Webinar: as melhores práticas de Gerenciamento de Portfólio de Projetos

A Planisware, líder global em PPM e seus parceiros para a região, 4Results, do Brasil, Sistemas Expertos, da Colômbia e Unlimitech, do Chile, especialistas na implementação de soluções, convidam você a participar de um evento no qual renomados profissionais do setor compartilharão suas experiências em um painel de discussão. 

Serão abordadas questões como boas práticas na gestão de projetos, portfólios e recursos. 
 
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Optimus Data lança aplicativo exclusivo para gerenciamento de projetos

A Optimus Data, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de tecnologia, como .NET Core, Ruby on Rails, Vue.js, Swift e Kotlin, acaba de lançar o aplicativo Arbo, uma ferramenta de gerenciamento de projetos que permite que os usuários acompanhem pelo celular o andamento das atividades em cada projeto realizado e se comuniquem com os clientes por meio de chat e envio de imagens.

Com uma mecânica fácil para utilização e diversas funcionalidades, o Arbo chega ao mercado de aplicativos para auxiliar empresas e escritórios a organizarem as tarefas e projetos internos, diminuindo o tempo gasto com cada atividade e permitindo que novos trabalhos sejam aceitos. Entre os destaques da ferramenta, está o dashboard de prazo de entrega com três opções de visualização: projetos, tarefas e colaboradores\fornecedores.

Além das facilidades de visualização, também é possível marcar uma tarefa como concluída deslizando a atividade para o lado e para agilizar o contato e manter organizado o andamento dos projetos, o aplicativo conta com um chat entre o usuário e o cliente, onde é possível se comunicar por mensagens e envio de fotos.

Claudinei Gonçalves, Diretor Comercial da Optimus Data, diz “estamos muito satisfeitos com o lançamento do Arbo, será uma ferramenta indispensável no gerenciamento dos projetos” e complementa “o valor investido pelas empresas em uma assinatura terá retorno rápido, fizemos um teste com uma oficina de móveis e tivemos resultados excelentes, conseguimos zerar os atrasos nas entregas”.

FGV lança o primeiro Doutorado em Project Management da América Latina

A Fundação Getulio Vargas (FGV) lança o primeiro Doutorado Internacional com enfoque em Gestão de Projetos, com aulas no Brasil e na Europa. O curso começa em janeiro de 2018 e é voltado para quem quer manter suas atividades profissionais. O programa integra a teoria e as questões comerciais reais, permitindo que os participantes dominem a pesquisa aplicada, para que eles possam tomar decisões de gestão e de negócios sólidas.

O DBA Profissional em Administração pela Universidade de Bordeaux, na França, proporciona aos executivos brasileiros a possibilidade de obter um diploma Europeu, fazendo um programa sob medida, com 3 anos de duração, aulas no Brasil (FGV) e em Bordeaux, durante duas ou três semanas, em inglês, em um ambiente privilegiado.

A ideia é formar profissionais de alto nível, capazes de desenvolver capacidades e habilidades necessárias para que atuem como gerentes de projetos de qualquer natureza e complexidade; prover conhecimentos práticos sobre as ferramentas e técnicas de planejamento, programação e controle de projetos. “A liderança é a arte de mobilizar outros para que queiram lutar por aspirações compartilhadas. Hoje temos que pensar como gerir pessoas para gerar resultados”, diz o professor da FGV e coordenador do doutorado Raphael Albergarias.

Interessados devem enviar e-mail para gerint@fgv.br e/ou raphael.albergarias@fgv.br.

5 lições de gestão de projetos para empresas de TI

Focadas no desenvolvimento de novos produtos e serviços, as empresas de tecnologia da informação têm que operar sob condições bastante incertas. Para tal, uma boa dose de comprometimento e paixão pelo que se faz é realmente importante, mas não basta para o sucesso. Afinal de contas, os negócios de TI, como qualquer outro, demandam o uso de ferramentas eficazes de gerenciamento, seja para engajar o cliente, aumentar a produtividade ou administrar processos de inovação com êxito.

