Fintech leva 2h30min para arrecadar R$ 140 mil em empréstimos para franqueado do China In Box

Obter empréstimos mais baratos para financiar a expansão de suas franquias. Esse objetivo leva grandes grupos de franqueadores a fechar parcerias com a Kavod Lending – fintech de financiamento coletivo (crowdfunding). A primeira operação da Kavod em parceria com o grupo TrendFoods, dono das marcas China In Box e Gendai, foi lançada para levantar R$ 140 mil em empréstimos para uma franquia da China In Box e o valor foi captado em menos de 2h30min. A Kavod Lending, que também tem parceria com o grupo Sterna Café, aproxima pessoas físicas que querem investir melhor o seu dinheiro e empresas que buscam crédito com taxas mais baixas que as praticadas pelo mercado financeiro tradicional. Os juros para o tomador de crédito partem de 1,1% ao mês e o prazo máximo para pagar é de 24 meses.

“O processo é online, por isso a arrecadação pode ser extremamente rápida. Para o franqueador esse tipo de parceria é interessante porque permite que ele apresente uma linha de crédito muito mais condizente com a necessidade de seus franqueados, atuais e futuros, com muito mais agilidade e menor custo do que os bancos tradicionais”, afirma Fábio Neufeld, CEO e cofundador da Kavod Lending. A iniciativa também é relevante para o investidor, que pode emprestar seu dinheiro para empresas que conhece. O investimento mínimo na plataforma é de R$ 5 mil e o retorno varia entre 170% a 250% do CDI.

Todas as operações da Kavod Lending contam com garantias reais, prestadas pelas empresas que buscam o crédito. Essas garantias podem ser recebíveis de cartão de crédito, alienação imóveis, máquinas, investimentos etc. Além disso, ainda é disponibilizado um Relatório de Risco do Serasa, que é imparcial na análise, com uma nota de crédito (rating) de cada empresa. “A Kavod também realiza uma análise técnica antes de lançar qualquer operação. Essas iniciativas, em conjunto, mitigam o risco da operação e permitem que seu custo seja menor”, ressalta Renato Douek, cofundador e CMO da Kavod.

Grupos de franqueadores, franquias e investidores podem obter mais informações sobre as operações no site http://www.kavodlending.com.

Brasileira vence Cartier Women’s Initiative Awards 2017

Candice Pascoal, fundadora e CEO da maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil, Kickante , foi vencedora do Cartier Women’s Initiative Awards 2017, evento que tem como objetivo central identificar e apoiar projetos originais de negócios liderados por empresárias do mundo todo, além de fomentar o empreendedorismo feminino. Candice também já foi reconhecida pelos Estados Unidos como uma das 10 brasileiras mais inovadoras na área de tecnologia no Brasil e nomeada pela revista ProXXIma como uma das 50 profissionais mais inovadoras da área de marketing e comunicação do país.

Candice Pascoal é brasileira e vive há 15 anos no exterior, morando principalmente nos Estados Unidos e Holanda, onde realizou diversos projetos importantes durante sua atuação como vice-presidente internacional da Putumayo World Music, em Nova York, quando foi responsável pelo lançamento de grandes nomes do cenário musical mundial. Após seu trabalho no mundo da música, Candice tornou-se referência no segmento de arrecadação de fundos e esteve à frente de importantes projetos para captação de recursos para ONGs na Europa, Ásia e Américas, entre as principais estão Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha, WWF e Anistia Internacional.

Hoje, Candice lidera a maior empresa de financiamento coletivo do Brasil, fundada há três anos e com forte impacto nacional, sendo que já lançou mais de 51 mil campanhas e captou mais de R$ 40 milhões. A Kickante detém o recorde de maior arrecadação da América Latina – R$1.006.990,95 captados para a campanha Santuário Animal..

“Ser a vencedora deste prêmio mostra o movimento real do empoderamento feminino nos últimos tempos, que cada vez mais está sendo estimulado com ações de incentivo como essa premiação. O Cartier Women’s Initiative Awards é referência para diversas iniciativas do mundo corporativo. Mundialmente, são mais de 2 mil startups lideradas por mulheres e apenas 18 delas são selecionadas pela iniciativa.”, relata Candice. E complementa: “Como essência, o prêmio busca o elemento transformador da empresa escolhida. No caso da Kickante, fomos além do bê-a-bá do crowdfunding, movimentando um ecossistema do bem no Brasil por meio de três produtos que se comunicam entre si: o crowdfunding, o clube mensal e o evento do bem, com quase um milhão de brasileiros impactados em apenas três anos”.

A nomeação para o prêmio Cartier Women’s Initiative Awards foi um grande reconhecimento para a startup, que também foi escolhida esse ano pelo InovaBRA, programa liderado pelo Bradesco para aproximar as startups mais inovadoras do país do seu público-chave.

Inscrições de projetos digitais para o CrowdRio da Telefónica Open Future_ e Parque Tecnológico da UFRJ terminam dia 31 de março

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O Telefónica Open Future_, programa global de inovação aberta e apoio ao empreendedorismo do Grupo Telefónica (controlador da Vivo), fechou parceria com o Parque Tecnológico da UFRJ para a criação de um espaço de crowdworking para empreendedores digitais. O Crowd Rio, como o espaço foi denominado, é a primeira iniciativa do Open Future no Rio de Janeiro e já está com inscrições abertas para a primeira seleção de startups de base tecnológica.

O Crowd funcionará nas dependências do Parque Tecnológico da UFRJ e startups e empreendedores têm até sexta, dia 31 de março, para inscrever seus projetos nas áreas de IoT (Internet das Coisas) e tecnologias digitais, tais como soluções em Telecom, Fintech (área de Finanças), Agtech (Agropecuária), SaaS (Soluções em Software), Big Data, Machine Learning, Inteligência Artificial, Edtech (Educação), Segurança, Vídeo, Media, Mobile (aplicativos para celular) e Games. As inscrições devem ser feitas pela plataforma Openfuture.org/pt ou diretamente pelo link: http://bit.ly/call_crowdrio1. Serão selecionadas 10 startups para um período de pré-aceleração de até 12 meses.

Trata-se do quinto Crowd implantado pelo Open Future no País. A ideia é ajudar a impulsionar o talento local e incentivar jovens com vocação empreendedora a colocar em prática suas iniciativas, fornecendo infraestrutura de espaço, suporte técnico e mentoria. Caso o projeto avance, poderá ser selecionado para investimento pela Wayra, recebendo financiamento em dinheiro e outros benefícios que incluem infraestrutura e inúmeros treinamentos focados em escalar o negócio.

“Temos uma metodologia de desenvolvimento de negócios moderna e já testada, e ajudamos a ampliar os contatos dos empreendedores com um ecossistema mundial de inovação”, afirma Renato Valente, Country Manager do Open Future e diretor da Wayra Brasil. “A parceria é importante pois ela fomenta uma das missões mais relevantes do Parque, que é incentivar o desenvolvimento de startups e promover a integração entre as pequenas empresas e as grandes companhias residentes no Parque e que colaboram com as atividades do nosso ambiente de inovação”, afirma José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ.

Parcerias com a Vivo

O programa Open Future_ atua com o conceito de inovação aberta e um de seus propósitos é promover parcerias entre a Vivo e as startups na oferta de serviços ao cliente ou de processos inovadores para a gestão da própria empresa. Hoje, 20% das startups investidas pelo Open Future_ fazem negócio com a operadora.

O primeiro espaço, chamado Crowd Vale da Eletrônica, foi lançado no início de 2016 junto ao Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações, de Santa Rita do Sapucaí (MG) e em parceria com a Ericsson. Em maio, foi anunciada a criação do Crowd Londrina, em parceria com a UEL – Universidade Estadual de Londrina e o Sebrae Paraná. Em São Paulo, a parceria com o Senac Santo Amaro deu origem ao Crowd Senac e, mais recentemente, em dezembro, foi anunciado o Crowd Hotmilk Curitiba, em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica – PUCPR.

No Rio, a Vivo está presente com mais de 6 milhões de clientes de telefonia móvel, 201 mil de Banda Larga e 82 mil de TV (dados da Anatel de dezembro/2016). A companhia conta hoje com 24 lojas próprias (17 na capital e 7 no interior do Estado) e 118 revendas em todo o Estado.

Website: http://bit.ly/call_crowdrio1

Telefónica Open Future_ e Facens criam espaço para desenvolvimento de startups

O Telefónica Open Future_, programa global de inovação aberta e empreendedorismo do Grupo Telefónica (controlador da Vivo), fechou parceria com o FACE – Centro de Empreendedorismo da Facens (Faculdade de Engenharia de Sorocaba) para a criação de um espaço de crowdworking para empreendedores digitais. O Crowd Facens é a primeira iniciativa do Open Future no Interior de São Paulo e já está com inscrições abertas para a seleção de startups de base tecnológica da primeira turma.

