Conectividade: dos bilhões de CPUs da era mobile para as dezenas de bilhões da era da Internet das Coisas – Por Roberto Mayer

Grandes corporações globais discutiram recentemente em Belgrado, durante a semana europeia de Internet das Coisas (iot-week.eu) o conceito ‘hypercloud’ (computação em nuvem praticamente onipresente), assim como pequenas e médias empresas de quase quarenta países de todos os continentes.

Praticamente houve unanimidade, por parte dos apresentadores, em reconhecer que Internet das Coisas é a próxima ‘onda’ do mundo da tecnologia. Se o mundo ‘mobile’ permitiu ampliar o número de CPUs em uso no planeta para a casa de vários bilhões, a Internet das Coisas permitirá ampliar esse número para as dezenas de bilhões (sem que precisemos desse número de mãos para operá-las!).

Por outro lado, ninguém entende a Internet das Coisas como uma nova rede, separada da Internet atual, mas como o processo de conexão das ‘Coisas’ (sejam máquinas industriais, carros, geladeiras, portões de segurança ou quaisquer outros) com a Internet que já temos.

Assim, ficou evidente que desafio não se resume ao desenvolvimento do hardware das ‘coisas’ conectáveis, ou a adaptação dos protocolos de comunicação para falar com ‘coisas’, mas inclui a integração dessas novas ‘coisas-computadores’ no universo da computação em nuvem: as ‘coisas’ conectadas serão tanto mais úteis quanto mais pessoas puderem usufruir delas. Mas para isso, ‘coisas’ e pessoas precisam ser conectadas – e essa conexão só pode ser feita por meio de mais software disponível para as pessoas.

Em toda a história dos computadores, o desenvolvimento de software sempre veio a reboque do desenvolvimento do hardware, e com algum atraso. A integração das ‘coisas’ na Internet expõe elas a todas as dificuldades que já conhecemos na nuvem, como, por exemplo, conexões que caem e ataques de negação de serviço.

A apresentação que fiz no auditório principal, como empreendedor brasileiro, focou neste aspecto da integração: como essas dificuldades não são exclusivas de nenhuma aplicação específica da computação em nuvem ou das coisas conectadas, propomos endereçar essas questões por meio de uma ferramenta, baseada na nuvem, que nós já desenvolvemos.

Eventos como estes são também momentos de reflexão. Não posso deixar de registrar que, se o mundo caminha para a ‘hipernuvem’, o acesso a ela passa a ser crítico.

Contraponho essa constatação com a tentativa das operadoras de telecomunicações brasileiras que estão se movimentando para impor limites de tráfego ou custos adicionais aos seus consumidores e empresas clientes no nosso país. Trata-se não apenas de uma ‘transferência de renda’ unilateral (que não parece justa), mas de um risco para a continuidade das operações da ‘hipernuvem’: já pensou se o portão automatizado da sua casa não abre, porque a conexão de banda larga da sua casa esgotou a sua ‘cota’ de tráfego enquanto você passou o dia trabalhando fora de casa?

Outra observação, diante da presença de representantes de tantos países, é que o apoio à inovação do qual dispomos no nosso país é inferior a de todos os demais participantes. O jogo global da competitividade passa pela inovação. Sem políticas públicas continuadas que a fomente, nossa chance como país nesse jogo é pequena. Se, como empreendedor, conclui estar ‘surfando uma onda’ muito interessante, também fiquei triste em constatar que, como país, nosso papel no jogo global está em risco.

Roberto Carlos Mayer (rocmayer@mbi.com.br) é diretor da MBI, diretor de comunicação da Assespro Nacional (Federação das Associações das Empresas de TI) e presidente da ALETI (Federação das Entidades de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha).

WCIT Brasil 2016: comitê reforça divulgação junto a empresários de TI de todo o país

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O Comitê Executivo do Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT Brasil 2016 – marcou presença em eventos estratégicos para reforçar a divulgação do evento junto a empresários e especialistas do setor. Na última semana, a equipe organizadora do Congresso participou do Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C,T &I (Consecti) e no Seminário de Políticas Públicas e Negócios da Brasscom.

