SulAmérica lança Garagem de Inovação e aposta cada vez mais em inovação aberta

A SulAmérica anuncia o lançamento de sua Garagem de Inovação. O hub, desenvolvido para pensar em novos negócios e melhores opções para clientes, está de portas abertas para receber startups parceiras e pessoas colaboradoras da companhia.

A companhia realizou o lançamento do espaço físico de Inovação, mas o hub existe desde 2015, com atuação em diferentes ambientes e conceitos. A Garagem de Inovação está localizada na sede em São Paulo, em Pinheiros, e possui diversos ambientes para que os(as) parceiros(as) possam, cada vez mais, desenvolver e colocar em prática ações inovadoras para o mercado.

“A Garagem de Inovação tem como foco gerar conexão e ser elo de fomento à inovação aberta. O ambiente possui diversos recursos de ferramentas que auxiliam no processo de desenvolvimento de ideias. É um local que estimula a criatividade. Estamos muito empolgados com o lançamento e já estamos aguardando nossos(as) parceiros(as), colaboradores e colaboradoras”, comenta Fernando Morad, superintendente de Inovação da SulAmérica.

Aberto para as pessoas da companhia, o uso do espaço é voltado para ações e projetos que tenham relação direta com inovação. Ao longo de 2022, antes do lançamento oficial, a iniciativa já recebeu alguns PitchDays, encontros que têm como objetivo promover a conexão de startups do mercado com áreas da companhia. “O hub permite organizar avaliações, prototipações e experimentos antes de lançarmos um produto ou serviço”, pontua Morad. 

A Garagem de Inovação foi criada há sete anos, em parceria com a CI&T, multinacional brasileira de soluções digitais, em Campinas (SP). Em 2018, o projeto passou a ocupar um espaço de coworking em São Paulo, até chegar ao endereço atual, em Pinheiros.

Desde o início, a Garagem de Inovação vem desenvolvendo diversos cases e ações alinhadas ao conceito de Saúde Integral da SulAmérica, em parceria com startups. Entre os projetos de destaque coordenados pelo hub estão a parceria com a Docway, startup que responde pela tecnologia e serviços de telemedicina, e Órama, plataforma digital de investimentos. A SulAmérica foi uma das primeiras empresas a criar, ainda em 2018, um projeto de orientação médica à distância. A partir de 2020, a plataforma Saúde na Tela, que possibilita o atendimento virtual com médicos de mais de 50 especialidades, além de psicólogos, nutricionistas e outros profissionais, se tornou referência no mercado brasileiro.
 

Inovação dentro da SulAmérica

Ao longo dos quase 127 anos de história, a inovação e a tecnologia sempre tiveram um papel decisivo na consolidação da SulAmérica como uma das empresas mais pulsantes do país. Por meio da inovação aberta, a companhia conecta soluções de startups dentro de suas jornadas. Parcerias como as que permitem acesso à receita digital, telemedicina, atendimento com psicólogos(as), proporcionam aos clientes da companhia uma jornada cada vez mais fluida, tecnológica e prática. Com inovação aberta, a SulAmérica se torna cada vez mais ágil na aceleração de soluções e novos produtos e serviços.

A inovação está presente em todos os momentos da jornada da companhia. Com ela, é possível criar e evoluir a capacidade de identificar talentos internos e externos. Por meio da inovação, a companhia pesquisa e experimenta novidades que incrementam a experiência de consumidores(as) e agilizam as entregas de produtos e serviços digitais.

Por meio do Conexão Criativa, programa de aceleração da inovação interna, a SulAmérica incentiva ideias promotoras do tema junto às pessoas colaboradoras. O projeto vencedor passa por uma aceleração e as pessoas do time recebem autorização para se dedicar ao desenvolvimento do novo modelo de negócio, com apoio dos profissionais de inovação da companhia. Em 2021, com o case do programa Conexão Criativa, a companhia conquistou o primeiro lugar na categoria Comunicação na premiação promovida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

Como reconhecimento pelo trabalho em Inovação, a SulAmérica figura desde 2020 entre as principais três companhias da Top 100 Open Corps, que destaca as empresas líderes em open innovation.

O impacto da Inteligência Artificial no processo de inovação das empresas

Por Evandro Abreu 

De acordo com pesquisa do Gartner, realizada em setembro de 2020, com cerca de 200 profissionais de negócios e de tecnologia, 24% das organizações aumentaram seus investimentos em aplicações relacionadas à Inteligência Artificial (IA), e 42% das empresas mantiveram seus projetos inalterados, mesmo depois da pandemia originada pelo COVID-19. O estudo destaca ainda que as áreas com maior concentração são relacionadas à experiência e retenção de clientes, que incluem novas formas de crescimento de receitas e de otimização de custos. Neste cenário, a grande questão é: qual é o verdadeiro impacto da inteligência artificial nas empresas durante a pandemia? 

É fato que a tecnologia potencializa a capacidade racional do ser humano de simular situações e resolver problemas práticos. Quando falamos sobre inteligência artificial, muitos ainda pensam em robôs substituindo o ser humano em uma determinada atividade, o que não é verdade, já que sua importância vai além da automação. A inteligência artificial permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana, ultrapassando a programação de ordens específicas para a efetiva tomada de decisão de forma autônoma, precisa e apoiada em dados digitais. Hoje, a IA está mais relacionada à produtos que já fazem parte do nosso cotidiano do que vendida como algo individual. Portanto, esta tecnologia está em todos os lugares e presente mais do que nunca na indústria, nas redes sociais, nos dispositivos móveis e buscadores de internet. 

Com a pandemia, muitas empresas depararam-se com a necessidade de digitalizar seus processos para sobreviver. Aquelas que não estavam adequadas às novas demandas, correram atrás do prejuízo e investiram em novas tecnologias. No entanto, muito antes da pandemia, o mercado já enxergava a inteligência artificial como um pilar fundamental para os negócios, por conta do volume de informação disponível e impossível de ser processada por qualquer humano: são toneladas de dados e a serem analisados, e isso só é possível com máquinas especializadas. Do corretor ortográfico às análises da bolsa de valores, os recursos de inteligência artificial precisam fazer parte da rotina das empresas que querem se destacar frente a concorrência. 

Afinal, onde se aplica a inteligência artificial?

Uma das aplicações mais perceptíveis da IA está relacionada ao atendimento ao cliente, principalmente neste momento de isolamento social. O surgimento dos chatbots permitiu a resolução de problemas de modo fácil e descomplicado, aumentando a satisfação dos clientes e promovendo maior agilidade e facilidade na comunicação, agora à distância. Entretanto, empresas mais maduras tecnologicamente optam por oferecer uma solução mais personalizada do que o chatbot, como um assistente de voz que reproduz perfeitamente a linguagem humana. Além de ser uma solução omnichannel, a implantação é praticamente plug and play (tecnologia ligar e usar).   

A inteligência artificial também está nas lojas virtuais quando oferece recomendações personalizadas de produtos para clientes de acordo com suas pesquisas e seus hábitos de consumo. Além disso, o mercado já oferece tecnologias especializadas na gestão do estoque e layout dos sites. Existem até mesmo recursos capazes de negociar variações de preço com os clientes direto do site. Encontramos também sistemas que utilizam a IA como recurso de automação e análise, atuando de maneira objetiva e precisa na avaliação de crédito automático de consumidores ou até em diagnósticos de exames clínicos. As aplicações da inteligência artificial são inúmeras. No segmento bancário, por exemplo, esta tecnologia permitiu que vários bancos digitais passassem a ser completamente virtuais e de fácil acesso.

Segundo dados da consultoria Allied Market Research, o setor de reconhecimento facial está em rápida evolução e deve crescer cerca de 21,3% ao ano, movimentando US$ 9,6 bilhões em 2022. Nesse sentido, um modelo de inteligência artificial muito utilizado em empresas aéreas é a biometria facial, que captura mais de mil pontos da face humana e permite a identificação e criação de um “CPF facial” de cada pessoa, facilitando assim o embarque de passageiros e acabando com a necessidade de apresentar o cartão de embarque impresso ou na tela do celular para entrar na aeronave. 

Inteligência artificial é o caminho para a inovação nas empresas

Muitos especialistas acreditam que estamos entrando na quarta revolução industrial, caracterizada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Nesse contexto, a inteligência artificial tem papel protagonista nesta próxima onda de inovação, trazendo grandes mudanças na maneira como pessoas e empresas se relacionam com tecnologia. Segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC), os investimentos estimados nessas tecnologias atingirão US $ 70 bilhões, ainda em 2020.

A inteligência artificial tornou-se possível por meio da união de big data, computação em nuvem e bons modelos de dados. Sem dúvida alguma, essa tecnologia nunca foi tão real quanto presenciamos hoje. A inteligência artificial combinada com a capacidade humana, pode impulsionar pessoas e empresas a fazerem coisas incríveis. Desta forma, é importante salientar que, no mundo dos negócios, se você não está sendo disruptivo em seu setor, certamente alguém está. E a IA pode ser a maior parceira para contribuir com a transformação digital que as empresas tanto almejam, especialmente neste momento delicado que o mundo enfrenta.  