O Crowd funcionará nas dependências da Facens e buscará projetos inovadores em diversas áreas como Cidades Inteligentes, Internet das Coisas, Big Data, Soluções B2C, B2B, Vídeo, Machine Learning, Segurança, Fintech e Agtech, entre outras. As inscrições estarão abertas até 28 de abril por meio da plataforma global Openfuture.org, que possui também conteúdos de empreendedorismo e eventos da rede abertos a qualquer pessoa interessada. Nessa chamada, serão selecionadas 10 startups criadas por alunos, ex-alunos, professores, empreendedores e pesquisadores associados à Facens. O período de pré-aceleração será de 12 meses.

Trata-se do sexto Crowd implantado pelo Open Future no País, com o objetivo de apoiar o talento empreendedor local e ajudar a converter ideias inovadoras em negócios de sucesso. Por meio de parcerias com instituições públicas ou privadas, o programa oferece infraestrutura de espaço, suporte técnico e mentoria para o desenvolvimento das startups.

Caso o projeto avance, terá a oportunidade de continuar a ser apoiado pelo Open Future por meio da Wayra, uma das iniciativas de investimento do programa, onde poderá receber aporte de capital financeiro e toda infraestrutura necessária para sua evolução. “Temos uma metodologia de desenvolvimento de negócios moderna e já testada, além de podermos ampliar os contatos dos empreendedores de Sorocaba com um ecossistema mundial de inovação, com crowds espalhados por 17 países”, afirma Renato Valente, Country Manager do Open Future e diretor da Wayra Brasil.

Para Andréia Leles, coordenadora do Centro de Empreendedorismo da Facens, a parceria oferece aos alunos a possibilidade de ampliar a visão empreendedora e aplicar o que é desenvolvido em sala da aula. “Estamos muito otimistas e acreditando que o mercado ganhará profissionais ainda mais qualificados e produtos e soluções inovadores. Só o fato de ter uma ideia acelerada por uma empresa do porte da Telefónica já é um grande diferencial para o currículo dos nossos alunos”, afirma.

Parcerias com a Vivo

O Open Future_ atua com o conceito de inovação aberta e um de seus propósitos é promover parcerias entre a Vivo e as startups apoiadas por seus programas na oferta de serviços ao cliente ou de processos inovadores para a gestão da própria empresa. Hoje, 20% das startups investidas pelo Open Future_ fazem negócio com a operadora.

Dentre os seis espaços de crowdworking, o primeiro, chamado Crowd Vale da Eletrônica,foi lançado no início de 2016 junto ao Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações, de Santa Rita do Sapucaí (MG) e em parceria com a Ericsson. Em maio, foi anunciada a criação do Crowd Londrina, em parceria com a UEL – Universidade Estadual de Londrina e o Sebrae Paraná. Em São Paulo, a parceria com o Senac Santo Amaro deu origem ao Crowd Senac e, em Curitiba, foi anunciado em dezembro o Crowd Hotmilk Curitiba, em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica – PUCPR. Mais recentemente, em fevereiro, foi criado o Crowd Rio, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Kickante levanta mais de R$ 40 milhões em apenas 3 anos

Com o balanço do ano de 2016, a Kickante se consolida como a maior plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) do Brasil

Em seu terceiro ano de vida, em 2016, a Kickante voou em céu de brigadeiro: foram R$ 18,4 milhões financiados para viabilizar um total de 24,7 mil projetos, entre ações sociais, culturais e de empreendedorismo. No total de seu histórico, os números são ainda mais agressivos: 51,1 mil projetos viabilizados, com mais de R$ 40 milhões levantados.

“Estamos muito orgulhosos desse resultado, pois reflete não só a nossa eficiência operacional e comprometimento com nossos valores mas, ao contrário do que muitos pregam, a grande generosidade do povo brasileiro”, comenta Candice Pascoal, fundadora e CEO da companhia.

O fato é que na última Pesquisa Doação Brasil publicada pelo IDIS (Instituto pelo Desenvolvimento do Investimento Social), 77% dos brasileiros fizeram algum tipo de doação ao longo de um ano.

Além do volume grande de projetos pequenos e médios, o ano de 2016 também fechou com destaques importantes, como a campanha Gotas no Oceano – Construindo um Mundo Melhor. “Esse foi um dos inúmeros projetos que superou a meta em 49%, visto que o objetivo era arrecadar 300 mil reais, mas com a contribuição de 2,3 mil pessoas chegamos a 449 mil reais”, comemora Candice. E finaliza: “Para 2017 pretendemos continuar muito fortes nas ações sociais e continuar crescendo com as ações culturais e de empreendedorismo.

Kickante é selecionada para a próxima fase do inovaBra

Em seu terceiro ano, o inovaBra, programa de inovação do Bradesco que busca novos modelos de negócios voltados ao setor financeiro, já virou referência entre as startups brasileiras. E a Kickante, maior plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) e líder no Brasil, está entre as selecionadas para a próxima fase da iniciativa.

“Sabemos que ainda estamos no início do processo que deve ser bem competitivo, dada a qualidade de todas as empresas selecionadas, mas só o fato de termos passado pelo primeiro grande crivo de seleção já é uma honra para nós”, comemora Viviane Sedola, VP de Desenvolvimento e Co-fundadora da Kickante.

Segundo a executiva, essa não foi a única boa notícia a respeito do programa. Outras quatro empresas, que utilizaram a plataforma da Kickante para buscar financiamento coletivo para seus projetos, também foram selecionadas para o inovaBra:

• Easythings Tecnologia, desenvolvedora do Easyglic – Bracelete de detecção de estado hipoglicêmico para pacientes diabéticos;

• Laura Network, com a iniciativa do Robô Laura – tecnologia desenvolvida para detectar precocemente um possível caso de Sepse, ajudando médicos e enfermeiros a salvar muitas vidas;

• Nearbee, com o projeto Alfabee – uma plataforma geosocial que integra pessoas próximas, amigos, familiares e autoridades competentes;

• Vixsystem, com projeto Cão-Guia Robô – desenvolvido para gerar maior autonomia no deslocamento no dia a dia do deficiente visual.

“É gratificante ver empresas tão inovadoras e que confiaram na Kickante para buscar apoio financeiro para seus projetos também participarem desta iniciativa. Seja pela ideia genial ou pelo empenho e persistência, esses projetos merecem sair do papel e ganhar o mundo todo para servirem de exemplo”, comenta Candice Pascoal, CEO e fundadora da Kickante.

Robô cão-guia pode chegar ao mercado brasileiro por meio de financiamento coletivo

Os cães-guias significam mais autonomia e qualidade de vida para deficientes visuais. Porém, apresentam questões como altos custos para treinamento, restrições para entrada em alguns ambientes, tempo curto de vida dos animais e despesas e trabalho quando ficam doentes. Pensando em colaborar com os deficientes visuais de maneira mais assertiva, prática e econômica, uma equipe de pesquisadores no Espírito Santo está desenvolvendo um robô cão-guia.

E para criar os protótipos da máquina, foi lançada uma campanha de crowdfunding pelo Kickante, maior plataforma brasileira de financiamento coletivo. O objetivo é arrecadar R$ 100 mil, para a produção de dez robôs cães-guias, que serão doados a deficientes visuais, permitindo os primeiros testes e possibilitando a sugestão de melhorias para aperfeiçoar o produto. O valor mínimo de doação é R$ 10 e quem doar a partir de R$ 10 mil terá seu protótipo garantido.

Batizado de Lysa, o robô está em fase final de desenvolvimento e a intenção é aperfeiçoá-lo para que, em breve, o produto possa estar no mercado. Comandada pela idealizadora do projeto, Neide Sellin, a equipe tem atualmente oito pesquisadores envolvidos na criação do cão-guia robô, todos bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O robô foi apresentado em novembro em evento do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro onde mais de 120 pessoas com deficiência visual tiveram a oportunidade de conhecer Lysa. Em todo o Brasil há cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa e já existe uma lista de espera de 450 nomes interessados em utilizar o produto.

“A campanha é não apenas para permitir a produção dos protótipos, mas também para fazer com que o robô chegue ao público de forma mais acessível possível”, explica a idealizadora do projeto, Neide Sellin. Se os resultados da campanha de financiamento coletivo forem os esperados, o custo do robô Lysa no mercado deverá ficar em até R$ 10 mil. “Os cães-guias convencionais exigem despesas para tratamento e criação, além do custo elevado para adestramento, não sendo portanto acessíveis a muita gente. Calcula-se que hoje no Brasil existam menos de 100 cães-guias”, comenta Neide Sellin.

