Congresso debaterá a integração dos consumidores com cadeias produtivas

Em sua 4ª edição, o Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que conta com a parceria do Senai Cetiqt, abordará como as novas tecnologias estão reduzindo as fronteiras que existiam na interação entre os consumidores e as cadeias produtivas e como estas estão sendo impactadas e transformadas pela tecnologia, revela o presidente da entidade, Fernando Valente Pimentel. Para ele, cada vez mais a indústria, o comércio e os serviços incorporam elementos uns dos outros.

“Esse transbordamento que estamos vendo em diversos setores é possível graças às novas tecnologias, e isso precisa ser tratado e discutido”, pondera o presidente da Abit, salientando: “A indústria não é mais apenas comércio e serviços, mas sim uma grande área de confluência que procura levar ao consumidor uma proposta substancial de valor, capaz de mostrar que aquela é uma atividade benéfica para a sociedade e as necessidades da população”.

Nesse contexto, a sustentabilidade também deve ser abordada, frisa Pimentel. Ele salienta que novas maneiras de produzir aproximarão cada vez mais a indústria do consumidor, permitindo fábricas mais compactas e flexíveis. “Com isso, haverá um processo que gera mais assertividade no lançamento de produtos, o que, por sua vez, reduzirá os desperdícios”.

Palestrantes do Brasil e do exterior

Dentre os palestrantes já confirmados para o Congresso Internacional Abit 2019, estão: Rodrigo Damiano, sócio da PWC; Gabriela Platinetty, Senior Digital da McKinsey; Raul Fangueiro, Professor Associado no Departamento de Engenharia Mecânica e investigador do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Escola de Engenharia da Universidade do Minho; Henry Costa, da Renner; Gabriel Zandomenico, CEO da Oficina Reserva; Marcia Costa, vice-presidente de Gente & Gestão da C&A; Arthur Bretas, sócio e diretor de Operações da Track & Field; Diogo Guimarães, diretor de Omnichannel Marketing e Consumer Experience da Adidas Brasil; Carlos H. Gonzalez, diretor do Setor de Fibras da América Latina da Wood Mackenzie; Paulo Coutinho, gerente do Instituo Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras (Senai Cetiqt); Laurent Aucouturier, sócio da Gherzi Textil Organisation AG, da Suíça; Adriana Bozon, da In Brands; Camila Toledo, diretora de Tendências da Fashion Snoops; Marcos Carvalho, sócio-fundador e CEO do Grupo AM4; Mario Paravisi, responsável pelas áreas de Marketing, Produto e Experiência da Marisol AS; Braz Costa, diretor-geral da Citeve; Guilherme Machado, Analista Sênior da Euromonitor; e Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

O Congresso Internacional Abit conta com a parceria estratégica do Senai Cetiqt e apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Os patrocinadores são: Lycra, Rhodia Solvay Group, Riachuelo, Vicunha, Abrafas, Abrapa, Canatiba, Castanhal, Cedro, Cia Hering, Honda Tar Adovgados, Rosset, Trützschler, Dohler, Golden Technology, Paramount, TBM, Tremembé, Unifi, Alpina Têxtil, Cia Industrial Textil, Dini Têxtil, Focus, Jolitex, Laferlins, Marcel Phillippe, Operacional Solutions, Saltorelli, Sancris, SCMC, Tear Têxtil e Universal, além do apoio de mídia da Costura Perfeita, Guia Jeanswear, World Fashion e MJC Textilia.

Para acessar a programação completa, basta acessar o link: www.congressoabit.com.br/programacao

Congresso Internacional Abit 2019

Data: 22 e 23 de outubro

Local: Simultâneo ao Minas Trend

Informações: www.congressoabit.com.br

Empresas dos setores têxtil e de calçados buscam startups que tenham soluções para o mercado

Nesta quinta-feira, 14 de setembro, será realizado, em São Paulo, o primeiro Demoday FashionTec – Indústria e Varejo. O objetivo é conectar empresas dos setores têxtil e de calçados a startups que tenham soluções relevantes aos desafios enfrentados pelo mercado.

O Demoday é realizado pela Finep em parceria com o movimento 100 Open Startups, principal plataforma de conexão de startups e grandes empresas, e com a Abit e Abicalçados. O evento terá a presença de grandes empresas interessadas em novas parcerias, como 2 Rios, Coteminas, Arezzo, West Coast, Kidy, Solvay, Natura, Geofusion, Sascar, Dow e Dupont.

Para Daniel Dias, Head de biotech na Solvay, uma das patrocinadoras do movimento 100 Open Startups, a expectativa é reunir e conectar importantes players do setor no ecossistema de inovação para que, realmente, troquem informações, demandas e experiências e, efetivamente, acelerem e promovam novos negócios, por meio de inovação aberta, seja para o B2B ou B2C. “Espero que os participantes e o setor saiam do evento mais fortalecidos, com uma visão conjunta das demandas, das necessidades do setor e com o senso de atuação imediata na inovação, dentro do modelo open innovation. Mais que isso, espero que a cultura de inovação do setor seja desafiada para amadurecer”, acrescenta Dias.

