Polestar revela o primeiro carro e sua visão como marca elétrica de performance

 

A Polestar, marca de veículos esportivos da Volvo Cars, revela seu futuro ao confirmar os planos de lançar seus três primeiros veículos, uma nova unidade industrial na China e um trabalho focado no cliente para o mercado de carros de performance.

A empresa também revelou o Polestar 1, seu primeiro modelo, com 600 hp de potência, que deverá ser lançado em meados de 2019. A tecnologia e a oferta de produtos da Polestar serão beneficiadas pela sinergia e economia de escala proporcionadas pela Volvo, ajudando a companhia a acelerar o desenvolvimento de projetos.

Thomas Ingenlath, CEO da Polestar, afirma que “o Polestar 1 é um belo GT carregado de tecnologia – um grande começo para a nova marca. Todos os futuros modelos serão totalmente elétricos, reforçando nossa visão de uma companhia de esportivos elétricos autônomos”.

O Polestar 1 será a aura da futura marca, um cupê Gran Turismo de duas portas (2+2) com um powertrain “Híbrido de Performance Elétrica”. Um carro elétrico auxiliado por um motor a combustão com autonomia de 150 kms no modo 100% elétrico – a maior entre veículos híbridos no mercado. Seus 600 hp de potência e 1.000 Nm de torque colocam o modelo no segmento de carros esportivos.

O novo veículo da Polestar será fabricado sobre a plataforma modular da Volvo (SPA), a mesma do XC90 e do Novo XC60, mas aproximadamente 50% do projeto é novo e feito sob medida pelos engenheiros da marca.

Para reforçar suas características dinâmicas, o Polestar 1 se beneficia de uma série de inovações. Ele será o primeiro carro do mundo equipado com a mais avançada tecnologia de Suspensão Eletrônica Continuamente Controlada de Chassi (CESi), da Öhlins. A carroceria de fibra de carbono reduz o peso e melhora a rigidez torsional em 45%, além de baixar o centro de gravidade do carro.

O Polestar 1 usa ainda um duplo eixo traseiro elétrico com torque vetorizado. Isso garante ao motorista aceleração precisa em cada roda para manter o máximo de aderência na estrada e velocidade em curva.

O Polestar 1 será fabricado no Centro de Produção da Polestar em Chengdu, China, que está ainda em construção, mas com suas obras previstas para serem concluídas em meados de 2018.

A Polestar também se afastará do modelo de negócio tradicional. Os carros serão pedidos 100% online e oferecidos em uma base de assinatura de dois ou três anos. A assinatura também adiciona recursos como serviço de entrega e retirada e a possibilidade de alugar veículos alternativos dentro da gama Volvo e Polestar, todos incorporados em um único pagamento mensal.

A assinatura significa ter uma experiência com um veículo da Polestar sem complicações para o cliente. Isso é facilitado pela tecnologia Phone-As-Key, que permite ao proprietário compartilhar uma chave virtual com um terceiro e também acessar uma série de outros recursos sob demanda. Este serviço de concierge garante ao cliente se concentrar apenas no prazer da condução.

Todos os futuros carros da Polestar terão powertrain totalmente elétrico. O Polestar 2 iniciará a produção em 2019 e será o primeiro veículo a bateria elétrico (BEV) do Grupo Volvo Car. Ele terá tamanho médio e será concorrente do Tesla 3. A fase inicial do lançamento dos veículos da Polestar será completada com a chegada posterior do utilitário esportivo Polestar 3.

A configuração e o pedido dos modelos serão feitos por meio de um aplicativo ou portal online. A Polestar, no entanto, reconhece que uma parcela dos clientes buscarão interagir da forma tradicional, por isso haverá uma rede de Espaços Polestar em todo o mundo. Esses locais serão autônomos e independentes dos concessionários Volvo.

As encomendas para o novo Polestar 1 poderão ser feitas a partir de 17 de outubro.

Volvo Cars e Geely Holdings investem 640 milhões de euros para desenvolver a Polestar

Essa iniciativa vai reduzir radicalmente o tempo que a Polestar necessita para comercializar seus carros, dando-lhe uma vantagem estratégica em relação aos concorrentes. A Volvo Cars e a Polestar também se beneficiarão de sinergias no desenvolvimento de tecnologias de próxima geração, como custos de compras compartilhados, desenvolvimento conjunto e economia de escala.O aporte será utilizado na unidade industrial de Chengdu, na China, que vai produzir os novos modelos de última geração da Polestar, marcando um novo capítulo no desenvolvimento desse país como centro de fabricação da Volvo Cars.

Com a China como protagonista na eletrificação da indústria automobilística global, a Polestar liderará o desenvolvimento de novas tecnologias e aumentará a liderança da Volvo Cars nos veículos eletreficados e na conectividade.

A Volvo Cars anunciou recentemente que, a partir de 2019, cada novo modelo da marca Volvo lançado terá um motor elétrico, tornando-se a primeira empresa de automóveis estabelecida a colocar a eletrificação no centro de seus negócios futuros.

Programa da CPFL investe no uso de veículos elétricos no Brasil

A mobilidade elétrica desponta, no contexto internacional, como uma mudança de paradigma para o transporte público e privado e um importante vetor para a construção de cidades mais inteligentes e eficientes. O principal benefício da utilização de veículos elétricos é a não emissão de gases tóxicos que provocam o efeito estufa na atmosfera, além de menor custo com combustível.

No Brasil, a mobilidade elétrica começa a ganhar força e alguns incentivos implementados pelo governo federal, como a isenção do imposto de importação de veículos elétricos. “O custo atual da eletricidade, se comparada com o preço do combustível, torna o valor do quilômetro rodado mais barato com veículos elétricos. Além disso, o custo de manutenção é menor, pois é utilizado uma quantidade menor de peças móveis e de filtragem, o que faz com que haja menos desgaste mecânico”, ressalta o especialista em inovação e gerente do Programa Emotive, desenvolvido pela CPFL Energia, Danilo Leite.

O especialista da CPFL Energia é um dos palestrantes da 15ª Latin American Utility Week, principal encontro de utilities da América Latina, e irá falar sobre o “Programa Emotive CPFL e os desafios para o desenvolvimento de infraestrutura para mobilidade” no dia 20 de setembro, às 17h10. A iniciativa é desenvolvida na região Metropolitana de Campinas pela CPFL e tem o objetivo de constituir um laboratório real de mobilidade elétrica, permitindo a coleta de dados em regime real de operação das diversas aplicações e implicações de tecnologias relacionadas à mobilidade elétrica, possibilitando o estudo e aprofundamento dos impactos reais dos veículos elétricos para o setor elétrico.

