Empresa gasta, em média, 4,9% do valor distribuído para realizar IPO no Brasil

Abrir o capital é uma das opções que as organizações têm para diversificar a captação de recursos. No entanto, a jornada até uma oferta inicial de ações (IPO, da sigla em inglês Initial Public Offering) é longa, conta com diversas implicações e requer maturidade institucional e grande mudança na cultura organizacional das empresas. Para auxiliar as companhias nessa preparação, a Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, em parceria com a B3, lança o estudo “Preparação e custos para abertura de capital no Brasil – Uma análise sobre as ofertas de ações no País entre 2004 e 2020”. O levantamento tem como base dados públicos disponíveis nos prospectos definitivos de ofertas públicas realizadas no Brasil, de janeiro de 2004 a maio de 2020, sendo ofertas iniciais (IPOs) ou subsequentes (follow‑ons), realizados pela Instrução CVM 400, além de informações referentes às ofertas subsequentes com esforços restritos pela Instrução 476, fornecidas pela B3.

De acordo com o levantamento, a média do percentual dos custos com ofertas públicas em relação ao valor distribuído é de 4,9% para IPOs, de 3,4% para follow-ons e de 3,5% para follow-ons realizados pela Instrução CVM 476. As comissões de colocação, coordenação, garantia de liquidação e incentivo, entre outras, compõem a maior parte dos custos para a abertura de capital. Já as despesas com auditores, advogados e publicidade, entre outras, são em menor proporção no montante dos custos. Cerca de 80% dos gastos de uma empresa no processo de IPO são com custos relacionados a comissões e 20% com as outras despesas. No caso dos follow-ons a proporção fica de 82% para comissões e 18% em despesas.

“O mercado de capitais no Brasil está passando por uma fase de reaquecimento. Mesmo com a pandemia de Covid-19, um momento desafiador da economia no mundo todo, foram realizadas, em 2020 no Brasil, 26 ofertas públicas de ações, entre IPOs e follow-nos; além disso, mais de 50 IPOs estão atualmente protocolados junto à Comissão de Valores Mobiliários e em processo de análise pelo regulador. Se todos os IPOs que estão para acontecer de fato forem realizados, 2020 poderá ter um recorde. E as companhias que tiverem investido em uma preparação de longo prazo serão as menos impactadas pelos custos relativos à abertura de capital”, diz Carlos Zanotta, sócio de Global Capital Markets Group da Deloitte.

O estudo mostra, ainda, que as empresas que fazem a sua oferta inicial em segmentos mais elevados de governança corporativa e que, portanto, criam uma estrutura de transparência, controles e governança, possuem impacto positivo na atratividade de investidores, na valorização do negócio e na imagem da empresa.

“Com as perspectivas de manutenção de juros baixos e o processo de migração de investimentos para o mercado de capitais e para a bolsa, cria-se um ecossistema favorável para novas ofertas. Em se mantendo esse cenário, a expectativa é que veremos cada vez mais companhias abrindo capital na bolsa e utilizando instrumentos disponíveis no mercado de capitais. A B3 está firmemente empenhada em incentivar essa agenda transformacional do mercado de capitais brasileiro”, diz Rogério Santana, Diretor de Relacionamento com Empresas e Assets da B3. “Como exemplo desse esforço, vale mencionar a possibilidade de prorrogação do prazo das taxas de análise pagas pelos emissores para realizarem suas ofertas. Em razão da pandemia, a empresas ofertantes de valores mobiliários que efetuaram o pagamento das Taxas de Análise até 31/03/2020 e, por conta das condições de mercado, decidiram adiar o processo de listagem ou de distribuição estarão isentas da cobrança de novas Taxas de Análise caso protocolem novos pedidos de análise até 31/03/2021”, completa.

Composição dos custos para abertura de capital

Os custos relativos à preparação de uma empresa para a abertura de capital dependem, essencialmente, da estrutura que a companhia já possui. Por isso, é possível concluir que as organizações que já tenham investido em uma preparação de longo prazo serão menos impactadas por esses gastos. Os custos envolvidos são divididos entre componentes diretos e indiretos. Como diretos estão alocadas todas as despesas com coordenadores, advogados, auditores, taxas pagas às bolsas de valores, à publicidade legal e à imprensa e à adoção de regras de governança corporativa.

As despesas com os coordenadores – instituições financeiras autorizadas a atuar no sistema de distribuição de valores mobiliários – são geralmente os custos individuais mais altos da abertura de capital. Nos IPOs e em follow-ons brasileiros, as despesas com os coordenadores são: comissão de colocação, comissão de coordenação, comissão de garantia de liquidação e incentivos. As comissões representam a remuneração paga aos coordenadores por sua prestação de serviços e geralmente são um percentual sobre o valor total de distribuição da oferta.

Entre 2004 e maio de 2020 o custo médio com as comissões foram de 3,8% sobre o valor distribuído no caso dos IPOs; 2,7% nos processos de follow-on; e 2,5% nos Follow-ons de acordo com a instrução CVM 476. O percentual gasto em comissões varia de acordo com as condições do mercado, com o tamanho e complexidade da operação e do regime de colocação – com garantia firme, que é quando os coordenadores se comprometem a adquirir todo o lote de títulos mobiliários a ser ofertado na transação, ou melhores esforços, quando o coordenador assume a função de fazer o melhor esforço possível para encontrar interessados nos títulos, na busca por transmiti-los.

As despesas existentes na abertura de capital são relacionadas aos assessores jurídicos, que auxiliam a companhia nas questões societárias antes da oferta e nos preparativos ao longo da transação. O relatório da Deloitte mostra que o custo médio com honorários de advogados nos últimos 16 anos foi de 0,41% sobre o valor distribuído nos IPOs, 0,20% nos Follow-ons e 0,33% nos Follow-ons CVM 476. Já a média de despesas com auditores independentes, que auditam os relatórios e demonstrações financeiras, foi de 0,14% (IPO), 0,07% (Follow-on) e 0,19% (Follow-on 476).

Relação entre custos e tipos de listagem


Ao compreender a necessidade de cada componente na abertura de capital, é possível entender quanto cada um deles representará de custos durante e após a oferta de ações. A média dos custos relacionados com IPOs sobre os valores distribuídos ficou em 4,9% para o período entre 2004 e 2020. Separando as comissões dos bancos e as despesas da oferta, as médias ficaram 3,9% para as comissões e 1% para as despesas.

A média dos custos com follow-on ficou em 3,4% sobre o total dos valores distribuídos. Desse percentual, 2,8% são relacionados às comissões e 0,6% referentes às despesas. Ofertas subsequentes, usualmente, envolvem custos menores pelo fato de a companhia já ser pública e de os custos estarem relacionados à atualização de documentos que a companhia já periodicamente divulga ao mercado.

A média dos custos relacionados a ofertas através da CVM 476 ficou em 3,5%, sendo 2,5% relacionado às comissões e 1,0% às despesas sobre os valores distribuídos. Os follow-ons de acordo com a Instrução CVM 476, que são restritos a investidores profissionais, começaram no mercado brasileiro a partir de 2015. Nessa modalidade não há despesas com publicidade e nem com taxa de registro – logo, ela tende a ter um custo menor do que o das ofertas públicas.

Cada setor de atuação apresenta uma característica e um comportamento diferente. Essas diferenças devem ser levadas em consideração quando se realiza o levantamento dos custos para abertura de capital. Certos setores, devido a sua complexidade, inclusive de suas estruturas societárias, envolvem maiores riscos, requerem divulgações adicionais e maior nível de envolvimento de bancos, auditores e advogados, aumentando o valor das comissões e despesas.

Entre 2004 e maio de 2020, as indústrias cujos custos médios com ofertas públicas foram mais altos são: agronegócio (5,7% sobre o valor distribuído), têxtil e calçados (5,7%), prestação de serviços (5,4%), educacional (5,1%) e informática, TI, internet e eletrônicos (5,1%).

Custos para abertura são menores nas ofertas com maior valor distribuído
O levantamento mostra, ainda, que quanto mais a companhia capta na abertura, menor é seu custo. Desde 2004, o custo médio com ofertas públicas foi de 6,4% no caso de IPOs de empresas que captaram até R$ 200 milhões, 5,4% para companhias que levantaram entre R$ 201 milhões e R$ 500 milhões, 4,7% entre R$ 501 milhões e R$1 bilhão. As organizações que captaram entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões, o custo médio foi de 4,2%.

