Pier, insurtech líder na América Latina, recebe aporte de US$ 14,5 milhões e se prepara para expandir sua operação

Os três fundadores da startup Pier. Igor Mascarenhas (mais alto), Lucas Prado e Rafael Oliveira (cabelo raspado). Foto: Andre Porto.

A Pier, insurtech líder em oferta full-stack para o mercado de seguros, acaba de receber investimentos de Série A, no valor de US$ 14,5 milhões, liderados pela monashees – fundo de venture capital pioneiro na América Latina, líder na criação de unicórnios. Também participaram da rodada de investimentos outros investidores como Canary, Mercado Livre (por meio do MELI Fund) e BTG Pactual (por meio do boostLAB). O percentual de cada fundo não foi divulgado. A Pier é insurtech líder na América Latina, utiliza inteligência artificial para levar uma experiência única aos usuários e conquistou consumidores apaixonados ficando conhecida pela contratação mais fácil e os reembolsos mais rápidos do mercado. 

“Os novos investimentos nos permitirão multiplicar consideravelmente as nossas vendas de seguro para celular e consolidar o produto do setor automotivo. A Pier possui uma tecnologia imbatível nessa área, oferecemos o melhor fluxo de contratação de seguro auto do mundo. Não existe ninguém, nem as empresas que são referência mundial, que consiga aprovar uma apólice de seguro auto tão rápido quanto nós e de forma tão simples. Isso porque temos uma tecnologia extremamente robusta, com uma capacidade preditiva antifraude muito refinada”, enfatiza Igor Mascarenhas, CEO e cofundador da Pier.

Para a monashees, o que mais contou na escolha de investir na Pier foi o fato da insurtech ser bastante disruptiva e com grande potencial de impactar positivamente o setor. Além disso, o fit cultural e o fato de a empresa utilizar tecnologia inovadora em um mercado com tanto potencial de crescimento. “O espaço de seguros é muito grande e apresenta várias oportunidades para inovação através do uso de tecnologia, seja na experiência dos clientes, desenho de produtos, distribuição e uso de sensores. Assim como em outros segmentos financeiros, esse mercado vai acelerar bastante. A Pier tem um time excelente e está muito bem posicionada para liderar esse movimento, oferecer grande valor para os clientes e se tornar uma empresa gigante”, afirma Marcelo Lima da monashees.

O Mercado Livre se surpreendeu com a tecnologia e o conceito de comunidade, o que traz dois fatores essenciais de sucesso: a retenção de clientes e prevenção de fraudes. Isso é feito por uma avaliação constante do comportamento do usuário (subscrição de risco) levando em conta mais de seis mil variáveis, enquanto o comum é de, no máximo, 20 critérios. “Vimos na Pier uma equipe diferenciada e com forte capacidade de inovação, em uma área ainda cheia de oportunidades, e isto se encaixa perfeitamente no DNA do Mercado Livre e na tese de nosso MELI Fund”, explica Renato Pereira do Mercado Livre. 

No caso do fundo Canary, além da tecnologia como ferramenta para gerar uma experiência melhor aos usuários, chamou a atenção do grupo a experiência e o conhecimento da equipe. “A Pier mostra como o setor de seguros pode ser mais flexível, tecnológico e focado no cliente. Além disso, tem um time excelente, a começar pelos cofundadores Igor Mascarenhas, Lucas Prado e Rafael Oliveira”, diz Marcos Toledo, Managing Partner do Canary.

A trajetória da Pier

“Com os recursos obtidos na época do lançamento da startup em 2018, construímos um time de pessoas altamente competentes, integrando conhecimentos de tecnologia e seguros. Consolidamos nossa participação no mercado de celulares e criamos um seguro em três cliques com uma experiência sensacional, não só na hora da compra, mas principalmente quando as pessoas mais precisam da gente. Vale lembrar que nosso atual recorde de tempo de pagamento de reembolso é de 38 segundos. Pretendemos bater esse recorde em breve, com pagamentos instantâneos”, explica Igor Mascarenhas.  

No mercado de celulares a Pier cresceu a passos largos desde a fundação, consolidou uma comunidade de mais de 15 mil clientes aos quais já pagou 5,6 milhões em reembolso. A empresa mostrou que o modelo de assinatura mensal é factível e muito bem aceito. 