Distrito é eleito o melhor hub de inovação do Brasil pela ABStartups

O Distrito, maior comunidade de inovação independente de startups do Brasil, foi eleito o melhor hub de inovação do Brasil pela Startup Awards 2020, mais importante premiação do setor, também conhecido como o Oscar das Startups. Organizada pela Associação Brasileira de Startups, a iniciativa tem como objetivo reconhecer os profissionais e empresas mais influentes deste universo. Atualmente, o Distrito possui cerca de 300 startups residentes, concentradas em 13 estados brasileiros.

As jovens empresas têm como apoio um programa digital para acelerar os negócios e, para aquelas que também precisam do espaço físico, o Distrito possui quatro hubs, dos quais três estão localizados em São Paulo e um em Curitiba.

“O principal valor dos hubs de inovação está nas conexões e nas oportunidades de negócios geradas entre as startups, as grandes empresas, os investidores e também a academia. Além da comunidade em si, o Distrito possui outras três frentes de negócio que complementam este pacote que oferecemos às startups e potencializam o seu alcance”, pontua Gustavo Araujo, cofundador e CEO do Distrito. “Sem dúvida alguma, este prêmio é o reconhecimento do sucesso deste formato e gostaríamos de agradecer as mais de 60 empresas que hoje investem em inovação aberta através do Distrito”, reforça Araujo, referindo-se aos braços de inovação corporativa, investimentos e inteligência de dados da companhia.

A migração para o universo digital era um projeto que já estava nos planos do Distrito, mas que acabou sendo acelerado pela pandemia. Atualmente, a empresa possui um time e uma estrutura que permite a qualquer startup, independentemente de sua localização, se conectar a seu ecossistema.

Recentemente, a companhia lançou o Distrito for Startups, um programa de desenvolvimento contínuo destas empresas, que tem como intuito auxiliar as novatas residentes, dos mais diversos estágios, a superar todos os seus desafios, ajudar em suas vendas e divulgação, atrair investimento, fazer a gestão de seus negócios, além de abrir as portas para novas parcerias, entre outros benefícios. Com um acompanhamento mais próximo, o empreendedor tem acesso a treinamentos de negócios e uma orientação com mentores reconhecidos pelo ecossistema.

“Apoiar estes empreendedores e ajudá-los a desenvolver a inovação é fomentar também a criação de novos empregos e a geração de renda e de conhecimentos, fatores que, juntos, podem trazer soluções para uma série de problemas de nossa sociedade. É nisto que acreditamos e é isto que nos impulsiona a chegarmos cada vez mais longe, atingindo e apoiando startups de todo o Brasil”, completa Lilian Natal, que coordena o programa do Distrito.

Estudo da Visa revela salto de inovação na América Latina e no Caribe

A Visa publicou a segunda edição de seu estudo sobre inovação, Innovation Rising in Latin America: Lessons from Innovative Leaders Across the Region , relatório que detalha os progressos, os indicadores, as tendências e os padrões das empresas mais inovadoras da América Latina e do Caribe. Lançado 16 meses após o primeiro relatório da Visa sobre inovação, State of Innovation, publicado em março de 2019, o novo estudo revela um aumento de 24% no número de empresas nas fases Avançada e Madura/Inovadora Nata e que a pandemia de Covid-19 ajudou a impulsionar a tendência na região.

O Brasil despontou como líder absoluto, reunindo 43% das empresas mais inovadoras. Porém, a região tem outros fortes exemplos, incluindo mercados menores como Costa Rica e Uruguai. O estudo foi conduzido pela Americas Market Intelligence (AMI) e rastreou e avaliou mais de 100 empresas em mercados da América Latina e Caribe com base em cinco pilares de inovação: Apoio Interno à Inovação, Colaboração Externa, Execução, Uso de Tecnologia, e Impacto e Escala.

“Na Visa, estamos cientes da relação entre a experiência do consumidor e a inovação na América Latina e no Caribe”, disse Vanesa Meyer, head de Inovação e Design da Visa América Latina. “Nossos estudos com as empresas mais inovadoras deixam evidente que estamos entrando em uma nova era, onde os limites entre as empresas ficam indistintos: para avançarem, as empresas precisam ser mais do que instituições – elas precisam ser plataformas. Pagamentos totalmente integrados, instantâneos e interoperáveis estão se tornando realidade na região e o comércio acontece em todo e qualquer lugar”.

O estudo Innovation Rising in Latin America revela que, independentemente de seu porte, setor de atuação ou do fato de sua operação ser digital ou física, os pioneiros têm três características em comum:

1) Espírito inovador e um desejo sincero de melhorar a vida dos consumidores. As empresas mais inovadoras lançam produtos que melhoram a vida dos consumidores; querem criar valor agregado e ser as primeiras a resolver as dores dos seus clientes. Além de terem grandes ideias, sabem transformá-las em produtos e funcionalidades viáveis rapidamente.

• Sessenta por cento (60%) das pesquisadas têm uma equipe exclusiva de inovação, e 89% das grandes inovadoras integram a inovação no modelo de negócio da organização

• No grupo das grandes inovadoras, mais de 70% das equipes usam metodologia ágil para aprimorar e desenvolver produtos e serviços em menos tempo

• As grandes inovadoras lançaram 39% mais provas de conceito no mercado, o que dá uma média de 17 novos produtos por ano

2) Amplo uso de APIs e tecnologias avançadas. As grandes inovadoras usam praticamente o dobro de APIs que as outras empresas da amostra; além disso, usam biometria, tokenização, inteligência artificial (IA), aprendizado automático e Internet das Coisas (IoT) de forma inteligente para viabilizar experiências comerciais invisíveis e sem fricção.

• As grandes inovadoras têm uma média de 89 APIs externas ou abertas (o triplo da amostra total); as instituições financeiras foi o grupo que mais aumentou o uso de APIs – 182% desde o primeiro estudo.

• Setenta e sete por cento das empresas mais inovadoras usam biometria; 44% mais empresas estão usando IA desde o estudo anterior

3) As grandes inovadoras estão mais dispostas a se associar a fintechs e startups para evoluir seus produtos e serviços. As grandes inovadoras fazem parcerias para ter acesso a expertise e capacidades externas à sua área de domínio.

• As grandes inovadoras fizeram 50% mais parcerias do que seus pares no estudo; as 30 mais inovadoras têm uma média de 16 parcerias

 Cinquenta por centro das grandes inovadoras investiram em startups, contra 38% da amostra total; 40% tinham programas de incubação/aceleração, contra 28% da amostra total; 90% formaram parcerias comerciais com startups, contra 75% da amostra total.

Movidas por estruturas de trabalho ágeis, sistemas internos baseados em nuvem e a mentalidade de perguntar ‘como podemos ajudar?’ ao invés de ‘como iremos sobreviver?’, os insights revelaram que as empresas inovadoras se mobilizaram rapidamente para ajudar seus clientes. “No geral, empresas onde a digitalização e a inovação nos pagamentos já estavam adiantadas se mostraram mais aptas a reagir com rapidez e efetividade às necessidades do consumidor durante a Covid-19”, complementou Meyer.

Covid-19 motivou a inovação no comércio da região

Um estudo à parte da Visa confirma o papel da Covid-19, que pode ter sido o mais poderoso motivador da digitalização na América Latina e no Caribe. Três grandes tendências emergiram no novo estudo; a segunda onda do Latin America Covid-19 Consumer Sentiment Report, publicado pela Visa em julho:

1) As finanças pessoais estão apertadas, mas os consumidores priorizam experiências e relacionamentos. Metade dos consumidores diz que suas finanças foram prejudicadas durante a pandemia, o que os fez reavaliar o valor das coisas e perceber o quanto saúde, experiências e relacionamentos são importantes. Os consumidores estão priorizando a compra de itens de necessidade básica: equipamentos de proteção (58%), serviços de streaming (55%), produtos de limpeza doméstica (49%), produtos de higiene/beleza/cuidados pessoais (41%), e itens de mercearia (37%).

2) Os consumidores esperam e estão substituindo o dinheiro por outros métodos de pagamento. A pandemia acelerou a adoção de soluções de pagamento alternativas ao dinheiro – quase 70% dos consumidores estão usando menos dinheiro do que antes. Cinquenta e quatro por cento dos pesquisados afirmam ter usado cartões durante a pandemia e que pretendem continuar a fazê-lo com a mesma intensidade no futuro. O e-commerce se tornou um dos únicos canais de acesso a muitos produtos e serviços. A Visa relatou que, no Brasil, o número de credenciais de e-commerce ativas aumentou 11%, enquanto os gastos por credencial ativa aumentaram 12%. Em mercados onde o e-commerce não é tão desenvolvido, como Argentina, houve uma mudança impressionante na adoção e o número de cartões ativos no e-commerce cresceu mais de 100%. Além disso, alguns emissores inovadores começaram a oferecer serviços bancários via WhatsApp, aumentando o registro de contas on-line e as transações com cartões virtuais, o que demonstra a disposição do consumidor em adotar a digitalização.