É neste cenário que, ao longo dos últimos anos, os projetos na área vêm ganhando crescente espaço. Primeiro, porque os empreendedores estão cada vez mais conscientizados da importância de se trabalhar com orientação para projetos. Em segundo lugar, devido ao aumento da interação entre o usuário e os analistas de TI. Mesmo com os avanços, no entanto, ainda são muitos os setores e empresas do segmento que operam de forma insatisfatória – fatores como falta de agilidade no cumprimento das demandas e clientes infelizes com custos e prazos ainda são recorrentes no ramo.

Vale lembrar que o setor de TI, apesar da crise, conta com perspectivas de muito crescimento e geração de oportunidades. Então por que então não lançar mão das melhores metodologias e ferramentas de gestão para potencializar os resultados? Confira 5 lições de gestão de projetos para empresas de TI e alavanque o potencial do seu negócio!

Escolha e adoção de uma metodologia adequada

A adoção de uma metodologia fornece um conjunto de orientações para os projetos, fazendo com que a gestão se torne mais científica e menos empírica. Isso significa ter mais controle sobre os recursos que serão utilizados, aumentando a eficiência da equipe e a entrega de projetos bem-sucedidos em termos de prazos e custos. Com a boa aplicação de um método, é possível evitar práticas que levam ao fracasso e, é claro, replicar o sucesso em trabalhos futuros. Trocando em miúdos, pode-se dizer que a metodologia reúne regras para conduzir um projeto da melhor maneira possível. A Microsoft, por exemplo, utiliza o MSF (Microsoft Solutions Framework) para desenvolver seus produtos.

Mas qual a melhor forma de escolher uma metodologia? Sabe-se que as empresas de TI atuam com projetos bastante voláteis: as demandas mudam constantemente, há problemas de compatibilidade de hardware, brechas de segurança, falhas no software… Por isso, a opção deve levar em conta o método que melhor se enquadre no cenário do projeto de TI, observando-se variáveis de prazo, qualidade e custos. As exigências de cada mercado em que o negócio atua, a mão-de-obra disponível e a cultura organizacional também devem ser considerados no momento da implementação.

Por fim, é interessante observar as metodologias e ferramentas de gestão de projetos difundidas no mundo todo, que têm se mostrado eficazes para projetos de diversos tipos. O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) , a norma ISO1006 e o PMI (Project Management Institute) são alguns dos padrões de gerenciamento de maior adesão por parte das empresas. Seja qual for a sua escolha, contar com o apoio de uma metodologia é fundamental para o sucesso dos projetos, sejam eles pontuais ou de grande dimensão.

Formação de equipes específicas para cada projeto

Em geral, empresas e setores de TI têm sua estrutura organizada de forma funcional, principalmente devido a facilidades de gestão. O ideal, porém, é que a equipe opere organizada por projetos, formando-se de um time de funcionários para cada um deles. Deste modo, os colaboradores podem ser selecionados a partir de seu perfil e dos recursos disponíveis.

No modelo funcional, é comum que os profissionais sejam liderados por um único gerente (o analista mais experiente) e, quando um projeto termina, sejam alocados para outros trabalhos ou mesmo para desempenhar funções rotineiras. Na ótica da gestão de projetos, isto é um desperdício, pois não são consideradas as características e necessidades específicas de um projeto na hora da escolha dos funcionários. Em um sistema projetizado, o gestor pode formar as equipes baseado nas competências de cada um e nas demandas apresentadas, selecionando as pessoas mais adequadas. Um projeto que conta com maior risco, por exemplo, deve abarcar os profissionais mais experientes e capacitados do time. Este tipo gerenciamento também permite remanejar melhor a equipe caso seja necessário atender projetos de grande urgência.

Comunicação é palavra-chave

A falha na comunicação é um dos fatores mais comprometedores do sucesso dos projetos, e é capaz de provocar o desgaste de qualquer equipe. Uma das lições mais valiosas trazidas da gestão de projetos é justamente investir em ferramentas e práticas que garantam que todos os envolvidos estejam cientes de seu papel no projeto, além do andamento global do mesmo.

Primeiro, o gestor deve ter em mente quem são os stakeholders. Depois, estabelecer o meio de comunicação mais adequado. Um projeto de TI pode abranger outras áreas, como engenharia. Nesse caso, enquanto a comunicação da equipe pode estar assegurada com o uso de um bom software de gestão , o contato com um mestre de obras, por exemplo, pode ser mais eficaz por telefone. Planeje a interação considerando as demandas e evite ruídos!

