Fintech Juros Baixos fecha rodada de investimentos e capta R$3 mi na CapTable

A CapTable, hub de investimentos em startups que conta com a StartSe como sócia, fechou uma nova captação de investimentos. Desta vez a Juros Baixos foi quem realizou a rodada e levantou R$3 mi em aporte de 650 investidores. A fintech contou também contou com co-investimento do Fundo de Investimento Holandês, Componendo Capital, e das brasileiras Prana Capital e Urca Angels.

Avaliada em R$60 milhões, maior valuation de uma startup que já captou investimentos nesta modalidade no Brasil, e inserida em um mercado com mais de 62 milhões de brasileiros inadimplentes, a startup de Jundiaí (SP) conta com mais de 1,2 milhão de usuários cadastrados em seu próprio marketplace de crédito e já gerou mais de R$ 80 milhões em operações por meio da plataforma.

Em operação desde 2016, a fintech atualmente foca em expandir seus serviços para educação financeira com cursos conduzidos por especialistas em finanças e entrar no mercado de seguros. O objetivo da fintech é transformar o Brasil em um país de pessoas com uma situação financeira saudável até 2050. 

A solução de um problema

Muitos brasileiros desconhecem o que é educação financeira. Tanto que atitudes que deveriam ser rotineiras como controlar gastos ainda são um desafio. Além disso, pequenas decisões como pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito acabam por se tornar um problema que seria evitável se os conhecimentos financeiros fossem mais acessíveis. 

A Juros Baixos está no mercado justamente para auxiliar as pessoas que querem consertar sua vida financeira. Por outro lado, serviços para empresas também são oferecidos pela fintech que conquistou o aporte. Segundo um levantamento realizado pela PwC’s Employee Financial Wellness Survey em 2020, 54% das pessoas relataram que a maior causa de estresse etava relacionada a problemas financeiros, o que afeta diretamente a performance de um colaborador no trabalho.

Pensando nisso, a startup também desenvolve soluções para serem oferecidas como benefícios pelas empresas aos seus colaboradores, como a disponibilização de um assessor financeiro. As empresas MetLife e EBANX já testam o serviço com seus funcionários.

O CEO da Juros Baixos, Guilherme Nasser, se mostra otimista quanto ao futuro das finanças pessoais dos brasileiros. “Estamos notando uma mudança no jeito do brasileiro gerir seu patrimônio. O primeiro passo para conquistar e consolidar uma saúde financeira satisfatória está em procurar e encontrar os erros a serem corrigidos. A ajuda de um profissional é de extrema importância neste momento”, explica Nasser. 

Plano de crescimento

O plano da Juros Baixos é integrar novos produtos de crédito, adentrar no mercado de seguros e expandir para o maior número de pessoas possíveis a assinatura do serviço de bem-estar financeiro. 

Da captação, 60% do capital investido será destinado para novas  contratações na a equipe de tecnologia e customer experience. Os outros 40% serão reservados ao marketing da fintech, buscando novos canais de aquisição de clientes.

Líder no mercado 

Com a captação da Juros Baixos, a CapTable conclui sua vigésima rodada neste ano, alcançando o resultado de R$33,5 milhões captados até o presente momento. O cofundador da CapTable, Guilherme Enck, afirma que o resultado alcançado até aqui pela plataforma é satisfatório, mas que ainda estão buscando ampliar este montante até o final do ano. 

“Com cada captação concluída com sucesso, fica claro que as pessoas estão aderindo cada vez mais ao investimento em startups. Nossa meta é captar um total de R$100 milhões até dezembro. Para isso, estamos recrutando startups interessadas em abrir sua rodada conosco”, afirma Enck.

Fintech Pluggy participa de Demo Day da Y Combinator, uma das maiores aceleradoras do Vale do Silício

A Pluggy, fintech que tem como objetivo democratizar o acesso aos dados financeiros, empoderando o usuário final e possibilitando que fintechs e corporações também participem do ecossistema Open Finance, é uma das participantes do Demo Day da aceleradora mais conceituada do mundo, a Y Combinator, que acontece no próximo dia 31/08.

Duas vezes por ano, o mais recente lote de startups da Y Combinator se apresenta a um público apenas para convidados de aproximadamente 1.500 investidores. O Demo Day é o nome do evento que acontece nos últimos dias do programa de aceleração e é o mais esperado pelas startups participantes do programa. É nesse dia que cada uma das startups apresenta sua empresa para uma audiência de algumas centenas de investidores, um pitch de alguns minutos do negócio que pode ser vital para o futuro sucesso da empresa.

“Estamos animados com a participação da Pluggy no Demo Day, onde apresentaremos nosso modelo de negócio, visão estratégica e tudo que construímos até o momento. O programa da Y Combinator tem o dom de sintetizar o aprendizado de milhares de startups em conselhos extremamente claros, objetivos e práticos. Com isso pudemos dar um importante salto no desenvolvimento da empresa. Estamos prontos para nos posicionarmos no mercado e temos certeza que essa oportunidade irá agregar muito em termos de visibilidade, já que abre portas para que as startups tenham contato com investidores globais, que costumam investir nas aceleradas logo após o fim do programa”, explica Victor Braga, cofundador da Pluggy.

Sediada no Vale do Silício, Califórnia, até o final do ano passado, a aceleradora contabilizou investimentos em mais de 2,4 mil startups, entre as quais estão marcas mundialmente conhecidas como Airbnb, Coinbase, Dropbox e Reddit. Porém, poucas startups brasileiras tiveram o privilégio de fazer parte do cobiçado programa de aceleração do grupo, desde a sua fundação em 2005. Ao entrar no Batch do Verão de 2021 (S21) em junho deste ano, a Pluggy passou a fazer parte do programa. Desde então, as empresas selecionadas, além do investimento em dinheiro, recebem um grande apoio na sua estruturação, melhoria operacional e, acima de tudo, direcionamento para o foco no produto e entendimento de seus clientes.

Da Europa para o nascimento da Pluggy no Brasil

Em 2020, Bruno Loiola e os amigos Rogério Correa e Victor Braga se juntaram aos argentinos Federico Mirás e Gabriel Pan Gantes para encarar a desafiadora empreitada de criar a Pluggy. A ideia surgiu na Europa, quando os brasileiros que já trabalhavam com o compartilhamento de dados financeiros na Espanha, decidiram trazer para o seu país de origem a tecnologia de integração entre as instituições antes mesmo de o Banco Central anunciar a chegada do Open Banking no Brasil. A aposta deu certo.

A Pluggy nasceu com o objetivo de democratizar o acesso aos dados financeiros, empoderando o usuário final e possibilitando que fintechs e corporações também participem do ecossistema Open Finance. Até o momento, a fintech possui mais de 18 conexões entre instituições financeiras, fintechs e startups do Brasil.

A startup permite que bancos, fintechs e empresas de outros segmentos agreguem contas de diferentes instituições financeiras por meio de uma única API, padronizando e classificando dados para viabilizar soluções financeiras personalizadas aos clientes. A fintech, por meio da resolução open banking, ou seja, do uso do histórico de dados e da análise de comportamento dos clientes, permite que as empresas façam uma oferta customizada de produtos e serviços de acordo com a necessidade de cada negócio e seu público-alvo, como:concessão de crédito com melhores condições, auxílio na gestão financeira pessoal, novos modelos de score de crédito, recomendações de investimento adaptadas ao perfil de cada cliente, entre milhares de outras aplicações.

Nos últimos anos, a Pluggy participou de importantes programas de aceleração, entre eles o LIFT LAB, do Banco Central, Liga Ventures e Oxigênio, da Porto Seguro. Recentemente, a fintech recebeu aporte de mais de R$3 milhões na rodada de Pré Seed liderada pela Gávea Angels. Também participaram do investimento Plug and Play e Urca Angels.

10 novas fintechs entram para o programa Start Path da Mastercard

A startup Mo Technologies da América Latina é uma das 10 fintechs de todo o mundo que acaba de ser recebida pela Mastercard para participar do Start Path, programa de engajamento de startups voltado a fomentar o futuro do comércio. A Mastercard ajuda as fintechs a acelerarem a maneira com a qual mudam o mundo desde a redução da lacuna digital para o próximo bilhão de usuários de dispositivos móveis até o atendimento das necessidades daqueles que não possuem conta bancária.,

O mercado global de produtos e serviços de fintechs deverá atingir US$ 310 bilhões até 2022, e nem mesmo a crise atual diminuiu as perspectivas do setor. Com a mudança acelerada para as experiências digitais e comportamentos de consumo em rápida evolução, o COVID-19 trouxe uma necessidade imediata de soluções inovadoras de tecnologia, e existe uma infinidade de oportunidades de parceria. Nas áreas desenvolvidas e em desenvolvimento do mundo, a tecnologia pode ser a diferença entre meramente sobreviver e prosperar – e é uma lacuna que só cresceu como resultado da pandemia.