3) Compras via mídia social. A pandemia também fez surgir muitas formas inovadoras de comprar e pagar por meio de plataformas de mídia social. Oitenta e dois por cento dos consumidores conheceram formas inovadoras de comprar produtos e serviços e mais de 80% afirmam que gostariam de usar o WhatsApp como método alternativo de pagamento. Um estabelecimento comercial inovador habilitou uma funcionalidade de vendas no WhatsApp para sua força de trabalho remota, elevando substancialmente as vendas do canal e-commerce.

“A grande prioridade das empresas inovadoras é oferecer mais valor ao cliente. Ao mesmo tempo, elas estão reconhecendo e capitalizando as oportunidades e demandas não atendidas que a pandemia despertou na região”, concluiu Meyer.

Saiba por que as novas tecnologias para manufatura impulsionam a inovação

Por Luciano Rodrigues Costa, Product Manager da Atech

Novas tecnologias, certamente, suportam e impulsionam a inovação. Os avanços tecnológicos podem permitir que o setor de manufatura crie produtos de alta qualidade mais rapidamente do que antes, com menos custos, e ajudar a realizar operações mais eficientes para se tornar mais competitivo. A inovação pode levar a novos modelos de negócios, ao desenvolvimento de novos processos e serviços e à melhoria dos produtos existentes.
Líderes inovadores buscam sempre aprimorar as tecnologias existentes para atender às necessidades não atendidas, fornecer produtos para mercados inexplorados e, o mais importante, para permanecer à frente da concorrência.

Essas novas tecnologias permitem que a manufatura integre os mundos físico e digital, combinando hardware com software, sensores, conectividade e grandes quantidades de dados e análises para implantar processos mais eficientes, ganhar mais eficiência em toda a linha de produção e entregar produtos mais inteligentes. Esse novo cenário enfatiza a velocidade, flexibilidade, customização e a capacidade de orquestrar e sincronizar cadeias de suprimentos globais, substituindo o antigo modelo onde a produção estava localizada onde o custo fosse mais baixo, em detrimento da qualidade do produto final.

Quais tecnologias vão levar inovação à manufatura?

Imagine um local de trabalho onde os equipamentos conectados possam se comunicar via Internet e os equipamentos possam “conversar entre si” e enviar / receber notificações sobre as condições de operação. Depois que um problema é detectado, uma notificação é enviada para outros dispositivos em rede para que todo o processo possa ser ajustado automaticamente. O resultado final será menor tempo de inatividade, melhor qualidade, menos desperdício e custos mais baixos. Já identificou qual é essa tecnologia? Claro que é a Internet das Coisas Industriais (IIoT).

E a IIoT está baseada na computação na nuvem, a cloud computing, que usa serviços remotos conectados à rede para gerenciar e processar dados. As empresas estão aumentando o uso dessa tecnologia em várias localizações geográficas para compartilhar dados e tomar melhores decisões de negócios. A computação em nuvem ajuda a reduzir custos, melhorar o controle de qualidade e reduzir o tempo de produção.

E também temos a fabricação aditiva, que é o processo de criar objetos sólidos tridimensionais a partir de modelos digitais – a impressão 3D. As impressoras 3D têm potencial para transformar indústrias e modelos de negócio de forma significativa. Como o resultado final é uma réplica de alta precisão de um design original, há menos desperdício durante o processo de produção e redução de custos.

Ao final, todas essas inovações estão relacionadas aos avanços das tecnologias cognitivas, que se enquadram em três principais aplicações: produto, processo ou Analytics, incorporando, em primeiro lugar, a tecnologia em um produto ou serviço para fornecer benefícios ao cliente final. Já nos processos incorporam a tecnologia no fluxo de trabalho de uma organização para automatizar ou melhorar as operações. E os aplicativos de Analytics usam tecnologias cognitivas – recursos analíticos avançados, como aprendizado de máquina – para descobrir insights que permitem tomar decisões operacionais e estratégicas mais assertivas em uma organização.

Instituto 3M abre inscrições para a 8ª Mostra de Ciências e Tecnologia

As inscrições para a 8ª Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M estão abertas até o dia 30 de outubro. Podem participar projetos desenvolvidos por alunos, individualmente, ou em grupo de até três estudantes, que estejam matriculados em 2020 no 8º ou 9º ano do ensino fundamental, no ensino médio ou no ensino técnico, de escolas públicas e particulares das regiões metropolitanas de Campinas e Ribeirão Preto, que tenham até 20 anos completos, na data da Mostra. Em função da pandemia, as apresentações e anúncio do projeto vencedor serão feitos de forma on-line.

A Mostra de Ciências e Tecnologia é realizada pelo Instituto 3M em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), organizadora d Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (FEBRACE), e conta com apoio da Escola Politécnica da USP. “Estamos muito felizes em poder realizar mais uma edição da Mostra, que objetiva incentivar que jovens da educação básica apresentem soluções inovadoras para problemas, buscando promover melhorias para a comunidade”, comenta Liliane de Moura, Supervisora de Projetos Sociais do Instituto 3M.

Todos os projetos devem ter um professor orientador, além de obrigatoriamente se enquadrarem nas sete áreas do conhecimento: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Sociais e Engenharias. Os 100 projetos selecionados para a etapa final serão apresentados na Mostra virtual, entre os dias 7 e 11 de dezembro deste ano. Já a premiação ao projeto vencedor acontece no dia seguinte, 12 de dezembro.

Durante o evento virtual, o Comitê de Avaliação escolhe os melhores alunos de cada categoria. Os premiados recebem certificados, medalhas e troféus. Além disso, haverá um prêmio em dinheiro para cada equipe vencedora, de até R﹩ 1.100 aos 07 primeiros colocados. Outro prêmio almejado pelos participantes é a classificação automática para a FEBRACE, na qual três dos 100 projetos finalistas ganham passe para o evento, que será realizado em março de 2021, na USP.

Na oportunidade, também será entregue o Prêmio Professor Mobilizador. Podem participar os educadores/orientadores que fizeram o curso de Formação para a Prática da Ciência na Educação Básica, que faz parte do Desafio de Inovação Instituto 3M 2020 e visa a preparação de projetos para a Mostra. Ao todo, serão três escolhidos para receber um certificado, sendo que o primeiro colocado receberá um curso de língua inglesa on-line por um ano.

Já a premiação Escola Pioneira selecionará, durante o evento, as instituições de ensino públicas com melhores ações. A escola vencedora receberá como prêmio o equivalente a R﹩ 20.000 em equipamentos para o laboratório para o desenvolvimento de projetos de ciências investigativos. Para participar, é necessário que os professores sejam cursistas do Desafio de Inovação Instituto 3M 2020.

Ao longo de todas as edições já realziadas, a Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M já incentivou 600 projetos, idealizados por 1.400 alunos, além de beneficiar 51 escolas nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto. Para se inscrever e ter mais informações sobre a 8ª edição da Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M, acesse a página – http://projetosfera.org.br/ .

EMBRAPII e ANPEI lançam Chamada de Inovação

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI) se uniram para identificar os desafios tecnológicos e fomentar inovação na indústria nacional.

Nesta segunda-feira (14), a ANPEI abriu uma Chamada para que empresas associadas apontem possíveis projetos de PD&I que resultem em novos produtos e processos industriais. A proposta é reunir empresas com interesses comuns para se unirem em projetos cooperativos.

As propostas podem ser enviadas pelo formulário: http://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf2ikk5_F2JdROb5cEqmzmk3LqGEWaL_8OV3aKMEgibuy-qMw/viewform .

Vale destacar que não se trata de um edital, já que o fluxo de recursos da EMBRAPII é contínuo.

A abertura oficial do desafio ocorreu durante o Webinar “ANPEI e EMBRAPII para projetos de P,D&I”. No encontro virtual, foram apresentados os mecanismos de incentivo à inovação da EMBRAPII e detalhadas as vantagens em realizar projetos cooperativos em âmbito pré-competitivo, como: divisão de esforços, conhecimento, custos e riscos.

Nessa modalidade, a EMBRAPII financia até metade do valor dos projetos com recursos não reembolsáveis. A Organização conta com uma rede de inovação com 61 centros de pesquisas credenciados, as chamadas Unidades EMBRAPII, com profissionais qualificados e infraestrutura de ponta para atender a demanda da indústria por inovação.

Brasil é o segundo país a comercializar a insulina inalável para o tratamento de diabetes

Pacientes que convivem com o diabetes passam a contar com uma opção inovadora e segura para melhorar o controle glicêmico, já disponível no Brasil, que oferece menor risco de hipoglicemias aos usuários. A insulina inalável Afrezza® chega ao mercado pela Biomm, empresa brasileira de biotecnologia, em uma parceria com a MannKind Corporation, biofarmacêutica norte-americana.

