Aulas começam em junho e o curso terá um módulo na Alemanha
As inovações tecnológicas digitais implantadas nos processos industriais e nas linhas de produção deram origem ao termo Indústria 4.0, que faz alusão a uma quarta revolução industrial, momento em que os sistemas em nuvem, de inteligência artificial e outras plataformas virtuais, são utilizadas para tornar os processos mais eficientes, autônomos e conectados a toda a cadeia de valor. Entretanto, mesmo com o espaço produtivo sendo ocupado cada vez mais por inovações, é necessário um aperfeiçoamento também dos profissionais e das lideranças capazes de criar valor efetivo e sustentável, em meio a tantas alternativas digitais para melhorar a produtividade das empresas.
Por isso, o Sistema Fiep, por meio das Faculdades da Indústria, lança um MBA focado em indústria 4.0. Abrangendo tanto a parte da engenharia como a da gestão da indústria, o MBA em Liderança para Transformação Digital e Indústria 4.0 está com inscrições abertas e terá um módulo internacional em parceria com a SIBE (School of International Business and Entrepreneurship) da Stenbeis University Berlin, na Alemanha. O módulo garante a dupla diplomação e os custos com passagens, hospedagem, parte da alimentação e ainda tour por empresas referência em indústria 4.0 da região de Baden-Württemberg já estão inclusos no valor do MBA.
De acordo com o Gerente de Operações do Sistema Fiep, Fabricio Luz Lopes, por ter o foco principal na gestão da indústria 4.0, o MBA se diferencia por preparar lideranças industriais efetivas frente aos desafios da nova economia. “O movimento da indústria 4.0 não é algo que a indústria consegue fazer sozinha. É preciso conhecer as necessidades e estabelecer parcerias com startups, por exemplo. Por isso, o MBA vai preparar as pessoas para liderarem o movimento de transformação digital dentro de seus ambientes de trabalho, criando a capacidade de tomar decisões e até mesmo reconhecer quem são as pessoas que elas precisam contratar para sair do mundo offline e ir para o mundo digital”, detalha.
Segundo ele, os módulos do MBA foram planejados a partir de uma pesquisa e aproximação com as indústrias e com especialistas do tema para estabelecer os principais desafios e prioridades com relação às temáticas que envolvem a indústria 4.0.
O consumidor final como protagonista e como alvo de todas as soluções é o que deve nortear os avanços tecnológicos na era da quarta revolução industrial. O tema foi debatido por especialistas nesta quarta-feira (16), em Curitiba, na Jornada para o Mundo Digital, realizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O evento reuniu cerca de 850 pessoas entre industriais, lideranças empresariais e profissionais da área de tecnologia para mostrar os avanços tecnológicos que já aconteceram nas duas últimas décadas e falar sobre o que está por vir na Indústria 4.0.
O evento foi aberto pelo presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, que destacou o papel da entidade no apoio ao setor produtivo na adesão à indústria 4.0. “ Especialmente o Senai sempre foi reconhecido pela alta competência na área de educação profissionalizante. Nos últimos anos investimos também em inovação tecnológica com um reposicionamento de sua marca não só fortalecendo sua atuação como principal interlocutor da sociedade em educação profissional, mas também com capacidade de atender a indústria na área da inovação tecnológica”, destacou.
A presidente da Microsoft, Paula Bellizia, trouxe o dilema entre respeitar o legado das indústrias e buscar novas formas de contato com o consumidor. “A indústria de tecnologia não respeita a tradição, respeita, sim, a inovação. É preciso quebrar paradigmas e sempre fazer o melhor para o cliente e sem atalhos, de forma direta. Isso não tem erro”, disse Paula Bellizia. Segundo ela, a tecnologia deve empoderar as pessoas e as organizações para que elas conquistem cada vez mais. Nesta busca, de acordo com ela, a Microsoft mantém mais de 100 data centers em todo o mundo, onde investe US$ 5 bilhões ao ano.
Fazer e pensar diferente
“A transformação digital não pode ser mais do mesmo. Tem que ser algo diferente e deve acontecer em toda a organização e não mais apenas em um setor”, destacou Cassio Dreyfuss, vice-presidente de pesquisa da Gartner Research, organização de pesquisa na área tecnológica. Segundo ele, a tecnologia está disponível. “O problema é a cultura e isso não se muda do dia para a noite”, disse. Para ele, esta transformação deve estar pautada em quatro pilares: tecnologia, gestão, gente e liderança.
Dreyfus diz que a transformação digital vai acontecer num prazo de quatro a cinco anos e deve começar com o engajamento das pessoas. “É preciso engajar as pessoas, depois criar a visão e o plano. Este plano deve ser executado, monitorado e ajustado sempre que necessário”, disse. “A transformação digital prevê a mudança das organizações que trabalham no sistema de comando e controle para passar a trabalhar com liderança e colaboração”, frisou.