O Fórum do Consecti ocorreu no dia 29, em Salvador. O WCIT Brasil foi tema de apresentação para autoridades como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, os secretários Emília Curi e Manoel Mendonça do MCIT, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Guimarães, a presidente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), Cristina Quintella, o presidente da Telebras, Jorge Bittar, e demais secretários estaduais de TI presentes na reunião.

O ministro Celso Pansera confirmou presença na abertura do WCIT e se colocou à disposição para divulgar o evento como ente propulsor do desenvolvimento da TI e do Comércio Exterior brasileiro. A promoção do Congresso também recebeu apoio da presidente do Consecti, Francilene Garcia. A entidade foi uma das primeiras a firmar termo de parceira com a ASSESPRO pelo ealização do mundial de TI no Brasil.

“Tivemos a oportunidade de fazer uma apresentação formal aos membros do Consecti e de diversas autoridades ligadas aos governo federal e de todos os estados brasileiros presentes no evento. Foi um espaço significativo, onde fizemos contatos relevantes para a sensibilização do público nacional quanto à participação e no congresso mundial”, analisou a diretora executiva do WCIT, Dora Gomes.

Políticas Públicas e Negócios

Cerca de 400 pessoas de todo o país se reuniram entre os dias 30 e 31 de março no Royal Tulip, em Brasília, em seminário para discutir Políticas Públicas e Negócios no setor de Tecnologia da Informação, temas que também estarão no centro dos debates do Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT. O evento foi organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

O presidente da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação ( ASSESPRO), Jeovani Salomão, foi um dos palestrantes do Seminário. O Comitê Executivo do WCIT teve um espaço para distribuição de materiais promocionais. A equipe do comercial também se reuniu com representantes de importantes marcas presentes no evento para prospectar patrocínios.

A Brasscom apoia o WCIT desde agosto de 2015. O Termo de Parceria prevê atividades de divulgação do evento entre os membros e parceiros da entidade.

WCIT Brasil 2016: Congresso Mundial de TI vai contar com presença do secretário-geral da UNCTAD

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O secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Mukhisa Kituyi, será uma das grandes personalidades no Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT Brasil 2016. A presença do representante do órgão das Nações Unidas potencializa o diferencial da edição brasileira perante as demais etapas do evento a redor do mundo.

Kituyi tem vasta experiência em cargos governamentais de alto gabarito, além de carreira acadêmica reconhecida. Das principais atuações, destaca-se a participação em negociações comerciais e em economia internacional na África. Foi eleito para o Parlamento queniano por três vezes consecutivas, antes de ser tornar ministro do Comércio do país.

Presidiu diversos conselhos grupos de Estado sobre comércio internacional. Participou de momentos históricos, como as negociações dos Acordos de Parceria Econômica Europeia, e das negociações agrícolas realizadas na Conferência da Organização Mundial do Comércio – Sexta Ministerial, realizada em Hong Kong, China. Foi também consultor para a Comissão da União Africana, onde ajudou a desenvolver a estrutura para uma zona de comércio livre pan-Africano.

Antes de se tornar secretário-geral da UNCTAD, Kituyi foi chefe-executivo do Instituto Kenya de Governança, com sede em Nairobi – organização think tank e advocacia que incide sobre a ligação entre a pesquisa acadêmica e o desenvolvimento de políticas públicas.

WCIT Brasil

Confirmado no painel sobre o estágio global da TI, Mukhisa será o responsável por alinhar o cenário atual e trazer perspectiva histórica sobre o progresso no enfrentamento de desafios mundiais desde a última WCIT.

“Foi com grande prazer e emoção que recebemos a confirmação de Kituyi. O fato de ele participar do WCIT é um orgulho para WITSA, para a ASSEPRO e para o Brasil”, desataca James Poisant, secretário-geral da Aliança Mundial de TI e Serviços, realizadora do evento junto à Federação das Associações das Empresas Brasileiras de TI – ASSESPRO Nacional. “Esse anúncio reforça atenção global no WCIT Brasil.”

A edição brasileira será a primeira realizada na América do Sul. A expectativa é reunir 2500 pessoas de mais de 80 países. A programação contempla Congresso com a cúpula mundial de TI, rodadas de negócios, exposição e eventos de network. As inscrições estão abetas e podem ser realizadas pelo site www.wcit206.com.