Como a parceira preferida das fintechs de todo o mundo, a Mastercard está comprometida em impulsionar o que vem por aí e construir novas soluções com parceiros do Start Path. O Mastercard Start Path acontece em âmbito global para identificar e fazer parcerias com players emergentes. As empresas que fazem parte do programa, são apoiadas pela companhia por meio de um programa de seis meses de duração com o objetivo de inovar e descobrir oportunidades que aproveitam a tecnologia, a experiência e a rede da Mastercard para impulsionar o futuro. A colaboração da Mastercard para essas inovações significa investir em soluções que tragam mais pessoas para dentro da economia digital, inspirem confiança em cada transação e protejam a identidade das pessoas.

“Todos nós prosperamos quando as fintechs têm acesso à tecnologia de que precisam para alcançar escala e democratizar as finanças”, disse Ken Moore, Diretor de Inovação da Mastercard. “Estamos fazendo parcerias com as mais novas fintechs que entraram no Start Path para impulsionar a inclusão, a inovação e a confiança com maneiras alternativas de pagar e autenticar, poderosas soluções para pequenas empresas, novas maneiras de criar eficiência para pagamentos comerciais, bem como resolver a lacuna de riqueza”.

Mo Technologies, a fintech da América Latina que entra para o programa Start Path, oferece um inovador modelo de pontuação de crédito para instituições financeiras e não financeiras que ajuda a estender mais produtos de crédito a mais clientes em todos os segmentos.

Conheça as outras as novas 9startups selecionadas para ingressar no programa:

• A Carry1st está eliminando a exclusão digital, aproveitando a tecnologia móvel, gateways de pagamento e conteúdo culturalmente relevante para atender à primeira geração de usuários africanos de smartphones.
• A FISPAN é uma plataforma contextual que incorpora serviços bancários de negócios em aplicativos de Planejamento de Recursos Empresariais e Contabilidade nos quais os clientes podem confiar para a administração de suas empresas.
• A Lendio oferece uma abordagem de serviço completo para o financiamento de pequenas empresas, desde infraestrutura de tecnologia para instituições financeiras até acesso a capital para crescimento.
• A LISNR conecta jornadas online de clientes a offline em todo o mundo usando tecnologia ultrassônica de dados-sobre-som que permite a verificação de proximidade e transações por aproximação para comerciantes, provedores de serviços financeiros e empresas de mobilidade.
• A Mocafi é uma plataforma de serviços financeiros projetada para ajudar aqueles que não têm conta bancária com recursos bancários digitais e construção de crédito, juntamente com treinamento em gestão de riqueza pessoal.
• O Panda Remit está construindo uma plataforma financeira global na qual o dinheiro não tem fronteiras, permitindo transferências de dinheiro seguras, convenientes e de baixo custo.
• A Paycode fornece um sistema online e offline biométrico de pagamentos e bancário de baixo custo que resolve os três principais desafios da reta final para aqueles que não possuem conta bancária: identidade, conectividade e custo.
• O Fanbank/Plink é uma plataforma de automação comercial criada para ajudar no crescimento de pequenas empresas, aumentando o valor da vida do cliente, atraindo compradores locais e transformando os terminais de ponto de venda.
• A Subaio oferece um serviço de marcas em branco de gestão de assinaturas para bancos, que permite aos usuários rastrear e cancelar assinaturas diretamente de seu próprio banco.

As empresas do Start Path terão a oportunidade de se conectar aos milhares de parceiros do ecossistema global da Mastercard de bancos e comerciantes, bem como de tecnologia e players digitais, para expandir seus negócios e fornecer inovações transformadoras. Com mais de 250 startups no programa Start Path desde sua fundação em 2014, essas empresas passaram a levantar US$ 2,9 bilhões em investimentos pós-programa e fornecem soluções que estão transformando o futuro do comércio.

2020: o ano das Fintechs da América Latina e Caribe (LAC)

Em 2020, 6 empresas da LAC foram selecionadas para participar do programa Start Path para ajudar a acelerar a transformação digital na região.

• A Aper faz parceria com instituições financeiras para desenvolver seus próprios mercados de comércio eletrônico, possibilitando que entrem em um novo mercado, façam vendas cruzadas de produtos financeiros e se protejam de interrupções.
• A Bit Capital é uma plataforma de banco aberto baseada em blockchain que permite aos clientes entregar seus próprios produtos financeiros digitais com segurança e rapidez.
• A Finerio Connect é a primeira interface de programação de ponta a ponta de aplicativos de gestão de finanças pessoais e bancárias abertas da América Latina que capacita fintechs e instituições financeiras a criar soluções personalizadas e rápidas.
• A Juvo analisa dados de redes móveis para construir identidades financeiras para 68% dos adultos sem histórico de crédito formal em todo o mundo.
• A Zinobe desenvolve produtos de crédito online para os setores de consumo e pequenas empresas. A empresa foca no uso de tecnologia para fornecer o mais alto nível de experiência ao cliente e de automação para maximizar a eficiência operacional.

Visa anuncia a aquisição da empresa YellowPepper

Serge Elkiner, CEO e fundador da YellowPepper e Eduardo Coello, presidente regional da Visa na América Latina e Caribe

A Visa Inc. (NYSE:V) anunciou hoje a assinatura de um acordo definitivo para adquirir a YellowPepper , uma fintech pioneira com tecnologia proprietária e parcerias que apoiam instituições financeiras e startups líderes na América Latina e Caribe. A aquisição baseia-se em uma parceria estratégica e investimento realizado pela Visa na YellowPepper em maio de 2018. A plataforma da YellowPepper oferece um conjunto rico de APIs para permitir que emissores, processadoras e governos realizem de maneira rápida diversos fluxos de pagamento por meio de uma única conexão.

A aquisição da YellowPepper acelera a estratégia da Visa em transformar-se na “rede das redes”, já que irá reduzir o time-to-market (tempo de chegada ao mercado) de emissores e processadoras, e os custos para acessarem soluções inovadoras e interoperáveis, independentemente de quem opera ou seja proprietário das trilhas de pagamento.

“Estamos muito entusiasmados com a aquisição da YellowPepper, e como ela fortalece nossa trajetória de crescimento de negócios na América Latina e Caribe. A aquisição irá acelerar a habilidade da Visa em criar soluções de pagamentos digitais inovadoras e acessíveis que empoderam consumidores e empresas, permitindo que prosperem social e economicamente”, afirma Eduardo Coello, presidente regional da Visa América Latina e Caribe. “A tecnologia da YellowPepper, que funciona como um ‘adaptador universal’, será a chave para construirmos nossa estratégia de ‘rede das redes’, nos transformando em um ponto único de acesso para iniciar qualquer tipo de transação e permitindo o movimento seguro do dinheiro”.

A YellowPepper facilitará uma integração mais fácil ao Visa Direct, a plataforma de pagamentos em tempo real da Visa, ao Visa B2B Connect, rede de pagamento – não baseada em cartão – entre países e empresas, além de serviços de valor agregado. Juntas, as empresas irão expandir a habilitação de produtos e serviços digitais, proporcionando experiências diferenciadas e seguras para todo o ecossistema, além de aumentar novos fluxos de volume e transações. Por exemplo, no começo deste ano, a Visa e a YellowPepper habilitaram a primeira plataforma de pagamento em tempo real no Peru ao desenvolver o PLIN, uma solução P2P com Scotia Bank, BBVA e Interbank. Ao combinar as capacidades do Visa Direct com as ferramentas patenteadas da YellowPepper como o Diretório Alias, o perfil da identidade do cliente e ferramentas de roteamento inteligente, consumidores podem usar seu email, número de telefone ou outras credenciais pessoais para transferir dinheiro pelo seu banco, usando a opção de pagamento de sua escolha.

“Durante os últimos três anos, trabalhamos de perto com a YellowPepper para oferecer soluções inovadoras para clientes na região. À medida que essas soluções se expandem para outros mercados, consideramos que alinhar-se mais estreitamente com a Yellow Pepper e combinar nossos negócios tornou-se uma extensão natural em nosso relacionamento. Juntos, podemos oferecer uma plataforma flexível e de baixo custo para conectar múltiplas redes para novos fluxos na América Latina e além”, explica Ruben Salazar, vice-presidente sênior de Produtos e Inovação da Visa América Latina e Caribe. “Com a aquisição da YellowPepper, nós facilitaremos para os clientes a habilitação de novos casos de uso e expandiremos nossos serviços de valor agregado, como tokenização, integração de multi-trilhos de pagamento, validação de identidade e ferramentas de risco e autenticação, entregando uma experiência de uso integrada”.

“A excepcional plataforma de tecnologia da YellowPepper é moderna, interoperável, segura e escalável,” afirma Serge Elkiner, CEO & Fundador da YellowPepper. “Juntas, Visa e YellowPepper podem entregar capacidades superiores de pagamento, oferecendo incomparáveis serviços de valor agregado para emissores, governos e processadoras em toda a região. A YellowPepper tem trabalhado para transformar o cenário bancário e de pagamentos na América Latina nos últimos 15 anos por meio da tecnologia e, com a aceleração da digitalização global e desaparecimento das fronteiras, nossos clientes se beneficiarão enormemente a partir dessa união com a Visa,” conclui o executivo.