O prazo para implementar a digitalização e conexão dos processos pode variar, mas é algo que em breve será realidade. “A jornada digital é um caminho sem volta e sem fim. É permanente. É preciso falhar cedo e aprender rápido. É preciso ser rápido e sair na frente”, disse Rogério Martins, vice-presidente global da Whirlpool – Inovação e Desenvolvimento de Produtos de Refrigeração. Segundo ele, o tempo é o recurso mais valioso para todas as pessoas. Por isso, todas as empresas devem ter o consumidor no centro de suas atenções para promover soluções que facilitem a sua vida. “É preciso conhecer melhor o consumidor. É para ele que devemos fazer a transformação digital. Se focarmos em qualquer outra coisa que não seja o consumidor vamos nos desviar do nosso propósito. “A tecnologia sem propósito é complexidade”, disse.
No setor onde atua, Martins conta que a transformação digital viabiliza, por exemplo, o monitoramento da performance dos eletrodomésticos remotamente e consegue atuar de forma proativa com a prestação de serviços. “Não é um redesenho. É preciso repensar tudo e tudo tem que estar focado em soluções relevantes para o consumidor”, frisou.
Tecnologia e produtividade
O diretor de educação e tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Rafael Lucchesi informou que a indústria brasileira ainda usa a tecnologia de forma incipiente. “Embora 85% dos executivos brasileiros considerem a indústria 4.0 como algo importante, apenas 48% afirmam que fazem uso das modernas tecnologias de digitalização. “Temos que melhorar o uso da tecnologia, adotar plantas industriais inteligentes e customizadas. Segundo ele, a tecnologia pode contribuir para melhor os níveis de produtividade no Brasil. Hoje o rendimento de quatro trabalhadores brasileiros equivale a um trabalhador norte-americano. “Neste quesito estamos atrás de México e Argentina”, disse.
Lucchesi destacou a importância de formar o trabalhador para atuar na Indústria 4.0. “Hoje 78% do emprego no Brasil é desempenhado por pessoas com qualificação técnica e apenas 3% por profissionais com ensino superior”, informou. Ele lembrou que o Senai teve papel decisivo na terceira revolução industrial formando mão de obra e agora terá também papel decisivo na quarta revolução”, disse, acrescentando que cerca de 95% das vagas abertas pelo setor industrial demandam profissionais formados pelo Senai. Segundo Lucchesi, o desafio é grande porque estima-se que 65% das crianças de hoje atuarão no futuro em profissões que ainda não existem.
O diretor da CNI citou o programa Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta), do Senai. O programa começou com a meta de buscar um ganho de 20% de produtividade e nas 2.300 indústrias que estão sendo atendidas já conseguimos alcançar um aumento médio de 52% em cerca de dois anos do programa.
Lucchesi falou também das soluções tecnológicas que estão em desenvolvimento na rede de institutos de tecnologia e de inovação do Senai, como robôs autônomos para trabalhos em poços de alta profundidade e tintas automotivas regenerativas.
Nível de otimismo dos empresários da indústria é o mais baixo em quase vinte anos de pesquisa no Paraná. Em uma entrevista ao programa de tv Valor Agregado, Edson Campagnolo, presidente da Fiep, comenta resultado , fala sobre futuro da indústria no estado, presidência do Conselho do Sebrae Paraná e corrida eleitoral da Fiep em 2015.
Mostrar como as empresas, públicas ou privadas, estão obtendo eficiência, reduzindo custos e melhorando os resultados a partir de mudanças na forma de gerir seus negócios e processos. Essa é a proposta do BPM Day Paraná, que será realizado dia 23 de outubro no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), em Curitiba. No evento, que é gratuito, serão apresentados cases de sucesso do Ministério Público de Santa Catarina, do Governo de Sergipe, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, da GVT e da International Paper.
O BPM Day é promovido pela ABPMP Brasil (Associação de Profissionais de Gestão de Processos de Negócios), que é um capítulo da Association Business Process Management Professionals, instituição internacional sem fins lucrativos fundada há mais dez anos nos Estados Unidos com a proposta de difundir os conceitos do BPM (Business Process Management) ou gerenciamento de processos de negócio. O gestor regional da ABPMP para o Paraná, Xisto Alves de Souza Junior destaca que as empresas que estão olhando para seu o negócio de forma ampla, integrando toda a cadeia, eliminando desperdícios e se colocando no lugar do cliente, estão obtendo melhores resultados e se tornando competitivas.
“E isso também vale para as organizações públicas, pois a aplicação de gerenciamento de processos habilita os gestores a agregar maior valor aos serviços prestados ao cidadão”, avalia Xisto. No Ministério Público de Santa Catarina a o BPM foi implantado para aumentar a eficácia do APOIA Online, um projeto de combate à evasão escolar. A chefe do escritório de processos do MP catarinense, Karin Söhnlein afirma que o gerenciamento de processos ajudou a melhorar os resultados do programa, que envolve também as escolas e conselhos tutelares do Estado. “Melhoramos a gestão do programa como um todo, o que impactou diretamente nos resultados indiretos”, disse.
O BPM Day está na 39ª edição, sendo o quarto evento na capital paranaense. Desde a primeira edição, em maio de 2011, já reuniu um público de 19,3 mil participantes. Por isso o BPM Day da ABPMP Brasil é considerado o maior evento em BPM do mundo.