Ela lembra que devido à insegurança para circular sozinhos, muitos cegos permanecem reclusos em suas residências, deixando de estudar ou trabalhar, o que significa muitas vezes ter dificuldades financeiras para eles e suas famílias. “Em muitos casos eles ficam dependentes de outra pessoa, que também tem sua rotina impactada. Estima-se que no Brasil existam 10 milhões de pessoas afetadas de alguma maneira pela deficiência visual”, explica.

Para a fundadora e presidente do Kickante, Candice Pascoal, campanhas como a do Cão-Guia Robô são capazes de estimular a procura pelo financiamento coletivo para a concretização de projetos e iniciativas. “O conceito do cão-guia robô deixa claro toda a criatividade e talento dos brasileiros, que cada vez mais desejam investir e fomentar suas ideias. Temos certeza que o projeto será um sucesso, e terá a capacidade de auxiliar inúmeros brasileiros por todo o país”, afirma.

Como é o robô Lysa

Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam ao deficiente visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos.

O robô começou a ser pesquisado por Neide Sellin em 2011. “Melhorar a vida das pessoas a partir do desenvolvimento de tecnologias era um sonho antigo, que foi ganhando cada vez mais espaço na minha vida. O projeto deu origem a uma startup e hoje estamos todos determinados a finalizar o produto e disponibilizá-lo o mais rápido possível para o mercado”, finaliza Neide.

A aposentada Joelva Gomes, que perdeu a visão na adolescência devido à degeneração macular, é consultora para o desenvolvimento de Lysa. Para ela, a maior dificuldade dos deficientes visuais é escapar de obstáculos que ficam em altura a partir da cintura, como galhos de árvores.

“A gente não consegue perceber esses obstáculos com a bengala, dificilmente você encontra algum deficiente visual que não tenha uma cicatriz da cintura pra cima. O robô vai nos dar maior independência e segurança ao nos alertar de coisas que a bengala não percebe, nos possibilitando ir trabalhar, estudar ou se divertir e voltar para casa de forma segura”, diz ela, que é formada em Direito e tem pós-graduação em Docência do Ensino Superior.

A irmã de Joelva, Sandra Pagotto, também é deficiente visual e acompanha a criação do produto. “O robô vai beneficiar principalmente as novas gerações de deficientes visuais, mas mesmo as pessoas de gerações menos habituadas com tecnologia aprendem a utilizá-lo de maneira rápida e fácil”, garante.

Mais informações sobre o projeto em http://www.caoguiarobo.com.br/

Com apoio de crowdfunding, projeto de cafeteira sustentável elimina uso de filtro e energia elétrica

A tendência é cada vez mais clara. Cada vez mais o brasileiro quer consumir um café de qualidade e que essa seja uma experiência única a cada xícara. Quer um exemplo? Uma pesquisa recente realizada pela consultoria Euromonitor International e divulgada pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) aponta que até 2019 o volume de café em cafeterias em geral, os chamados “food services” subirá de 32% para 36% e reduzirá a compra pelo varejo tradicional, de 68% para 64%.

Isso mostra um movimento inevitável no mercado que é o aumento da exigência do consumidor em relação à experiência de tomar café. Foi pensando justamente em trazer uma proposta totalmente diferente do que hoje é praticada no país que surge a cafeteira ARAM.

Como uma alternativa ao novo mundo de café em cápsulas descartáveis, o projeto Cafeteira Aram traz a sustentabilidade de forma prática e artesanal. Seu idealizador, Maycon Aram, defende o consumo do café de forma mais sustentável e artesanal. “Aram para mim é uma escolha de vida. Uma jornada.É a minha forma de impactar positivamente o mundo através das minhas criações, no meu relacionamento com as pessoas envolvidas e com os consumidores”, conta Maycon que já recebeu diversos prêmios pelo projeto como o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, Salão Design e IDEA Brasil.

Desenvolvida nos mínimos detalhes, junto de produtores locais da região de xxxx (Paraná), todo o projeto é pensado para extrair o melhor do café seja em termos de sabor, aroma e experiência.E para garantir que a proposta tivesse uma validação real do mercado, Maycon contou com a parceria do barista Juca Esmanhoto, sócio de uma das melhores e premiadas cafeterias do país, a Rause Café + Vinho, focada em cafés especiais. Hoje Juca e Maycon formam a dupla de sócios na iniciativa.

Campanha de crowdfunding aberta valida desejo das pessoas em busca de consumo consciente

Com a campanha aberta na plataforma Catarse desde o início de outubro, os empreendedores conseguiram superar a meta estipulada em tempo recorde: apenas 36 horas. É como conta Maycon: “Acreditamos que essa troca tem que continuar, pois durante todo esse ano nos dedicamos com afinco a este projeto. Amigos e familiares nos apoiaram em todos os aspectos até o momento, inclusive financeiro. Para que este sonho se torne realidade, chegou a hora de compartilhar este projeto com o mundo. Para isso, escolhemos o financiamento coletivo pelo Catarse como nosso pontapé e contamos com a ajuda dos apaixonados por café para tirá-lo do papel”.

A campanha fica no ar, até o dia 17 de novembro, na página da Aram no Catarse: (www.catarse.me/cafeteiraaram).

O ponto de virada do projeto

“Apresentei o projeto ao Juca para que me ajudasse a cria uma campanha de financiamento coletivo, e a parceria deu frutos. A primeira ideia da cafeteira acabou caindo por terra, por conta da burocracia do selo do Inmetro e todos os problemas que pequenos produtores enfrentam, mas o que parecia ser o fim, foi a grande salvação. A nova versão da cafeteira a deixou menor, portátil e mais barata, e entendemos que é um dos pontos mais fortes do produto”, comenta Maycon.

A cafeteira foi desenvolvida em dois modelos, sendo uma portátil e outra de bancada. A opção portátil dá ao usuário a condição de optar entre utilizá-la com ou sem sua base de ação, dando assim mobilidade para leva-la a todo lugar.

Já opção para bancada é praticamente a mesma se comparada à portátil. A diferença aqui é que, ao adquiri-la, o consumidor pode a todo momento optar pelo uso doméstico – com a base de aço – ou retirar, tornando-a portátil.

E como funciona?

A sustentabilidade e bom senso para o uso mais consciente são as marcas da ARAM. É mais fácil do que se imagina. Para começar, o usuário só precisa de água quente. Ou seja, sem energia elétrica e sem filtros. Quem estiver manuseando a cafeteira pode empregar pressões diferentes pela manivela que passa o café. Essa possibilidade de alternância personaliza completamente o resultado final, permitindo explorar ao máximo o tipo de grão escolhido e extrair aromas e sabores diferentes sempre que quiser.

StartMeUp abre oferta de R$ 2.4 milhões para BMV Mineradora

A StartMeUp, plataforma de investimento colaborativo, anuncia a sua primeira oferta online de captação por meio do Royalty Crowdfunding. A empresa responsável por estrear a mais nova modalidade de investimento é a pedreira Brazil Mineral Ventures (BMV), uma Junior Mining focada na prospecção e pesquisa acadêmica de novas áreas para extração de matérias-primas pouco exploradas no Brasil.

O projeto da pedreira consiste na abertura de uma operação na cidade de Itapetinga (BA) para a extração da pedra brita, material de baixo valor agregado, mas muito valioso pela Construção Civil local na criação de estradas, pavimentos de concreto e obras de infraestrutura. Para a instalação da operação, a BMV Mineradora espera levantar, por meio do Royalty Crowdfunding da StartMeUp, o valor de R$ 2.4 milhões em um período de seis meses.

O geólogo Herbert Sodré, sócio fundador e diretor de exploração mineral da BMV, explica que a instalação de uma pedreira conseguiria suprir a necessidade de matéria-prima dos municípios da região por conta da oferta de preço mais competitivo no mercado. Isso porque a pedreira ficaria localizada em local estratégico, onde há carência desse tipo de minério. “A localização escolhida para a instalação da operação nos colocou em situação privilegiada para atendermos o mercado local e regional, que abrange 14 cidades em um raio de até 100 km”.

Herbert também comenta que em suas pesquisas acadêmicas, a BMV Mineradora descobriu que havia grande disparidade em relação aos preços da brita. “Enquanto o preço médio deste produto é de R$ 60,00 reais na pedreira, unidade produtora, esta mesma brita é vendida por preços que variam de R$ 120,00 a R$ 150,00 reais, demonstrando um grande potencial para esta região”.