Já no caso dos follow-ons os percentuais foram: 4,1% (até R$ 200 milhões), 4,2% (entre R$ 201 milhões e R$ 500 milhões, 3,8% (R$ 501 milhões a R$ 1 bilhão) e 3,1% (entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões).

Governança corporativa valoriza rentabilidade das companhias
Com o IPO, a empresa deve elevar suas práticas de governança corporativa a um padrão altamente diferenciado. Esse padrão de governança e controles internos exigido de uma companhia aberta influencia positivamente na valorização da empresa e na sua operação. Além dos aspectos regulatórios, a preparação das empresas permite uma avaliação antecipada de seu grau de governança e transparência, frente ao requerido pelos segmentos de listagem da B3. O estudo da Deloitte e B3 mostra que desde 2004 as empresas que operam em padrões mais elevados de governança têm uma rentabilidade muito mais expressiva do que as demais.

Os segmentos de listagem da B3 – Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1 – foram criados para desenvolver o mercado de capitais brasileiro a terem regras de governança corporativa mais avançadas.

O estudo “Preparação e custos para abertura de capital no Brasil” aponta que, de 2004 a maio de 2020, a maioria dos IPOs (135), dos follow-ons (78) e follow-ons CVM 476 realizados no País foi listada no Novo Mercado. Todas as ofertas iniciais de ações registradas pela pesquisa referentes de 2020, por exemplo, foram listadas nesse segmento.

Metodologia do estudo


O estudo “Preparação e custos para abertura de capital no Brasil – Uma análise sobre as ofertas de ações no País entre 2004 e 2020” foi desenvolvido com base em dados públicos disponíveis nos prospectos definitivos de ofertas públicas realizadas no Brasil, de janeiro de 2004 a maio de 2020, sendo ofertas iniciais (IPOs) ou subsequentes (follow‑ons), realizados pela Instrução CVM 400, além de informações referentes às ofertas subsequentes com esforços restritos pela Instrução 476, fornecidas pela B3.

A população do levantamento foi composta inicialmente por 174 ofertas iniciais e 128 ofertas subsequentes realizadas conforme a Instrução Normativa CVM 400 e por 62 ofertas subsequentes com esforços restritos, totalizando 364 ofertas. Contudo, em virtude das características e dos altos valores na distribuição, foram excluídas da população inicial, com o intuito de manter a homogeneidade da amostra analisada, sete transações com valores distribuídos superiores a R$ 10 bilhões, todas realizadas de acordo com a Instrução CVM 400.

Brasileiros estão dispostos a pagar mais para ter internet 5G dez vezes mais rápida que 4G, aponta Deloitte

Tema frequente e muito debatido pelos especialistas e apaixonados por tecnologia, o 5G está cada vez mais provocando curiosidade e ansiedade ao redor do mundo. E no mercado brasileiro não é diferente – o desejo pela internet mais rápida é destaque da edição deste ano da Global Mobile Consumer Survey Brasil. Realizada com 2 mil usuários de telefonia móvel no país, o objetivo é identificar as tendências para o setor de telecomunicações nacional, por meio de análise de hábitos, expectativas e oportunidades de usuários e do mercado global.

Apontado por dois terços dos respondentes, a internet 5G dez vezes mais rápida do que a 4G é considerada muito importante para os usuários. Cerca de 69% dos participantes estão dispostos a pagar mais caro pela tecnologia e 45% consideram migrar para a rede assim que ela estiver disponível.

“As novas tecnologias chegaram para proporcionar aos modelos de empresas tradicionais, por meio de plataformas e ecossistemas digitais, uma ‘nova ordem’ do processo de globalização. O 5G entra em cena para habilitar o uso dessas novas tecnologias que possibilitarão as transformações das empresas. Esta será a oportunidade para o Brasil se inserir no bloco dos países líderes da Economia Digital.”, declara Márcia Ogawa, sócia-líder de Telecomunicações, Mídia e Tecnologia da Deloitte.

O interesse das empresas em adotar o 5G é grande, contudo, é imprescindível ao mercado fazer uma avaliação dos benefícios que a rede trará a população, que vão além da velocidade. Outro ponto importante é a análise do impacto dos custos de implementação sobre o preço ao consumidor.

Smartphones na liderança da corrida tecnológica

Os smartphones seguem como os dispositivos eletrônicos utilizados com maior frequência pelos entrevistados. Do total de respondentes, 95% haviam utilizado o aparelho nas últimas 24h anteriores à pesquisa, bem à frente de desktop (70%) e notebook (66%). Isso indica a consolidação do smartphone como fonte de comunicação e pesquisa principal.

Segundo a Global Mobile Consumer Survey Brasil 2019, as atividades de compras são as mais realizadas pelos usuários no celular: 89% afirmam usar o dispositivo para pesquisar sobre produtos e serviços, seguido de navegar em sites/apps de compras (87%), ler avaliações sobre produtos/serviços (82%) e comprar online (80%). Entre os principais motivos para a escolha de um aplicativo de compra online estão a rapidez (34%), o baixo custo da entrega (27%) e a garantia de segurança (23%).

Produtos e serviços relacionados à saúde e beleza são os que os entrevistados adquirem com maior frequência pelo celular (34% afirmaram que compram mensalmente pelo dispositivo). Esses dados refletem o aumento da confiança do consumidor no ambiente online e a ascensão de novas plataformas de pagamento, e-commerce e entrega.

Trabalho x Lazer

Em um momento onde os modelos de negócios exigem agilidade e conectividade dos dados, os smartphones se tornam, cada vez mais, prioritários na comunicação profissional. A pesquisa aponta que existe um equilíbrio entre as atividades profissionais exercidas nos momentos de folga e as atividades pessoais durante expediente de trabalho. Cerca de 44% dos entrevistados assumem se distrair com o celular durante o trabalho e mais de dois terços utilizam o aparelho durante o expediente para fins pessoais. Ambas situações ocorrem com alguma ou muita frequência. Do outro lado, 90% afirmam o uso para fins profissionais fora do horário de expediente.

Smart TVs ganham força

Em resultado ao papel dos smartphones como hub de controle de outros dispositivos conectados, a smart TV se tornou o equipamento de entretenimento doméstico mais utilizado pelos brasileiros, de acordo com 59% dos respondentes. A transmissão de vídeos para a televisão é a atividade mais realizada por meio de site ou aplicativo no celular (47%). Em segundo lugar, na lista dos aparelhos, estão os videogames (33%) e o streaming de vídeo (25%). É importante ressaltar que a frequência do uso dos celulares aplicados aos carros conectados também é significativa (71% dos usuários que possuem o sistema o utilizam) e isso torna o celular um grande aliado na busca por mobilidade.

Uso dos aplicativos de comunicação

O WhatsApp é apontado pela pesquisa como aplicativo de comunicação mais utilizado. Oito em cada dez respondentes indicaram utilizá-lo pelo menos uma vez por hora. Em seguida, encontram-se Facebook, e-mail pessoal e Instagram. Os aplicativos de namoro e encontros são os menos utilizados, seguidos por Snapchat e Skype.

Dados seguros

A preocupação com a segurança de dados está cada vez mais consolidada entre os brasileiros. Mais de 70% dos respondentes se preocupam com o compartilhamento, armazenamento e uso de seus dados pessoais. Porém, 54% indicaram aceitar os termos e condições sempre ou quase sempre sem lê-los e apenas 9% responderam não seguir adiante sem lê-los.

“Esse cenário amplifica ainda mais a preocupação e responsabilidade das empresas sobre a governança dos dados pessoais de seus clientes”, finaliza Ogawa.

Metodologia da pesquisa

Para apurar os resultados da Global Mobile Consumer Survey Brasil 2019, a Deloitte consultou, por meio de questionários eletrônicos, cerca de 2mil brasileiros, de 18 a 55 anos, residentes de todas as regiões do país, sendo 58% público feminino e 48% masculino.