Serviço: O que: BPM Day Curitiba Quando: 23 de outubro de 2014 Horário: das 8h às 18h Local: Auditório Mário de Mari – no Centro de Eventos da FIEP – avenida Comendador Franco, 1.341 Informações e inscrições: www.abpmp-br.org ou (41) 3015-1580 Entrada franca e vagas limitadas
Empresários paranaenses que nesta semana participaram da Missão Empresarial Brasil-Paraguai deixaram o país vizinho com uma certeza: o modelo de política de desenvolvimento industrial adotado pelo governo paraguaio deve servir de exemplo para medidas efetivas que recuperem a competitividade da indústria brasileira. Entre terça e quinta-feira (18 a 20), um grupo compostos por 178 empresários ou representantes de empresas e entidades brasileiras esteve em Assunção, capital do país, para conhecer de perto os incentivos oferecidos para investimentos estrangeiros e casos de empreendedores que já estão instalados no país. A missão foi organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), e liderada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
“O que vimos aqui nos mostrou que se o Brasil não reagir para resolver seus problemas, vai ficar para trás”, avalia o empresário Rommel Barion, vice-presidente da Fiep e coordenador do Conselho Temático de Negócios Internacionais da entidade. “O que mais preocupa os empresários brasileiros hoje é a falta de competitividade da nossa indústria. No Paraguai, onde os custos de produção são em média 35% que os do Brasil, vimos que é possível criar um ambiente mais favorável”, completa.
Valter Orsi, também vice-presidente da Fiep e presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina (Sindimetal-Londrina), acrescenta que, apesar de abrir novas perspectivas de negócios, a missão também mostrou que o empresariado precisa se mobilizar cada vez mais para conseguir mudanças que criem um cenário competitivo também no Brasil. “Senti que no Paraguai existe um ambiente de negócios dentro das expectativas dos empresários. Seria muito fácil mudarmos e investir em outro país, mas temos que mostrar que queremos fazer isso em nossa própria nação. Por isso, o empresário precisa de posicionar junto ao governo brasileiro”, afirma Orsi.
A opinião é compartilhada também por empresários paranaenses que já investem no Paraguai. É o caso de Roberto Pecoits, diretor-presidente da Gralha Azul Avícola. A empresa, que tem sede em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, abriu há 15 anos, junto com um sócio paraguaio, uma unidade encubatória de frangos em Assunção. “O Paraguai tem uma economia estável, um sistema tributário simples, com uma carga tributária muito menor que a do Brasil, e uma legislação trabalhista também simples – o que não significa que o trabalhador não tenha direitos. É um país bom para se investir, que respeita as leis e possui bons marcos regulatórios”, enumera o empresário. “O modelo daqui certamente pode servir de exemplo para o Brasil”, declara.
Durante a missão empresarial, além de receberem informações de autoridades e técnicos do governo paraguaio sobre os incentivos oferecidos para investimentos no país, os empresários também visitaram indústrias já instaladas em território paraguaio.
Dificuldades no Brasil fazem empresários paranaenses levar investimentos ao Paraguai
Alguns dos integrantes da missão que visitou Assunção esta semana já têm planos concretos de instalação no país ou vislumbram boas oportunidades de negócios
O cenário favorável para investimentos estrangeiros no Paraguai vem despertando o interesse de empresários paranaenses. Diversos dos industriais do Estado que integraram a Missão Empresarial Brasil-Paraguai, que nesta semana visitou a região de Assunção, capital do país, já têm planos de expandir seus negócios para além da fronteira. Segundo eles, os relatos ouvidos durante a missão, especialmente de empresários já instalados em território paraguaio, reforçaram a impressão de que as empresas encontram boas condições para se desenvolver no país.
Uma das companhias já com projetos concretos no Paraguai é o Grupo Hübner, do setor metalmecânico. O grupo possui oito unidades no Brasil e, ainda em 2014, em parceria com um sócio paraguaio, deve colocar em operação no país vizinho uma fábrica de componentes automotivos. Além disso, no próximo ano a intenção é implantar uma fundição. “Estamos vindo ao Paraguai por uma questão de sobrevivência, não é por lucro”, declara o diretor do grupo, Nelson Hübner, que é também vice-presidente da Fiep, referindo-se aos inúmeros obstáculos encontrados pelos empreendedores para se investir no Brasil. “A indústria enfrenta muitas dificuldades no Brasil, perdendo competitividade, e é obrigada a buscar alternativas”, completa.
Na opinião de Hübner, o Paraguai tem demonstrado um maior respeito pelo industrial não apenas em relação ao Brasil, mas também aos outros países do Mercosul. O empresário afirma que já tinha essa percepção desde quando começou a prospectar negócios no país, há cerca de quatro anos. “Esta missão serviu para confirmar essa boa impressão e mostrar que o Paraguai é um exemplo para o Mercosul”, afirma o empresário.
A possibilidade de driblar as dificuldades encontradas no Brasil e aproveitar melhores condições para produção chamou a atenção também de Cláudio Luiz Palharin, da Commanders Uniformes Profissionais. Ele participou da missão para prospectar a viabilidade de implantação no Paraguai de um novo projeto da empresa – que atualmente conta com duas unidades no Brasil, em Apucarana e Nova Andradina (MS).
