Startup desenvolve tecnologia para digitalizar pequenos negócios

Diante de uma demanda da indústria, a startup Kaztor desenvolveu em parceria com a EMBRAPI (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), uma plataforma web para que pequenos e médios empreendedores pudessem digitalizar o seu negócio local.

A fase inicial do projeto, ainda com foco mais voltado para operações da indústria para com o varejo, foi desenvolvida com pesquisadores da Unidade EMBRAPII – CEEI Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Denominado Showkase, atualmente o projeto já é produto promovendo inteligência para os negócios locais de forma simples e integrada a todos os canais digitais, retirando toda a complexidade envolvida no processo de digitalização da loja.

“O apoio que a EMBRAPII tem dado às startups é essencial neste processo de transformação e inovação, tanto financeiro quanto na disponibilização de profissionais com amplo know-how tecnológico para o desenvolvimento do projeto, desde o processo de modelagem até a organização de sua funcionalidade”, afirma Jefferson Araújo, CEO da Kaztor Tecnologia. “Ter uma unidade EMBRAPII com alta capacidade de execução próximo da gente faz toda a diferença, o apoio foi essencial para a realização do projeto desde a sua concepção até a entrega final, sempre com zelo nas entregas e um nível de organização muito estruturado.”

Apoio para startups

A EMBRAPII é uma organização social que tem contrato de gestão com o Ministério da Educação (MEC), de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Saúde. Em seis anos de operação, já apoiou quase 1000 projetos em parceria com empresas nacionais de diferentes portes e segmentos, totalizando R﹩ 1,5 bilhão em investimentos.

Em seu modelo operacional, os valores dos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) são divididos entre a instituição, as Unidades EMBRAPII (centros de pesquisa credenciados) e a empresa demandante. Os recursos aportados são não reembolsáveis. No caso de projetos com startups, há linhas especiais de financiamento que diminuem a contrapartida das empresas e aumentam as facilidades para inovar. A instituição conta ainda com acordo com o Sebrae que amplia a abrangência dos recursos aportados para que o pequeno empreendedor possa compartilhar suas propostas tecnológicas no setor produtivo.

Holding de novo Shark Tank Brasil leva marcas para Feira da ABF

O novo Shark Tank Brasil, José Carlos Semenzato, marcará presença na próxima ABF Franchising Expo, que acontece dos dias 26 a 29 de junho. Fundador da SMZTO Holding de Franquias, o empreendedor levará algumas de suas marcas para o evento. A United, que recebeu investimento recente da Holding, participará da feira pela primeira vez, assim como a OAKBERRY, a mais nova investida do grupo SMZTO.

“Como uma das principais vitrines da América Latina, a feira da ABF é uma ótima oportunidade tanto para dar visibilidade para as nossas marcas como para ajudar o empreendedor a encontrar um negócio consolidado no mercado”, afirma Semenzato.

No Stand da SMZTO, haverá um totem com um teste rápido para o investidor entender um pouco mais do seu perfil como franqueado. Além disso, o espaço contará com atendimento personalizado, e os visitantes poderão “visitar” as unidades da rede SMZTO por meio do uso de óculos de realidade virtual.

Negócio de sucesso

A escolha de uma franquia é um dos grandes dilemas dos empreendedores. Por isso, é importante estar atento ao prestígio e ao crescimento da marca no mercado. Este é um dos principais conselhos do empresário José Carlos Semenzato, que começou sua carreira empreendedora vendendo coxinhas e hoje fatura R$ 1,45 bilhão por ano.

Atualmente, sentado na cadeira do Shark Tank Brasil, reality show sobre negócios do Canal Sony, o empreendedor possui uma história inspiradora. Após o sucesso como vendedor de coxinhas, Semenzato fez um curso de processamento de dados e, em seguida, começou a dar aulas nesta área. Foi assim que surgiu a ideia de criar uma escola de informática, a Microlins. O negócio deslanchou, mas o empreendedor decidiu apostar em um novo desafio. Em 2010, vendeu a Microlins para Carlos Wizard e fundou, no mesmo ano, a SMZTO.

Criada com o propósito de acelerar negócios promissores por meio do modelo de franchising, a holding conta hoje com mais de 1.800 unidades sob sua gestão. A SMZTO é sócia de todas as suas marcas, tais como Espaçolaser, belle.club, OdontoCompany, Instituto Embelleze, Joy Juice, Partmed, United, Casa X, L’Entrecôte de Paris, Oakberry e Gua.Co. Juntas, as marcas que contam com investimentos da SMZTO têm previsão de faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2019.

Os destaques na feira

Neste ano, entre as novidades que a Holding traz para a feira estão as marcas United e Oakberry. A United, rede de escolas de inglês, já formou mais de 70 mil alunos e possui atualmente 26 unidades. Com foco no público adulto, a rede oferece aulas com horários flexíveis, que podem ser agendadas e desmarcadas por meio de um aplicativo, e uma metodologia que permite ao aluno aprender a falar inglês em 18 meses.

Outra estreante na feira é a Oakberry, rede de alimentação saudável focada em açaí. A Oakberry Açaí Bowls nasceu em 2016 para atender a um nicho de mercado ainda pouco explorado, o fast food de alimentação saudável.

O Instituto Embelleze, rede de cursos na área de beleza, também trará novidades para o evento. Recentemente, a franquia lançou um projeto para atender cidades com até 100 mil habitantes. O investimento inicial é de R$ 120 mil, já incluídas a taxa de franquia e o capital de giro. O intuito é ampliar sua presença em cidades de menor porte.

