Grandes companhias brasileiras se unem para lançar hub de inovação em Curitiba

Barigui, Rumo e Bosch são as idealizadoras do projeto Distrito – Spark CWB, que busca fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias e crescimento de startups no país

A tecnologia vem transformando o mundo como o conhecemos e novos comportamentos estão moldando as empresas e produtos do futuro. Pensando em oferecer oportunidades para empreendedores, investidores e empresas a fim de contribuir com as constantes mudanças do mercado, os grupos Conglomerado Financeiro Barigui, Rumo e Bosch se uniram para lançar o Spark CWB Curitiba, parte do ecossistema Distrito, que é um hub de inovação para startups, corporações e investidores.

Com sede em Curitiba (PR), o objetivo do projeto é difundir a inovação de forma compartilhada, atraindo e apoiando startups, corporações e investidores que buscam crescer e alcançar retornos exponenciais.

Empresas com as melhores tecnologias e produtos estarão presentes em um espaço compartilhado de 1.050m² no novo prédio da FAE Business School para disseminar e desenvolver novas ideias, fortalecendo o ecossistema de inovação de Curitiba e do país no processo de operação e gestão de negócios. Entre os parceiros do projeto, já estão confirmadas empresas como Google, Microsoft, IBM, Amazon, Coca-Cola, Claro, Ambev, entre outras.

Investindo em inovação

O Conglomerado Financeiro Barigui tem um forte viés em inovação, prova disso é que, em 2016, o grupo paranaense lançou sua própria fintech, a Bcredi, que chegou ao mercado para descomplicar a oferta de crédito imobiliário no Brasil, oferecendo juros mais baixos na modalidade com garantia, maior prazo de pagamento e rápida aprovação em um processo 100% online.

Hoje, a fintech já é o maior player de crédito imobiliário do país e também será uma das startups residentes do Distrito. “Temos como preocupação o constante investimento em tecnologia, que atualmente é essencial para acompanhar as novas demandas do mercado. Por isso, fazer parte de um projeto que vai fomentar cada vez mais a evolução e desenvolvimento das corporações brasileiras é uma grande oportunidade”, comenta Maria Teresa Fornea, diretora executiva do Conglomerado Financeiro Barigui e cofundadora da Bcredi.

A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, está desenvolvendo dentro do seu plano estratégico uma política de inovação aberta. Neste contexto, o espaço surge como uma oportunidade para agregar novos valores para a companhia, focado no aumento da eficiência operacional e diminuição de custos.

“É uma prática de integração que vai possibilitar aumentar as chances de sucesso no desenvolvimento de projetos. A ferrovia vive um momento especial no Brasil, as possibilidades de expansão da malha ferroviária e o desenvolvimento de novas tecnologias na engenharia ferroviária e de automação estão sendo trabalhadas constantemente para otimizar a logística”, destaca o diretor de tecnologia da Rumo, Roberto Rubio Potzmann.

A Bosch, uma líder global no fornecimento de tecnologias e serviços, iniciou sua história de sucesso no Brasil em 1954 na cidade de São Paulo. Atualmente, a empresa oferece produtos e serviços para as áreas de Soluções para Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. Mundialmente, o Grupo Bosch emprega cerca de 402.000 colaboradores e gerou vendas de 78.1 bilhões de Euros em 2017.

A inovação faz parte do DNA da Bosch desde a sua fundação e é a base para o crescimento futuro da organização. Em todo o mundo, o Grupo Bosch emprega cerca de 62.500 colaboradores na área de pesquisa e desenvolvimento em 125 localidades, já no Brasil a empresa investe cerca de 3,3% do seu faturamento em P&D. Cada vez mais a Bosch mira no intraempreendedorismo e no ecossistema de startups para poder inovar com agilidade e conseguir disponibilizar inovações para uma vida conectada, aprimorando a qualidade de vida com produtos e serviços inovadores em todo mundo.