A Pier atende nacionalmente com seguros de celular por assinatura, com vendas diretas pelo site, e oferta coberturas exclusivas, como as de celulares comprados fora do país e furto simples (a maioria das seguradoras cobre apenas roubo e furto qualificado, mesmo que o furto simples corresponda a mais de 90% do total de furtos). 

Além de alavancar o sucesso em celulares, os investimentos iniciais também ajudaram a insurtech a criar um novo produto, a assinatura mensal de seguros para automóveis. “Em março de 2020 lançamos o seguro auto e a primeira etapa do investimento usamos para testar o mercado, ajustar e aprender mais sobre nosso cliente”, conta Carlos Colucci, head de seguros da Pier. 

“Com o novo aporte que recebemos agora vamos expandir o time. Estamos trazendo mais profissionais seniores para o board, com um nível altíssimo de conhecimento, e nossa meta é crescer em dois anos mais de 50 vezes nossa base de clientes”, declara o executivo. O seguro auto da Pier hoje é ofertado para os estados de São Paulo e Minas Gerais. “Até o primeiro semestre de 2021 estaremos operando em todas as praças do Brasil, com seguro por assinatura mensal para auto, atendendo com coberturas que a maioria das seguradoras não oferece, como o seguro de carros oriundos de leilão”, completa Colucci.

Insurtech cresce no mercado com soluções focadas em mobilidade

Há dois anos no mercado, a insurtech Planetun, criada pelo grupo que leva o mesmo nome, vem expandindo sua atuação no mercado com o desenvolvimento de soluções cujo o foco principal é a mobilidade. Suas diversas tecnologias têm como objetivo levar agilidade e praticidade para o setor, tanto para os segurados como para as seguradoras.

O sócio-fundador da insurtech, Henrique Mazieiro, afirma que o futuro será 100% móvel e é nesse nicho que estão mirando: “O Brasil hoje conta com cerca de 220 milhões de celulares ativos, ou seja, é mais de um por pessoa, e ainda existem mais de 306 milhões de dispositivos portáteis, como smartphones, tablets e notebooks, em uso. Esses dados demonstram uma grande percepção de mercado de que o consumidor busca cada vez mais mobilidade, e nós temos trabalhado justamente para entregar essa autonomia”. E completa: “Nos encaixamos na grande necessidade do setor de poder contar com empresas parceiras de tecnologia que levem soluções avançadas e implantações rápidas, seguindo o modelo MVP (Minimum Viable Product, ou, em português, Produto Minimamente Viável), com custos viáveis de investimento”.

Ao longo de 2017, a insurtech realizou 33 mil processos e até maio deste ano já foram 32 mil, com expectativa de alcançar 150 mil até o final do ano. Sua principal tecnologia são os aplicativos web, que levam mobilidade para diferentes processos de negócios do setor de seguros e automotivo, como vistoria, sinistro e inspeção. Utilizando a ferramenta, o próprio segurado consegue enviar fotos do seu bem diretamente para a avaliação da seguradora, sem a presença de um terceiro no processo. A solução inovadora não precisa ser instalada e roda nativamente no navegador do celular, ou seja, não ocupa espaço na memória. Também pode ser personalizada de acordo com a identidade visual de cada cliente, e ainda conta com serviços como geolocalização, para verificar a autenticidade do endereço cadastrado, além de recursos avançados de chat, áudio e vídeo.

“Todo o processo é feito através de tokens (e-mail, SMS e chats). Já estamos trabalhando em integrações e chatbots que também permitirão ao cliente solicitar o token pelos mais diversos canais de comunicação com as seguradoras. Com os app´s web, o usuário realiza os processos no seu tempo, não precisa se deslocar e nem esperar a visita de alguém. Estamos falando de mais autonomia, comodidade e segurança”, explica Mazieiro.

Para as seguradoras, o uso desta solução trouxe uma grande redução de custos e permitiu ampliar a abrangência de seus negócios. De todos os tokens enviados, a Planetun tem adesão e retorno positivo em 70% dos casos, e o índice de satisfação de 0 a 5 está em 4,71 pontos, tendo uma média também de 70% de respostas realizadas pelo próprio aplicativo.

A insurtech ainda acaba de lançar mais uma inovação que trabalha aliada com seus aplicativos. A empresa desenvolveu um algoritmo que compara todas as imagens que estão em sua plataforma. Com isso, no momento em que o usuário insere novas fotos, o algoritmo faz uma série de leituras e verifica se esta imagem já foi utilizada em algum outro processo, se já existia antes do disparo do token e ainda se a localização da foto está dentro do raio aceitável para as características daquele processo. Caso o sistema detecte que algo possa estar errado, a Planetun e a seguradora são alertadas do problema imediatamente.