A vasta experiência do geólogo na área de logística é outro ponto importante para que a pedreira alcance parte deste mercado. A intenção é aproveitar espaços ociosos em carretas para tornar o preço da matéria-prima mais acessível para as concreteiras, construtoras, indústrias de pré-fabricados, revendedores, lojas, pavimentadoras, usinas de asfalto e órgãos públicos. A Brazil Mineral Ventures possui o apoio dos municípios da região, bem como do Governo do Estado da Bahia para a comercialização dos insumos.

“Diferente do Equity Crowdfunding, o Royalty possui potencial de alta rentabilidade. O investidor não se torna sócio do projeto, mas recebe o retorno de seu investimento em uma única parcela até o término do prazo estipulado”, afirma Fábio Silva, sócio fundador da StartMeUp.

O executivo acredita no grande BMV da pedreira em atingir o montante estipulado para a instalação da pedreira na Bahia. “Nós escolhemos a Brazil Mineral Ventures para estrear a modalidade, pois a proposta foi muito bem desenvolvida e embasada em um business plan estratégico na extração de minérios pouco explorados no Brasil e, ao mesmo tempo, os mais necessários para o mercado de Construção Civil”, finaliza Fábio.

Mercado de agregados em números

De acordo com dados da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (ANEPAC), os minerais mais consumidos no Brasil e no mundo são os agregados de baixo valor como pedra brita, areia e cascalho. O mercado brasileiro destes produtos é atendido por uma ampla e diversificada gama de produtores, envolvendo cerca de 3.100 empresas: 600 de produção de brita e 2.500 de extração de areia, com um total de 75.000 empregos diretos e 250.000 indiretos. São 623 milhões de toneladas produzidas, gerando um faturamento de R$ 12 bilhões.

Valores aplicados em projeto de financiamento coletivo não ativado devem ser devolvidos

Por Vinicius Maximiliano Carneiro

Outro ponto que não poderíamos deixar de lado em relação ao financiamento coletivo, são os projetos que não atingem o número mínimo de apoiadores para serem financiados, além de fazermos algumas reflexões sobre o formato adotado pelos sites na “devolução” dos valores enviados a esses projetos.

Assim, se admitirmos que os valores enviados pelos apoiadores aos projetos que não foram ativados, permanecem em poder do site, tecnicamente esses valores se tornam faturamento do site. Os argumentos atinentes à devolução trataremos mais a frente, mas nesse ponto vamos falar somente do fluxo financeiro.

Inegável perceber que a transferência dos valores para os sites, por parte dos sistemas de pagamento, é operação financeira acobertada, em tese, pelo contrato existente entre site e sistema de pagamento, como meio facilitador da atividade fim do site, que é a intermediação de negócios. Como estamos falando dos projetos não financiados, o site em si fatura (em tese), mesmo que o projeto não decole.

Do outro lado, os sites divulgam uma política de devolução dos valores em forma de crédito, daqueles projetos que não foram ativados, para que o apoiador possa usar em um outro projeto do mesmo site, o valor então já repassado. Aqui precisamos analisar alguns detalhes especiais.

A figura do crédito, pela legislação brasileira, comporta diversas interpretações. Na prática, se entendermos que a relação entre o apoiador e o site é de consumo (em razão da prestação do serviço de intermediação), esse condicionamento de uso dentro do próprio site se mostra abusiva. Se analisarmos sob o prisma comercial, a iniciativa é meramente de marketing, por se tratar de um processo “forçado” de fidelidade.

O maior problema aqui está nos casos em que o apoiador quer a devolução efetiva do dinheiro pago, seja porque não quer mais apoiar nenhum projeto, seja porque não aceita esse condicionamento, haja vista que ele não sabe quando pode aparecer outro projeto que lhe interesse nos mesmos moldes ou valores. E nesse caso, a maioria dos sites condiciona ao apoiador que abra uma conta dentro de um sistema de pagamentos online, para, ARCANDO COM OS CUSTOS DESSE SISTEMA, receba o reembolso dos valores. Só que, justamente em razão desses custos, o valor recuperado não será o valor pago.

Outro problema: imaginemos que um site esteja a pleno vapor, com dezenas de projetos, milhares de apoiadores, mas que a maioria desses projetos não atinja o mínimo para ativação. Digamos ainda que o empreendedor, por algum motivo, sinta-se desmotivado de continuar sua empresa e resolva fechá-la simplesmente. E digamos ainda que eu, apoiei com mil reais um projeto “x” o qual não foi ativado e, portanto eu tenho um crédito. E nesse meio tempo o site simplesmente sai do ar, fecha-se a empresa e meu crédito “cai em descrédito”.

Novamente voltaríamos a necessidade premente de se ter uma contabilidade bem estruturada (e devidamente informada aos órgãos oficiais eletronicamente), a qual viabilizaria ao apoiador demonstrar seu crédito e ter de quem receber. Além disso, em uma contabilidade completa, o próprio site que pretende encerrar suas operações, teria condições em due dilligence de informar ao mercado e aos credores tudo que tem a reembolsar de créditos não utilizados.

Percebam que o assunto é delicado! Alguns meios de pagamento possuem meios de controle para não repassar o valor aos sites sem que o projeto seja ativado. Porém, da mesma forma, esses meios de pagamento retêm esses valores dos apoiadores, aguardando o uso do crédito, ou o processo chamado de “transferência de projetos”, onde o apoiador volta ao site e indica para onde deve ir aquele valor que ele tem disponível.

A coisa não parece tão grave, desde que estejamos falando de pequenos valores. Mas existem diversos projetos na rede onde as cotas de apoio (ou até mesmo chamadas de “patrocínio”) estão na casa dos 20 mil reais por exemplo. Imagine uma empresa ou pessoa na qual o projeto não foi ativado, fique com um crédito de 20 mil para novos projetos? Comercialmente, isso se mostra altamente negativo ao modelo de negócio, apesar de financeiramente atrativo.

O problema é relevante na medida em que o PayPal, um conhecido meio de pagamento, já instituiu políticas específicas fora do Brasil para a conclusão de projetos de crowdfunding em sites dessa natureza, com a preocupação de que, aqueles que sejam ativados, realmente ocorram. Na prática, qualquer escândalo de projetos que arrecadem milhões e simplesmente não gerem nada, cria um grande desconforto comercial, além das dezenas, quando não milhares de operações de devolução (refund) ocasionadas por esse tipo de acontecimento.

Não podemos esquecer ainda que no Brasil, a intenção legislativa está navegando a margem da realidade de algumas empresas do segmento, de maneira que, dependendo da forma adotada, pode acabar estendendo responsabilidades por não execução dos projetos aos sites e aos meios de pagamento, que a bem da verdade, nada tem relação com essa efetividade. Afinal, tanto site quanto meio de pagamento, são custos do idealizados do projeto, sendo este em última instância responsável integral pelo cumprimento daquilo que ele divulga.

Por fim, a legislação do Consumidor no Brasil trata com severidade campanhas que sejam consideradas “enganadoras” ou que levem o consumidor a erro. Você pode até estar se questionando se nesse caso de financiamento coletivo seria uma relação de consumo? Meu entendimento é simples: se o projeto inclui o desenvolvimento e pré-venda e entregue de um produto ou serviço, se aplicaria sim a lei consumidora. Nos demais casos, cada órgão atuante em sua esfera de competência seria cabível de analise, mas no caso de produtos e serviços, o risco de problemas extensivos aos sites é muito grande, seguindo-se a tradição legal brasileira.

Com base nisso, entendemos que a melhor forma de evitar riscos potenciais está no desenvolvimento de uma equipe interna ou terceirizada de auditores especializados na análise de projetos que serão divulgados no site. Posteriormente, aos ativados, acompanhamento do desenvolvimento do projeto. Aos que não foram ativados, implantar uma política simples e eficiente de reembolso e devolução aos financiadores. Simples assim!

*Este artigo é parte integrante do e-book Vinicius Maximiliano Carneiro “Dinheiro na Multidão” – Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional. A obra tem como missão ser a primeira do segmento no país, destacando-se pela objetividade, pelos detalhes práticos e pela análise concisa de uma inovação financeiramente incomparável. Para ler na integra, acesse http://viniciuscarneiro.adv.br/. Quem se cadastrar no site, gratuitamente, receberá informações sobre o mercado de crowdfunding e conferir vídeos explicando todo o funcionamento burocrático de uma transação de crowdfunding.

Sobre Vinicius Maximiliano Carneiro

O autor é advogado e escritor. Com MBA em Direito Empresarial pela FGV, é Especialista em Direito Eletrônico pela PUC/MG, atuou como advogado de Propriedade Intelectual no Brasil para a Motion Picture Association (MPA), Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (ADEPI) e também para a União Brasileira de Vídeo (UBV). Foi gestor de projetos especiais na Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) – e da Business Software Alliance (BSA). Também ocupou lugar na Comissão de Mercado de Capitais e Governança Corporativa da OAB/SP. Focado no mercado de financiamento coletivo nacional, apaixonado por Internet, novos mercados e Economia Digital, agora Vinicius se lança no mercado editorial com a obra “Dinheiro na Multidão” –Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional.