Congresso CIAB FEBRABAN reúne especialistas para debater tendências tecnológicas na área financeira

O americano Nate Silver, um dos principais estatísticos da atualidade e conhecido por seus acertos em pesquisas políticas com análises que usam tecnologias como big data e analytics, e Jim Marous, e renomado estrategista do mercado financeiro mundial, estarão no Ciab FEBRABAN 2019, Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, que acontece entre os dias 11 e 13 de junho no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Também participará do evento Octavio de Lazari Junior, diretor-presidente do Bradesco. Outra participação especial é de Kimberly Bryant, CEO e fundadora da Black Girls Code, que oferece treinamento de tecnologia e empreendedorismo para meninas e jovens negras.

Sob o tema central “Conectado com o cliente. Contribuindo para a Sociedade”, especialistas nacionais e estrangeiros debaterão durante os três dias de evento temas ligados a inovação, fintechs e startups, serviços de tecnologia, regulação, meios de pagamentos, seguros, futurismo, segurança e cibersegurança, a jornada do cliente e os provedores de soluções e negócios.

Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN, fará a abertura do congresso às 10h da terça-feira (11). Em seguida, o executivo mediará a mesa de um dos principais keynotes do congresso, Octavio de Lazari Junior, do Bradesco. O banco é uma das instituições que mais investe em inovação: com o InovaBra, tornou-se parceira de fintechs e criou o Next, banco totalmente digital.

Jim Marous, keynote do segundo dia (12), um dos nomes mais influentes do setor bancário mundial, fechará a programação do dia, falando sobre como o status quo não é mais aceitável em tempos de grandes mudanças. Ele desafiará o público a rever sua perspectiva pessoal, profissional e corporative diante dos novos tempos.

Autor e autoridade reconhecida sobre a disrupção no setor de serviços financeiros, Jim é coeditor da publicação digital “The Financial Brand” e proprietário e editor do Digital Banking Report. “É claro que a importância de dados e análise avançada é entendida como a tendência mais importante no setor bancário, e serve de base para todas as outras tendências”, afirma. Entre outras tendências para este ano, destaca o especialista, estão o uso do Open Banking, parcerias entre instituições financeiras e fintechs, expansão dos pagamentos digitais e investimentos em tecnologias de ponta como a internet das coisas.

Nate Silver será o keynote speaker que encerrará o evento (13). Fundador do Five ThirtyEight, um site popular de estatísticas que produz em parceria com a ABC News e explora uma ampla gama de assuntos, incluindo política, esportes, ciências, economia e cultura, Nate é considerado o principal estatístico da atualidade. Ele focará sua apresentação em análise de dados para discutir falhas e sucessos de previsões.

Outra palestrante confirmada é Kimberly Bryant, engenheira eletricista, CEO e fundadora da Black Girls Code, ONG responsável por um programa de treinamento que ensina conceitos básicos de programação para meninas negras de 7 a 17 anos, sub-representadas em carreiras de tecnologia e ciência da computação. Depois de fundar a Black Girls Code, Bryant, que estará no CIAB no dia 11, foi listada como uma das 25 afro-americanas mais influentes em tecnologia pela Business Insider.

Entre os nomes confirmados no CIAB também estão Thales Teixeira, professor de Marketing Unit da Harvard Business School, que vai falar sobre disrupção digital; Beatriz Sanz Saiz, líder de análise e dados de consultoria global da EY, tratará da incorporação de dados em todas as funções de negócios e de Inteligência Artificial; TS Anyl, líder global de produtos para pagamentos e plataformas na Visa, que apresentará cases de utilização de pagamentos online pelo mundo.

Mais uma vez as fintechs marcarão presença no evento: o lounge exclusivo para empresas que trabalham com tecnologia terá 500 m2, onde 40 startups selecionadas apresentarão suas soluções inovadoras para executivos de instituições financeiras.

No ano passado, o congresso bateu recorde de público, com 23.150 visitantes. Do fórum de TI participaram 140 expositores, 30 fintechs e 321 painelistas.

A programação completa do Congresso CIAB FEBRABAN está sendo atualizada diariamente no site do evento: www.ciab.com.br.

Congresso CIAB FEBRABAN

Data: 11 a 13 de junho de 2019

Local: CIAB FEBRABAN – Transamérica Expo Center (Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro)

iClinic adquire a base da indiana Practo no Brasil e abre temporada 2019 de aquisições

A startup iClinic, líder nacional em soluções em nuvem para clínicas e consultórios médicos, começa 2019 com aquisições. A empresa acaba de adquirir a base de clientes da empresa indiana Practo no Brasil, que oferece um software de gestão e agendamento online.

A aquisição faz parte de um forte processo de expansão da iClinic. Ano passado a empresa realizou o mesmo movimento com outras duas empresas, dentre elas a carteira de clientes da P2D Prontuário Universal, que possuía um sistema de prontuário eletrônico. Para este semestre, estão previstas mais duas aquisições. A iClinic estima que as cinco aquisições juntas devam somar mais de 6 mil clientes à base da companhia e acrescentar R$ 20 milhões de faturamento nos próximos dois anos.

De acordo com o fundador e CEO da iClinic, Felipe Lourenço, as aquisições são um meio de acelerar o crescimento da empresa. “O mercado ainda carece de soluções de ponta quando o assunto é tecnologia aplicada à gestão em saúde. Clínicas e consultórios ainda sofrem com problemas básicos da falta de digitalização como a grande ineficiência gerada pela dependência do papel, baixa presença online e dificuldades na gestão do negócio. A tecnologia já está disponível, o que precisamos é apresentá-la ao médico, colocá-la em seu campo de visão e deixar claro os benefícios para o exercício da medicina. As aquisições visam reforçar o nosso acelerado ritmo de expansão e tendem a acelerar essa aproximação”, explica.

Digitalização potencializa Telemedicina

Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a realização de consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento à distância. Formado em Informática Médica e especialista em Gestão de Saúde, ambos pela USP, Lourenço vê a autorização com otimismo, mas pondera que o processo tem que ser implantado com responsabilidade e cautela.