Com uma equipe própria composta por desenvolvedores de projetos e designers, as aplicações tecnológicas da Planetun têm entregado ao mercado não só mobilidade, mas também comodidade, segurança, agilidade, e redução de custos, facilitando os processos de negócios do setor.

Startup brasiliense é destaque em evento do InovAtiva, maior programa de incubação de empresas do Brasil

As redes sociais têm participação cada vez mais ativa na vida das pessoas. Você já pode, inclusive, fazer o seguro do seu carro usando o Facebook. Essa é a proposta da Onsurance, startup brasiliense, que ficou entre os 12 destaques do Demo Day, evento da InovAtiva, maior programa de aceleração e incubação de startups do Brasil, promovido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pelo Sebrae. Em Brasília, a startup funciona, desde novembro de 2017, no IESBLab, a incubadora de projetos do Centro Universitário IESB.

O Onsurance nasceu em 2017, da iniciativa de Ricardo Bernardes e Adilair Silva, dois ex-alunos do IESB e é, segundo Bernardes, a evolução do seguro sob demanda. “Nós usamos inteligência artificial para que o cliente possa acionar o seguro pelo Messenger do Facebook só quando ele precisa. Por exemplo, quando sai à rua, pois você não precisa pagar pelo seguro quando o carro está na garagem da sua casa ou do seu prédio”, informa.

O Messenger do Facebook é o principal meio de comunicação com a empresa. É possível contratar o seguro pela mídia social, acionar e interromper o serviço e, também, avisar sobre algum sinistro. “O usuário faz um aporte inicial a partir R$ 999 e cada minuto custa R$ 0,0004 (quatro milésimos de real), que vai sendo debitado à medida do uso”, conta Bernardes. Os créditos não têm prazo para expirar e, quando acabam, a recarrega pode ser feita com valor mínimo de R$ 299. A economia, segundo o empresário, é de 50 a 80% se comparado ao que se paga em seguradoras tradicionais.

A empresa já atendeu mais de 1000 usuários e está expandindo suas áreas de atuação. “Estamos ampliando o Onsurance para produtos de luxo, como bolsas, situações do dia-a-dia como entregas de compras virtuais e até para a sua viagem de carro com aplicativos” conta Bernardes.

Nesta edição do InovAtiva, foram inscritas 1200 startups. Dessas, foram selecionadas 300 para a segunda fase e apenas 100 foram escolhidas para participar do Demo Day. Durante o evento, bancas com investidores, mentores de organizações como Google, Braskem, entre outras, selecionaram 12 projetos destaques. A Onsurance foi destaque no segmento fintech.

Mais informações sobre o Onsurance podem ser conferidas na página da empresa no Facebook e no site da empresa.

Insurtechs: Thinkseg adquire Bidu Corretora

A Thinkseg assume posição de maior insurtech do Brasil ao adquirir a Bidu Corretora nesta terça-feira. A start-up fundada em 2016 por André Gregori, ex-sócio do BTG Pactual, incorpora 100% da veterana Bidu, uma das primeiras corretoras de seguro online do País e, hoje, líder isolada na geração de tráfego orgânico e na consequente aquisição de clientes para diversos tipos de seguros. Como parte da transação, Rodolpho Gurgel, até então CEO da Bidu, e outros 3 gestores da companhia, tornam-se sócios da Thinkseg, trazendo conhecimento em tecnologia e marketing online para acelerar a expansão da insurtech.

As conversas entre a Thinkseg, os investidores da Bidu – entre eles o fundo de venture capital Monashees – e o management da companhia se iniciaram no final do ano passado. “O resultado deste namoro é o atual desenho que consolida a enorme sinergia e as habilidades complementares que ambas possuem”, conta André Gregori, CEO da Thinkseg. “Com esta aquisição, será possível trabalhar toda a cadeia produtiva do mercado de seguros com maior flexibilidade, assertividade e eficiência, unindo a experiência da Bidu em aquisição de clientes e inteligência de dados com a capacidade da Thinkseg na formatação e precificação dinâmica de produtos de seguro em parceria com as grandes seguradoras do mercado”.