Especialista dá dicas de como fazer uma campanha de crowdfunding bem sucedida

O crowdfunding (que em tradução livre seria “fomento da multidão), transformou-se em um movimento com dimensões exponenciais. No Brasil, o sucesso se refletiu nos sites de compras coletivas, os quais, ultrapassaram a casa dos milhares em menos de seis meses de existência.

Com isso, o crowdfunding se tornou atrativo e uma chance para realizar um sonho, ajudar as pessoas, concretizar projetos ou lançar produtos. Pessoas ou empresas podem obter o sucesso esperado através desta alternativa, cada vez mais viável e aceita. Entretanto, há uma pergunta que muitos ainda fazem. Por onde começar? Como organizar uma campanha?

Vinicius Maximiliano, autor do livro “Dinheiro na Multidão” – Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional explica que uma característica comum a projetos bem sucedidos é a simplicidade com que a ideia do projeto é transmitida. Contudo, simplicidade não se confunde com amadorismo. “Ser simples, significa dizer claramente o que se pretende, quem vai fazer, como e quando. Por isso abuse da criatividade, pois as pessoas quando analisam um projeto, buscam aquilo que elas gostariam de fazer por si mesmas, mas o farão através da janela do seu projeto. Então seja simples, porém ousado”, aconselha.

O autor explica que não se pode esquecer que o financiamento coletivo de um projeto é um negócio. Mesmo quando se trata de questões filantrópicas, o que se propõe a ser feito é uma gestão profissional de fundos para uma causa em si. “Portanto, é fundamental incluir no orçamento assessoria especializada para essa estruturação. Em um projeto de tudo ou nada, economizar nisso pode ser definitivamente negativo. Inclua esses custos no projeto e estruture-o de forma profissional. Afinal, você está fazendo uma “oferta” que outros validarão e colocarão algum dinheiro nela.

Vinicius aconselha que quanto mais transparente o idealizador da campanha for, mais confiança terão no projeto. “Muitos sites já oferecem essa assessoria de lançamento e criação. Além disso, procure um advogado e um contador. Números e leis (mesmo as que ainda não existem!) fazem a diferença em um pais como o Brasil. Pode ser que você nem saiba, mas que exista algum benefício fiscal para quem doar fundos a um tipo específico de projeto, o que aumenta as chances de sucesso”, afirma o especialista.

As pessoas estão cansadas de conviverem com “inatingíveis”. Financiadores de projetos coletivos buscam proximidade, facilidade de contato e possibilidade de opiniões. Ninguém quer um cara ou uma moça que sequer conseguem identificar ou que nunca responde e-mails de elogio ou crítica. “O conceito de coletivo, ainda mais no Brasil, onde somos naturalmente mais sociáveis, assume contornos quase que pessoais. Portanto, esteja preparado para interagir, e muito com seus financiadores”, aponta Vinicius.

Credibilidade é tudo no mundo virtual. Em financiamento coletivo então, é 100% essencial escolher bem. “Diga-me sua plataforma e lhe darei ou não um like!”. Bem por ai. Afinal, sites ou plataformas que não possuem o público alvo ideal para o seu projeto, simplesmente poderão frustrar suas expectativas”, destaca o autor do livro. Para isso é necessária pesquisar, conversar com os sites, com as plataformas, fazer levantamentos, verificar a credibilidade social da plataforma. “Se o site é um veículo praticamente obrigatório, então tem que sempre buscar o melhor modelo e o mais atualizado! ”, defende.

Algumas campanhas são bem longas, chegam a durar 60 dias. Haja material e motivação para todo esse tempo. Imagine o financiador que fez a doação no primeiro dia, todo empolgado com seu projeto. Ao final de 55 dias, por exemplo, ele muitas vezes nem vai lembrar que ajudou. A fatura do cartão de credito já vai ter sido paga 30 dias antes. Assim, é preciso usar a criatividade e manter seu público ativo, envolvido. As pessoas querem saber o que está acontecendo, a evolução, números alcançados. Se a campanha não estiver indo tão bem, o ideal é pedir ajuda. “Conclame as pessoas a se movimentarem para alcançar o objetivo. Faça novos vídeos, mostre números, resultados, produtos em andamento. Enfim, apareça, mesmo durante a campanha! Quem só dá as caras no lançamento, dificilmente vai terminar com o total financiado”, alerta.

Ter um cronograma claro, estruturado e organizado de todo o desenvolvimento do projeto é importante. Afinal, quem financia, quer acreditar que tudo será feito da forma como foi proposto. Uma dica é aplicar algumas regras e conceitos e Project Manager (voltamos a figura da assessoria) para mostrar ao público que existe uma linha de ação para cada passo do projeto. E isso nada tem a ver com o tamanho da arrecadação. Tem relação direta com profissionalismo no trato com o dinheiro de terceiros e que confiam em você.

Caso o projeto tenha como foco um novo produto, maravilha! Mas é preciso ter algo para mostrar. “Quem vem para a rede buscando vender somente uma ideia, pode se queimar no mercado brasileiro. Nossa cultura é bem diferente da norte americana ou inglesa, onde as pessoas são educadas desde cedo para um conceito de “risco de investimento” em ideias. Aqui, somos naturalmente conservadores, desconfiados e céticos. Existe todo um pano de fundo econômico por trás disso, mas o importante é perceber que, se o seu financiador não perceber algo “palpável” ele vai pensar muito mais para financiar seu projeto do que se você tivesse pelo menos um protótipo, por mais amador que seja”, aponta.

Querendo ou não, crowdfunding e financiamento coletivo é um novo e bonito nome para falarmos de investimento. Afinal, as pessoas se identificam com a causa ou projeto, e entregam o dinheiro para que o idealizador possa utilizá-lo. “ Agradeça, se possível diretamente, a cada doador. Não estou falando do e-mail automático dos sites. Estou falando de algo pessoal, único, diferente. As pessoas estão cofiando em você, não interessa quanto doaram ou qual o tamanho do seu projeto. E confiança não se compra, se adquire e se agradece! ”, destaca Vinicius.

Um erro comum é vermos projetos desenhados e estruturados para os “conhecidos” – amigos, familiares, parentes, colegas de trabalho – ou seja, aquelas pessoas que tendem a nos apoiar independente da solidez da ideia. É natural. “Por isso, os projetos têm de ser sempre desenhados “para fora”, ou seja, para pessoas que nunca viram você na vida, não sabem nada sobre você e que terão que acreditar e confiar no que está falando em um vídeo de três minutos. Portanto, crie projetos para fora, nunca para dentro. Salvo se sua família e amigos, sozinhos, conseguirem financiar tudo… ai é bem diferente! ”, orienta o especialista.

Vinicius acredita que toda forma de ganhar dinheiro e atuar na sociedade é válida. Porém, há algumas pessoas com muita gana nos valores a serem arrecadados. “O projeto e a arrecadação têm que ser suficientes para sua realização, não para tornar seu criador rico ou pagar as contas atrasadas dele. O cuidado precisa ser ainda maior quando falamos de campanhas parciais, ou seja, aquelas em que o idealizador, mesmo que não atinja o total pleiteado, ele vai levar as doações com ele. Se for esse o seu caso, não esqueça que um projeto com custos mal equacionados pode simplesmente ser inviável se não atingir a meta de financiamento… e todos os que apostaram na ideia podem ficar muito decepcionados com sua postura caso não entregue o prometido, com muito menos dinheiro”, conclui.

Financiamento coletivo viabiliza lançamento de patinete silencioso e sem emissão de poluentes

Campanha busca arrecadar R$ 30 mil na Kickante para produzir o Surfer, projeto brasileiro e exclusivo de mobilidade consciente

Já pensou em se locomover pelas ruas de sua cidade com um veículo de design exclusivo, silencioso e que, além disso, não emite gases poluentes? A SOMA Veículos Elétricos concretizou essa ideia e conta com umacampanha de financiamento coletivo para viabilizar essa produção. É o Surfer, projeto brasileiro de e-patinete que oferece conforto, mobilidade sustentável, fácil manutenção e consciência coletiva.

De acordo com Fabio Pagotti Silva, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto, os componentes do Surfer são similares a de uma mountain bike e garantem segurança, leveza e fácil reposição de peças ou mesmo personalização em qualquer parte do País. Seu silencioso motor elétrico permite circular por ciclovias ou vias urbanas de baixa velocidade e subir ladeiras moderadas. Tudo isso de forma muito sustentável e sem a necessidade de manutenções comuns entre carros ou motos. O patinete pode ser carregado em qualquer tomada convencional e tem autonomia de até 35km.