O papel dos líderes é fundamental para o desenvolvimento da 4ª Revolução Industrial no Brasil, aponta pesquisa da Deloitte

Quando se fala em revolução, neste caso, na industrial, o primeiro fator a ser considerado para que ela se torne realidade é o humano. E é justamente com este foco que a Deloitte lança sua mais recente pesquisa “Sucesso Personificado na Quarta Revolução Industrial: quatro personalidades de liderança para uma era de mudança e incerteza”. Realizado em 19 países, com 2.042 executivos C-level, representantes de empresas com receita de mais de 1 bilhão de reais por ano, sendo 125 brasileiros, o estudo chega a quatro personas ou quatro perfis de liderança dentro do contexto de desenvolvimento da Indústria 4.0 no país e aponta que alguns estão progredindo mais do que outros ao entender melhor os desafios atuais nas quatro principais áreas de impacto: sociedade, estratégia, tecnologia e talento.

“Essa quarta revolução industrial é recente. E podemos dizer que, dentro de um conjunto de ações que a compõe, uma delas trata da junção e conexão dos ativos físicos de maneira digital, da Internet das Coisas (IoT), o que resulta em maior produtividade e um retorno melhor para o negócio. Diante disso, o Brasil tem avançado neste caminho, mas um avanço ainda tímido, centralizado em grandes corporações e isso precisa ser ampliado. Ocorre que os desafios que se colocam hoje para o Brasil são imensos, principalmente no que tange às pessoas. Por isso, a pesquisa foca nos líderes para traçar o atual panorama da Indústria 4.0 no país”, constata Othon Almeida, sócio-líder de Market Development e Talent da Deloitte.  

Um olhar mais amplo

A Indústria 4.0 se estende muito além dos limites da tecnologia, que é tipicamente onde muitas explorações do fenômeno começam e terminam. Ela também se move além do domínio da produção para se concentrar em todo o ecossistema de parceiros, fornecedores, clientes, força de trabalho e mudanças operacionais.

Em resumo, as organizações devem considerar adotar uma visão holística da Quarta Revolução Industrial e a forma como ela vai alterar os negócios. A Indústria 4.0 é mais do que apenas tecnologias avançadas: trata-se das formas pelas quais essas tecnologias são reunidas e de como as organizações podem aproveitá-las para impulsionar as operações e o seu desenvolvimento.

Personas 4.0

Para os líderes de negócios acostumados a dados e comunicações lineares tradicionais, a mudança para o acesso em tempo real aos dados e inteligência habilitados pela Indústria 4.0 transforma fundamentalmente o modo como conduzem os negócios. A integração de informações digitais de várias fontes e locais diferentes pode impulsionar o ato físico de fazer negócios, em um ciclo contínuo. Dessa forma, ao longo da pesquisa, foram identificadas quatro personas para este novo mundo:

Data-driven decisive (Estratégia): trabalham para desenvolver estratégias eficazes para suas empresas, em mercados em rápida transformação

Disruption driver (Tecnologia): concentram-se mais no uso de tecnologias da 4ª Revolução Industrial para proteger seus negócios do que para fazer investimentos arriscados

Talent champion (Talentos): Estão mais à frente na preparação de suas forças de trabalho para o futuro; acreditam que sabem quais são as competências que suas empresas vão precisar

Social super (Sociedade): Expressam um compromisso genuíno em melhorar o mundo, considerando o alto impacto da Indústria 4.0 na sociedade.

Líderes para a Revolução

Os resultados da pesquisa comprovam que há ainda um longo caminho a ser percorrido para que o Brasil possa, de fato, participar da Quarta Revolução Industrial. A começar pela formação de profissionais que vão liderar essa mudança. De acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados no Brasil afirmam ter dificuldade em atrair talentos com as competências necessárias, enquanto, no mundo, essa porcentagem cai para 48%. Outro dado que chama a atenção é que 38% atestam que faltam profissionais com conhecimento tecnológico e demais competências necessárias às novas necessidades. No mundo, este número é de 44%, o que mostra que se trata de uma questão premente.

Partindo destes dados, chega-se à questão central: como está a formação desses profissionais? Segundo apurou a pesquisa, apenas 29% dos entrevistados no país acreditam que o atual sistema educacional preparará suficientemente os indivíduos para que possam atuar neste cenário. E quando perguntados sobre o desenvolvimento de seus atuais funcionários, apenas 28% apontaram que os treinarão extensivamente para atender às demandas desta revolução (no mundo, esse dado sobe para 43%).

“O impacto começa no ensino formal, que não trata desse tema. Criamos jovens que não estão preparados para viver esse novo mundo que se avizinha. Precisamos de pessoas com capacidade analítica, matemáticos, físicos, engenheiros, enfim, precisaremos de indivíduos em todos os setores que saibam interpretar dados, processem as informações e façam disso um uso eficiente para entregar à sociedade produtos e serviços de melhor qualidade. E a universidade está na ponta disso. Há uma demanda por jovens que estão na universidade por ensino de melhor qualidade nesta direção, mas essa transformação me parece que vai demorar um pouco”, avalia Almeida.

Os impactos sociais da nova revolução

Quando se fala na persona Social Super e retoma-se o conceito de olhar holístico, talvez este seja o que melhor representa o objetivo final dessa Revolução. Sob este espectro, 80% dos entrevistados indicam que desenvolveram ou alteraram, no último ano, um produto ou serviço para causar um impacto mais positivo na sociedade ou no meio ambiente. Globalmente, esse dado é de 73%. “Um exemplo de conexão que a Internet das Coisas permite e que deve gerar um impacto positivo na sociedade são as chamadas Cidades Inteligentes, que vemos nascer e, nas próximas décadas, serão realidade. Conexão de elementos que compõem a cidade como um semáforo, um ponto de luz, celulares. Essa conexão está no entorno da sociedade e não se restringe à indústria. Entender esse contexto é fundamental. Não é possível fazer com que essa revolução chegue até as pessoas sem a união de sociedade civil, academia, governos e iniciativa privada. É uma questão de sobrevivência. Não acompanhar essa revolução pode nos levar ao fracasso”, finaliza o executivo.

Estudo global da Deloitte mostra aumento da preocupação das empresas em relação ao bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho

Em meio a questões como automação, busca por novas habilidades e força de trabalho com dificuldades de adaptação a um mercado cada vez mais exigente, as empresas também enfrentam atualmente a necessidade de reposicionamento, no sentido de compreender seu papel nas sociedades em que estão inseridas. Em seu relatório “Tendências Globais de Capital Humano de 2018 – A ascensão da empresa social”, a Deloitte examina as crescentes expectativas que este cenário traz e o ritmo acelerado com que a tecnologia está moldando as prioridades de capital humano das organizações.

Ao ouvir mais de 11 mil líderes de RH e de negócios, o relatório Global Human Capital Trends deste ano consolida-se como a maior pesquisa do gênero. Nela, os entrevistados apontam para a necessidade de um C-suite (altos executivos) capaz de desenvolver uma abordagem multidisciplinar para lidar com questões complexas – 85% consideram esse fator importante ou muito importante. Porém, apesar do resultado, 73% dizem que seus executivos ainda precisam aprimorar esta colaboração e sinergia entre eles.

Na amostra nacional da pesquisa, com 337 participantes, o levantamento demonstra que 92% dos executivos apontam a atenção com o bem-estar como uma questão importante para suas atividades profissionais no futuro; 57% dos respondentes também acreditam que seu negócio pode gerar um impacto positivo a coletividade.

“Uma empresa social tem a missão de combinar crescimento de receita com o respeito e apoio a todos os seus públicos de interesse. Trata-se de uma organização que tem a responsabilidade de ser exemplar, tanto dentro quanto fora de seu ambiente, servindo como modelo e promovendo um alto grau de colaboração em todos os níveis da organização. O resultado aferido no Brasil, que destaca a preocupação com o bem-estar como principal ponto ressaltado pelos executivos, indica que estamos nos preparando bem para o futuro”, aponta Roberta Yoshida, sócia-líder da Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte Brasil.

Ao mesmo tempo em que impulsionam grandes oportunidades, as mudanças tecnológicas também trazem impactos surpreendentes na sociedade. No Brasil, 87% dos executivos do C-Level dizem que a revolução tecnológica trará mais igualdade, estabilidade e a possibilidade de influenciar o futuro – mais até do que o governo.