O Brasil é o segundo país a disponibilizar a medicação, depois dos Estados Unidos. Aprovado pela Anvisa em 2019, o medicamento será comercializado em três dosagens (4, 8 e 12 unidades internacionais de insulina), em embalagens com 90 e 180 refis, e dois inaladores por caixa. A dosagem recomendada deve ser indicada pelo médico.

A insulina inalável tem ação ultrarrápida e é mais parecida com o hormônio produzido naturalmente pelo organismo em indivíduos saudáveis³. Afrezza® se dissolve pelo pulmão após a inalação e atinge imediatamente a corrente sanguínea ⁴, por isso os níveis máximos da medicação são alcançados entre 12 a 15 minutos após a administração, que deve ser realizada antes das refeições. A terapia é indicada para pacientes adultos.

O diabetes mellitus é caracterizado pela incapacidade do organismo de controlar adequadamente os níveis de glicose no sangue. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, normalmente regula os níveis de glicose do corpo, mas em pessoas com a doença são produzidos níveis insuficientes de insulina. O organismo também não responde adequadamente à pouca insulina que produz.

Atualmente, a doença atinge 425 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (2017), sendo o Brasil a quarta maior população afetada. São 16,8 milhões convivendo com o diabetes e cerca de 500 novos casos diagnosticados por dia.

Os números preocupam, uma vez que 40 milhões de brasileiros estão pré-diabéticos e 25% devem desenvolvê-lo, nos próximos cinco anos, como aponta a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “Com Afrezza, buscamos trazer maior conveniência e qualidade de vida aos pacientes, por meio de um medicamento comprovadamente seguro e eficaz”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Para facilitar o início de tratamento e aumentar à adesão dos pacientes, a Biomm oferece o programa Mais Saúde BIOMM. Após se cadastrar (pelo site http://www.maissaudebiomm.com ou telefone 0800-057-2467), o paciente poderá adquirir o medicamento em redes de farmácia associadas com desconto de 20% a 35% (de acordo com a apresentação), além de contar com informações educacionais e orientações de uma equipe qualificada.

Por meio deste programa, a insulina inalável custará a partir de R﹩ 1.900,00 (caixa com 90 refis de 8 UI cada). O valor comercial de Afrezza® foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), liberando-o para comercialização.

A aderência ao tratamento costuma ser uma barreira apontada pelos especialistas, uma vez que o portador de diabetes precisa controlar a glicemia com periodicidade e ter disciplina para melhorar o estilo de vida.

De acordo com o Dr. Márcio Krakauer, endocrinologista do núcleo de tecnologia da Sociedade Brasileira de Diabetes, existem hábitos e facilidades que podem ajudar no tratamento. “O monitoramento frequente da glicemia pode facilitar no controle do diabetes, assim como medicamentos cada vez mais adequados para atender as necessidades dos pacientes. Outras facilidades que ajudam na rotina dos portadores da doença são insulinas com menor risco de hipoglicemias e mais fáceis de administrar”, explica o médico.
Referências bibliográficas:

1- Bode BW et al. Diabetes Care. 2015;38;2274-2281 e Blonde L et al. Total and Severe Hyppoglycemia is Reduced Wityh Use of Inhaled Technosphere Insuin (TI, Afrezza)

2- Federação Internacional de Diabetes (2017)

3- Bula do produto

4- Heinemann L et al. J Diabetes Sci Technol 2017; 11:148-156

Coinovação é a chave para a evolução das empresas

Por José Renato de Mello Gonçalves, VP da Orange Business Services na América Latina

Os gastos anuais em pesquisa e desenvolvimento corporativos em todo o mundo aumentaram 11% no ano de 2018, chegando a US$ 782 bilhões em investimentos no período, de acordo com análise feita pela PwC. Apesar de números tão expressivos, a inovação entrou na agenda de algumas empresas há pouco tempo. As organizações passaram a adotar uma abordagem estruturada do conceito e, muitas vezes, competir para estabelecer quem inova mais.

A melhor maneira de colaborar com o momento que o mercado atual apresenta é optando por coinovar. Isso deve ser feito por meio da parceria clara entre empresas, funcionários e, principalmente, clientes. Inclusive, mais e mais empresas estão estabelecendo parcerias de coinovação não somente com clientes, mas também com universidades, fornecedores, startups e, até concorrentes.

Quando um cliente ou parceiro te procura, eles estão buscando mais do que um fornecedor. A meu ver, os clientes chegam à empresa com problemas e necessidades que precisam resolver, mas, muitas vezes, não sabem exatamente qual o melhor caminho para fazê-lo. Estas companhias precisam de pares para caminhar com eles até a raiz de seus problemas. Portanto, é válido dizer que a coinovação é umprocesso que precisa ser intenso, avaliando e entendendo desde o princípio as necessidades de negócio da empresa, para então, em conjunto, chegarmos a uma solução.

Trocar informações sobre os desafios, as necessidades dos clientes finais, de produtos e serviços desde os primeiros contatos, faz com que o cliente sinta um senso de propriedade e comprometimento de quem está contratando. Isso ajuda a construir uma relação de parceria forte, duradoura e valiosa.

A empresa que lidero possui vários projetos nesse sentido e estamos completamente imersos nesse conceito. Em um deles, ela co-desenvolveu um sistema de monitoramento de combustível baseado em IoT com um operador de frota de pesca. Essa solução otimiza o consumo de combustível e ajuda a evitar sua utilização não autorizada, o que traz uma economia significativa para o cliente, já que cerca de metade dos custos operacionais de uma embarcação estão relacionados ao combustível. Mas, mais do que trazer benefícios para o cliente, essa solução também foi responsável por gerar novas perspectivas e habilidades para nós. O que nos torna mais capazes de antecipar e atender às necessidades de outros clientes nos mais diversos setores.

Coinovar é sinônimo de um mercado inteiro sendo impulsionado e estimulado positivamente. Ao unir forças com outras empresas, é possível que surjam ideias relevantes e que possam se tornar a base de novos produtos e serviços.

Um programa de coinovação pode evoluir para uma parceria permanente, com todas as partes desempenhando um papel no atendimento ao cliente final, e bom para todos. O que vejo é que, mais do que simplesmente a vontade, para que isso ocorra, é necessário entender a jornada de dados de todo o ecossistema, os fluxos de trabalho e a segurança de todos os elementos desse novo ambiente de negócios.

Para fazer isso, é importante estarmos atentos à inovação – pesquisar para compreender o cenário dos maiores polos de inovação do mundo, estar presente nestes locais e criar laboratórios de inovação dedicados à pesquisa e desenvolvimento. É preciso também incentivar ativamente uma cultura de inovação nos funcionários, criando uma estrutura que ajude a trazer as melhores ideias para a empresa.

Coinovar é mais do que simplesmente ter novas ideias. A coinovação deve ser parte do DNA da empresa. Ela se torna parte fundamental de seu crescimento, em um momento que é exatamente isso que o mercado pede.

O despertar da inovação no mercado atacado distribuidor

Por Luciano Almeida

Transformação Digital é a expressão do momento nas empresas. Neste ano, os termos metodologia ágil e inovação entram com muito mais força no vocabulário corporativo e explanam a capacidade de obter benefícios embutidos neste conceito. Não é à toa que até o final de 2019 os investimentos das empresas em transformação digital serão de, aproximadamente, US$ 1,7 trilhão em todo mundo. Um incremento de 42% em relação aos gastos do ano passado, segundo o IDC (Internacional Data Corporation).

A jornada digital se assemelha a uma grande viagem. Existe o planejamento, o convite para o engajamento e o agendamento para início. Logo depois, existe aquela preparação básica, como verificar trajeto, os locais de descanso e também as atrações.

Após o “go live”, deparamos com atrasos no voo, overbooking, falha na reserva do hotel e atrações em manutenção. Nos piores casos, brigas e desentendimentos afastando os integrantes da viagem.

Se olharmos mais amplamente, essa jornada pode ser equiparada às nossas vidas com muitos desafios, conquistas, derrotas, tempestades e dias lindos no caminho, que não podemos abandonar. Talvez possamos dar um tempo, mas teremos que retomar.

Ambas as analogias cabem em muitos mercados, em especial ao mercado atacadista distribuidor. Este setor, importante elo da cadeia de abastecimento, ainda manda às favas a digitalização de processos, bem como também não se deu conta do papel catalizador da inovação, de aproximar clientes e agilizar o go to market.

Muitas dessas empresas vivem, ou viveram recentemente, rotinas analógicas por uma questão cultural. Fruto de gestões anteriores, dos tempos em que a negociação era feita com papel, caneta e “olho no olho”. Alguns empresários até começam a se atentar para a importância da tecnologia nos negócios devido à chegada de jovens,sucessores que entram para a liderança.

Esta movimentação contempla o início de um despertar para a transformação digital no atacado distribuidor. Será um caminho de disrupção, nde a tecnologia dará ferramentas para entender de forma profunda quem é o cliente e todas as suas necessidades. Ou seja, haverá prerrogativas de inovação à disposição para ajudar as distribuidoras a potencializarem os seus negócios.

