De acordo com o levantamento Spending Pulse, da Mastercard, índice que rastreia as vendas gerais de varejo em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque, que indicam que as vendas do e-commerce* brasileiro, em outubro, houve uma expansão de 87%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A média dos últimos três meses (agosto-outubro), foi de 84,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, acima do registrado no terceiro trimestre com 81,5%.
“O comportamento do consumidor nessa pandemia mudou, agora o comércio online faz parte do dia a dia e da vida do cliente. Por isso, por mais que a confiança do consumidor tenha caído no mês conseguimos analisar um crescimento nos dois canais – no varejo tradicional e o no online, que está sendo impulsionado pela redução do isolamento social e pelos benefícios sociais”, afirma Cesar Fukushima, Diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.
Vendas Totais
O comparativo registrou que no mês de outubro, o volume de vendas totais (excluídas as vendas de automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho) teve expansão de 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A média dos últimos três meses registrou crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, acima do que foi observado no terceiro trimestre com crescimento de 3,3%.
No varejo, quatro setores tiveram crescimento acima do indicador de vendas totais: supermercado, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal e doméstico. Os setores de vestuários, combustíveis teve desempenho abaixo do varejo total.
Nas regiões brasileiras: a região Norte (18,8%), Nordeste (12,3%) e Sul (11,4%) tiveram crescimento acima da média, enquanto Sudeste (8,9%) e Centro Oeste (4,2%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.
O Magalu fez a maior Black Friday de sua história. Em novembro, mês que contou com promoções diárias nas lojas físicas e nos canais digitais, a empresa mais do que dobrou suas vendas, na comparação com o mesmo período de 2019. De acordo com as consultorias Nielsen e E-bit, durante os quatro dias do evento da Black Friday, o e-commerce do Magalu ganhou dez pontos percentuais de participação de mercado. Foi a Black Friday do #TemNoMagalu. Além de suas categorias tradicionais, como tecnologia e eletrodomésticos-, foram vendidas mais de 5 milhões de fraldas, 90 000 latas de milho e 30 000 pneus. A Black Friday acompanhou, assim, o ritmo forte de crescimento de vendas de novembro.
A categoria Mercado foi um dos destaques do quatro dias de Black Friday. Mais de um milhão de itens — entre produtos de higiene e limpeza, alimentos e bebidas — foram comercializados entre quinta-feira e domingo. O marketplace também teve crescimento expressivo. O número de sellers que participaram desta Black Friday cresceu 152% em relação a 2019.
Mesmo com o crescimento exponencial das vendas, o Magalu manteve a qualidade do serviço ao cliente: as reclamações durante o evento representaram apenas 0,02% dos pedidos e foram 15% menores do que a média dos últimos seis meses, na análise do site Reclame Aqui.
Show da Black das Blacks Magalu
O Magalu começou a Black Friday deste ano com o megashow Black das Blacks Magalu, na virada de quinta pra sexta-feira. O evento ficou em primeiro lugar no Twitter brasileiro, com 37 000 menções da #BlackdasBlacksMagalu. Um dos pontos altos da noite foi a presença da Lu, em holograma, no palco. A influenciadora digital virtual interagiu com a audiência e até dançou ao som do forró dos Barões da Pisadinha.
A segunda edição do show Black das Blacks foi um evento de compras, uma data de festa e entretenimento. O conceito, conhecido como shopstreaming ou live shopping, foi criado na China, para a celebração do Dia dos Solteiros. “Nosso show foi um enorme sucesso — de vendas e de audiência”, diz Ana Paula Rodrigues, diretora de marketing do Magalu. “Fizemos uma virada histórica.”
Com direção de Boninho, a Black das Blacks Magalu foi comandada pelo apresentador Luciano Huck e contou com shows dos principais artistas e influenciadores do país – nomes como a cantora Anitta, que comemorou seus 10 anos de carreira com um medley de seus principais sucessos, a dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, o pagodeiro Dilsinho e os Barões da Pisadinha, além de uma dezena de outras estrelas da música e do humor.
A Black das Blacks trouxe para o palco alguns dos principais marcos do Magalu ao longo de 2020. Os sellers do Parceiro Magalu, plataforma criada para ajudar os pequenos varejistas analógicos que precisaram fechar suas lojas durante o auge da pandemia, apareceram no telão do show para trazer suas histórias – e, claro, oferecer seus produtos. Os vendedores da empresa, por meio da venda remota, interagiram com o comediante Paulo Vieira, ao vivo.
Mesmo com a gradual retomada do varejo físico, as vendas online continuam em expansão no país. Em setembro de 2020, ao comparar com o mesmo mês do ano anterior, registrou-se alta de 55,88%. O faturamento do setor foi ainda mais expressivo: 66% (usando a mesma base comparativa). Os dados compõem o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie.
“O mês de setembro apresentou um crescimento menor se comparado com os meses anteriores deste ano, onde as medidas de isolamento social estavam mais restritivas. Porém, podemos considerar que o resultado ainda foi extremamente satisfatório para o setor. A expectativa para o final do ano ainda é muito otimista, principalmente para a Black Friday e Natal, onde os consumidores investirão em produtos de maior valor agregado”, afirma André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da camara-e.net e Fundador do Neotrust | Compre & Confie.
Vendas online
Apesar de os brasileiros continuarem consumindo pela internet, ao avaliar a comparação das vendas de setembro com agosto, o índice foi negativo (-9,43). Por sua vez, o acumulado do ano segue positivo: 47,30%.
Ao observar o índice referente às vendas online, por região, de setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2019, a composição ficou da seguinte forma:Nordeste (92,25%), Norte (66,88%), Centro-Oeste (64,42%), Sul (60,19%) e Sudeste (47,58%).
No acumulado do ano, o Nordeste continua na liderança com (74,59%), seguido por Sul (55,37%), Centro-Oeste (47,47%), Norte (44,58%) e Sudeste (41,05%).
Faturamento
A métrica de faturamento, na comparação entre setembro e agosto, também registrou queda (-7,70%). Já o acumulado do ano teve variação positiva: 50,76%.
A composição regional do faturamento, na avaliação entre setembro deste ano frente ao mesmo período do ano passado, o Nordeste segue em primeiro lugar com 101,68%. Na sequência, Norte (91,59%), Centro-Oeste (77,15%), Sul (69,59%) e Sudeste (54,99%).
Por sua vez, no acumulado do ano, a configuração mudou: Nordeste (80,22%), Sul (56,66%), Norte (46,39%), Centro-Oeste (46,32%) e Sudeste (43,73%).
Participação do e-commerce no comércio varejista
Em agosto, o e-commerce representou 9,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 8,4%.Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 8 de outubro.
Categorias
A composição de compras realizadas pela internet, por segmento,em agosto, ficou da seguinte forma:equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (40,7%); móveis e eletrodomésticos (24,2%); e tecidos, vestuário e calçados (12,7%). Na sequência, outros artigos de usos pessoal e doméstico (8,8%);artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,2%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,2%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.