A YellowPepper continuará a fornecer comercialmente suas soluções agnósticas, com o CEO Serge Elkiner na liderança da equipe na empresa. A transação está sujeita a aprovações regulatórias e outras condições habituais de fechamento, e deve ser concluída nas próximas semanas.

HubDigital completa 1 ano de operação

O HubDigital foi desenvolvido pela TecBan há 1 ano para acelerar a entrada de novas instituições de pagamento, fintechs, bancos digitais e sociais ao Banco24Horas. Em seu primeiro ano de operação, tem cumprindo com a sua missão de aumentar a convergência físico-digital do ecossistema financeiro brasileiro. Atualmente, clientes das 32 fintechs associadas ao HubDigital podem realizar saques e diversos outros serviços nos mais de 23 mil caixas eletrônicos distribuídos em todo o País. Em 12 meses, foram realizadas mais de 709 mil transações, movimentando mais de R$ 126 milhões em saques.

“Estamos certos de que o HubDigital agrega valor para todo o ecossistema de fintechs e, claro, para os seus clientes. A facilidade do ingresso das instituições no Banco24Horas acelera o processo de desenvolvimento das fintechs no país e a plataforma amplia o acesso ao dinheiro. Acreditamos que os meios de pagamento e dinheiro estão cada vez mais integrados e interconectados e nós, ao longo desse primeiro ano de atuação, contribuímos para assegurar essa convergência”, afirma Tiago Aguiar, Superintendente de Novas Plataformas da TecBan.

Por meio do HubDigital, as fintechs conseguem reduzir os custos pois não precisam investir em tecnologia de conexão, uma vez que distribuidores que estão ligados à TecBan permitem que se associem diretamente ao Banco24Horas, juntando-se às mais de 100 instituições financeiras para distribuir seus produtos e atender seus clientes. Atualmente, já são 10 distribuidores.

Por fim, dois bancos tesoureiros já estão presentes no sistema, garantindo aos participantes do HubDigital suporte nos serviços de suprimento de numerário, fornecendo entregas de forma ágil e centralizada para o abastecimento nas 820 cidades, em todos os estados brasileiros, onde o Banco24Horas está presente.

Mais informações sobre os serviços e participantes da plataforma podem ser acessadas em http://www.hubdigitaltecban.com.br/ .

iugu recebe investimento de R﹩ 120 milhões em rodada liderada pela Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs

A iugu, fintech brasileira de meios de pagamentos e plataforma de automação financeira para empresas, anuncia que está recebendo 120 milhões de reais por meio de uma rodada de investimentos liderada pelo Merchant Banking do Goldman Sachs, braço de investimentos proprietários do banco. A rodada, prevista para ser inicialmente menor, foi ampliada após poucos meses, em função do forte desempenho da empresa e dos planos para acelerar o seu crescimento. Para o Merchant Banking do Goldman Sachs, que é um dos principais investidores em fintechs no mundo, esse será o primeiro investimento no equity de uma empresa desse segmento no Brasil. Os recursos desse aporte permitirão que a iugu amplie a oferta de produtos, acelere a contratação de talentos e fortaleça a sua estrutura de capital.

“Desde a nossa fundação, temos como propósito fundamental descomplicar a gestão financeira para as empresas no Brasil, através de uma plataforma inteligente e de fácil uso. Acreditamos que, tendo o Goldman Sachs como investidor, conseguiremos acelerar nosso próximo ciclo de crescimento. Trabalhar com eles tem sido desde já uma experiência incrível. O time do Goldman tem nos apoiado em todas as iniciativas relevantes, de atração de talentos até conexões com outras companhias do seu portfólio pelo mundo, passando também pela adoção das melhores práticas globais em diversos tópicos. São investidores que realmente dedicam tempo de qualidade no processo de criação de valor em conjunto conosco”, afirma Patrick Negri, fundador da iugu.

A iugu fornece soluções automatizadas para clientes corporativos ao longo de todo o ciclo financeiro, incluindo emissão de boletos, processamento de pagamentos e reconciliação de faturas pagas com contas a receber. A plataforma da fintech processa diversos métodos de pagamento e oferece serviços de split de pagamentos e recorrência de cobranças, todos automatizados por meio de APIs ou em ambiente em nuvem. As soluções da iugu são flexíveis e facilmente adaptáveis ​​a diferentes modelos de negócios e empresas, independentemente de tamanho ou nível de maturidade tecnológica delas.

“Estamos muito impressionados com o trabalho de toda a equipe. O desempenho de todos eles e o foco constante na melhoria da experiência do cliente são os grandes diferenciais da iugu. Estamos honrados em termos a oportunidade de investir na empresa e apoiar seu crescimento”, diz David Castelblanco, diretor responsável por investimentos em Private Equity na América Latina para a Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs.

“O que, inicialmente, nos atraiu na iugu foi a sua impressionante plataforma de pagamentos. No entanto, na medida em que avançamos em nosso entendimento sobre a proposta de valor, percebemos que o sucesso da companhia é impulsionado por seu DNA de solucionador de problemas para os clientes, em vez de ser simplesmente um provedor de meios de pagamento. Estamos muito contentes por trabalhar com o Patrick e sua equipe”, afirma Cristiano Camargo, diretor da Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs no Brasil.

Em 26 de agosto, o Banco Central autorizou a iugu a operar no Brasil como Instituição de Pagamentos regulamentada, um marco importante para a empresa. Com essa licença, a fintech poderá oferecer diretamente novos serviços por meio de sua plataforma, como recebimento de transferências eletrônicas e pagamento automático de contas e impostos, além da opção de um cartão de débito.

Nos últimos anos, a iugu vem aumentando rapidamente seu volume de transações processadas e espera uma aceleração do seu crescimento como resultado do novo investimento e da licença recentemente concedida pelo Banco Central.

Fintech movimenta R$2 bilhões em regiões esquecidas pelos bancos

Diante das lacunas estruturais sócio-econômicas no Brasil, democratizar o acesso a serviços financeiros é uma maneira de inserir na economia os 45 milhões de brasileiros desbancarizados. Os principais aspectos positivos da expansão da tecnologia financeira no país, como a fornecida pelo Celcoin, responsável por movimentar R$2 bilhões em transações financeiras, apenas neste ano, estão em empoderar a população, gerar de renda e agregar valor para as cidades, principalmente aquelas afastadas de grandes metrópoles, com maior escassez ao acesso dos serviços financeiros.

O Celcoin, aplicativo gratuito que oferece serviços financeiros, é uma fintech que promove inclusão financeira via mais de 20 mil “agentes” – pequenos empreendedores locais, lojistas ou autônomos – que transformam smartphones em terminais para recebimento de contas, boletos, recargas de celular, compra de passagens rodoviárias entre outras operações financeiras.

Lançado em 2016, o Celcoin é responsável por impactar, mensalmente, mais de 2,5 milhões de brasileiros. Operando em 2 mil cidades brasileiras, apenas no primeiro semestre deste ano, movimentou R$ 700 milhões e concentra 65% dos agentes nas regiões Norte e Nordeste. “Em ritmo acelerado, agências bancárias e lotéricas estão fechando as portas e nós temos uma solução que facilita a vida de milhões de pessoas, fornecendo serviços financeiros convencionais, sem burocracias. Nosso objetivo é democratizar o acesso a tecnologia financeira em todo país”, aponta Marcelo França, CEO da fintech. Para expandir suas operações, recebeu R$ 6 milhões de aporte do maior fundo de investimento de impacto social, Vox Capital. A expectativa da fintech é movimentar R$ 3 bilhões em transações financeira até o final de 2019.

Considerado a evolução do correspondente bancário, o aplicativo se tornou uma ferramenta importante em regiões com menor concentração de tecnologia financeira, pois possibilita que as operações aconteçam diretamente pelo sistema e atende a uma população que não tem acesso a bancos ou lotéricas, seja porque vive em lugares distantes ou porque não tem nenhum tipo de relacionamento com as instituições financeiras tradicionais, conhecidos como desbancarizados.

O principal diferencial do Celcoin é a capacidade de gerar receita ao agente e aumentar o fluxo de clientes nos estabelecimentos, sem nenhuma necessidade de investimento ou custo. Os lojistas são bonificados de acordo com o volume de operações realizadas. “O Celcoin já representa, atualmente, de 15 a 20% da renda familiar dos agentes que usam o aplicativo. Juntos, no primeiro semestre, eles já receberam mais de R$ 5 milhões pelos serviços oferecidos.”, aponta Marcelo França, CEO da startup. A fintech também promove maior fluxo de pessoas nos estabelecimentos; em média, 150 pessoas a mais, o que torna ainda mais atrativa esta oportunidade de negócio.

