Mercado de tablets cai 32,3% no segundo trimestre de 2020, diz estudo da IDC Brasil

Desde 2016 o mercado de tablets no Brasil não experimentava uma queda tão acentuada quanto a do segundo trimestre de 2020. De abril a junho, foram comercializados 477.377 tablets, queda de 32,3% em relação ao mesmo período de 2019 e de 29,2% em relação aos três primeiros meses de 2020. Em 2016, no mesmo período, a queda foi de 32%. De lá para cá, o movimento do segundo trimestre sempre foi de queda, mas não nessa proporção. Em 2017 caiu 8%, em 2018 caiu 3,4% e no segundo trimestre do ano passado caiu 7,6%. Todos os dados são da IDC Brasil, que desde 2010 realiza estudos do mercado de tablet no país (IDC Brazil Tablets Tracker).

“A retração do mercado de tablets no Brasil começou em 2015, também no segundo trimestre. Naquele ano, a queda foi de 35%. Desde então, temos períodos em que até há uma leve reação, mas, no geral, o movimento é de queda”, diz Rodrigo Okayama Pereira, analista de mercado da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Foi o que aconteceu no 1º trimestre deste ano, que teve queda de apenas 3%. “A volta às aulas, em janeiro, e o início da quarentena e das aulas à distância, em março, aumentaram as vendas, mas o consumo não se manteve nos meses seguintes e o ritmo de queda deve continuar“, estima o analista da IDC Brasil.

Já os preços, seguem em alta. Segundo o estudo IDC Brazil Tablets Tracker 2Q2020, o ticket médio do tablet no 2º trimestre foi R﹩ 971,56, 44,7% a mais do que no mesmo período de 2019 e 47,4% a mais do que nos três primeiros meses deste ano. “O mercado tem apontado cada vez mais uma mudança no mix de produto, com tablets intermediários e premium ganhando mais importância e participação. Assim, o aumento nas vendas de tablets com maiores especificações técnicas refletiu também no aumento do preço médio“, explica Rodrigo. Quanto à receita foi de R﹩463 milhões, apenas dez milhões a menos do que no mesmo período de 2019.

Ainda segundo o estudo da IDC Brasil, dos 477.377 tablets vendidos no segundo trimestre de 2020, 438.412 foram para o varejo, queda de 32,3% em relação ao primeiro trimestre, e 38.965 para o mercado corporativo crescimento de 47,3%, apoiado pela participação dos tablets premium e projetos para os setores da Educação e Governo.

Expectativas

Para o terceiro trimestre de 2020, a previsão da IDC Brasil para o setor de tablets é que siga o movimento de queda, acentuado pelos impactos da pandemia de covid-19, da alta do dólar e do desemprego. Para o ano, a IDC espera que a retração total seja de 12%.

Pesquisa global da Avast releva as condições dos PCs

A Avast, líder em produtos de segurança digital, anunciou dados do seu Relatório de Tendências para PC. O estudo apresenta uma visão real sobre os softwares e hardwares mais usados em computadores, a partir de dados anônimos de mais de 155 milhões de usuários do mundo todo. As informações foram reunidas pelo AVG PC TuneUp e Avast Software Updater, no terceiro trimestre do último ano. A seguir, estão os principais fatos apontados no relatório:

Em média, os computadores têm mais de 5 anos de idade

O relatório da Avast apontou que os usuários permanecem com seus computadores por um longo tempo. Surpreendentemente, quase 28% dos PCs têm mais de oito anos, o que significa que são da era do Core 2 Duo e, por isso, são mais lentos. Os resultados mostraram que 27,82% foram fabricados em 2009 ou antes; 12,03% em 2010; 10,67% em 2011; 14,09% em 2012; 10,51% em 2013; e 14,48% em 2014. Além disso, apenas 10% dos PCs e laptops foram adquiridos em 2015 ou após este ano. Portanto, a idade média dos PCs avaliados, conforme dados dos 155 milhões de usuários, possuem pouco mais de 5 anos.

Em média, o usuário tem 51 programas instalados

Dentre os milhões de usuários de PC no mundo, a quantidade média de programas instalados chegou a 51. Neste caso, não são apenas programas do dia a dia como Skype, Office ou iTunes, mas também ferramentas como Java e Flash necessárias para executar sites e outras plataformas. O usuário deve estar ciente de que quanto mais programas instala, mais lento e potencialmente não confiável o PC se tornará.

Os programas mais instalados

A grande maioria (79%) têm o Google Chrome instalado, seguido de Adobe Flash Player (77%), Java (59%), Mozila Firefox (44%) e Skipe (39%). Muitos usuários têm o Google e Firefox instalados no PC, para talvez alternar o uso dos navegadores.

Muitos programas estão desatualizados – Java, Adobe Air e Shockware

Com a telemetria, o Software Updater da Avast é capaz de identificar quais programas estão desatualizados. Alguns usuários (gratuitos) da Avast, que não possuem Atualizações Automáticas de Software ativadas, executam algum programa bastante antigo e potencialmente perigoso. No topo dessa lista está o Java, com 17% dos usuários executando as versões 6 e 7 desatualizadas. A Avast sugere que os usuários, mesmo aqueles que executam o Java 8, devem atualizar o software visitando o site oficial do Java ou usando o Avast Premier, que inclui o Automatic Software Updater.

Participação do Windows 10 no mercado de software cresceu e chegou a 35%

O Windows 10  da Microsoft foi introduzido há dois anos no mercado e teve várias versões desde então, diferentemente do Windows 7 que está começando a mostrar sua idade. Apesar disso, o sistema operacional mais antigo ainda está instalado em 45% dos PCs dos usuários. A lista com a participação de mercado dos programas avaliados traz o Windows 7 (45%), Windows 10 (35,1%), Windows 8.1 (10,7%), Windows XP (4,6%), Windows 8 (2.1%) e Windows Vista (2%).

HP lidera com 20% de participação do mercado de PC

Olhando para a distribuição global das marcas de computadores, a HP (Hewlett-Packard) lidera o ranking. Seu concorrente mais próximo possui apenas metade desse mercado. Assim, no topo está a HP (19,8%), seguida pelas marcas Acer, Asus, Dell e Lenovo (com cerca de 10%), logo após a Gibagyte e Toshiba (com cerca de 5%), Samsung (3,7%) e demais marcas avaliadas (24,8%).

SSD surpreendentemente pequeno: HDD ainda rege

Tendo em vista que os PCs têm em média 5 anos, não é surpreendente saber que a unidade de estado sólido (SSD) mais rápida não é tão comum quanto a unidade de disco rígido mecânica (HDD). Dentre os milhões de usuários da base Avast apenas 7,4% tinham um SSD, enquanto outros 6,7% tinham uma combinação híbrida de SSD + HDD em seus sistemas. O restante (85,9%) ainda tem que lidar com os atrasos e a lentidão dos discos rígidos tradicionais.

“Diante dos avanços tecnológicos, imaginamos que a maioria das pessoas utilizam PCs inteligentes, rápidos e atualizados, e que aqueles computadores com monitores antigos simplesmente desapareceram do mercado. Mas a realidade é outra”, disse André Munhoz, Country Manager da Avast no Brasil. “O número de PCs com anos de uso é grande e esses usuários precisam estar atentos para a necessidade de atualização constante dos programas, principalmente para reduzir vulnerabilidades que possam facilitar a ação de cibercriminosos e colocar em risco seus dados pessoais e sua privacidade”, completou.