Fonte: http://netproject.com.br

Scrum ou PMBOK, qual o melhor para minha empresa?

Os projetos podem ser definidos como um conjunto de ações temporárias com o objetivo de criar um produto, serviço ou algum tipo de resultado único. Ele é tido como temporário, pois tem um início e fim definidos. Além disso, é considerado único já que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo específico.

Como tudo na vida, um projeto precisa de organização e parâmetros. Por isso, existem algumas práticas que definem a melhor forma de conduzir um trabalho, ou seja, o projeto. Duas dessas formas são o SCRUM e o PMBOK. Vamos ao conceito de cada um.

SCRUM

O Scrum é uma metodologia ágil usada para a gestão dinâmica de projetos. Ele é uma ferramenta que permite controlar as atividades, potencializando as equipes que trabalham em prol de um objetivo em comum. Nessa metodologia, os projetos são divididos em ciclos (Sprints). Esse último representa um Time Box dentro do qual um conjunto de atividade deve ser executado. As metodologias ágeis de desenvolvimento dividem o trabalho em iterações, que são chamadas de Sprints no caso do Scrum. Esta metodologia é essencial para muitas empresas atualmente, porque não apenas facilita a definição de objetivos, como também ajuda a cumprir os prazos estabelecidos.

PMBOK

O guia para o conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projetos (PMBOK) pode ser considerada como um divisor de águas na história da gestão de projetos. De autoria do Project Management Institute (PMI) tem por objetivo abranger os principais aspectos contidos no gerenciamento de um projeto. O PMBOK faz uma padronização que identifica e conceitua processos, áreas de conhecimento, ferramentas e técnicas. Não é considerado uma metodologia, mas como já dito, um guia com as melhores práticas para atingir o bom desenvolvimento de um projeto.

Mas quando e qual a melhor forma de utilizar cada um no meu projeto?

Isso vai depender do escopo e do tamanho do seu projeto. Mas, antes de responder essa pergunta, vamos falar um pouco sobre o conceito de escopo.

O escopo descreve todos os seus produtos de um projeto, bem como, os serviços necessários para realizá-los e os resultados finais esperados. Além disso, o escopo descreve o que é preciso fazer para que alcance os objetivos. O escopo de um projeto divide-se em escopo do produto (descreve as características do produto final) e escopo do projeto (descreve o trabalho necessário para que seja entregue com as características especificadas). Em outras palavras, o escopo possui a abrangência das atividades do projeto e lista dos produtos ou entregas a serem fornecidos.

A administração do Escopo compreende o planejamento, a execução e o controle dos produtos ou entregáveis do projeto, ou seja, a administração do escopo define até onde o trabalho vai. O processo de planejar o escopo é feito em duas etapas: declaração (enunciado sucinto dos produtos que serão fornecidos) e detalhamento (relação minuciosa dos produtos que serão fornecidos).

Agora que já temos um embasamento sobre escopo, podemos responder quando utilizar o SCRUM ou o PMBOK de acordo com o tamanho e o tipo de escopo que tem o seu projeto.

Quando se fala em gestão de projetos , a referência não se atém apenas ao controle das ações e gerenciamento das equipes dentro de uma empresa, mas vai além, pois consiste em planejar, definir metas, acompanhar, dar suporte a equipe, mapear performances e identificar quais são os pontos que podem melhorar durante a execução do processo. A boa gestão de projetos depende da implantação de uma metodologia consistente de gerenciamento, metodologia essa que pode influenciar positivamente todos os setores da empresa, gerando resultados satisfatórios em todos os níveis organizacionais.

Mas, qual a melhor ferramenta de gestão para eu aplicar em minha empresa? Isso vai depender da sua realidade, do seu ramo de negócio e de vários outros aspectos. Sendo assim, quem pode responder qual a melhor ferramenta de gestão de projetos é o próprio gestor. A empresa deve definir sua metodologia, independente da escola (SCRUM ou PMBOK) e adotar as ferramentas que julgar importantes.

Fonte: netproject

4 dicas para uma Gestão de Projetos eficiente em TI

Imagine se a maioria dos projetos fosse concluída da mesma forma que havia sido desenhada no papel? Bom, a realidade para a maioria dos gestores, principalmente os que trabalham com implantação de tecnologia é bem diferente disso.