Consumidores Online
Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de julho a setembro de 2020, 17,9% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Observa-se uma queda de 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior (18,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2019 (11,3%), houve crescimento de 6,87 p.p.
Metodologia do MCC-ENET
Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.
O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no paísa partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.
Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelaNeotrust | Movimento Compre & Confie.
Atrair um consumidor para o seu e-commerce já é uma tarefa árdua. Mas, garantir que ele permaneça na página e finalize a compra também revela desafios para o empreendedor. O famoso abandono de carrinho acontece quando uma pessoa visita um site, pesquisa características do produto, preço,seleciona a mercadoria, mas, quando o processo parece estar chegando ao fim, o usuário desiste. Essa ação é muito comum, já que o consumid
or costuma fazer uma extensa pesquisa na vitrine virtual para encontrar o melhor preço, compreendendo características, marcas e lojas. Ou seja, existe um longo caminho até a compra ser concluída de fato, mas quando a mercadoria chega no carrinho já é possível identificar um interesse.
Renato Galleti, gerente de marketing e inside sales da Yapay, unidade de meios de pagamento do Grupo Locaweb, reuniu abaixo 4 motivos principais para o abandono de carrinho, dando dicas de como combater o problema. Confira:
1 – Valor do frete
Essa é uma das principais razões para o cliente desistir da compra. Afinal, mesmo que a oferta seja boa, o acréscimo da entrega pode fazer a transação não valer a pena. “Neste caso, a solução pode envolver esforços maiores, como processos logísticos, negociando novos parceiros e soluções, ou até mesmo disponibilizando uma calculadora de frete na página de cada produto para que o consumidor avalie a opção logo de cara”, explica o gerente da Yapay.
2 – Prazo de entrega
Aqui, mais um caso da importância da transparência antes do checkout. É fundamental que o cliente saiba quanto tempo irá demorar para receber o produto antes de finalizar a compra. Neste ponto, é preciso ter cuidado com a logística, principalmente com gestão de estoque da loja para evitar oferecer algo que está em falta. Uma boa estratégia é informar quando se trata de pré-venda, assim o consumidor já estará ciente que o prazo de entrega será maior que o habitual.
3 – Falta de confiabilidade
Da mesma forma que o abandono do carrinho é frustrante para o vendedor, instabilidades no site são desmotivantes para os compradores. Pensando nisso, é fundamental escolher uma boa plataforma de e-commerce, que tenha uma infraestrutura de servidores adequada para o tráfego da loja e cuide da programação com muito carinho para evitar erros na página de pagamento. Outra dica valiosa: aposte em certificados e selos de segurança, evidenciando-os para visitantes em banners ou ícones na página. Oferecer informações sobre as ferramentas usadas pela loja para preservar os dados dos usuários, como criptografia ou sistemas antifraude, sejam eles próprios ou de terceiros — como os dos intermediadores de pagamento – aumenta a segurança do cliente.
4. Problemas de usabilidade
“Uma boa loja virtual precisa ter usabilidade simples, com informações claras e etapas de cadastro e compra curtas. Para isso, evite formulários longos demais e invista em processos de checkout rápidos, com páginas que possam ser acessadas a partir de poucos cliques, como gmail, facebook etc”, explica Galletti. Também é importante ter botões bem visíveis para ações-chave, como a própria finalização da compra, principalmente para dispositivos móveis”, completa. Vale lembrar que o site deve ser responsivo, ou seja, otimizado para visitantes que escolhem acessá-lo via mobile.
A mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre m-Commerce e m-Payment, realizada entre os dias 10 e 21 de agosto com 2.007 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone, revela que em seis meses aumentou de 85% para 91% a proporção de brasileiros que realizaram compras ou pagamentos pelo aparelho, uma elevação de 6 pontos percentuais, em um período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, o que sinaliza que muitos brasileiros passaram a realizar compras pelo celular neste período.
Na comparação entre estratos sociais, não há diferença significativa por gênero ou classe social. No entanto, as diferenças acontecem por idade: no grupo com mais de 50 anos, o percentual é de 82%, enquanto entre pessoas de 16 a 29 anos é de 91%, chegando a 93% no grupo de 30 a 49 anos.
Os entrevistados também apontaram o cashback (programa de recompensa por reembolso do valor pago) como um dos recursos mais apreciados no comércio móvel, sendo apontado por 42%, à frente dos 38% que gostam de poder comprar online com retirada na loja física, e 34% que gostam do pagamento simplificado através de clique ou usando suas digitais.
Em relação aos meios de pagamento, o QR Code já foi utilizado por 48% consumidores através de aplicativos móveis. A pesquisa também apurou que, no mesmo período, a proporção de brasileiros que já realizou pagamentos por aproximação também registrou um ganho expressivo, passando de 23% para 33%. A diferença por classe social é pequena: A e B (34%) e C, D e E (32%).
“O isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus teve grande impacto na decisão dos brasileiros em realizar suas compras, uma vez que muitas lojas estavam com as portas fechadas. Na hora de pagar, a utilização de tecnologias de pagamento sem contato aconteceu quando a compra poderia ser presencial em lojas consideradas de setores essenciais, como os supermercados. Até então, muitos brasileiros que ainda não haviam experimentado pagamentos por aproximação (NFC ou MST) ou por QR Code e tiveram a oportunidade para a nova experiência”, comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa.
Outras descobertas da Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre m-Commerce e m-Payment
– Magazine Luiza foi o app de m-Commerce com maior crescimento em seis meses, ocupando agora a quarta posição no ranking desta pesquisa;
– 70% realizam compras pelo WhatsApp, 40% pelo facebook e 39% pelo Instagram;
– O aplicativo Shopee, marketplace de compras internacionais – e que possui lojas brasileiras – estreou na pesquisa, sendo citado por 5% dos entrevistados, o mesmo percentual do AliExpress, que já havia aparecido no estudo anterior. Nesta categoria, a liderança é do Wish, com 8% das citações;
– O grau de satisfação dos brasileiros com o comércio móvel é alto, considerando a somatória das opiniões: 34% se dizem satisfeitos e 56%, muito satisfeitos. Apenas 1% revela estar muito insatisfeito;
Um levantamento exclusivo, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que o e-commerce paulista demorou seis anos (de 2013 a 2019) para ver a sua participação sobre o total do comércio varejista saltar de 2,1% para 2,9% (alta de 0,8 ponto porcentual). No entanto, em 2020, o setor precisou apenas de seis meses para ter o mesmo desempenho, crescendo de 2,9% para 3,7% entre janeiro e junho.
No Estado de São Paulo, as vendas médias no varejo tradicional por habitante sofreram queda de 9%, enquanto o comércio eletrônico cresceu 17%, do fechamento de 2019 ao fim de junho de 2020.