“É curioso porque quando falamos em tecnologia aplicada à medicina, a barreira não é a viabilidade técnica, mas sim cultural e regulatória. Por isso esse posicionamento do CFM é importante. Agora se quisermos falar em saúde digital e Telemedicina em todo o seu pleno potencial, temos que começar da base. De maneira simples, o que quero dizer é que hoje temos um bocado de sistemas com tecnologias ultrapassadas em clínicas e consultórios, que na grande maioria das vezes não se conversam. Para se falar em saúde digital em grande escala, três etapas são essenciais: digitalização, padronização e conexão. E esse é o papel da iClinic nesse ecossistema”, finaliza.

Desde sua fundação, em 2012, a health tech já beneficiou mais de 18 milhões de pacientes por meio de 80 milhões de atendimentos.. Atualmente, sua solução é usada em mais de 930 cidades em cerca de vinte países, especialmente Brasil e Angola.

Fusões e aquisições sobem 17% e alcançam US$ 3,4 tri em 2018

A tecnologia, o capital superabundante e a intervenção governamental fizeram de 2018 o ano da disrupção. E ela está ocorrendo durante um período em que a maioria das empresas já está lutando bastante para atender às expectativas de crescimento do mercado – ou superá-las. Segundo a Bain, o ano passado registrou US$ 3,4 trilhões em valor total de transações.

Nesse contexto, as fusões e aquisições provaram ser uma ótima resposta aos desafios de inovação. As transações de escopo (scope deals), em particular, estão surgindo como o antídoto para o imperativo de crescimento. “As empresas estão buscando por modelos de negócios diferentes e cada vez mais inseridos no universo digital”, afirma André Castellini, sócio da Bain & Company.

O ano passado será lembrado como o ano em que a palavra disrupção ganhou destaque no mundo dos negócios. Os executivos tiveram de lidar com a convergência de e-commerce, análise de dados, internet das coisas e outros avanços digitais, e se questionaram como seus modelos de negócios poderiam se tornar obsoletos – e como deveriam reagir.


Valores globais de negócios mantiveram ascensão e entregaram mais um ano com forte atividade

Além da escala – operações em busca de capacitação aceleram

Os desafios de disrupção da indústria e o crescimento mais lento, combinados com os níveis existentes de intervenção do governo, levaram a um aumento nos negócios de escopo, que agora representam 15% do mercado. Eles superaram as operações que visam aos ganhos de escala pela primeira vez. “Essa mudança de perfil de transação traz um desafio para as companhias. Aquisições por escopo são mais difíceis de implementar”, completa Castellini.

Hoje, há dois motivos para tal tendência: busca de inovação de produto ou serviço, muitas vezes digital; e aquisições intersetoriais, para transformar e redefinir os modelos de negócios. O venture capital corporativo, que surgiu como uma alternativa fundamental para essas operações, aumentou quatro vezes nos últimos cinco anos.


Crescimento das operações para capacitação nos últimos três anos


Financiadores se comportam como parceiros estratégicos

Segundo a Bain, patrocinadores financeiros, como empresas de private equity, têm evoluído sua atuação e começam a se comportar cada vez mais como investidores com grande conhecimento de mercado. Apesar disso, os compradores estratégicos ainda representam 85% de todo o valor do negócio de fusões e aquisições em 2018.

Os governos intervêm por motivos de interesse nacional

Negócios high-profile conturbados em 2018 sinalizaram um novo aumento da intervenção dos governos, que, cada vez mais, têm travado as tentativas de negócios. Os motivos passam por interesse e segurança nacionais. Apesar disso, 91% de todos os acordos anunciados ainda acabam sendo fechados. Os executivos, no entanto, são desafiados a apresentar soluções cada vez mais consistentes, quando confrontados pelos órgãos reguladores.

Para 60% dos empresários, Reforma da Previdência sai do papel e clima é de otimismo com medidas econômicas

Com a perspectiva das medidas econômicas e a reforma da previdência aprovada este ano, o Brasil vai crescer em 2019. É o que mostra pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) realizada com 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. O otimismo do setor privado na aprovação de reformas econômicas está alto. A área que os executivos mais sentem confiança em relação ao novo governo é na economia (61%), com expectativa de aprovação de reformas como a previdenciária e tributária.

A maioria dos empresários acredita que a reforma da Previdência vai ser aprovada esse ano, mas com ressalvas. Essa é a reforma possível para 63% deles, que responderam a pesquisa “Plano de Voo Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019”. Para eles, a expectativa é de aprovação de um projeto que não consiga abarcar todos os setores da sociedade, mas que ainda assim terá um impacto positivo nas contas do governo.

“O clima é de otimismo. Detectamos que os empresários brasileiros estão confiante na capacidade do governo de conduzir o comunicar os motivos da reforma e os efeitos que pretendem ser alcançados”, comenta Devorah Vieitas, CEO da Amcham Brasil. A Câmara Americana de Comércio reúne no Brasil 5 mil empresas, em 15 cidades, sendo 85% delas de origem brasileira.

A aprovação de uma reforma estrutural e ampla, que consiga abarcar todos os setores – incluindo militares e todos os servidores públicos – até o final do ano, foi votada por 20% do público. O otimismo do setor privado é grande. Só 16% acham que a reforma ainda enfrentará certa resistência para ser aprovada, provavelmente não sendo aprovada até o fim do ano. E só 2% não acreditam que ela sairá em 2019.

Articulação com o Congresso

Mas, para a reforma sair esse ano, vai ser preciso uma grande capacidade de articulação do governo com o Congresso. Para os empresários, o tema demanda três focos de trabalho do novo governo. O fator crucial para o Governo Bolsonaro endereçar seu texto, pelo menos para 32%, é manter a defesa e o debate da proposta, assumindo a condução da disputa sobre pontos com menores concessões (ex: militares e servidores públicos).