O projeto é acelerado no SENAI-CIMATEC em Salvador e participa de programas do MCTi/Startup-Brasil (com gestão da Softex), CNPq, SENAI Inovação e FAPESB. A SOMA Veículos Elétricos conta com desenvolvimento em Salvador, no Rio de Janeiro, São Paulo, Londres-Reino Unido e São Francisco, nos Estados Unidos.

A campanha lançada no site da Kickante tem como objetivo arrecadar R$ 30.000 para a produção das primeiras unidades do Surfer. A arrecadação será finalizada dia 19 de abril e os interessados poderão contribuir com o projeto e também adquirir o produto com preço promocional. Para mais informações sobre a campanha acesse:http://kickante.com.br/campanhas/surfer-e-patinete-brasileiro

O primeiro lote tem o valor de R$ 5.490 (preço integral) e contempla 30 unidades do Surfer. O segundo por R$ 800,00 com 20 patinetes disponíveis para pagamento parcial, onde o restante do valor (R$ 4.990) será pago no envio do produto, em junho de 2016. O último sai por R$300,00 e é um upgrade de 30-40% da autonomia da bateria do veículo.

“Escolhemos lançar nosso projeto pela Kickante, pois acreditamos que a empresa já tem uma posição consolidada no mercado de crowdfunding e vem apoiando cada vez mais diversos produtos voltados para o consumo consciente e sustentável”, finaliza Fabio.

Camila Farani assume a presidência do Gávea Angels. É a primeira mulher à frente de um Fundo de Investidores-Anjo no país

Camila Farani, Cofundadora da Lab22, Gestora de Startups e Cofundadora do MIA – Mulheres Investidoras Anjo, assume posição de Presidente no Gávea Angels, um dos primeiros grupos de investimento anjo do Brasil com mais de 10 anos de existência.

“Fiquei muito honrada em assumir a presidência do Gávea! Há quatro anos quando entrei no Gávea Angels, olhava os outros investidores com muita admiração e achava que eles eram inatingíveis. Hoje, assumindo esse cargo de relevância, me sinto muito lisonjeada e principalmente, reconhecida por investidores que possuem um background muito relevante”, contou ela.

O processo dentro do Gávea funciona da seguinte maneira: O empreendedor submete seu Pitch pelo site, que é avaliado por um comitê de operações que faz todo o processo de triagem das startups. Depois desse processo, 3 projetos são selecionados para se apresentarem presencialmente em um fórum que acontece de 5 a 6 edições durante o ano. É no fórum que os empreendedores têm contato com toda a rede de investidores da associação e conseguem realmente vender a sua ideia.

O Gávea Angels é uma associação sem fins lucrativos e conta com uma série de investidores que dedicam o seu tempo sem nenhum tipo de monetização. Camila destaca que é muito difícil manter um grupo ativo e reunido por mais de 10 anos, ainda mais se tratando de uma instituição sem fins lucrativos, por isso, ela pretende implementar uma gestão mais profissionalizada com foco em governança. À frente da Gávea, Camila pretende trabalhar em cima de 3 pontos principais:

Aumentar o deal flow – número de propostas de investimento que chegam ao capitalista de risco. Camila conta que o deal flow também passará a ser cada vez mais online e dinâmico. Hoje basicamente a captação é online, mas os empreendedores precisam participar presencialmente do fórum. A ideia é que não necessariamente eles precisem estar ali presentes, mas que todas as startups tenham acesso aos investimentos de uma forma mais dinâmica.

Atrair mais fundos de investimentos – Camila acredita que existe um gap entre os investidores e empreendedores que receberam investimento de anjo. Como conseguimos otimizar o ciclo de investimento? Como fazer com que aquela empresa melhor capacitada seja melhor direcionada para ter contato com os fundos? Uma startup precisa de ciclos de investimento, por isso a ideia é trazer esses fundos de investimentos mais perto do Gávea Angels. A forma como isso será feita ainda está sendo decidida.

Trazer startups internacionais para o Brasil – Ao invés de termos que ir até o Vale do Silício ou para outro lugar para entender como outras startups e ecossistemas funcionam, a ideia da Camila é trazer startups internacionais para o Brasil, para que elas fiquem um período específico, trocando experiências com os empreendedores brasileiros. O grupo pretende implementar a ideia por meio de parcerias que já estão sendo firmadas.

“Quero que todo o processo se torne mais acessível e mais direto para os empreendedores e investidores”, comenta.

Camila é a primeira mulher à frente de um fundo de investidores-anjo no País e se sente lisonjeada pela confiança e respeito depositado, mas isso garante uma responsabilidade muito maior de trabalho para que realmente consigam evoluir com o cenário empreendedor brasileiro.

“Existem tantas boas investidoras anjo no Brasil, eu quero que elas participassem mais! Precisamos de mais mulheres liderando diversos tipos de fomento ao empreendedorismo”, provoca Camila. E por que precisamos de mais mulheres? Simplesmente porque já foi comprovado que as mulheres se inspiram em outras mulheres. “Não adianta querermos aumentar o número de empreendedoras se não temos mulheres investidoras para servirem como ponto de referência para quem está começando”.

E o que falta para que mais startups recebam investimento? Para Camila a resposta é educação e conhecimento! Ela acredita que estamos vivendo uma revolução, assim como aconteceu com a espécie humana. Como ainda é tudo muito novo, ambos estão amadurecendo, startups e investidores. “Talvez falte capacitação tanto dos empreendedores quanto dos investidores para efetivamente construir uma cadeia de valor e de investimento”.

Sobre a “banalização” do investidor anjo com o surgimento de cada vez mais eventos de captação de recurso e de equity crowndfundings, Camila destaca dois vieses: de certa forma essas iniciativas acabam ampliando o leque de oportunidades para os empreendedores, mas ali existem investidores que são meramente financeiros, com algumas exceções. Se esse ponto não for levado para as discussões e estratégias de negócio da startup, isso acaba sendo um ponto negativo.

Ela acredita que a proposta do equity crowndfunding tem muito a acrescentar, aumentando o número de investidores e incentivando o mercado, mas em algum momento será levantada a bandeira da necessidade da capacitação. Por que? Pois como em todo processo de investimento existem jargões e termos jurídicos, e os investidores precisam saber que podem não conseguir um retorno imediato. “É muito importante esse entendimento por ambas as partes, investidores e empreendedores. Eu como investidora, assumo o papel de capacitar os investidores, levantando todos os pontos que devem ser analisados”.

O Gávea Angels tem o perfil de investir em startups de todos os segmentos, desde que sejam negócios com alto potencial de crescimento e que possuam modelos já tracionados, mas não deixa de olhar projetos em fase pré-operacional, devido a pluralidade e diversidade de expertise dos investidores em sua rede.

Para se dedicar 100% ao Gávea Angels, Camila não está mais à frente do grupo Boxx, focado em soluções para alimentação para o varejo e serviço. Como Cofundadora do MIA – Mulheres Investidoras Anjo, ela continua participando das decisões, mas não tão ativamente no dia-a-dia. A partir de agora, a operação do MIA estará ligada a Anjos do Brasil com Maria Rita Spina, utilizando o mesmo modus operandi da associação.

Plataforma de crowdfunding APOIA.se distribui renda e começa a transformar cenário criativo brasileiro

19fe8d1a-1b3d-4cd2-9506-77863d696d86Lançada em 2014 a plataforma brasileira está revolucionando o mundo criativo ao financiar toda a vida produtiva de artistas, jornalistas, blogueiros, youtubers, quadrinistas e criadores de conteúdo em geral. Ao promover uma nova cultura de corresponsabilização e estreitamento de laços entre público e produtores de conteúdo o APOIA.se já é responsável pela receita recorrente mensal de muitos criativos que agora podem viver para suas criações.

O que é o APOIA.se?

O APOIA.se é uma plataforma de financiamento coletivo recorrente destinada à sustentabilidade da produção de conteúdos através da corresponsabilização e aproximação entre público e criador.

Mas como isso acontece?

Em termos simples, a plataforma funciona como uma assinatura mensal de conteúdos criativos, que também pode ser cobrada apenas a cada novo conteúdo publicado.

Através de um apoio recorrente, com valores a partir de R$1, fãs e admiradores podem financiar trabalhos, criações ou projetos que curtam e queiram ver acontecendo! Em contrapartida, recebem seus conteúdos favoritos em primeira mão, além de outras formas de retribuição que os criadores podem oferecer ou até combinar atendendo a pedidos do público.