“As pessoas esperam que os líderes preencham a lacuna existente entre a expectativa gerada por estas transformações e a realidade em que de fato se encontram as empresas. Contudo, nossa pesquisa mostra que estas lideranças ainda têm um longo caminho a percorrer”, acrescenta Yoshida. “Um alto comando dedicado a construir uma empresa mais social será um diferencial para as companhias atraírem talentos certos, impulsionar a fidelidade do cliente e sustentar o crescimento a longo prazo.”

Ainda nos resultados da amostra do Brasil, 40% dos respondentes classificaram a remuneração como um tema muito importante para suas empresas. Contudo, apenas 6% apontaram estar adequadamente prontos para aplicar mudanças em seus programas de recompensas.

“No Brasil, vimos que 72% dos executivos consideram que os planos de carreira em suas empresas não são pautados pela hierarquia organizacional, enquanto apenas 20% afirmam que suas empresas desenvolvem pessoas por meio de experiências de aprendizado e 18% dizem oferecer aos seus empregados a possibilidade de se desenvolverem e traçarem novos caminhos para suas carreiras”, afirma Roberta Yoshida.

Na amostra global, a pesquisa revela que o aumento da transparência e da conscientização política são vetores importantes no papel das empresas como um fator de mudança. As organizações acreditam que cada vez mais devam desenvolver o bem social, tanto para clientes, comunidades e sociedade, quanto para seus profissionais.

Longevidade e automação da força de trabalho

A maior expectativa de vida do trabalhador também levanta questões como a duração da carreira e impactos econômicos advindos de remuneração e seguridade. Mesmo diante das vantagens competitivas que os talentos mais experientes oferecem, 49% dos respondentes de todo o mundo indicam que suas empresas não fizeram nada para ajudar este público a encontrar novas carreiras. Outros 15% dizem que os trabalhadores mais maduros são vistos como um impedimento ao desenvolvimento de talentos, indicando que o amadurecimento da força de trabalho continua a ser um recurso inexplorado de experiência e conhecimento para o benefício corporativo.

Este cenário faz com que a força de trabalho autônoma ganhe relevância dentro das organizações socialmente conscientes. No ano passado, as empresas atentaram-se para como as mudanças induzidas pela automação afetariam os indivíduos. A pesquisa da Deloitte mostra que 4 entre 10 empresas acreditam que a automação terá um grande impacto nos empregos – 61% estão agora redesenhando os trabalhos em torno da Inteligência Artificial (IA) e da robótica. Além disso, 72% dos líderes de RH e de negócios classificaram o tópico IA como importante ou muito importante.

“Hoje, no mercado brasileiro, 48% dos executivos acreditam que a Inteligência Artificial será amplamente utilizada em suas empresas nos próximos 3 a 5 anos, porém ainda é necessário que estes líderes comecem a se preparar para lidar com esta tendência para poderem continuar competitivos no mercado – apenas 33% dos executivos que conversamos sentem-se preparados para lidar com a Inteligência Artificial”, complementa Roberta Yoshida.

Metodologia e amostra

Para a realização da pesquisa, foram ouvidos mais de 11 mil profissionais de diferentes níveis hierárquicos, (337 no Brasil), contemplando organizações de pequeno, médio e grande portes, em 30 países, distribuídos por Oceania, Oriente Médio, África Central, Europa, Américas e Ásia. No Brasil, a pesquisa ouviu representantes de diferentes setores da indústria, entre eles, os de manufatura (18%), bens de consumo (14%), serviços (13%), energia e recursos naturais (11%) e tecnologia (11%). O levantamento de 2018 obteve um número recorde de respostas, confirmando-se como a mais abrangente pesquisa sobre Capital Humano do Brasil com esse perfil.

Deloitte abre inscrições para empresas participarem da pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil”

Empresas que faturaram até R$ 500 milhões em 2017 podem participar da 13ª edição do principal levantamento do País sobre pequenas e médias empresas, realizado em parceria de divulgação com a revista EXAME

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do levantamento “As PMEs que Mais Crescem no Brasil”, realizada pela consultoria Deloitte para divulgação na revista Exame. A pesquisa deste ano apontará as organizações que mais expandiram seus negócios ao longo dos últimos três anos completos (2015, 2016 e 2017).

Para participar, as empresas que faturaram entre R$ 5 milhões e R$ 500 milhões em 2017 podem acessar o questionário pela página oficial (onde consta o regulamento do estudo), cadastrar seus dados e responder às perguntas até 6 de julho de 2018.

As empresas com taxas mais elevadas de crescimento no período avaliado se classificam para um ranking a ser divulgado no dia 30 de agosto, em evento realizado em São Paulo, no qual serão homenageadas. A relação será também publicada pela revista Exame.

Para os participantes, independentemente da entrada e posição da empresa no ranking, a organização enviará um relatório completo com os resultados.

13ª edição da pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil” – triênio 2015/ 2016/ 2017

Inscrições: até o dia 6 de julho

Onde realizar a inscrição: www.deloitte.com/PMEs

Dúvidas: pequenasemedias@deloitte.com

HP e Deloitte anunciam aliança para agilizar a transformação digital da indústria global

A HP Inc. e a Deloitte Consulting LLP anunciam uma aliança inédita que ajudará a agilizar a transformação digital da indústria de manufatura global. As duas empresas colaborarão na implementação dos sistemas de impressão 3D da HP em ambientes de fabricação em larga escala, aplicando sua experiência em operações digitais para ajudar as empresas a acelerar o design e a produção de produtos, criar cadeias de produção e de suprimentos mais flexíveis, e aumentar a eficiência ao longo do ciclo de vida de fabricação. Isso ajudará a aumentar a inovação, acelerar o tempo de comercialização, reduzir custos e desperdícios, e apoiar as grandes empresas a competir mais efetivamente na economia global dinâmica de hoje.

A aliança combinará as soluções e ferramentas premiadas de impressão 3D Jet Fusion, o ecossistema de parceiros líder da indústria e a história de promoção de transformações industriais digitais da HP, juntamente com o alcance global de cliente e os profundos relacionamentos de fabricação, extensa experiência em operações digitais e sucesso comprovado na transformação de cadeia suprimentos da Deloitte para as maiores empresas do mundo.
“A Quarta Revolução Industrial já começou. Nenhum setor da economia global está passando por uma transformação tão radical quanto o mercado de manufatura avaliado em US$12 trilhões”, afirma Dion Weisler, presidente e CEO da HP Inc. “As empresas que investem em reinvenção digital estão preparadas para superar seus congêneres. Com base na nossa tecnologia de impressão 3D disruptiva, estamos, juntamente com a Deloitte, focados em ajudar os clientes a transformar e vencer nesta nova era”, conclui Weisler.

“A digitalização das operações e práticas globais de fabricação afetará empresas e consumidores em todo o mundo e a impressão em 3D desempenhará um papel importante na mudança fundamental da manufatura como a conhecemos”, afirma Punit Renjen, CEO da Deloitte Global. “Esta aliança engloba duas marcas excepcionais e reúne a plataforma de impressão 3D líder da HP com a experiência de fabricação digital e o alcance global de cliente da Deloitte”, conclui Renjen.

A velocidade, a economia, a qualidade e a confiabilidade das soluções de impressão 3D da HP estão aprimorando as operações de negócios com uma crescente lista de empresas líderes mundiais, incluindo BMW Group, Jabil, Johnson & Johnson, Nike e muito mais, bem como uma grande variedade de agências de serviços de fabricação na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.

“A impressão 3D permite liberdade de design e personalização de produtos, ao mesmo tempo em que oferece um thread digital para transformar as cadeias de suprimentos e abrir as portas para a fabricação distribuída”, afirma John Dulchinos, vice-presidente de fabricação digital da Jabil. “Como parte deste poderoso ecossistema, a Jabil trabalha com líderes como a HP e a Deloitte para ajudar os clientes em diferentes indústrias a se beneficiarem da inovadora tecnologia Multi Jet Fusion da HP, para produzir peças de produção em grandes volumes e aumentar as inovações de fabricação de aditivos”, conclui Dulchinos.