A intenção é passar a produzir roupas para bombeiros, produto que depende de matéria-prima importada. Segundo Palharin, os tributos elevados cobrados no Brasil para a importação do material inviabilizam a implantação do negócio em território nacional. “Uma matéria-prima que eu pagaria US$ 15 (cerca de R$ 35) chega ao Brasil com um custo de R$ 60. No Paraguai, essa matéria-prima chegaria pelos mesmos US$ 15”, explica. Isso é possível graças ao chamado Regime de Maquila, estabelecido por lei, que isenta matérias-primas de impostos de importação. Além disso, no momento de exportar o produto final, a empresa paga um imposto único de 1% sobre o valor agregado.
“Fazer esse tipo de operação no Brasil hoje é impossível”, afirma Palharin, enumerando ainda outras vantagens oferecidas pelo Paraguai, como energia elétrica mais barata e, principalmente, disponibilidade de mão de obra. “Estamos muito preocupados também com a mão de obra brasileira, não apenas pela dificuldade para encontrar pessoal capacitado, mas pelos inúmeros problemas que enfrentamos de relações trabalhistas”, relata.
O empresário acrescenta que, após a missão, a empresa deve voltar ao Paraguai em breve e passar a buscar um sócio paraguaio para analisar a viabilidade do negócio. “A participação em missões como esta sempre abre novas perspectivas e a oportunidades de buscarmos alternativas para nossos negócios”, diz Palharin.
Quem também saiu da missão com a impressão de que o momento é oportuno para investir no Paraguai foi o empresário Waldemir Küerten, do Grupo Küerten, que atua na construção de residências industrializadas e de alvenaria. “Nosso grupo com certeza vai colocar um pé aqui no Paraguai, até por uma questão de equilíbrio para nossos negócios, já que o empresário no Brasil acaba sendo minado por uma série de dificuldades”, declara o empresário. “A questão tributária brasileira, a legislação trabalhista e o excesso de burocracia, aliados à má gestão pública, acabam nos desanimando”, acrescenta.
De acordo com Küerten, a intenção do grupo inicialmente é explorar oportunidades no setor de construção civil convencional. A estimativa do governo paraguaio é que nos próximos cinco anos sejam investidos cerca de US$ 5,4 bilhões em obras de infraestrutura urbana no país. “O Paraguai está no caminho certo, depois de quase 50 anos praticamente parado. Esse trabalho de industrialização vai levantar o país em um curto espaço de tempo e é um modelo que certamente vai dar certo. O momento para investir aqui é agora”, finaliza o empresário.
Os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, lançaram, em Curitiba, a pedra fundamental das novas instalações do Instituto Senai de Inovação (ISI). Inaugurado oficialmente em setembro, quando entraram em operação os primeiros laboratórios, o ISI do Paraná é voltado para a área de Eletroquímica e faz parte de uma rede de 25 institutos que serão instalados pelo Senai em todo o país para alavancar a competitividade da indústria brasileira. No total, serão investidos R$ 50 milhões para a construção e aquisição de equipamentos da nova sede.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou a agilidade com que o Sistema Fiep implantou o ISI em Curitiba, o primeiro inaugurado no país. “Fico feliz em ver a forma competente e ágil com que o Paraná está conduzindo estes investimentos”, declarou. “Um dos obstáculos para a competitividade da indústria brasileira é a questão da tecnologia e inovação. Percebemos que esta era uma área na qual poderíamos agir sem a dependência do poder público”, afirmou Andrade, justificando o motivo que levou a CNI a lançar o projeto.
Ele destacou ainda que o Senai vem investindo fortemente na qualificação dos profissionais que vão atuar nos institutos. “Não basta apenas colocar recursos, construir prédios e comprar máquinas. Precisamos de pessoas, por isso buscamos no mercado profissionais da melhor qualidade para conduzir esses investimentos”, disse.
Integração
Robson Braga de Andrade ressaltou também que a intenção é que os 25 ISIs que serão implantados atuem em rede, atendendo indústrias de todo o país, independente da localização geográfica da empresa. Na região Sul, a busca por uma efetiva integração entre os ISIs já acontece. Tanto que a solenidade desta quarta-feira contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. Na terça-feira (4), também com participação dos presidentes da CNI e da Fiep, foi inaugurado em Joinville o primeiro ISI em território catarinense, que se dedicará a pesquisas na área de Sistemas de Manufaturas. A aproximação vai facilitar o acesso de indústrias do Paraná e Santa Catarina a esses institutos.
A integração pode ocorrer também com outros setores da sociedade. O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Lima, que na solenidade representou o prefeito em exercício da capital, Paulo Salamuni, afirmou que o ISI instalado na cidade pode contribuir para o desenvolvimento do município. “Curitiba tem o desafio de ser modelo de desenvolvimento sustentável. E não há como ser modelo de desenvolvimento sustentável sem aplicar da melhor maneira o conhecimento. Quem quer estar na ponta, tem que ser inovador, e aqui (no ISI) está por excelência o desafio da inovação. Vejo toda a possibilidade de cooperação e coordenação entre essas iniciativas”, declarou.
Também participaram do lançamento da pedra fundamental das novas instalações do ISI do Paraná empresários de vários setores da indústria paranaense e diretores da Fiep.