Como o uso dos tablets pode agilizar e personalizar o atendimento no varejo

Por Arnaldo Mello

Tecnologia, inovação, globalização… Esses termos têm tudo a ver com a realidade que o mundo vive hoje e como tudo isso está inserido no contexto do varejo moderno. O tema, inclusive, foi abordado em uma palestra presidida pelo VP da “ArmorActive”, Travis Hooper, durante a NRF.

Em sua apresentação, Hooper falou, entre outros assuntos, sobre como a mobilidade dos tablets está transformando a forma de fazer negócios. De acordo com ele, a modernização do varejo físico é inevitável e imprescindível para não perder espaço perante o comércio digital.

Nos últimos tempos, as pessoas têm optado por um atendimento rápido e personalizado e é justamente nesta oportunidade que o tablet se encaixa, uma vez que contribui para a agilizar o atendimento aos consumidores.

Com ele em mãos, o atendente tem acesso a todo o estoque da loja sem sair de perto do cliente. Ao usá-lo, o atendimento não só ganha velocidade, como também aumenta, consideravelmente, a busca por produtos capazes de agradar o cliente.

A experiência do consumidor (em inglês, customer experience) é o epicentro de todas as marcas e indústrias, seja qual for a parte do mundo. Devido a sua importância, a capacitação digital vem ganhando força e espaço nas discussões estratégicas de grandes empresas.

Ainda segundo Travis Hooper, há seis fatores que conduzem as agendas de reuniões estratégicas. São elas: a discussão digital deve sempre estar presente na pauta dos encontros; as marcas precisam de um relacionamento íntimo com os clientes; o oferecimento de uma experiência diferenciada; a possibilidade de financiamento governamental; a presença de eficiência operacional, bem como a redução de custos; e a permanência no mercado de forma relevante e inovadora.

Não é de hoje que a inclusão de um gadget como o tablet no dia a dia do varejo transforma a maneira como as vendas são efetuadas, otimiza o tempo e faz com que o atendimento fique ainda mais personalizado. Além disso, ele permite que o vendedor tenha acesso imediato a outras informações sobre o cliente como também facilita a finalização do pedido e pagamento.

Mas, se são tantas as vantagens para o varejo, por que ainda não está sendo utilizado em todos os estabelecimentos? A resposta é simples: seu uso requer preparação e planejamento para superar os desafios que poderão surgir com o decorrer do tempo, como, por exemplo, desvencilhar a imagem de entretenimento do aparelho, trazendo uma imagem profissional para o seu uso; como protegê-lo enquanto estiver sendo usado; e qual será o melhor modelo, software e sistema operacional a ser utilizado.

Por último, mas não menos importante, os responsáveis pela área de equipamentos e inovação devem considerar que vale a pena investir no equipamento. Isto contribuirá tanto para criar uma experiência única no que se refere ao atendimento como também será um diferencial na forma como as empresas se apresentam aos seus consumidores.

Arnaldo Mello é colaborador da Academia de Varejo

Mercado brasileiro de tablets volta a cair no terceiro trimestre, constata estudo da IDC Brasil

Foram comercializadas 1,02 milhão de unidades entre os meses de julho e setembro de 2017, 3% a menos do que no mesmo período de 2016; Receita foi de R$ 485 milhões, ou seja, queda de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado

Já, quando comparado com o segundo trimestre deste ano, mercado teve aumento de 30% em vendas e de 33% em receita.

O mercado de tablets continua em queda. De acordo com o estudo IDC Brazil Tablets Tracker, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, as vendas do dispositivo caíram 3% no terceiro trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. Foram vendidas 1,02 milhão de unidades contra 1,05 milhão em 2016. A receita total foi de R$ 485 milhões, 6% a menos do que no terceiro trimestre de 2016, quando a receita chegou a R$ 516 milhões. Já na comparação com o segundo trimestre de 2017 as vendas cresceram 30% e a receita total teve alta de 33%, em função, basicamente, das compras antecipadas para o Dia das Crianças.

“Mesmo com o varejo estocando tablets para atender a demanda do Dia das Crianças, o mercado apresentou queda. Porém, foi uma retração menor do que a apresentada nos terceiros trimestres dos últimos dois anos”, afirma Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil. Segundo ele, a data influenciou também a queda no tíquete médio no período. “Houve grande procura por aparelhos mais baratos e promoções. Por isso, o preço médio dos aparelhos passou de R$ 488, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 472 no mesmo período de 2017, ou seja, queda de 3%”, completa.

Para o quarto trimestre, a IDC prevê a comercialização de 1,18 milhão de tablets, com uma receita semelhante a do mesmo período de 2016, quando foram movimentados R$ 600 milhões. “Acreditamos que serão vendidos 3,76 milhões de tablets em 2017, 5% menos do que em 2016, quando chegamos a 3,98 milhões de unidades comercializadas. A receita total de 2017 deve ser de R$ 1,85 milhão, o que representa uma retração de 10% na comparação com o último ano”, conclui La Falce.

Mercado brasileiro de tablets cai 8% em vendas no segundo trimestre, segundo IDC Brasil

790 mil equipamentos foram comercializados no período; Receita total foi de R$ 400 milhões, queda de 11% em comparação a 2016

Apesar disso, em comparação com primeiro trimestre, mercado teve aumento de 3% em vendas e melhora de 9% em receita

As vendas de tablets no Brasil recuaram novamente nos meses de abril, maio e junho deste ano. Segundo o estudo IDC Brazil Tablets Tracker, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, o mercado de tablets caiu 8% no segundo trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram vendidos 790 mil máquinas contra 860 mil em 2016. A receita total foi de R$ 400 milhões, 11% a menos do que no segundo trimestre de 2016, mas 9% a mais na comparação com o primeiro trimestre de 2017.

Esse movimento já era esperado pela IDC. “Temos observado um comportamento agressivo dos fabricantes, com preços promocionais e brindes para frear a queda. Além disso, notamos que as empresas estão diversificando os produtos para gerar mais demanda”, diz Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil. “O mercado de tablets para o público infantil é bastante forte, mas produtos voltados para o idoso, por exemplo, estão entrando agora no radar”, avalia La Falce.

A IDC destaca também a alteração do tíquete médio no período. Em comparação com o primeiro trimestre de 2017, o valor médio dos aparelhos teve alta de 6%, passando de R$ 477, de janeiro a março, para R$ 505, de abril a junho. Na comparação ano a ano, houve crescimento de 14%, já que o tíquete médio no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 443. “Os aparelhos de melhor qualidade tiveram mais espaço no período. O setor está empenhado em mostrar que os tablets não são apenas para entretenimento e sim para educação, trabalho e para consumo de conteúdo em geral”, argumenta o analista.

Para a IDC, até o fim de 2017 devem ser comercializados 3,75 milhões de tablets, o que consolida o recuo de 6% nas vendas ante 2016, quando 4 milhões foram vendidos. “A receita total de 2017 deve fechar o ano em R$ 1,967 bilhão. O que representa uma retração de 6% na comparação com os números do último ano”, conclui La Falce.

