HELM adquire maioria das ações da startup de agritech Plantix

Liderar a transformação digital na agricultura em direção a uma agricultura sustentável do ponto de vista ambiental e econômico é a visão da startup; HELM e a Plantix unem forças a partir de agora para ampliar essa visão globalmente.

A HELM, empresa familiar, distribuidor multifuncional líder mundial, já investiu na startup agritech Plantix (registada como: PEAT GmbH) em 2020, com base na ambição partilhada de permitir que os pequenos agricultores de todo o mundo cultivem de forma mais eficiente e sustentável.

O valor central da solução totalmente digital da Plantix é o aplicativo baseado em imagens para reconhecimento de doenças e uma plataforma para disseminar as melhores práticas agrícolas. O aplicativo abrange 30 culturas agrícolas, detecta mais de 500 sintomas nas plantas, está disponível em 18 idiomas e tem mais de 15 milhões de downloads em todo o mundo. Além disso, a Plantix criou um ecossistema para que distribuidores conectem as necessidades do agricultor com fornecimento e financiamento. Os serviços são oferecidos gratuitamente.

A HELM e a Plantix se dedicam a tornar a tecnologia acessível, reduzir o impacto ambiental e aumentar a produtividade. O potencial é vasto: a ONU estima que mais de 500 milhões de pequenos agricultores estão formando a espinha dorsal da produção local de alimentos atualmente.

“Temos orgulho da parceria com a Plantix, que já atende a quase seis milhões de agricultores na Índia. Com a rede global da HELM, aumentaremos a presença da Plantix para apoiar mais agricultores. Ao mesmo tempo, a HELM expande seus recursos de tecnologia agrícola digital para reduzir o uso de recursos na  agricultura e, especialmente, o uso indevido de produtos de proteção de culturas”, afirma o Corporate Development da HELM, Daniel Tepe.

“Hoje é um grande dia para nós e para os agricultores e fornecedores que atendemos. Juntamente com a HELM, podemos dar continuidade à nossa visão de liderar a transformação digital na agricultura em direção a uma agricultura sustentável do ponto de vista ambiental e econômico”, acrescenta a fundadora e CEO da Plantix, Simone Strey.

O investimento na Plantix é uma das muitas etapas para moldar e comprovar o impacto futuro da HELM  dentro e fora do setor agrícola. Ter um impacto social e ambiental por meio de grandes investimentos é o caminho a ser seguido pela HELM. Ambas as partes estão muito animadas com o futuro conjunto da Inteligência Artificial (IA) na agricultura.

Os principais investidores em tecnologia, incluindo Atlantic Labs, Happiness Capital, Index Ventures, Piton Capital e RTP Global, entre outros, apoiaram a Plantix até o momento. “Estamos orgulhosos de ter apoiado a equipe da Plantix desde o início e acreditamos que a HELM AG é a parceira perfeita para a próxima etapa”, declara o sócio-gerente da Atlantic Labs, Marc-Olivier Lücke.

Agtech Auravant passa a integrar o Cubo

O Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, anuncia o ingresso da Auravant no Cubo Agro. A empresa de origem argentina e atuação global disponibiliza uma ferramenta digital que permite analisar facilmente informações agronômicas para um rendimento mais eficiente e sustentável. A plataforma atende atualmente mais de 66 mil usuários, está disponível em 100 países e monitora 10 milhões de hectares pelo planeta.

O ingresso em um dos maiores ecossistemas de inovação do país foi celebrado pela AgTech, que comemora os resultados de quase um ano de presença física no Brasil, com a atuação de key managers sales developments liderados pela country manager Auravant, Sabrina Muñoz. “Nosso foco é a resolução do problema central: permitir que dados disponíveis em diferentes sistemas e dispositivos sejam processados e transformados em insights e recomendações integradas valiosas para a cadeia de valor agroalimentar,” esclarece Sabrina. “Queremos ser o sistema operacional do agronegócio brasileiro,” finaliza.