A bola da vez no mercado financeiro mundial

Por Maria Teresa Fornea

Recentemente participei do Paris Fintech Forum, um dos maiores eventos de fintehs da Europa, onde tive a oportunidade de acompanhar as principais tendências que vão transformar o mercado financeiro nos próximos anos. Após ouvir CEOs de diversas fintechs, grandes bancos e players de mercado de capitais de todo o mundo sobre as mais diferentes inovações, acredito que os conceitos que se perpetuarão fortemente no mercado de agora em diante são customização, integração e foco no core business.

Dando um passo a frente, a Europa já aprovou o regulamento PSD2 (diretiva revisada sobre os serviços de pagamento), tendência que mudará globalmente o setor bancário da forma como conhecemos hoje. Agora, os clientes dos bancos, tanto consumidores como empresas, poderão contratar outros fornecedores para administrarem suas finanças, o que abre novas oportunidades para os clientes.

Com a diretiva, os bancos europeus serão obrigados a fornecer as informações bancárias de seus clientes via APIs para terceiros. No Brasil, essa inovação do open banking ainda não acontece, principalmente porque os bancos ainda tentam proteger o atual oligopólio, dificultando essa divisão de dados e a integração de outras soluções financeiras na conta do consumidor. Todavia, acredito que nesse sentido o ponto não é se essa mudança regulatória ocorrerá por aqui, mas quando ocorrerá.

Fato é que a forma como as pessoas consomem serviços financeiros está mudando, e tanto bancos quanto empresas terão que se adaptar. Agora, quem decide como quer realizar a contratação de seus diversos produtos financeiros são os próprios clientes e é aí que entra o conceito de customização. O consumidor dessa nova era digital poderá optar por ter conta corrente em um banco, cartão de crédito de outro, pegar empréstimo em uma fintech, e fazer um investimento em outra, e assim por diante, utilizando serviços das mais diferentes empresas de acordo com o que deseja.

Por isso, a questão do compartilhamento de dados bancários é muito importante, pois é essa inovação que vai continuar evoluindo o setor. Até porque, no fim das contas, esses dados não são dos bancos, e sim dos clientes, que podem fazer uso deles da forma como lhe convir, escolhendo o melhor serviço para seu objetivo.

Interligado a esse conceito de customização, vem a outra tendência para o mercado financeiro, que é a de integração. Com os clientes buscando cada vez mais serviços personalizados, as empresas também têm que se ajustar a esse novo cenário, e integrar é a palavra-chave para continuar acompanhando a velocidade com que o mercado está evoluindo.

Para maximizar o valor do serviço entregue ao cliente, as empresas terão que concentrar seus esforços no core business (e aqui chegamos a terceira grande tendência do mercado financeiro), e se integrarem com outros negócios para ganharem expertise e capilaridade em áreas que não são seu foco original. Com isso, as plataformas de serviços financeiros passarão a funcionar como um “LEGO”. Ou seja, os consumidores não vão mais apenas dizer “sou cliente de tal banco”, mas sim “eu utilizo um produto de determinado banco”. Assim, todas essas plataformas financeiras vão se conectar, em um novo universo mais aberto e cooperativo, e o cliente poderá orquestrar a estrutura do seu LEGO de finanças da maneira como desejar.

Na Bcredi, por exemplo, trabalhamos com crédito imobiliário e oferecemos um produto de ciclo longo, que vai desde a originação até a gestão da carteira do crédito. Dentro disso, é difícil desenhar todo o serviço de ponta a ponta, por isso também precisamos integrar para ganhar mais expertise. Então a ideia é focar nos diferenciais, que ninguém mais oferece no mercado, e buscar o conhecimento de outras soluções para englobar na nossa plataforma com o objetivo de sempre entregar o melhor serviço.

Com essa movimentação constante do mercado, daqui para frente o diferencial das fintechs também se dará através do processo criativo. Isso porque, na era da inteligência artificial, qualquer processo repetitivo que possa ser aprendido por um robô, será substituído por um robô. Com isso, o capital humano intelectual de pessoas que pensam “fora da caixa” será cada vez mais fundamental.

Diante de todo esse cenário, a conclusão que fica é que a coleta de dados para entender o comportamento e as necessidades do cliente ao longo de toda a cadeia é a grande inovação para os próximos anos. O mercado está se transformando e o avanço da tecnologia será o principal fator para, no final do dia, entregarmos a melhor experiência para o cliente.