Sociedade Brasileira de Computação lista seis dicas para navegar com segurança nos dispositivos móveis

A utilização de um antivírus atualizado e cuidados com sites desconhecidos são algumas das prevenções básicas que as pessoas que navegam pela internet hoje, por meio de computadores pessoais (notebooks e desktops), sabem que são fundamentais para não terem seus computadores invadidos e seus dados roubados. Porém, segundo pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 92% dos domicílios brasileiros já acessaram a internet por meio do telefone celular.

O diretor de educação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Avelino Zorzo, explica que a ampliação da capacidade de armazenamento interno dos dispositivos móveis e a melhoria dos processadores destes itens tem possibilitado às pessoas, por comodidade e praticidade, que concentrem as suas interações do dia a dia nos celulares e tablets.

“Atualmente, é impensável imaginar que um portal de notícias ou site de banco não possua um layout responsivo que permita aos internautas navegarem a partir de um smartphone. As empresas já perceberam que as pessoas preferem acessar a sua conta de banco e e-mail por estes dispositivos e têm investido cada vez mais em melhorias que facilitem esta navegação”, comenta Zorzo.

Contudo, segundo o especialista, o que muitos usuários ainda não perceberam é que o acesso por meio dos celulares e tablets funciona da mesma forma de um computador tradicional e, por isso, necessitam dos mesmos cuidados quando o tema é segurança.

“No caso dos smartphones, que armazenam grande quantidade de informação (como mensagens SMS, lista de contatos, fotos, vídeos, números de cartão de crédito e senhas) e possuem aplicativos desenvolvidos por terceiros (que podem conter comando para a execução de atividades maliciosas), a precaução com a proteção deve ser ainda maior”, comenta o diretor.

Para auxiliar os internautas, a SBC lista algumas dicas da Cartilha de Segurança Para Internet, elaborado pelo CERT.br, que podem ajudar as pessoas a navegarem com segurança.

Ao usar seu dispositivo móvel:

? Se disponível, instale um programa antimalware antes de instalar qualquer tipo de aplicação, principalmente aquelas desenvolvidas por terceiros;
? Mantenha o sistema operacional e as aplicações instaladas sempre com a versão mais recente e com todas as atualizações aplicadas;
? Fique atento às notícias veiculadas no site do fabricante, principalmente as relacionadas à segurança;
? Seja cuidadoso ao instalar aplicações desenvolvidas por terceiros, como complementos, extensões e plug-ins. Procure usar aplicações de fontes confiáveis;
? Seja cuidadoso ao usar aplicativos de redes sociais, principalmente os baseados em geolocalização, pois isto pode comprometer a sua privacidade.

Na compra de um novo celular ou tablet:

? Considere os mecanismos de segurança que são disponibilizadas pelos diferentes modelos e fabricantes e escolha aquele que considerar mais seguro;
? Caso opte por adquirir um modelo já usado, procure restaurar as configurações originais, ou “de fábrica”, antes de começar a usá-lo;
? Evite adquirir um dispositivo móvel que tenha sido ilegalmente desbloqueado (jailbreak) ou cujas permissões de acesso tenham sido alteradas. Esta prática, além de ser ilegal, pode violar os termos de garantia e comprometer a segurança e o funcionamento do aparelho.

Ao acessar redes de internet:

? Seja cuidadoso ao usar redes Wi-Fi públicas;
? Mantenha interfaces de comunicação, como bluetooth, infravermelho e Wi-Fi, desabilitadas e somente as habilite quando for necessário;
? Configure a conexão bluetooth para que seu dispositivo não seja identificado (ou “descoberto”) por outros dispositivos (em muitos aparelhos esta opção aparece como “Oculto” ou “Invisível”).

Proteja seu dispositivo móvel e os dados nele armazenados:

? Mantenha as informações sensíveis sempre em formato criptografado;
? Faça backups periódicos dos dados nele gravados;
? Mantenha controle físico sobre ele, principalmente em locais de risco (procure não deixá-lo sobre a mesa e cuidado com bolsos e bolsas quando estiver em ambientes públicos);
? Use conexão segura sempre que a comunicação envolver dados confidenciais;
? Não siga links recebidos por meio de mensagens eletrônicas;
? Cadastre uma senha de acesso que seja bem elaborada e, se possível, configure-o para aceitar senhas complexas (alfanuméricas);
? Configure-o para que seja localizado e bloqueado remotamente, por meio de serviços de geolocalização (isso pode ser bastante útil em casos de perda ou furto);
? Configure-o, quando possível, para que os dados sejam apagados após um determinado número de tentativas de desbloqueio sem sucesso (use esta opção com bastante cautela, principalmente se você tiver filhos e eles gostarem de “brincar” com o seu dispositivo).

Ao se desfazer do seu dispositivo móvel:

? Apague todas as informações nele contidas;
? Restaure a opções de fábrica.

O que fazer em caso de perda ou furto:

? Informe sua operadora e solicite o bloqueio do seu número (chip);
? Altere as senhas que possam estar nele armazenadas (por exemplo, as de acesso ao seu e-mail ou rede social);
? Bloqueie cartões de crédito cujo número esteja armazenado em seu dispositivo móvel;
? Se tiver configurado a localização remota, você pode ativá-la e, se achar necessário, apagar remotamente todos os dados nele armazenados.

IDC: mercado brasileiro de tablets apresentou queda de 8% no primeiro trimestre

Após dois anos seguidos de quedas expressivas no primeiro trimestre, com 1,7 milhão (20% menos) de unidades comercializadas em 2015 e 836 mil (53% menos) em 2016, o mercado brasileiro de tablets atingiu a marca de 770 mil equipamentos vendidos no primeiro trimestre de 2017, queda de apenas 8% em relação ao mesmo período do ano passado e deve se estabilizar nos próximos meses. É o que aponta o estudo IDC Brazil Tablets Tracker, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Durante os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, a receita total do mercado foi de R$ 370 milhões, 28% a menos que no mesmo trimestre de 2016.

“Nos últimos dois anos, o mercado de tablets caiu principalmente por conta da alta do dólar, do crescimento dos smartphones com telas maiores e da saída de muitos fabricantes do país. No primeiro trimestre deste ano, notamos um mercado mais estabilizado, com empresas atendendo bem a demanda que existe no setor infantil, por exemplo. Por isso, a queda foi bem menor do que a dos anos anteriores”, avalia Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil.

Já a queda na receita se deve a um fato específico: os fabricantes adotaram uma nova estratégia para alavancar as vendas e diminuíram os valores dos produtos porque o primeiro trimestre costuma ser bem fraco para o segmento de tablets. “O tíquete médio dos tablets no primeiro trimestre de 2016 era de R$ 615 e, em 2017, passou para R$ 485”, exemplifica La Falce.

Para a IDC, ao longo do ano de 2017 devem ser comercializados 3,7 milhões de dispositivos, ou seja, 7% a menos do que em 2016. “A tendência é de que o mercado se estabilize e volte a apresentar números positivos no segundo semestre, com a chegada de datas importantes para o segmento como Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, conclui La Falce.