Sabrina Muñoz, country manager Auravant Brasil

Com sete anos de atividade, as startups do Cubo Itaú registraram mais de R$3 bilhões em aportes e investimentos no ano passado. Lançado há pouco mais de um ano, ao lado da Corteva Agriscience, CNH Industrial, São Martinho, Itaú BBA e Suzano, o hub Agro já registra crescimento de 133%, apresentando densidade e profundidade ao reunir empreendedores experientes, corporações em constante inovação, os principais investidores do mercado e talentos dos mais diversos segmentos para atender a alta demanda por conhecimento tech.

 

Nova interface

Neste mês, a Auravant lançou uma nova interface, mais rápida, simples e intuitiva. Segundo o gerente de Produto da Auravant, Agustín Michlig, a produção da nova conexão foi possível graças ao crescimento exponencial de extensões integradas pela ferramenta. “Ouvimos nossos usuários e essa atualização reforça nosso compromisso de dar as melhores ferramentas e experiência ao produtor e assessor, para uma plena digitalização do negócio.”

Startup brasileira Krilltech conquista prêmio mundial de inovação

A startup brasileira Krilltech, atuante no setor de Agrobusiness é a grande vencedora da etapa final da premiação mundial “Global Tech Innovator 2021”, da KPMG. A empresa representou o Brasil na última etapa da competição internacional do prêmio em Lisboa, Portugal, em evento realizado no dia 2 de novembro de 2021. Na ocasião, startups de 17 países fizeram apresentações a especialistas do setor no palco. A candidata do Brasil foi declarada como a Private Enterprise Global Tech Innovator 2021. Conduzida pela KPMG, a iniciativa teve o propósito de apoiar startups que atendam a determinados critérios e tenham potencial de progredir nos negócios, ajudando os principais inovadores tecnológicos globais interessados em assumir a liderança do mercado.

“Estamos muito felizes em anunciar que a startup vencedora desta premiação global é brasileira. Ela se diferenciou mundialmente por uso intensivo de tecnologia para transformar os negócios e a sociedade, sendo capaz de demonstrar como ser escalável em outros países, principalmente da América Latina. A iniciativa é uma excelente oportunidade para a startup ganhadora fazer a disrupção acontecer em âmbito nacional e internacional”, afirma Jubran Coelho, sócio-líder da área de Private Enterprise da KPMG no Brasil e na América do Sul.

A startup vencedora da última etapa no Brasil foi contemplada com: instalações para sua exposição no Web Summit, incluindo um estande dedicado e em destaque; passagem aérea e hospedagem; plataforma de exposição e credencial para a conferência; apresentação do seu negócio para a mídia antes, durante e após o evento; participação em fóruns da KPMG com expoentes dos negócios e CEOs de empresas globais de capital fechado de rápido crescimento.

“Foram avaliadas startups com propostas de valor muito interessantes, escaláveis globalmente e que resolvem problemas reais da sociedade por meio da tecnologia e soluções inovadoras em setores como finanças, agrobusiness, varejo e saúde. Não apenas por atender aos critérios da premiação, a agtech destacou-se por apresentar uma solução tecnológica que aumenta a produtividade, eficiência e qualidade no agronegócio de forma sustentável, com nanoestrutura orgânica, atóxica e biocompatível. A startup brasileira mereceu a vitória e isto reforça o potencial do Brasil no celeiro de inovação do mundo”, afirma Diogo Garcia, sócio-diretor líder do Programa Emerging Giants Startups da KPMG no Brasil.

As startups que concorreram nesta etapa final apresentaram seus negócios a um grupo de jurados especialistas do setor e convidados, os quais avaliaram os pitches e definiram a vencedora global. Cada apresentação foi julgada com pontuação em seis categorias com o mesmo peso: disrupção e inovação; potencial de mercado; adoção do cliente; tração de mercado e marketing; potencial de longo prazo; e qualidade da apresentação (pitch).