Mastercard lança o programa Accelerate para impulsionar o sucesso das Fintechs na América Latina e no mundo

A Mastercard anuncia o lançamento do Mastercard Accelerate, uma iniciativa global que simplifica a maneira como a empresa trabalha com fintechs, dando-lhes acesso a tudo que precisam para crescer rapidamente. Ao oferecer um ponto de entrada único e simples para o amplo portfólio de programas especializados da empresa, o Accelerate proporciona às startups e empresas emergentes o suporte e a assistência para todas as fases de seu crescimento e transformação, desde a entrada no mercado até a expansão global.

O Accelerate permitirá que as fintechs sejam integradas à Mastercard em questão de semanas e com uma experiência guiada por tudo o que a empresa de tecnologia de pagamentos pode oferecer. Os participantes do programa são conectados a diferentes áreas da empresa para integrarem a tecnologia da Mastercard ao seu negócio, alavancando conhecimento e serviços de cybersecurity, atrair novos clientes e alcançar novos mercados e segmentos. Além disso, o compromisso da Mastercard com a inclusão financeira impulsiona o desenvolvimento focado no produto, ajudando os participantes a co-criarem soluções que permitam uma economia mais inclusiva.

“O Mastercard Accelerate é um acesso único para as inúmeras maneiras que a Mastercard pode ajudar as fintechs de todo o mundo a crescerem e escalarem seus negócios de forma sustentável”, disse Michael Miebach, Chief Product Officer global da Mastercard. “As fintechs estão contribuindo para a rápida transformação digital que torna a vida mais conveniente, mais simples e gratificante. Somos o parceiro ideal das principais fintechs em todo o mundo e, com o Accelerate, convidamos a próxima geração de empreendedores globais a se unirem a nós”.

“E, para os nossos parceiros e clientes de instituições financeiras, o Mastercard Accelerate fornece acesso à próxima geração de empresas e empreendedores inovadores, com um portfólio de startups e fintechs parceiros prontos para criarem e colaborarem no desenvolvimento de novas experiências”, acrescentou Miebach.

O Accelerate é composto por uma variedade de programas premiados que ajudaram participantes de todo o mundo a acessar e se beneficiar do ecossistema, dos clientes e das inovações da Mastercard: Mastercard Fintech Express, Mastercard Engage, Mastercard Start Path e Mastercard Developers.

Mastercard Accelerate — apoiando fintechs e escalando seus negócios na América Latina e no Caribe

Um dos pilares do Accelerate, o Fintech Express, será essencial para avançar o crescimento das fintechs na América Latina. O programa conquistou grande sucesso para as fintechs no Brasil e agora está pronto para ser expandido para outros mercados latino-americanos. O Fintech Express fornece um conjunto personalizado de regras, produtos e serviços digital-first, projetados de acordo com as necessidades exclusivas das fintechs para ajudá-las a crescer na velocidade exigida por elas e seus clientes.

“A oportunidade de mercado para os bancos digitais e fintechs é clara, e a criação de uma estrutura para acelerar o modelo de engajamento é o próximo passo para continuarmos sendo o parceiro ideal das fintechs que desejam crescer na América Latina”, disse Kiki del Valle, vice-presidente senior de Parcerias Digitais da Mastercard para América Latina e Caribe. “A história de sucesso da Mastercard em parcerias com fintechs, especialmente no Brasil, é resultado de muita colaboração e confiança. Nos últimos cinco anos, comprovamos que o nosso formato de parceria agrega valor, e por isso conquistamos mais de 90% de participação desse mercado até o momento. Trabalhamos com associações de fintechs em diferentes mercados, adotando uma abordagem proativa na construção de parcerias, identificando as empresas mais brilhantes com a tecnologia mais promissora e resolvendo seus desafios com inovação digital, conexões comerciais, bem como fazendo investimentos estratégicos nesse setor. Agora estamos animados para replicar esse mesmo sucesso em outros mercados da região”, completou Kiki.

Apoiando o futuro das fintechs na América Latina

A Mastercard está comprometida com as fintechs na América Latina há vários anos. Hoje, essas fintechs – Nubank (Brasil); C6 Bank (Brasil); BanQi da Via Varejo (Brasil); Ualá (Argentina) e albo (México), para citar algumas — transformaram-se em poderosas marcas que emitem cartões 100% Mastercard.

• Investindo no sucesso de longo prazo, o Nubank trabalha exclusivamente com a Mastercard desde o seu lançamento em 2014, quando se tornou o primeiro emissor 100% digital no Brasil. “O Brasil e a América Latina estão entre os mercados de maior concentração bancária do mundo. Nós chegamos recentemente a 15 milhões de clientes e agora estamos expandindo nossas operações para o México e Argentina, com o apoio constante da equipe da Mastercard”, disse Vitor Olivier, VP of Consumers do Nubank.

Liderando a inclusão financeira

• Com o objetivo de facilitar a entrada no sistema financeiro, o Ualá vem trabalhando com a Mastercard para expandir sua operação na Argentina. “A nossa missão é trazer serviços financeiros da América Latina para o século XXI. O Ualá oferece uma experiência inovadora e integrada, acolhendo os desbancarizados e oferecendo melhores serviços financeiros para todos. Nunca esperávamos emitir mais de um milhão de cartões em dois anos. Trabalhar ao lado de um parceiro ágil que entende igualmente o valor da inclusão financeira para o desenvolvimento de um país teve um impacto valioso em nosso crescimento“, disse Andrea Arrébola, Diretora Comercial de Ualá.

• Com o objetivo de fornecer as ferramentas necessárias às pessoas para acessar serviços financeiros e alcançar um futuro financeiro mais seguro, a Mastercard firmou parceria com a Via Varejo, um dos principais varejistas do Brasil, e a Airfox, uma Fintech incubada na Universidade de Harvard (EUA). “O nosso sucesso dependia de encontrar clientes com o perfil certo e oferecer a eles uma solução completa de banco digital de uma maneira que fizesse sentido para eles. Com nossa parceria com a Mastercard, conseguimos encontrar o parceiro certo, com a melhor experiência local, para colocar nossas soluções de serviços financeiros ao alcance de comunidades anteriormente marginalizadas”, disse Helisson Lemos, da Via Varejo.

Entregando a melhor experiência para o usuário

• Dedicado a inovar a jornada do consumidor, o C6 Bank está colaborando com a Mastercard para desenvolver produtos e soluções como prevenção a fraudes e recompensas que atendam às necessidades de seu público-alvo. “Por meio de nossa parceria com a Mastercard, conseguimos trazer soluções simples e seguras para nossos clientes. O fato da Mastercard ter integrado o C6 Bank à sua rede em menos de 60 dias foi uma parte extremamente valiosa da parceria ”, disse Maxnaum Gutierrez, head de produtos do C6 Bank

Rapidez na implementação e crescimento das fintechs

• Tão importante quanto a etapa de expansão é a velocidade de lançamento nos mercados de atuação. A Mastercard está desafiando os modelos de negócios tradicionais para acelerar o processo de integração, fazendo parcerias com diferentes processadoras para lançar novos programas no mercado de forma mais rápida. Entre os exemplos estão parcerias com o Banco C6, Nubank and BanQi da Via Varejo, que foram totalmente integrados à nossa rede em menos de 60 dias.

• O modelo agnóstico do Bin Sponsor da Mastercard oferece flexibilidade às fintechs, pois permite que comecem a emitir cartões em não mais de 4 semanas e dá a elas o direito de escolher seu parceiro preferido. O primeiro parceiro certificado a oferecer esse serviço é a Orbitall.

• Como alternativa à integração direta, a Mastercard desenvolve relacionamentos proativos e com processadoras como CSU, DXC Technology, Pismo, Orbitall, Conductor e Tutuka, por meio de um modelo de certificação para o Express Onboarding, que reduz de 6 meses para não mais do que 10 semanas o tempo de entrada no mercado.

Para saber mais sobre os parceiros da Mastercard e como trabalham conosco, visite o site mastercard.com/fintech

Para mais informações, visite http://www.mastercard.com/fintech.

5 Fintechs com vagas abertas

O mercado de fintechs está em plena expansão. Os altos investimentos em bancos digitais estão focados em oferecer serviços e atendimentos menos burocráticos à população. As instituições financeiras tradicionais ainda são muito concentradas e uma pesquisa realizada pela iProspect entre a população adulta da América Latina, revelou que 87% dos consumidores estão dispostos a conhecer um player não tradicional nesta área. Os esforços das fintechs para avançarem no mercado resultam em um cenário próspero e para manter essa crescente, diversas estão contratando pessoas para atuarem em suas equipes. Conheça abaixo algumas fintechs brasileiras que estão contratando e quais são as vagas:

Celcoin

O Celcoin, aplicativo que transforma o celular de microempreendedores em uma máquina de recargas e pagamentos, recebeu recentemente um aporte de R$6 milhões da Vox Capital – principal fundo de investimento de impacto social e está em plena expansão de sua operação. Recentemente foi reconhecido pelo prêmio “100 startups to Watch”, além de um prêmio global de inclusão financeira como a única fintech brasileira a integrar a lista do “The Inclusive Fintech 50”. Atualmente está contratando 15 pessoas para compor o time com 37 funcionários. O escritório da empresa está situado em Alphaville – São Paulo. As vagas são para diversas áreas, como tecnologia, financeiro, atendimento e marketing. Os currículos devem ser enviados para o e-mail: rh.cv@celcoin.com.br. Entre elas estão: Desenvolvedor Fullstack Pleno, Analista de Sistemas Pleno, Analista de planejamento financeiro, Gerente de desenvolvimento de negócios, Atendimento de cliente, Data Scientist em marketing digital.