IDC Brasil revela que o mercado de tablets caiu 32% em 2016

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Pelo segundo ano consecutivo, o mercado brasileiro de tablets teve queda. Em 2016, foram vendidos aproximadamente 4 milhões de unidades, ou seja 32% a menos do que em 2015, quando foram comercializados cerca de 5,8 milhões de dispositivos. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Do total de tablets vendidos no ano passado, apenas 26,5 mil foram notebooks com telas destacáveis.
“Em 2016, passado o ‘boom’ de vendas de tablets, 80% do mercado ficou dominado por três empresas que resistiram ao período de crise e à canibalização destes dispositivos. Isso deixou o setor mais saudável e com produtos que oferecem melhor experiência de uso ao consumidor”, diz Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil.

Ainda de acordo com o estudo da IDC, os produtos colocados à venda em 2016 ficaram numa faixa de preço apenas 3% maior do que no ano anterior. “Em 2015, os tablets custavam, em média, R$ 500. No ano passado, os preços ficaram na faixa de R$ 513”, completa La Falce.

4º trimestre

Entre outubro e dezembro de 2016, foram comercializados 1,2 milhões de unidades, ou seja, 17% a mais do que no terceiro trimestre de 2016 e 11% a menos do que no mesmo período de 2015. “Como o tablet segue na lista de desejos do público infantil, o último trimestre de 2016 manteve o movimento aquecido dos anos anteriores por conta do Dia das Crianças, da Black Friday e do Natal”, finaliza o analista da IDC.

Expectativa para 2017

A IDC Brasil estima que o mercado de tablets chegue à marca de 3,7 milhões de dispositivos vendidos em 2017, ou seja, apenas 7% a menos do que em 2016.

Como interagir com as coisas na era da IoT? A realidade aumentada é a solução

Por Gustavo Reder Cazangi e Marcelo Abreu

Vivemos na era da informação, onde notícias são produzidas e consumidas de forma instantânea. No mesmo ritmo acelerado estão acontecendo as transformações tecnológicas que já nos propiciaram conforto e mudanças radicais. Dá pra acreditar que há apenas nove anos surgia o primeiro smartphone, acessório hoje totalmente indispensável? E olha que agora as consultorias de tecnologia constatam que o mundo do smartphone já está saturado, os lançamentos não atraem e não apresentam tantas inovações, e uma nova geração de produtos, apelidados de “coisas”, está sendo preparada para inundar o mercado e se tornar a próxima grande onda tecnológica.

A estimativa é que nos próximos quatro anos o mercado de internet das coisas (IoT) movimente mais de 3 trilhões de dólares e que 21 bilhões de eletrônicos sejam capazes de se conectar a internet e trocar informações com outros dispositivos. Partindo de lâmpadas conectadas (que já podem ser compradas no mercado brasileiro em pacotes de três, a partir de R$1.299), passando por micro-sensores acoplados a tubulações e eletrodomésticos como o ar condicionado, geladeiras e chuveiros, chegando até seu carro. Tudo estará ligado na rede e poderá ser controlado por você. Mas como faremos para interagir com tantos elementos conectados e diferentes ao mesmo tempo?

Os tablets e smartphones trouxeram uma nova forma de interação com suas telas sensíveis ao toque. Esse tipo de interação se tornou tão natural que as crianças têm dificuldade para aceitar que a TV da sala ainda não pode ser tocada. Os botões estão ficando no passado. Entretanto o toque não vai ser suficiente para a internet das coisas, já que muitos desses dispositivos não possuem tela e nem mesmo visores.

O jogo Pokemon GO, sem sombra de dúvidas o maior sucesso deste ano nas lojas de aplicativos, traz uma dica de qual será um dos principais formatos de interação: a realidade aumentada, que recebe este nome por proporcionar uma integração entre informações do mundo digital com o mundo físico em tempo real. É possível pensar na realidade aumentada como uma camada adicional de informação sobre o que enxergamos através de câmeras, telas e óculos inteligentes.

Estas informações poderão ser acessadas por meio dos chamados digital twins, um novo conceito que representa versões digitais de dispositivos conectados. As “coisas” conectadas coletarão e enviarão informações em tempo real para serem armazenadas em modelos digitais que reproduzem fielmente suas características físicas. Os visores, principalmente a câmera de seu smartphone, utilizarão estes dados para, através da realidade aumentada, apresentar instantaneamente informações das coisas conectadas que estejam em seu campo de visão.

Imagine que você apontará a câmera de seu celular para seu carro conectado à internet das coisas e poderá ver informações sobre o tempo de vida útil e a pressão de cada um dos pneus, o nível de água e óleo, se já está na hora de levar o carro para manutenção ou até mesmo se há falha em componentes eletrônicos.

A detecção de falhas e alertas de manutenção preventiva são outro grande benefício esperado pela conectividade provida pela internet das coisas. As máquinas passarão por avaliações constantes, através da análise dos dados de seus sensores que estão armazenados na sua versão digital, permitindo que o uso da realidade aumentada facilite a identificação dentro de uma grande linha de manufatura de componentes que podem apresentar problemas e precisam de manutenção ou reparo.

Além destas, muitas outras atividades podem se beneficiar da apresentação de informações contextuais em tempo real providas pela realidade aumentada, como a comparação de produtos durante as compras em um supermercado, a visualização do consumo de energia de cada dispositivo em sua casa e até mesmo atividades médicas relacionadas ao diagnóstico visual e laboratorial.

A realidade aumentada terá como palco principal os smartphones, hoje já universalmente disponíveis, e se juntará ao controle de voz e assistentes pessoais como a Siri (Apple) e Alexa (Amazon) na linha de frente da interação com os dispositivos de internet das coisas.

Outras formas mais imersivas de interação como a realidade virtual, onde o individuo fica totalmente inserido em um ambiente virtual, sem contato com o mundo físico, através de um óculos fechado acoplado a um computador ou smartphone, também terão destaque em especial nas áreas de treinamento e games. Um fator impeditivo no entanto é que para uma completa sensação de realidade no ambiente virtual, é necessário um hardware potente, o que significa custo elevado e portanto adoção mais lenta por parte do mercado consumidor.

Quanto tempo durará essa nova onda tecnológica? É impossível dizer… O que é certo é que muito mais rápido do que imaginamos, estaremos surfando no mundo da Internet das coisas através da Realidade Aumentada.

Gustavo Reder Cazangi é líder de inovação em Entretenimento e Marcelo Abreu é gerente de inovação e novos negócios, ambos do Venturus – Inovação & Tecnologia

Gartner: remessas mundiais de dispositivos diminuirão pelo segundo ano consecutivo

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que as vendas mundiais combinadas de dispositivos (PCs, tablets, ultraportáteis e telefones móveis) devem diminuir 3% em 2016. Esse será o segundo ano consecutivo de declínio, uma vez que o mercado global de dispositivos caiu 0,75% em 2015.

“O mercado global de dispositivos não dá sinais de que voltará ao crescimento de um dígito em breve”, afirma Ranjit Atwal, Diretor de Pesquisas do Gartner. A evolução deve permanecer estável durante os próximos cinco anos. Todos os segmentos deverão declinar em 2016, exceto os de ultraportáteis premium e telefones móveis utilitários (nível de entrada), que deverão mostrar um dígito de crescimento neste ano. “Os ultraportáteis premium devem começar a se beneficiar do desempenho coletivo e da integração da mais recente plataforma Intel CPU e Windows 10”, explica Atwal.