UNCTAD

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) é o órgão responsável por lidar com questões de desenvolvimento, prioritariamente com o comércio internacional. A UNCTAD produz análises inovadoras que formam a base para as recomendações dos formuladores de políticas econômicas mundiais.

UNCTAD é também um fórum onde os representantes de todos os países podem exercer livremente em diálogo e discutir maneiras de estabelecer um melhor equilíbrio na economia global. Além disso, o órgão oferece assistência técnica direta aos países em desenvolvimento, ajudando-os a ampliar as capacidades necessárias para se integrarem na economia internacional e melhorar o bem-estar das suas populações.

Gestora de Projetos da Organização Mundial da Saúde participará do WCIT

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Joan Dzenowagis, gestora de projetos da Organização Mundial da Saúde (WHO), confirmou presença entre os palestrantes do Congresso Mundial de TI, de 3 a 5 de outubro de 2016 em Brasília. Especialista em política internacional, Dzenowagis participará no painel: “O impacto da TIC na Saúde Mundial”, que avaliará o atual status do setor de forma global e as maneiras como a TI pode colaborar no seu desenvolvimento.

Além do amplo conhecimento em saúde pública, Joan soma mais de 15 anos em Tecnologia da Informação e Comunicação, política e desenvolvimento estratégico. Participa frequentemente como palestrante em grandes eventos em temas ligados à Internet e à qualidade de informação em saúde.

É ligada à rede global multidisciplinar de contatos em governos, universidades, corporações internacionais e organizações não-governamentais.

Desoneração: empresas de TI podem fechar 150 mil postos de trabalho com imposto maior sobre folha de pagamento

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O Senado deve votar, a partir de agosto, o Projeto de Lei 57/2015, já aprovado na Câmara dos Deputados, que altera a política de desoneração da folha de pagamento com aumento da alíquota sobre o faturamento de empresas de vários setores da economia.

As empresas de Tecnologia da Informação passariam a recolher 4,5% por cento sobre a folha, mais que o dobro dos atuais 2% em vigor. A medida faz parte do pacote de ajuste fiscal do governo federal para equilibrar as contas públicas, mas pode comprometer milhares de empregos somente no setor de TI.

Luís Mário Luchetta, vice-presidente de Articulação Política da Assespro Nacional, explica que, “quando foi implantada, a desoneração atendeu muito bem o setor, com 2% do faturamento. Agora, está no Senado a discussão para tentar impedir esse aumento para 4,5%. Vários senadores estão se posicionando, propondo emendas que venham eliminar esse risco. Mas o risco não eliminado vai significar,aproximadamente, 150 mil empregos a menos em tecnologia da informação no Brasil”.

Luchetta também aponta para uma contradição: paralelamente a isso, sai uma Medida Provisória com a proposição de redução de carga horária de trabalho e, proporcionalmente, aumento de desembolso do governo, que vai ter que lançar do Fundo de Amparo ao Trabalhador para complementar essa medida com parte dos salários. “Para o setor de TI, é muito claro que, se a gente não tivesse essa mexida na desoneração, a gente não teria problema com emprego. O setor está em desenvolvimento. Foi acertada a medida da desoneração e é tremendamente errada a atitude governamental agora. Não há empresa que suporte mais do que o dobro da carga tributária na folha de pagamento sem demissões”, alerta.

As regionais da Assespro também se mobilizam para defender os interesses das empresas e dos empregados do setor de TI.

No Paraná, o presidente Sandro Molés da Silva informa que já foi iniciado um levantamento para saber quem estava usando o benefício da desoneração no regime anterior para verificar o impacto que vai existir. “Tudo isso é para sensibilizar o governo e os parlamentares sobre o número de empresas e empregos que vão ser afetados com uma alíquota maior. Todas as regionais da Assespro devem fazer esse levantamento para consolidar, ainda em agosto, em um encontro nacional em Porto Alegre,uma posição nacional do setor sobre essa questão”, explica.

Sandro Molés da Silva também adianta que já se percebe um prejuízo para as empresas, principalmente, para as menores, que terão problemas financeiros porque não estão preparadas para esse aumento de carga tributária.