“Foi uma alegria enorme e uma honra gigantesca ter sido o ganhador da primeira edição do Global Tech Innovator KPMG. Vamos com muita responsabilidade usar esta vitória para expandir a nossa tecnologia 100% brasileira para o mercado internacional”, afirma Diego Stone, cofundador e CEO da Krilltech.

A Krilltech é uma AgTech brasileira que emergiu de uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) focada no desenvolvimento de uma agricultura sustentável e de alta produtividade. Por meio dessa parceria, foram desenvolvidas tecnologias que buscam oferecer soluções disruptivas baseadas em Nanotecnologia Verde, de modo a aumentar a produtividade e a qualidade nutricional de cultivares. Com o uso de tecnologia na agricultura e horticultura, o objetivo da startup é melhorar o rendimento, a eficiência e a lucratividade do produtor.

Agrotools anuncia 16 vagas

Na contramão do cenário, que vive seu período de retenção e incertezas econômicas, a Agrotools, maior AgTech da América Latina, mantém seu destaque no mercado de agronegócios e registra desenvolvimento em ritmo acelerado. Com crescimento na casa dos 70% em relação ao mesmo período do ano passado, a empresa mantém os planos de expansão. Desde o início da quarentena e das medidas de isolamento social, a agtech já ampliou em 35% o quadro de funcionários e anuncia novas vagas para diversas áreas.

Focada em contratações, a AgTech busca profissionais em diversos níveis profissionais, de posições mais estratégicas como, Head de Administrativo, Produtos, Canais Digitais e Marketing até Executivo de Vendas, Analista de GEO, Desenvolvedores e Designer UX/UI. A empresa também está com vagas abertas para estagiários – no suporte das áreas de Marketing e Negócios, Comercial, Finanças, Análise Geográfica e Ambiental e Projetos

“A Agrotools está crescendo de forma exponencial e, para continuar nesse ritmo, buscamos profissionais apaixonados pelo que fazem e pelo nosso negócio, pessoas de mente brilhante”, destaca Sérgio Rocha, CEO da Agrotools. “Estamos em constante busca por talentos, profissionais que enxerguem na Agrotools uma chance de desenvolvimento para construir conosco a maior AgTech do mundo”, completa o executivo.

Desde o início da pandemia, a empresa tem feito contratações sem fronteiras (pessoas que continuarão em regime remoto, mesmo após a volta aos escritórios) e presenciais, nos escritórios de São Paulo e São José dos Campos. Os novos contratados passarão por todo o processo seletivo e de integração de maneira remota.

Os interessados podem saber mais sobre as posições abertas e se candidatar em http://agrotools.gupy.io/

Certificações GPTW e B Corp além de iniciativas

Recentemente certificada pelo Great Place to Work e B Corp, a Agrotools tem suas pessoas como um pilar central, sempre trabalhando pela segurança e bem-estar de todo seu time. Desde a transição para o home-office, a empresa tem dado todo o apoio necessário nas limitações de cada um de seus mais de 100 colaboradores.

A AgTech adotou estratégias para manter a união e bem-estar, como a disponibilização de aulas de yoga e meditação, psicólogos e materiais para adaptação do local de trabalho em casa, além de happy hours virtuais e campanhas de inovação. “O trabalho é remoto, mas não à distância. Nossa cultura e valores são muito sólidos, e por isso somos reconhecidos por ter um time engajado e feliz com seu ambiente de trabalho”, reforça o CEO.

Segundo levantamento da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio foi o que mais gerou empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2020. Neste período, o setor registrou 62,6 mil novas vagas no país. No período em que vivemos, a demanda por alimentos aumentou, assim como a produtividade brasileira. Interligando os mercados de tech e agro, duas áreas em expansão, a Agrotools passa por um bom momento, ajudando muitas empresas a enfrentar as situações adversas causadas pela pandemia.

Inovação e empreendedorismo no agronegócio: crescimento acelerado será refletido em novo censo de startups

O desempenho positivo do agronegócio brasileiro, mesmo durante o período de recessão econômica, está sendo acompanhado pela forte expansão no número e na qualidade de novas empresas de base tecnológica com foco na inovação para o agronegócio. Com a coleta de dados ainda em andamento para o 2o Censo AgTech Startups Brasil, é possível concluir que o crescimento do ecossistema de startups agro é significativo.

