabalho no setor de cibersegurança. A automação e a IA não estão eliminando empregos, elas criam novas oportunidades, com altos salários, altos níveis e seguros, a uma velocidade sem precedentes. Com os níveis de dados que não param de crescer, a demanda será ainda maior.
O Brasil ainda não se adaptou às novas formas de trabalho. É o que aponta pesquisa da Randstad, líder global em soluções de recursos humanos, em que 75% dos brasileiros afirmaram ainda trabalhar no formato tradicional: no escritório e no horário comercial.
De acordo com o estudo realizado em 33 países, os mais desenvolvidos parecem mais avançados no que diz respeito à adoção de formatos flexíveis: na Suécia, apenas 51% dos entrevistados afirmaram trabalhar segundo o modo convencional, o menor percentual dentro deste cenário, enquanto a Índia registra o maior índice, com 85% dos profissionais atuando dentro da sede da empresa e em período comercial.
Por outro lado, para quem torce pela mudança nos padrões de trabalho, a notícia é boa: 69% dos indianos acreditam que a maneira de trabalhar está mudando no país; no Brasil, esse percentual é de 45%.
“O país está passando por um processo de reformulação das relações de trabalho. As empresas estão adotando gradativamente políticas de home office, horário flexível, trabalho remoto e outras opções que desconstroem o modelo tradicional da década de 80”, explica Jorge Vazquez, presidente da Randstad no Brasil.
Motivação
Para 90% dos brasileiros, o trabalho flexível permite melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal e para 86% deles, isso aumenta a produtividade, criatividade e satisfação. Mas nem tudo é positivo: 38% dos entrevistados sentem que essa flexibilidade também causa grande pressão na vida pessoal, já que nunca conseguem se desconectar completamente do trabalho.
Ainda assim, 76% dos brasileiros preferem trabalhar de casa ou de outros lugares que não o escritório, mas apenas 58% afirmam que as empresas fornecem recursos e equipamentos suficientes para que isso seja viável. Esse pode ser um dos motivos pelos quais 57% dos profissionais afirmaram preferir trabalhar no escritório.