Tabela 1 – Remessa mundial de dispositivos por tipo – 2015-2018 (milhões de unidades)

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Observação: A categoria Ultraportátil (Premium) inclui dispositivos com produtos como o Windows 10 Intel x86 da Microsoft e MacBook Air da Apple. A categoria Ultraportátil (Básico e Utilitário) inclui dispositivos como iPad, iPad mini, Samsung Galaxy Tab S2, Amazon Fire HD, Lenovo Yoga Tab 3, Acer Iconia One
Fonte: Gartner (Outubro de 2016)

O mercado de PCs deve cair em 2016 e os preços de computadores no Reino Unido devem aumentar menos do que 10% em 2017

O mercado de PCs deve apresentar um declínio de 8% em 2016, uma vez que a base instalada está diminuindo e as extensões do ciclo de substituição são interrompidas. “O efeito de depreciação da moeda no mercado está caindo. O segundo trimestre de 2016 foi o primeiro menos impactado pela depreciação da moeda desde o segundo trimestre de 2015 ”, afirma Atwal. Regiões como a Europa Ocidental, onde o euro se desvalorizou significativamente em 2015 e os preços de PCs aumentaram, finalmente mostraram uma evolução estável do mercado (-0,9%) no segundo trimestre de 2016, após quatro trimestres consecutivos de declínio.

Se esse cenário prevalecer, as vendas de PCs deverão cair em 2016. No entanto, o mercado de PCs na Europa Ocidental continua a ser difícil após a votação sobre o Brexit. “Fornecedores de dispositivos estão atenuando a desvalorização da libra de duas formas: primeiro, eles se beneficiam da probabilidade de uma queda de um dígito nos custos de componentes de PCs em 2016. Em segundo lugar, eles vão retirar funcionalidades de seus PCs para manterem os preços baixos. Com essas mudanças, o Gartner espera que os preços de PCs no Reino Unido aumentem menos de 10% em 2017”, explica o executivo.

Para que o mercado de PCs permaneça em um ritmo estável de evolução em 2017, os gastos das empresas precisam prosperar. “O estoque de PCs com Windows 8 deveria ter sido esgotado e grandes companhias em mercados desenvolvidos estão agora buscando mudar para o Windows 10 até 2018. Além disso, um hardware mais acessível e um conteúdo de realidade virtual cada vez mais disponível (como jogos, histórias e outras formas de entretenimentos) permitirão que os compradores de PCs (consumidores) façam atualizações para experimentar ofertas imersivas”, acrescenta Atwal.

Remessa de smartphones continuará diminuindo em 2016

O total de remessas de smartphones deve decair 1,6% em 2016. O segmento continua crescendo, embora mais lentamente do que em anos anteriores, e deve chegar a 1,5 bilhões de unidades em 2016. “Isso não é surpresa. O mercado de smartphones está amadurecendo e atingindo uma saturação global com telefones que são cada vez mais capazes e permanecem bons o suficiente por mais tempo”, explica Roberta Cozza, Diretora de Pesquisas do Gartner.

Em 2016, o mercado de Android vai continuar a ser amparado por fornecedores chineses que oferecem dispositivos premium mais acessíveis. Apesar da disponibilidade do iPhone 7, o Gartner espera um desempenho anual mais fraco da Apple em 2016, uma vez que os volumes devem se estabilizar após um 2015 muito forte. Como resultado, o Gartner espera um aumento total no mercado de smartphones de apenas 4,5%, com uma diminuição de 1,1% no segmento de smartphones premium em 2016.

“Esperamos que o mercado de smartphones premium volte a crescer 3,5% em 2017, com ciclos de reposição mais fortes entrando em vigor e com a expectativa de um novo iPhone no próximo ano, que se espera oferecer novo design e funcionalidades atraentes o suficiente para convencer os compradores a trocarem de aparelho”, completa Roberta.

IDC: mercado de tablets teve crescimento de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2016

Durante o segundo semestre de 2016, o mercado de tablets voltou a apresentar taxas de crescimento em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados do estudo IDC Brazil Tablets Tracker, realizado pela IDC Brasil líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. No período, foram comercializados 860 mil equipamentos, incluindo os notebooks 2 em 1, ou seja, 3% a mais do que no primeiro trimestre.

“A expectativa é de que o mercado continue apresentando taxas elevadas nos próximos trimestres, principalmente por conta do Dia das Crianças e do Natal. O público infantil é o foco dos fabricantes que apostam em modelos cada vez mais personalizados para uma faixa etária que ainda não utiliza o celular. Além disso, a Black Friday também deve vir com bons preços e promoções”, conta Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil.

O ticket médio dos tablets, em 2015 era de R$ 428. Neste ano, está em torno de R$ 443. “Com a estabilidade do dólar, os preços devem ficar mais atrativos. Porém, estamos falando de um equipamento que depende muito do câmbio. Então, nossa previsão para este ano é de uma elevação de aproximadamente 17% no valor investido para adquirir o produto”, completa o analista da IDC Brasil.

Quando comparado o segundo trimestre de 2016 com o mesmo período de 2015, o mercado de tablets apresentou queda de 32%. Segundo La Falce, a categoria perdeu espaço para os smartphones com tela grande. “Antes, o tablet de 7 polegadas era padrão e os smartphones tinham 4 polegadas. Hoje, os celulares têm telas maiores e se tornaram mais atrativos. Houve uma canibalização dos tablets, já que não conseguimos mais justificar a compra de dois aparelhos tão similares. Além disso, muitos fabricantes abandonaram o Brasil. Atualmente, apenas três marcas concentram 75% de todo o mercado”.

Ainda de acordo com o estudo da IDC, em 2016 devem ser comercializados 4 milhões de dispositivos, ou seja, 30% a menos do que em 2015. Já para 2017, a expectativa é de que a categoria atinja 3.6 milhões de produtos vendidos.

E-mail corporativo: 4 fatores importantes que garantem a segurança de informações confidenciais

Um dos temas mais discutidos no mundo dos negócios é a maneira correta de se usar o e-mail corporativo através de um dispositivo móvel. Diversas informações importantes e confidencias acabam sendo vazadas, trazendo um enorme prejuízo para as empresas.

Pensando nisso, a Navita – empresa líder em mobilidade e telecom – apresenta 4 frentes principais que podem ser aplicadas por diferentes tipos de companhias para evitar complicações posteriores aos vazamentos de informações.

Monitoramento de e-mails corporativos

Com o monitoramento dos e-mails, conseguimos ter o controle da informação e a rastreabilidade, que permitirá identificar possíveis vazamentos. Também é importante classificar perfis de utilização do e-mail corporativo, restringindo algumas ações por grupo de usuários conforme o grau de elegibilidade para liberação de envio e download de conteúdos no dispositivo móvel.

Compartilhamento de arquivo

Impedir que o arquivo seja compartilhado, garante que a informação não seja roubada. É possível proteger os dados com diversas camadas de segurança e autenticação, assim como podemos impor restrições com o intuito de evitar que informações possam ser compartilhadas ou acessadas.

Credenciais em dispositivos móveis

Um dos maiores riscos é o roubo de credenciais (senhas). Dispositivos possuem muitas informações como: tolken, bancos online, acesos à sistemas corporativos entre outros dados. Uma saída interessante é não misturar o pessoal e o corporativo, utilizando a conteinerização dividindo o smartphone em área pessoal e profissional ou ampliando a camada de segurança que contemple também as credenciais.