Sobre o ISI do Paraná
O ISI do Paraná foi o primeiro a ser inaugurado no Brasil, em setembro de 2013. Nos primeiros laboratórios, já em funcionamento no Campus da Indústria, em Curitiba, foram investidos R$ 15 milhões, principalmente para aquisição de equipamentos de última geração. A pedra fundamental lançada nesta quarta-feira é da nova sede, que deverá ser entregue até 2015. Com investimento previsto de R$ 50 milhões – cujas obras devem ser iniciadas nas próximas semanas –, o novo prédio terá 10 mil metros quadrados, sendo que 2 mil metros quadrados serão destinados aos laboratórios do Instituto. Com foco em Eletroquímica, o ISI tem como objetivo desenvolver soluções que fortaleçam a competitividade e a produtividade, principalmente nos segmentos de energia, construção civil, petroquímico, mineral e metalmecânico. Para 2014, a intenção é que o instituto realize ao menos cinco projetos de alto impacto, além de outras pesquisas, sempre em parceria com indústrias. Após a inauguração da nova sede, esse número deve dobrar para ao menos dez projetos de alto impacto ao ano. Inéditos no Brasil e na pesquisa aplicada à indústria, os primeiros equipamentos para o ISI do Paraná já foram adquiridos. Ao todo, serão 36 aparelhos, escolhidos com a consultoria do Instituto Fraunhofer IPK, da Alemanha, que atenderão às áreas de nanotecnologia, energia, petróleo e gás, baterias e acumuladores de energia, corrosão, biocorrosão, sensores, tintas industriais e novos materiais.
A Federação de Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) vai investir R$ 3,4 milhões na implementação do sistema de gestão Dynamics AX, da Microsoft.
O valor será dividido entre dois parceiros da multinacional americana que participaram de uma concorrência pública cujos resultados foram divulgados na quarta-feira, 15.
A maior parte ficou com a paulista BBKO Consulting, que levou R$ 2,5 milhões. Os R$ 840 mil restantes ficaram com a paranaense 4Results.
A BBKO deve entregar 9,6 mil horas de suporte local a um custo de R$ 120 e outras 1,9 mil remotas, por R$ 125.
Também fazem parte da atribuição dos paulistas 8,2 mil horas de consultoria por R$ 140 e 10 mil horas de desenvolvimento por R$ 120. Já a participação da 4Results é na entrega de 10 mil horas de desenvolvimento a R$ 84 a hora.
O Senai Centro Internacional de Inovação, do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, está com inscrições abertas para a 4ª Edição do Desafio Senai de Empreendimentos Inovadores, um concurso de planos de negócios que reconhece ideias inovadoras e incentiva a cultura do empreendedorismo. As inscrições podem ser feitas até 14 de julho, pelo site www.senaipr.org.br/desafio.
O Desafio é uma oportunidade para pessoas que possuem uma ideia inovadora e querem a chance de torná-la realidade. Podem participar todas as pessoas que tenham uma ideia de negócio inovadora. As edições anteriores contaram com a participação de mais de 800 projetos, que receberam consultoria de gestores de fundos de investimentos e empresários de sucesso.
Este ano, a primeira etapa do Desafio Senai irá capacitar 300 empreendedores, por meio do programa Bota Pra Fazer, do Instituto Endeavor, uma plataforma educacional com cursos de empreendedorismo e criação de novos negócios. Para a segunda fase, serão selecionados os 20 melhores projetos de negócios inscritos, sendo 10 na categoria “alunos do Sesi/Senai” e 10 na categoria “participantes em geral”.
Já na terceira etapa do Desafio, os 20 finalistas serão avaliados por uma banca formada por investidores, empresários e executivos de sucesso, que escolherá os seis melhores projetos, sendo três do Senai e três da comunidade em geral. Esses seis empreendedores terão a oportunidade de se apresentar para investidores e poderão, assim, receber investimentos, de acordo com o interesse de cada investidor.
A previsão é de que esses recursos cheguem ao valor de R$ 500 mil, no geral. A etapa final do concurso será realizada no dia 28 de outubro, em Curitiba. Além do investimento, os seis melhores planos de negócios terão o direito de participar do Desafio Brasil, a etapa nacional do Desafio Senai, que acontece em São Paulo, na primeira quinzena de novembro.