Agibank

O Agibank, banco inovador que oferece soluções para melhorar o dia a dia e facilitar a vida financeira das pessoas, está com 113 oportunidades de trabalho disponíveis. As vagas estão distribuídas nas diversas áreas da instituição, como tecnologia, comercial, corporativo e central de atendimento, em várias cidades do Brasil. Além do pacote de benefícios, grande parte das vagas atuais disponíveis prevê remuneração variável, mais um dos diferenciais da instituição, que em 2018 apresentou lucro líquido recorrente de R$ 159,8 milhões. e foi eleita, pela segunda vez consecutiva, uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo ranking da Você S/A. Para conferir as vagas disponíveis e cadastrar-se para a seleção basta acessar www.agibank.com.br/trabalhe-conosco

Creditoo

A Creditoo, primeira e única plataforma 100% online que oferece empréstimo consignado como benefício para funcionários de empresas privadas, está buscando novos talentos para compor o time em São Paulo. A empresa conta com mais de 20 oportunidades disponíveis nas áreas de Tecnologia (UX pleno ou sênior, Product Owner júnior ou pleno, DevOps júnior ou pleno, Front pleno ou sênior e Backend Java pleno e sênior), Negócios (estagiário, analista financeiro júnior, Biz Dev, especialista de formalização e analista de BI), Marketing (analista de performance e analista de conteúdo), Customer Success (coordenador e analista pleno e sênior), Comercial (executivo de vendas pleno, SRD júnior ou pleno, coordenador de vendas e executivo de vendas sênior) e Customer Experience (analista). Os currículos devem ser enviados para vagas@creditoo.com.br, com a área de interesse no assunto do e-mail.

Movile Pay

A Movile Pay, fintech do Grupo Movile focada em soluções financeiras, como o pagamento por QR Code, tem 23 vagas abertas, em São Paulo e Campinas, nas áreas de tecnologia, mídias digitais, design, entre outras. A empresa atua também com pagamentos offline, por meio de terminais POS do próprio iFood. A ideia é democratizar o serviço e oferecer um jeito fácil e rápido de interagir com o dinheiro. Em expansão constante, a Movile Pay nasceu com apenas 2 colaboradores e, em apenas 6 meses, já passa dos 50. As inscrições podem ser feitas pelo site movile.com/#/careers.

REBEL

A REBEL, plataforma online de crédito pessoal, também está com vagas abertas nas áreas de TI (Desenvolvedor de Sistemas), Design Jr e Especialista de Marketing. Os candidatos podem enviar os currículos para o e-mail vagas@rebel.com.br . A REBEL está entre as 100 startups de destaque, lista divulgada em maio deste ano, e se diferencia no mercado por Machine Learning e Big Data para oferecer propostas de crédito personalizadas, que levam em consideração mais de 2 mil variáveis para calcular taxas e parcelas de acordo com o perfil de cliente.

World FinTech Report 2019: Mercado está em transição de Open Banking para “Open X”

O World FinTech Report (WFTR) 2019, publicado pela Capgemini e Efma, indica que apesar do Open Banking ainda não ter atingido a maturidade, a indústria de serviços financeiros está entrando em uma nova fase de inovação – chamada de “Open X” – que exigirá colaboração e especialização mais profundas. O relatório defende que os bancos e outros agentes do ecossistema de serviços financeiros devem começar a planejar adequadamente e desenvolver seus modelos de negócios.

O WFTR 2019 identificou um desafio duplo: os FinTechs estão lutando para escalar suas operações e os bancos estão emperrados na colaboração FinTech. Como resultado, os players da indústria estão tentando pular do Open Banking direto para o Open X, que é uma forma mais eficaz e estruturada de colaboração, facilitada pela padronização de APIs (Application Program Interface) e insights compartilhados de dados de clientes. A era do Open X criará um mercado integrado, com funções especializadas para cada participante, que permitirão uma troca de dados e serviços, melhorando a experiência do cliente e acelerando a inovação de produtos.

As principais conclusões do relatório incluem:

Open X irá transformar as normas e suposições da indústria

O advento do Open X está sendo impulsionado por quatro mudanças fundamentais:

• Um afastamento do foco nos produtos para uma ênfase na experiência do cliente;
• A evolução dos dados como ativo crítico;
• Uma mudança para priorizar a propriedade com o intuito de facilitar o acesso compartilhado;
• Ênfase na parceria para inovar em vez de comprar ou construir novas soluções

O Open X guiará a indústria de serviços financeiros a um ecossistema ou mercado compartilhado, no qual a indústria reintroduz o reagrupamento de produtos e serviços, e ambos (bancos e FinTechs) devem reavaliar sua estratégia de inovação e atendimento aos clientes.

As APIs serão importantes ativadores do Open X

As APIs que permitem que terceiros acessem sistemas bancários e dados em um ambiente controlado, serão catalisadores para a criação do mercado Open X. Embora os dados dos clientes já sejam amplamente compartilhados e aproveitados no setor, as APIs padronizadas não são comuns. Embora os requisitos e as regulações sejam complexos, a padronização ajudará na redução de fraudes, na melhora da interoperabilidade, aumento da velocidade de lançamento no mercado e elevará a escalabilidade.

O WFTR 2019 também descobriu que os players da indústria estão olhando para dois modelos potenciais de monetização para APIs: compartilhamento de receita (que 60% dos bancos e 70% da FinTechs consideram viável) e taxas de acesso à API (suportadas por 46% dos bancos e 55% FinTechs). No entanto, apenas cerca de um terço dos executivos do setor bancário disseram que estão atualmente bem equipados para gerar receita com APIs.

Questões como privacidade, segurança e colaboração podem retardar o progresso
Embora os bancos e as FinTechs tenham dito que entendem a importância da colaboração, questões como privacidade e segurança permanecem no topo das preocupações. Quando perguntados sobre o que os inquieta sobre o Open Banking, a grande maioria dos bancos identificou segurança de dados (76%), privacidade do cliente (76%) e perda de controle dos dados do cliente (63%). As FinTechs estavam mais otimistas em relação ao Open Banking, mas 50% expressaram temores sobre segurança e privacidade e 38% sobre a perda de controle de dados de clientes.

Quando questionados sobre obstáculos à colaboração efetiva, 66% dos bancos e 70% das FinTechs apontaram para uma diferença na cultura organizacional/mentalidade do outro, 52% dos bancos e 70% das FinTechs mencionaram as barreiras de processo, e uma falta de longo prazo. visão de longo prazo e objetivos foram listados como portões por 54% dos bancos e 60% dos FinTechs. Apenas 26% dos executivos do banco e 43% dos líderes da FinTech disseram ter identificado o parceiro de colaboração do Open Banking. Essas respostas sugerem que muitos bancos e FinTechs continuam despreparados para o Open Banking, quanto mais para as crescentes demandas de compartilhamento de dados e integração que o Open X trará.

Os participantes do Open X devem escolher papéis estratégicos e baseados em especialidades

No mercado do Open X, os bancos precisarão aprimorar seu modelo integrado (tradicional) primeiro e depois se concentrar em áreas de força especializada. O WFTR 2019 identifica três papéis estratégicos que devem evoluir como parte do Open X:

• Fornecedores: desenvolverão produtos e serviços;
• Agregadores: irão acumular produtos e serviços do mercado e distribuí-los através de canais internos, mantendo o relacionamento com o cliente;
• Orquestradores: atuarão como conectores e coordenadores de mercado, facilitando as interações dos parceiros.

De acordo com o relatório, as empresas integradas provavelmente se esforçarão para combinar o tempo para o mercado de um ecossistema de especialistas e acharão um desafio atender às demandas exclusivas dos clientes. No mercado do Open X, muitos operadores podem não estar mais bem posicionados para competir como um orquestrador e seus pontos fortes podem levá-los a outras funções. Não importa qual papel eles assumam no Open X. No entanto, eles devem recrutar o talento certo, alavancar dados e tecnologia e colaborar com as FinTechs para primeiro garantir melhores recursos internos para a entrega competitiva de serviços relevantes no atual cenário do Open Banking.