Mas 30% responderam que o fator decisivo será o protagonismo do Presidente na discussão, direcionando seu capital popular para essa pauta estratégica e abrindo mão temporariamente de temas de grande popularidade. Outros 29% acham que é importante dialogar mais com o Congresso, com envolvimento de todas as lideranças partidárias para aprovação da reforma no Congresso, pausando temporariamente o discurso bélico contra opositores.

Só 9% responderam que, antes do grande teste da Previdência, o governodeve priorizar a aprovação de outras pautas, testando e mapeando as alianças costuradas e números de votos conquistados.

Os primeiros 40 dias e outras reformas

A avaliação do governo nos primeiros 40 dias é bem positiva. 60% respondeu que os anúncios de medidas econômicas é positiva, com perspectivas de melhora da economia, geração de empregos e aumento de competitividade. Pouco mais de um terço (36%) achou neutro, uma vez que não houve tempo ou marcos suficientes para avaliação da gestão. E 4% acharam que o começo foi negativo, com pouca perspectiva de crescimento da economia.

Além da Previdência, o governo terá algum folego para aprovar outras reformas. A que tem mais chances de acontecer, para 41%, é um ambicioso programa de privatização e prestação de serviços de infraestrutura. Em seguida, vêm a mudança do sistema tributário (15%), reforma administrativa e liberação comercial (com 13% cada), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União, e autonomia do Banco Central (9% cada).

Baixa confiança

Por outro lado, o público está pessimista em relação à atenção que o governo vai dedicar a algumas áreas importantes. 37% dos respondentes estão menos confiantes em medidas para as áreas social e cultural. Em seguida, vêm a área ambiental (24%), educação e saúde (23%) e relações exteriores (10%).

Das reformas com menos chance de acontecer nos próximos 4 anos, a mudança do sistema tributário foi a mais votada, com 37%. Também há baixa expectativa de reforma administrativa (19%), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União (17%) e autonomia do Banco Central (15%).

No tema da competividade, os empresários entrevistados pela Amcham esperam medidas importantes. Quase metade (48%) votou na simplificação e redução de carga tributária. O restante ficou dividido entre atração de investimentos (20%), desburocratização (15%), ajuste fiscal (10%) e combate à corrupção (6%).

A PESQUISA

A pesquisa “Plano de Voo Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019” foi realizada nesta quinta-feira (7/2) envolvendo 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos econômicos.

Fiesp: Banco Central mantém Selic em 6,5% ao ano, mas o custo do crédito continua acima de 300%

O Banco Central decidiu, na reunião desta quarta-feira (6 de fevereiro), manter a taxa Selic em 6,5% ao ano. Vamos completar um ano com a Selic em seu patamar histórico mais baixo, porém o custo do crédito para as empresas e famílias continua bastante elevado, e o cheque especial, em particular, continua acima de 300% ao ano.

A Federação dos Bancos (Febraban) lançou uma cartilha de 164 páginas com sua receita para baixar os juros no Brasil. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) tem uma receita de apenas quatro palavras: BANCOS, BAIXEM OS JUROS.

O país precisa urgentemente ter um custo de crédito em padrões competitivos para alcançar o crescimento econômico e a geração de empregos de que tanto precisamos.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Ciesp

GERAVALOR lança plataforma inédita para conectar startups a corporações que buscam inovação

Para acelerar ainda mais o movimento das corporações que buscam por startups que trazem inovação aberta e soluções que aumentam a eficiência de seus processos, a consultoria especializada em inovação e business assessment, GERAVALOR, lança o Radar de Startups. Trata-se de uma plataforma disponibilizada como serviço na modalidade SaaS (do inglês, Software as a Service), que ajuda as organizações a encontrarem as startups que tenham sinergia com as suas operações.

O modelo, inédito no Brasil, agregou inteligência de mercado em seus algoritmos para a descoberta, curadoria e conexão com as melhores startups de acordo com as necessidades de negócio de cada empresa, recomendando as iniciativas que possam acelerar a solução de ideias e dores das corporações de acordo com os seus objetivos de negócios.

O serviço envolve a realização de um business assessment, que pode ser online, diretamente na plataforma, ou presencial, gerando um índice matemático que é usado pelo software para conectar com as startups que têm mais sinergia, criando a estrutura e o foco ideais para explorar a inovação aberta em cada segmento.

“Todos já entenderam que quem for mais rápido em seus processos inovadores, assumirá a liderança do seu setor. Porém, a grande quantidade de eventos e informações aumentam a dificuldade e o tempo dos executivos para essa curadoria, e procurar startups no Google, por exemplo, é como querer encontrar agulha no palheiro”, comenta Alexandre Gera, sócio-gestor da GERAVALOR.

As startups conectadas pela plataforma são captadas por meio de robôs que rastreiam a internet e, após uma curadoria feita pela equipe da GERAVALOR, as mesmas são classificadas de acordo com o perfil e entram para o Radar, ficando disponíveis para serem acessadas. Pelo lado das empresas interessadas pelo serviço, após o mapeamento de suas necessidades e desafios, é realizada uma ativação no sistema em que as ideias e dores são parametrizadas para a tecnologia desenvolvida pela consultoria descobrir quais são as startups mais adequadas para resolverem os desafios.

“Nosso software não substitui os eventos, cursos e programas de fomentação, ele é uma ferramenta de apoio e aceleração para todo o processo, fazendo executivos ganharem tempo e assertividade na escolha de poucas e boas empresas inovadoras. Também apoiamos a conexão com os empreendedores até gerar resultados positivos para as organizações”, explica Gera.