Wipe remoto

O Wipe é a limpeza do dispositivo, que foi perdido ou até mesmo roubado, retornando as configurações de fábrica. Com isso, as informações confidenciais existentes no e-mail são apagadas e não se corre o risco de serem vazadas ou utilizadas para fins não desejados. Essa prática pode ser utilizada também para funcionários que foram desligados da empresa e utilizavam seu dispositivo.

“Atualmente muitas empresas acabam perdendo informações preciosas porque não possuem um sistema que restrinja o uso delas em dispositivos móveis. Esse é um tipo de dor de cabeça para as companhias que em muitas vezes pode ser evitado”, afirma Fábio Pacheco, especialista em soluções para dispositivos móveis da Navita.

Para implementação destas frentes se utiliza ferramentas de MDM (Mobile Device Management), disponíveis no mercado. A Navita possui sua própria ferramenta o Navita MDM e também faz a gestão dos dispositivos móveis por outros softwares.

Além dessas práticas para garantir a segurança em e-mail corporativo, a Navitadisponibilizou em seu site um Guia de Boas Práticas para gestão de telecom com informações e sugestões exclusivas que podem ser utilizadas pelos gestores de todos os tipos de empresa.

Para mais informações, acesse: www.navita.com.br

Venda anual de tablets cai pela primeira vez no país, afirma IDC Brasil

Em 2015 foram comercializados cerca de 5,8 milhões de aparelhos, queda de 38% na comparação com 2014. Para 2016, consultoria prevê queda de 29%

Desde 2010, quando os tablets surgiram no Brasil, o mercado sempre apresentou taxas de crescimento na comparação ano a ano. Em 2015 foi diferente: foram vendidos aproximadamente 5,8 milhões de unidades, queda de 38% na comparação com 2014, quando foram comercializados 9,5 milhões de dispositivos, segundo estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Do total de tablets comercializados, 5,734 milhões (98,8%) foram modelos convencionais e 111 mil (1,2%) notebooks com telas destacáveis.

“O tablet deixou de ser novidade e, além disso, diante da instabilidade político-econômica do país durante todo ano passado, com desemprego em alta e confiança do consumidor em baixa, passou a ser objeto de compra secundário”, afirma Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil. Segundo ele, empresas estrangeiras começaram a deixar o país por conta das sucessivas altas do dólar e, com isso, houve menor oferta de produtos nas lojas. Outro fato que levou o mercado de tablets a registrar queda foi a competição com os smartphones de tela maior e preços compatíveis.
Em 2015, a média de preço dos tablets foi de R$ 448, alta de 2% em comparação com 2014, quando o tíquete médio era de R$ 440.

4º trimestre

Entre outubro e dezembro de 2015, foram comercializados 1,4 milhão de unidades, queda de 54% em relação ao mesmo período de 2014. A receita foi de R$ 657 milhões. “Mesmo as datas importantes, como Black Friday e Natal, não impulsionaram as vendas de tablets no Brasil. O terceiro trimestre foi o melhor do ano, com 1,43 milhão de unidades comercializadas, 2% a mais do que o apresentado no mesmo trimestre de 2014”, finaliza o analista da IDC.

Apesar do cenário desfavorável, Hagge acredita que o mercado de tablets não está no fim. “Vivemos um processo de consolidação no setor e as empresas que oferecem o equipamento, embora estejam em menor número, ainda devem ter resultados positivos”, aposta.
Para 2016, a IDC prevê redução de 29% do mercado e vendas de aproximadamente 4,1 milhões de tablets.

A posição do Brasil no ranking mundial

Em 2014, o mercado brasileiro de tablets representava 4,1% de todos os aparelhos comercializados no mundo. Em 2015, a porcentagem caiu para 2,8%. Com isso, o país deixou a 4ª posição no ranking mundial, em 2014, para ocupar a 9ª posição em 2015.

O brasileiro é “multiplataforma” e o mercado vai ter que entender isso

A cada mês, 41% dos brasileiros navegam online através de múltiplas plataformas. 59% do tempo gasto online no Brasil é no mobile. 69% e 71% das audiências acessam conteúdos de mapa e tempo, respectivamente, através de múltiplas plataformas. ¾ dos millenials brasileiros estão online ou em desktop e mobile, ou somente no mobile.

Pela primeira vez, a comScore irá fornecer dados demográficos e métricas de engajamento nas plataformas mobile, incluindo idade e gênero, estes dados foram divulgados pela comScore após anúncio da atualização do MMX® Multi-Platform,para medir audiências em desktops, smartphones e tablets no Brasil.

A comScoreapresentará mais dados inéditos durante a edição do GMIC Summit São Paulo (17 de Novembro 2015, em São Paulo), Luciana Burger, managingdirector da comScore Brasil fará a apresentação dos dados.

“A adição de dados mobile para o mercado do Brasil é uma atualização monumental que nos permite entender como as audiências consomem em diferentes dispositivos”, afirma Luciana Burger, ManagingDirector da comScore Brasil. “A fragmentação da mídia digital é crescente por conta do uso de smartphones e tablets, o que transformou a contabilização precisa das audiências incrivelmente complexa. Esta informação é importante para todos os lados do ecossistema digital, e estamos animados em trazermos dados multi-plataforma de alta qualidade para a indústria e nossos clientes.”

A comScoreé a fornecedora de dados de mercado oficial do GMIC Summit São Paulo – Global Mobile Internet Conference, que acontece em São Paulo, semana que vem:
Ficha técnica GMIC Summit São Paulo

Local: Renaissence Hotel
Data e Hora: 17 de novembro de 2015 às 8h30
Credenciamento: aberto a partir de 14/09/2015
Para credenciar: http://saopaulo.thegmic.com/

Fim da Lei do Bem pode antecipar período de compras de eletrônicos no País

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A Lei do Bem, conjunto de isenções fiscais para computadores pessoais, celulares, tablets, modens e roteadores, chega ao fim no dia 30 de novembro deste ano. Instituída em 2005, a lei garantia isenções que variam entre 3,65% e 9,25%, dependendo do sistema de tributação da empresa varejista. Com o fim das isenções e a alta variação cambial no ano – com o dólar superando os R$ 4 – a expectativa é de um aumento de no mínimo 10% nos preços de produtos eletrônicos já a partir do dia 1º de dezembro. Por conta disso, os consumidores brasileiros – que tradicionalmente utilizam o 13º salário para comprar um produto eletrônico ou trocar de computador – devem se programar e antecipar as compras para escapar da alta de preços.

“O que veremos neste ano é uma antecipação da temporada de compras do Natal. Por conta dos impostos que voltarão a vigorar em dezembro, recomendamos aos consumidores que antecipem as suas compras para aproveitar as melhores ofertas”, diz Américo Tomé, gerente de marketing da Intel. “Nossas pesquisas indicam que o interesse do consumidor brasileiro por eletrônicos continua alto e esse consumidor precisa agora redobrar a atenção na hora da compra para ter certeza de que está investindo de forma correta, em um produto que vai atender a todas as suas necessidades.”

A Black Friday, que tem marcado o início da temporada de compras de Natal, será a última oportunidade para o consumidor brasileiro adquirir um dispositivo antes da alta de preços. Os eletrônicos, e em especial os computadores, tablets e smartphones, tem estado no topo da preferência dos consumidores na data e este ano não deve ser diferente.