Entre as startups que se inscreveram para o Demoday FashionTec – Indústria e Varejo, estará presente a Squidit, plataforma líder de influencer marketing no Brasil, que já tem em seu portfólio clientes do setor têxtil, além de outras convidadas

“Para empresas que trabalham com inovação, como é o caso da Squid, participar de um evento como o FashionTec é uma excelente oportunidade para iniciar o contato com grandes marcas para apresentar nossas novidades. Com apenas uma apresentação, conseguimos iniciar diversas parcerias e nos consolidar cada vez mais no setor”, comenta Felipe Oliva, CEO da Squid.

“Este evento é a oportunidade para startups apresentarem seus projetos e cocriarem soluções para os desafios enfrentados pelo mercado. Nosso objetivo é criar essa conexão entre empresas e startups, a fim de gerar novas oportunidades de negócios”, comenta Bruno Rondani, CEO e fundador do movimento 100 Open Startups.

Demoday Fashion Tech – Indústria e Varejo
Data: 14 de setembro (quinta-feira)
Horário: 08:30 às 12:00
Local: FINEP
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 510 – Itaim Bibi, São Paulo – SP

Congresso Abit 2016: futuro da indústria têxtil é a tecnologia

O primeiro Congresso Internacional Abit 2016 reuniu cerca de 400 empresários em discussões estratégicas para o setor e como os olhares do cenário global estão voltados para inovação, sustentabilidade, internacionalização, macrotendências, além das novas tecnologias, modelos de negócios e perfil do consumidor.

Mesmo com o cenário brasileiro incerto, para o presidente da Abit, (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Rafael Cervone, não há crise que dure para sempre, esse momento deve ser visto como oportunidade. Exemplo disso é o fato de que com o custo elevado, as pessoas deixam de adquirir eletrônicos e passam a comprar roupas. “Para um setor tão criativo, nenhuma ideia é perdida. Agora ao lado de cada um de vocês, tem alguém que está se preparando, pensando em como inovar, para este novo Brasil que virá”, afirma.

Um dos destaques do evento foi a apresentação de uma visão positiva, por parte da entidade sobre a indústria têxtil, que segue buscando fomentar o comércio exterior, que mesmo enfrentando há tempos a concorrência estrangeira tem expandido suas ações para além das fronteiras. O otimismo com as exportações foi ratificado pelo presidente da Apex-Brasil, David Barioni. “Apenas de janeiro a maio deste ano, a indústria têxtil já exportou cerca de R$ 650 milhões”, lembrou o executivo.

Com temas divididos em seis painéis, os palestrantes abordaram a importância do investimento em novas tecnologias que integrem os processos e minimizem os impactos ambientais, pois o futuro da indústria está diretamente atrelado as novas gerações, no qual o consumidor definirá o que será produzido, priorizando o que é customizado e politicamente correto. A internet influenciará todas essas mudanças, interligando as informações, de forma a beneficiar não só o cliente final, mas toda a cadeia têxtil.

Ainda no evento, foi lançado o livro “A quarta revolução industrial do setor têxtil e de confecção: a visão de futuro para 2030”, organizado por Flavio da Silveira Bruno, com a intenção de aproximar o Brasil da revolução industrial que já acontece em outros países. A obra une história e tecnologia por meio de imagens e vídeos disponíveis em QR Code, diferencial que facilita a compreensão dos leitores.

O evento foi realizado pela Abit, em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), por meio do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira).

Importômetro: Brasil já importou mais de US$ 5 bilhões em produtos têxteis neste ano

De acordo com o “Importômetro” (Relógio que marca o valor acumulado das Importações de Têxteis que entram no Brasil) da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), nos primeiros nove meses do ano, o país já importou mais de US$ 5 bilhões em produtos têxteis, fazendo com que mais de 598 mil postos de trabalhos deixassem de ser gerados no setor.

De janeiro a agosto de 2013, somente as importações de vestuário cresceram 4,5%, em valor (US$) e as exportações caíram 1,4%. No entanto, nos mesmos primeiros sete meses do ano, o volume de vendas no varejo cresceu 3,4%, ao passo que a produção têxtil apresentou queda de 3,1% e a de vestuário diminui 2,2%. Isso comprova que os produtos importados estão aumentando sua participação no mercado nacional, enquanto as empresas estão com capacidade ociosa.

Em uma década, o valor de produtos têxteis importados cresceram 20 vezes, saindo de US$ 110 milhões para US$ 2,1 bilhões.

Regime Tributário Competitivo para Confecção (RTCC)
Além de combater as importações desleais, o Brasil precisa urgentemente se tornar um país competitivo para não se desindustrializar. A ABIT defende um Regime Tributário Competitivo para Confecção (RTCC), pois acredita que somente assim será possível resgatar a competitividade e garantir não somente o emprego de milhares de brasileiros, como também crescer e gerar mais renda para o Brasil. A proposta é que o elo mais fraco, a confecção, seja fortalecida para resgatar toda a Cadeia. Reduzir a carga de tributos federais para até 5% sobre o faturamento para essas confecções, em síntese, é a proposta do RTCC da Abit. Em junho deste ano, a Associação entregou a proposta do RTCC ao MDIC e na Fazenda. “Há muito tempo o cenário deixou de ser de competitividade entre empresas, para ser de competitividade entre países. O Brasil está muito longe nessa corrida e considerado um dos piores mercados para se produzir. Precisamos urgentemente, mudar esta situação”, afirma o presidente da ABIT, Aguinaldo Diniz Filho.

Mais informações em www.abit.org.br/empregabrasil

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