Já no comparativo de 2013 com o primeiro semestre de 2020, as vendas médias no varejo tradicional por habitante também foram de 9%, ao passo que, no comércio eletrônico, houve elevação de 61%. No mesmo período, houve ainda aumento de 104,6% no número de pedidos de compras online mensais nas plataformas – o pedido mensal é diferente de compra por habitante, pois leva em conta o número de pedidos feitos: nem todas as pessoas fazem pedidos, e quem tem está habituado, pode fazê-lo mais de uma vez por mês.
Nota-se que a variação ocorrida na média do primeiro semestre deste ano com relação à média do ano passado foi de quase 40%, pouco inferior à variação ocorrida no período que compreende de 2013 a 2019 (crescimento de pouco menos de 47%).
Alguns setores do varejo no quais as compras normalmente são menos afeitas às relações de consumo a distância – como é o caso de vestuário -, também viram os horizontes expandirem nessas plataformas de venda. De acordo com dados da PCCE, da FecomercioSP, no segundo trimestre de 2020 (auge da pandemia), as vendas de bens semiduráveis registraram crescimento de 56,8% no comparativo com o mesmo trimestre do ano passado. Quando comparado ao primeiro trimestre, o crescimento foi de 27,4%.
Capital paulista Acidade de São Paulo registrou aumento de 100,7% na média de pedidos mensais nos últimos seis anos, enquanto o tíquete médio do varejo tradicional na capital paulista caiu 15% entre 2013 e o fim do primeiro semestre de 2020. No mesmo período, houve alta de 68% no tíquete médio por habitante no e-commerce. A capital registrou aumento de 100,7% na média de pedidos mensais entre 2013 e 2020, enquanto no primeiro semestre de 2020, a alta em relação à média de 2019 foi de 42,4%, maior do que havia ocorrido em todo o período anterior da série: demorou seis anos para a alta ser de 40,9% (entre 2013 e 2019).
Os efeitos da pandemia e a reação dos empresários foram mais sentidos na capital do que na média do Estado de São Paulo, tanto na queda vista nesta primeira metade do ano quanto na velocidade de acesso ao comércio eletrônico, que já era mais presente na capital paulista em comparação ao Estado.
Se em 2019 o consumidor da capital comprava, em média, R﹩ 57 por mês por meio da internet ou de aplicativos, este valor deve terminar o ano em um patamar acima, ampliando a importância da ferramenta para o varejo tradicional.
A FecomercioSP estima que a pandemia vai acelerar este processo, que já estava bastante claro ao longo dos últimos anos, com o aumento da participação do comércio eletrônico – inclusive na própria capital – sobre o total do varejo, uma característica que converge com outras cidades como Nova York, onde a representação dessa modalidade é de cerca de 10% do total do varejo.
Propostas para desburocratizar o setor
Sendo o crescimento do e-commerce um fato, faz-se ainda mais urgente a desburocratização do setor. Assim, a FecomercioSP, por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, defende uma série de medidas para destravar o ambiente de negócios e modernizar a legislação tributária, que devem facilitar as operações e proporcionar uma experiência de compra melhor aos consumidores – e isso tem se mostrado ainda mais importante em tempos de pandemia.
Entre os diversos pleitos apresentados pela FecomercioSP ao Conselho Nacional da Política Fazendária (Confaz) que envolvem essa cadeia de logística, recentemente foi atendido o da substituição do Danfe Impresso pelo Danfe Etiqueta, contendo um código de barras para acesso às informações fiscais, com o mínimo de dados disponíveis (remetente, destinatário e valor total do produto), em que se exclui a discriminação de cada produto.
Esta medida, de substituição da nota completa pela etiqueta, já está em vigor, a partir da Nota Técnica 4/2020 (Danfe Simplificado – Etiqueta), publicada no fim do mês de agosto de 2020. A FecomercioSP continua com o seu pleito para a retirada do valor total da nota fiscal aparente no Danfe Etiqueta, para proteger os dados dos consumidores, bem como os próprios transportadores.
Assim, solicita ainda que o valor total do produto não esteja exposto na etiqueta, já que isso é altamente visado e está atrelado ao grande risco de roubo de cargas, principalmente pela diversidade de produtos transportados. A Federação sugere que, por meio do código de barras ou código QR, caso um fiscal pare o transportador para averiguar a carga, seja possível ter acesso às informações completas da mercadoria e checar a regularidade fiscal.
Ainda em avaliação no Confaz, pleitos sobre a digitalização de documentos fiscais, para obter segurança da informação e promover a logística sem papel, e a regulamentação para implementar lockers e pick-up points, para melhorias no processo de vendas, a fim de gerar uma experiência positiva ao consumidor.
A Prologis, líder global em condomínios logísticos, fechou parceria com a consultoria Oxford Economics para analisar o impacto econômico da indústria de armazenamento, especialmente com o crescimento do e-commerce. A pandemia acelerou a mudança do varejo tradicional para as compras online, gerando um boom dos centros de distribuição.
“Estamos impressionados com a forma como as pessoas na América Latina mudaram seu comportamento em relação ao consumo e às compras. Tempos de mudança exigem agilidade e conseguimos nos adaptar a essas novas condições. Como resultado, esperamos um incremento nas receitas de até 0,8% frente aos últimos três anos. A Prologis reforça seu compromisso com o mercado latino para atender a uma demanda cada vez maior de mercadorias”, declara Luis Gutierrez, presidente da Prologis Latin America.
Os destaques incluem:
• O valor de mercado atual dos bens que circulam pelas instalações da Prologis em todo o mundo é de US $ 2,2 trilhões;
• Este montante representa 2,4% do PIB mundial. Em 2017, quando a Prologis conduziu este estudo pela primeira vez, representava 1,7%;
• 850.000 pessoas trabalham atualmente nas instalações da Prologis, o que representa um aumento de 57,4% em relação a 2017.
No Brasil, de acordo com o Mastercard SpendingPulse, índice que rastreia as vendas gerais de varejo em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque, as vendas pelo e-commerce* cresceram 78% em julho e a média de crescimento dos últimos três meses (maio, junho e julho) mais do que dobrou. Ambos os dados são na comparação com o mesmo período do ano passado.
“O crescimento do comércio eletrônico segue acelerado devido às mudanças de comportamento de compra impostas pelo distanciamento social. A pandemia acelerou a tendência de usar pagamentos digitais em vez de dinheiro físico, alavancando as plataformas de e-commerce”, diz Cesar Fukushima, Diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.
Vendas Totais O Mastercard SpendingPulse registrou que o volume total de vendas (excluídas as vendas de automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho) no varejo brasileiro teve expansão de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este é o primeiro mês desde março em que o crescimento das vendas no varejo é positivo na comparação anual.
Quatro setores tiveram crescimento acima do indicador de vendas totais: supermercado, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal. Os setores de vestuários e combustíveis tiveram desempenho abaixo do indicador.
As regiões Sul (3,1%), Sudeste (2,8%) e Centro Oeste (2,7%) tiveram crescimento acima da média, enquanto Norte (2,2%) e Nordeste (1,9%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.