Segundo Leite, na pauta da palestra estão os resultados preliminares do programa, os desafios enfrentados pelo setor elétrico, as necessidades de adequações tributárias para a aquisição de veículos, a implantação de infraestrutura pública e os ajustes regulatórios. “É necessário discutir as políticas de incentivo à criação de um ecossistema sustentável, só assim será possível o desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil”, afirma o especialista da CPFL Energia.

A palestra integra uma ampla programação da conferência da 15ª Latin American Utility Week. Durante os três dias de evento, de 19 a 21 de setembro no Transamerica Expo Center, em São Paulo, serão debatidos os assuntos mais relevantes do setor de utilities na atualidade dentro de quatro eixos temático: Smart Grids & Medição, Cidades Inteligentes, Renováveis e Água & Gás.

Latin American Utility Week (LAUW)

Data: 19 a 21 de setembro

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SP

Horário: Exposição – 10h às 18h / Conferências – 9h30 às 17h30

Carro elétrico da Tesla será um dos destaques da Eletrolar Show

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A Elektra Motors, que desde o final do ano passado comercializa os veículos da marca Tesla no Brasil, confirmou participação na 12ª Eletrolar Show. Em seu estande, a loja de luxo apresentará um modelo do portfólio da companhia americana especializada em automóveis movidos por tração elétrica.

Para a feira, a Elektra, que trabalha com veículos elétricos e sustentáveis e é pioneira nesse segmento em São Paulo, levará também suas scooters (bicicletas elétricas). “Na Eletrolar Show, nossa expectativa é divulgar a marca, fechar vendas e fazer novas parcerias”, diz a diretora comercial da empresa, Monique Angeli.

Os veículos elétricos, assim como os modelos autônomos, têm chamado a atenção nos últimos anos, tanto que o segmento automotivo vem ganhando cada vez mais espaço nas feiras globais de tecnologia. Em um momento em que o mundo todo discute fontes de energia limpa, esse é um mercado com grande potencial a ser explorado.

Junto com essa novidade, a Eletrolar Show reunirá, de 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, 10 mil produtos de 700 marcas, que serão vistos por 29 mil executivos de compras do grande, médio e pequeno varejo, que respondem por 30 mil pontos de venda em todo o Brasil. O evento terá, também, a participação de 800 compradores de grandes redes do Brasil que não têm sede em São Paulo, e 200 da América do Sul, que virão da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela para a feira, com o patrocínio do Grupo Eletrolar.

Eletrolar Show 2017

“12ª Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos, Celulares e TI”
Data: 17 a 20 de julho de 2017, das 13h às 21h
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387
Realização: Grupo Eletrolar
wwww.eletrolarshow.com.br

Mercedes-Benz irá fornecer 1.500 vans elétricas para entregas urbanas na Alemanha

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A Mercedes-Benz e a Hermes, uma das empresas líderes do setor de logística de distribuição urbana na Alemanha, firmaram acordo para substituir veículos da frota atual da transportadora por modelos elétricos. Os veículos equipados com bateria serão utilizados num projeto piloto, com início previsto para 2018, em operações reais da Hermes nas cidades alemãs de Hamburgo e Stuttgart.

Até 2020, esse cliente pretende contar com 1.500 comerciais leves elétricos da Mercedes-Benz, entre Vito e Sprinter, para utilização em áreas urbanas, visando aumentar a economia operacional, a sustentabilidade e mais praticidade da logística de entrega.

“A tecnologia de propulsão elétrica será decisiva para o transporte urbano, especialmente no uso comercial. Como exemplo, as entregas devem se tornar mais eficientes e sem emissões. No ano passado, anunciamos que colocaríamos uma van elétrica em série novamente. A primeira foi em 2011”, diz Volker Mornhinweg, chefe mundial da Mercedes-Benz Vans.

O executivo fala também sobre o primeiro cliente para essas vans elétricas. “Estamos orgulhosos por poder anunciar que a Hermes Alemanha será o nosso primeiro cliente com um número tão significativo de veículos. Essa Empresa necessita de vans elétricas de médio e de grande porte para suas operações de logística. Dessa forma, nós da Mercedes-Benz podemos oferecer produtos que atendam às necessidades dos clientes com alta qualidade, confiabilidade, conforto e segurança, no alto padrão da marca reconhecido pelo mercado mundial”.

Segundo Frank Rausch, CEO da Hermes Alemanha, a parceria com a Mercedes-Benz é um marco no progresso da proteção do clima e do meio ambiente com a mobilidade elétrica. “Com as vans elétricas da Mercedes-Benz, iniciamos o processo de renovação da frota de maneira sustentável, utilizando-a em operações de entregas urbanas”.

Eletricidade é uma energia sem impacto no clima

Devido ao crescimento das vendas de produtos pela internet, as empresas de logística estabeleceram como meta melhorar a eficiência, produtividade e sustentabilidade nas entregas das encomendas, além de incrementar a qualidade dos serviços junto aos clientes.
Até 2025, a Hermes planeja executar as entregas nos centros das principais cidades alemãs totalmente sem emissões. Somente eletricidade, a partir de fontes 100% regenerativas, será utilizada para a recarga das baterias de propulsão dos veículos. A energia será gerada sem impacto algum ao clima e em conformidade com o selo verde de eletricidade “Grüner Storm”, emitido por associações ambientais.

Novos conceitos sobre a entrega e a eficiência econômica dos veículos elétricos deverão ser adotados para a integração das vans elétricas nos processos operacionais já existentes, inclusive a infraestrutura necessária para recarregar as baterias. Com a utilização dos comerciais leves elétricos da Mercedes-Benz, silenciosos e livres de emissões, a parceria entre as duas empresas alemãs parceiras deseja influenciar o mercado, visando à otimização do transporte urbano de mercadorias.

Sistemas conectados e soluções inteligentes

Outro importante ponto para a melhoria da eficiência das entregas, refere-se ao desenvolvimento de sistemas inteligentes que equipam as vans. Com a parceria, a Mercedes-Benz Vans também implementará serviços conectados, como, por exemplo, que otimizem o planejamento das rotas de entrega com informações sobre a autonomia da bateria.

A Mercedes-Benz contribuirá também com soluções inteligentes de carga e espaço, além de inovadores serviços de mobilidade para a empresa, o que inclui novas modalidades de leasing e de locações de curto prazo.

Parceria de sucesso por mais de 40 anos

A Daimler e a Hermes possuem uma parceria de mais de 40 anos, baseada em veículos convencionais e na pesquisa e desenvolvimento de sistemas de propulsão alternativos, como na década de 90, com testes da primeira van do mercado movida a hidrogênio. Em 2001, a Hermes testou uma Sprinter com tecnologia de célula de hidrogênio em suas operações. Em 2011, a empresa de logística utilizou o Vito E-Cell, o primeiro modelo elétrico da Mercedes-Benz Vans produzido em série.