Além disso, essa nova proposta de financiamento da produção de conteúdos é capaz de proporcionar mais intensidade e qualidade à criação, ao possibilitar que seus produtores possam dedicar muito mais tempo de suas vidas para criá-los.

Ao apoiar alguém recorrentemente, você contribui para a valorização do trabalho criativo por trás de seus conteúdos favoritos, além de impulsionar uma nova cultura de colaboração, reconhecimento e aproximação entre público e criadores.
Um pouco da história…

O APOIA.se nasce em 2014, inspirada pelo sucesso da plataforma estadunidense Patreon.com e liderada pelo músico, administrador e ex-Catarse.me Hernán Efrón.

Desde 2010, quando se envolveu com a criação da primeira plataforma brasileira de financiamento coletivo de sucesso, o Catarse.me, Hernán esperava que as pessoas pudessem viver dos projetos financiados.

Passados alguns anos de seu lançamento, percebeu que o crowdfunding tradicional não abrangia toda complexidade por trás do desenvolvimento de um projeto criativo, deixando de fora o custo do processo de criação em si.

Por essa razão, decidiu criar no Brasil uma plataforma que desse conta de uma necessidade que comumente precede qualquer projeto: as condições dos criadores de arcarem com seu custo de vida enquanto produzem.

Queremos financiar “a maior parte do iceberg”

“Se pensarmos no trabalho criativo como icebergs, por analogia, “a ponta do iceberg” corresponde à parte visível do trabalho criativo, que se materializa, por exemplo, no álbum de um músico, no livro de um escritor, no filme de um cineasta e assim por diante.

O bloco de gelo submerso, que ninguém vê, corresponde ao processo criativo completamente subjetivo que leva, muitas vezes, anos até criar a estrutura suficiente para emergir, tornando-se aparente e visível a todos.

Precisamos tomar consciência, como sociedade, da importância de financiarmos “a maior parte do iceberg”.”*

*Trecho extraído do manifesto dos criadores da plataforma APOIA.se.

A Nova Proposta!

O modelo do APOIA.se é diferente do das outras plataformas de financiamento coletivo (crowdfunding), com objetivo de financiar apenas um projeto.

A inovação, portanto, está na recorrência para financiar o processo criativo inteiro, aproximando público e criador ao longo de toda a trajetória produtiva.

Outra diferença em relação às demais plataformas de financiamento coletivo por projeto está nos apoios prestados: dentro da lógica da recorrência, esses costumam ser de valores mais baixos. Por se tratar de uma contribuição mensal, os valores destinados aos apoios não costumam pesar no bolso dos apoiadores.

Atualmente o apoio mais frequente no APOIA.se é de R$5.

“Nós, enquanto idealizadores do APOIA.se, entendemos que uma plataforma com foco no processo criativo seja o passo que falta em direção a uma produção de conteúdos independentes e de qualidade, que seja sustentável financeiramente a longo prazo.”

Juntamente com os criadores que utilizam a plataforma, estamos fomentando uma nova cultura no Brasil, que tem como bandeira a valorização do trabalho criativo.

Assista ao vídeo de apresentação!

Para quem é?

– Indivíduos
– Grupos
– Músicos
– Jornalistas
– Youtubers e demais produtores de vídeo
– Blogueiros e Escritores
– Quadrinistas
– Gamers
– Podcasters
– Fotógrafos
– Ilustradores
– Animadores
– Cineastas
– Educadores em geral
– Empreendedores sociais ou criativos
– Programadores
– Artesãos e Faça-voce-mesmo
– Artistas ou mesmo quem cria sem considerar-se artista!
– Perfis criativos que ainda nem imaginamos!

Como funciona?

O criador de conteúdo cria uma página da sua campanha no APOIA.se, apresentando o seguinte:

– descrição da sua campanha, em texto e vídeo

– seus objetivos criativos e metas financeiras dizendo como pretende usar o dinheiro dos apoios recebidos

– uma lista de como pretende recompensar quem o apoiar, segundo o valor do apoio

– as redes sociais e plataformas de conteúdo que utiliza

Com isso qualquer pessoa, fã ou público em geral, que tenha interesse no trabalho pode prestar um apoio financeiro mensal a partir de R$1,00, através de cartões de créditos ou boleto bancário.

Do total mensal arrecadado a plataforma retém 13%, sendo este o valor destinado a custear a infraestrutura e remuneração das equipes de desenvolvimento do software, suporte, curadoria, comunicação, financeiro, etc.

Cada criador possui uma página com url própria para divulgar a sua campanha, receber apoios, publicar novos trabalhos e interagir com seu público.

Trata-se de um espaço para interação entre criadores e público, que possibilita diálogos, troca de ideias/feedbacks, ou qualquer outro assunto pertinente à vida produtiva do criador, sua obra e os apoiadores.

O papel da plataforma junto à comunidade de criadores é de permanente movimento e constante interação, e tem como objetivo a construção conjunta dessa nova forma de se relacionar e conceber o mundo da criação. Por essa razão, com o passar do tempo o APOIA.se pretende ir muito além de financiar criativos, constituindo-se em uma poderosa ferramenta capaz de levar a outro estágio toda a produção criativa brasileira.

1ª “Vaquinha imobiliária” do Brasil encerra com 128% de captação

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Com menos de 60 dias, a primeira oferta por meio de crowdfunding do mercado imobiliário do país foi encerrada com sucesso, com 128% de captação. A parceria entre a Vitapar/Vitacon com a Urbe.me teve como objetivo ter o prédio VN Cardoso de Melo financiado parcialmente por meio da “vaquinha imobiliária”, com valores a partir de R$ 1 mil de qualquer investidor e com transações 100% online.

De acordo com Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Construtora, trata-se de um novo capítulo para o segmento. “Consolidamos um modelo muito utilizado em outros países, mas que aqui no Brasil era inédito. A captação ultrapassou nossa expectativa – ao arrecadar R$ 1,279 milhão – ao trazer uma nova opção de investimento e de fácil acesso ao pequeno investidor”.

DETALHES DA CAPTAÇÃO

A rentabilidade será obtida pela performance do empreendimento. A oferta desse primeiro crowdfunding imobiliário é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), será construída na cidade de São Paulo, no bairro Vila Olímpia.

Paulo Deitos, sócio do URBE.ME, afirma que o investimento por meio da plataforma possibilita a participação de um maior número de pessoas em investimentos desse porte: “ao facilitar o ingresso de novos participantes nesse mercado, a visão é renovada, permitindo que mais pessoas participem do processo e desenvolva senso crítico. Nosso posicionamento reforça este caráter e estimula o surgimento de empreendimentos melhores em todos os aspectos.”

A plataforma do URBE.ME – que inicia agora a primeira captação – foi lançada em abril, e reflete o esforço dos sócios em encontrar uma maneira para conectar empreendedorismo e inovação. A expectativa é grande, não só pelo lançamento do empreendimento, mas pelo lançamento deste novo modelo de negócios que irá transformar as relações vigentes. Desde 2013, o URBE.ME é pensado e desenvolvido para trazer uma nova forma de investir para o Brasil. Plataformas semelhantes já funcionam em outros países, como o Fundrise, primeiro crowdfunding imobiliário nos Estados Unidos. Os projetos que entrarão na plataforma são selecionados pelo URBE.ME de acordo com a viabilidade econômica e com o impacto urbano, que deve ser sempre positivo.

O empreendimento da Vitacon – VN Cardoso de Melo – encaixa-se na proposta, oferecendo apartamentos bem localizados capazes de possibilitar aos moradores tempo para aproveitar a cidade, já que não o perdem em deslocamento. Além disso, o empreendimento não terá grades e haverá cafeteria aberta ao público no térreo, um aspecto positivo para a cidade; além de contar com soluções de compartilhamento de carros, bicicletas, motos e ferramentas que promovem uma melhor utilização dos recursos com sustentabilidade.

Equity Crowdfunding: Start me up lança plataforma para investimentos a partir de R$ 100,00

O conceito de equity crowdfunding, investimento coletivo em que empresas buscam recursos para viabilizar modelos de negócios completos a partir de plataformas na internet, vem ganhando força no Brasil. O modelo inovador tanto para quem quer investir quanto para quem quer empreender, contudo, ainda parecia restrito a investidores profissionais. Para preencher a lacuna que separava pessoas interessadas em apoiar boas ideias, mas cujos recursos financeiros não permitem grandes aportes de capital, surgiu a Start Me Up, primeira plataforma de investimento colaborativo no Brasil baseada no conceito de captação de recursos na multidão.