Luís Mário Luchetta ainda afirma que o governo sempre olhou pouco para as empresas de software. E quando acertou com uma medida que beneficiou o setor, agora vem retirando benefícios e inviabilizando tudo isso. Para Luís Mário, o Senado tem a oportunidade de salvar a situação . “O senado já alertou: deixa como está e não precisa fazer novas medidas”, conclui o dirigente da Assespro Nacional

Desoneração de folha e terceirização podem salvar 150 mil empregos no setor de TI

Assespro Nacional defende manutenção de alíquota de 2% na folha de pagamento de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicações. Medida pode salvar cerca de 150 mil empregos no Brasil. Terceirização regulamentada também pode aumentar número de vagas de trabalho mesmo em tempos de crise. Saiba mais na entrevista com Luís Mário Luchetta, Vice-Presidente de Articulação Política da Assespro Nacional.

Assespro repudia o resultado da votação das emendas ao PL 863/15, que reduz a desoneração da folha de pagamento

A Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional) e suas Diretorias Regionais manifestam sua frustração com o resultado da votação das emendas ao PL 863/15 na Câmara dos Deputados, que ratificou o desejo do Poder Executivo de aumentar em 125% a contribuição das empresas de TI para a Previdência Social. A decisão ocorreu apenas um ano depois de ter sido aprovado uma alíquota menor em caráter ‘permanente’.

Todas as lideranças da Assespro se envolveram intensamente ao longo do debate ocorrido no Poder Legislativo, interagindo com dezenas de parlamentares e lideranças partidárias. Apesar do conhecimento que os deputados possuem sobre a importância estratégica do Setor de TI, uma análise das folhas de votação na Câmara revela que a base governista agiu sob estrito controle do Poder Executivo.

O Governo Federal concentrou seus esforços no objetivo de aumentar a sua arrecadação, incluindo o aumento da alíquota de contribuição previdenciária das empresas. No caso específico das companhias de TI, esse aumento de 2% para 4,5% decepciona o setor pelo tratamento dispensado.

Em primeiro lugar, essa frustração é consequência de que a área de tecnologia da informação foi uma das poucas beneficiadas pela política anterior e que comprovadamente fez a ‘lição de casa’, gerando aumento significativo dos empregos e da arrecadação desde a implementação da alíquota aprovada em 2014.

Em segundo lugar, a negociação entre o Poder Executivo e o Legislativo durante a tramitação do Projeto de Lei criou exceções para setores que sofrem alta concorrência internacional e para os que possuem dependência de seus recursos humanos. Ambos se encontram no Setor de TI, pioneiro da globalização, e no qual seu principal patrimônio é a capacidade intelectual dos profissionais.

Finalmente, o atual governo vem defendendo sistematicamente políticas públicas de defesa da produção e conteúdo locais em todas as indústrias estratégicas. A votação deste PL se opõe à lógica imposta pelo Poder Executivo a sua base de apoio e também coloca em dúvida a agenda da viagem presidencial aos Estados Unidos, que contempla a atração de mais empresas de TI para disputar o nosso mercado doméstico (atualmente o sétimo a nível global).

Resta agora a esperança de que o trabalho de esclarecimentos das lideranças regionais e nacionais da Assespro junto ao Poder Legislativo resulte em uma modificação deste Projeto de Lei no Senado.

Caso isto não ocorra, a participação das empresas e do capital humano nacionais será reduzida, justamente o contrário ao almejado pelo governo. A maior prova disso é que, além da cooperação com as demais entidades empresariais, como Abes e Brasscom, a nossa posição foi defendida também pelo maior sindicato de trabalhadores de TI.

Fonte: Assespro Nacional

União de regionais fortalece atuação da Assespro Nacional

O trabalho das regionais da Assespro tem fortalecido a atuação da entidade no país e também en nível internacional. Os líderes do setor de Tecnologia da Informação e Comunicações dos principais estados brasileiros participam de reuniões periódicas em Encontros Nacionais para tratar de planejamento, ações conjuntas, troca de experiëncias e promoção de um dos principais eventos de TI, que acontece em 2016 no Brasil. Veja na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

Substituição de Incidência da Contribuição Previdenciária é política estruturante para o setor de Serviços de TIC

ABES, Associação Brasileira das Empresas de Software, Assespro, Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, e Brasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, adotam posição comum em relação às mudanças na incidência da contribuição previdenciária patronal introduzidas pela Medida Provisória no. 669/2015, defendendo a manutenção da atual alíquota de 2% e da obrigatoriedade da incidência sobre a receita bruta.