Com essa parceria, a Mercedes-Benz Vans está dando mais um importante passo rumo à implementação da iniciativa estratégica para o futuro, adVANce, apresentada no ano passado. Como decorrência, a marca passa de uma fabricante de veículos para uma fornecedora de soluções em sistemas totalmente customizados.

A Mercedes-Benz Vans está focada em quatro áreas nas quais investirá cerca de 500 milhões de euros até 2020. São elas: a integração de várias soluções de conectividade em comerciais leves (digital@vans), soluções inovadoras de hardware para o setor de vans (solutions@vans), novos conceitos de mobilidade do transporte atendendo às necessidades das pessoas e de bens (mobility@vans) e sistemas customizados de propulsão elétrica para aplicações específicas (eDriver@vans). De forma estratégica, está fornecendo para sua parceira Hermes Alemanha os conhecimentos especializados em todas as quatro áreas do adVANce.

Carros elétricos já são realidade – mas não aqui

Gualter Crisóstomo  Foto: Roberto Gilliard
Gualter Crisóstomo
Foto: Roberto Gilliard

O ambiente atual não poderia ser melhor. Recentemente, os governos do Brasil e Portugal firmaram um novo marco de cooperação, com prioridade para a mobilidade elétrica. Portugal começou sua política de mobilidade em 2008. Menos de uma década depois, o país tem 1.600 pontos de carregamento de veículos elétricos espalhados por todas as regiões, garantindo assim que um veículo possa rodar como qualquer outro movido a combustível fóssil. Um marco regulatório que incentiva a inovação do setor e garanta a participação para empresas comercializarem a energia para a rede de mobilidade elétrica são alguns dos pontos que explicam o sucesso do projeto em Portugal. A rede é de propriedade do governo português, mas a descentralização já está encaminhada e o plano é repassar os postos de reabastecimento para as prefeituras.

Para o superintendente de Projetos Especiais da Copel e professor da Universidade Positivo (UP), Julio Omori, para abastecer um país com as dimensões do Brasil seriam necessários cerca de 40 mil eletropostos. “É possível executarmos a instalação em até 7 anos, dependendo do investimento disponível e do modelo de execução”, afirma. Segundo ele, o maior recurso necessário é para prover a infraestrutura elétrica de alimentação destes eletropostos, cuja demanda pode variar de acordo com o regime (carga lenta ou carga rápida). Porém, o Brasil ainda está preso a indefinições regulatórias. “Hoje, apenas as empresas de distribuição de energia podem vender a energia para consumidores finais de baixa tensão”, conta o professor. Este ano, a Aneel abriu processo de consulta pública para tratar do tema. As informações sobre a consulta estão disponíveis no endereço http://www.aneel.gov.br/consultas-publicas.

De acordo com Omori, a implantação de uma rede de mobilidade elétrica no Brasil beneficiaria não apenas o consumidor, com a economia de combustível, como o meio ambiente e, inclusive, as distribuidoras de energia, com aumento na base de remuneração. Mas o principal benefício é para o bolso do consumidor. Para ter uma ideia de custo, para rodar cerca de 120 Km, um veículo leve de passeio gasta em média 16kWH, totalizando um valor de R$13 por recarga, sendo que R$ 2, em média, ficam com as distribuidoras para remuneração da infraestrutura. “Por outro lado, há o risco de sobrecarga no sistema elétrico, caso não haja planejamento na implantação dos pontos sem o devido reforço na rede”, alerta Omori. Isso aconteceria se, por exemplo, todos os veículos de uma determinada área efetuarem carga rápida ao mesmo tempo. “Contra este problema, o mais recomendado é que seja implantado também um sistema de gestão de demanda integrada que ajudará, no futuro, a controlar também os próprios veículos elétricos que efetuaram cargas em locais particulares como as residências. É neste ponto onde o conceito de redes inteligentes se integra com os veículos elétricos”, esclarece o professor.

“O setor de distribuição de energia brasileiro é estratégico para garantir a viabilidade de uma rede de mobilidade elétrica nacional, como a que já existe em Portugal, a primeira nação do mundo em que um carro movido à eletricidade pode abastecer em qualquer ponto do território do país”. A afirmação é de Gualter Crisóstomo, presidente da CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produtos), empresa portuguesa da cidade do Porto, especializada na criação de redes de mobilidade elétrica e aeronáutica. “O veículo elétrico pode ser um inspirador que ajude na gestão integrada dos serviços de energia. Trata-se de uma oportunidade de negócios para as distribuidoras criarem redes de abastecimento para veículos elétricos. As distribuidoras brasileiras podem virar uma referência no mundo associadas à mobilidade elétrica”, afirmou Crisóstomo, durante o SENDI 2016 (Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica), em Curitiba.

Elektra apresenta o Tesla Model S no Salão do Automóvel

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A Elektra, empresa americana de energia renovável com foco em tecnologia e desenvolvimento, faz sua estreia no Salão do Automóvel, que abre as portas para o público entre os dias 10 e 20 de novembro, no São Paulo Expo, e apresenta o Tesla Model S, primeiro sedan totalmente elétrico a ser comercializado no Brasil. A empresa é a primeira a comercializar o carro mais moderno do mundo no país, um dos poucos que conquistaram cinco estrelas no quesito segurança.

Combinando performance, segurança e eficiência, o Tesla Model S chega a 240 km/h, com aceleração que atinge 100 km em apenas 4,5 segundos. Com autonomia de até 435 km, o modelo possui tecnologias como piloto automático para mudança de faixa e capacidade de se adaptar ao tráfego, reduzindo ou aumentando a velocidade. As atualizações de software over-the-air melhoram o desempenho e experiência de condução dos veículos. Isso significa que recebem melhorias automática e gratuitamente, durante toda vida útil do carro.

A versão S 70 D apresenta, ainda, tração elétrica nas quatro rodas, faróis de led automático, controle eletrônico de estabilidade, sistema anti-colisão lateral, maçanetas retráteis e keyless, retrovisores com alerta de ponto cego, sensores de estacionamento com câmera de ré em HD e park assist – função que permite que o carro procure vaga e estacione sozinho – tela touch screen 17’ Full HD com bluetooth, acesso à internet e comando de voz, ar condicionado digital com sistema de filtragem, oito airbags e rodas 21’ com 10 raios.