O Desafio Senai de Empreendimentos Inovadores é promovido pela Incubadora Senai/PR, do Centro Internacional de Inovação do Sistema Fiep, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Sérgio Souza, Gleisi, Campagnolo e Koslovski, durante encontro no gabinete da ministra (Foto: Paulo H. Carvalho/Casa Civil PR)
Os presidentes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Sistema Ocepar), João Paulo Koslovski, – representando o G7, grupo das principais entidades do setor produtivo paranaense –, reuniram-se nesta quarta-feira (27), em Brasília, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Eles entregaram à ministra uma lista de sugestões relativas à Medida Provisória 595, a chamada MP dos Portos, que trata da nova regulamentação e investimentos no setor portuário brasileiro. O senador Sérgio Souza, que tem apoiado o setor produtivo com uma atuação forte nas questões ligadas à infraestrutura do Estado, também acompanhou a reunião. Campagnolo e Koslovski afirmaram à ministra que a MP 595, ainda em tramitação no Congresso Nacional, é um grande avanço nas políticas de infraestrutura no país. “A iniciativa privada entende que esta medida traz uma importante mudança de paradigma na gestão dos portos brasileiros, que certamente vai ajudar a acabar com os gargalos que o setor produtivo enfrenta nos terminais”, disse o presidente da Fiep. Segundo ele, esta é mais uma prova de que o governo federal tem plena consciência dos prejuízos que as deficiências na infraestrutura causam ao setor produtivo nacional. “A centralização das políticas ligadas a este tema na Casa Civil, uma pasta estratégica e muito próxima à presidente Dilma Rousseff, mostra que o governo realmente está disposto a buscar soluções para nossa infraestrutura”, acrescentou Campagnolo. No encontro em Brasília, os representantes do setor produtivo paranaense apresentaram algumas sugestões para aprimorar a MP dos Portos. Um dos pedidos foi a prorrogação dos contratos de concessão a operadores portuários privados cujos prazos estão recém-vencidos ou próximos a vencer. Isso para reduzir a insegurança jurídica para esses operadores até que a nova regulamentação entre em vigor. Koslovski explica que essa é uma preocupação de muitas cooperativas, que operam áreas junto aos portos paranaenses e podem ter suas operações comprometidas caso os contratos não sejam prorrogados. Além disso, também foi solicitado à ministra Gleisi agilidade nos processos tanto para a execução de dragagens nos portos brasileiros quanto nas licitações que permitirão novos investimentos – inclusive privados – nos terminais. “Esses investimentos são essenciais para o desenvolvimento dos nossos portos e é preciso garantir que as licitações sejam feitas o mais rapidamente possível”, disse Campagnolo. Koslovski acrescentou que a melhoria nas estruturas dos portos é fundamental para garantir o escoamento da safra agrícola paranaense, que este ano novamente deve bater recordes de produção. “Para este ano nossas cooperativas vão investir R$ 2,1 bilhões em suas estruturas e é importante que o poder público também faça sua parte para atender ao aumento da demanda”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar.
Empresários e colaboradores de micro e pequenas empresas industriais e de tecnologia da informação e comunicação (TICs) de Curitiba e região participaram no último dia 23, na sede da Fiep, no Jardim Botânico, do minicurso gratuito de “Gestão da Inovação”. Promovido pelo Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Paraná (NAGI) em parceria com o Senai Inovação, o treinamento abordou conceitos básicos e o processo de gestão da inovação, além da importância da inovação e as condições para se inovar no ambiente de negócios paranaense e brasileiro. Também foram apresentados cases de sucesso, novas oportunidades de negócios e instrumentos de fomento e apoio à inovação. O minicurso foi ministrado pelo especialista em gestão industrial em conhecimento e inovação, Rodrigo de Barros. Nova turma O curso terá nova turma em Curitiba no próximo dia 06. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.nagipr.org.br. Mais informações pelo telefone (41) 3271-9101. A capacitação também acontece nas cidades de Arapongas, Francisco Beltrão, Londrina, Pato Branco, Cascavel, Foz do Iguaçu e Campo Mourão. Sobre o NAGI O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Paraná está presente em diversas cidades do Estado e realiza atendimento empresarial com o objetivo de transferir ferramentas e conhecimentos aplicados à gestão da Inovação às empresas. Em parceria com o Sistema Fiep, por meio da Fiep e Senai Inovação, o NAGI atende de forma personalizada a indústria paranaense com consultores e metodologias aplicáveis ao contexto de cada empresa. O núcleo também abrange instituições de ensino, pesquisa e tecnologia para fomentar ainda mais a inovação no Paraná. Saiba mais.
Edson Campagnolo e Dennis Hankins, durante encontro na Fiep (Foto: Mauro Frasson)
O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Dennis Hankins, visitou nesta quinta-feira (24) a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Ele se reuniu com o presidente da entidade, Edson Campagnolo, com o objetivo de conhecer melhor o potencial econômico do Estado e prospectar oportunidades de negócios e parcerias entre empresas paranaenses e norte-americanas. Para Campagnolo, a visita oficial do cônsul é um reconhecimento da importância do Paraná no cenário econômico brasileiro e uma oportunidade para estreitar as relações da indústria paranaense com os EUA. “O Paraná tem muitas empresas que já mantêm relações comerciais intensas com os Estados Unidos, mas podemos avançar ainda mais”, disse o presidente da Fiep. Com a abertura do diálogo, Campagnolo espera que o Paraná tenha relações mais próximas com o consulado. “Colocamos toda a estrutura do Sistema Fiep para que tanto os investidores americanos tenham aqui uma porta de entrada para realizar negócios no Paraná quanto as indústrias paranaenses também identifiquem oportunidades nos Estados Unidos”, afirmou. Campagnolo reforçou que, através de seu Centro Internacional de Negócios (CIN), a Fiep já auxilia empresas que buscam maior intercâmbio com os EUA.