Diferentemente da natureza anticíclica com a qual tem sido considerada para vários outros setores, a substituição da incidência tributária da contribuição previdenciária patronal, vulgarmente conhecida como desoneração da folha de pagamentos, constitui-se, em política pública estruturante para os serviços de TI e TIC, na medida em que endereça fatores inibidores ao crescimento do setor, a saber, falta de competitividade em função da carga sobre custo laboral, remuneração acima da média, criatividade nas relações laborais, e aumento de salários em patamares superiores à inflação.

A política, que foi introduzida em 2011 no setor de serviços de TI e TIC, como setor piloto, vem contribuindo decisivamente para a competividade do Brasil, fomentando o crescimento com geração de empregos de qualidade e alta remuneração, desincentivando a criatividade nas relações de emprego e reduzindo a deslealdade concorrencial em face às empresas que observam fielmente as regras do direito do trabalho.

Ressalta-se, também, que a renúncia arrecadatória, incluindo contribuição previdenciária patronal, imposto de renda das pessoas físicas e FGTS, foi eliminada no segundo ano após a introdução da sistemática, contribuindo tanto para a equilíbrio fiscal quanto para o aumento da poupança nacional.

As associações entendem ser essencial a permanência da sistemática de tributação substitutiva, a saber: (i) a manutenção da atual alíquota de 2% sobre a receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, e (ii) a substituição mandatória de incidência tributária referente à contribuição previdenciária patronal, permanecendo vedado o retorno a incidência tributária sobre a folha de pagamentos.

Fonte: Assespro Nacional

Luís Mário Luchetta: “Juntos conseguiremos criar uma base de dados cada vez mais consolidada do setor de TI”

Por Luís Mario Luchetta

Colegas Empresários

Estamos neste momento empenhados em fazer com que a edição 2013 do Censo do Setor de TI, iniciativa criada pela Assespro no ano passado, seja um sucesso ainda maior que a primeira edição.

A edição deste ano está ainda melhor e mais atraente, em função de:

– objetivar gerarmos, com as informações coletadas, oportunidades de negócios para os participantes;
– dispor de informação para estruturarmos demandas no apoio a projetos de inovação;
– ampliação da iniciativa por meio da ALETI – Federação Ibero-Americana de Entidades de TI, aos demais países de nossa região;
– cobrir vários novos temas de interesse do Setor (p.ex. o impacto do Capital de Risco)

Apesar disso, o tamanho do questionario e o esforço para seu preenchimento são semelhantes à da Edição 2012.

Precisamos da sua participação, e pedimos que acesse http://assespro.org.br/biblioteca/dados-mercado/2013-censo-aleti-do-setor-de-tic/ e participe com os dados da sua empresa. Nessa página, está disponível para download uma versão em formato .pdf do questionário, para que possa conhecer as perguntas antes de iniciar o preenchimento on-line.

Agradecendo antecipadamente pela colaboração em mais esta iniciativa da Assespro em benefício de todo o Setor e das empresas participantes.

Forte abraço a todos.

Luís Mario Luchetta
Presidente da Assespro Nacional

Censo para mapear Setor de TI vai até dia 27/09

Vai até o final de setembro, dia 27, o prazo para as empresas de TI responderem ao Censo ALETI, desenvolvido em 2013 pela ALETI (Federação de Associações da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal de Entidades de Tecnologia da Informação), amplificando a iniciativa da Assespro Nacional (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação) de 2012, a nível de toda a região.

Segundo Luís Mario Luchetta, presidente da Assespro Nacional, o objetivo é traçar um panorama do mercado de TI da região Ibero Americana. “Nossa grande missão é desenvolver comparativos em profundidade entre as indústrias de TI dos países que compõem a ALETI, gerando oportunidades de negócios, melhoria do marco regulatório e projetos de cooperação em Pesquisa e Desenvolvimento”, ressalta Luchetta.