O porta-malas é de 745 litros e, por não ter motor, o motorista ganha espaço de mais 150 litros no capô, duas entradas USB e uma tomada 12V. Os bancos têm formato de concha com regulagem, memória e aquecimento. Além disso, o condutor conta com um aplicativo de controle remoto para smartphone.

Para a venda de veículos, a empresa conta com loja na Av. Europa, em São Paulo, mas a Elektra planeja expansão nacional e internacional, por meio de franquias no próximo ano.

Ficha Técnica:

Velocidade máxima: 240km

Aceleração: Faz de 0 à 100/km em apenas 4,5 segundos

Autonomia: 440 km à 480km

Tração nas 4 rodas

Regulagem de suspensão pneumática inteligente

Piloto Automático

Park Assit

Faróis em led Automático

Controle eletrônico de estabilidade

Sistema anti-colisão lateral

Sensores de estacionamento com câmera de ré em HD

Maçanetas retráteis e keyless

Bancos com regulagem, memória e aquecimento

Direção elétrica

Retrovisores elétricos com aquecimento e alerta de ponto cego

Tela touch Screen 17´, full HD interativa

Bluetooth, acesso a internet e comando de voz

Ar condicionado digital com sistema de filtragem

8 airbags

Roda 21´ com 10 Raios

Porta-malas 745 litros, capô 150 litros

2 entradas USB

1 tomada 12V

App de controle remoto para smartphone

1 ano de garantia da Elektra do Brasil

5 anos de garantia da bateria pela Tesla

Valor: R$ 785.000,00

Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2016

Data: De 10 a 20 de novembro

Local: São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes)

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 (850m da estação Jabaquara do metrô). O Tesla estará exposto no Espaço Sonhos

Infraestrutura de recarga de veículos elétricos é tema de palestra do CPqD em evento do setor

Os desafios da recarga de veículos elétricos no Brasil serão o foco da apresentação do CPqD na Conferência Latino-Americana de Veículos Elétricos, evento paralelo ao 12.º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, que será realizado entre os dias 01 e 03 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Luiz Rolim, pesquisador da Diretoria de Suporte à Decisão e Aplicações do CPqD, participará do painel O mercado de energia elétrica e o desenvolvimento do setor de Veículos Elétricos, programado para o dia 02/09, das 13 horas às 14h45. Ele fará uma palestra sobre o tema Modelos de mercado para o desenvolvimento da infraestrutura de recarga no Brasil, em que abordará os principais desafios e oportunidades nessa área.

“A intenção é apresentar uma proposta de modelo de mercado para nortear, em âmbito nacional, a implantação de infraestruturas de recarga pública para veículos elétricos”, adianta Rolim. Ele explica que esse trabalho é parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – o Programa Mobilidade Elétrica para Inserção de Veículos Elétricos em Frotas Empresariais da Região Metropolitana de Campinas -, que vem sendo conduzido pela CPFL em conjunto com o CPqD e a Unicamp.

Além de Luiz Rolim, participarão do painel – e do debate – representantes do Ministério das Minas e Energia, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) e do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE). Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site http://velatinoamericano.com.br/

BMW Group Brasil e Ipiranga firmam parceria para instalação de pontos de recarga para veículos elétricos no País

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O BMW Group Brasil e a Ipiranga firmaram uma parceria exclusiva para a instalação de pontos de recarga pública para automóveis elétricos e híbridos plug-in da marca BMW i em postos de combustíveis. A inciativa prevê a instalação de 50 unidades do BMW i Wallbox Pro, a nova versão do dispositivo exclusivo para carregamento rápido para veículos BMW i, em postos da rede Ipiranga até o final de 2016. E o primeiro BMW i Wallbox Pro instalado em um posto Ipiranga será inaugurado no dia 9 de agosto, e ficará localizado na Avenida das Americas, 3201, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A previsão é de que, até setembro, postos de outras quatro capitais estejam aptos a oferecer o serviço.

“Com a parceria exclusiva firmada com a rede de postos Ipiranga, o BMW Group Brasil segue sua estratégia de ampliar a rede de recarga para automóveis BMW i, proporcionando mais comodidade e conveniência aos clientes e proprietários de modelos elétricos e híbridos plug-in da marca. O BMW Group Brasil considera que estes tipos de veículos têm papel fundamental para o futuro da mobilidade urbana sustentável e está aberto a novas parcerias neste sentido”, explica Martin Fritsches, diretor de Vendas da BMW do Brasil.

“Queremos proporcionar uma experiência de compra inovadora, em um único lugar. Oferecer pontos de recarga para carros elétricos é trazer uma solução adequada e alinhada às expectativas dos nossos clientes, com um projeto piloto, para começar a estimular este conceito novo na mente dos brasileiros. E o primeiro será na nossa também recém-lançada loja am/pm ampliada do Rio de Janeiro”, afirma Jeronimo Santos, diretor de Varejo da Ipiranga.

Por meio da cooperação entre as duas empresas, o acesso aos pontos de recarga torna-se cada vez mais fácil e prático, uma vez que os postos selecionados contam com infraestrutura completa, incluindo loja de conveniência, têm localização estratégica e oferecem recarga gratuita para os veículos da BMW i.

Com o novo BMW i Wallbox Pro é possível recarregar um veículo BMW i gratuitamente e em menos tempo. Em uma rápida parada é possível obter carga capaz de proporcionar autonomia de até 25 quilômetros para o BMW i3, o que é uma alternativa eficaz para um veículo projetado para uso urbano. Caso o cliente queira ampliar ainda mais a capacidade de rodagem, também há a possibilidade de abastecer, com gasolina, o reservatório de 9 litros do extensor de carga do BMW i3 – que garante uma autonomia extra de até 140 quilômetros, ou o tanque do esportivo híbrido BMW i8. Neste caso, o abastecimento é custeado pelo consumidor.

Para carregar 100% da bateria de um BMW i8 utilizando o BMW i Wallbox Pro são necessárias 2 horas e trinta minutos. No caso do BMW i3, a carga completa das baterias leva até três horas e quarenta e cinco minutos, permitindo ao compacto elétrico a autonomia de até 300 quilômetros com o uso do extensor de carga, o motor responsável por manter o nível de carga das baterias.

O novo BMW i Wallbox Pro

A nova versão do BMW i Wallbox já está disponível na rede de concessionários autorizados da BMW i. O dispositivo de recarga vem com uma inédita tela de LCD de 7 polegadas, sensível ao toque e com sensor de presença, que permite ao usuário ajustes personalizados. Por meio dela é possível ter informações da recarga em andamento, assim como detalhes de processos de recarga anteriores. Com a instalação de opcionais, o BMW i Wallbox Pro pode ser utilizado com gerenciador de energia da residência e ser configurado para recarga 100% sustentável, se houver painéis geradores de energia solar na residência ou estabelecimento. Ainda pode ser integrado à internet com conexão wifi e a sistemas de automação residencial. O BMW i Wallbox Pro tem preço sugerido de R$ 8.638.