A plataforma já conquistou seus primeiros clientes, entre eles a Ankari, que é uma desenvolvedora de soluções para o comércio exterior integrado ao SAP. Segundo Luis Kaluf, sócio-gestor da Ankari, a missão nesta nova empreitada utilizando o Radar de Startup é buscar inovação, principalmente para seus clientes, e a plataforma já os conectou com oportunidades importantes para o futuro do segmento de tecnologia para comércio exterior, iniciativa que em breve trará novidades ao mercado.

O Radar de Startups é uma solução baseada na metodologia reunida em mais de 20 anos de conhecimento da equipe da GERAVALOR e que diminui a complexidade para as grandes empresas, sem interferir em suas diretrizes de compliance, comercial, jurídico e de marketing, além de preservar as características inovadoras das startups.

Transamerica Expo Center sediará feiras de negócios, congressos e seminários para diversos setores no segundo semestre

O Transamerica Expo Center apresenta sua agenda de eventos abertos ao público para o segundo semestre. De feiras de negócios à congressos e fóruns, o mais tradicional e versátil centro de convenções e exposições da capital paulista tem programação abrangente e diversificada, servindo de palco para eventos que aquecem o mercado e propiciam a realização de negócios, networking e qualificação profissional.

Julho reserva eventos em suas últimas semanas. A Eletrolar Show, maior feira B2B do segmento de eletroeletrônicos da América Latina, vai acontecer entre os dias 23 a 26 de julho. Já a Brazil Promotion terá sua 16ª edição entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, reunindo empresas de diversos segmentos do marketing promocional. Por fim, a Transpúblico 2018, direcionada ao setor de transporte público, contará com seminários e área de exposição e será realizada entre os dias 31 de julho e 02 de agosto.

Agosto reserva o maior número de eventos acontecendo no Transamerica Expo Center. Nos dias 07, 08 e 09, o espaço sediará o 28º Congresso e Expo Fenabrave, voltado à distribuição de veículos. No dia 08, também ocorre o ABFintechs, voltado às empresas da área. Entre os dias 13 e 15 irá acontecer o VIII Congresso Andav, direcionado aos insumos agrícolas e veterinários. Entre os dias 21 e 23, ocorre a Innovapack, do setor de embalagens. Também entre os dias 21 e 23, será realizada a Food Ingredients South America e logo a seguir, entre 23 e 25, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo realizará seu congresso, o SOGESP 2018. Nos dias 29 e 30, ocorre o 2º Congresso Brasileiro e Latino Americano de IoT, destacando o debate da tecnologia que promete revolucionar o mercado nos próximos anos. Finalizando, nos dias 30 de agosto e 1º de setembro, será a vez da Fitness Brasil, um dos mais tradicionais eventos de negócios para saúde e bem-estar.

Em setembro, o centro de convenções e exibições recebe cinco eventos. Entre os dias 04 e 05 06, o setor farmacêutico estará reunido no ABRAFARMA – Future Trends. Já nos dias 12 e 13, será realizado o Transpoquip 2018, voltado à infraestrutura de transportes. No dia 15, a Socesp complementa seu congresso realizado em junho com o Treinamento de Massagem Cardíaca, voltado aos profissionais da cardiologia. No período de 17 a 19 de setembro, o 14º Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos ocupa o Transamerica Expo Center, e no fim do mês, entre os dias 27 e 29, acontecerá o XVII Conec, evento do setor de seguros.

Outubro reserva quatro eventos. O Congresso Brasileiro de Neurologia 2018, por sua vez, ocorrerá entre os dias 11 e 14. A ABTCP realizará seu evento, voltada aos fabricantes de papel e celulose, entre 23 e 25 de outubro. Nos dias 23 e 24, o 3º Congresso Nacional das Mulheres no Agronegócio e, para fechar o mês, no dia 31 inicia o Hemo 2018, com final marcado para o dia 03 de novembro.

Em novembro, último mês com agenda de eventos abertos ao público, o Transamerica Expo Center receberá o HSM Expo 2018, entre os dias 05 e 07, trazendo educação executiva como pauta. Entre os dias 17 e 20 é a vez da XVII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo. Por fim, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, o Transamérica Expo Center irá receber o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva.

O novo mundo digital – Por José Formoso, CEO da Embratel

Nunca existiu um momento melhor do que esse para realizar mudanças transformadoras. Faltam apenas dois anos para entrarmos na terceira década do século XXI, cujo futuro será definido a partir do que estamos construindo hoje. Temos uma expressiva quantidade de recursos, possibilidades e oportunidades que irão garantir o sucesso das empresas, mas, para isso, serão necessárias importantes mudanças. Acontecerão de dentro para fora e serão marcadas por diversos desafios, mas, sem dúvida, há mais oportunidades que ameaças. Bem-vindo a nova era, marcada por quem não têm medo de aprender!

As verdadeiras mudanças não acontecerão simplesmente importando uma nova tecnologia ou um novo sistema de gestão. Mudar será uma prerrogativa que exigirá uma nova maneira de pensar, cuja visão de futuro será o ponto central para repensar o que realmente devemos fazer para nos diferenciar do mercado.

Tecnologias que nos cercam já apontam para soluções jamais vistas. Porém, são as escolhas e as pessoas que decidirão o rumo a ser seguido. Diante desse mundo de multipossibilidades, teremos que escolher qual caminho iremos seguir para escolha da melhor estratégia, do caminho de inovação e do formato de transformação esperado.

Nossas ações de hoje devem ser orientadas a partir de uma visão de longo prazo, algo que é muito difícil de implementar no Brasil. Por isso, é possivel afirmar que é um grande desafio dimensionar esse futuro, pois há mais dúvidas que certezas. Não sabemos com precisão o que irá acontecer, mas é certo que o novo ambiente empresarial será cada vez mais VUCA, do inglês: volátil, incerto, complexo e ambíguo.