O ecossistema de manufatura completo da HP inclui líderes de engenharia, software, empresa e fluxo de trabalho de fabricação, como SAP, Siemens, Autodesk e Materialize, além de membros de sua exclusiva plataforma aberta de materiais 3D, incluindo Arkema, BASF, Evonik, Henkel, Lehman & Voss, e Sinopec Yanshan Petrochemical Co.

A prática de Operações de Fabricação e Cadeia de Suprimentos da Deloitte é líder global em ajudar as empresas a aplicar uma estratégia de negócios digital em iniciativas de fabricação, para estimular a excelência operacional. A Deloitte formou um ecossistema de colaboradores digitais, incluindo Amazon Web Services (AWS), Cloudera, Dassault Systèmes, Google Cloud, SAP e Siemens, para acelerar as transformações digitais dos clientes. A Deloitte desempenhará um papel importante para ajudar as organizações a usar a tecnologia de impressão 3D em suas redes de cadeia de suprimentos – um movimento que poderá impactar fundamentalmente a forma como as organizações de fabricação funcionam.

“Esta nova aliança reforça os relacionamentos de longa data que a Siemens desenvolveu com a HP e a Deloitte e cria maiores oportunidades para transformar digitalmente a indústria de manufatura global”, afirma Tony Hemmelgarn, presidente e CEO da Siemens PLM Software. “Vemos um enorme potencial na próxima geração de design de produto, engenharia, fabricação e inovações de negócios que aprimoram o controle de voxel e os recursos prontos para produção da tecnologia de impressão Multi Jet Fusion 3D da HP”, conclui Hemmelgarn.

Com o potencial de reduzir custos, aumentar a velocidade de produção e a flexibilidade, minimizar limites de distribuição e criar mercados totalmente novos em todo o mundo, a impressão 3D ajuda a explorar a promessa de uma nova revolução industrial global.

“Como uma parceira de longa data da Deloitte e da HP, estamos contentes por ver a sinergia de seus pontos fortes exclusivos, combinados para estimular a adoção mundial da impressão 3D em todas as indústrias”, afirma a Dra. Tanja Rueckert, Presidente de IoT e Cadeia de Suprimentos Digital da SAP SE. “A SAP continua a promover ações para gerar uma rede de negócios de fabricação global, escalável e aberta para impressão 3D industrial com SAP Distributed Manufacturing. A tecnologia de impressão Multi Jet Fusion 3D da HP, a expertise no domínio de fabricação da Deloitte e a rede global de negócios de fabricação baseada na nuvem da SAP ajudam a proporcionar o poder, a velocidade e a qualidade da transformação digital de fabricação distribuída hoje”, conclui Rueckert.

Esta aliança, que começará nos EUA e se expandirá para outras geografias, faz parte da colaboração em andamento da HP e da Deloitte para acelerar a transformação digital para as empresas. A Deloitte e a HP oferecerão soluções que combinam a competência de transformação de negócios da Deloitte com as ofertas de impressão gerenciada, dispositivo como serviço (DaaS, sigla em inglês), mobilidade comercial e segurança cibernética da HP.

Deloitte study: consumer businesses operate with a false sense of security about cyber risk

Consumer products companies, retailers and restaurant businesses may be operating with a false sense of security, according to a new Deloitte study, “Cyber Risk in Consumer Business.” The study captures input from more than 400 chief information officers, chief information security officers, chief technology officers and other senior executives about cyber risks and response plans affecting customer trust, payments, executive level engagement, human capital and intellectual property.

According to the study, more than three-quarters (76 percent) of consumer business executives report they are highly confident in their ability to respond to a cyber incident, yet many simultaneously face issues that critically impair their ability to do so. Among the findings:

The majority of executives surveyed (82 percent) indicate their organization has not documented and tested cyber response plans involving business stakeholders within the past year.

Less than half (46 percent) say their organization performs war games and threat simulations on a quarterly or semiannual basis.

One quarter (25 percent) report lack of cyber funding.

Roughly 1 in 5 (21 percent) lack clarity on cyber mandates, roles and responsibilities.

“In the study, we found that just 30 to 40 percent of companies currently investing in platforms such as consumer analytics, cloud integration, connected products and mobile payments have mature programs in place to address related risks,” said Barb Renner, vice chairman, Deloitte LLP and U.S. consumer products leader. “Many of these technologies involve a broad set of data types that could expose consumers to much more than stolen credit cards and identity theft. Beyond customer data, the risks can range from protecting food safety in manufacturing and supply chains to intellectual property of new products and formulas. Allowing cyber response planning to lag can undercut the upside of investments in advanced digital technologies. It can become a one step forward, two steps back proposition to pursue advanced technologies without equal attention to cyber threats.”

The Deloitte study also found companies may underestimate the importance of consumer trust. In fact, when thinking about potential cyber incidents, consumer product companies surveyed seem to be primarily concerned with production disruptions (48 percent) and loss of intellectual property (42 percent), while significantly fewer — 16 percent — are concerned with tarnishing brand perceptions related to trust.

Many U.S. consumers already express heightened security concerns, with a startling number going so far as to delete mobile applications and avoid websites, which can threaten a critical engagement touchpoint for consumer businesses. Consider these findings:

In 2016, roughly 80 percent of U.S. consumers felt they have lost control over how their personal information was being used by companies.
Over the past 12 months, 31 percent of U.S. consumers deleted applications on their smartphone and 27 percent avoided specific websites to mitigate their own cyber risk (Deloitte, SSI and JD Power; consumer privacy study presented at Next2017 Conference, May 9-10, 2017).
“News of breaches cannot only threaten sales of a particular product or brand, but can tarnish broader perceptions consumers have toward connected products in general — jeopardizing billions in future sales growth,” added Renner.

“A brand’s reputation impacts consumer trust, but it also dictates brand swagger,” said Chuck Saia, CEO of Deloitte Risk and Financial Advisory. “Brand trust starts at the top and leaders who continually earn the confidence of consumers can walk with that swagger. Taking brand reputation personally and setting the expectation that everyone in the organization does as well can help ensure potential risks to brand trust and reputation are quickly recognized and addressed.”

Another potential risk and reward scenario accompanies the interactions between customers and consumer businesses: connected products. These devices may increase the points of entry, opening the door to cyber breaches that can arise anywhere across the entire connected ecosystem, including consumers and third-party vendors.

Among executives surveyed, 32 percent are not confident their cyber risk management program is effective in maintaining their strategy to develop and market connected products. Their concerns don’t stop there. Changing regulatory requirements are the top concern of 74 percent of those who deploy connected products, followed by intellectual property theft (71 percent) and theft of consumer information (66 percent).

“People are often allured by the promise of connected products while many consumer products manufacturers, recognizing the potential for additional sources of revenue and market share, speed to bring them to market before competitors,” said Sean Peasley, Deloitte & Touche LLP and cyber risk services consumer and industrial products leader. “With less than one-third of companies believing their cyber risk management is effective when it comes to developing connected products, we believe the principle of ‘security by design’ can be an effective strategy. By embedding security considerations further upstream in the development process, connected products can be more resilient to cyber threats enabling them to not only make it to market, but stay on the market, potentially avoiding costly and time-consuming recalls and regulatory delays.”

Deloitte’s research revealed intellectual property as a top data concern among executives surveyed — second only to financial theft. More than 4 in 10 (42 percent) of food and beverage executives surveyed are concerned with cyber-criminals trying to steal proprietary product formulation information such as food recipes and product codes. This rising concern over IP theft is generally mirrored across consumers businesses — where IP theft has largely remained in the shadows of more familiar cybercrimes such as theft of credit cards and other personally identifiable information.

About the Study

The Cyber Risk in Consumer Business study surveyed 402 CIOs, CISOs, CTOs and other senior executives from organizations operating in the consumer products, retail, restaurant, food and beverage, connected products and agribusiness sectors. The survey was conducted in January and February 2017.