A realização do Censo ALETI 2013 conta com apoio de infraestrutura e técnico da SurveyMonkey (www.surveymonkey.com), e elaboração do questionário e processamento das informações pela MBI (www.mbi.com.br). A expectativa é que pelo menos mil empresas associadas às 21 entidades de 19 países participem do estudo. Para responder o questionário em português, basta acessar: www.mbi.com.br/mbi/contatos/questionarios/2013-censo-aleti/ ou http://assespro.org.br/biblioteca/dados-mercado/2013-censo-aleti-do-setor-de-tic/

O censo aborda temas como:

– Distribuição geográfica das empresas;

- Oferta de produtos e serviços;

- Tecnologias adotadas;

– Perfil dos clientes;

- Recursos humanos; 

– Modelos de negócio;

- Atividades internacionais e exportação;

- Propriedade intelectual e qualidade; 

– Inovação, pesquisa e desenvolvimento;

- Fontes de capital e evolução econômica;

- Geração de oportunidades de negócios.

Os resultados serão apresentados durante a Cúpula Mundial de Políticas Públicas de TI (GPATS 2013), realizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional) em parceria com a WITSA (Federação Mundial das Entidades de TI), que acontece em 12 e 13 de novembro de 2013, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Mais informações, acesse: http://assespro.org.br/biblioteca/dados-mercado/2013-censo-aleti-do-setor-de-tic/

Trazendo à tona verdades (às vezes) incômodas sobre o Setor de TI

Por Roberto Carlos Mayer

O Setor de Tecnologia da Informação possui uma série de características próprias, que o diferenciam de todas as demais atividades econômicas. Somando este fato com sua relativa ‘juventude’, não é de estranhar que o volume de informação disponível sobre o próprio Setor seja bastante limitado.

Eventualmente, essa ausência de informação acaba servindo para que supostos formadores de opinião manifestem opiniões que não encontram respaldo na realidade. Um exemplo disso, identificado por uma empresa associada da Assespro, é a afirmação que consta em entrevista concedida por um instituto global de pesquisas, afirmando que “empresas brasileiras não gostam de contratar fornecedores que não estejam localizados em sua área geográfica local. É a forma como os brasileiros fazem negócios, portanto você precisa ter presença não apenas no país, mas a nível regional. Se você se posicionar num raio de 500 km de São Paulo, então você está OK”. Veja em http://www.nearshoreamericas.com/brazil-seek-larger-share-global-bpo-market/

Esse tipo de empresa global de pesquisa normalmente avalia o mercado consumidor de TI. Quando eles trabalham sobre o próprio Setor de TI, é porque algum de seus clientes (as grandes companhias globais do Setor de TI) busca qualificar ou ampliar suas redes de parceiros. Nesses casos, entretanto, há um perfil bem definido dos alvos, que certamente não são representativos da indústria local de TI de nenhum país.

Talvez seja essa a razão pela qual a afirmação acima citada se opõe totalmente aos resultados do Censo do Setor de TI desenvolvido pela Assespro em 2012, que revela uma abrangência geográfica muito maior na atuação das empresas. São Paulo e Rio de Janeiro, como maiores metrôpoles do país são as regiões que mais recebem filiais de empresas de outros Estados. Porém, as distâncias que estas empresas percorrem correspondem ao tamnho continental do país, chegando a milhares de kilómetros de distância em muitos casos. Até empresas localizadas no Estado do Amazonas possuem clientes no Rio Grande do Sul.

Outra fonte de informação disponível se origina na análise das bases de dados oficiais. Por exemplo, a partir de dados de declarações de impostos e das declarações sobre empregados, é possível obter dados sobre faturamento e emprego no setor – trabalho esse que foi desenvolvido no Brasil pioneiramente pelo projeto SIBSS, da Softex.

Entretanto, estas informações são insuficientes para avaliar diversos aspectos das empresas do Setor de TI, seja para formular benchmarkting útil ao desenvolvimento das empresas, seja para avaliar a implementação de políticas públicas para o Setor.
Foi essa realidade que levou a Assespro Nacional a lançar, depois de quase dois anos de preparação, a primeira edição do Censo do Setor de TI no ano de 2012.