As estratégias de negócios precisarão ser construídas a partir do cruzamento de duas perspectivas. Primeiramente, temos que pensar nos clientes daqui a dez anos, sabendo que eles terão uma nova maneira de pensar e de consumir. A partir disso, as empresas terão que ser reformuladas por completo, com impactos operacionais, logísticos, econômicos e sociais. Terão que usar novas estruturas de Telecomunicações e de TI muito mais robustas, ampliando as demandas de conectividade, mobilidade, Data Center, Cloud Computing, comunicações unificadas e colaboração, soluções digitais, segurança e vídeo. É certo que muitos produtos, serviços ou soluções que serão essenciais daqui a uma década provavelmente ainda nem foram desenvolvidos, dando um passo além ao crescimento exponencial da tecnologia ao longo dos últimos anos. A tecnologia mudará por completo a forma como as pessoas se relacionam, como vivem, como trabalham e como geram valor para a sociedade.

Diante de tantas novidades e dúvidas, temos certezas sobre alguns comportamentos dos clientes no futuro. Primeiramente, sabemos que tudo será conectado. Os consumidores irão precisar de um sistema que acompanhe seu modo de vidae os hábitos de consumo deverão gerar um volume imensurável de dados. Por isso, os modelos de negócios mais bem-sucedidos serão os desenhados sob demanda, permitindo o consumo conforme a necessidade do momento. O trabalho será flexível e a economia cada vez mais compartilhada.

O trabalho de redesenho das organizações para o futuro deve começar agora. A Embratel, por exemplo, já focada na oferta de soluções de conectividade, capazes de atender às necessidades dos clientes da próxima década, de forma totalmente personalizada. Estamos nos preparando porque o mundo irá demandar cada vez mais gestão e serviços integrados. Sem a conectividade e a integração das tecnologias será subutilizada.
Todos os setores passarão por grandes transformações. A tecnologia médica irá, por exemplo, acompanhar sintomas e prever até uma possível parada cardiorrespiratória antes mesmo dela acontecer. No comércio, você não irá mais precisar carregar seu cartão de crédito ou qualquer outro dispositivo de compra. Seu próprio corpo será a sua senha. No setor do agronegócio, sensores instalados em grandes plantações acompanharão todas as informações sobre o clima, sobre uso de defensivas e sobre o crescimento da plantação. A conectividade irá alcançar todos os lugares.

Tudo indica que teremos um planeta totalmente conectado, com a inovação no centro dessa mudança. Para analisar tantos dados e informações, sistemas de Internet das Coisas (IoT) estarão presente em todas as casas, ruas e empresas. Teremos Cloudficação, com a migração das redes Corporativas também para Nuvem, somado virtualização e a definição por software. Os ambientes serão menos complexos e mais acessíveis do que as soluções atuais. Mas, ainda assim, com performance, qualidade e, acima de tudo, segurança.

Atuar nesse novo cenário será um divisor de águas para as empresas que já estão notado que ninguém inventa nada fazendo as coisas do mesmo jeito. A grande maioria das pessoas fala de avanços por meio de produtos, mas entendo a inovação como um movimento e não como algo materializado e estático. Inovar é aprender, é descobrir novas formas e é mudar o jeito de ser. Inovar é descobrir o que os clientes precisam antes mesmo deles pedirem – ou de saberem.

As dimensões competitivas essenciais em 2020 e nas décadas seguintes apontam para quatro dimensões-chave de tecnologia (Conectividade, Cloud, Conteúdo e Controle) e quatro dimensões-chave de mercado (Global, Local, Empresas e Consumo). Nesse cenário, considerando as dimensões competitivas, teremos um novo desenho da tecnologia, da infraestrutura e das redes para suportar o crescente volume de variados dispositivos, a identificação persnalizada dos donos, o movimento de arquivos para Cloud (Nuvem) e consumidores cada vez mais plugados e exigentes. As empresas terão que se preparar para conseguir melhor performance, melhor custo por transação e serviços de alta qualidade, sempre conforme o gosto de cada consumidor. O faturamento das companhias também mudará, com receitas de produtos próprios, soluções de terceiros e de outros negócios que ainda são desconhecidos.

O que irá definir sucesso nesse novo cenário? A habilidade de mudança. O conceito de transformação acaba muitas vezes sendo pensado a partir da ideia de uma uma nova tecnologia ou um novo processo. Transformar é um imperativo político, e não um processo ou a compra de uma tecnologia. Assim como inovação, a transformação está na esfera das escolhas. É uma opção que as empresas irão precisar definir para conseguir sobreviver.

Parece ilógico, mas muitas empresas ainda não partiram para a transformação. Isso está ocorrendo porque muitos profissionais são céticos em relação a mudanças. O medo do desconhecido tem deixado muitos executivos paralizados. Mas, os líderes transformadores estarão preparados para o novo, interessados em criar uma cultura que permite o aprendizado e preocupados em evoluir de forma contínua e sustentável. Com isso, o caminho da transformação passará pela liderança colaborativa e pela adaptabilidade das pessoas a esse novo cenário.

Estamos no melhor momento para iniciar a transformação e equipar nossas organizações com tecnologia de ponta e quebrando barreiras que pareciam imutáveis. O maior desafio para esse avanço está na decisão em querer fazer a transformação. Tomara que as empresas brasileiras façam sua lição de casa, sem medo de errar para evoluir. Como disse o futurista americano Aalvin Toffler, “os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e ou escrever, mas os que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”.

Ideias, Negócios & Rock’n’Roll!

No Dia do Rock, veja exemplos de empreendedores que se inspiram no estilo musical para crescer em seus setores

O que Jimi Hendrix, Beatles, Metallica e outros ícones do Rock’n’Roll podem ensinar aos empreendedores? Bem mais do que podemos imaginar. Os acordes, letras e o espírito que marcaram esse estilo musical, desde a década de 1950, também servem de inspiração para pessoas que comandam negócios inovadores.