A transformação é só uma parte desta “jornada digital”, focada nos aspectos de trazer cada vez mais, migalhas analógicas do nosso passado para um futuro de bit e bytes. Não é modismo, é necessidade básica de sobrevivência corporativa. É a reserva no voo sem a qual você não conseguirá embarcar.

Fiquemos atentos e a bordo porque estamos apenas no começo da era da transformação.

Luciano Almeida, diretor de tecnologia da MáximaTech, companhia desenvolvedora de soluções móveis para força de vendas, e-commerce, trade e logística para o atacado distribuidor.

Como ajudar empresas a enxergar a inovação dentro de casa?

Por Débora Costa

Muitas empresas têm dificuldades em tangibilizar ideias e, mais do que isso, dificuldade de aproximar o setor de pesquisa da área de negócios da empresa. São comuns as dúvidas sobre como tornar as pesquisas investidas pela empresa comercialmente viáveis, ou como fazer com que enxerguem o valor da pesquisa para o negócio.

Grandes empresas contam com centros de tecnologia e pesquisa dentro delas, mas, muitas vezes, o material pesquisado é bastante teórico, ou específico, como a descoberta de um novo componente químico. Isso, somado a um número considerável de pesquisas acontecendo ao mesmo tempo. Mas, como agregar valor ao negócio e linkar as áreas de pesquisa e negócio com um estudo tão técnico?

O trabalho de um especialista em Experiência do Usuário deve acontecer neste momento, para ajudar as empresas a se organizarem e enxergarem a inovação que está aguardando para ser lançada. Esse profissional tem a expertise necessária para clarear as ideias e fomentar a criatividade entre os colaboradores. Por meio da criatividade, é possível transformar situações e inovar, até mesmo no modo de agir frente aos desafios. A criatividade, inovação e empreendedorismo andam lado a lado. Antes que se tenha inovação, é necessário ser criativo e, para criar, é preciso empreender.

Criatividade pode ser ensinada, e existem técnicas que servem como gatilho para ajudar as pessoas a serem mais criativas. Muito mais do que elencar as técnicas a serem utilizadas, vamos pensar nas diferentes formas como as pessoas pensam e agem perante a situações adversas.

Algumas empresas, muitas vezes sem a intenção, impõem a cultura do “medo de errar” e, consequentemente, fazem com que seus colaboradores tenham receio de arriscar, o que resulta em perda de confiança. No final do ano, a Apple publicou um vídeo incentivando as pessoas a compartilharem suas ideias, sem medo do julgamento. Com a liberdade de criação, inúmeras habilidades podem ser descobertas, soft e hard skills presentes nas equipes de diferentes áreas.

Existem vários tipos de habilidades, e isso faz com que as pessoas aprendam e entendam de forma diferente. Howard Gardner destaca 8 tipos de inteligências múltiplas: lógico-matemática, espacial, verbo-linguística, interpessoal, intrapessoal, naturalista, cinestésica e musical. Esse conjunto de habilidades serve para entender as combinações e relações lógicas que os seres humanos fazem para aprender e relacionar as coisas. E ajuda a saber como trabalhar a expertise de cada uma dessas pessoas, exercitando diferentes formas do pensamento e desenvolvendo múltiplas habilidades que ajudam na solução de problemas diversos. Trabalhar e exercitar essas diferentes formas ajuda as pessoas a pensarem e entenderem de forma diferente, o que auxilia na hora de ser criativo.

Estimular a criatividade faz com que as pessoas sejam mais inovadoras e empreendedoras. Para ser empreendedor, é preciso ser constantemente criativo nos negócios. É necessário estar sempre se reinventando e criando novas soluções, estando à frente da curva, vendo e prevendo os cenários.

Para ajudar as empresas a solucionarem problemas de forma criativa, os profissionais de UX fazem uso de ferramentas do Design Thinking como forma de resolver problemas e desenvolver produtos e projetos baseados no pensamento dos designers. Usando pesquisas, brainstorms, seleção de ideias e prototipagem, para chegar a uma solução eficaz, por diferentes perspectivas, colocando sempre os clientes no centro das decisões e envolvendo-os em todo o processo, desde o entendimento até a entrega das soluções.

O uso do Design Thinking como um meio estruturado para combinar imaginação, conhecimento e experiências na geração de ideias inovadoras tem resultados efetivos para o mercado. É possível enxergar o sucesso em diferentes pontos:

– Melhorias incrementais e radicais no desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços;

– Melhorias na qualidade da comunicação e efetividade nos negócios;

– Melhorias para problemas recorrentes, muitas vezes aparentes em SACs relatados pelos clientes;

– Melhorias em experiência de um produto como um todo, desde o seu lançamento até a gestão do mesmo.

Essas técnicas têm ajudado uma variedade de setores como indústrias, mercados financeiros, comércios, governos, educação, entretenimentos, entre muitos outros. Se identificou com algum tópico do que foi dito? É um ótimo momento para escutar e aplicar as dicas de um profissional de UX.

Débora Costa, UX Leader at ilegra, empresa global de negócios e tecnologia

P&G inaugura Centro de Inovação para América Latina no Brasil

Companhia investiu cerca de R$ 200 milhões no espaço que será dedicado à Pesquisa & Desenvolvimento de produtos para as unidades de cuidados com bebês, beleza, casa e higiene, femininos e orais

A P&G inaugurou oficialmente o seu Centro de Inovação para América Latina, o primeiro no Brasil. O espaço, localizado na cidade de Louveira, em São Paulo, é dedicado à Pesquisa & Desenvolvimento de produtos para toda a região, além de países em ascensão como Rússia. Para montar as instalações, viabilizar as operações, contratar mão de obra especializada, entre outros pontos, a companhia investiu mais de R$ 200 milhões.

“A inauguração do Centro de Inovação mostra o quanto a P&G continua acreditando em nosso país e o tamanho da importância que os consumidores brasileiros têm para a companhia globalmente. Nossa trajetória é marcada pelo pioneirismo e esse lançamento vai reforçar nossa capacidade de inovação,” afirma Juliana Azevedo, Presidente da P&G Brasil.

O Centro de Inovação é responsável por abrigar pesquisas para as unidades de cuidados com bebês, beleza, casa e higiene, femininos e orais com o objetivo de desenvolver produtos, embalagens e processos produtivos cada vez mais sustentáveis. Se dedicará também a pesquisas com consumidores, que vão desde focus groups a sessões de realidade virtual. O espaço também servirá para lançamento de produtos no mercado, suporte a negócios atuais e futuros, desenvolvimento de capacidades e inovação para gestão integral do cliente.

De acordo com a líder global de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da P&G Kathy Fish, que veio ao Brasil especialmente para a inauguração, o espaço é uma instalação que reforça a importância da tecnologia e inovação para a companhia. “Nesta instalação criaremos inovação para consumidores latino-americanos e de todo o mundo, inspirados pela criatividade, diversidade e expertise do talento latino-americano”, reforça a executiva.

Para isso, a P&G conta com um time de 150 cientistas, de mais de 10 nacionalidades. Eles serão responsáveis por ouvir, vivenciar e entender tudo sobre o consumidor latino-americano para que a P&G continue entregando soluções sob medida, realmente pensadas para as necessidades, hábitos e características das diferentes famílias que usam diariamente nossos produtos.

O Brasil é oitavo país a receber um Centro de Inovação da P&G, ao todo são 14 centros no mundo. Sua escolha foi feita pela P&G Global após análise de vantagens estratégicas para a companhia, que incluem, dentre outros pontos, ser o 3º maior mercado para as categorias que a P&G atua, talento técnico de alto padrão, potencial de crescimento e infraestrutura adequada.

“Para a tomada de decisão sobre onde construir o centro de inovação fizemos o que sempre fazemos – fomos ouvir nossos consumidores. E os brasileiros são tão diversos e exigentes que podemos replicar aprendizados daqui para os demais países. Para se ter uma ideia, o Brasil tem a maior frequência na escovação de dentes, uso de condicionador e desodorantes. Temos certeza que o Brasil é a escolha certa para impulsionar o nosso crescimento”, reforça Juan Fernando Posada, presidente da P&G para América Latina.

Já a escolha da cidade de Louveira se deu, principalmente, pela forte vantagem competitiva para a P&G. O local está localizado em uma região industrial em franca expansão, além de estar em uma posição geográfica privilegiada, que facilita o transporte e com ligação direta para algumas das mais importantes malhas rodoviárias.

Louveira também abriga uma das quatro fábricas da P&G no Brasil, além de um Centro de Distribuição, com isso se torna o único Campus da P&G, multi-categorias, isto é, que possui no mesmo local toda a cadeia de desenvolvimento de produtos, desde a sua criação até o momento que vai para o cliente. “Acreditamos que o fato de termos toda a cadeia consolidada agilizará e melhorará nosso processo de inovação, além de aumentar nossa competitividade e permitir estarmos ainda mais próximos dos nossos consumidores”, analisa Juliana.