Faltam poucas semanas para a temporada de compras de fim de ano, e há grandes oportunidades para varejistas brasileiros fazerem parte da economia global ao exportar via eBay, especialmente para os Estados Unidos, onde estima-se que 2019 será, pela primeira vez, a temporada de festas de US$ 1 trilhão, com um forte crescimento para e-commerce.
Esta é uma oportunidade perfeita para que vendedores ao redor do mundo, inclusive brasileiros, aproveitem a temporada e coloquem uma lista de produtos relevante aos olhos de consumidores internacionais, especialmente nos EUA onde, de acordo com o eMarketer, 22% dos internautas já iniciaram suas compras para as festas de fim de ano e 26% continuarão a comprar durante novembro.
eBay quebra barreiras para o comércio cross border
O eBay oferece um marketplace global de confiança e uma plataforma de vendas poderosa para vendedores brasileiros de todos os modelos e tamanhos, que estejam interessados em exportar. Atualmente:
• 99% dos vendedores brasileiros no eBay exportam produtos para aproximadamente 22 mercados internacionais. Este número cai para cinco quando falamos sobre negócios tradicionais.
• eBay tem 183 milhões de compradores ativos ao redor do mundo, o que significa que o varejista brasileiro que exporta pela plataforma poderia aumentar o mercado potencial dele, ou dela em 85%, ao invés de apenas vender localmente.
• Em 2018, havia 58 milhões de consumidores online no Brasil, o que indica que os vendedores locais podem alcançar um mercado três vezes maior vendendo via eBay.
• Segundo o IBGE, o PIB de Distrito Federal é de US$ 69,8 bilhões, o que representa 3,8% do PIB nacional total. Anualmente, as vendas via eBay alcançam um número maior, totalizando aproximadamente US$ 90 bilhões.
O que brasileiros estão vendendo no eBay e para onde
Até o momento, neste ano os vendedores brasileiros no eBay estão:
• Vendendo principalmente para os EUA, Reino Unido, Alemanha, Austrália e França.
• Vendo relógios de luxo, quadrinhos originais, discos e equipamentos de som para veículos como as quatro melhores categorias de venda.
O que vende bem para o mercado dos EUA no eBay
• Itens de coleção como camisas de times de futebol, selos, cartões colecionáveis, pinturas, antiguidades e quadrinhos, desde que sejam exclusivos, avaliados em dólar americano e com uma alta demanda internacional.
• Itens que custam menos de US$800, o limite mínimo dos EUA para o qual itens abaixo deste valor não estão sujeitos a impostos ou taxas.
Vendas cross border estão crescendo como uma opção para atingir consumidores internacionais
• Um estudo da Pitney Bowes que entrevistou pessoas de 12 países revela que em 2017 70% dos entrevistados compraram de sites internacionais. O e-commerce cross border internacional pode crescer 25% até 2020, de acordo com o relatório “The 21st Century Spice Trade” da DHL.
• De acordo com um estudo do Ebit, o e-commerce cross border do Brasil para outros países cresceu 3% em 2017, com 23,1 milhões de usuários.
• 82% dos vendedores brasileiros no eBay alcançam mais de dez mercados por ano.
• A maioria das vendas do eBay no Brasil vêm da exportação.
“A tecnologia tem criado um novo cenário do varejo que não é somente online, é global, e é inclusivo e acessível para negócios de todos os formatos e tamanhos”, disse Xavier Aguirre, Gerente de Desenvolvimento de Negócios e Exportações do eBay para a América Latina. “Graças a marketplaces globais como o eBay, nunca houve tantas oportunidades para brasileiros com pequenos e médios negócios de se engajar no comércio global e aproveitar a demanda de consumo das compras de final de ano fora da sua economia local.”
De fato, os marketplaces estão crescendo atualmente também porque permitem o varejo omnichannel de uma forma fácil, com um bom custo-benefício, e demanda agregada. Além disso, estas plataformas são apoiadas pela tecnologia que está constantemente evoluindo.
“Para que os vendedores possam proporcionar aos clientes uma experiência de compra holística e positiva por meio de diferentes canais, as ferramentas de tecnologia devem estar na lista de vendas dos varejistas.”, diz Aguirre.
Varejistas interessados em aproveitar ao máximo as compras para as festas podem acessar o eBayMag.com , uma ferramenta em português para vendedores brasileiros, com o objetivo de ajudá-los a crescer e escalar seus negócios internacionalmente. O eBayMag foi criado pelo eBay para permitir aos vendedores locais listar ativamente seus produtos em nove sites chave internacionais da plataforma: Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha, Austrália e Canadá (inglês ou francês), fornecendo a eles acesso a milhões de consumidores pelo mundo.
O e-commerce brasileiro continua em constante crescimento, de acordo com o Mastercard SpendingPulse™, indicador que fornece informações sobre as tendências gerais de gastos do varejo em todos os tipos de pagamentos. As vendas no varejo on-line cresceram 13,4% no terceiro trimestre se comparado ao mesmo período do ano passado.
No terceiro trimestre, as vendas de comércio eletrônico nos setores de eletrônicos e móveis superaram a média do canal de distribuição em 18,3% e 17,5%, respectivamente.
Por mais que as vendas online nos setores farmacêutico (+13%), vestuário (+8,1%) e hobby e livraria (+2,3%) tenham crescido, essas categorias tiveram um desempenho inferior à média do canal.
Vendas totais
No terceiro trimestre, as vendas totais (excluindo vendas de automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho) cresceram 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, quatro setores cresceram acima da média do canal:
No entanto, os setores de móveis e eletrodomésticos (-1,8%) e supermercado (-0,7%) apresentaram ligeira desaceleração.
As regiões Sul (+2,7%), Sudeste (+2%) e Norte (+2%) também superaram a média nacional, enquanto as regiões Nordeste (+0,5%) e Centro-Oeste (+0,2%) ficaram abaixo dos níveis totais de vendas no varejo, comparado com o mesmo período do ano passado.
“No terceiro trimestre, fatores como redução da taxa de desemprego, melhoria da renda familiar e aumento do crédito para pessoas físicas, juntamente com inflação estável, ajudaram a aumentar as vendas”, diz César Fukushima, Diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.
A Sequoia, uma das maiores operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do país, acelera sua expansão nacional com a consolidação da Nowlog Logística, segunda aquisição da empresa no ano, que irá reforçar a malha de distribuição nacional para entregas expressas, principalmente nos estados do Nordeste.
“Foi uma aquisição estratégica para reforçamos nossas operações de Last Mile, principalmente nos estados do Nordeste. Com esse incremento, estimamos crescer cerca de 80% em 2019”, afirma o fundador e presidente da Sequoia, Armando Marchesan Neto. A estimativa de faturamento para este ano é de R$ 800 milhões e pode chegar a R$ 1 bilhão, em 2020, em função de novos contratos em implantação e outras aquisições.