Seguindo a proposta de democratizar o fomento de empresas inovadoras, a plataforma permite aplicações a partir de R$ 100,00. “Acreditamos que empresas baseadas em boas ideias podem e devem ser rentáveis. Elas precisam apenas de alternativas para a captação de capital. Por isso trabalhamos para o desenvolvimento de um novo mercado, o do investimento colaborativo de multidão, em que empresas inovadoras passam a obter recursos financeiros provenientes de investidores, amigos, conhecidos ou pessoas que simplesmente querem ajudar a impulsionar estas empresas, além de rentabilizar seu investimento”, diz Fábio Silva, sócio fundador da Start Me Up.

Além disso, a Start Me Up também funciona como um canal de comunicação entre a startup e os investidores, para que todos possam acompanhar o desempenho da empresa e receber informações sobre a sua performance, viabilizando, posteriormente, a participação do investidor na partilha dos resultados da startup. Ao final do contrato o investidor tem ainda a opção de se tornar sócio da empresa investida, uma maneira inovadora e simples de investir.

“Em nossa plataforma, empreendedores disponibilizam projetos de captação para seus negócios, apresentando informações sobre a sua proposta em busca de investidores. Quanto maior o valor do investimento maior será a participação do apoiador na empresa”, explica Fábio.

Equity Croudfunding como alternativa para empresas e investidores

Ao lado de Diego Perez, Fernando Patucci e Rodrigo Carneiro, Fábio tem a missão de difundir no Brasil um modelo destinado a unir investidores interessados em negócios rentáveis para empreendedores em busca de capital. Por isso, além de servir como agente de contato entre as duas pontas, a Start Me Up facilita o fluxo do capital investido e disponibiliza um canal de comunicação entre o empreendedor e seus investidores, permitindo o acompanhamento da performance da empresa investida.

“A StartMeUp é uma plataforma de investimento colaborativo que disponibiliza tecnologia para que qualquer pessoa possa investir em empresas com potencial de crescimento, onde o investidor receberá como contrapartida o direito de participar nos resultados financeiros desta empresa. Ao final do contrato, o investidor poderá converter o seu investimento em participação societária direta no capital social da empresa investida, tornando-se sócio”, explica Diego.

Para que isso seja possível, o investidor ingressará em um Contrato de Investimento Coletivo, que estabelecerá as regras do investimento e os seus direitos e obrigações do para poder participar nos resultados da empresa. Feito isso, o empreendedor receberá os recursos captados e os aplicará em sua empresa, executando as atividades que propôs no projeto disponibilizado no site da Start Me Up.

Números do Crowdfunding

Dados disponibilizados pelo Banco Mundial e pelo Crowdsourcing.org apontam que negócios e empreendedorismo foram responsáveis por 41,3% das campanhas de crowdfunding pelo mundo, o que representa uma movimentação de US$ 6,7 bilhões. Neste cenário, a modalidade de Equity Crowdfunding – ou investimento colaborativo – atingiu a marca de US$ 1,1 bilhão em 2014, número que representa um crescimento de 182% em relação ao ano anterior.
De acordo com a organização Anjos do Brasil, o mercado nacional de investimento em startups tem potencial para chegar a R$ 2,9 bilhões até 2017. Se considerarmos o volume registrado em 2014, esse segmento chegou a movimentar R$ 688 milhões, com um valor médio de aporte por investidor de R$ 97 mil.

Startup CaridadX cria novo conceito para doações coletivas no Brasil

 

Pr_mio_sterA iniciativa surgiu da ideia de buscar soluções tecnológicas na área social

O site de caridade entrou no ar no começo de 2014, seus co-fundadores desenvolveram um site de crowdfunding de nicho, que tem como maior objetivo associar o uso de tecnologia a um fim social. A intenção é buscar doações para pessoas que possuem algum problema de saúde ou precisam de auxílio e que dependam disso para ter uma vida melhor e mais confortável.

A ideia de criar o site surgiu do fenômeno que vem repercutindo no mundo inteiro, o conceito de crowdfunding, ou seja, financiamento pelas multidões. Esse mercado já está bem desenvolvido nos Estados Unidos, que já começou a segmentá-lo, explorando seus diferentes nichos. No Brasil esse conceito é ainda novidade, onde é possível contar nos dedos o número de sites semelhantes com essa finalidade.

O CaridadX é um projeto que foi criado seguindo os conceitos de startup enxuta, que é cada vez mais comum no mundo de novos empreendedores. A startup surgiu da iniciativa de um dos co-fundadores, Sergio Mainetti Jr, atualmente empresário na área de software e que possui uma empresa física sediada no Parque de Software de Curitiba, ele idealizou o projeto há dois anos e reuniu os outros integrantes ao grupo com os ideais que buscava para a plataforma.

O grupo atualmente é formado por quatro co-fundadores, Sergio Mainetti Jr, Luma Bonette, formada há 3 anos em Publicidade e Propaganda pela PUCPR, José Carlos de Lara Jr, formado em Ciência da Computação há 1 ano pela PUCPR e pelo professor Glauco Fürstenberger, docente dos cursos de Administração e de Marketing e coordenador adjunto da Especialização em Gestão Empreendedora da Escola de Negócios da PUCPR.

Os fundadores viram uma oportunidade de usar a tecnologia para fazer o bem, de um lado muitas pessoas precisam de ajuda e não sabem por onde ou como começar a pedir, e de outro lado estão as pessoas dispostas a contribuir com elas, porém essa interação entre ambas as partes é limitada. A solução encontrada foi criar um canal, o CaridadX, aonde as pessoas podem pedir ajuda e serem auxiliadas por qualquer pessoa no mundo a partir de uma doação ou apenas divulgação das causas online no site. Com o comprometimento e envolvimento das pessoas é possivel arrecadar valores significativos para salvar muitas vivas.

Há 18 meses o site de crowdfunding está online, ao longo desse tempo o site já arrecadou 115 mil reais que beneficiaram mais de 200 famílias, através de 2.239 doações, com um ticket médio de 49,72. Atualmente o grupo reconhece que é um mercado que está em desenvolvimento, mas envolve a cultura de doação brasileira que vem acompanhada de muita desconfiança da população ao realizar transações online e a veracidade das causas.

A plataforma foi criada justamente para facilitar e aumentar as formas de doações, além de tornar possível o trabalho de curadoria em relação às causas submetidas. Cada campanha submetida é analisada e confirmada sua veracidade para ser publicada e ficar disponível para futuras doações.

O projeto pretende adicionar mais funcionalidades à plataforma além da opção de crowdfunding, como rifas, leilões e apadrinhamento, todas voltadas a reverter fundos para as campanhas e como resposta à exigência do mercado brasileiro que interage muito bem com essas funcionalidades.

 

Bebê Sofia

Uma das causa que gerou maior repercussão na plataforma é o caso do bebê Sofia. Ela nasceu com uma síndrome raríssima que impossibilita o funcionamento normal do intestino e precisa fazer uma cirurgia que é apenas realizada no exterior, para cobrir as despesas sua mãe buscou doações para poder realizar o transplante de intestino da filha. O custo do transplante é muito alto e no Brasil ainda não existe uma pessoa especializada no assunto, com experiência para fazer um transplante numa criança menor de 7 anos. A saída encontrada pela família foi buscar recursos através de doações, para isso procuraram fazer com que o caso da bebê fosse conhecido nacionalmente em todos os meios de comunicação.

Ao final da campanha pela plataforma foram arrecadados R$ 16.774 através de 406 doações. Além das doações no site foram feitas outras formas de arrecadação como rifas, pedágios nas ruas, leilão de artigos e depósitos diretos na conta. A família conseguiu juntar o total de 2,5 milhões de reais, necessários para o transplante e tratamento da Sofia nos Estados Unidos.

A bebê Sofia é apenas uma das muitas causas que são enviadas para site, muitas das causas são criadas por pessoas que já desistiram de recorrer ao governo. Por consequência recorrem a ajuda popular, de desconhecidos, como a única opção viável para salvar seus entes queridos que já não têm mais tempo para depender de justiça ou planos de saúde que não podem cobrir integralmente seus tratamentos.

Responsabilidade Social

No mês de maio de 2015, o grupo recebeu seu o primeiro prêmio na categoria Responsabilidade Social com o projeto CaridadX. A 10ª edição do prêmio Áster, realizado pela ESIC Business & Marketing School foi entregue à equipe, que concorreu com outras duas importantes empresas da região

O projeto espera ajudar o país a se desenvolver na área tecnológica e social, e mostrar que a população tem o poder de mudar parte de sua realidade.

 

 

Caridadx: tecnologia a serviço do bem

O Caridadax é um site baseado no conceito de crowdfunding (financiamento coletivo) para apoio de causas sociais. A iniciativa é da empresa curitibana Visionnaire Informática ao investir em uma startup em parceria com um grupo de jovens empreendedores.
Saiba mais sobre o projeto em uma reportagem em vídeo do programa de tv Valor Agregado.