Entretanto, por meio da participação da Assespro nas Federações Internacionais do Setor, constatamos que a mesma problemática existe em praticamente todos os países do mundo. Nem mesmo nos países desenvolvidos, há informação em profundidade sobre o Setor de TI. E nem falar sobre a harmonização de indicadores entre países.

Somando a experiência da Assespro no Brasil com outras experiências pioneiras, desenvolvidas em outros países, mas sempre a nível nacional, decidiu-se então ampliar o Censo do Setor de TI na sua edição 2013 para todos os países membros da ALETI. Esperamos ampliar a iniciativa a outras regiões do planeta nos próximos anos.

O desafio de desenvolver um levantamento simultâneo de dados em dezenove países ao mesmo tempo exigiu quase um ano de preparação. Com o patrocínio de empresas privadas www.surveymonkey.com e www.mbi.com.br , finalmente os questionários estão disponíveis para a participação das empresas: o questionário em português – para Brasil e Portugual- pode ser encontrada em www.mbi.com.br/mbi/contatos/questionarios/2013-censo-aleti/ , enquanto a versão em espanhol está disponível em www.mbi.com.br/mbi/global/espanol/2013-censo-aleti/.

Na edição 2013, o Censo do Setor de TI abrange temas tão diversos como a distribuição geográfica da atuação das empresas, a oferta de produtos e serviços, as tecnologias adotadas, as características dos clientes (quanto a porte, localização e atividade econômica), os recursos humanos das empresas, os modelos de negócios envolvidos, as atividades comerciais locais e internacionais, incluindo a exportação, a atenção dada a temas como qualidade e propriedade intelectual, o foco e/ou interesse em projetos de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, as fontes de capital financeiro utilizadas, entre vários outros.

Além de gerar informação sobre o Setor de TI, as informações foram estruturadas de forma a possibilitar o desenvolvimento de alianças comerciais e a estruturação de uma política de desenvolvimento de projetos de P&D em cooperação internacional (outra ação pioneira iniciada pela Assespro em 2011, apresentada inclusive no Parlamento Europeu).
Ainda, o questionário foi elaborado tomando-se o cuidado de permitir desenvolver análises cruzadas entre os temas cobertos (p.ex., gostariamos de avaliar qual a relação entre a origem dos capitais que deram origem às empresas e o nível de inovação que praticam), além de análises comparativas a nível de região e/ou país.

Ainda, nesta edição de 2013, as empresas são incentivadas a autorizar o uso das informações sobre a sua oferta de produtos e serviços, e os mercados onde atuam, para a geração de oportunidades de negócios (que deve ser implementada por meio de um catálogo baseado nessas informações).

Por todas estas razões, a ampla participação das empresas do Setor de Tecnologia da Informação, filiadas ou não às Associações representativas do Setor, é extremamente importante. Se você trabalha no Setor, faça com que sua empresa participe, e incentive outras empresas a participar. Se você trabalha numa empresa que consome produtos e serviços de TI, então incentive seus fornecedores a participar!

Como dizem os ditados populares “a união faz a força” e “juntos podemos mais”. Esta iniciativa é uma prova viva de que a cooperação e o associativismo voluntário trazem benefícios para todos, tanto no nível coletivo, como no nível individual. Por isso me atrevo a agradecer antecipadamente pela sua cooperação!

Roberto Carlos Mayer (rocmayer@mbi.com.br) é diretor da MBI (www.mbi.com.br), vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional e presidente da ALETI (Federação das Entidades de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha).

Assespro Nacional sela parceria com IT4CIO

Em busca de prover o melhor ambiente de TI possível para seus associados, a Assespro Nacional firmou parceria com a IT4CIO Network Technology, empresa especializada no desenvolvimento das relações entre os executivos que atuam em TI.

No acordo, a Assespro Nacional e a IT4CIO irão atuar conjuntamente na promoção de seus eventos, e oferecer facilidade de acesso – como descontos – para a participação de associados das entidades. A IT4CIO organiza 14 eventos anuais focando em diretores de TI das 1000 empresas top do ranking no país.