Já é possível afirmar que em sua segunda edição, o levantamento inédito no Brasil produzido em parceria pela AgTech Garage e a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiróz, da Universidade de São Paulo, vai apresentar um aumento superior a 150% em menos de 2 anos no número de startups voltadas para o agronegócio. Enquanto o mapeamento de 2016 apontou a existência de 75 dessas empresas no Brasil, somente as startups que participam da rede da Agtech Garage já somam quase 200. Não há dúvidas entre os organizadores: o número final a ser anunciado em junho será ainda maior.

“Vamos mostrar para o mundo a maturidade e a relevância do ecossistema de startups do agro brasileiro,” afirma o diretor da AgTech Garage, José Tomé. Ele destaca que a segunda edição do Censo será mais completa e impactante, reunindo dados vitais para iniciativas de fomento às startups focadas no agronegócio.

A coleta de dados para a segunda edição do Censo começou em abril, por meio de questionários preenchidos online, que serão avaliados e tabulados em maio. Os números finais do mapeamento, que tem abrangência nacional, serão divulgados em junho e incluirão um quadro com o panorama brasileiro das startups distribuidas por área de atuação e um infográfico com base nas respostas obtidas de todos os empreendimentos.

A base já mapeada para a primeira edição do Censo será o ponto de partida, segundo o Professor do Departamento de Genética da ESALQ/USP e um dos coordenadores do levantamento, Mateus Mondin. “O primeiro Censo abriu os olhos de empreendedores, investidores, governo e agências para o mundo. Os dados foram apresentados em diversos eventos pelo Brasil e o mundo, o que fez com que muitas entidades se organizassem para desenvolver formas de incentivo ao empreendedor agtech.”

Para Mondin, o segundo Censo será mais impactante, ampliando a visibilidade internacional para o ecossistema agtech do Brasil e para as startups brasileiras. “O novo relatório terá distribuição global, o que vai atrair ainda mais os olhos do mundo. Não seremos mais vistos apenas como mercado consumidor e sim como protagonistas, dentro do seleto grupo de ofertadores de tecnologias agro,” concluiu.

O novo Censo segue uma tendência mundial de mapeamento da atuação de startups agro. Trata-se de um formato adotado por instituições de grande destaque, como a plataforma de análise de inteligência de mercado na tecnologia CB Insights, sediada em Nova York, a Startup Nation Central em Israel e, mais recentemente, a The Seed Projects, que mapeou startups na África. A expectativa dos organizadores para o Censo é clara: será o quadro mais detalhado e completo sobre o momento e a evolução das startups agro brasileiras.

Missão AgTech Garage aos EUA vai à pioneira na aceleração de startups agro

No contexto do agronegócio, a palavra em inglês ‘yield’ significa rendimento, colheita, volume de produção. Foi com o objetivo de promover o aumento sustentável na produção global de alimentos que o The Yield Lab, ou laboratório da colheita em tradução livre, foi criado em 2014 na cidade de St. Louis, no centro do meio-oeste americano – uma das principais regiões agrícolas dos Estados Unidos.

Hoje, o The Yield Lab é reconhecido como primeira aceleradora de startups do mundo com foco no agronegócio. É também uma das visitas mais aguardadas pelos produtores, empreendedores e executivos brasileiros que vão participar da Missão AgTech Garage – Destino EUA, que acontece entre os dias 7 e 14 de abril.

“É um exemplo maduro de aceleração no agro, que impressiona pelos bons resultados que coleciona e vai permitir que o grupo conheça exemplos concretos de como impulsionar uma startup, para que ela evolua e atinja um novo patamar,” explica o diretor da AgTech Garage, José Tomé.