Mobile Banking é o preferido dos brasileiros para transações bancárias, revela pesquisa da Febraban

Canal ultrapassa internet banking e representa 34% do total das operações em 2016; movimentações financeiras pelo canal aumentam 140%

O mobile banking é o canal preferido dos brasileiros para operações bancárias e já representa um terço das transações feitas no país, de acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2017, divulgada hoje pela Federação, com dados de 2016. Segundo o estudo realizado pela Deloitte, com 17 bancos que resentam 91% dos ativos da indústria bancária brasileira, o canal superou, pela primeira vez, o internet banking na preferência do cliente e respondeu por 34% do total das transações realizadas no país no ano passado, um aumento de 14 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

O levantamento revelou que o uso do mobile banking quase dobrou em 2016, passando de 11,2 bilhões de transações para 21,9 bilhões. Considerando-se apenas as transações com movimentação financeira, o crescimento foi ainda maior: saltou de 500 milhões para 1,2 bilhão, alta de 140%. No ano passado, foram feitas pelo canal 505 milhões de transferências por TED/DOC ante 60 milhões em 2015, um incremento significativo de 741%. Além disso, os brasileiros pagaram 468 milhões de contas pelo mobile banking, 37% a mais do que o registrado no levantamento anterior.

O número de contas que usam o recurso também apresentou alta: saltou de 33 milhões para 42 milhões. A pesquisa identificou também que 9,5 milhões de clientes do mobile banking são heavy users – utilizam mais de 80% de suas transações bancárias neste canal.

“A possibilidade de fazer transações bancárias usando apenas um dispositivo à mão, o smartphone, trouxe comodidade, funcionalidade, rapidez e a presença do banco na vida do cliente em qualquer lugar, 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Gustavo Fosse. O diretor da FEBRABAN também destaca que o consumidor demonstra mais confiança nos canais digitais, e o setor vem investindo para oferecer cada vez mais funcionalidades e segurança para as transações bancárias.

Segundo o executivo, a pesquisa revelou que o crescimento do mobile também se deve, em boa parte, à migração de operações feitas pelo internet banking e ATMs. O levantamento mostrou que o internet banking é o responsável por 23% do total das transações ante 32% registrados no levantamento anterior. Em 2016, o número de operações bancárias feitas por este canal totalizou 14,8 bilhões, queda de 16% em relação à pesquisa de 2015.

Na análise do diretor da FEBRABAN, o uso do mobile banking deve crescer ainda mais com o avanço das contas totalmente digitais no País, abertas por meio totalmente eletrônico, sem contato presencial entre clientes e instituições bancárias, e viabilizadas a partir de regras estabelecidas na resolução 4.480 do Banco Central. Atualmente há quase um milhão de contas totalmente digitais no país e a expectativa é que esse número chegue a 3,3 milhões até o final do ano.

Para Paschoal Pipolo Baptista, sócio da Deloitte e especialista na indústria de serviços financeiros, a opção dos brasileiros pelo mobile banking reforça a necessidade de investimentos para ampliar e facilitar o uso deste canal e permitir a personalização de serviços pelo próprio cliente. “Os resultados da pesquisa da Deloitte evidenciam que os bancos brasileiros estão respondendo a esse movimento, mantendo-se na vanguarda tecnológica global.”

Antes do lançamento das principais plataformas de internet banking na segunda metade da década de 1990, os principais canais de relacionamento entre bancos e clientes eram as agências, caixas eletrônicos (ATMs) e telefone. Nos últimos cinco anos, o uso crescente dos canais digitais mostrou um sólido crescimento: a pesquisa mostra que agora internet e mobile banking, juntos, respondem por 57% das transações, ante 52% em 2015. Em 2011, os canais digitais eram responsáveis por 38% das operações bancárias. Ao todo, o sistema bancário registrou no ano passado 65 bilhões de operações, alta de 17% ante 2015.

Os pontos físicos e outros canais de atendimento ainda desempenham um papel relevante no atendimento aos clientes. Segundo o estudo divulgado hoje, o total de transações realizadas em agências bancárias, ATMs, correspondentes e contact centers foi de 33% do total. Transações pelo POS (pontos de venda no comércio) totalizaram 10%.

De acordo com o levantamento, no final de 2016, havia em todo o país 23,4 mil agências físicas, praticamente o mesmo nível do ano anterior – os dados foram obtidos no Banco Central e ainda não refletem reduções do número de agências anunciadas por grandes bancos no ano passado.

Fosse explica que o canal passa por um momento importante de readequação e redefinição de papel, adotando cada vez mais um modelo consultivo. “Essa mudança exige, também, um novo perfil e habilidades de seus funcionários, que precisam estar preparados para atender as novas necessidades e questionamentos trazidos pelos clientes”, diz.
Outros pontos físicos, como PABs (postos de atendimento bancário) e PAEs (postos de atendimento eletrônico) registraram alta de 6% e atingiram um total de 48,5 mil.

Investimentos

Mesmo em um cenário econômico desafiador, os bancos brasileiros preservaram os investimentos em tecnologia. A pesquisa revelou que as despesas e investimentos somaram R$ 18,6 bilhões em 2016, no mesmo patamar dos últimos anos. Desse total, 45% foram destinados a software, 35% a hardware, e 19% a telecom, mesma tendência apontada nos estudos anteriores.

No Brasil, o setor bancário é responsável por 14% dos investimentos e despesas feitas em tecnologia da informação, mesmo porcentual gasto pelo governo, e um ponto percentual acima da estatística mundial.

A pesquisa avaliou, pela primeira vez, o nível de desenvolvimento e implantação de tecnologias disruptivas feitos pelas instituições financeiras. Segundo o estudo, 47% dos bancos investem em analytics, 24% em computação cognitiva, e 65% estudam a implantação do blockchain em suas transações.

Segundo Fosse, os resultados demonstram o comprometimento dos bancos para oferecer uma experiência diferenciada para os clientes, processo que demanda novas tecnologias, soluções e produtos inovadores, e equipes especializadas, capazes de entender as necessidades de uma nova geração que pensa e age digitalmente. “Os investimentos feitos pelos bancos na adoção de novas tecnologias reafirmam a posição de vanguarda da indústria bancária nacional em relação ao cenário mundial”, conclui.

A apresentação da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária está disponível neste link.

Fonte: Febraban

CIOs brasileiros estão mais preocupados com a gestão de custos, traz pesquisa da Deloitte

Os CIOs brasileiros (Chief Information Officers), líderes de gestão tecnológica das empresas, estão mais preocupados com a gestão de custos. É o que mostra a Pesquisa CIO Global 2016-2017, realizada pela consultoria Deloitte em 48 países. Segundo o estudo, este foi o tema a ser priorizado mais mencionado por executivos no contexto local, com 60% das referências, seguido por crescimento (55%) e clientes (51%). Já em nível global, 57% dos entrevistados apontaram a clientela como principal elemento de atenção da gestão.

Na avaliação da Deloitte, o atual perfil do CIO brasileiro é reflexo de uma tradição local de cobrança diária para que os profissionais dediquem mais tempo à operação. Contudo, esse relacionamento não reflete o desejo dos líderes de tecnologia e quase 50% entendem a necessidade de adaptação de seu padrão à medida que a empresa se desenvolve em termos de tecnologia.

Para o vice-presidente da Assespro-SP (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – Regional São Paulo), Eduardo Nistal, a preocupação com gestão de custos é resultado do cenário da economia local, que enfrentou queda significativa nos últimos dois anos. “Até por pressão interna das empresas, como um todo, acho que isso levou os CIOs a olharem para essa questão dos custos”, acredita.

Em nível global, os resultados do levantamento mostram que 78% dos CIOs afirmam que alinhar o seu setor à estratégia de negócios e às metas de desempenho é a principal capacidade de TI essencial para o sucesso desses profissionais no cumprimento de suas atividades.

A pesquisa revela ainda que os líderes brasileiros prezam tanto pela interação e comunicação, quanto pela compreensão das mudanças e inovações alinhadas à cultura de alta performance, deixando cada vez mais distante o modelo tradicional. Neste sentido, os dados da pesquisa apontam para a compreensão de que, cada vez mais, os CIOs estão evoluindo para uma posição mais estratégica na organização, e não mais apenas de entrega de serviços e soluções.

No que diz respeito às capacidades esperadas de TI, o grande foco dos líderes brasileiros se dá na inovação, com a adoção de novas tecnologias para o negócio e a melhoria de processos já existentes.