“O Open Banking tem sido considerado transformacional para os serviços financeiros, mas este relatório mostra que é apenas uma parte de um cenário muito maior”, afirmou Anirban Bose, CEO da divisão de Financial Services e membro do Conselho Executivo do Grupo Capgemini. “A indústria está à beira de uma evolução mais abrangente, onde existe a oportunidade de saltar para um mercado integrado que estamos chamando de Open X. Nela, haverá compartilhamento transparente de dados, e os parceiros do ecossistema poderão colaborar de uma maneira muito mais abrangente. Nossa pesquisa sugere que os bancos e as FinTechs precisam se preparar para uma mudança mais radical do que muitos previam”.

“As conclusões do relatório não poderiam ser mais claras: a colaboração será o pilar do futuro dos serviços financeiros”, afirmou Vincent Bastid, Secretário-Geral da Efma. “Na era do Open X, os players do ecossistema terão que trabalhar juntos mais efetivamente do que antes. Somente abraçando a colaboração e novas funções especializadas, os bancos e as FinTechs podem prosperar e servir melhor seus clientes. Está claro que muitas das barreiras à colaboração ainda existem, e há uma necessidade urgente de superá-las para benefício coletivo”.

Metodologia de relatório

O World FinTech Report 2019 é baseado em uma pesquisa global que abrange respostas de 116 empresas tradicionais de serviços financeiros e 40 empresas FinTech, incluindo serviços bancários e empréstimos, pagamentos e transferências, e gestão de investimentos. As questões buscavam gerar perspectivas tanto das FinTechs quanto das empresas tradicionais de serviços financeiros – explorando o surgimento do Open Banking no setor de serviços financeiros. Ele esclarece o impacto que o novo ecossistema terá sobre todos os interessados, os desafios e as preocupações que as empresas enfrentarão e o surgimento de novos negócios e modelos de monetização nesse espaço.

Fintech Mutual capta R$ 4 milhões em maior rodada online de investimento em startups do Brasil

A fintech Mutual, que viabiliza o empréstimo entre pessoas, conectando quem precisa de dinheiro com quem quer emprestar, captou R$ 4 milhões pela EqSeed, plataforma online de investimentos em startups. A rodada ocorreu em apenas nove dias e se tornou a maior captação individual da história do segmento de equity crowdfunding no país.

Após a captação, a Mutual utilizará o recurso financeiro para multiplicar por 5 o número de usuários de sua plataforma digital, saltando dos atuais 200 mil para 1 milhão. A fintech quer emprestar mais de R$ 60 milhões, atingindo um faturamento bruto de R$ 6 milhões, além de adquirir a licença do Banco Central (BC) para atuar como uma Sociedade de Empréstimos entre Pessoas (SEP).

“Agora, vamos trabalhar bastante para expandirmos a nossa operação e honrar o nosso compromisso com os mais de 150 investidores que confiaram no nosso propósito para democratizar o acesso ao crédito, combater o alto spread bancário, diminuindo os juros praticados no Brasil, e proporcionar investimento com retorno justo”, pontua Leonardo Rebitte, CEO da Mutual.

Pioneira e líder do segmento de crédito colaborativo específico para pessoas físicas, a Mutual conta com mais de e 200 mil usuários ativos, entre tomadores de empréstimos e investidores, e já intermediou mais de R$ 6 milhões em empréstimos com pouco mais de um ano de operação.

De acordo com o economista e sócio-fundador da EqSeed, Brian Begnoche, o forte interesse dos investidores pela Mutual como ativo financeiro ocorreu, entre outros fatores, pela crescente demanda de investidores pelas fintechs no Brasil.

“Hoje, os investidores estão vendo uma fintech atrás de outra se tornarem unicórnio, isto é, atingindo valuation de US$ 1 bilhão, e estão se perguntando cada vez mais como podem investir em uma dessas fintechs. Assim, quando surgiu na EqSeed a oportunidade de investir na Mutual, o apetite para participar da rodada era enorme. São as fintechs como a Mutual que vem ameaçando o negócio dos grandes bancos mundialmente, e impulsionando mudanças imensas na maneira que as pessoas gerenciam e investem seu dinheiro,” avalia Begnoche.

A onda de plataformas de empréstimos entre pessoas é forte e irreversível. “O spread bancário no Brasil é o segundo maior do mundo. As pessoas conhecem essa desigualdade entre o que o banco cobra e o que ele paga aos investidores, é um absurdo, mas ficavam sem muitas opções. Pela Mutual, as pessoas têm acesso a empréstimos com juros mais justos e o investidor consegue o tipo de retorno que antes ficava apenas com os bancos”, explica Rebitte.

Para Begnoche, o diferencial da Mutual está na sua equipe e tecnologia. “Os sócios da Mutual são empreendedores extremamente qualificados e com históricos profissionais marcantes. A qualidade da tecnologia que eles já desenvolveram é impressionante, à frente do mercado, e os permite efetuar empréstimos em apenas um segundo pelo aplicativo. É um dos motivos que permitiu à Mutual alcançar tanta tração no mercado até hoje”, avalia.

Recordes no venture capital online

Além de ser a maior rodada já concluída, esta da Mutual foi a primeira a contar com um aporte individual de mais de R$ 1 milhão. O ticket médio foi de R$ 26 mil, enquanto o mínimo que um investidor pode investir foi de R$ 5 mil. “Na EqSeed, o investidor recebe os mesmos termos de investimento e proteções, independentemente do valor aportado. É interessante destacar como os investimentos online pela EqSeed viabilizaram startups como alternativa de ativo para composição de uma carteira diversificada, tanto para os investidores mais qualificados como para o investidor fazendo seus primeiros aportes em startups”, avalia Begnoche.

No ano passado, foram ao todo R$ 12,8 milhões investidos em startups pela EqSeed, que se tornou a maior plataforma de investimento em startups online do mercado brasileiro. A empresa também foi a primeira plataforma do setor aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Este ano, a EqSeed objetiva intermediar até R$36 milhões em captações, valor composto essencialmente por rodadas acima de R$ 1 milhão. A empresa também busca realizar as primeiras rodadas de R$ 5 milhões, valor máximo permitido pela CVM.

Neon lança cartão de pagamento por aproximação para funções de débito e crédito

A fintech Neon está lançando neste mês o seu cartão de pagamento por aproximação. Com as funções de débito e/ou crédito, o cartão facilita a vida dos consumidores em seu dia a dia: basta aproximá-lo de maquininhas que tenham tecnologia compatível e pronto, os pagamentos são efetuados sem complicação. Os primeiros cartões Visa habilitados com essa tecnologia serão emitidos para todos os novos clientes da conta digital Neon a partir de junho.

“O cartão com a tecnologia de pagamento por aproximação é mais conveniente e seguro para os consumidores, pois já vem no novo padrão da Visa, com os números impressos no verso”, afirma Alexandre Alvares, diretor de Marketing da Neon. Não serão cobradas taxas nem valores adicionais pela conveniência, que está sendo adotada cada vez mais junto aos estabelecimentos comerciais de todo o País.

No Brasil, segundo a Visa, mais de 80% das máquinas de pagamento (POSs) no varejo estão habilitadas com essa tecnologia inovadora. “Além dos benefícios atrelados aos pagamentos por aproximação como conveniência, agilidade e uma melhor experiência de compra, os portadores desse cartão serão uns dos primeiros a usar a tecnologia nos pagamentos por aproximação no Metrô do Rio de Janeiro. Os passageiros podem quitar a tarifa do serviço com o cartão de crédito ou pelo celular ao incluir o cartão em um serviço Pay, precisando apenas aproximá-los de validadores instalados nas catracas das 41 estações”, conta Eduardo Abreu, vice-presidente de Novos Negócios da Visa do Brasil.

*transações com valor superior a R$50,00 exigem digitação de senha.

paySmart fará emissão instantânea de cartões contacless da Ewally com bandeira Elo durante o CIAB 2019

Em uma iniciativa ousada, Paysmart, fintech para emissão e processamento de cartões físicos, digitais e wearables, e Ewally, outra fintech que oferece soluções como BaaS, conta digital e emissão de cartões bandeirados, levarão ao CIAB 2019, mais uma inovação: farão a emissão instantânea de cartões bandeirados Elo, personalizados e com tecnologia contactless.

Durante os 3 dias do CIAB, o visitante que desejar ter seu cartão emitido e ainda ganhar R$20 reais na hora, poderá baixar o aplicativo da Ewally, solicitar o cartão, se dirigir ao estande da Paysmart (A38) e retirá-lo no totem de emissão instantânea da Thales/Gemalto, pronto para ser usado.

A iniciativa somente foi possível, graças à solução Paysmart EMV as a Service, que foi recentemente estendida para suportar funções completas de processamento, incluindo o gerenciamento e a autorização de cartões Elo, e também, à agilidade da Ewally em desenvolver e implementar soluções complexas. “Além do processo convencional, a partir de agora, será possível a emissão instantânea de cartões contactless em quiosques de autoatendimento”, comenta Andre Cunha, CEO da Ewally.