Maria Teresa Fornea é cofundadora da Bcredi, fintech que oferece crédito imobiliário de forma rápida e descomplicada em um processo 100% online.

Bcredi expande serviços em plataforma de open banking

Em um cenário no qual o open banking – a abertura pelos bancos de seus sistemas para conexão direta por terceiros – é tratado como uma das principais tendências de impacto no mercado bancário, as fintechs Bcredi e Quanto se unem para disponibilizar um novo canal de análise de dados para que pequenos e médios empresários acessem crédito com melhores condições do que as tradicionalmente oferecidas no mercado.

Com a revolução das fintechs à pleno vapor no Brasil, o movimento do open banking chega para acelerar ainda mais o potencial para cooperação entre fintechs e bancos. Trazendo uma solução plug-and-play de open banking para bancos e fintechs, a Quanto torna concreta a promessa de um setor mais competitivo e com produtos customizados para o usuário final por meio de uma plataforma segura para conexão, gestão e contratação de serviços financeiros, com a qual é possível, por exemplo, movimentar contas em vários bancos por meio de um único Internet Banking.

Já no âmbito do crédito, o usuário pode contratar um crédito imobiliário em poucos cliques. Através da parceria entre a Quanto e a Bcredi, fintech de crédito com garantia de imóvel e financiamento imobiliário online do Grupo Barigui, o open banking permite a desburocratização e análise de dados, com a Quanto funcionando como canal de onboarding do cliente.

“Quem nunca fez um cadastro na Quanto pode usar o app para preencher os seus dados em um ambiente seguro. Para quem já fez o cadastro, basta ler um QR Code no site para nos dar acesso temporário a seus dados, tornando possível a análise de crédito na Bcredi em minutos. Essa parceria vai permitir oferecer aos pequenos e médios empresários uma opção de crédito com garantia de imóvel com juros menores e prazos mais longos, e que ainda é pouco conhecida e explorada no Brasil” explica Maria Teresa Fornea, cofundadora da Bcredi.

“A Quanto reúne de forma segura dados dos vários bancos fornecidos pelo cliente, além de informações como as NF-es de uma empresa. Nosso impacto na hora da concessão de crédito é claro: informações melhores significam menos incerteza para o credor e juros mais justos para o tomador” finaliza Ricardo Taveira, CEO da Quanto.

Fintechs fecham parceria para troca de expertise

As fintechs Bcredi e Jeitto acabam de fechar parceria para intercambiar conhecimento e tecnologia. Ambas as empresas atuam com crédito para pessoa física, mas com públicos diferentes, já que a Bcredi oferece crédito com garantia de imóvel de até 1,5 milhões de reais, enquanto a Jeitto disponibiliza um limite de crédito de 150 reais para pagamentos recorrentes e compras. Por isso, o objetivo da parceria é uma sinergia entre os negócios com foco no aprimoramento e crescimento.

“O Conglomerado Financeiro Barigui, grupo do qual a Bcredi faz parte, está apostando nas fintechs. Vimos o grande potencial de mercado da Jeitto, com foco no público com pouco acesso a serviços financeiros, além da sua ampla capacidade de análise de dados e modelagem de risco, expertise que ainda não temos, mas queremos desenvolver. Por isso, estamos investindo na empresa a fim de melhorar cada vez mais nosso desempenho e agilidade na análise e concessão de crédito”, afirma Maria Teresa Fornea, cofundadora da Bcredi.

Para o cofundador da Jeitto, João Lencioni, a parceria é promissora. “Estamos bastante empolgados em contar com uma empresa financeira consolidada como o Conglomerado Barigui e, desta forma, vamos poder juntos capturar sinergias operacionais e desenvolver produtos inovadores”, comenta.

Com o acordo firmado, as fintechs criaram um grupo de trabalho que já está direcionando seus esforços para o intercâmbio entre as empresas. “Nosso intuito é trocar experiências de acordo com o que cada startup tem de melhor, como tecnologia, risco e know-how de mercado. Inicialmente, a Jeitto vai contribuir com a parte de inteligência de dados do nosso negócio, enquanto ajudamos com a experiência do usuário e marketing digital. Os fundadores da Jeitto são empreendedores com anos de experiência no mercado, o que traz confiança para colhermos excelentes frutos dessa parceria”, explica Maria Teresa Fornea.