Hoje, o The Yield Lab acelera empreendimentos inovadores sem distinção de país ou especialidade, que buscam revolucionar os sistemas de produção alimentar para garantir o fornecimento global cada vez mais sustentável. Os programas de aceleração dão acesso a financiamento, acompanhamento por especialistas altamente qualificados, uma rede global de contatos e conexões com produtores relevantes para cada projeto acelerado.

A própria localização do The Yield Lab, em St. Louis, é altamente relevante. A cidade é um dos grandes centros de pesquisa, desenvolvimento e fomento especificamente para o agronegócio americano e global. São iniciativas que buscam ideias inovadoras e estão equipadas para alavancar projetos que demonstrem verdadeiro potencial.

Exemplo disso é a S4 AgTech, listada pela Revista Forbes entre as 25 startups agro mais inovadoras do mundo. Formada na Argentina, a empresa foi ‘acelerada’ pelo The Yield Lab, o que foi fundamental para a entrada no mercado americano segundo o engenheiro agrônomo pela ESALQ/USP e gestor da empresa nos EUA, Carlos Hirsch: “O programa de aceleração da The Yield Lab se destaca pelo alto nível dos mentores e investidores envolvidos, com profunda experiência e relacionamento no universo agro. Sem contar que todo o ecossistema de St. Louis é muito vibrante,” comenta.

A Missão AgTech Garage também irá à California, para uma série de visitas no Vale do Silício e também à cidade de Salinas, considerada a capital mundial da tecnologia dedicada ao agronegócio. Os empreendimentos e instituições no roteiro, que inclui outras aceleradoras relevantes de AgTech como Thrive e Terra Accelerator, foram pesquisados pela AgTech Garage para proporcionar aos participantes experiências que incluam o que há de mais inovador e bem-sucedido no fomento ao desenvolvimento tecnológico do agronegócio.

“São exemplos concretos da cultura de inovação e agilidade que caracteriza as startups, isso tudo focado no universo do agronegócio, o que vai permitir que os participantes identifiquem com mais facilidade oportunidades para parcerias e novos negócios,” conclui José Tomé.

As inscrições para a Missão AgTech Garage – Destino EUA ainda estão abertas e os espaços são limitados. Interessados devem entrar em contato com a AgTech Garage pelos contatos no site da instituição.

MISSÃO AGTECH GARAGE – DESTINO EUA
Datas: 7 a 14 de abril de 2018
Destinos: Vale do Silício, Salinas, St. Louis
Agenda, informações e inscrições:
http://www.agtechgarage.com/missao/

Internet das Coisas desempenhará um papel de liderança na proteção de trabalhadores agrícolas

A fazenda do futuro utilizará tecnologias de Internet das Coisas (IoT) para criar ambientes de trabalho mais seguros e reduzir riscos para a força de trabalho. É o que diz um estudo independente encomendado pela Inmarsat, empresa de comunicações móveis globais por satélite (LSE: ISAT.L), que mostra que metade das empresas agritech (de tecnologia agrícola) fortalecerá as práticas de segurança e saúde do setor por meio da adoção de IoT.

A Vanson Bourne, empresa especializada em pesquisas de mercado, entrevistou 100 empresas agritech de todo o mundo como parte do estudo The Future of IoT in Enterprise da Inmarsat. Ela mostra que 49% das empresas agritech colocam a melhoria da saúde e da segurança como uma das principais motivações para o desenvolvimento de soluções IoT, acima de monitorar mudanças ambientais (48%) e identificar ganhos de eficiência e oportunidades de redução de custos (45%). Na mesma linha, 40% esperam que a IoT melhore significativamente as práticas de saúde e segurança em um futuro próximo.

Comentando os resultados, Chris Harry-Thomas, diretor de Estratégia Agritech da Inmarsat Enterprise, revela: “Apesar dos esforços do setor para melhorar a saúde e a segurança na agricultura, uma pesquisa (em inglês) da Organização Internacional do Trabalho revela que a taxa de acidentes fatais permaneceu elevada e a agricultura continua sendo o setor mais perigoso do mundo. A pesquisa estima que 170 mil trabalhadores agrícolas morrem em serviço todos os anos e que milhões de outras pessoas são lesionadas em acidentes com maquinaria agrícola ou sofrem efeitos negativos no longo prazo sobre a saúde decorrentes da exposição a agrotóxicos e pesticidas.