Carro elétrico: empresa lança Renault Twizy no Canadá e vai implantar 8.000 novos pontos de recarga

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Nós próximos 18 meses, a AZRA investirá 40 milhões de dólares para instalar 2.000 novos terminais de recarga elétricos e lançar o Twizy, o primeiro veículo 100% elétrico da Renault no Canadá.

“A AZRA tem a missão de provocar mudanças, focada na diminuição das emissões de gazes de efeito estufa. Temos orgulho de investir na mobilidade elétrica porque este é o caminho para diminuir nossa pegada ecológica”, destacou o presidente e CEO da AZRA, Jean-François Carrière.

“Utilizando transportes movidos a eletricidade, melhoramos nosso meio ambiente e ao mesmo tempo aumentamos nossa prosperidade econômica. Por isso, fico feliz em anunciar hoje os investimentos feitos pela AZRA. O fato de a Renault ter escolhido uma empresa do Quebec para comercializar seu veículo elétrico no Canadá diz muito sobre nossa liderança no assunto”, declarou o ministro dos Transportes, Mobilidade Sustentável e Eletrificação dos Transportes,

A AZRA aproveitou a oportunidade para lançar o modelo Twizy da Renault em solo canadense. O evento contou com a presença de Guillaume Berthier, diretor comercial de veículos elétricos da Renault.

“O Grupo Renault tem orgulho de escolher uma empresa dinâmica e engajada como a AZRA para comercializar o Twizy no Canadá. O veículo elétrico e, principalmente o Twizy, permite que a Renault acelere seu desenvolvimento internacional, contribuindo com o desenvolvimento de novas formas de vender carros, como esta proposta combinada da AZRA, cujo modelo de negócio está focado principalmente no ambiente digital”, destacou Guillaume Berthier.

Concebido pela equipe da Renault Sport, o pequeno veículo urbano 100% elétrico é equipado com um cabo de recarga do tipo 1 e refletores laterais. Homologado desde 1º de março de 2016 pelo Ministério dos Transportes do Canadá, sua velocidade é limitada a 40 km/h, para satisfazer a regulamentação da categoria dos veículos de baixa velocidade.

O Twizy estará disponível para locação por um custo mensal de 99 dólares canadenses, incluindo os custos de licenciamento e seguro. A empresa Uni-Select foi escolhida para a manutenção e gestão da frota de veículos.

8.000 novos pontos de recarga

Para contribuir para a expansão da rede e a acessibilidade dos postos de recarga para os usuários canadenses, a AZRA vai instalar 2.000 terminais de recarga nos próximos 18 meses. Totalmente feitos de alumínio, os terminais terão carregadores com potência de 7 a 50 kW, podendo atender até quatro usuários, totalizando 8.000 novos pontos de recarga. Eles serão instalados gratuitamente em locais privados, graças a parcerias firmadas com proprietários de edifícios comerciais, shopping centers e outros.

A parceria AZRA-Renault permitirá que os usuários canadenses possam contar com uma rede elétrica abrangente e eficaz.

Empreendedores desenvolvem carro elétrico brasileiro

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Émerson Gottardi, Giovanni Cataldi Neto e Sandro Lima, uniram habilidades e muita obstinação para desenvolver um dos primeiros veículos elétricos do país. Entre 2012 e 2013 o Consultor de Negócios, Branding e Design Sandro Lima iniciou o desenvolvimento de alguns produtos na área de energias renováveis para um grupo empresarial da Grande Porto Alegre. Entre eles, o design de uma torre híbrida de energia solar e eólica, e um posto para veículos elétricos. O que acabou evoluindo para um projeto ainda mais visionário, um dos primeiros carros elétricos do país.

Sandro Lima conectou ao projeto o empresário Emerson Gottardi, um dos poucos especialistas em veículos elétricos, é responsável pelo desenvolvimento de vários produtos que hoje são comercializados no mercado. Entrou também no projeto Giovanni Cataldi Neto um expert em Captação de Investidores Nacionais e Internacionais e Estruturação de Operações Financeiras. Sendo o principal responsável pela conexão de investimentos para viabilizar o desenvolvimento do projeto. A previsão é de apresentar o protótipo até o final de 2016. Os empreendedores também estudam um financiamento coletivo no modelo de crowdfunding para finalizar o projeto.

O chassi e o motor elétrico do veículo já estão montados. “Este é provavelmente um dos primeiros projetos 100% nacionais. Criamos o design e a marca (Liggo) e depositamos no INPI no final de 2013. Acreditamos que o mercado na área de energias renováveis é um dos mais promissores no Brasil nas próximas décadas. O atual modelo baseado em combustíveis fósseis não é mais compatível com as necessidades da população, do planeta e atualmente é menos interessante também para os investidores.” Comentou Giovanni Cataldi Neto.

O Liggo também foi concebido em um modelo de chassi dinâmico podendo ser adaptado para um veículo elétrico utilitário, ou um veículo para rodar dentro de espaços de empresas como um carro de golf. O trio de empreendedores tem um projeto que vai além do veículo elétrico. Já desenvolveram um veículo para deficientes físicos e um mini kart.

Mais informações em www.altagroupagency.com

Electric Vehicles To Be 35% Of Global New Car Sales By 2040

The electric vehicle revolution could turn out to be more dramatic than governments and oil companies have yet realized. New research by Bloomberg New Energy Finance suggests that further, big reductions in battery prices lie ahead, and that during the 2020s EVs will become a more economic option than gasoline or diesel cars in most countries.

The study, published today, forecasts that sales of electric vehicles will hit 41 million by 2040, representing 35% of new light duty vehicle sales. This would be almost 90 times the equivalent figure for 2015, when EV sales are estimated to have been 462,000, some 60% up on 2014.

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This projected change between now and 2040 will have implications beyond the car market. The research estimates that the growth of EVs will mean they represent a quarter of the cars on the road by that date, displacing 13 million barrels per day of crude oil but using 1,900TWh of electricity. This would be equivalent to nearly 8% of global electricity demand in 2015.

Colin McKerracher, lead advanced transportation analyst at Bloomberg New Energy Finance, said: “At the core of this forecast is the work we have done on EV battery prices. Lithium-ion battery costs have already dropped by 65% since 2010, reaching $350 per kWh last year. We expect EV battery costs to be well below $120 per kWh by 2030, and to fall further after that as new chemistries come in.”

Salim Morsy, senior analyst and author of the study, commented: “Our central forecast is based on the crude oil price recovering to $50, and then trending back up to $70-a-barrel or higher by 2040.1 Interestingly, if the oil price were to fall to $20 and stick there, this would only delay mass adoption of EVs to the early 2030s.”

The electric vehicle market at present is heavily dependent on “early adopters” keen to try out new technology or reduce their emissions, and on government incentives offered in markets such as China, Netherlands and Norway. Although some 1.3 million EVs have now been sold worldwide and 2015 saw strong growth, they still represented less than 1% of light duty vehicle sales last year.

EVs come in two categories – battery electric vehicles, or BEVs, that rely entirely on their batteries to provide power; and plug-in hybrid electric vehicles, or PHEVs, that have batteries that can be recharged but have conventional engines as back-up. The best-selling BEV over the last six years has been the Nissan Leaf, and the best-selling PHEV the Chevrolet Volt.

The study’s calculations on total cost of ownership show BEVs becoming cheaper on an unsubsidised basis than internal combustion engine cars by the mid-2020s, even if the latter continue to improve their average mileage per gallon by 3.5% per year. It assumes that a BEV with a 60kWh battery will travel 200 miles between charges. The first generation of these long-range, mid-priced BEVs is set to hit the market in the next 18 months with the launch of the Chevy Bolt and Tesla Model 3.

Morsy said: “In the next few years, the total-cost-of-ownership advantage will continue to lie with conventional cars, and we therefore do not expect EVs to exceed 5% of light duty vehicle sales in most markets – except where subsidies make up the difference. However, that cost comparison is set to change radically in the 2020s.”

Veículo elétrico Renault ZOE participa de testes de recarga inteligente na Alemanha

Se já é bom recarregar o carro elétrico mais rápido, é ainda melhor recarregá-lo a um custo menor. Em vista disso, a Renault Alemanha se associou à empresa The Mobility House, presente em Zurique e Munique. Especializada em mobilidade elétrica, a empresa comercializa principalmente terminais de recarga inteligente e soluções de armazenagem de energia.

A Mobility House desenvolveu um software que permite reduzir o tempo de recarga em uma hora, ao mesmo tempo em que diminui bastante o custo da recarga para o cliente.

Para realizar esta operação, onze colaboradores da Renault que possuem um modelo elétrico ZOE foram escolhidos para testar em condições reais o sistema desenvolvido pela The Mobility House.

Como funciona? Assim que é conectado a um terminal de recarga específico, instalado na residência dos colaboradores que participaram do teste, o ZOE comunica sua necessidade de eletricidade à empresa TMH, através de um Centro de Dados Global da Renault. Desta forma, a empresa programa a recarga da bateria do veículo conforme o custo da energia elétrica. Tendo em vista que quanto maior a demanda, mais caro é o custo da energia, o monitoramento feito pelo sistema permite que o carro não seja recarregado durante os picos de consumo. Assim que a necessidade global de energia diminui, o preço da energia cai e o carro pode ser recarregado por um custo menor e mais rapidamente, até completar a carga da bateria.

Esta tecnologia permite que os proprietários de carros elétricos otimizem suas despesas com energia elétrica, sem uma ação direta dos usuários.

Esta é apenas a primeira etapa no desenvolvimento das redes elétricas inteligentes, chamadas também de Smart Grids. A Renault e a TMH também estão trabalhando em outras soluções para reduzir o custo da recarga, oferecendo uma oportunidade aos proprietários de veículos elétricos de ganhar dinheiro, através da produção de eletricidade para abastecer a rede elétrica.

Graças à evolução da matriz energética da maioria dos países do mundo, a pegada de carbono do usuário de um veículo elétrico tende a diminuir bastante com o tempo. Em escala mundial, 56% das novas instalações de produção de eletricidade utilizam energias renováveis. Na Europa, este índice é de 72%.

Grupo pioneiro na venda de veículos 100% elétricos acessíveis ao maior número de pessoas, a Renault se posiciona como a única montadora a oferecer uma gama completa para esta solução de mobilidade. O Grupo Renault acredita que o veículo elétrico é uma solução eficaz na luta contra o aquecimento climático, já que ele funciona sem a combustão de energias fósseis e não emite CO2 durante a utilização . Assim, o ZOE emite 0 g/km de CO2, enquanto que um veículo de tamanho equivalente, térmico ou híbrido, emite pelo menos 84 g/km de CO2.

O ZOE tem uma autonomia de 210 km (motor Q210) ou de 240 km (Q240) em ciclo homologado, o que equivale a entre 100 e 170 km de autonomia real.

A Aliança Renault-Nissan é parceira oficial da COP21, a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas para Mudanças Climáticas. Uma frota de 200 veículos elétricos da Aliança, sendo 100 deles modelo Renault ZOE, fará o transporte dos delegados no Parque de Exposições Paris – Le Bourget, de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015.

Coca-Cola utilizará Renault Kangoo 100% Elétrico em Curitiba

A Coca-Cola, uma das maiores indústrias alimentícias e de bebidas do mundo, começará a testar um Kangoo Z.E. (Zero Emissão) 100% elétrico em suas operações em Curitiba. A Femsa Brasil, o maior engarrafador do sistema Coca-Cola no país, usará o veículo para realizar entregas na região central da capital paranaense. O Renault Kangoo Z.E. é o primeiro furgão totalmente elétrico disponível e homologado no mercado brasileiro.

A versão mantém as mesmas qualidades funcionais do Kangoo com motor de combustão interna, idêntico volume de carga (650 kg) e o mesmo padrão de conforto. O modelo é equipado um pacote de baterias de íon-lítio que permite rodar 170 km com uma só carga e pode ser recarregado entre 6 e 8 horas, variando de acordo com a rede de energia da cidade. O motor elétrico é capaz de gerar 44 kW (60cv) e 23,0 kgfm, levando o furgão a uma velocidade máxima de 130 km/h limitada eletronicamente.

Altamente sustentável, o Kangoo Z.E. não emite poluentes na atmosfera e consome somente 3KVA/16A de energia para rodar 120 km, o equivalente a um banho de 15 minutos em chuveiro elétrico. Um dos grandes diferenciais do furgão elétrico é o quadro de instrumentos com indicadores de autonomia, capacidade da bateria e média de consumo instantâneo.

No Brasil, o Renault Kangoo Z.E. está sendo utilizado também pela Patrus Transportes, em Belo Horizonte; pelos Correios, para a entrega de encomendas na região central de Curitiba e em Brasília. Estão sendo testados também por empresas como Fedex, pelo Grupo TPC, Itaipu Binacional, CPFL e prefeitura de Curitiba.

Com quatro modelos, a Renault é o único grupo automobilístico mundial a oferecer uma gama completa de veículos 100% elétricos. Além do Kangoo Z.E., a Renault também comercializa o hatch de quatro lugares Zoe, o sedã Fluence Z.E. e o Twizy, um modelo ultracompacto de dois lugares para uso urbano. Desde 2013, quando iniciou a venda de veículos elétricos no País a marca já comercializou mais de 80 unidades para empresas e instituições públicas em projetos de mobilidade zero emissões.

Líder mundial em emissão zero

A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão no mundo e investe 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Desde o início da comercialização do primeiro elétrico, em 2011, foram mais de 250 mil veículos vendidos pela Aliança no mundo, atingindo a liderança do segmento zero emissão.

Juntos, os veículos elétricos Renault e Nissan já rodaram aproximadamente 4 bilhões de quilômetros sem emissão de poluentes – o que seria suficiente para circundar o planeta 100.000 vezes. A utilização dos veículos elétricos Renault-Nissan permitiu economizar mais de 200 milhões de litros de combustível – o suficiente para encher quase 80 piscinas olímpicas, além de ter contribuído para o meio ambiente, deixando de emitir 450 milhões de kg de CO2 durante o uso.

Donos de veículos elétricos de São Paulo receberão de volta metade do IPVA

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O decreto que regulamenta a isenção de metade do IPVA para os veículos elétricos da cidade de São Paulo, assinado hoje pelo prefeito Fernando Haddad, é um importante passo para a popularização desta tecnologia na avaliação da ABVE-Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Para Island Faria Costa, um dos diretores da entidade presentes na cerimônia, realizada na manhã desta sexta, 21 de agosto, na Prefeitura de São Paulo, a lei poderá gerar um efeito cascata, levando outras prefeituras e os governos estaduais e federal a reverem a carga tributária que incide sobre os veículos elétricos. “O custo de aquisição é um dos grandes impeditivos da disseminação desta tecnologia, que, por outro lado, é muito mais barata no abastecimento e manutenção”, explica. “Além de custar menos no uso, o veículo elétrico contribui com a saúde pública, pois não gera poluição sonora e do ar”, ressalta.

Durante o evento, representantes do setor apresentaram ao prefeito a proposta de liberar os veículos elétricos do rodízio municipal. “Dada a pequena frota existente na cidade, não haveria impacto sobre o trânsito, mas sim sobre a prática de ter dois carros para driblar o rodízio, já que muitas vezes o segundo carro é um modelo mais antigo e mais poluente”, explica. “Além de reduzir a poluição, a troca por um único veículo de tecnologia muito mais econômica proporcionará uma redução significativas de gastos para os consumidores”, completa.

A isenção do IPVA deve ser um estímulo para que os paulistanos procurem saber mais sobre o veículo elétrico. Quem quiser conhecer as novidades do setor poderá visitar gratuitamente a 11a edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, que acontece de 24 a 26 de setembro no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo. Além de carros, o evento terá lançamentos em motos, bikes, patinetes, skates e até ônibus – todos movidos a eletricidade.

Atualmente, 5% da frota mundial é elétrica, sendo que o Brasil está muito aquém desse número: estimativas da ABVE indicam que no Brasil há cerca de 3000 veículos elétricos em circulação. “O crescimento da demanda é fundamental para gerar a escala necessária para termos produção local de carros elétricos”, lembra Island. “A tecnologia do carro elétrico tem potencial para estimular a substituição da atual frota, com tremendos efeitos sobre toda a cadeia automotiva, incluindo uma forte geração de empregos”, destaca.

Embora seja um tributo estadual, o IPVA tem metade de seu valor repassado às prefeituras dos municípios onde os veículos são emplacados. É dessa parte que a Prefeitura de São Paulo está abrindo mão para estimular a migração para uma tecnologia não poluente. Este ano, o requerimento da isenção deverá ser feito manualmente, mas a partir de 2016 o sistema estará totalmente automatizado, em formato semelhante ao da nota fiscal paulistana. “Os carros elétricos são tão eficientes que o valor gerado pela economia com abastecimento e manutenção chega a cobrir parte significativa de seu financiamento. Mesmo com o aumento da conta da luz, abastecer um veículo elétrico custa menos que um modelo convencional”, detalha Island.

Itaipu e Renault assinam acordo para desenvolver veículos elétricos no Brasil

Itaipu e Renault assinam acordo de cooperação tecnológica que prevê a montagem de 32 Twizys no Centro de Pesquisa Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos de Itaipu (CPDM-VE/IB), em Foz do Iguaçu (PR). Os veículos, vendidos pela Renault, chegarão ao País desmontados, em kits mecânicos, e servirão para uso restrito da Itaipu e instituições parceiras do Programa VE.

Os principais pontos do acordo contemplam estudos para a elevação gradual do índice de nacionalização dos componentes utilizados nos veículos elétricos da Renault e a preparação de subfornecedores de peças para o mercado regional.
A partir de agora, a Renault também passa a integrar oficialmente o time de parceiros do Programa Veículo Elétrico (VE), iniciativa liderada pela Itaipu Binacional e a empresa suíça Kraftwerke Oberhasli AG/KWO.

“O acordo com a Renault une grandes empresas, líderes em seus segmentos, que têm o desejo de desenvolver tecnologias limpas, que não agridem o meio ambiente com a emissão de gases poluentes”, afirmou Jorge Samek, diretor geral Brasil da Itaipu Binacional. “Tenho a convicção de que o veículo elétrico estará presente no futuro da mobilidade”, completou.

“A Aliança Renault-Nissan está investindo 4 bilhões de Euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Acreditamos que o futuro da mobilidade passa, necessariamente, por veículos zero emissão”, afirmou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

O chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, engenheiro Celso Novais, destacou que o acordo prevê estudos de nacionalização de componentes e a identificação de futuros fornecedores no Brasil e no Paraguai.

“Queremos aproveitar o grande know-how da Renault em veículos elétricos para ajudar a desenvolver um braço importante da cadeia produtiva, que é o segmento de subfornecedores de peças”, disse o engenheiro.

O documento foi assinado ontem, em São Paulo, pelos diretores gerais de Itaipu, Jorge Samek (Brasil) e James Spalding Hellmers (Paraguai), e pelo presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet.

No mercado internacional, a Renault já lançou os modelos elétricos Fluence ZE, top de linha; o comercial leve Kangoo ZE (cargo); o hatch Zoe; além do Twizy.