A Jeitto chegou ao mercado para oferecer conveniência e uma linha de crédito para o público C/D para pagamentos de contas, recarga de celular, recarga de bilhete de transporte e outras compras online via app. Inicialmente, a empresa dedicou-se à pesquisa deste mercado, que acarretou em um vasto know-how, possibilitando o seu desenvolvimento em “Big Data Small Credit” utilizando uma plataforma totalmente mobile. Desta forma, a Jeitto consegue realizar análises do comportamento de cada usuário de formas não tradicionais, com informações alternativas que possibilitam dar crédito às pessoas com acesso limitado a serviços financeiros. Esta inteligência de dados é o que a Bcredi busca desenvolver com a parceria.

Por sua atuação inovadora, em 2016 a Jeitto foi uma das cinco empresas selecionadas no ‘Desafio de Negócios de Impacto Social – Educação Financeira e Serviços Financeiros para Todos’, apoiado pela Caixa e Artemisia, que buscou empresas que apresentassem soluções inovadoras em educação e serviços financeiros voltadas para o público C e D.

Já a Bcredi, lançada em março do ano passado, atua com crédito com garantia de imóvel e financiamento imobiliário. É fruto de mais de 10 anos de expertise do Conglomerado Financeiro Barigui em crédito imobiliário, já tendo originado mais 500 milhões de reais em novos contratos. A fintech oferece uma das menores taxas do mercado, em um processo 100% online, com liberação rápida e maior prazo de pagamento.

Bcredi firma parceria com portal de imóveis Viva Real

Juntas as empresas vão oferecer mais facilidade para quem busca imóveis nos estados de São Paulo e Paraná

A Bcredi, fintech que fornece crédito imobiliário em um processo 100% online, firmou parceria com o Viva Real, portal do maior grupo imobiliário do Brasil. Com isso, nos meses de novembro e dezembro, todos os consumidores que buscarem no portal imóveis para venda em Paraná e São Paulo, contarão com um simulador de financiamento imobiliário da Bcredi. Com apenas algumas informações, os consumidores terão acesso as taxas e valores para o financiamento do bem desejado.

O intuito dessa parceria é descomplicar a vida de quem procura imóveis, facilitando a simulação e contratação de crédito para a compra do imóvel. “Estamos investindo em um público extremamente qualificado, que acessa o portal e está buscando um imóvel. Queremos mostrar com a nossa ferramenta as opções de crédito imobiliário para esse consumidor, que pode ter acesso a um processo de financiamento flexível, rápido e eficaz”, comenta Maria Teresa Fornea, co-founder da Bcredi.

A Bcredi tem como objetivo facilitar o processo de contratação do crédito imobiliário no País, através do financiamento e do crédito com garantia de imóvel. Essa parceria é uma importante ferramenta nesse sentindo, principalmente para expandir e divulgar ainda mais seus serviços.

Fintech do Conglomerado Barigui mira no crédito de home equity

Visando descomplicar a oferta de crédito, oferecendo juros mais baixos na modalidade com garantia, maior prazo de pagamento e rápida aprovação, surgiu a BCredi, fintech que fornece crédito imobiliário em um processo 100% online. Parte do Conglomerado Financeiro Barigui, com mais 20 anos de atuação no setor, a BCredi chega para modernizar e popularizar o empréstimo com garantia de imóvel no País.

Muitos brasileiros ainda tem uma certa resistência em colocar imóveis como garantia para obtenção de crédito, mas, segundo a fundadora da BCredi, Maria Teresa Fornea, essa é uma barreira fácil de ser vencida diante das vantagens que traz. “É possível economizar quase 80% do que é pago mensalmente em juros em modalidades muito mais populares como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, por exemplo”, explica.