Grande parte do investimento da P&G no Centro de Inovação foi com tecnologia de ponta e maquinário. Existem equipamentos, muitos deles desenvolvidos exclusivamente para a companhia, que simulam condições climáticas, águas de diferentes países e até mini linhas de produção. Tudo isso para testar a viabilidade de um novo produto e desenvolver protótipos, antes que sejam aprovados e desenvolvidos os processos de produção para esses novos produtos e embalagens.

“Todos nossos esforços são porque a inauguração do Centro de Inovação representa o que de melhor a P&G pode oferecer ao Brasil: criatividade, geração de emprego, investimentos, diversidade e inclusão, tecnologia de ponta, prosperidade e crescimento”, finaliza Juliana Azevedo.

Como criar fluxos de trabalho digitais para levar experiência de ponta para os clientes

A ServiceNow (NYSE: NOW), a Empresa Número 1 da Forbes em Inovação em 2018, anunciou mudanças transformacionais em sua estratégia global de ecossistema de parceiros, introduzindo novos programas para a comunidade de parceiros globais da ServiceNow para acelerar o crescimento com a empresa e entregar maior valor para os clientes. Esses programas, apresentados no Knowledge 2019, a conferência anual de usuários ServiceNow, ressaltam o compromisso da ServiceNow em desenvolver um ecossistema de parceiros de classe mundial e possibilitar transformações digitais que tornam o trabalho melhor para as pessoas.

“A ServiceNow acredita que pode se tornar uma empresa de US$ 10 bilhões criando oportunidades significativas para o nosso ecossistema global de parceiros crescer conosco, ajudando a viabilizar a transformação digital para clientes em todo o mundo”, disse David M. Parsons, Vice-Presidente Sênior de Alianças Globais e Canal do Ecossistema da ServiceNow. “As mudanças anunciadas hoje segmentam de forma mais intuitiva o nosso portfólio global de parceiros, diferenciando melhor os níveis de conhecimento para nossos parceiros e clientes. Também estamos implementando uma estrutura conjunta de engajamento para saída ao mercado que é mais consistente, proativa e previsível. Juntos, a ServiceNow e seus parceiros representam um verdadeiro “multiplicador de forças” para nossos clientes. Temos o compromisso de ajudar os clientes a acelerarem sua jornada de transformação digital e obter um valor comercial sem precedentes”.

Juntamente com seus parceiros, a ServiceNow está fornecendo fluxos de trabalho digitais que criam ótimas experiências e destravam a produtividade para os clientes. Os destaques da estratégia de ecossistema de parceiros globais da ServiceNow e dos programas de parceiros incluem o seguinte:

Nova abordagem de segmentação de parceiros globais

A ServiceNow estabeleceu uma nova abordagem global de segmentação de parceiros para reconhecer o conhecimento dos parceiros em todo o ecossistema. Isso aumentará as oportunidades para os parceiros diferenciarem e posicionarem seus serviços para clientes em comum.

Dentro dessa nova estrutura, os parceiros são segmentados de acordo com dois conjuntos de critérios: 1) sua amplitude e profundidade de adoção de soluções habilitadas pela ServiceNow associadas ao desenvolvimento de suas práticas e ofertas de serviços gerenciados; e 2) sua maturidade de saída para o mercado. O primeiro é determinado por quatro fatores-chave, que incluem:

– Capacidade, que diz respeito ao número de pessoas que são certificadas na tecnologia ServiceNow dentro da organização parceira;

– Competência, caracterizada pela especialização de um parceiro, que é determinada pela obtenção de certificações específicas de produto, soluções e fluxo de trabalho da ServiceNow e reconhecida por meio do novo “Sistema de Crachás Digitais” da ServiceNow;

– Sucesso do cliente, conforme validado pelos critérios publicados, incluindo várias implementações de linha de produtos, solução e fluxo de trabalho que atendem às pontuações básicas de satisfação do cliente; e

– Capacidade com relação a uma avaliação qualitativa das habilidades de transformação digital de um parceiro, especialização em domínio da indústria e escala global.

Com base nesses conjuntos de critérios, os parceiros são segmentados em uma das seguintes categorias de parceiros:

– Parceiro Global Elite: um parceiro Global Elite atende a todos os critérios do “Parceiro Elite” e tem as seguintes características: Experiência em domínio profundo do setor; habilidades de transformação digital, incluindo reengenharia de processos de negócios e gerenciamento de mudanças organizacionais; escala global;
compromisso de alcançar uma prática ServiceNow de US$ 1 bilhão dentro de três a cinco anos; e comprometimento em nível de CEO para uma prática da ServiceNow. A obtenção dessas características é revisada anualmente.

– Parceiro Elite: um parceiro Elite normalmente é especializado em cinco ou mais produtos ServiceNow nos fluxos de trabalho de TI, Experiência do Funcionário e Atendimento ao Cliente e estabeleceu operações em várias regiões geográficas.

– Parceiro Premier: um parceiro Premier geralmente se concentra em menos de cinco produtos da ServiceNow em mais de uma região geográfica.

– Parceiro Especialista: um parceiro Especialista normalmente fornece habilidades altamente especializadas em uma área específica em qualquer de um ou mais produtos ServiceNow.

– Parceiro Registrado: um parceiro Registrado é novo no ecossistema de parceiros da ServiceNow, atendeu aos requisitos mínimos de qualificação do programa e ainda não realizou atividades ou certificações mensuráveis.

Novo modelo de cobertura do provedor de serviços e programas de parceiros

A empresa implementou programas específicos que apoiam cada nível de especialização e estratégias de entrada no mercado. Isso ajuda os parceiros a criar as práticas de tecnologia e as ofertas de serviços gerenciados da ServiceNow que são impulsionadas pela Now Platform e pelos fluxos de trabalho, incluindo a visibilidade do roteiro de produtos da ServiceNow.

Além disso, a ServiceNow criou uma equipe de desenvolvimento de negócios dedicada ao suporte aos principais provedores de serviços globais e regionais. Também lançou um novo programa para provedores de serviços que inovam em produtos ou na plataforma de fluxo de trabalho da ServiceNow. Um novo processo de validação de design de referência da ServiceNow incentiva os provedores de serviços a construírem suas próprias ofertas acionadas pela Now Platform.

Para atender melhor às necessidades exclusivas dos parceiros que atendem clientes do setor público que operam em um ambiente altamente regulamentado, a ServiceNow estabeleceu um novo programa para ajudar seus parceiros a responder com mais eficácia às oportunidades dos clientes do setor público. Inicialmente, o programa se concentrará em parceiros que atendem clientes federais dos EUA; com o passar do tempo, o programa se expandirá para incluir os estados, o poder local e a educação e será estendido a parceiros na Europa e na Ásia.

Como base da transformação global do ecossistema de parceiros, a ServiceNow estabeleceu uma nova estrutura de engajamento conjunto global e regional para melhorar a consistência e a previsibilidade conjuntas de entrada no mercado, um novo processo de registro de negócios da próxima geração e um Centro Global de Serviços de Concierge de Parceiros (5×24) para simplificar a maneira como os parceiros interagem com a ServiceNow e garantir que eles tenham o suporte necessário para obter êxito. A organização global de parceiros também implementou um novo modelo conjunto de governança de entrada no mercado, habilitação unificada e programas de treinamento progressivos para reduzir o custo do treinamento e acelerar o tempo para a certificação em todo o ecossistema global de parceiros.

“O anúncio de hoje representa um ponto estratégico de engajamento com nossa comunidade global e regional de parceiros de maneira de classe mundial. Nosso objetivo é permitir que nossos parceiros sejam bem-sucedidos à medida que desenvolvem suas práticas e ofertas de serviços gerenciados da ServiceNow. Na ServiceNow, estamos comprometidos em tornar o sucesso do parceiro um sinônimo de sucesso do cliente”, continuou Parsons.

Ecossistema de inovação: é preciso abrir a mente para esta jornada

Por Marcus Granadeiro

Abril de 2019 – Com a crise, há uma motivação extra das empresas para se movimentarem e se reinventarem. Inovar deixa de ser uma opção para ser uma necessidade. Este é um desafio normalmente complexo para qualquer área, mas ele se torna muito maior quando essa demanda ocorre num setor tradicionalmente conservador, como é o caso da construção civil.

Notadamente, um dos caminhos preferidos para acelerar a inovação é a busca por parcerias com startups. Trata-se de um universo que envolve incubadoras, desafios, coworking e fundos de investimentos. Este modelo atrai mentes, empreendedores, ideias e busca a inovação por meio de estruturas que conseguem encontrar novos processos, pivotar e validar de forma mais competente e ágil que as empresas constituídas.

Olhando no retrovisor para entender essa estrutura, vale lembrar que este caminho nasceu do conceito de inovação aberta, desenvolvida no início dos anos 2000 pelo professor Henry Chesbrough, da Universidade da Califórnia. O fio condutor desta abordagem se baseia no fato de que nem todos os profissionais inteligentes trabalham para a mesma empresa, assim como desenvolver um bom modelo de negócio é melhor que ser pioneiro no mercado, ou seja, não é preciso ser o dono da ideia para poder se beneficiar dela.