Por isso, o gerente de Projetos de NL Informática, Fúlvio Ritter, empresa que está há 35 anos no mercado e desenvolve softwares para gestão de empresas, dá algumas dicas para que o processo ocorra da forma mais eficiente possível:

Conheça o negócio do cliente melhor que ele mesmo:

É imprescindível que o fornecedor de TI entenda tão bem do ramo da companhia que atende, quanto o seu contratante. Muitas vezes o cliente acredita que precisa de uma solução, quando na verdade ele precisa de outra completamente diferente. Para tanto, é necessário entender do negócio para propor a melhor alternativa que vá entregar os resultados que ele almeja lá na frente.

Tenha os limites do contrato bem definidos, mas permaneça flexível

Firmar quais serão os itens que estão inclusos no acordo é de suma importância, porém, sabemos que novas demandas do cliente podem acabar surgindo. O objetivo é entender a complexidade dos processos e como a solução pode auxiliar no gerenciamento do negócio e trazer melhores resultados. Sendo assim, sabemos que para uma parceriaser sólida, ela precisa ser win/win (ganha/ganha), e chegar a um denominador comum quanto ao atendimento de necessidades não previstas anteriormente também faz parte do jogo.

Alinhe as expectativas periodicamente

Durante o Gartner Symposium ITxpo 2016, que aconteceu em Orlando em outubro deste ano, os analistas da consultoria deixaram bem claro que as empresas não querem mais saber só de estudos de caso de sucesso. Hoje, as companhias querem o Retorno do Investimento (ROI) com maior exatidão possível para conseguirem avaliar se o gasto com TI valerá a pena. Desde o início do projeto, é importante alinhar as expectativas para que não haja descontentamentos e nem frustrações ao longo da parceria. E isto deve ser feito periodicamente, para que o cliente tenha a ciência dos avanços que estão sendo conquistados e das partes que ainda precisam de melhorias para extrair o máximo do potencial da solução contratada.

Além disso, é fundamental estar atento ao mercado para propor inovações. É sempre importante capacitar os clientes para utilizar o sistema junto as suas demandas e o principal papel de quem gere um projeto é entender estas necessidades e auxiliar a melhorar estes processos.

Comunicar-se bem e pelo meio certo

Um projeto de TI envolve diversas áreas e cada uma delas se comunica de um jeito diferente. Nem sempre o velho e bom e-mail é a melhor alternativa (apesar de ser uma excelente forma de documentação do que foi tratado). Algumas áreas como o varejo ou a indústria, nem sempre tem à disposição um computador para acessar sua caixa de entrada e, por outro lado, algumas demandas precisam que uma pessoa esteja orientando o cliente por telefone. A melhor forma de se comunicar deve estar bem clara, seja e-mail, telefone, redes sociais, aplicativos de mensagens… pois cada empresa funciona de uma maneira e todos os envolvidos no projeto precisam estar a par do que está acontecendo.

Saiba porque o gerente de projetos é o profissional do futuro nas organizações

“Job”, “engagement”, projetos… São palavras que têm surgido com mais frequência nos diálogos das organizações nos últimos anos. Projetos têm começo, meio e fim. São trabalhos pontuais, com produtos e prazos definidos. Esta forma de trabalho tem sido cada vez mais usada pelas empresas, em vez de desenvolver contratos fixos de serviços e equipes amplas para atendimento. Esse novo cenário tem se estabelecido, uma vez que trabalhar desta maneira oferece agilidade, diminui ou otimiza custos, possibilita compartilhar recursos e iniciativas e oferece flexibilidade na gestão dos recursos humanos.

Neste cenário, o Gerente de Projetos surge como um profissional com perfil predominantemente generalista e que ganha cada vez mais espaço no mercado. É ele quem faz a gestão dos profissionais envolvidos no trabalho, atribui tarefas, lidera, analisa estratégias, ajuda no relacionamento das equipes com outras áreas da organização e monitora possíveis riscos do projeto, por exemplo. As perspectivas para a função são positivas: segundo pesquisa internacional do Project Management Institute (PMI) 13 milhões de novas vagas para o cargo, 1,3 milhão só no Brasil, até 2020, sendo o quinto pais a recrutar mais profissionais deste segmento.