A operação une as duas únicas empresas citadas no relatório “Goldman Sachs Global Investment Research” de 2018 como líderes em inovação no mercado de seguros do Brasil e potencializa o crescimento da Thinkseg. Podendo contar agora com modelos preditivos já altamente calibrados e embasados em mais de 8 milhões de cotações feitas desde 2011 e um tráfego orgânico que chega próximo dos 600 mil usuários por mês, será possível à Thinkseg antecipar anos de aprendizado e iterações, além de escalar suas vendas para outro patamar.

Após a incorporação da Bidu, a carteira da Thinkseg passa a somar mais de 23 mil clientes, com volume de prêmios estimado em R$ 85 milhões. Além disso, a empresa incrementa sua participação de mercado na maioria dos estados do País e aumenta suas vendas online, especialmente no segmento de seguro auto, carro-chefe da Bidu desde seu lançamento. A Thinkseg, que já opera também nos ramos de vida e eletrônicos, agora tem a possibilidade de acelerar sua entrada em outras verticais onde a Bidu já atua, como seguro viagem e plano de saúde, por exemplo.

“O ineditismo dessa operação no mercado de insurtech no Brasil inicia um caminho natural para a alavancagem do modelo de negócio das startups de seguros via aquisição. Somos os primeiros a realizar esse tipo de operação entre insurtechs, mas veremos outras transações no Brasil e no mundo daqui para frente”, afirma André Gregori.

Apesar da aquisição, as operações e os sites de ambas as empresas permanecem independentes, garantindo toda a qualidade e variedade de produtos que são oferecidos pela Bidu e pela Thinkseg.

Segundo Rodolpho Gurgel, “no Brasil, o impacto das Fintechs já começa a ser observado no dia a dia das pessoas e algumas destas empresas, como a Nubank, já viraram marcas consolidadas neste espaço. O impacto econômico das insurtechs será muito maior, embora esse ciclo esteja apenas começando. A combinação de expertises, como o uso de tecnologia aplicada ao marketing, como construímos na Bidu, combinada à aplicações mais especializadas de atuária e otimização de backoffice, que estão no DNA da Thinkseg, impulsionarão essa tendência”.

World Insurance Report 2018: agilidade digital é um fator chave para seguradoras tradicionais

Enquanto as companhias de seguros lutam para oferecer uma melhor experiência aos clientes, as BigTechs – grandes empresas de tecnologia como a Amazon e o Google – estão prontas para entrar no setor de seguros. No entanto, se as seguradoras forem capazes de melhorar sua agilidade digital e desenvolver modelos operacionais prontos para o futuro, elas terão a oportunidade de atrair e reter clientes para competir com essa disrupção. A conclusão faz parte do World Insurance Report 2018 (WIR ou Relatório Mundial de Seguros, em tradução), concebido pela Capgemini em colaboração com a Efma, que entrevistou segurados e empresas de 20 países, entre eles o Brasil. O estudo também examina como as seguradoras tradicionais ficaram atrasadas na comparação com seus pares bancários no atendimento às demandas dos clientes, deixando-os “vulneráveis” aos concorrentes não tradicionais.

“O uso de dados e a capacidade de oferecer uma experiência ao cliente verdadeiramente digital são fatores críticos para a seguradora do futuro, algo no qual grandes empresas de tecnologia, como a Amazon e o Google, se destacam. A ameaça de concorrentes com esse perfil é mais real do que a indústria de seguros está disposta a admitir”, avalia Anirban Bose, Head da Unidade de Negócios Estratégicos Globais de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “As seguradoras, avaliadoras de risco por natureza, devem urgentemente voltar o seu olhar para si mesmas e considerar os riscos competitivos dentro de seu próprio mercado, a fim de evoluir e sobreviver”, complementa.

Seguradoras estão tentando alcançar a entrega da melhor experiência ao cliente por meio da tecnologia

As empresas de seguros ficaram em terceiro lugar, depois do varejo e do setor bancário, entre as verticais da economia com melhor delivery de experiência aos usuários, com a maior diferença entre os clientes da Geração Y[1] (de 18 a 34 anos). Embora pouco mais de 32% dos clientes da Geração Y tivessem uma experiência positiva com os bancos, menos de 26% relataram avaliação semelhante com sua seguradora. O estudo também aponta que os clientes de todos os segmentos agora aceitam uma comunicação digital no mesmo nível dos canais convencionais, com mais da metade dos segurados atribuindo um alto valor a sites corporativos para realizar transações de seguros, e mais de 40% considerando aplicativos móveis como um canal importante.