“Poder receber o seu cartão na hora, é a principal vantagem desta iniciativa, que é possível graças à parceria com Ewally, uma fintech inovadora que se diferencia ao ajudar os emissores na oferta de soluções avançadas de meios de pagamentos digitais”, afirma Daniel Nunes de Oliveira, CEO da Paysmart.

A Gemalto, empresa do Grupo Thales é a parceira da paySmart para o fornecimento de soluções e serviços de segurança digital. De acordo com o Cassio Batoni, head de marketing e business development para Banking & Payment, com essa solução o consumidor vai ter uma incrível experiência que une conveniência, segurança dos dados e agilidade. “A criação do cartão pode ser feita em minutos permitindo ao cliente inúmeras possibilidades desde a emissão de um novo cartão na abertura de uma conta digital, na remissão de cartões expirados ou em eventos de perda e/ou furto”, explica o executivo da Thales. O processo de autenticação inclui fatores biométricos (facial e/ou digital) ou a validação através de uma senha temporária (OTP), tecnologias importantes no combate das duas principais causas dos ataques cibernéticos e roubo de identidade.

A Ewally é um hub de soluções financeiras regulamentada pelo Bacen, que fornece um amplo portfolio de serviços, desde conta digital até soluções BaaS, através de APIs de fácil e rápida integração, o que permite a seus clientes time-to-market agressivo e a baixo custo.

A Paysmart é uma fintech que ajuda emissores a criarem rapidamente uma operação robusta de pagamentos eletrônicos com cartões físicos (com e sem contato), wearables e celulares, com EMV, NFC e QR Codes. A Paysmart possui APIs simples e seguras que garantem integração em poucos dias e um modelo comercial de baixo custo, baseado em software como serviço.

O CIAB, maior evento de tecnologia bancária, realizado anualmente pela FEBRABAN, acontecerá entre os dias 11 e 13 de Junho de 2019, no Expo CenterTransamérica. A Paysmart estará expondo suas soluções no estade 38, do hall A, e a Ewally, no lounge de Fintechs.

3º Hackaton CIAB FEBRABAN divulga lista dos 130 desenvolvedores selecionados para participar da competição

O congresso anual CIAB FEBRABAN promoverá a terceira edição da maratona de programação “Hackaton CIAB FEBRABAN”, e a lista de desenvolvedores selecionados acaba de ser divulgada. A competição acontecerá nos dias 08 e 09 de junho, em São Paulo.

Este ano, o Hackathon registrou mais de 250 inscritos, dos quais 130 foram selecionados para participar da competição. Sob a temática: “Entender para Atender Melhor os Clientes na Era da Economia Analítica” a maratona tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de projetos que impactam positivamente o mercado bancário no Brasil.

“Em mais um ano, o Hackathon atraiu um grande número de inscritos. Estou com boas expectativas sobre os projetos que serão apresentados, pois certamente trarão ideias capazes de influenciar positivamente todo o setor bancário por meio da tecnologia”, afirmou Marcelo Assumpção, Gerente de Relacionamento de Eventos da FEBRABAN, que recepcionará os participantes no primeiro dia da competição.

A maratona de programação contará com equipes de até 5 pessoas e terá três desafios: conhecimento do cliente e diligência, para aprimorar a experiência e eficiência no processo de onboarding e verificação de novos clientes; perfil de crédito e redução da inadimplência, para compreender o perfil de crédito do cliente e impedir seu endividamento; e a proteção de dados e conformidade de requisitos legais, com o objetivo de aprimorar o processo de proteção de dados do cliente, cumprindo diretivas legais e melhorando a eficácia dos procedimentos de segurança

A programação do Hackathon do CIAB FEBRABAN terá início no dia 08 de junho, às 9h e se encerrará no dia 09, às 18h30, com o anúncio das equipes finalistas que terão a oportunidade de participar do CIAB FEBRABAN.

Os quatro grupos finalistas da 3ª edição do Hackathon serão premiados com ingressos para os três dias do congresso e poderão demonstrar suas soluções em um dos balcões de exposição durante o evento. Já a equipe vencedora terá direito a duas reuniões com lideranças de grandes bancos para apresentar seu projeto, além de cinco notebooks Samsung Expert X55, US$5.000 em créditos para uso na plataforma AWS e ingressos para assistir o Brasil na Copa América.

Para conferir a lista dos desenvolvedores selecionados para participar do Hackathon, assim como a programação da maratona, acesse: www.hackathonciab.com.br/

3º Hackaton CIAB FEBRABAN

Data: 08 e 09 de junho de 2019

Local: iMasters (Rua Oscar Freire, 2379)

Site: www.hackathonciab.com.br/

Fintech Glebba abre rodada de investimento para captação própria

Perto de completar um ano, a Glebba Investimentos, primeira e única fintech do Brasil a fazer crowdfunding imobiliário para viabilizar a construção de loteamentos, se prepara para captar R$ 400 mil por meio de ECF (equity crowdfunding), na plataforma StartMeUp. O objetivo da empresa com os recursos é fazer melhorias na plataforma, contratar novos funcionários, investir em marketing e expandir ainda mais seus negócios.

Diante de um cenário extremamente aquecido, a startup planeja captar R$ 20 milhões em 15 projetos de loteamento, além de aumentar a base para 15 mil usuários cadastrados, em 2019. Hoje, a fintech tem dez novas contas de usuários abertas por dia.

Segundo Francisco Perez, sócio fundador da startup, a expectativa é captar 100% em um mês para iniciar os investimentos, principalmente na área de tecnologia. “Queremos entregar uma solução de ponta, permitindo que todas as etapas do investimento sejam feitas online e com segurança. Por isso, vamos aumentar nosso capital de giro e trazer mais visibilidade para a marca”, explica o empreendedor.

Para participar do crowdfunding, é preciso ter mais de 18 anos. Os interessados podem realizar o cadastro na plataforma e o investimento inicial é de R$1 mil.

A Glebba oferece produtos nos quais o investidor não precisa de grandes quantias para aplicar o dinheiro. Para investir nos loteamentos pela fintech é preciso preencher alguns requisitos mínimos e as vantagens a médio prazo são melhores que as oferecidas nas tradicionais cadernetas de poupança e fundos de renda fixa, como CDI, por exemplo

Os investidores ainda podem acompanhar o desempenho do seu investimento pela plataforma e, ao final do prazo, o valor investido e rentabilidade serão devolvidos à conta bancária informada no cadastro.

Para saber mais sobre a Glebba ou investir em uma das ofertas da fintech, acesse: http://glebba.com.br/.

Os desbancarizados se tornam os trendsetters

Por Ralf Germer

Se antes ter uma conta em banco era essencial para o início de uma vida financeira, hoje o cenário mudou de configuração. Com a grande gama de serviços digitais, oferecidos majoritariamente pelas fintechs, existem soluções para transferências, pagamentos, câmbio, investimentos, créditos e muitas outras operações que antes ficavam concentradas nos gigantes financeiros. Segundo dados do Finnovation, instituição especialista em fintechs, o Brasil registra cerca de 377 empresas desta natureza nos mais diferentes setores, com destaque para as empresas de pagamentos e remessas, que representam 25% do total.

Isso é curioso pois, apesar de que o número de pessoas sem contas em banco não cresce, há uma demanda cada vez maior por esses serviços mais independentes. Desta forma, as fintechs têm um papel crucial na inclusão financeira, principalmente em países em desenvolvimento, onde o acesso às instituições tradicionais ainda não é algo universal. A tendência apontada por dados do Banco Mundial é que o acesso a serviços financeiros aumenta globalmente, motivado por iniciativas privadas e governamentais de redução da desbancarização.

Nos países com altos índices de pessoas sem acesso a serviços bancários, pesquisas sobre o tema apontam diversos motivos para que isso ocorra. Estão entre eles: a distância até uma agência, as altas taxas cobradas, falta de confiança nas instituições, falta de dinheiro, o fato de que algum familiar já tenha conta e, até mesmo, motivos religiosos. Além disso, também cabe destacar que pessoas endividadas e inclusive aquelas que não têm como comprovar um endereço fixo, também ficam excluídas do sistema bancário tradicional.

Por isso, acredito que há uma falha dos bancos em assumir uma posição de liderança em termos de inovações para o setor, que sejam mais inclusivas. De modo geral, as instituições financeiras tradicionais começam a trazer mudanças devido ao movimento criado pelas fintechs, que chegaram com tudo para atender a um novo perfil de consumidor.

Numa análise deste cenário, podemos perceber que ficar à margem do sistema bancário tradicional é mais do que uma tendência, e sim uma opção que se torna progressivamente mais viável. Por isso, acredito que as pessoas sem contas em bancos entrarão no radar definitivo dos provedores de serviços financeiros. E eles têm tudo para conquistar cada vez mais adeptos, já que os novos serviços digitais chegaram para atacar duas das principais barreiras para a participação no sistema financeiro: distância e taxas.