“Com a Quarta Revolução Agrícola já em curso, a IoT pode oferecer às empresas agritech uma grande quantidade de soluções para esses desafios. Sistemas automatizados habilitados pela IoT podem reduzir o risco, afastando os trabalhadores dos procedimentos mais perigosos como o levantamento de materiais pesados ou o uso de máquinas perigosas. Máquinas automatizadas também podem em geral reagir mais rapidamente a emergências, monitorando e parando equipamentos antes que ocorra uma ameaça à segurança do trabalhador. O setor também está aproveitando a Internet das Coisas com as tecnologias wearable. Esses dispositivos integrados em relógios, capacetes e roupas podem detectar quedas e monitorar a saúde do pessoal por meio da medição da frequência cardíaca e da temperatura, permitindo que as empresas agrícolas reajam mais rapidamente às emergências e forneçam atendimento médico de urgência a quem se ferir”.

Harry-Thomas acrescenta: “À medida que a agricultura se expande para terras novas e distantes, a conectividade terrestre torna-se cada vez mais limitada. Os trabalhadores também são expostos a um risco maior, pois estão mais isolados e mais distantes dos serviços de emergência. A comunicação por satélite, portanto, tem um papel integral a desempenhar, pois permite que as tecnologias de ponta sejam acessadas nas áreas mais remotas do planeta, equipando fazendas com redes de dispositivos automatizados e sensores para proteger os trabalhadores”.

“Temos uma paixão por aumentar o impulso da Internet das Coisas e criar ambientes de trabalho mais seguros e mais produtivos em todo o mundo. É encorajador ver que o setor está tomando medidas para desenvolver e implementar essas tecnologias e salvaguardar a saúde, segurança e bem-estar de seus funcionários”.

As redes de comunicações por satélite oferecem uma elevada cobertura e confiabilidade, que é crítica em casos de condições climáticas extremas ou de emergência, ou ainda ampliando a conectividade a locais remotos. Ativos em até 99,9% do tempo, os serviços de banda L da Inmarsat estão permitindo que as soluções IoT mudem a cara da agricultura.

Para visitar o microsite da pesquisa e baixar o relatório “The Future of IoT in Enterprise – 2017” completo (em inglês) – acesse: http://research.inmarsat.com/.

Resource lança solução de IoT com foco no agronegócio

A Resource, uma das principais e mais bem-sucedidas multinacionais brasileiras de serviços de TI e Integração Digital, lança esta semana a oferta de Internet das Coisas (IoT) para business com foco em agronegócios. Elaborado em parceria com a Tago, empresa provedora de soluções Cloud para o mercado IOT, o objetivo é utilizar a plataforma integrada a sensores e soluções de automação para prevenção de pragas, indicando com antecedência os defensivos necessários para proteção, podendo, inclusive, programar automaticamente até pedidos de novas remessas de mercadorias.

A adoção da nova oferta de IoT deve ser representativa, uma vez que o agronegócio é um dos segmentos mais tecnológicos do Brasil, além de representar 23% do PIB – Produto Interno Bruto – e ser um dos responsáveis pela queda da inflação no País, gerando de janeiro a outubro de 2017 mais de 19 mil postos de trabalho, 84% a mais que o mesmo período de 2016.

“Estamos utilizando tecnologia de ponta para automatizar um dos principais setores da economia brasileira. Controlando a compra de defensivos agrícolas, os dispositivos liberam os produtores para se preocuparem com outros temas mais importantes para suas atividades, uma vez que o sistema pode automatizar o processo de compra do produto correto de forma planejada, sem comprometer a entrega e sem desperdiçar dinheiro”, informa Roberto Aran, Diretor de Digital Solutions da Resource.