DNA tecnológico
A Sequoia nasceu focada no atendimento ao e-commerce e hoje presta serviços para variados segmentos. Com DNA no comércio eletrônico, tem uma ênfase muito grande em tecnologia. Além do ecommerce, o grupo é líder no mercado de entrega de meios de pagamento, que são as maquininhas de cartões. Com know how tecnológico, a companhia é responsável pela logística integrada das maquininhas, e o processo contempla desde armazenagem, instalação, troca, manutenção e logística reversa, com alto índice de desempenho de entrega no prazo e qualidade de atendimento.
A Sequoia também é conhecida pela flexibilidade e desenho de soluções inovadoras e de entregas rápidas, como é conhecido no mercado o “Same Day Delivery”, além de realizar operações dedicadas para entregas entre 4 a 6 horas após o pedido do cliente.
O Magazine Luiza (B3:MGLU3), uma das maiores plataformas digitais do varejo brasileiro, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros do terceiro trimestre. Os indicadores do período entre julho e setembro — período que já incorpora os resultados da Netshoes e que foi marcado pela expansão acelerada das vendas em todos os canais — demonstram a efetividade da estratégia de crescimento exponencial adotada e comunicada pela companhia no início de 2019.
No trimestre, as vendas totais do Magalu atingiram 6,8 bilhões de reais, um avanço de 47% em relação ao mesmo período de 2018. O e-commerce — composto por site, superapp de vendas, marketplace e as operações de Netshoes, Zattini e Época Cosméticos — cresceu 96% no trimestre. Em setembro, pela primeira vez, as vendas digitais representaram aproximadamente metade das receitas totais da companhia. E, ao final do trimestre, o Magalu reunia 24 milhões de clientes ativos em sua base, uma expansão de 49% na comparação anual, impulsionada pela integração da Netshoes, pelo crescimento do marketplace e pelo crescimento da rede de lojas físicas, com a entrada em dois novos estados e no Norte do país.
“Estamos traçando o caminho previsto na estratégia: um crescimento exponencial e acima da expectativa, impulsionado pelo ganho de participação, pelo marketplace e pela incorporação das vendas da Netshoes no nosso resultado”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. No terceiro trimestre, a companhia apresentou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ajustado de 301 milhões de reais — aumento de 7% em bases anuais — com margem de 6,2%. O lucro líquido ajustado foi de 136 milhões de reais, com margem de 2,8%.
As vendas digitais continuam a ser um poderoso motor de crescimento. O Superapp do Magalu — que, há cerca de três meses, integrou os aplicativos de Netshoes, Zattini e Época Cosméticos — conta atualmente com cerca de 14 milhões de usuários ativos mensais. O Marketplace — plataforma que permite a venda de produtos de tíquete menor e maior recorrência, entre outras facilidades — vem incorporando uma média de 1 000 novos sellers a cada mês. O Magalu conta, atualmente, com 11 400 parceiros que, juntos, oferecem 12 milhões de itens, entregues em todo o país. Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o Marketplace cresceu mais de 300%, contribuindo com vendas adicionais de 853,7 milhões de reais — ou 26% do e-commerce da companhia.
A multiplicação do número de sellers e da quantidade e variedade de itens oferecidos impulsiona uma nova linha de negócios — o Magalu as a Service (MaaS). Mais de 70% dos sellers já aderiram ao Magalu Entregas e, no modelo de cross-docking, a Malha Luiza atualmente oferece o serviço de coleta e entrega do produto ao cliente final para mais de 200 parceiros.
Para comemorar esses marcos e estreitar ainda mais os laços com os sellers, foi realizada em setembro a primeira edição do ExpoMagalu, que reuniu mais de 1 200 parceiros. No evento, foram lançadas duas iniciativas: frete grátis para vendas acima de 99 reais feitas pelos sellers que aderiram ao Magalu Entregas e taxa de antecipação de recebíveis promocional que passou de 1,49% para 0,99% ao mês. Além de duas inovações do Magalu as a Service, o iPDV (para facilitar a venda de produtos e listagem dos parceiros) e o Magalu Tax (com soluções de recolhimento de impostos).
Plataforma digital, com pontos físicos e calor humano
Os bons resultados do trimestres não ficaram restritos ao digital: as vendas das lojas físicas tiveram crescimento de 9%, na comparação com o ano passado, em mesmas lojas. Com as unidades novas, o expansão foi de 19%. Neste terceiro trimestre de 2019, a companhia chegou a simbólica marca de 1 000 lojas físicas, localizadas em 18 estados do Brasil. Entre junho e setembro, 52 unidades foram inauguradas. E dois novos mercados passaram a ser atendidos: Pará – marcando a chegada do Magalu ao Norte do País – e Mato Grosso. A companhia também chegou a marca de 17 centros de distribuição e cerca de 30 000 funcionários.
Netshoes: integração acelerada
Adquirida no final de junho, a Netshoes, maior e-commerce de calçados e artigos esportivos do país, vem sendo um fator importante na estratégia de aceleração do crescimento. No trimestre, a Netshoes registrou vendas de quase 700 milhões de reais. Em apenas quatro meses, a margem Ebitda da operação quase atingiu o ponto de equilíbrio.
A integração de Magalu e Netshoes teve início logo após a conclusão da aquisição. Desde junho, clientes do Magazine Luiza podem comprar produtos Zattini e Netshoes por meio do Superapp — o que, agora, inclui itens de marcas como Adidas. Quase 40 grupos de trabalho, que reúnem profissionais das duas operações, foram formados para analisar e ajudar na adoção geral das melhores práticas. Desde o início de outubro, clientes que compram nos sites de Netshoes e Zattini podem retirar suas encomendas em algumas das lojas do Magalu, em São Paulo. Em 2020, o sistema Retira Loja para vendas dessas operações deve ser escalado para outras unidades e regiões do país. Dessa forma, a operação da Netshoes se integra à estrutura multicanal construída pelo Magazine Luiza nos últimos anos.
Nos últimos 12 meses, a companhia inaugurou 126 unidades físicas, já no conceito de shoppable distribution centers, ou pequenas centrais de distribuição que se integram aos 17 CDs e a toda malha logística do Magalu.
Esse sistema interligado na plataforma Magalu faz com que a companhia possa oferecer um padrão elevado de serviços ao cliente. A entrega expressa — prometida e entregue em até 48 horas na casa do consumidor — já está disponível em 320 cidades e representa quase 50% de todas as entregas realizadas pela empresa. A Logbee, startup de tecnologia em logística comprada em 2018, está presente em 120 municípios e entrega em até 24 horas para mais de 40 cidades, incluindo seis capitais.
A Luizacred, uma operação importante para aumentar a base de clientes e torná-la fiel, registrou um lucro de 14,4 milhões de reais no trimestre. A receita total aumentou 37,3% e sua base cresceu 23,1%, atingindo um total de 4,9 milhões de cartões. No período, o faturamento do Cartão Luiza foi de 6,9 bilhões de reais, uma expansão de 35,1% na comparação anual.