Como as novas tecnologias digitais habilitam serviços inovadores e de valor agregado, quase 46% dos “tech-savvy” (clientes com experiência em tecnologia) e 38% dos clientes da Geração Y estão dispostos a receber ofertas de seguros proativas e personalizadas por meio de diversos canais, o que pode gerar novas oportunidades de receitas.

BigTechs estão prontas para tirar vantagem dos erros do setor de seguros

As grandes organizações multinacionais de tecnologia, representadas pelas BigTechs, estão se preparando para estabelecer presença no setor de seguros se apropriando de sua reputação de excelência na experiência com seus usuários. Globalmente, como mostram os dados do World Insurance Report 2018, 29,5% dos consumidores afirmaram que considerariam comprar pelo menos um produto de seguro de uma BigTech, o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação a 2015, quando apenas 17,5% dos segurados indicaram essa disposição.

A Geração Y e os “tech-savvy” parecem mais inclinados a abandonar a fidelidade às seguradoras tradicionais. Esses clientes citam experiências não tão positivas com as empresas tradicionais, mas também revelam uma maior probabilidade de trocar de seguradora em 12 meses e estão mais abertos à compra de produtos de seguro das BigTech.

Preferências dos clientes impulsionam investimentos das seguradoras em agilidade digital

Disrupções motivadas por fatores de mercado, tanto tecnológicos como organizacionais, juntamente com as ambições das BigTechs, estão tornando a adoção de modelos de operação digitalmente ágeis uma necessidade. As InsurTechs – novas empresas de seguros que se pautam em inovações tecnológicas para concentrar eficiências e atrair segmentos específicos de clientes -, estão liderando o caminho da agilidade digital. Nesse sentido, a colaboração entre as seguradoras tradicionais e as InsurTechs é essencial para obter mais eficiência e diminuição dos custos a partir das capacidades digitais em todo o segmento.

De acordo com o World Insurance Report 2018 mais de 80% das seguradoras citam a evolução das preferências dos clientes como o fator mais crítico a impulsionar a agilidade digital, com seus investimentos fornecendo insights sobre o futuro da indústria. Quase dois terços das companhias de seguros estão testando relógios inteligentes e dispositivos “vestíveis”; mais de um terço implantou telemática e pouco acima dos 55% estão investindo em reconhecimento de fala e blockchain, com a automação robótica de processos sendo, atualmente, a tecnologia digital mais implementada entre eles.

“Para obter valor de seus investimentos, as seguradoras precisam pensar no quadro geral e desenvolver uma abordagem holística, que possa ser fortalecida pelas capacidades das InsurTechs, em vez de optar por uma adoção gradual”, comenta Vincent Bastid, CEO da Efma.

Modelos operacionais habilitados para o futuro garantem sustentabilidade a longo prazo

Para obter sucesso na era digital, o relatório destaca que as seguradoras devem fomentar a agilidade digital e desenvolver modelos operacionais capazes de oferecer uma experiência superior ao segurado, reunindo o melhor dos canais digitais e tradicionais. Por exemplo, mais de 65% dos entrevistados ressaltaram que a personalização de ponta a ponta da jornada do cliente era sua maior necessidade. No entanto, para isto, as seguradoras precisam de um ecossistema digitalmente integrado, que interconecte as seguradoras com clientes e parceiros, a fim de permitir um fluxo eficiente de informações e serviços.

Um ecossistema integrado digitalmente suportaria os serviços personalizados em tempo real que os clientes estão esperando e demandando. Com a agilidade digital aprimorada, as companhias de seguro poderão obter maior percepção das necessidades do segurado e melhorar o tempo de comercialização de inovações, ao mesmo tempo em que poderão gerar uma maior eficiência operacional e redução de custos – conclui o relatório.

Sobre o World Insurance Report 2018

O World Insurance Report (WIR) 2018 abrange todos os três segmentos gerais de seguros – vida, não-vida e seguros de saúde. O relatório deste ano se baseia em pesquisas realizadas em 20 mercados: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Cingapura, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, México, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça. O estudo fornece informações sobre as preferências, expectativas e comportamentos dos segurados em relação a tipos específicos de transações de seguros.

Para mais informações, explore o website do relatório em www.worldinsurancereport.com.

%d blogueiros gostam disto: