Fundador da 99, Paulo Veras, integra conselho administrativo da Cargo X

A Cargo X, logtech brasileira fundada em 2013 com o objetivo de reescrever a cultura de transporte de cargas no Brasil, anuncia Paulo Veras, fundador da 99, como novo membro do conselho administrativo. A adição chega em um momento de reposicionamento de marca, que agora passa a concentrar seus esforços nas pequenas transportadoras e empreendedores com até seis caminhões, por meio de um fundo de investimento próprio de 100 milhões de reais e oferecimento de tecnologias como machine learning e inteligência artificial. Até 2020, a Cargo X planeja injetar até 300 milhões de reais na economia brasileira por meio dessa nova medida.

“Do mesmo jeito que os aplicativos mudaram o mercado ajudando os taxistas a serem mais eficientes, a Cargo X ajuda mudar o mercado de transporte, ajudando os transportadores a ganhar mais cargas e melhorar seu capital de giro. Dada minha experiência como Fundador e ex-CEO da 99, eu consigo contribuir com a estratégia da empresa”, afirma Paulo Veras, membro do conselho administrativo da Cargo X. E continua: “Acredito que no futuro todos os fretes serão transacionados pela internet. A Cargo X é um marketplace que vai permitir ao embarcador e transportador se conectar por meio de uma plataforma eletrônica de um jeito mais seguro e eficiente. No futuro, não existirão caminhões rodando vazios, transportadores sofrendo com a falta de capital de giro e nem cargas sem caminhão”.

Paulo foi diretor geral e conselheiro da Endeavor Brasil por doze anos e, como acionista da 99, atraiu investidores milhões de reais por meio de grandes investidores internacionais. Atualmente, atua no conselho de empresas como Estapar e B2W Digital. Junto ao empreendedor, integram o conselho administrativo da Cargo X nomes como Oscar Salazar, co-fundador da Uber.

“Em razão da sua grande experiência no mercado de mobilidade, Paulo traz uma importante visão de negócio para a Cargo X. Sem dúvida, essa sinergia faz muita diferença em um cenário de mercado tão competitivo”, afirma Federico Vega, CEO da Cargo X.

Além de Paulo Veras e Oscar Salazar, integram o conselho administrativo da Cargo X nomes como Federico Vega, Hans Hiclker (ex-CEO DHL) e mais.

“Nosso critério de seleção para novos membros do conselho administrativo é bastante rígido, queremos investidores que compartilham da nosso propósito de reescrever a cultura do transporte de cargas no Brasil”, finaliza Vega.

CargoX é posicionada como um dos próximos unicórnios brasileiros de acordo com a KPGM

CargoX, startup brasileira fundada em 2013, com o objetivo de se tornar a maior empresa de tecnologia e revolucionar o setor de transporte e logística do país, foi posicionada em um estudo inédito da Distrito em parceria com a KPMG, como um dos próximos unicórnios brasileiros. Podem ser consideradas unicórnios as startups que alcançam um bilhão de dólares em valuation.

O objetivo da CargoX é conectar empresas que precisam levar seus produtos para diferentes regiões do País a caminhoneiros autônomos e pequenos frotistas, reduzindo neste processo ineficiências de cadeia. Com o uso do aplicativo, o caminhoneiro chega a faturar até 40% na realização de fretes.

“Trabalhamos com afinco para que a tecnologias como machine learning, oferecidas pela CargoX, ofereçam benefícios aos caminhoneiros autônomos do Brasil. Expandir o negócio nos ajuda a fazer cada vez mais por esta parcela da população ainda pouco valorizada”, afirma Federico Vega, CEO e fundador da CargoX.

A CargoX também foi cogitada para se tornar unicórnio em um ranking global, divulgado pela CB Insights, no início de 2019. Na ocasião, foram selecionadas 50 empresas e apenas duas brasileiras estavam na lista.

CargoX está com 60 vagas abertas

A CargoX, empresa de tecnologia para transportes de cargas, atualmente com 250 funcionários, está com 60 vagas abertas para diferentes áreas. As oportunidades são para a cidade de São Paulo e para escritórios que a empresa está abrindo no interior do Mato Grosso, para cargos como Engenheiro de Software, UX/UI, Analista de Logística e Estagiários.

Ao longo deste ano, a CargoX ainda abrirá um programa de trainee e outro de estágio. Reconhecida como uma das startups mais disruptivas do mundo, a CargoX chama atenção pelos salários e benefícios competitivos, ambiente desafiador, de muito aprendizado e com possibilidades de crescimento. No ano passado, por exemplo, seu programa de trainees atraiu 2.000 candidatos para 3 vagas.

“Aqui os profissionais certamente terão um problema para ser solucionado e poderão ver o impacto da sua solução na prática,” afirma o gerente de RH, Daniel Matsumato.

Interessados podem cadastrar currículos em http://bit.ly/trabalhecx

CargoX é primeira transportadora do Brasil a aceitar pagamento em bitcoins

A CargoX – empresa brasileira que oferece serviços de transporte de carga baseados em tecnologia e big data – anuncia sua nova forma de pagamento. A partir de agora, os clientes que contratarem os serviços da startup poderão fazer o pagamento em bitcoins.

Estas criptomoedas surgiram há nove anos, mas ganharam destaque especial nos últimos meses. Em 2017, a cotação das bitcoins valorizou cerca de 1.400% chamando a atenção da mídia e do grande público e levando mais pessoas a investirem nesse tipo de moeda. Com essa popularização, houve um aumento do número de produtos e serviços que podem ser pagos com a moeda virtual.

De olho nessa tendência, a CargoX está se estruturando para receber o pagamento dos seus serviços de transporte em bitcoins a partir do mês de abril. “Observamos o movimento do mercado em torno das criptomoedas e decidimos nos preparar para aceitar pagamentos nesse tipo de moeda”, conta Federico Vega, CEO da CargoX.

Conhecida pelo seu caráter inovador, a startup foi eleita pela CB Insights, empresa americana de inteligência de dados para investidores, como uma das 30 empresas mais disruptivas do mundo em 2018, sendo a única representante da América Latina. “Estamos em constante movimento de inovação, investindo em big data e no desenvolvimento constante de tecnologia, então faz todo sentido adotarmos também o pagamento em bitcoins”, explica o CEO.

Soros, Goldman Sachs e Qualcomm investem R$ 66 milhões na startup brasileira CargoX

A CargoX, empresa de tecnologia que oferece serviços de carga para empresas, anunciou hoje uma rodada de investimento Série C para acelerar o seu desenvolvimento de tecnologia. Goldman Sachs é o investidor líder dessa rodada, que tem a participação de Soros Fund Management, Qualcomm Ventures, braço de investimento da Qualcomm Incorporated, e novos investimentos da Agility Logistics, Valor Capital Group e Oscar Salazar (co-fundador da Uber). Esse investimento Série C segue as rodadas de Série A e B onde a empresa levantou um valor total de R$ 46 milhões, levando o total de investimentos a R$ 112 milhões.

A CargoX (http://www.cargox.com.br) foi lançada em março de 2016, durante a principal crise econômica e política da história do Brasil. Em pouco mais de um ano, por meio de uma combinação de tecnologia de ponta e excelência em Data Science, a CargoX diminuiu a ociosidade dos caminhões para diminuir os custos de transporte e melhorar os fretes. A empresa se tornou um dos maiores prestadores de serviço de transporte rodoviário (em faturamento) em um mercado de mais de US$ 100 bilhões e está crescendo mais de 500% ao ano nesse segundo ano de operação.

“O frete é um dos maiores motores em qualquer economia e isso é especialmente evidente no Brasil, que conta com o terceiro maior mercado de transporte rodoviário do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. A CargoX teve um crescimento expressivo e estamos animados em aumentar nosso investimento para acelerar ainda mais o seu desenvolvimento”, explica Hillel Moerman, co-Head do Goldman Sachs Private Capital.

“A CargoX alcançou um nível de tecnologia que nos permitiu operar como uma empresa de transporte sem precedentes. Nós desenvolvemos uma plataforma com uma rede de milhares de motoristas autônomos, o que nos permite coletar dados em tempo real, gerando mais eficiência, diminuindo a ociosidade dos caminhões e criando uma reputação positiva no mercado nacional”, conta Federico Vega, CEO da CargoX. “A nova rodada de investimentos vai nos permitir escalar o nosso negócio no Brasil e globalmente para revolucionar o transporte de cargas. Ela também mostra confiança no nosso modelo de inovação, que nos permite ser um agente de disrupção em um dos maiores e mais tradicionais setores da nossa economia”.

“Nós ficamos impressionados com o time da CargoX e a plataforma de logística que eles criaram e que está mudando a forma como as pessoas enxergam a indústria de transportes. A solução da empresa ajuda a melhorar a eficiência dos negócios e reduzir o custo de transportes para toda a economia”, diz Carlos Kokron, Vice Presidente da Qualcomm Ventures na América Latina.”Temos orgulho de investir na CargoX e esperamos ajudá-los a acelerar a transição para caminhões conectados, o que vai trazer ainda mais eficiência para a sua plataforma e seus parceiros”.

Devido à significante limitação de rotas e a reduzida oferta de transporte aéreo e marítimo, a economia brasileira é fortemente dependente de caminhões, fazendo com que 75% de todo o frete brasileiro seja transportado por caminhões que operam com ociosidade em 40% do tempo. Com a CargoX sendo capaz de reduzir os custos de transporte eliminando pontos como a ociosidade, o impacto total na economia será significante.

CargoX, o “Uber do Transporte de cargas”, recruta jovens talentos

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A CargoX – primeira transportadora brasileira baseada integralmente em tecnologia e inovação – está lançando seu primeiro programa de recrutamento voltado a novos talentos. O foco é trazer recém formados ou estudantes do último semestre da graduação para vivenciarem o dia a dia da empresa e participarem de projetos de inovação nas áreas por onde passarem.

A empresa cresce cerca de 57% ao mês, tanto em faturamento e volume de operações, quanto em tamanho do time. Tamanho crescimento vem atraindo a atenção de investidores como Goldman Sachs e Oscar Salazar (fundador do Uber) e também de grandes talentos do mercado brasileiro e do exterior. Com esse programa, a empresa, que é conhecida como “Uber do Transporte de Cargas”, quer trazer jovens com alto potencial para participarem da rotina da transportadora, conhecerem diferentes áreas do negócio e somarem ao time.

“Estamos entusiasmados com a possibilidade de trazer para o nosso time talentos de grande potencial e que possam crescer junto com a gente”, explica Daniel Matsumato, coordenador de Recursos Humanos da empresa.

O Programa de Trainee

O Programa Jovens Talentos (http://cargox.com.br/jovenstalentos) será a primeira iniciativa da empresa, que também é jovem, no recrutamento de trainees. Os selecionados vão começar a trabalhar em outubro e devem ficar no programa por cerca de um ano.

Ao longo do programa, os participantes vão participar de uma série de atividades, como treinamentos especialmente preparados para eles. Além disso, irão transitar por áreas como Comercial, Operações, Tecnologia, Marketing e Financeiro.

“A ideia é que eles realmente possam vivenciar o trabalho nos diferentes departamentos da empresa e contribuir ativamente com eles”, esclarece Lizziane Queiroz, líder do programa, ressaltando o seu caráter prático.

O Processo

Podem participar do processo seletivo jovens que estejam no último semestre da graduação ou que tenham se formado de dezembro de 2015 até o momento. Eles precisam ter inglês avançado para conversação e escrita e ter estudado em um dos seguintes cursos: Engenharias, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis, Matemática, Física, Química, Estatística, Cursos de Tecnologia ou Publicidade.

“Queremos escolher os melhores candidatos, por isso, faremos um processo de seleção bem apurado para eleger cinco jovens talentos”, conta a líder do programa. As etapas do processo serão a inscrição pelo site (http://cargox.com.br/jovenstalentos), testes online, um business case e entrevistas individuais.

CargoX contrata ex-CTO da Abril Digital para liderar mudança tecnológica no mercado de transportes

A CargoX (www.cargox.com.br) – primeira transportadora brasileira baseada integralmente em tecnologia e inovação – anuncia a contratação de Eduardo Nicola Ferraz Zagari para o cargo de CTO da companhia. A contratação tem como foco intensificar as mudanças tecnológicas promovidas pela empresa perante o mercado, aumentando as possibilidades para caminhoneiros e empresas dentro da plataforma, além de agregar novas funcionalidades aos sistemas da empresa.

O novo executivo tem como principais experiências ter liderado as áreas de produtos digitais e tecnologia de companhias como: Editora Abril e YouFind Solutions, além de unidades de negócio do Grupo Abril e Minuto Seguros, entre outras empresas do setor de tecnologia. Além disso, Nicola possui uma extensa história no mundo acadêmico, somente na PUC, de Campinas, lecionou por mais de 14 anos. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Mestre em Automação pela Unicamp, ele também possui passagens pela FIA e Fundação Dom Cabral, onde realizou especializações com foco em gestão.

Para Eduardo, essa é uma oportunidade muito importante em sua longa carreira, pois é um mercado com grandes oportunidades para inovar em tecnologia. “A empresa fez com que me sentisse motivado, observei que o mercado de transportes é um mar a ser desbravado e isso é importante para um profissional” declara.

Essa nova contratação reforça a perspectiva de crescimento rápido da CargoX e de forte investimento em soluções tecnológicas. Federico Vega, CEO e fundador da companhia, acredita que a empresa está no caminho correto para revolucionar o mercado. “Quando falamos de tecnologia, temos que pensar em evolução constante e isso significa modificar e aprender sempre.” conclui.

Desenvolva rápido ou esteja atrasado sempre Por Bruno Torres

Dentro do mercado atual é um clichê falar em desenvolvimento constante, isso acontece, pois, nenhuma empresa quer ficar estagnada ou ver os concorrentes ganhando seu mercado. Entretanto, quando levamos esse cenário para empresas de tecnologia, precisamos discutir sobre como o desenvolvimento precisa ser veloz e assertivo, pois caso não aconteça dessa forma, você estará atrasado sempre, gastando investimentos e se mantendo atrás dos demais players do mercado.

O que você deve pensar é que seu ritmo de evolução, seja em áreas como tecnologia, marketing, comercial ou afins, precisa ser otimizado, deve-se pensar na evolução da solução antes mesmo dela ser finalizada. Desta forma, sua equipe se mantém em evolução constante e seu produto em movimento para surpreender seu “cliente” regularmente.

Busque colocar os prazos certos em sua operação, pois caso eles sejam muito extensos, irão jogar contra você mesmo que sua equipe consiga cumprir os prazos corretos. Entenda que com a evolução tecnológica que temos atualmente, a tendência é você sempre estar atrasado, então se os prazos não condizem com a necessidade, você sempre estará alguns passos atrasado.

Busque evoluir de forma rápida, inteligente e que ataque as necessidades de seus clientes. Isso vai colocar sua empresa em um cenário promissor e que irá destacar ela. Esse pensamento diferenciado poderá te ajudar a corrigir erros mais rápidos e realizar inovações constantes, podendo até abrir as portas para uma revolução.

Bruno Torres, diretor de marketing da CargoX.

Sua empresa possui pilares: destaque-os – Por Federico Vega

Você sonha, trabalha e se desenvolve para ver sua empresa em destaque, acima dos demais, passos à frente da concorrência e crescendo cada dia mais, certo? Mas será que internamente você está fazendo isso com seus colaboradores? Bom, deveria, eles são pilares que você deve destacar sempre, são exemplos a serem seguidos e pequenos motores que contagiam as equipes.

Que fique claro, antes que você pense, não estamos falando somente de bonificação salarial ou crescimento de cargo, isso ocorrerá com a manutenção dos resultados e com o surgimento da oportunidade. Você precisa reconhecê-los rapidamente, no curto prazo, assim, você passa a impressão de que está próximo ao que acontece na operação, tanto para o lado ruim, quanto para o bom.

Algumas ações simples podem te ajudar, por exemplo, colocar uma placa de destaque próxima daquele vendedor que bateu a meta, ou colocar cadeiras diferenciadas para os melhores atendentes e até parabenizar frente a equipe. São situações singelas que reconhecem, recompensam e chamam atenção de todos.

Lembre-se também de colocar esses funcionários em evidência quando alguém de fora da operação estiver presente. Convide-os para participar de alguma reunião, apresente-o para algum visitante e faça com que ele apresente a operação e afins. Isso irá mexer com o ego deles e vai desencadear uma onda de motivação e inspiração.

Você deve reconhecer que sua empresa só será destaque, se internamente ela possui isso. Os pilares precisam ser identificados e recompensá-los é de suma importância. Esse é o passo inicial para ver sua empresa a frente dos outros, faz com que você tenha uma operação saudável, estimulada e comprometida, desenvolvendo sempre o senso de propriedade.

Federico Vega, CEO e Fundador da CargoX

Transforme seus empregados em donos

Por Javier Kreiner, Head of Data da CargoX

Faça de seus colaboradores donos de sua empresa. É isso mesmo! Você não leu errado e pode ficar despreocupado, você não está lendo nenhuma propaganda de algum sindicato qualquer. Alguns dos maiores líderes de empresa do Brasil seguem esse raciocínio, um exemplo é Jorge Paulo Lemann, que tem como pilares de suas empresas sempre dar espaço para as pessoas boas e comprometidas, permitindo assim que elas construam e cresçam dentro da organização. Um dos maiores sócios dele, o carioca Marcel Telles, começou trabalhando para Lemann, no Banco Garantia, como office boy, a posição mais júnior das empresas. Ele se destacou, contribuiu e subiu nos cargos. Anos depois ele acabou virando sócio do banco e um dos homens mais ricos do Brasil. Ele se transformou em dono.

Estabelecer os incentivos corretos é fundamental para o sucesso de uma companhia. Isso ajuda a separar as empresas que fazem sucesso daquelas que veem o seu valor estagnar ou mesmo cair. Um dos fatores determinantes é o engajamento da força de trabalho. Um estudo da Aon Hewitt que analisou 6,7 milhões de colaboradores e 2.900 organizações no mundo inteiro identificou que as corporações que apresentavam, no período analisado, alto grau de engajamento, tiveram um retorno 22% superior à média do mercado, enquanto aquelas nas que o engajamento era baixo performaram 28% abaixo da média. Não há dúvidas, então, que estamos na presença de um efeito fundamental.

É preciso saber, também, como é gerado esse engajamento que faz uma diferença tão grande nos resultados. Um elemento chave é a mentalidade de dono, na verdade, dos diversos donos: dono das responsabilidades, dono de missões relevantes, dono dos sucessos e reconhecimento, dono do orgulho de pertencer a uma empresa bem-sucedida e ter ajudado na sua criação. Em última instância ele será dono de parte dos lucros, ou mesmo de parte da empresa.

Esse conceito foi entendido não só pelos grandes empresários brasileiros, mas é pedra fundamental da cultura no Vale do Silício. Os sofisticados investidores dessas terras colocam como requerimento essencial, para realizar um investimento, que a empresa aportada reserve uma parcela de ações para seus empregados. A motivação para essa exigência é o aumento do valor da companhia, pois reter e incentivar as pessoas certas determina o destino do empreendimento.

Embora a participação acionária ou nos lucros seja um elemento importante, nos últimos anos um crescente número de estudos vem demonstrando que o sentido de propriedade não é determinado só por isso. Os elementos ‘soft’ ou psicológicos são tão importantes quanto. Os colaboradores têm que ter liberdade e influência na resolução dos problemas e melhoria dos processos relativos à própria atuação. Os projetos e as ideias devem ser estimulados e as conquistas reconhecidas, sem isso nenhuma empresa chega a lugar algum.

Quando essa responsabilidade é designada aos colaboradores, quando se esperam grandes coisas das pessoas e elas são devidamente recompensadas por um trabalho bem feito, se inicia um círculo virtuoso que leva ao sucesso. Então sim, converta os empregados em donos. Converta a sua empresa numa plataforma para que eles virem donos do próprio destino.

A burocracia brasileira é o paraíso dos empresários – Por Federico Vega

Quando a gigante multibilionária eBay chegou a China achou que iria se fixar rapidamente. Entretanto, Jack Ma, naquele momento fundador de uma pequena empresa chamada Alibaba, reuniu sua equipe e disse para eles: “O eBay está chegando e eles podem até ser um tubarão grande no oceano, mas nós somos um crocodilo no rio Yangtze, maior rio de toda Ásia. Quando o crocodilo luta contra o tubarão no oceano, ele vai perde facilmente, mas se lutarmos no rio, nós ganhamos”.

O Alibaba não só derrotou o eBay, mas se tornou maior, com um valor de mercado de US$ 220 bilhões, sete vezes que a empresa norte-americana, dominando não só a China, mas a maioria dos mercados onde o eBay costumava dominar.

A história de Alibaba é um exemplo a ser seguindo pelos empresários brasileiros. Jack Ma era um professor simples de uma escola chinesa e começou a companhia digital em um momento em que o país não tinha capital disponível para investimentos e nem uma cultura ligada à internet ou empreendedorismo. Ele muitas vezes cita “ninguém queria trabalhar para nós, as pessoas não conseguiam entender o que estávamos fazendo, por isso, vamos contratar quem entrar pela porta, não temos escolha e todos pensaram que estávamos loucos”.

Igual ao Brasil, a China possui números elevados em relação ao PIB, população e território, combinados com mercados extremamente burocráticos, complexos e altamente regulamentados, com uma falta generalizada de cultura de negócios em sua força de trabalho.

Em 2013, me lembro de ver os fundos de capital de risco no exterior saindo do país, tendo como base as premissas de que a burocracia e a complexidade do mercado matam o empreendedorismo. Escutei de muitos executivos brasileiros dizer que o Brasil é o pior lugar na terra para se iniciar um negócio, especialmente quando uma crise política e econômica estava iniciando. Ma pode ter pensado o mesmo sobre a China em 1999, provavelmente seria mais fácil comprar uma passagem para o Vale do Silício, onde milhares de empreendedores competiram para resolver problemas, só que em um ambiente de negócios favorável, onde milhares de investidores estavam dispostos a dar o apoia as ideias mais loucas.

Mas a filosofia de negócios de Ma era diferente, como qualquer outra pessoa bem-sucedida, ele focou em onde estavam as oportunidades e não perdia tempo reclamando sobre algo que ele não podia controlar. Ele idealizava uma forma em que pudesse conquistar os investimentos de capital para seu negócio, assim navegaria na complexidade do mercado como ninguém, não tendo nenhuma concorrência forte em um mercado de bilhões de dólares.

O Alibaba estaria incubado em um ambiente seguro, sem a necessidade de se preocupar com os competidores predatórios comer uma fatia de seu “território”. Os concorrentes domésticos com financiamento insuficiente morreriam rapidamente e os concorrentes estrangeiros teriam dificuldade em entender um ambiente tão complexo. Em outras palavras, o Alibaba era – naquele momento – um pequeno, mas fortíssimo crocodilo lutando no rio Yangtze, onde os tubarões não podiam lutar. Seu ambiente era grande o suficiente para alimentar esse único crocodilo e transformaria ele em um monstro, fazendo com que nenhum tubarão sonhasse em lutar.

Conheci Jack Ma em Davos, Suíça em 2015. Naquele dia, sua recomendação para começar uma empresa em um mercado emergente era perfeita. Ele dizia para não se queixar, e encontrar oportunidades onde todo mundo vê problemas, transformando esses problemas em sua vantagem. “A diferença que separa os empresários de sucesso dos demais é que eles nunca reclamam, sendo confiantes o suficiente para nunca desistir.”

Ou seja, se você estiver investindo em um mercado complexo, certifique-se de abordar um mercado massivamente grande e usar essas complexidades a seu favor, desta forma, você irá incubar um pequeno crocodilo que irá se tornar gigante, podendo assim ganhar dos outros tubarões no oceano aberto.

Federico Vega, CEO e Fundador da CargoX

Demita os “chefes” e valorize os líderes – Por Federico Vega

A maioria das empresas brasileiras operam com estruturas hierárquicas rígidas e tradicionais. Nelas os gestores se comportam mais como chefe – ou até mesmo “reis” – do que como líderes de equipe. Estes tipos de estruturas são comuns em modelos mais operacionais, mas são muito nocivas a inovação. Elas acabam aumentando o desperdício daquelas pessoas boas, com ideias e vontade de levar a empresa a frente. Em 99% das vezes, as melhores ideias e os talentos mais promissores são impulsionados entre os próprios funcionários e não pelos líderes/diretoria.

É um fato que uma das inovações de maior impacto na história corporativa do Brasil não está ligada com tecnologias disruptivas, mas sim a importância que se dá aos recursos humanos da empresa. Um exemplo que temos em nossas terras é a Ambev, que foi a primeira a aplicar uma cultura de trabalho de open spaces, ou espaços abertos, e meritocracia, até então comum somente em grandes bancos de investimento americanos, como a Goldman Sachs e J.P.Morgan. Esta mudança trouxe uma revolução que não só permitiu a cervejeira brasileira dominar o mercado mundial de cervejas, mas também virou um case de como liderar uma corporação.

O objetivo das culturas de meritocracia é justamente que cada área da corporação não precise do gestor para funcionar. Isto se consegue quando o principal objetivo de cada líder se torna a contratar e formar os novos profissionais, seguindo as diretrizes já existentes, neste caso, com “sangue nos olhos” e mais inteligente, não necessariamente mais experiente, do que o próprio gestor. Se ele for bom, cada pessoa de sua equipe deve conseguir fazer o trabalho melhor do que ele mesmo. Esse gestor não deve ser promovido se uma pessoa da sua equipe não consegue ocupar a posição que ele deixaria se fosse, na verdade, esse gestor deveria ser desligado por falhar ao atingir a sua principal meta.

Com espaços completamente abertos, onde ninguém tem uma sala privada, se aumenta a comunicação das equipes e todos funcionários. Todos são tratados do mesmo jeito, incluindo a diretoria, por exemplo. Essa cultura é focada no ideal de que as boas ideias podem surgir de qualquer funcionário e se existe um problema para resolver todos ficam focados nele e na solução, sem a necessidade de culpar quem ocasionou o problema. Esse é um modelo que estimula a colaboração e cooperação.

A missão dos gestores é muito clara, contratar gente boa, dar essas pessoas coisas grandes para fazer e sustentar uma cultura meritocracia aonde se recompensa aquelas pessoas boas e penaliza aquelas pessoas ruins. Um dos lemas a ser seguido é “grandes alpinistas necessitam de grandes montanhas para escalar”.

Federico Vega, fundador e CEO da CargoX

Empreendedor que levantou R$ 50 milhões de investimentos lista 5 dicas para startups que buscam capital

Por Federico Vega, CEO da CargoX

A procura de capital para um negócio é como vender uma oportunidade de investimento que se espera traduzir em um retorno financeiro no futuro. É importante mostrar para os investidores porque o negócio vai gerar dinheiro e como pode ser melhor do que os concorrentes e fornecer mais lucros. Em outras palavras, ao empreendedor que procura vender o seu modelo de empresa para conseguir apoio financeiro, é importante se atentar a cinco dicas:

1. Equipe de pessoas fortes: Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o conceito do negócio é “menos” importante do que a equipe que vai executá-la. Uma boa ideia não vai se reverter em uma empresa grande sem uma equipe de pessoas comprometidas e com talento suficiente para a realização. O background dos fundadores e do time é um ponto significativo na análise do investidor.

A CargoX, por exemplo, foi criada por um grupo profissional com experiências complementares em todas as áreas chaves. É importante que os primeiros membros do grupo consigam executar a visão do negócio e tenham capacidade profissional e humana para conseguir ocupar as posições executivas mais sêniores quando o tamanho do negócio estiver grande.

2. Focar em indústrias tradicionais: É mais fácil conseguir capital se a startup focar em eficiência tecnológica e atuar em setores tradicionais. Inventar novas indústrias, como, por exemplo, o Facebook criou o social media, é muito mais complexo e arriscado. A diferença dos EUA em relação ao Brasil é que os investidores preferem empresas que inovam em indústrias existentes e não que criam novas.

A CargoX optou por apostar em modernidade e tecnologia em um mercado tradicional, como o transporte de cargas. Para isso, reuniu uma equipe de pessoas das áreas de transporte e de TI.

3. Tamanho de mercado: As startups representam um investimento de retorno incerto e, por este motivo, os investidores esperam receber recompensas muito altas para compensar o risco. É importante visar em negócios com mercado consolidados.

Em nosso caso, por exemplo, o setor de transporte de cargas é uma das maiores indústrias do Brasil, com uma receita de mais de R$100 bilhões. Quando os investidores avaliaram um investimento na CargoX, sabiam que se a empresa conseguisse atingir pelo menos 5% do mercado, o negócio já seria bilionário.

4. Tecnologia e inovação: Os empreendimentos com componentes de tecnologia e inovação são os mais propensos a receber aportes financeiros. Isto acontece porque essas características conseguem gerar modelos de negócio de alto crescimento, que exigem um investimento de capital humano inicial relativamente baixo. A tecnologia e inovação também conseguem diferenciar a startups dos concorrentes tradicionais que geralmente carecem de capacidade de renovação e conhecimento tecnológico.

5. Mentores e investidores pessoa física: Antes de focar as energias em pegar grandes somas de dinheiro, é importante se rodear de pessoas experientes que podem trazer conhecimento e relacionamento ao negócio.

A CargoX começou com um investimento de R$ 30 mil reais aportados pelos fundadores. Esse valor foi suficiente para desenvolver o site e conseguir os primeiros clientes. Já com o negócio rodando, a empresa focou-se em conseguir fundadores e parceiros experientes na área de logística e criação. Nos meses que seguiram, a empresa somou profissionais como o fundador da Uber, o fundador da Coyote Logistics e o CEO da DHL como diretores e investidores. Estas pessoas trouxeram dinheiro, experiência e relacionamentos para crescer o negócio e posteriormente a conquistar R$ 50 milhões de investidores de primeiro nível, como o banco de investimentos Goldman Sachs e a Valor Capital Group, do COO da Google. O processo desde os primeiros investimentos até a rodada de R$ 50 milhões durou 2 anos.

Por último, a dica mais importante é: nunca desista e esteja preparado para ser rejeitado. Como falava o Babe Ruth: “É difícil de bater uma pessoa que nunca desiste”.

Federico Vega, formado em Ciências Econômicas e pós-graduado em Engenharia Financeira na Universidade de Southampton (Inglaterra). Atualmente é CEO da CargoX,(http://www.cargox.com.br) – primeira transportadora do Brasil impulsionada por tecnologia e inovação, que opera conectada a uma rede de mais de 100 mil caminhoneiros autônomos.

CargoX testa drones para monitoramento de cargas

A CargoX – primeira transportadora do Brasil impulsionada por tecnologia e inovação, que opera conectada a uma rede de mais de 100 mil caminhoneiros autônomos testa uma proposta pioneira para o mercado de logística. Chamado de SafetyTruck, o projeto propõe utilizar drones para o monitoramento de cargasque saem de São Paulo.

A iniciativa ainda está em fase de desenvolvimento, mas uma das principais funcionalidades de segurança é o botão de pânico, que aciona o drone em situações de emergência, como as tentativas de assalto. Nesses casos o equipamento acompanha o veículo por cerca de cinco horas e envia as imagens captadas direto para a transportadora iniciar à recuperação da carga e do caminhão. Além disso, o recurso conta com um item de reconhecimento de paradas não programadas para identificar rotas fora do itinerário.

Segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas &Logística (NTC&Logística), os altos índices de roubo de cargas no Brasil geram um prejuízo anual de R$ 2 bilhões e, para inibir este tipo de incidente, a CargoX pretende estar na vanguarda do uso de drones para inibir furtos de carregamentos. “Queremos antecipar o futuro de segurança do setor rodoviário com o uso dessas tecnologias de última geração, que permitem monitorar e localizar o motorista em tempo real, para que tomemos providências se houver algum imprevisto no trajeto”, afirma Federico Vega, CEO da CargoX.

De acordo com o executivo, a companhia está focada 100% em tecnologia e empenhada em melhorar o transporte rodoviário no Brasil nos próximos anos com a iniciativa dos drones, dentreoutros projetos. “Com o SafetyTruck e outras ações que estamos criando, nosso intuito é projetar o futuro para a logística do país e melhorar as condições nas estradas”, explica Vega.

A CargoX, (http://www.cargox.com.br), é a primeira transportadora do Brasil sem frota própria, baseada em tecnologia e inovação, operando conectada em tempo real, por meio de um aplicativo próprio, a uma rede de mais de 100 mil motoristas autônomos. Lançada oficialmente em março deste ano e considerada como a “Uber dos caminhões”, a empresa é pautada pelas diretrizes agilidade, flexibilidade e qualidade na experiência do contratante do serviço, além de responsabilidade pelas cargas transportadas. A CargoX começou a ser estruturada em meados de 2015 por Federico Vega, CEO da companhia. Atualmente, atende todas as regiões do país e com crescimento médio de 57% ao mês espera faturar no primeiro ano de atuação cerca de R$ 50 milhões.

Cofundador da Uber entra no mercado brasileiro de transporte rodoviário de cargas com a “Uber dos caminhões”

Em 2009, Oscar Salazar, juntamente com outros dois sócios, Travis Kalanick e Garrett Camp, fundou a Uber, empresa que em menos de seis anos se tornou uma das maiores companhias do mundo. Salazar aposta agora que o mercado brasileiro de cargas rodoviárias passará pela mesma transformação que o transporte individual de passageiros, motivo pelo qual acaba de se tornar investidor e diretor da CargoX (http://www.cargox.com.br), primeira transportadora do país impulsada por tecnologia. A previsão é que nos primeiros dois anos de operação, o investimento chegue a R$ 100 milhões.

Além do empresário, Eddie Leshin, outro respeitado executivo do mercado de transportes, que atuou como diretor da C.H. Robinson e foi COO da Coyote Logistics – ambas somam um faturamento de mais de R$ 56 bilhões por ano–, também será investidor e ocupará o cargo de diretor estratégico de Operações na CargoX. Outro nome de peso é o americano Hans Hickler, ex-CEO da DHL Express nos Estados Unidos. Completam o time de investidores o Valor Capital Group (fundado por Clifford Sobel, ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil), Agility Logistics (uma das maiores empresas de logística com mais de 500 escritórios em 100 países) e Lumia Capital (fundada por Martin Gedalin, ex-Oracle e Chris Rogers, co-fundador da Nextel Communications).

Conectada em tempo real por um aplicativo com mais de 100 mil caminhoneiros autônomos, a empresa vem sendo estruturada desde meados de 2015 e é pautada em algumas das principais diretrizes do Uber: agilidade, flexibilidade e qualidade na experiência do contratante do serviço; além de uma base de motoristas cadastrados com processo de triagem rigoroso e responsabilidade pelas cargas transportadas. “Utilizamos a ociosidade da frota autônoma do país com o cruzamento das rotas de nossos clientes para otimizar os envios. Com essa tecnologia por trás da CargoX permitimos que os embarcadores tenham uma economia inicial de até 30% no valor do frete”, esclarece Alan Rubio, diretor de Transportes da CargoX, especialista com mais de 25 anos de experiência no setor de transportes.

Para Oscar Salazar, o momento econômico que o Brasil atravessa também foi uma oportunidade para a criação da companhia. Segundo o executivo, o mercado brasileiro de frete opera com 40% de ociosidade em sua capacidade. “As transportadoras brasileiras estão sob a pressão da crise econômica e, justamente por isso, vamos oferecer um serviço de melhor qualidade com menor custo. Para nósé o momento de apostar no país e crescer de forma exponencial, impactando positivamente no valor operacional da cadeia logística”, afirma.

“Pretendemos revolucionar o mercado de transporte de cargas no país, com o fortalecimento da cadeia logística. Nós acreditamos em um crescimento rápido, com faturamento que pode ultrapassar os R$ 48 milhões no primeiro ano de atuação”, prevê Salazar.

Mercado brasileiro de cargas rodoviárias

O transporte rodoviário de cargas brasileiro (TRC) é responsável por mais de 65% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil e seu custo representa cerca de 6% do PIB do país. Para as empresas, o transporte de carga pelas estradas nacionais corresponde por mais da metade da sua receita líquida, como no caso da agroindústria (62%) e das indústrias de alimentos (65,5%). Segundo dados não oficiais, o Brasil tem uma frota excedente de aproximadamente 350 mil veículos (35%), o que gera mais de 30% de viagens com o caminhão vazio.