Economia de energia é destaque em novos computadores

“Quem trocar de computador até o dia 30 de novembro não só vai economizar no preço da máquina, mas também terá a possibilidade de adquirir um equipamento mais moderno e que utiliza menos energia elétrica, o que também vai causar um impacto positivo no bolso das famílias e das pequenas e médias empresas”, disse Tomé.

De acordo com o IBGE, no primeiro semestre de 2015 a conta de luz subiu em média 42% no Brasil, chegando a 75% em algumas regiões. O aumento drástico da conta de luz tem levado o consumidor a buscar alternativas para economizar energia elétrica e diminuir o impacto do aumento no orçamento doméstico. Trocar de computador pode ser uma das formas de economizar, visto que em média os Brasileiros passam até 9 horas por dia conectados à Internet. Um computador novo, equipado com um processador Intel de 5ª Geração, consome até 50% menos energia elétrica do que um computador com quatro anos de uso. Atualmente, mais de 40 milhões de computadores em atividade no Brasil possuem mais de 4 anos de uso. “Usar uma máquina ultrapassada, ainda que o usuário acredita ser boa o suficiente, é uma armadilha que na verdade levará esse consumidor a perder não só produtividade, mas também dinheiro. Esses são os consumidores que mais se beneficiarão de uma máquina nova, que vai aliar mais qualidade de vida, mais produtividade e também mais dinheiro no bolso no final do mês”, complementa Tomé.

Novos formatos aumentam as opções do consumidor

Nos últimos anos, diversos novos formatos de computadores se popularizaram, aumentando o leque de possibilidades na hora de escolher um novo dispositivo. Já é possível encontrar diversos modelos inovadores nas lojas brasileiras – os 2 em 1, que aliam a produtividade de um notebook com a praticidade de um tablet – até produtos em formato de pen drive que transformam qualquer televisão com uma entrada HDMI em um computador plenamente funcional.

Os notebooks 2 em 1 são os novos produtos que podem ser usados tanto como um notebook quanto como um tablet. Trazendo as funcionalidades do primeiro e a mobilidade do segundo, eles se adaptam às necessidades do usuário e trazem a experiência com maior praticidade possível.

Já os All-in-One são perfeitos para os que preferem trabalhar com telas maiores em locais fixos, trazendo todos os componentes junto do monitor, dispensando a torre e com muito menos fios que os desktops tradicionais. Desta forma, o usuário economiza espaço sem afetar a alta performance que ele procura, além, é claro, da elegância e beleza destes dispositivos.
Seguindo a linha de economia de espaço e ganho de performance, outra opção são os modelos da família NUC da Intel, que apresentam gabinetes com de tamanho reduzido, bem diferentes das torres grandes e cinzas que as pessoas estão acostumadas. Alguns NUCs têm um tamanho semelhante a um modem comum.

Já o Compute Stick é a mais recente novidade lançada pela Intel. Dentro de um corpo reduzido, que pode caber na palma da sua mão, está um dispositivo que transforma qualquer TV ou monitor com entrada HDMI em um computador funcional, com potência suficiente para executar as principais atividades de um dia-a-dia.
Diversos destes modelos já estão disponíveis no Brasil e podem ser adquiridos com as isenções fiscais trazidas pela Lei do Bem até dia 30 de novembro.

Guia de compras para o Natal

A Intel preparou um guia de produtos para ajudar o consumidor brasileiro a encontrar as melhores ofertas de eletrônicos no fim do ano e escapar do aumento dos preços, que acontece no dia 1º de dezembro com o fim da Lei do Bem. São produtos que atendem a todos os gostos e necessidades, em todas as faixas de preço.

Aplicativos gratuitos alcançam 10 milhões de downloads no Brasil, revela pesquisa PayPal/BigData

O brasileiro não gosta de pagar por aplicativos para seu smartphone ou tablet (85% só fazem download de apps gratuitos) e prefere games a outros softwares, a exemplo dos joguinhos que respondem por 18% de tudo o que é baixado na internet no País. Essas são algumas das informações da pesquisa “O Perfil dos Aplicativos no Brasil”, encomendada pelo PayPal à BigData Corp. e divulgada hoje.

Em segundo lugar no ranking dos aplicativos baixados pelo brasileiro estão os educacionais (9%) e as ferramentas de produtividade (7%). Dentre os (poucos) apps pagos, os que mais despertam interesse do usuário são os que personalizam o aparelho. Os menos cotados são os de revistas e notícias.

“Pouco se conhecia sobre o universo dos aplicativos no Brasil, um mercado fértil para startups e desenvolvedores, importantes públicos-alvo do PayPal”, comenta Paula Paschoal, diretora de Vendas e Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil. “Com essa primeira iniciativa, queremos nos posicionar como parceiros e fonte de informação para empresas nascentes na web”, complementa a executiva.

“A pesquisa demonstra, por exemplo, que a startup ou o desenvolvedor que deseja ter sucesso nesse mercado deverá buscar um modelo de negócios que preveja um aplicativo gratuito, o qual conte com formas alternativas de receitas – entre elas, a venda de parte do conteúdo ou o uso de banners”, comenta Paula.

Thoran Rodrigues, sócio-fundador e CEO da BigData, ressalta outro aspecto da dinâmica deste nascente mercado. “Descobrimos que quanto menor o nível de atualização de um aplicativo, mais chance ele tem de cair no ostracismo”, afirma o executivo, responsável pela pesquisa. “Verificamos que, na prática, os apps que alcançam sucesso comercial (via anunciantes e/ou patrocinadores) são os que são constantemente atualizados”, ressalta.

De acordo com Rodrigues, as empresas que atualizam frequentemente os apps – seja para a introdução de novos conteúdos, para aprimorar as versões, ou para atender às demandas dos usuários – têm apresentado um ciclo de vida mais longo. Ele lembra que é comum a liberação de muitas atualizações no início do ciclo de vida de um aplicativo. “Mas, numa segunda fase, ele é “esquecido” pela empresa que o lançou. É importante evitar a prática, programando novas atualizações ao longo do tempo, o que demonstra o interesse da empresa em atender as demandas dos usuários”, conclui o executivo.

Abaixo, alguns highlights da pesquisa, com dados que a BigData Corp. colheu nas principais lojas virtuais presentes no Brasil, como iTunes e Google Play:

• No Brasil, nenhum aplicativo com mais de 10 milhões de downloads é pago.

• 59% dos apps baixados pelos brasileiros em seus tablets ou smartphones contam com menos de 1.000 downloads.

• Em volume, os games lideram com mais de 40% de participação entre os aplicativos com mais de 10 milhões de downloads, seguidos (muito de longe) pelas ferramentas de produtividade (como e-mail ou edição de texto), que batem os 10,5%. As outras categorias têm poucos “líderes”.

• 21% dos games baixados são puzzles (quebra-cabeças); 19,5%, games casuais (simples e rápidos de se aprender); e 16,5%, arcades (estilo fliperama).

• Os apps de comunicação (troca de mensagens) são os que geram mais engajamento (medido por reviews pela pesquisa BigData), o que indica um maior nível de utilização e de preocupação do usuário com esse gênero de aplicativo. Em seguida temos jogos e apps de fotografia.