Assim como no resultado geral, o Brasil entende que o alinhamento estratégico entre as ações de TI e os negócios (79% dos respondentes brasileiros) é essencial para o sucesso da organização.

Outra observação diz respeito ao interesse crescente dos CIOs brasileiros por novas tecnologias, como digital, analytics e cloud computing, sendo estes três considerados os segmentos de maior impacto para o negócio nos próximos dois anos, bem como os que receberão mais investimentos no mesmo período.

Segundo o vice-presidente da Assespro-SP, este tipo de pesquisa é fundamental e supre uma carência de estudos locais, sendo de grande interesse da associação a divulgação e colaboração com estudos deste gênero.

“Acredito que no médio prazo, após os reflexos da crise econômica, os CIOS brasileiros começarão a focar em soluções para os clientes para tentar apoiar a empresa como um todo, trazendo, assim, inovações para o cliente final. Neste sentido, deve se igualar à preocupação dos CIOs em nível global, os quais se mostram mais preocupados com os clientes”, finaliza Eduardo Nistal.

Pesquisa da FEBRABAN mostra que transações com mobile banking cresceram 138% em 2015

O uso dos canais digitais no setor bancário segue em consolidação no Brasil, com destaque para a forte expansão registrada no ano passado pelo mobile banking, que registrou 11,2 bilhões de transações bancárias, um crescimento de 138% em relação a 2014, quando 4,7 bilhões de operações foram feitas pelos clientes. Os dados são da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2015, divulgada hoje pela Federação Brasileira de Bancos.

Realizado pela Deloitte, o estudo contou com a participação de 17 bancos, que representam 93% dos ativos dessa indústria no País, e revela que o mobile banking é o segundo canal preferido pelos clientes para transações bancárias: sua participação no total das operações passou de 10%, em 2014, para 21% no ano passado. Em 2015, o Brasil já contabilizava 33 milhões de contas ativas com o recurso mobile, um crescimento significativo de 32% em relação ao ano anterior.

“O número de transações via mobile banking cresceu mais de 100 vezes desde 2011. É um avanço expressivo”, afirma Gustavo Fosse, diretor Setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN – naquele ano, foram registradas cerca de 100 milhões de operações por este canal.

De acordo com a pesquisa, as transações bancárias feitas por internet banking e mobile banking ultrapassaram mais da metade do total, atingindo 54%. O internet banking foi o canal responsável pelo maior número de transações no ano passado, com 33% do total – o equivalente a 17,7 bilhões de operações bancárias. As contas com internet banking saltaram de 56 milhões, em 2014, para 62 milhões, em 2015, segundo o levantamento.

“O crescimento do uso de canais digitais tem sido impulsionado por alguns fatores. O primeiro deles está relacionado à indústria, já que os bancos têm funcionado como um importante indutor em inovações tecnológicas, preocupando-se cada vez mais em trazer comodidade aos seus clientes”, afirma Gustavo Fosse. “Outro fator diz respeito ao acesso à internet no Brasil, que cresceu nesse último ano e já está acessível para 56% da população“, complementa. “O uso de smartphones também tem alavancado esse aumento; se olharmos o cenário global, estamos acima da média mundial, que é de 37%.”.

Investimentos

O estudo trouxe ainda importantes dados sobre investimentos em tecnologia. Mesmo em um cenário econômico desafiador, os bancos brasileiros continuam investindo maciçamente em TI. Em relação às 10 maiores economias, o Brasil ocupa, com base na proporção do PIB (Produto Interno Bruto), o 7º lugar em gastos com tecnologia da informação no setor bancário, e é o país entre os BRICs que mais investe em TI proporcionalmente ao tamanho da economia.

De acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2015, os investimentos e as despesas em TI somaram R$ 19,2 bilhões em 2015. Desse total, 44% foram destinados a software, 35% a hardware, e 20% a telecom. No Brasil, o setor bancário é responsável por 13% dos investimentos e despesas feitas em tecnologia da informação, mesmo percentual que a estatística mundial.

Pontos físicos

Apesar do franco crescimento dos canais digitais, os pontos físicos e outros canais de atendimento continuam desempenhando um papel importante no atendimento aos clientes bancários. Segundo o estudo, o total de transações realizadas em agências bancárias, POS (pontos de venda no comércio), ATM (autoatendimento) e correspondentes foi de 23,6 bilhões, o que representa 45% do total.

O estudo revelou também que, em 2015, o universo de agências físicas sofreu uma ligeira queda, também verificada, de forma mais acentuada, nos correspondentes bancários, PABs e PAEs. No caso das agências, o total registrado em 2015 foi de 22,9 mil, contra 23,1 mil no ano anterior. O total de PABs (postos de atendimento bancário) e PAEs (postos de atendimento eletrônico) registrado pela pesquisa foi de 45,5 mil, em 2015, ante 51 mil, em 2014. Já os correspondentes passaram de 346,5 mil, em 2014, para 293,8 mil em 2015.

“Esses ajustes estão relacionados a três principais fatores: à conjuntura econômica vivida pelo País, que culminou no fechamento de uma série de estabelecimentos; à política de eficiência operacional de alguns bancos, que optaram em realizar uma revisão para solucionar sobreposições de pontos de atendimento existentes; e à própria diversificação dos canais de atendimento”, completa Fosse.

A pesquisa e metodologia adotada

Realizada há 24 anos pela FEBRABAN, em 2015, a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária foi desenvolvida, neste ano, pela primeira vez em parceria com a Deloitte. O estudo foi feito com a aplicação de questionário online junto às instituições financeiras, entrevistas com especialistas, consolidação de dados públicos e também com pesquisas internacionais da Deloitte para ampliar e aprofundar a análise dos dados.

“Conseguimos reunir ­– por meio de dados informados pelas instituições financeiras, entrevistas com especialistas, consolidação de dados públicos e de pesquisas da Deloitte – informações e análises que nos mostraram como o Brasil está posicionado mundialmente em relação à tecnologia bancária, evidenciando, mais uma vez, o perfil vanguardista que o país historicamente ocupa nos grandes movimentos de transformação do setor”, comenta Paschoal Pipolo Baptista, sócio da Deloitte e especialista na indústria de serviços financeiros.

Para conferir a apresentação completa da pesquisa, acesse: www.febraban.org.br ou www.deloitte.com.br. O relatório completo será lançado por ocasião do CIAB FEBRABAN 2016, de 21 a 23 de junho (mais informações em www.ciab.org.br).

Deloitte: 70 percent of U.S. Consumers Binge Watch TV, Bingers Average Five Episodes per Sitting

EVOLVING PATTERNS OF MEDIA CONSUMPTION Infographic

Has America become a marathon nation when it comes to video content consumption? Indications point to “yes.” Seventy percent of U.S. consumers now binge watch an average of five episodes at a time, and almost one-third (31 percent) binge on a weekly basis according to Deloitte’s 10th “Digital Democracy Survey.” In addition to binge watching, nearly half (or 46 percent) of Americans now subscribe to streaming video services, with millennials aged 14-25 spending more time streaming video content than watching live television.

Additional binge watching and streaming media findings from the survey include:

– More than half of all consumers, and three-quarters of millennials, watch movies and TV shows via streaming on at least a monthly basis.

– Millennials aged 26-32 who currently pay for streaming video have an average of three subscriptions.

– Millennials aged 14-25 value their streaming video subscriptions more than pay TV subscriptions.
Over one-third of baby boomers aged 50-68 (35 percent) who binge watch TV do so once a week, and average four episodes per sitting.

– Over half (53 percent) of U.S. consumers who binge watch choose television dramas.

– The percentage of streaming subscribers who ranked the service among their top three most valued subscriptions has tripled in the last three years (61 percent today, up from 17 percent in 2012).

“The proliferation of online content shows no signs of slowing down and the consumer appetite to consume content is equally voracious,” said Gerald Belson, vice chairman and U.S media and entertainment sector leader, Deloitte Consulting LLP. “The survey data indicates that consumers are more willing than ever to invest in services to watch whenever, wherever and on whatever device they choose.”