Não há dúvida de que este é um caminho interessante, porém há outros que estão sendo esquecidos ou subutilizados. A inovação pode acontecer através do canal de fornecedores estabelecido por meio de alianças, de licenciamentos ou até mesmo através de acordos de OEM (Original Equipment Manufacturer), ou seja, quando um parceiro agrega alguma inovação como parte de um sistema.

As startups são, por definição, organizações temporárias projetadas para pesquisar modelos de negócio replicáveis e escaláveis. Uma vez tendo sucesso, elas deixam de ser startups e, se contratadas, passam a ser fornecedores e, a partir daí, precisam ter processos e passam a se preocupar com entregas e com a qualidade. Isso significa que, nos atuais projetos de inovação, elas deixariam de estar no radar para outras inovações. Sendo assim, o framework de inovação deve abranger as operações no modelo scale-ups, ou seja, aquelas que crescem o negócio de forma escalável, sem aumentar os custos na mesma proporção, e as demais empresas do ecossistema de fornecimento.

Esta necessidade fica ainda mais premente quando pensamos que o objetivo não é apenas buscar por inovar nos produtos e nas ofertas, mas também aplicá-la nos processos, seguindo o conceito da transformação digital. O ecossistema aberto de inovação não deve ficar restrito a grandes empresas e startups, mas a todo o ecossistema que gira em torno dela, envolvendo fornecedores, startups ligadas a eles ou diretamente à empresa, assim como os próprios concorrentes e até mesmo empresas de outro setor. O lema é manter a mente aberta. E você, já arquitetou o seu ecossistema de inovação?

Marcus Granadeiro , engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e ​ do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Bayer é a nova parceira do AgTech Garage, um hub de inovação em agronegócios

Oferecer soluções tecnológicas para atender às necessidades específicas de cada cliente é sempre um desafio para o agronegócio. O mundo precisa de mais inovação no campo, e o investimento em empresas que oferecem soluções avançadas, ferramentas digitais e análise de dados é fundamental. A transformação digital já é realidade na fazenda, e por isso há uma grande aposta nas startups, que também chegam para impulsionar o setor agrícola nacional.

Diante deste cenário, será inaugurada em 23 de abril o AgTech Garage – Campus Vale do Piracicaba, principal hub de inovação do setor, localizada na cidade de Piracicaba (SP), região considerada o Vale do Silício da agricultura. O principal objetivo é estabelecer relacionamentos colaborativos entre todos os atores que beneficiam a cadeia produtiva.

As startups chegam ao campo gerando novas oportunidades, inovações disruptivas e acelerando os processos das grandes empresas. A dinâmica da informação ajuda o produtor rural na tomada de decisão com o uso das mais recentes tecnologias, como algoritmos, robótica e inteligência artificial, elevando o nível das operações e técnicas agrícolas. Entre os benefícios estão o aumento de soluções de portfólio, baixo custo, foco no cliente e novas alternativas para gerar oportunidades dos mais variados segmentos de negócios.

Atenta às tendências do mercado e à transformação digital, a Bayer encabeça este hub como “Innovation Partner”, sendo a única representante do segmento de sementes e defensivos. Sob a liderança do Centro de Expertise em Agricultura Tropical (CEAT), a empresa quer incentivar o engajamento do setor fomentando novas startups. “A tecnologia já está no campo e contribui para alavancar resultados positivos na produção. Com uma população mundial crescendo exponencialmente e cada vez mais urbana, a agricultura não tem outra saída senão utilizá-la a seu favor para aumentar a produtividade”, ressalta Dirceu Ferreira Júnior, diretor do CEAT da Bayer.

O AgTech Garage – Campus Vale do Piracicaba abrange uma área de 2,5 mil metros quadrados dentro do Parque Tecnológico de Piracicaba e funciona como ponto de encontro para incubação de startups ligadas ao agronegócio, abrigando 400 cadastros na plataforma virtual e doze residentes no espaço físico do pólo. “A união de pessoas pensando em soluções para a agricultura é inspiradora e motivacional. Nesse novo espaço de trabalho e colaboração, o maior beneficiado é o consumidor final. A transformação no modo de operacionalizar esse pensar, possibilita com que agricultores aproveitem os dados que estão ao seu alcance para tornar seus negócios bem-sucedidos e sustentáveis”, explica o executivo.

De acordo com José Tomé, diretor do AgTech Garage – Campus Vale do Piracicaba, “no cenário de mudanças que vivemos hoje, com desafios cada vez mais complexos, que exigem multidisciplinaridade e velocidade, a nossa capacidade de inovar está ligada diretamente à capacidade de conexão e colaboração. O hub cultiva a diversidade de conhecimentos e intensifica as conexões. Ter startups lado a lado de grandes empresas e produtores é fundamental e, sem dúvida, marca uma nova dinâmica da inovação no agro”.

A Bayer se conecta ao ecossistema do AgTech Garage – Campus Vale do Piracicaba por meio de networking e, de acordo com os desafios propostos pela multinacional, captura e auxilia no desenvolvimento de projetos em colaboração. “É de nossa responsabilidade, como empresa protagonista de iniciativas inovadoras, promover a conexão entre pessoas brilhantes para proporcionar um oceano de oportunidades tecnológicas dentro do campo”, pondera Dirceu Ferreira Junior.

Em 2018, a Bayer se conectou com cerca de 50 startups, identificando oportunidades de novas transações em 20 delas. Efetivamente, a empresa começou a trabalhar com 15, despertando frentes de negócio inovadoras e trabalhando mais perto do cliente, o que ajuda a identificar rapidamente suas reais necessidades e proporciona um processo mais ágil com grande potencial disruptivo.

Inovabra habitat completa um ano e anuncia parcerias

O inovabra habitat, espaço de coinovação do Bradesco, acaba de completar um ano com resultados significativos na geração de negócios de alto impacto e atividades de coinovação entre os habitantes. Atualmente tem mais de 190 startups alocadas e focadas em tecnologias digitais disruptivas como blockchain, big data e algoritmos, internet das coisas, inteligência artificial, open API e plataformas digitais, além de 70 grandes empresas (clientes do Bradesco) e 8 fundos de investimentos, com ocupação total do espaço.
De acordo com levantamento feito com parte das startups, após a mudança para o espaço as empresas somaram um faturamento acima de R$ 600 milhões. Em média um aumento de 55% no faturamento e 60% de aumento em número de funcionários.

Além disso, durante esses 12 meses foram fechados mais de 90 contratos de negócios entre os habitantes – startups com o Bradesco, startups com corporações habitantes e entre as próprias startups, o que contribuiu para o aumento do faturamento destas empresas.

O Grupo Fleury, uma das grandes empresas do espaço, já teve interações com cerca de 40 startups habitantes para resolver questões internas não apenas na área médica, mas também no seu backoffice. Por meio da solução de inteligência artificial desenvolvida por uma dessas startups, a DataH, a empresa teve acesso a um algoritmo capaz de acertar um diagnóstico de pneumonia por raio-X em 95% das vezes.

O próprio Bradesco também tem conseguido boas parcerias e negócios no espaço de coinovação. Um exemplo disso é o Departamento de Empréstimos e Financiamentos que firmou, recentemente, um negócio com a Nuveo, startup focada em big data, para automatizar a leitura e digitalização de contratos. Em pouco mais de um mês de parceria, o banco foi capaz de automatizar o processamento de mais de 200 mil documentos, gerando eficiência no backoffice.

“Nosso time de coinovação está atento às demandas das startups e grandes empresas presentes no habitat e, com isso, ajudamos na conexão entre elas”, explica Antranik Haroutiounian, diretor de Pesquisa e Inovação do Bradesco. “Conseguimos mapear as principais necessidades das empresas habitantes e de áreas de negócios do Banco e lançar desafios para as startups. A partir desses desafios, nossa equipe identifica as soluções mais adequadas entre as startups dentro do próprio espaço”, completa.
As atividades de coinovação promovidas ajudam a identificar essas necessidades, como reuniões de relacionamento, apresentação de provas de conceito, pitches e até a Pizza com CEOs, encontros mensais entre CEO das startups, convidados das corporações e executivos do Bradesco. Ao todo, foram realizadas cerca de 570 dessas atividades.

Nesse primeiro ano, o inovabra habitat também se tornou referência de palestras, treinamentos e workshops de qualidade. Cerca de 70 mil pessoas já usufruíram dos mais de 1.000 eventos, muitos desenvolvidos pelo próprio time do inovabra habitat, além dos promovidos por profissionais e empresas que oferecem conteúdos relevantes para apresentar no espaço. Um exemplo de evento proprietário foi a série “habitalks” que, em seus três encontros de 2018, discutiu temas relevantes à sociedade e à inovação, como a era de big data, inteligência emocional e relações interpessoais com a tecnologia. O espaço também já recebeu eventos com grandes personalidades, como o empreendedor Robinson Shiba, o consultor canadense especializado em cultura digital Don Tapscott, o desenvolvedor da IBM que tem apenas 13 anos, Tanmay Bakshi, além do Fórum Internacional de Inteligência Artificial, que reuniu acadêmicos e experts nacionais e internacionais no assunto.