Outros serviços oferecidos por fintechs, como pagamento em dinheiro ou cartões pré-pagos, também contribuem para que os “sem banco” possam participar ativamente da economia em qualquer setor, inclusive no e-commerce. É sempre bom lembrar que o Brasil é uma potência no varejo digital, registrando 10 milhões de novos consumidores em 2018, segundo relatório da E-Bit|Nilsen.

O Banco Mundial aponta que a inclusão financeira tem um papel essencial na redução da pobreza ao redor do globo, o que automaticamente melhora as economias locais. Do outro lado do “balcão”, os bancos também precisam se atualizar constantemente para manter sua relevância. Além de democratizar o acesso aos serviços financeiros, as fintechs estão muito focadas na experiência do usuário. Há uma relação mais próxima, com uma linguagem mais acessível do que a de instituições tradicionais. As grandes empresas que se aliam às fintechs automaticamente passam a desfrutar desta “repaginada” e são vistas como modernas, inclusivas e focadas no cliente.

No resto do mundo, há países que são referência no desenvolvimento de produtos para desbancarizados. Atualmente, os pagamentos móveis são a grande tendência para este público. Dados do Banco Mundial mostram que dos 1.7 bilhões de pessoas sem banco ao redor do mundo, 1.1 bilhões possuem celular. Neste sentido, dois países se destacam com modelos completamente distintos: Quênia e China.

Na China, provedores de serviços de pagamentos, como Alipay e WeChat Pay, oferecem apps que podem ser vinculados a uma conta bancária ou instituição financeira. Os consumidores podem pagar compras ou transferir dinheiro para outra pessoa simplesmente usando o aplicativo. No Quênia, por outro lado, os serviços financeiros são oferecidos diretamente pelo provedor de telefonia e não precisam estar ligados a uma instituição bancária tradicional.

Em termos de Brasil, o país registra hoje, segundo IBGE, 60 milhões de desbancarizados. Ou seja, milhões de pessoas para atingir e atender. Meios de pagamentos alternativos, como o PEC Flash, que permite o pagamento de compras em dinheiro no e-commerce, foram criados com foco na inclusão de todos os brasileiros na economia digital. É preciso que haja uma sintonia entre as instituições tradicionais e as fintechs, além da participação do setor público, para democratizar o acesso a estes serviços. Por exemplo, um grande responsável pela inclusão financeira é o Governo Federal. Cerca de 80% das pessoas que recebem pagamentos governamentais, como o Bolsa Família, recebem em uma conta bancária.

Concluo que sem bancos, mas com acesso à internet e smartphones, o público pede por novas alternativas. É nosso dever compreender suas necessidades e criar produtos assertivos para um universo financeiro cada vez mais democrático e que leve agilidade e segurança para todos.

Ralf Germer, co-CEO e co-fundador da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo

Como as fintechs podem ajudar no desenvolvimento das PMEs?

Por Dan Cohen

A demanda por crédito das micro, pequenas e médias empresas se mantém aquecida. Dados do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) revelam que no ano passado essas organizações receberam R$ 30,1 bilhões, o mesmo que 44,7% do total desembolsado pelo banco, sendo esse o maior percentual já registrado na série histórica e um aumento de 4% na comparação com 2017. O ano de 2018, no entanto, foi o de pior desembolso de recursos do BNDES desde 2009, com R$ 69,3 bilhões liberados, indicando uma forte prevalência da demanda por crédito pelas menores empresas brasileiras.

Uma pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) de julho do ano passado ajuda a entender as principais dificuldades que assolam as PMEs quando o assunto é crédito. Entre 500 empresas paulistas entrevistadas, 44,4% afirmaram ter dificuldades para pagar as parcelas de seus empréstimos, 6,9% tiveram uma redução do limite de crédito após atrasar o financiamento e 70,7% têm alguma dificuldade de relacionamento com o seu banco.

Por outro lado, é importante lembrar que as PMEs são responsáveis por 27% do PIB e pela geração de renda de 70% dos brasileiros no setor privado, de acordo com o Sebrae. Logo, os impactos do endividamento dessa classe de empresas e a falta de crédito para inovação são sentidos pelas indústrias, pelas famílias e no desenvolvimento econômico do País.

Impulsionar a oferta, facilitar o acesso e desburocratizar o crédito para os pequenos e médios empresários têm sido tarefas que as fintechs abraçaram. Na Finpass, por exemplo, em menos de três anos reformulamos nossa marca e escopo de negócio diante do desejo de apoiar os menores empreendedores brasileiros, eliminando maratonas improdutivas aos bancos e ainda contribuindo para o crescimento do Brasil.

Ao promoverem inclusão financeira, as fintechs entregam diversos benefícios para o mercado, entre eles a redistribuição do poder aquisitivo. Essas startups oferecem serviços mais segmentados, logo, conseguem ter mais foco e direcionar sua expertise para uma determinada solução demandada. Suas estruturas mais enxutas também diminuem a burocracia, facilitando adaptações às necessidades dos clientes, assim como, por serem digitais, têm um custo menor. Esse conjunto de fatores ajudou as fintechs a crescerem e, como consequência, o poder financeiro que antes era restrito a algumas instituições foi distribuído para uma nova cadeia de inovação em finanças, chegando mais fácil a quem precisa desses serviços.

Outra transformação que as fintechs estão proporcionando é a inclusão financeira. O acesso a linhas de crédito oferecidas apenas para clientes com um longo histórico de relacionamento com os bancos é uma das restrições do mercado que essas startups agora buscam solucionar, democratizando as oportunidades e incluindo ao sistema financeiro pequenas empresas desbancarizadas.

Novidade no País até pouco tempo atrás, o empréstimo entre pares, ou peer-to-peer lending (em inglês), é uma modalidade de empréstimo coletivo que também foi introduzido pelas fintechs. Esse serviço conecta empresas em busca de recursos financeiros a investidores pessoas físicas que desejam ter mais rentabilidade. Com uma análise de crédito 100% online, as fintechs conseguem viabilizar recursos financeiros com melhores taxas de juros para os tomadores e retornos maiores para os investidores em processos sem burocracia e mais rápidos.

As oportunidades para as PMEs com as fintechs são inúmeras. Cada vez mais os empreendedores poderão obter recursos para capital de giro e para investimentos em inovação e em infraestrutura sem passar pelos bancos tradicionais, mantendo a capacidade de trabalho de suas organizações, gerando empregos e produzindo um mundo mais inclusivo hoje e para o futuro.

Dan Cohen, fundador e CEO da Finpass, marketplace de crédito para PMEs.

Fintech Conference reúne especialistas do setor mais poderoso das startups

As fintechs, startups de tecnologia voltadas para o mercado financeiro, ganharam milhões de clientes por desburocratizarem e agilizarem o acesso a produtos e serviços financeiros. Para compreender o novo cenário financeiro do Brasil e do mundo, a StartSe, empresa de educação continuada e o maior ecossistema de startups do Brasil, e a ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) promovem, em 22 de maio, a Fintech Conference em São Paulo.

O maior evento do setor da América Latina reunirá os maiores players e empresas do segmento para apresentar as principais tecnologias e oportunidades de mercado para empreendedores, investidores e profissionais. O evento será palco para exposição do ecossistema de tecnologia financeira e debates sobre o impacto positivo gerado por essas empresas no mercado nacional.

O Brasil é destaque entre os países da América Latina tanto em quantidade, quanto na qualidade das fintechs. As oportunidades são imensas: 694 fintechs atuam no Brasil, segundo a ABFintechs. O Nubank é só um exemplo de sucesso de startup que entendeu o mercado em um país onde quase metade da população é desbancarizada. Por focarem em segmentos específicos, de forma nichada, as fintechs conseguem oferecer alta performance com custos reduzidos. Tanto que 12% das fintechs brasileiras faturam mais de R$ 10 milhões por ano, segundo pesquisa da ABFintechs em parceria com PwC Brasil (PricewaterhouseCoopers).

Mais de R$ 1 bilhão foi investido nessas empresas ao longo de 2018 e 41% das fintechs ainda aguardam financiamento, o que mostra o potencial desse mercado. Mesmo os bancos de varejo já começam a incorporar o “espírito fintech”, com investimentos pesados em inteligência artificial e processos ágeis. Das 250 maiores fintechs de 2018 em todo o mundo, 30 delas (12%) se tornaram unicórnios (valor de mercado acima de US$ 1 bilhão), e quatro dos cinco unicórnios que alcançaram este patamar no Brasil em 2018 são fintechs. Em 2019, há espaço para muito mais.

Fintech Conference, da StartSe e ABFintechs.

Quando: 22 de maio, das 9h às 18h.

Local: Promagno Centro de Eventos.

Endereço: Avenida Professora Ida Kolb, 513 – Jardim das Laranjeiras. São Paulo/SP.

Ingressos: http://bit.ly/2CvuOTk