Segundo Dennis Hankins, a visita ao Paraná – a primeira desde que assumiu o Consulado Geral dos EUA em São Paulo, no ano passado – teve como um dos principais objetivos justamente prospectar oportunidades de negócios e parcerias no Estado. “Normalmente, as empresas americanas que se interessam pelo Brasil conhecem mais Rio de Janeiro e São Paulo. Estamos conhecendo melhor os outros estados para que, quando recebermos delegações empresariais americanas, possamos indicar outras possibilidades de negócios”, disse, referindo-se aos outros quatro estados que estão sob jurisdição do consulado de São Paulo: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. “O Paraná possui uma economia bastante diversificada e podemos direcionar novos investidores para cá, de acordo com as características do Estado”, acrescentou. Veja reportagem completa.
O projeto da Lei Municipal de Inovação de Curitiba deverá ser votado pela Câmara de Veradores ainda este semestre. Iniciativa do Senai Centro Internacional de Inovação, o projeto foi entregue, em 2012, ao vereador Felipe Braga Cortes (PSDB). “Começamos a debater no final do ano passado, porém, não houve tempo hábil para votação e aprovação. Agora vamos alinhar o texto junto com a equipe do novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e reapresentar já na primeira sessão, em fevereiro, com a expectativa de sancionar em, no máximo, três meses”, explica o vereador. A Lei Municipal de Inovação irá complementar a Lei Estadual, sancionada pelo governador Beto Richa em setembro de 2012.
Lideranças empresariais, universidades e representantes de centros de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) defendem a importância da aprovação imediata de uma Lei Municipal de Inovação voltada às iniciativas de P&D&I das empresas com sede em Curitiba. O objetivo é fortalecer as parcerias publico-privadas de transferência de conhecimento e tecnologia entre universidades e empresas, além de garantir recursos financeiros e incentivos fiscais para as iniciativas inovadoras e posicionar o governo municipal como ator importante de fomento ao desenvolvimento de inovações, por meio da sua participação e uso do seu poder de compra.
Segundo especialistas, a aprovação de uma lei voltada ao incremento da inovação no município não conflita ou se sobrepõe às Leis Estadual e Federal. “Uma legislação municipal é complementar as já existentes e trará benefícios efetivos às empresas, como incentivos com base na receita do município, uma vez que a contrapartida da inovação irá contribuir para o desenvolvimento de Curitiba”, afirma o coordenador do Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design da Fiep, Rodrigo Martins.
Para o gerente de inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo, a Lei Municipal irá facilitar a obtenção de recursos em todas as esferas. “Uma legislação municpal irá garantir o acesso das empresas a recursos locais e ainda poderá facilitar, por crescimento em escala, a captação de recursos estaduais e federais”, explica.
Benefícios – Entre os benefícios que a Lei Municipal poderá trazer, estão os incentivos fiscais e a criação de um Fundo Municipal de Inovação (FMI), com recursos do município para o fomento de ideias e projetos inovadores, além de permitir uma proximidade maior entre as empresas, universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento. O texto também deverá prever a aquisição e incorporação de soluções inovadoras pela Prefeitura, fazendo uso do poder de compra do município.
No Brasil, seis municípios possuem uma Lei de Inovação: Joinville e Florianópolis em Santa Catarina, São Bernardo do Campo e Sorocaba, em São Paulo, Vitória, no Espirito Santo, e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Além dessas, outras cidades estão seguindo o mesmo caminho: Curitiba e Maringá, no Paraná, Juiz de Fora e Varginha, em Minas Gerais, Recife, em Pernambuco, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
“A ideia central da criação de valor no município por meio da Lei Municipal da Inovação é recompensar, com o direcionamento de recursos financeiros, em formato de subvenções ou isenções fiscais, as empresas que fortalecem a economia e os empregos locais por meio da pesquisa, desenvolvimento e inovação”, explica Cassapo.
Um bom exemplo, segundo o gerente de inovação do Senai no Paraná, é o que irá ocorrer na cidade de Florianópolis, que pretende aplicar R$ 15 milhões de recursos do orçamento municipal via Fundo Municipal de Inovação e Programa de Incentivo à Inovação.
Cassapo acrescenta que, assim como fez com Curitiba, o Senai Centro Internacional de Inovação está à disposição dos municípios – Prefeituras e Câmaras de Vereadores – para orientar no desenvolvimento de um projeto de lei municipal de inovação.