Junho de 2019 – Nos últimos anos, podemos observar como as lojas online ganharam um lugar de destaque no mercado, especialmente pela praticidade criada no momento de realizar uma compra via desktop. As vendas mobile, por sua vez, pegam carona nessa mesma vantagem: os consumidores conseguem fazer as suas compras com ainda mais praticidade, eficiência e aonde quer que estejam: em casa, na rua, no metrô, no ônibus ou em qualquer outro local com conexão à internet.
Por essa razão, os aplicativos para smartphone têm se mostrado uma ótima oportunidade de mercado. Isso significa que as empresas devem investir em uma loja online e preparar o seu site para vendas por meio de dispositivos móveis. Essa pode se tornar uma boa vantagem competitiva e fazer toda a diferença para otimizar os resultados conquistados.
De acordo com a pesquisa “Análise do E-commerce no Mundo 2018”, realizada pela Criteo, as vendas mobile somaram mais de 50% das transações online no mundo. No Brasil, no primeiro trimestre de 2017, 26% das vendas foram feitas através de smartphones ou tablets. Esse número apresentou um salto para 37% no primeiro trimestre de 2018. Diante deste cenário, que demonstra a consolidação das vendas mobile e indica uma tendência de crescimento para o futuro, entender a importância de trabalhar com canais de vendas alinhados com os hábitos de consumo atuais se torna imprescindível nesta Era Digital.
Os dados combinados de todos os países analisados pela Criteo demonstram a expressividade dos dispositivos móveis. Sendo assim, os aplicativos merecem um destaque especial quando falamos sobre as vendas mobile, pois eles apresentam resultados ainda mais relevantes para os lojistas, respondendo por 30% das vendas em dispositivos móveis.
Ao usar um aplicativo para oferecer seus produtos ao consumidor, sua loja online consegue se conectar com um número maior de potenciais clientes. Cerca de 30% de todas as vendas mobile acontecem a partir de um app. A taxa de conversão no app de compras é três vezes maior do que na web mobile. Ou seja, as chances de levar o consumidor ao momento da compra, por meio de um aplicativo, é muito superior às chances de venda pelo mobile web.
E pelo lado do usuário, uma das razões pelas quais os clientes preferem comprar pelo online ao invés das lojas físicas é a possibilidade poder avaliar suas opções e obter as melhores ofertas por meio de comparativos entre os varejistas, além de contar com uma entrega imediata e facilidade e segurança no pagamento. Tudo isso sem a necessidade de levantar do sofá: basta se conectar através do smartphone, ou seja, uma experiência muito mais rápida e intuitiva.
A sua empresa já aproveita as oportunidades de vendas criadas pelo uso de um app? Colocar essa estratégia em prática pode ser mais simples do que você imagina, além de ser uma ótima forma de potencializar as suas vendas!
Rafael Martins, CEO da LifeApps, empresa do Grupo Máxima responsável por plataformas de e-commerce.
Omnichannel (ou multicanal) é o nome dado a um tipo de varejo que integra diversos métodos de compra e de serviços para o consumidor (online, em uma loja física, por telefone, etc). A ideia da prática é que varejistas cheguem aos clientes por diversos caminhos e aumentem suas chances de impactar novos consumidores, da forma que for mais conveniente para eles.
De acordo com a previsão do estudo Worldwide Retail 2018 Predictions, da International Data Corporation[1], até o final de 2018 cerca de 50% dos varejistas teriam adotado uma plataforma de comércio multicanal, o que teria levado a um crescimento de até 30% em seus negócios. Embora as estratégias omnichannel sejam comuns entre grandes marcas e varejistas, os pequenos negócios também podem se beneficiar de diversificar os canais de venda para crescer – especialmente os canais que dão acesso a consumidores do mundo todo.
No Brasil, a internet influencia mais de 50% das compras feitas em lojas físicas por consumidores conectados[2], o que reforça a importância de pequenos negócios potencializarem sua presença online. O eBay, um dos maiores marketplaces do mundo, é um grande aliado de pequenos vendedores interessados em implementar um canal de ecommerce e em exportar produtos como parte de uma estratégia multicanal, permitindo acesso a mais de 180 milhões de consumidores em 190 países. “Cerca de 99% dos vendedores brasileiros do eBay exportam e a maior parte de suas vendas é feita para consumidores estrangeiros de cerca de 22 países, o que mostra aos varejistas locais o potencial de ampliar seus canais” afirma Xavier Aguirre, Gerente de Desenvolvimento de Negócios e Exportações do eBay para a América Latina.
Abaixo, reunimos cinco dicas para os varejistas que queiram implementar uma estratégia omnichannel para potencializar seus negócios:
1. Analise seu negócio e decida que canais atendem melhor os seus objetivos
Administrar vários canais de venda requer trabalho e dedicação – por isso, você precisa selecionar os que melhor servirem à sua estratégia de crescimento e que mais complementem seus negócios. Algumas perguntas que podem te ajudar a definir estes canais são: qual é o melhor lugar para oferecer os seus produtos e por quê? Onde estão as pessoas que você quer impactar e como você pode chegar até elas? Quanto tempo, dedicação e recursos cada canal requer? Se você está focando em vendas online, como otimizar o tráfego do seu site?
2. Incorpore um canal de vendas que te permita chegar a consumidores estrangeiros
Exportar é uma grande oportunidade para crescer seu negócio e se tornar mais competitivo no cenário de comércio desafiador em que vivemos. Ao incorporar um marketplace global, você terá uma loja aberta 24 horas por dia e, no caso do eBay, chegará a consumidores estrangeiros. Os marketplaces estão crescendo hoje porque permitem um varejo multicanal fácil e com bom custo-benefício, além de terem uma demanda crescente, impulsionada por tecnologias em constante evolução. Recentemente o eBay lançou a eBayMag, uma ferramenta personalizada que ajuda vendedores brasileiros a potencializarem seus negócios, listando seus produtos na língua local dos oito maiores países do eBay por meio de uma tecnologia de tradução.
3. Integre todos os seus canais, mas dê uma atenção especial para cada um deles
Cade canal da sua estratégia de vendas merece o seu próprio monitoramento, tempo e esforço, já que os canais têm processos e objetivos diferentes. Você precisa garantir que cada um deles seja administrado como um elemento essencial da sua estratégia de vendas. Apesar disso é importante garantir que todos eles trabalhem em sinergia, já que eles devem servir a um objetivo maior de negócios.
4. Aproveite a tecnologia
O uso de ferramentas tecnológicas é fundamental para que você consiga oferecer aos consumidores uma experiência positiva em todos os seus canais. Soluções tecnológicas vão incrementar a administração dos seus negócios e a sua capacidade de atender às necessidades dos seus consumidores – da otimização do conteúdo para SEO e analytics na sua venda online às ferramentas de manejo de estoque e tecnologia para lojas físicas, como QR Codes.
5. Garanta um serviço ao consumidor (SAC) consistente e de qualidade em todos os seus canais de venda
Ter um bom SAC em todos os seus canais de venda é muito importante para garantir que os seus consumidores terão a melhor experiência ao comprar de você – e, portanto, garante que eles retornem! Os consumidores de lojas físicas não são os mesmos que compram online, portanto entenda onde os seus consumidores estão e como eles compram para oferecer experiências customizadas para cada grupo.