Serviços

O inovabra habitat tem ainda um estúdio para gravação de áudio e vídeo e uma agência de comunicação, residente no espaço, que presta atendimento gratuito às startups habitantes. Desde que foi inaugurado, em julho de 2018, o estúdio já realizou cerca de 420 gravações. Caso a startup requeira evolução no trabalho de comunicação, podem ser contratados planos customizados em condições especiais.

Na mesma linha, o inovabra habitat oferece consultoria jurídica, estratégica e mentoria sobre modelo de negócios e investimentos para as startups. Para muitos habitantes, a contratação desse tipo de serviço seria inviável, por conta dos altos custos. A possibilidade de tê-los de forma gratuita traz um ganho orçamentário importante, sendo mais um valor agregado que o espaço oferece.

Expansão

Diante do sucesso do inovabra habitat, que contribuiu para que o Bradesco conquistasse o título de banco mais inovador do mundo no Efma-Accenture Distribution & Marketing Innovation Award 2018, o Banco decidiu ampliar seu alcance de atuação por meio de parcerias com outros centros de inovação regionais, como a Acate, em Florianópolis (SC), e o Porto Digital, no Recife (PE), que passam a ter o selo “Parceiro inovabra”.

A partir de agora, os dois centros podem indicar startups qualificadas pelo inovabra habitat para atender demandas de negócios das corporações habitantes e do próprio Bradesco. Além disso, as startups selecionadas passam a ter posições de trabalho disponíveis no espaço físico para uso eventual no inovabra habitat e a poder usufruir dos mais de mil eventos que acontecem durante o ano no local. Da mesma forma, startups do inovabra habitat poderão frequentar os espaços da Acate e do Porto Digital.

Diversos pontos de vista

Barras de aço inox posicionadas simetricamente e que, magicamente, se transformam em um unicórnio. Para isso, basta olhar de um ângulo diferente. Assim é a estátua que será inaugurada no fim deste mês no inovabra habitat, em alusão à figura mitológica que representa startups que atingem um bilhão de dólares de valor de mercado. “O inovabra habitat convida à coinovação por meio da união de muitas visões diferentes. Queríamos que essa lógica estivesse representada de uma forma tangível em nosso espaço, daí a ideia de criar a estátua”, explica Antranik Haroutiounian, diretor de Pesquisa e Inovação do Bradesco. A obra foi desenvolvida a seis mãos pelo Bradesco, agência R/GA e produtora Bolha e será fonte de informações aos visitantes: após escanear um QR Code, as pessoas terão acesso a informações sobre a obra e sobre o inovabra habitat.

Nestlé lança Acelerador de P&D para impulsionar inovação e velocidade de comercialização

A Nestlé anuncia a criação do seu Acelerador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), com sede em Lausanne, Suíça. O acelerador reúne cientistas, estudantes e start-ups para desenvolver ciência e tecnologia, e assim acelerar o desenvolvimento de produtos e sistemas inovadores. O acelerador faz parte da rede global de P&D da Nestlé e está localizado na Nestlé Research, a unidade de pesquisa da empresa, que emprega cerca de 800 pessoas em Lausanne. Encontra-se no centro de um ecossistema de inovação único, com alta densidade de conhecimentos especializados em alimentação e nutrição. Este ecossistema inclui várias unidades da organização de P&D da Nestlé, instituições acadêmicas líderes, como os Institutos Federais de Tecnologia da Suíça em Lausanne (EPFL) e Zurique (ETHZ) e a Swiss Hospitality Management School de Lausanne (EHL), bem como uma ampla gama de parceiros, fornecedores e startups de inovação.

Equipes internas, externas ou mistas serão elegíveis para usar os hot desks dedicados no acelerador durante um período determinado. Essas equipes terão acesso à experiência e infraestrutura de P&D da Nestlé, incluindo laboratórios, cozinhas, equipamentos para ensaios em escala e plantas-piloto compartilhados. As primeiras equipes já foram selecionadas e o acelerador estará em operação até o final de 2019.

“Tomamos uma série de medidas para acelerar a inovação, incluindo nossa capacidade de prototipagem e financiamento de projetos aceleradores. Com o Acelerador de P&D da Nestlé e sua proximidade com nossas equipes de P&D e nossos negócios, levaremos a inovação aberta a um novo patamar. A combinação de nossa expertise interna e profundo conhecimento acadêmico e industrial de nossos parceiros com a criatividade empreendedora externa resulta em uma abordagem única, que gerará uma energia altamente inovadora, acelerando a tradução de novas ideias e conceitos em protótipos e produtos tangíveis”, afirma o Chief Technology Officer (CTO) da Nestlé, Stefan Palzer.

A iniciativa da Nestlé conecta os talentos de instituições acadêmicas e o espírito empreendedor e disruptivo das startups em torno da expertise de um centro de pesquisa dedicado ao crescimento de uma grande empresa. A Nestlé possui a maior organização privada global de P&D em alimentos e nutrição, envolvendo cerca de 4.200 pessoas em 23 locais em todo o mundo. A Suíça continua sendo de importância central para a Nestlé, com cerca de 60% de seu orçamento global de P&D de 1,7 bilhões de francos suíços investido no país.

Aceleração no Brasil

A aceleração foi muito importante para mudança de cultura e inovação na Nestlé Brasil, que tem investido continuamente em processos e iniciativas voltadas para a transformação digital e melhorar a experiência de uso e compra dos consumidores por meio de diferentes canais.

Um dos casos de maior sucesso envolve o apoio da Nestlé ao Programa Scale-Up Endeavor Alimentos e Bebidas 2018, que acelerou 19 empresas iniciantes no mercado. Foi uma oportunidade para essas scales-ups de participarem de encontros coletivos, debates, eventos e orientações com grandes empresas, como a Nestlé, para potencializar seus negócios. Ao final do processo, as scale-ups registraram resultados importantes, como crescimento de 23% no número de funcionários em 2019 (em comparação com 2018) e um aumento de 124% no faturamento de 2018 (em relação a 2017). A previsão é que o faturamento delas em 2019 cresça ainda mais e seja ampliado em 93%.

Outra aposta da companhia foi o “Breaking the Walls”, realizado em parceria com a StartSe, empresa que conecta startups a grandes corporações abertas a contratar ou apoiar os seus serviços e produtos. O projeto, com duração de quatro meses, abriu a possibilidade para as startups escalarem seus negócios e, para as empresas, uma chance de eliminar barreiras internas de suas principais áreas e trazer soluções inovadoras para sua realidade.

A expectativa é que esse processo de transformação digital permita à companhia criar uma solução ainda mais eficaz e inteligente, com foco cada vez maior nos consumidores. Com isso, a empresa poderá direcionar e tornar seus produtos e serviços cada vez mais assertivos e personalizados para atender às necessidades das pessoas, com processos de criação cada vez mais ágeis e democráticos.

Bayer oferece curso de inovação gratuito em parceria com a Universidade St. George de Londres

A Bayer está com inscrições abertas para o curso online e gratuito “Gerenciamento da Inovação: aprendendo a prototipar soluções de negócio”. A formação será dividida em três módulos, um por semana, e o primeiro já acontece no dia 22 de abril. Apoiados por especialistas da Bayer, os interessados terão acesso a metodologias para colocar em prática as suas ideias inovadoras – da idealização e experimentação até a implementação.

A iniciativa é direcionada a empreendedores, profissionais ou estudantes que buscam integrar a inovação à maneira como trabalham. As inscrições podem ser feitas no link https://bit.ly/2uMNauS. O curso foi desenvolvido em parceria com a Universidade St. George de Londres e será ministrado pelo time de inovação da Bayer: Dr. Tom Maes, líder de Inovação para produção e cadeia de suprimentos; Oliver Winkelmann, gerente de Inovação; Karolin Gebhardt e Lindsay Germain, coach de Inovação.

Durante três semanas, os participantes terão a oportunidade de aprender novas metodologias de inovação, aplicar e testar estas metodologias, trocar experiências e receber feedbacks de outros participantes e do time de inovação da Bayer. Tudo isso em um rico conteúdo com vídeos, discussões, tarefas e quizzes. Oportunidade imperdível para aprender com os especialistas de uma das empresas mais inovadoras do mundo.

Agenda:
Semana 1 (3 horas)
Como começar a inovação: Da ideia até a geração de valor
Semana 2 (3 horas)
Como comunicar: desenvolvendo protótipos e testando ideias
Semana 3 (3 horas)
Como gerenciar a inovação em situações de alta incerteza: usando a ferramenta de apoio naviProM

Para ter informações sobre o curso “Gerenciamento da Inovação: aprendendo a prototipar soluções de negócio”, acesse: https://career.bayer.com/boc/index.html

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