Desde suas origens, o rock é símbolo de contracultura, rebeldia e liberdade. O gênero nasceu para ser um contraponto aos estilos existentes na época e para contestar padrões estabelecidos na sociedade. Resumindo: suas músicas e seus artistas são disruptivos por natureza.

Muito parecido com o mundo dos negócios atualmente, não é mesmo?

Hoje, com a intensa competitividade no mercado, os empreendedores e profissionais sabem que não há espaço para empresas cautelosas e que não investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação. É preciso ir além e buscar soluções diferentes todos os dias para crescer.

Neste Dia do Rock, celebrado em 13 de julho como homenagem ao festival Live Aid, que reuniu grandes nomes da música em um megaconcerto para combater a fome na Etiópia, confira exemplos de pessoas que se inspiram no bom e velho rock’n’roll para alavancarem seus negócios.

“Toda banda de rock é uma startup”

Leonardo Dias, CDO da Semantix, é fã do estilo desde pequeno. Quando criança, aprendeu a tocar violão, guitarra e bateria. Aos 16, criou uma banda e chegou a se apresentar em alguns bares como cover de grupos famosos. Adulto, resolveu levar o que aprendeu com a música para o mundo dos negócios.

“Toda banda de rock funciona como uma startup. O seu sucesso é a validação do seu produto musical e as turnês fazem parte da internacionalização da marca. O roqueiro sempre tem a atitude de coragem, determinação, muito estudo e insights para produzir boas músicas. O rock sempre será inspiração para empreendedores, sem dúvida”, afirma o executivo, fã dos principais nomes do gênero, como Metallica, Led Zeppelin, Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake, Red Hot Chili Peppers e Eric Clapton.

A inspiração musical tem dado resultado na Semantix. A startup, especializada em soluções de Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Análise de Dados, foi a única empresa da América Latina na lista da publicação The Silicon Review, que elenca as dez organizações com o maior crescimento no setor.

“O Rock sempre quebrou padrões”

Sempre quando abre um espaço em sua agenda, Paulo Kulikovsky, CEO da Acesso, vai a shows e festivais nacionais e internacionais de rock’n’roll. Ele é fã desse estilo desde a infância e usa essas músicas no seu dia a dia para se inspirar e aumentar a sua produtividade.

“Me dá energia e vivacidade. É o estilo que eu ouço quando preciso aumentar o ritmo. O rock sempre quebrou padrões e me inspiro a fazer o mesmo nos negócios”, explica ele, que gosta, entre outros, de Bruce Springsteen, Queen, Legião Urbana, The Cranberries, Smashing Pumpkins e Linkin Park.

A Acesso, especializada em soluções de pagamento, é uma das principais operadoras de cartões pré-pagos no Brasil e espera alcançar um faturamento superior a R$ 60 milhões em 2018. Fundada em 2010, a organização mudou seu posicionamento para estar alinhada às tendências do mercado.

“É um som que te coloca para cima”

Diogo Lupinari, CEO e cofundador da Wevo, foi descobrir o rock na adolescência. Seu primeiro contato foi com a banda Van Halen e a música Eruption. Desde então se apaixonou pelo estilo. Tornou-se um estudioso da música e, até hoje, possui guitarras, amplificadores e pedais de efeito. Equipamentos que o acompanham no dia a dia do negócio.

“Rock é adrenalina, um som que te coloca para cima! Como empreendedores, nós passamos por altos e baixos constantemente e essa montanha-russa de emoções gera muito estresse. Nos dias difíceis, o melhor remédio para mim é ligar minha guitarra com distorção em um amplificador valvulado e jogar o estresse para longe”, comenta o profissional, fã de rock cristão com as bandas Oficina G3, Rosa de Saron, Skillet e Jesus Culture.

Fundada em 2012, a Wevo é uma plataforma em nuvem que integra os diversos sistemas necessários para o funcionamento do e-commerce. Neste ano, a empresa recebeu um novo investimento conjunto da venture capital Cventures Primus e do empreendedor Cileneu Nunes, fundador da Omnilink, e espera faturar R$ 35 milhões até 2022.

7 dicas para quem quer fundar uma startup

Dois em cada três jovens brasileiros desejam empreender, mas a maioria não sabe por onde começar, segundo uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro divulgada este ano. Pensando nisso, a Udacity estruturou um passo a passo simples sobre como escolher uma ideia, definir seu segmento de clientes, validar hipóteses, criar um produto mínimo viável, estruturar seu pitch e arrecadar fundos, além de montar a equipe ideal.

Confira as dicas de Renata Goldfarb, gerente de produtos responsável pelo curso Nanodegree Startup Founder da Udacity — conhecida como a Universidade do Vale do Silício:

1º passo: escolha uma ideia

Para definir seu ponto de partida, a ferramenta mais recomendada é o Canvas. Ele possui 9 componentes a serem respondidos ao longo do processo de criação da sua startup: proposta de valor, segmentos de mercado, canais, relacionamento com clientes, atividades-chave, recursos-chave, parcerias-chave, fontes de receita e estrutura de custos.

Nesse primeiro passo, comece pela proposta de valor: ela te ajudará a definir o foco do seu negócio, que deve ser disruptivo. Ela normalmente é construída em cima de uma frase inspiradora, que se inicia com um verbo e esclarece todo o objetivo do negócio.

Caso você ainda não possua uma ideia, é possível começar a pesquisar problemas existentes que você tem interesse em resolver. Também é importante saber qual é o tamanho do seu mercado, compreendendo qual será a demanda para a sua solução. Se o seu mercado total disponível não é de mais de R$ 1 bilhão, por exemplo, você provavelmente não terá uma ideia competitiva o suficiente para participar de rodadas de investimento.