Segundo Luís Mario Luchetta, presidente da Assespro Nacional, a parceria trará frutos para a entidade e seus sócios. “Teremos a marca Assespro presente e é uma oportunidade de nossas associadas participarem com desconto especial. Os eventos são nacionais e regionais e possuem grande expressão no segmento”, afirma.

Já para o presidente do IT4CIO, Luiz Alberto Matzenbacher, o objetivo do acordo é enriquecer ainda mais os propósitos da empresa. A Assespro é uma entidade tradicional e representativa do setor de TIC, enquanto a IT4CIO tem por objetivo promover o relacionamento e a disseminação do conhecimento entre os principais executivos da área atuantes no Brasil e em outros países da América do Sul. “Atendendo a estes objetivos, temos procurado estabelecer importantes relações com entidades fortemente representativas do setor como já vem fazendo com diversos grupos regionais de CIOs, como a SUCESU Nacional e todas as suas regionais”, diz Matzenbacher.

Palestra de diretor do Fórum Econômico Mundial abre Cúpula Mundial de Políticas Públicas de TI em São Paulo

“Por que a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é importante?” A resposta poderá ser conferida na palestra de Alan Marcus, diretor de TIC do Fórum Econômico Mundial, na HYPERLINK “http://gpats2013.org/web/inscricoes” Cúpula Mundial de Políticas Públicas de TI (GPATS 2013), que acontece pela primeira vez no Brasil, nos dias 12 e 13 de novembro, em São Paulo.
A apresentação define o cenário para a cúpula ao examinar os impactos positivos da TIC no mundo. O Fórum Econômico Mundial publica anualmente estudos comparativos abordando fatores-chave de competitividade e do nível relativo de desenvolvimento dos países quanto à tecnologia da informação e comunicação.
Formado em Ciências da Computação e Engenharia da Computação, Engenharia da Telecomunicação e Programas de Educação Executiva, Marcus é norte-americano e ocupou cargos de gerência de engenharia, marketing e de desenvolvimento de mercado em unidades da Cisco System nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Foi recentemente vice-presidente e CMO da Symbol Technologies. Suas expertises são em Internet e tecnologias da informação, arquitetura da informação, tecnologias móveis e desenvolvimento de mercado.
Com o tema “Políticas Públicas Eficazes para tornar realidade as promessas da Era Digital”, o evento deve reunir representantes da administração pública e empresas nacionais e internacionais para discutir um conjunto de políticas voltadas ao desenvolvimento social, utilizando os recursos da Era Digital. HYPERLINK “http://gpats2013.org/web/inscricoes” As inscrições no preço promocional “early-bird”, de R$ 472,00 (60% de desconto sobre o valor normal), vão até o dia 29 de setembro.
Estarão em pauta assuntos como governança da Internet; a importância de políticas de livre comércio de bens e serviços de TI, a medição do impacto da TI globalmente; e a criação de um cyber-sistema global imune, seguro e confiável. Além de Marcus, entre os palestrantes confirmados estão representantes das Nações Unidas, de governos de países da Europa, Ásia e América Latina, e de diversas ONGs globais.
“O objetivo do GPATS é desenvolver, por meio de apresentações, painéis e debates, uma análise aprofundada das Políticas Públicas e Práticas que habilitam o desenvolvimento da Tecnologia da Informação para diferentes países. Operando em conjunto, é possível maximizar o desenvolvimento econômico, social e cultural com os benefícios da Era Digital”, afirma Luís Mario Luchetta, presidente da Assespro Nacional.
As inscrições podem ser realizadas através do link: www.gpats2013.org/web/inscricoes

Agenda GPATS 2013

Evento: Cúpula Mundial de Políticas Públicas de TI 
Data: 12 e 13 de novembro de 2013

Local: Centro de Convenções Rebouças, localizado na Av. Rebouças, 600, São Paulo
Inscrições: valor promocional de R$ 472,00 até 29 de setembro (valor integral R$ 1180,00).

Sobre a Assespro:
Fundada em 1976, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, a Assespro está entre as entidades empresariais mais antigas do mundo no setor de TI. A Associação congrega mais de 1400 empresas do setor de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), e atua como legítima representante do setor na interlocução com o mercado e as autoridades constituídas.