Case de sucesso
André Veiga, um vendedor brasileiro de equipamentos de áudio para carros, teve uma experiência de sucesso com estratégias de venda omnichannel, atuando em diversos marketplaces e no eBay como seu principal canal de exportação: “Eu vendo por meio de diversos canais e um marketplace global como o eBay me ajudou a manter um crescimento constante das minhas exportações nos últimos dois anos. Diversificar os mercados para os quais exporto produtos garante que eu consiga driblar problemas econômicos locais e, consequentemente, que o meu negócio cresça”, ele afirma.
Nos últimos quatro meses, André vendeu cerca de 400 produtos por mês para consumidores em mais de 100 países – com destaque para Estados Unidos, Porto Rico, Reino Unido e Itália. Nos primeiros cinco meses de 2019 André já vendeu quatro vezes mais do que no mesmo período em 2018 – com a exportação de produtos garantindo a ele um crescimento contínuo.
Já imaginou fechar centenas de vendas em poucas horas com um baixo investimento? Na prática, isso pode se tornar realidade por meio de um ou vários marketplaces. A iniciativa surgiu com o intuito de simplificar o sistema de compra-venda ao trazer os benefícios dos shoppings centers para o ambiente virtual. Ou seja, o consumidor tem acesso a vários produtos e serviços de diversas marcas em um único local com apenas um clique. Já do outro lado da tela, os pequenos e médios empresários conseguem aumentar a credibilidade do seu empreendimento e sua lucratividade.
Segundo a Precifica, os marketplaces cresceram 90,7% no último ano. o todo, o nicho foi responsável por 18,5% do faturamento de empresas varejistas. No entanto, o crescimento do empreendimento na plataforma depende da gestão. Diante desta realidade, Thiago Mazeto, head de Experiência do Cliente da Tray, unidade de negócios de plataformas para e-commerce da Locaweb e parceira dos maiores marketplaces do Brasil, como Amazon, Americanas e Submarino, listou as seis principais dicas para ter sucesso nesta jornada. Confira abaixo:
1. Defina o seu produto
“Para vender em um marketplace, é necessário ter uma estratégia de negócio clara e objetiva. Portanto, o primeiro passo para o ingresso neste ambiente trata-se da definição dos produtos a serem comercializados uma vez que não há gastos com aluguel, decoração, colaboradores e outros aspectos”, explica o especialista em e-commerce. Nesta fase, é imprescindível avaliar o portfólio da empresa a fim de encontrar itens que consigam destacar-se no momento do anúncio e dentre a concorrência. Lembrando que nem sempre o que vende bem em uma loja física, terá resultados iguais no e-commerce. Neste processo, também é interessante estudar as plataformas disponíveis para verificar o que as pessoas estão vendendo e qual é o melhor local para integrar a loja em questão de benefícios e público. Depois de consolidar as vendas, é possível investir em branding.
2. Precificação
Em qualquer marketplace, o consumidor pode organizar suas buscas por menor preço e comparar com todas as opções disponíveis. Então, além de produtos e serviços de qualidade, as pessoas também estão em busca de valores que caibam no bolso. “Neste caso, a atitude ideal é analisar a precificação da concorrência a fim de desenvolver uma margem de preço justa para determinado mercado. No início, talvez seja preciso sacrificar parte do lucro para ganhar relevância e vender mais posteriormente. Dica: promoções são uma ótima forma de se destacar e continuar tendo o lucro esperado. Com uma promoção de R$5,00, o lojista pode vender muitos mais do que o esperado e recuperar o investimento, por exemplo”, revela Mazeto.
3. Ganhe relevância
A construção dos anúncios deve ser feita com calma para agregar valor ao produto por meio de imagens em alta qualidade e descrições detalhadas, o uso do SEO é recomendado para ganhar relevância nas buscas dos consumidores.
4. Seja o seu maior crítico
Tanto na fase de escolha dos produtos que serão vendidos quanto nas operações diárias do e-commerce, o empreendedor deve ser o seu maior crítico. Fazer uma autoavaliação dos produtos vendidos, preços, condições, descrições e imagens é saudável para qualquer negócio.
5. Encante o seu gerente
Quando um e-commerce faz a integração com um marketplace, o empreendedor ganha um parceiro: o gerente de marketplace. O relacionamento com esse profissional é um ponto crucial para o sucesso da loja, uma vez que ele pode priorizar a empresa quando houver uma boa oportunidade.
6. Encante os clientes
Atualmente, os clientes priorizam experiências de compra personalizadas – o que significa oferecer um atendimento de excelência de ponta a ponta. Ou seja, compreenda as reais necessidades dos clientes, tenha condições de pagamento flexíveis, não abuse do frete, cuide do empacotamento do produto e do atendimento após a compra e entrega, fidelizando o cliente não só no marketplace, mas no e-commerce da loja. Entretanto, engana-se quem pensa que o atendimento ao consumidor termina no momento em que ele recebe o produto. “É preciso atrair o consumidor para uma segunda compra. Portanto, envie um cupom de desconto ou comece um relacionamento via WhatsApp ao convidá-lo para conhecer a loja virtual. Outra opção é trabalhar em redes sociais da marca, pois um investimento de R$ 100 pode gerar um retorno de R$ 500”, pontua o head de Experiência do Cliente da Tray.
Uma loja física e uma loja online possuem características bem distintas. Enquanto uma precisa estar em um ponto movimentado e arcar com contas como luz, telefone e internet, a outra fica em um espaço virtual e precisa ter sua operação de entregas extremamente organizada e alinhada. No entanto, os dois modelos de lojas convergem em um quesito: precisam chamar a atenção de seus clientes em potencial e fidelizar os recorrentes. Como isso pode ser feito? Muito trabalho e constante inovação.
Pensemos nas primeiras lojas que adotaram os cartões de crédito como opção de pagamento e em seu pioneirismo. Agora vamos analisar o presente, em que até criptomoedas podem ser aceitas em compras. Foi um longo caminho para chegarmos até aqui e não vejo sinais de desaceleração nesta jornada. Visto que no universo digital o tempo corre em velocidade acelerada, as lojas online precisam se atualizar constantemente para se manterem vivas e atrativas.
Dados recentes do relatório Webshoppers realizado pela E-Bit|Nilsen, que avalia todo o cenário do varejo online no país, nos mostram que 4,5 milhões de novos consumidores chegaram ao e-commerce apenas no primeiro semestre de 2018. Isso consiste em uma média de 25mil novos e-consumidores diariamente. Visto este cenário, não podemos oferecer para quem chega hoje uma loja “de ontem”, ou seja, desatualizada, com opções escassas e que não acompanham as tendências de consumo.