“Com a nova oferta de IoT, utilizamos dados de sensores nas propriedades rurais e, por meio deles, identificamos de maneira rápida e proativa as condições ambientais e a possibilidade de possíveis pragas. Com esse monitoramento é possível chegar a um denominador sobre os fungos que podem surgir”, explica Fábio Rosa, CEO e Co-fundador da Tago.

O objetivo da solução é monitorar e alertar sobre as condições para surgimento de pragas na cultura de acordo com um banco de dados alimentado com informações coletadas com especialistas e variáveis climáticas, como períodos de chuva, de seca e incidência de pragas sobre cada lavoura.

A Resource entrega a solução de ponta a ponta, implementando a plataforma e mantendo o sistema funcionando corretamente durante todo o processo, No mercado brasileiro, as soluções de IoT para agronegócios ainda estão em fase embrionária. A Resource está lançando no mercado uma oferta que irá facilitar o dia a dia dos produtores e gerar mais eficiência e produtividade para os negócios. A solução de IoT com foco em agronegócios vai integrar todos os serviços com as necessidades do campo.

“A nossa plataforma tem implementação simplificada e sua utilização pode ir além deste segmento, se aplicando a outros setores como o de seguros”, diz Aran.

Lavoura high tech: a importância da tecnologia no Agronegócio

Por Marcos Pazeto, Diretor de Serviços da AdopTI

O uso da tecnologia no mercado de agronegócios já é uma realidade. De acordo com um recente levantamento da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades agrícolas no país já adotaram algum tipo de inovação tecnológica, dentro ou fora do campo. Responsável por 23% do PIB brasileiro, o segmento de agronegócios tem impulsionado a economia e, por isso, é imperativo que os players do setor especializem-se e conheçam as novas demandas tecnológicas para destacarem-se nesse mercado cada vez mais competitivo.

O mais recente levantamento do Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) medido pelo Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apontou que a confiança de industriais do agronegócio aumentou no terceiro trimestre de 2017 na comparação com o trimestre anterior.

Nesse cenário de recuperação econômica, a transformação digital é a resposta aos grandes desafios atuais do agronegócio. A tecnologia promove a praticidade, facilita a execução de tarefas na rotina diária do campo, além de possibilitar aos produtores rurais melhor planejamento, mensuração e utilização correta de uma infinidade de informações e dados, para otimizar a produção. Já existem hoje no mercado soluções avançadas de gestão com algoritmos desenvolvidos especificamente para atender as demandas desse setor. Desta forma, a agroindústria consegue alcançar seus objetivos operacionais, aumentar a produtividade e os ganhos de safra das fazendas, além de diminuir os custos.

Seguindo a mesma linha de inovação, a mobilidade também chega como um fator essencial para a evolução do agrobusiness, já que a utilização de dispositivos móveis integrados a uma plataforma tecnológica promove inteligência ao processo de gerenciamento das fazendas.

A utilização de drones no cultivo é outra ferramenta tecnológica que ganhou espaço na agricultura e na pecuária. Por tratar-se de um equipamento versátil, uma vez que é capaz de desempenhar diferentes funções na fazenda, o valor do investimento é justificável e rapidamente recuperável. Os softwares embarcados nos drones podem captar imagens georeferenciais em tempo real, identificar problemas e fornecer informações precisas de falhas no plantio, trechos com excesso ou falta d’água, pragas, entre outros dados que agilizam e tornam mais inteligente o processo de tomada de decisão.

A agricultura de precisão traz mais eficiência no campo, diminuindo as perdas por meio de um processo de trabalho mais eficiente. Os agricultores contam hoje com soluções avançadas de controle das máquinas com auxílio de GPS, sistemas de mapeamento da colheita, além de softwares de gestão de toda a cadeia produtiva, que oferecem suporte à decisão agronômica.

Abraçar a transformação digital exige não só a adoção das tecnologias disponíveis como manter-se à procura da próxima inovação tecnológica para o setor. Só assim será possível dar continuidade a este processo de evolução produtiva das operações no campo.

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