De acordo o diretor-presidente da Lens & Minarelli, José Augusto Minarelli, o Gerente de Projetos representa a nova liderança das organizações. “Ele é o líder de diferentes equipes. É ele quem vai viabilizar estratégias, estar atento a possíveis erros de execução, administrar investimentos, engajar equipes e garantir a entrega de resultados pela organização”, explica o executivo.

Minarelli lista ainda sete características do perfil do Gerente de Projetos:

1. Líder, “networker” e Inspirador

O Gerente de Projetos é essencialmente um líder. Ele é o espelho e guia de seus colaboradores e parceiros e, para garantir que o trabalho seja desenvolvido plenamente em equipe, é preciso ser motivador de pessoas. Para ser um bom líder, precisa conhecer e se relacionar profundamente bem com sua equipe e pares da organização.

2. Assertivo, negociador e comunicativo

“O profissional precisa ter precisão nas suas escolhas, saber os melhores caminhos e atalhos para alcançar resultados mais rapidamente”, explica. Deve incentivar a colaboração e troca de experiências. Deve saber “vender seu peixe” e atuar como conselheiro ou mentor, influenciando sua equipe e outros agentes organizacionais, quando necessário.

3. Organizado e solucionador de problemas

Organização é a base de tudo. É a partir daí que tudo é gerado e criado de forma ordenada, sem desencontros e retrabalho. O gerente de projetos é essencialmente um solucionador de problemas. Descobre problemas e age no tempo certo para resolve-los, liderando sua equipe e o projeto no caminho do sucesso.

4. Estratégico

Para Minarelli, o Gerente de Projetos necessita ter visão de negócio e de mercado para, desta forma, trabalhar com as melhores ferramentas e ações que garantam a entrega dos resultados.

5. Flexível e persistente

“Não só na vida corporativa como um todo, mas em projetos específicos e urgentes pedem uma visão flexível, afinal, qualquer processo pode sofrer um atraso ou depender de terceiros para ser concluído”, diz.

6. Planejador

“Nada é feito concretamente sem planejamento. Contar com etapas, prazos e delegações de atividades é um passo crucial para o sucesso do trabalho”, conclui.

O profissional que pretende seguir a carreira de Gerente de Projetos pode conquistar uma sequência de oito certificações oferecidas pela associação internacional PMI. Os rendimentos mensais podem ir de R$ 12 mil a R$ 26 mil, segundo o Guia Salarial 2016 da Hays.

7. Gerente de sua própria carreira e Empregabilidade

Como projetos possuem começo meio e fim, o Gerente de Projetos precisa estar preparado para as transições pelas quais sua carreira irá passar. Precisa acompanhar sua carreira e de sua equipe, assim como faz com os seus projetos.

Aprofundando o tema, José Augusto Minarelli ministrou palestra no último dia 30 de agosto, durante 15º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos a palestra “Como cuidar da carreira e enfrentar as transições profissionais”, para auxiliar os profissionais a garantirem empregabilidade durante toda a trajetória de carreira.

Como o gerenciamento de projetos garante o sucesso dos negócios

Por Alex Sugiyama, George Silva e Marcelo Martins*

Intrínseca aos mais fortes, a adaptação é uma característica essencial às empresas que buscam sobreviver e crescer, maximizando a eficiência das suas operações com um gerenciamento adequado dos projetos para que promovam mudanças, agreguem valor e atinjam os benefícios e objetivos da organização. Uma empresa que consegue se adaptar constantemente é capaz de ajustar seu ponto de vista às oportunidades que surgem frente às dificuldades econômicas e tendências de mercado, por exemplo.

E para se adaptar, não basta a uma empresa ser flexível, criativa ou ter iniciativa. É preciso investir na prática do gerenciamento de projetos.

Para se ter uma ideia, a PricewaterhouseCoopers identificou que 97% dos entrevistados em sua pesquisa ‘Ideias e tendências: Práticas atuais de gestão de projetos, portfólio e programas’ consideram a gestão de projetos fundamental para o sucesso organizacional e o desempenho dos negócios, enquanto 94% afirmam que a gestão de projetos possibilita o crescimento dos negócios.