Além disso, os e-commerces também precisam estar constantemente atualizados sobre as melhores práticas logísticas e de UX (user experience, ou experiência do usuário) do site, incluindo ferramentas que facilitem a atenção ao cliente e até mesmo o pós-venda. Dentro disso, um ponto importante são os meios de pagamento oferecidos aos consumidores. Estes precisam estar sempre condizentes com as demandas de agora. Imagine, hoje em dia, uma loja virtual não aceitar pagamentos via cartão de crédito? Ela não conseguiria se manter ativa.
O fato é que o e-commerce tende a ficar obsoleto com mais facilidade. Para uma loja em um ponto físico estar em local de movimento e privilegiado é primordial. Já no digital a competição é acirrada e as lojas competem com milhares de outros sites de outros países, uma vez que a internet é um mundo sem fronteiras. A pesquisa “O Perfil do E-Commerce Brasileiro 2018” da PayPal Brasil mostra que existem cerca de 675 mil e-commerces ativos no país. Além da concorrênica, há a necessidade de acompanhar constantemente as rápidas mudanças nos algoritmos do Google, Facebook, e também no comportamento dos consumidores e suas dores. No segmento de pagamentos, o longo tempo de confirmação de compras via boleto e ausência de opções de pagamento em dinheiro físico eram empecilhos no momento de finalização das visitas às lojas online.
Como co-CEO de uma empresa que trabalha para oferecer a maior gama de possibilidades de pagamentos aos clientes virtuais, preciso estar atento a tudo que acontece no trade e pode influenciar positiva e negativamente as experiências de compra. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que nosso país conta com mais de 60 milhões de habitantes que não possuem contas em banco. Portanto, lojas que não contam com um serviço que atenda este público sofrem com a perda indireta de 60 milhões de novos consumidores em potencial. Visto estas demandas, criamos soluções como BoletoFlash e PECFlash que estão alinhadas com as necessidades de consumo do público e das lojas em seguir estas tendências.
Vivemos um momento de ebulição do varejo digital em que mais e mais consumidores querem inserir esta prática em seu cotidiano. A pesquisa Conversion do Consumidor Digital 2017, feita pela Conversion, agência especializada em SEO, apurou que 78% deles se sentem seguros ao comprarem pela internet. Isso mostra como as lojas virtuais cada vez mais se alinham às demandas e ultrapassam a barreira daqueles que não compravam via internet, pois não confiavam nas lojas, justificativa muito comum tempos atrás.
Em termos de logística, o momento de finalização da compra é crucial para o sucesso da loja. É nele que a loja se conecta à realidade do consumidor e pode disponibilizar combinações de meios e prazos para que ele escolha a que se melhor encaixa em seu perfil. Tratando-se de um meio tão democrático como o online, quanto mais opções, melhor. Da nossa parte, fica a extensa pesquisa e desenvolvimento de produtos que se adequem a qualquer tipo de demanda.
Por fim, destaco que o importante é estar em constante evolução para garantir sucesso nas vendas e, mais do que isso, engajar o maior número de pessoas possível. Cuide sempre das atualizações de sua loja, desde a captação de novos clientes, passando pelo pagamento até a entrega e pós-venda. Tudo está em constante mudança e não podemos deixar de acompanhar estes fluxos.
Levantamento realizado pela SEMrush, líder global de marketing digital, com os 100 maiores sites de compras brasileiros de diversas categorias, apontou características e dados de mercado sobre e-commerces. A pesquisa analisou os setores de esportes & recreação, crianças, alimentação, eletrônicos, saúde, casa & jardim, vestuário, móveis & decoração e viagens.
A pesquisa mostra que 88% do tráfego do comércio digital é direto, ou seja, os usuários digitam a loja virtual que desejam acessar. Ainda assim, 7,3% do tráfego das pessoas entram no e-commerce primeiro pesquisam o nome no Google. Apenas 2% dos acessos se configuram através de backlinks, ou seja, quando existe menção ao e-commerce em publicações de outros sites, como artigos, por exemplo. Ainda que muitos e-commerces invistam em publicidade online, ela representa apenas 1,98% da fonte de tráfego para os sites. Redes sociais também podem levar usuários ao e-commerce, mas é a fonte com menor expressividade: apenas 0.5%.
De acordo com a pesquisa, quando se trata de gastos publicitários, 64,5% dos e-commerces brasileiros, em geral, investiram até R$ 3.500 por mês ao longo de 2018. Enquanto 19.77% dos sites pesquisados, investiram mais de R$ 15 mil. Os outros 15% gastaram entre R$ 3.5 e R$ 15 mil.
Os dados com publicidade paga também foram subdivididos dependendo da categoria em que se encontra o e-commerce. Os sites que vendem vestuário e viagens são aqueles que mais gastaram, uma vez que na primeira categoria, 64% dos top 100 e-commerces fizeram investimentos acima de 15 mil reais por mês. Já a segunda categoria, 57% deles investiram acima deste valor. São percentuais bastante elevados quando comparado com as outras categorias, já que a média de todas é 19.77%.
A categoria de alimentação é a que menos investe com publicidade online, representando 91.6% dos e-commerces analisados com gastos de até R$3.500. Segmento de móveis & decoração está em segundo lugar com 87.8%.
Outra descoberta da pesquisa mostra quais são os gatilhos emocionais mais utilizados nos anúncios dos e-commerces e quais possuem maior popularidade. O campeão é “frete grátis”, com 100% de popularidade, ou seja, os consumidores são ávidos quando se trata de não pagar pela entrega do produto. A palavra “desconto”, está em segundo lugar, com 93.8% de popularidade, dado que aponta que pagar menos por um produto desperta muita atenção.
Em relação à frequência de uso de descontos dados pelos e-commerces, o mais comum é de 10%, representando 20.7% de frequência utilizada. Já descontos de 50%, tem frequência de 16.4%, enquanto de 5% aparece com 16.2%.
A próxima edição do VTEX DAY, maior evento de vendas multicanal da América Latina, já está com os ingressos à venda. O evento, que reúne os principais varejistas do país e milhares de visitantes internacionais, será realizado no SP Expo e oferece duas modalidades de entradas: Multi e Black. Os ingressos do primeiro lote custam a partir de R$ 490 e podem ser adquiridos até o dia 15 de março.
A lista de palestrantes será divulgada em breve. Em edições anteriores, o evento recebeu importantes nomes dos cenários nacional e mundial, como Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal; Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil; Bruce Dickinson, empreendedor e vocalista do Iron Maiden; Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza; Andreas Weigend, ex-cientista chefe da Amazon; Richard Branson, empresário britânico e fundador do grupo Virgin; Sucharita Kodali, vice-presidente da Forrester Research; Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil; e o co-fundador da Netflix, Marc Randolph.
Além disso, o VTEX DAY conta com parceiros importantes, como Stone, Buscapé, Carrefour, Adyen, Via Varejo, TrustHub, Synapcom, PagSeguro e Rede. Atualmente, mais de 40% dos patrocinadores reservam seus grandes lançamentos para serem anunciados durante o evento.
Para conferir os ingressos, seus benefícios e formas de pagamento, acesse: http://vtexday.vtex.com/.