“Nós decidimos começar a parceria pelo Renault Twizy porque a montagem desse modelo é menos complexa. Apesar disso, é um carro que agrega muita tecnologia e inovação, sendo um autêntico city car, feito para duas pessoas. Assim, teremos menos dificuldade para a absorção da tecnologia”, acrescentou Celso Novais.

Na Europa, o Twizy compõe uma categoria especial de veículos, para uso exclusivo em cidades e rodovias de perímetro urbano. Os modelos não podem ser utilizados em rodovias expressas.

Mercado de veículo elétrico evoluiu e pode tornar nossas cidades mais inteligentes

Por João Carro Aderaldo

O Brasil é hoje uma das nações mais preocupadas com a pegada ambiental, ou seja, o impacto que toda e qualquer ação deixa no planeta. Ocupa a terceira colocação, atrás de Índia e China, em consumo consciente, segundo a Greendex, que mede e monitora a preocupação dos consumidores com questões relacionadas à sustentabilidade. O resultado expõe uma grande contradição: a intenção de comprar produtos menos agressivos ainda não se traduz em ação, pelo menos no que diz respeito a carros elétricos. Enquanto há somente 70 unidades em circulação em todo o país, a frota motorizada aumentou cerca de 77% nos últimos dez anos nas 12 das principais metrópoles brasileiras.

Os veículos elétricos são mais econômicos e ambientalmente mais amigáveis do que os tradicionais. Com emissões nulas de gás e de partículas e operação extremamente silenciosa, oferecem uma alternativa promissora para o setor de transportes do futuro. Estudo realizado na Europa apontou que o carro elétrico é mais sustentável que o veículo com motor de melhor desempenho. Sabe-se que os meios de transporte motorizados são hoje responsáveis por quase 25% da demanda mundial de energia e contribuem em igual porcentagem para a emissão de gases de efeito estufa. Esse quadro preocupa ainda mais quando lembramos que a demanda de energia deve dobrar até 2050, enquanto as emissões de dióxido de carbono precisam cair pela metade.

Obviamente, que vários fatores condicionam o sucesso dos veículos elétricos e, no topo da lista, está a infraestrutura de recarga. A segurança é, talvez, a maior preocupação dos consumidores – é possível carregar os veículos em casa evitando riscos elétricos e outros perigos? A resposta é sim. A indústria já evoluiu muito e os usuários de veículos elétricos já contam com soluções inovadoras para gestão segura, confiável e rentável da sua energia. Tanto é verdade que a Estônia, um pequeno país báltico com pouco mais de 1 milhão de habitantes, foi o primeiro a implantar uma rede nacional de recarga de carros elétricos. A própria indústria automobilística tem ajudado a alavancar os serviços, promovendo verificação da instalação elétrica da casa dos clientes, assim como fornecimento e montagem do ponto para reabastecimento do veiculo de forma a possibilitar mais segurança e rapidez do carregamento das baterias, tanto em casa quanto no escritório.

O investimento em smart grids também deve beneficiar a expansão do mercado. Em todo o mundo, as redes de energia elétrica estão se tornando mais complexas e menos estáveis. Para equilibrar a oferta e demanda, é preciso tornar essa rede mais inteligente e conectada, o que possibilita gerir de forma mais eficiente a demanda crescente, além de maximizar os benefícios com custo e ambientais. Estima-se que o setor de energia elétrica poderia cortar até 18% do uso de energia e, consequentemente, as emissões de dióxido de carbono até 2030, ao adotar, de forma agressiva, tecnologias mais inteligentes. Eficiência energética é um dos grandes temas da atualidade e deve se tornar ainda mais importante com o crescimento das cidades e o aumento da preocupação com o futuro.

As soluções de smart grid também facilitam a integração dos veículos elétricos, principalmente no que diz respeito a custos, outra preocupação dos consumidores, por permitir que o carregamento ocorra fora dos períodos de pico, otimizando o processo, mitigando a necessidade de estações de energia adicionais e de reforço na capacidade de transmissão e sistema de distribuição para atender a uma carga maior. Assim, também ajudam a minimizar as emissões de CO2 ocorridas na geração de eletricidade.
Para o futuro, especula-se, ainda, que os carros elétricos poderão ser usados como dispositivos de armazenamento de energia para distribuição, isto é, será possível utilizar a energia elétrica disponível na bateria para alimentar o sistema quando necessário ou até para uso no interior da casa ou do escritório. Como ficam estacionados, em média, 95% do tempo, esta seria mais uma alternativa para reduzir os custos do sistema de energia elétrica, bem como os impactos no meio ambiente. Para o sucesso deste segmento, será necessário investir ainda mais na estabilidade do sistema e na diminuição de custos com energia.

Até 2015, cerca de 2,7 milhões de veículos elétricos ganharão as ruas no mundo todo. Espera-se que o Brasil assuma uma posição condizente com a importância que dá para a sustentabilidade. Tudo indica que, além de políticas e incentivos públicos, falta hoje informação ao consumidor, que certamente tem interesse em tornar a mobilidade urbana das nossas metrópoles mais inteligente e sustentável, o que contribuirá significantemente para a qualidade de vida dos seus cidadãos.

*João Carro Aderaldo é vice-presidente da Unidade de Negócios Partner da Schneider Electric do Brasil

Tecpar dará suporte para produção de veículo elétrico 100% nacional

Uma empresa que planeja instalar uma planta piloto em Curitiba para fabricação de carro elétrico com 100% de tecnologia nacional terá o suporte do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para o desenvolvimento de seu negócio. A empresa chamada VEZ – Veículo de Emissão Zero – foi aprovada em banca e teve o contrato já assinado para ingressar no processo de incubação da incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), do Tecpar.
A incubação será na modalidade não-residente, ou seja, a empresa não ficará instalada dentro da Intec porém receberá o mesmo suporte que obtém as empresas residentes. Orientação empresarial e jurídica, apoio operacional, acesso aos laboratórios, serviços de informação tecnológica, consultorias técnicas e treinamentos são algumas das vantagens.
O contrato de incubação foi assinado na última semana pelo diretor-presidente do Tecpar Júlio C. Felix e pelo representante da empresa Tony Saad. Felix disse que é uma satisfação para o Tecpar poder contribuir com o desenvolvimento de um veículo elétrico nacional. “Estamos satisfeitos e imbuídos em colaborar com o sucesso do negócio. Temos uma oportunidade muito boa de dar um exemplo para a sociedade paranaense e brasileira. Cabe a nós agora o esforço de traduzir isso em resultado, que significa a empresa operando no mercado com sucesso”, afirmou. Veja mais no site do Tecpar. E veja também reportagem em vídeo sobre o projeto do carro elétrico nacional.