Chegamos ao fim de 2012 com um cenário ainda nebuloso para a indústria brasileira. Ao longo do ano, o governo federal adotou uma série de medidas para estimular a produção, mas ainda não foi possível medir o resultado efetivo de algumas delas. A produção industrial brasileira em 2012, medida pelo IBGE, deve ser menor do que a do ano passado. A exemplo dos últimos 10 anos, a indústria paranaense continua com indicadores melhores do que a média nacional. Devemos fechar o ano em crescimento, com nossas vendas industriais alcançando o nível mais elevado da história. Mesmo assim, os últimos meses já nos deram preocupantes sinais de desaceleração em nosso ritmo de expansão. As iniciativas lançadas pelo governo mostram que ele está atento e preocupado com o desempenho do setor industrial e o baixo crescimento de nossa economia. A desoneração da folha de pagamentos para vários setores, a redução de impostos para alguns produtos e os investimentos anunciados em infraestrutura, entre outros, são importantes para estimular o setor produtivo neste momento, que ainda é de crise internacional. Mas elas não são suficientes. Em 2013, é preciso ser mais ousado. O governo tem um cenário favorável para colocar em pauta as mudanças estruturantes que garantam crescimento sustentado do País em longo prazo. Por ser um ano sem eleições – que sempre desviam o foco de nossa classe política em relação a temas relevantes –, é um bom momento para que sejam discutidas as reformas Política, Tributária e Fiscal, Previdenciária e Trabalhista. O próximo ano será propício também para propormos mudanças em nossos municípios. Com novos mandatos iniciando nas prefeituras e nos legislativos municipais, temos a oportunidade de rediscutir os rumos de nossas cidades, para que se crie um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento socioeconômico. Para que tudo isso aconteça, é preciso um grande esforço conjunto de toda a sociedade. Nós, da Fiep, acreditamos firmemente que alianças geram resultados. Em 2013, queremos reforçar ainda mais nossas alianças e esperamos que cada um, dentro de sua responsabilidade, faça o mesmo para a construção de um Brasil mais justo. Apesar de algumas incertezas, não devemos nunca deixar de lado a esperança em dias melhores. Esperança que, nesta época de fim de ano, é sempre renovada. Ainda mais quando nos revestimos do verdadeiro espírito do Natal: relembrar os ensinamentos do principal homenageado dessa festa, que nos dão força e sabedoria para enfrentar nossos desafios e buscar um mundo melhor. Que 2013 seja repleto de conquistas e realizações!
Edson Campagnolo Presidente da Federação das Indústrias do Paraná
O diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, anunciou nesta segunda-feira (5), na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que o governo federal vai realizar estudos de viabilidade para a construção de uma nova ferrovia ligando o interior do Paraná ao porto de Paranaguá. Segundo Figueiredo, a expectativa da EPL, estatal criada pelo governo federal em agosto para gerenciar os projetos de infraestrutura, é que a obra comece a ser executada em 2014. Leia a reportagem completa no portal Fiep.
A Feira Inovatec Paraná 2012, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de outubro, já está recebendo inscrições dos interessados, por meio do site www.inovatecparana.com.br/ . O evento é organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, juntamente com a Universidade Pontifícia Católica do Paraná (PUC/PR) e o sistema da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).
O evento, que será realizado no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná (Cietep), reúne centenas de pesquisadores das universidades, centros universitários e institutos de pesquisa que desenvolvem projetos com conteúdo inovador. É uma oportunidade aos participantes das instituições expositoras e das empresas visitantes iniciarem ou ampliarem a relação com os centros de pesquisa, facilitando as parcerias. Leia mais…
O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (24/09) a Lei de Inovação no Paraná, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre setor público, setor privado e academia para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico. A Assembleia Legislativa aprovou o texto na semana passada por unanimidade.
O Paraná era o único Estado das regiões Sul e Sudeste que ainda não tinha aprovado uma lei de inovação – aguardada pela comunidade empresarial e científica porque oferece segurança jurídica e define a política de propriedade intelectual.
A Lei de Inovação é moderna e contém avanços significativos em relação ao texto proposto em 2010 pelo governo estadual. “Esta lei mostra o compromisso da nossa gestão com a inovação e a modernidade, bases de um Paraná forte e avançado. É uma importante medida para tornar o Estado mais produtivo e contribui para gerar riquezas e empregos”, disse o governador.
Richa destacou que o governo, por meio da Fundação Araucária, concederá bolsas para que estudantes de mestrado e doutorado desenvolvam seus projetos e pesquisas dentro de empresas paranaenses. Serão investidos R$ 2,9 milhões neste programa. Leia mais…
Em um evento em Curitiba, 50 empresas apresentaram soluções e produtos inovadores que foram viablizados pelo PAPPE – Programa de Apoio ‘a Pesquisa na Micro e Pequena Empresa. No Paraná, o programa investiu mais de R$ 13 milhões em recursos financeiros, por meio de subvenções não-reembolsáveis (que preveem prestação de contas e contrapartidas) em uma parceria entre Sebrae-PR, Federação das Indústrias do Paraná, Insituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade e FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Acompanhe reportagens em vídeo que mostram o evento e casos de sucesso.
Ideias inovadoras para produtos, serviços e processos, desenvolvidas por cerca de 50 empresas do Paraná, a maioria de micro e pequeno porte. No próximo dia 21 de agosto, Curitiba será sede de um encontro que vai apresentar inovações prontas para serem absorvidas pelo mercado. São propostas diferenciadas para empresários, representantes comerciais e potenciais investidores, em diversos segmentos econômicos. O evento Novas Ideias, Novos Negócios acontece no Espaço Torres, que fica no Jardim Botânico, a partir das 14 horas.
A mostra vai apresentar os projetos selecionados pelo PAPPE Subvenção Paraná, um consórcio institucional formado pelo Sebrae/PR, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paraná (IBQP-PR), com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em parceria, as entidades criaram um mecanismo para atender a demanda de empresários, sobretudo de micro e pequenas empresas, que buscam inovar, a partir do desenvolvimento ou adequação de produtos ou processos produtivos. Leia mais…