• Aplicativos gratuitos geram muito mais engajamento entre os usuários do que os aplicativos pagos, respondendo por mais de 98% do total de reviews. Ainda de acordo com o estudo, as pessoas tendem a ser mais “generosas” quando avaliam aplicativos gratuitos, atribuindo notas mais altas a eles.

• Os aplicativos com maior quantidade de downloads (10 milhões ou mais) são atualizados ao menos uma vez a cada 3 meses. Já os aplicativos de primeira linha são atualizados, em média, a cada 20 dias.
Metodologia

A BigData Corp. processa mais de 2.5 Petabytes em suas capturas de informação na web, visitando por meio de robôs 250 milhões de sites e 2,5 milhões de aplicativos semanalmente. Todas as informações processadas são colhidas a partir dos dados públicos das lojas virtuais que oferecem aplicativos na web.

Como verificar se BYOD é a melhor estratégia de mobilidade para as empresas

Com o fenômeno da consumerização é comum encontrarmos diversas notícias e artigos falando sobre BYOD (bring your own device), que se refere a utilização de dispositivos pessoais para o trabalho. Ou seja, ao invés de a empresa fornecer dispositivos para a mobilidade (como smartphones e tablets), autoriza que seus colaboradores utilizem os pessoais para esse fim.

Pesquisa recente sobre mobilidade no ambiente corporativo realizada pela IDC Brasil junto a 261 empresas indica que a maioria dos respondentes (61%) considera o quesito “segurança” como a principal barreira para permissão ou incentivo a políticas BYOD.

Ao pensar em adotar essa estratégia, muitas vezes as empresas consideram a redução de custos na aquisição dos equipamentos, mas o planejamento para a adoção de mobilidade empresarial vai muito além. É preciso considerar como será feita a manutenção, quais os riscos para a rede da empresa, a capacidade de internet para suportar o uso, a qualidade do equipamento para o fim ao qual será destinado, e principalmente, a segurança das informações que estarão acessíveis.

Segundo Eduardo Klein, líder de desenvolvimento da *Mobiltec Sistemas de Mobilidade “gerenciar o uso de múltiplos dispositivos e plataformas, não é algo trivial que possa ser tratado de forma simples. E por isso, nas grandes empresas em geral, essa adoção está sendo vista com muita cautela. Já nas pequenas empresas, é comum não haver muita preocupação nesse sentido. Seja por ingenuidade ou por acreditar que esses riscos não são graves, até que algo realmente aconteça, como um equipamento perdido ou roubado com acesso a todos os dados de clientes e muitas vezes senhas da empresa.”

Existem outros cenários ainda onde o BYOD é impraticável, como nos casos de empresas que precisam realizar operações em campo, como visitas externas, entregas, etc. Nesses cenários, geralmente há a necessidade de utilizar o dispositivo para acessar algum aplicativo corporativo como sistemas de automação de força de vendas, CRM, ERP, registro de entregas e outros. Para tanto, é preciso considerar qual o espaço em disco necessário, quanto de processamento o app exige, quanto de dados ele consome ao ser sincronizado, capacidade do GPS para registrar a localização e uma série de outros fatores. Por isso, nem todos os dispositivos estão aptos a serem utilizados. Em alguns casos, como nas operações de trade marketing ou em ações promocionais, é necessário coletar imagens como fotos de vitrines ou expositores, por exemplo. Esses casos exigem uma maior resolução da câmera (muitas vezes sem a possibilidade de utilizar flash).

Quando o equipamento não atende os requisitos, ou o plano de dados não é suficiente, muitas vezes o sistema utilizado é penalizado, pois as pessoas em geral têm a tendência de perceber só o efeito sem considerar a causa. “O sistema de automação de força de vendas travou bem na hora que fui abrir diante do cliente.” Essa é uma reclamação comum de chegar ao suporte, que gasta boas horas até descobrir que o smartphone não tem memória suficiente para suportar o aplicativo, pois tem outros apps de uso pessoal instalados, como o Facebook, por exemplo. “Além de gastar horas de suporte, a empresa ainda tem o dano de atrasar o processo de venda, que deveria ser justamente agilizado”, reforça Klein.

Em situações como essa, se colocado na balança, o custo de adquirir equipamentos padronizados apenas para o atendimento das necessidades do negócio pode ser muito mais vantajoso. Mas para que essa adoção seja otimizada, é preciso utilizar um sistema de mobile device management (gerenciamento de dispositivos móveis). Com o uso de um sistema de MDM, é possível inclusive restringir o uso do equipamento para fins empresariais, realizar manutenção de forma remota, remover ou instalar aplicativos, acompanhar a utilização de dados, bloquear ou limpar remotamente os dados em caso de perda ou roubo, localizar os dispositivos e verificar rotas percorridas, dentre outras facilidades. No fim das contas, o custo total pode ser muito menor do que os danos causados por negligenciar esse cuidado.

Analisando o mercado conclui-se que, apesar de ser tendência, BYOD não é para todos. É importante refletir muito bem sobre quais os objetivos da empresa para com a mobilidade, para que o desejo de agilizar processos e aumentar a produtividade não acabe por se tornar uma tremenda dor de cabeça.

Positivo inicia a produção de notebooks e tablets na África

Com o grupo argentino BGH como sócio, a companhia continua seu processo de internacionalização com o início da fabricação própria nesta semana em Ruanda, na capital Kigali. A operação começa com 750 mil equipamentos vendidos para entrega nos próximos cinco anos para o governo ruandês

A Positivo BGH, joint venture da Positivo com o grupo argentino BGH, inaugura fábrica em Kigali, em Ruanda, marcando a entrada da companhia no continente africano. Os primeiros equipamentos educacionais que saem das linhas de produção fazem parte do acordo firmado com o Ministério da Educação de Ruanda para contratação de um volume mínimo de 750 mil dispositivos, com cronograma de entregas distribuído ao longo de cinco anos para atender aos alunos de ensinos fundamental e médio. A operação é iniciada oito meses após a assinatura do acordo, em uma área de 7,5 mil m² e com capacidade produtiva nominal de 60 mil PCs e tablets por mês.

“Enxergamos a África como um mercado muito interessante para ofertarmos tecnologia de qualidade a preços acessíveis, com já fazemos no Brasil, Argentina e Uruguai, principalmente porque os produtos vão competir de forma justa no mercado local por serem feitos em Ruanda. Somamos 26 anos de atuação com experiências fantásticas nos segmento de tecnologia educacional e estamos confiantes no sucesso dessa iniciativa do governo ruandês”, diz Hélio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo no Brasil.
O incentivo ao desenvolvimento social e à educação são prioridades para o governo local, com engajamento do setor privado. O treinamento dos colaboradores começou em junho, com cerca de 90% da mão de obra de ruandeses. “Nossa ideia é a transferência de conhecimento para a população, integrando-a nesta e em outras unidades que poderão ser construídas em um futuro próximo na África. Nossa prioridade é atender ao cronograma de governo, mas estamos nos preparando para alcançar consumidores finais por meio de vendas diretas e do varejo.Também buscaremos ofertar mais dispositivos em Ruanda, como smartphones, e avaliamos ingressar em outros países africanos que estão atraindo consistente investimento estrangeiro”, complementa Hélio.