Highlighting Americans’ preferences for entertainment devices, Deloitte’s “Digital Democracy Survey” examines emerging behaviors across generations, specifically millennials, who are setting new benchmarks for how much media content is consumed and paving the way for older generations to follow. The survey also looks at the value consumers place on products and services; as well as attitudes and behaviors towards advertising and social networks, and mobile technologies. It includes influencers of consumer buying decisions, and how consumers are using their devices. Among the findings are:

Purchase Decisions Influenced More by Non-Traditional Advertising Sources

– Nearly 3 in 4 millennials aged 19-32 are more influenced in their buying decisions by social media recommendations than TV ads.

– Of millennials aged 19-25, 71 percent indicated that their buying decisions are influenced by online reviews from people they do not know, which is higher than the number who are influenced by TV ads.

– More than one-third of consumers under age 50 and nearly half of millennials say their buying decisions are influenced by an endorsement from an online personality.

Social Media’s Real-Life Impact

– Social media sites have surpassed television as the most popular source of news for millennials.

– Two-thirds of millennials say they value their time interacting with friends on social media sites as much as their time spent in-person.

– Eighty five percent of U.S. consumers are currently on social media and 58 percent check their social networks daily.

If You Don’t Multitask When You Watch TV, You’re in the Minority

– More than 90 percent of U.S. consumers are now multitasking while watching TV.

– Millennials admitted to engaging in an average of four additional activities while watching TV, primarily surfing the Internet, using social networks and text messaging.

– Thirty three percent of all consumers typically browse the web while watching TV.

– Fewer than one-quarter of consumers’ multitasking activities are directly related to the program being watched, indicating that second screen activities have yet to realize their full potential.

“The on-the-go, always-connected consumer is driving cultural changes in content consumption that fundamentally impact how companies connect with and engage consumers,” added Kevin Westcott, principal and U.S. media and entertainment consulting leader, Deloitte Consulting LLP. “These behavioral changes combined with the shift towards mobile-based consumer experiences are disrupting traditional business models — while at the same time paving the way for newer opportunities for technology, media and entertainment companies to adapt and evolve for the next generation.”

The “Digital Democracy Survey” was fielded by an independent research firm from Nov. 5-19, 2015 and employed an online methodology among 2,205 U.S. consumers. All data is weighted back to the most recent U.S. census to give a representative view of what consumers are doing. For more information on the U.S. edition of Deloitte’s “Digital Democracy Survey,” please visit www.deloitte.com/us/tmttrends.

Mudanças digitais e novas tendências do mercado de tecnologia influenciam o planejamento e a entrega dos CIOs

A velocidade das mudanças nos ecossistemas globais de negócios exige que os CIOs adaptem seus modelos de gestão a novos cenários e liderem a introdução e o uso de novas tecnologias no dia a dia das empresas. O que deve estar no radar desses profissionais nesse momento de transição? Em sua sétima edição, o estudo “Tech Trends 2016 – Innovating in the Digital Era”, elaborado pela Deloitte, aponta as oito principais tendências tecnológicas que devem impactar os negócios nos próximos dois anos.

Entre blockchain (termo em inglês para o movimento da democratização da confiança), realidade aumentada e Internet das Coisas (IoT), o relatório passa pelos mais relevantes temas que estão nas pautas dos CIOs atualmente. Além deste três tópicos, esses profissionais precisam lidar com o impacto social das tecnologias exponenciais, cyber-risco, a reinvenção do core dos sistemas, plataformas autônomas e a importância da velocidade de TI.

Com o objetivo de traçar perspectivas e identificar como os CIOs buscam novas abordagens para crescer e inovar, o relatório, além de ouvir os próprios executivos, traz as percepções de grandes especialistas da indústria e de acadêmicos, planos e prioridades de investimento de start-ups e a visão de investidores dos principais fornecedores de tecnologia, além da experiência da rede global de consultores da Deloitte.

Segundo Claudio Soutto, sócio da área de Consultoria em Tecnologia da Deloitte, os CIOs podem empregar as tendências apontadas como referências para definir suas prioridades de investimento, transformar suas organizações e ajudar a acelerar o crescimento dos negócios e dos mercados em que operam. “Os CIOs precisam liderar esses projetos. É preciso encontrar novas abordagens para criar valor real para o negócio, sempre avançando a partir das realidades de hoje”, complementa Soutto.

As tendências e seus impactos

Com o Blockchain (a democratização da confiança), as transações digitais se tornam o padrão da economia global. Muitas delas, porém, dependem de instituições tradicionais e são geridas e certificadas de forma ineficiente. O Blockchain permite a distribuição da contabilidade e a elaboração de contratos inteligentes, permitindo às organizações redefinir a forma como o valor é trocado entre as partes – estimulando novas abordagens à gestão de ativos, fidelidade dos clientes, prontuários médicos eletrônicos, pagamentos internacionais e muitos outros cenários.

Já quando se trata de realidade virtual e de realidade aumentada, há novos horizontes. O futuro das soluções móveis depende, cada vez mais, dos dispositivos batizados de wearables­­ (basicamente, tudo o que possa ser vestido) – especialmente à medida que as soluções de realidade virtual e realidade aumentada tornam-se disponíveis no mercado, atrelados a esses objetos. Essas tecnologias têm potencial também nas empresas, com recursos que podem reformular os processos de negócio ou revisar fundamentalmente as experiências dos clientes. A evolução da interação, que antes se resumia a apontar, clicar e digitar, hoje abrange novos comandos, como tocar, deslizar e falar. Com a interação intuitiva, o gesto, o humor e o olhar passam a ter um espaço importante.

Há novas perspectivas em diversas áreas da evolução tecnológica. O valor da Internet das Coisas (IoT), por exemplo, não é mais mensurado de acordo com a quantidade de sensores instalados ou o número de novos dispositivos conectados. A eficácia dessa tecnologia está no potencial disruptivo de reinventar os processos e reescrever os negócios, o governo e a sociedade. As organizações mais evoluídas já estão controlando esse potencial por meio de abordagens inovadoras até a preparação de eventos, análise cognitiva e robótica.

E, com essas transformações, há um impacto social das tecnologias exponenciais no mundo. Uma classe emergente de empreendedores tem acessado, adotado e feito experimentos com tecnologias exponenciais. Essencialmente, as mesmas forças que impulsionam a inovação e o crescimento no mundo dos negócios também podem impulsionar a transformação nas áreas sociais. Os maiores desafios da humanidade em educação, saúde, mudanças climáticas e até em direitos civis podem ser vistos sob uma ótica diferente enquanto as tecnologias disruptivas alimentam a solução criativa de problemas.
O cyber-risco continua sendo uma preocupação universal – incluindo implicações em segurança, privacidade e conformidade. Não se trata mais de um tema à parte, mas de uma disciplina empresarial inserida no planejamento, projeto e realização de cada nova tendência em tecnologia. As organizações precisarão equilibrar suas prioridades para experimentar novas áreas e, mais importante, determinar de que forma enxergar além das preocupações atuais para estimular a inovação e sair à frente nas áreas mais cruciais para os negócios.

Além de todas essas tendências, o estudo Tech Trends aponta a necessidade de reinventar o core dos sistemas, das plataformas autônomas e a importância de empregar a TI na velocidade certa.
As empresas brasileiras, em diferentes estágios de maturidade, podem observar com atenção essas novas realidades para analisar se as ações que adotam estão alinhadas com tendências globais e, se preciso, redefinir suas prioridades. “Definir, avaliar e mensurar os benefícios obtidos por meio de novas tecnologias ainda é um grande desafio”, avalia Claudio Soutto.

Se a economia digital exige uma nova postura das empresas na condução de seus negócios, a transformação digital revoluciona a forma como as corporações se relacionam com seus clientes e fornecedores, dando mais poder aos consumidores. “O estudo Tech Trends da Deloitte é um importante direcionador de mercado. A SAP procura estar à frente das tendências do mercado, mostrando aos seus clientes que a inovação deve ser parte integrante do negócio. Em tempos de economia em ritmo acelerado de inovação, com máquinas e pessoas cada vez mais conectadas, se antecipar às tendências tecnológicas é essencial”, destaca Ricardo Kazuo, diretor de marketing da SAP Brasil.

O relatório completo pode ser acessado em www.deloitte.com.br