Neste momento, surgem diversas questões: O que é o gerenciamento de projetos? Como as empresas aplicam o gerenciamento de projetos de forma prática e eficaz? Como e por onde começar uma iniciativa ou melhorar as técnicas de gestão? Qual o valor do gerenciamento de projetos para as organizações?

Após entender um projeto como uma reunião de esforços aplicados de forma integrada na busca de um objetivo bem definido – e segundo o Project Management Institute (PMI) como sendo “um esforço temporário para produzir um produto, serviço ou resultado único”, é preciso analisar o contexto geral da empresa considerando o segmento de atuação, áreas que mais requerem uma visão orientada a projetos e situação atual com base em metodologias e práticas conceituadas para então definir a aplicabilidade da gestão de projetos.

Setores como tecnologia, construção, telecomunicações e a indústria de forma geral, assim como áreas de tecnologia da informação e comunicações (TIC), pesquisa, desenvolvimento e engenharia, apresentam tradição no emprego de práticas de gerenciamento para o desenvolvimento e implantação de sistemas, obras de construção civil e bens de capital. Inclusive, o desenvolvimento de novos produtos e a revisão de processos organizacionais se enquadram como projetos nestas organizações.

Ao analisar o contexto geral de uma organização, identificamos o grau de maturidade desta empresa na utilização de técnicas de gestão de projetos. Dessa forma, em conjunto com a análise do contexto, é possível levantar questões relevantes para determinar os objetivos, os níveis a serem atingidos e o plano de ação para a consecução de resultados mensuráveis. Tradicionalmente, o grau de maturidade inicial caracteriza-se por reatividade, informalidade e ações esporádicas. Gradativamente, a prática passa a ser repetitiva, definida e gerenciada, apresentando organização, padronização e controle por meio de metas, indicadores e processos bem estabelecidos. O grau mais elevado é o otimizado e possui foco contínuo na melhoria e qualidade. Em função do contexto e características da organização, o atingimento de níveis mais altos e otimizados não realizará os benefícios esperados, sendo os níveis intermediários mais adequados.

As metodologias de mercado permitem avaliar o estágio da maturidade da organização com base em critérios assertivos e determinar, a partir do nível atual e pretendido, qual a abordagem mais adequada para o atingimento dos objetivos e sucesso pretendido com o gerenciamento de projetos. A combinação de abordagens tradicionais de boas práticas – como o Guia PMBOK® e a metodologia PRINCE2® – com novas metodologias ágeis – como Scrum e Extreme Programming (XP) – permitem obter respostas mais pontuais, como relevância, momento adequado e como aplicar, parcial ou completamente, determinada disciplina do gerenciamento de projetos.
Em nossa visão, integrado aos processos, é essencial considerar pessoas devidamente capacitadas e engajadas em uma estrutura organizacional, como um Escritório de Projetos, que promova a inserção da prática no dia-a-dia. Além disso, um suporte tecnológico que forneça ferramentas que automatizem e facilitem o fluxo de trabalho e acesso a informação é essencial.

Somente dessa forma é possível contribuir para que os projetos sigam um planejamento adequado e cumpram seus objetivos com escopo, cronograma, orçamento, padrões de qualidade e, consequentemente, realizem os benefícios de negócio. Afinal de contas, existem ferramentas e técnicas para executar projetos, além de conhecimento e experiência necessários. As aplicações destas técnicas têm relação direta com a garantia de obtenção das metas organizacionais. Neste cenário, o gerente de projetos é um dos poucos agentes envolvidos com visão global do projeto, sendo sua responsabilidade coordenar a equipe em busca dos melhores resultados. Daí sim, características como flexibilidade, criatividade e iniciativa, quando presentes nesses profissionais, representam diferenciais que agregam competitividade às organizações e as permitem não só se adaptar com confiança, mas crescer e evoluir, ganhando mercado, conquistando novos clientes e entregando soluções ainda mais eficientes.

*Alex Sugiyama é gerente de Produtos com foco em Serviços, George Silva é gerente de Projetos de Fusões e Aquisições e Marcelo Martins é gerente de PMO de Serviços na Senior, empresa referência no desenvolvimento de sistemas para gestão no Brasil.