Prova disso é que a BCredi já forneceu 450 milhões de reais em financiamentos e oferece hoje uma das menores taxas do mercado para os mais de 5 mil clientes cadastrados em sua plataforma. Além da experiência no mercado de crédito imobiliário, a BCredi ainda conta com uma operação rápida e prática. “Grandes bancos podem levar de três a quatro meses para aprovar processos que envolvam imóveis em garantia. Nós desenvolvemos um sistema para fazer isso em até 10 dias”, reforça Maria Teresa.

De acordo com dados da empresa, o volume de crédito para pessoa física e PME’s no Brasil é quase 35 vezes menor do que no mercado norte-americano. Ainda assim, o impacto na renda mensal com o pagamento de dívidas é o dobro para o brasileiro. “Isso ocorre, principalmente, porque as modalidades mais populares por aqui têm juros muito altos e prazos mais curtos – o que nós pretendemos mudar, já que o País tem um grande potencial: a estimativa é que 70% de seus imóveis estão disponíveis para serem usados como garantia”, adiciona a fundadora.

O crédito com garantia de imóvel, também conhecido como home equity, é um refinanciamento de imóvel com alienação fiduciária. O empréstimo é ideal para profissionais liberais, pequenos empreendedores e assalariados em geral, proprietários de casa ou apartamento, interessados em troca de dívidas, investimentos ou mesmo aporte para reforma e construção. Para quem deseja comprar um novo imóvel, mas não tem comprovante formal de renda, como holerite, a BCredi também oferece o tradicional financiamento imobiliário, com maior flexibilidade na análise de crédito.

Interessados só precisam acessar o site da www.bcredi.com.br – onde encontram comparadores da garantia de imóvel com outros tipos de crédito -, e fazer passo a passo a contratação online. Depois disso, a fintech se encarrega de toda a etapa documental, como um despachante, e disponibiliza consultores para atender eventuais dúvidas. “Temos os mais diferentes casos de sucesso de clientes que buscaram crédito com mais rapidez e taxas bastante atraentes para investir no próprio negócio, montar uma franquia ou liquidar dívidas”, finaliza a executiva da BCredi.

Operações de home equity fecham mais um ano com elevação

Segundo dados da Barigui Companhia Hipotecária, o incremento nas operações de home equity foram de cerca de 44% em relação ao ano passado

O home equity, empréstimo com garantia de imóvel, não é a primeira opção que vem a cabeça de quem pretende contratar um empréstimo por ser pouco divulgado e por envolver o uso do imóvel para alavancar o crédito, operação que ainda tem uma barreira na cultura dos brasileiros. Mesmo assim, o home equity vem ganhando cada vez mais espaço na Barigui Companhia Hipotecária, que fechou o ano de 2015 com uma carteira de crédito imobiliária de R$ 161 milhões, incremento de 44% em relação ao ano anterior.

Desde que iniciou as suas operações com a modalidade, em 2009, a Barigui Companhia Hipotecária só contabilizou crescimento com o home equity. “A operação é uma alternativa interessante para o tomador de empréstimo por possuir prazos mais longos e juros baixos”, explica Maria Teresa Fornea, diretora da Barigui Companhia Hipotacária.

A executiva lembra que o home equity ainda enfrenta a barreira de usar o imóvel para levantar capital, algo que é bem utilizado em países como os Estados Unidos. “Ainda há esta insegurança em colocar o imóvel como garantia e o tomador do empréstimo acaba optando por uma operação com juros bem maiores, que o faz pagar diversas vezes o valor inicial só com os juros da dívida. Já no home equity, as taxas de juros giram em torno de 18,02% ao ano mais indexador, porcentagem bem inferior a outros produtos do mercado, portanto, o tomador do empréstimo consegue ter uma dívida que não comprometa tanto a sua renda”, finaliza Maria Teresa.

De acordo com o Banco Central, a linha de home equity está em R$ 15 bi. A operação é uma modalidade de crédito com uso livre, com o empréstimo podendo ser usado em qualquer finalidade. Enquanto o home equity tem taxas de juros de 18,02% ao ano mais indexador, as taxas médias do mercado para capital de giro estão em 34,17% a.a.; Crédito Pessoal, 132,91% a.a.; Cheque Especial, 226,39% a.a.; e Cartão de Crédito, 368,27% a.a.