2º passo: defina seu segmento de clientes

Em seguida, é preciso saber — da forma mais precisa possível — qual é o segmento de clientes em que você irá atuar. Para isso, é preciso criar a sua “persona”: um detalhamento minucioso de quem será o cliente típico que consumirá seu produto ou serviço, passando por informações como comportamento, características demográficas, motivações, objetivos, desafios e preocupações.

Em adição a isso, também é preciso se atentar ao Job to be done. Segundo o professor de Harvard Clayton Christensen, quando alguém compra um produto, sua intenção é “realizar um trabalho específico”. Ou seja, o cliente tem uma necessidade a ser resolvida que, geralmente, está ancorada em características funcionais, emocionais, pessoais ou sociais.

3º passo: valide hipóteses

Esta é uma fase de pura pesquisa, na qual você precisará ouvir empaticamente o seu potencial cliente — no ambiente dele —, entendendo também se a operação será B2C ou B2B. O objetivo é encontrar o Product market fit, ou seja, a relação e conexão entre a sua ideia e o cliente.

Existem três perguntas a serem respondidas durante esta etapa: “quais as dores que o cliente sente?”; “quais os ganhos que minha proposta de valor gera para ele?”; e “quais as tarefas necessárias para que isso aconteça?”.

Após esse levantamento, pode ser que você perceba que a sua hipótese estava parcial ou totalmente incorreta. Mas não desanime: essa descoberta é essencial para que você retome o seu Canvas e adapte-o. Quanto antes você identificar isso, mais próximo você estará do que é uma startup, segundo Steve Blank: “Startup é uma organização temporária projetada para buscar por um modelo de negócios escalável e repetível, que atua num ambiente de extrema incerteza”.

4º passo: crie o MVP (produto mínimo viável)

Criar o seu primeiro MVP também deve estar entre as prioridades de quem deseja fundar uma startup. O seu produto mínimo viável, inclusive, pode ser algo bastante simples, de baixa fidelidade, ou até mesmo uma landing page do produto. Trata-se de um protótipo que será utilizado para validar as hipóteses definidas na etapa anterior — por isso, esses dois passos devem acontecer, preferencialmente, de forma simultânea.

Aqui já é, também, o momento ideal para definir modelo de receita e estrutura de custos, de modo que você comece a entender como vai ganhar dinheiro. Importante: você já pode começar a monetizar desde o primeiro dia com o seu MVP, comprovando que o negócio é viável.

Após essa fase de validação, pode existir a necessidade de pivotar sua ideia, isto é, mudar o seu modelo de negócios a fim de adaptá-lo à necessidade do seu cliente.

5º passo: estruture seu pitch

Pitch nada mais é do que uma apresentação curta, de 3 a 5 minutos, realizada com o objetivo de despertar o interesse de quem está te ouvindo. De forma sucinta, ela explica qual problema a sua startup está disposta a resolver, qual o seu diferencial na comparação com as demais ideias e como você vai ganhar dinheiro com isso.

Em competições, apresentações e eventos, existem dois tipos mais comuns: o pitch em si, apresentado de forma verbal, e o “pitch deck” — um material mais completo, enviado para o investidor entender sozinho tudo que contempla seu negócio. Entre os tópicos mais comuns, o empreendedor pode abordar temas como problema a solucionar, vantagens do produto ou serviço, entendimento do mercado, modelo de negócio, investimento necessário, teste com usuários, etc.

6º passo: arrecade fundos

Já ouviu falar em FFF (family, friends and fools)? Uma rede composta por familiares, amigos e pessoas que acreditam na sua ideia pode te ajudar durante o processo de levantamento de capital, especialmente enquanto ainda não há investidores-anjo interessados no seu negócio.

Essa é uma etapa importante para que você passe a ganhar tração, isto é, consiga alcançar as métricas estabelecidas para medir o sucesso da sua ideia (acessos ao site, geração de leads, vendas, etc.). Em resumo, o investimento no seu negócio em algum momento se tornará imprescindível para você continuar crescendo.

Bônus: monte a equipe ideal

Em linhas gerais, um empreendedor que atua de forma individual dificilmente consegue se virar sozinho: além da criação de uma startup ser um processo bastante demandante, há diversas habilidades técnicas e comportamentais que ele provavelmente não possui, mas pode complementar a partir de um ou mais sócios. Além disso, uma equipe composta por pessoas com perfis complementares é algo muito valorizado por investidores e aceleradoras.

Para garantir essa homogeneidade da equipe e encontrar profissionais realmente bons e engajados, é válido participar de meetups e eventos, conversar com empreendedores mais experientes e até mesmo montar uma rede de mentores que podem te ajudar nesse processo — ou seja, aumentar seu networking.

Erros no cadastro de produtos podem impactar seu e-commerce

Por Flavio Salomão

Em um setor em contínua expansão como o varejo eletrônico, que registrou um crescimento de 12% em 2017 e uma projeção de 15% para 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é maior o número de empreendedores que apostam nessa área. Em contrapartida, é comum que ocorram erros no desenvolvimento da loja e no cadastro de produtos, podendo impactar diretamente a performance do e-commerce.

Essas falhas podem ser acarretadas pela falta de um processo de vendas focado na experiência do usuário (UX), fazendo com que os lojistas sejam obrigados a utilizar estratégias comerciais que envolvem preço, cross-selling e upselling, deixando a qualidade das informações em segundo plano. Além disso, os fabricantes dos produtos comercializados também são omissos no que tange os mecanismos de gestão de catálogo, deixando o cadastro dos itens e seus descritivos por conta da equipe das lojas eletrônicas, que normalmente possuem outras atribuições, como a área comercial, o setor de vendas e o marketing. Somado ao grande volume de mercadorias que as equipes desses estabelecimentos precisam atender, é comum que registros sejam feitos com pouco critério de revisão e qualidade.

Como consequência, o e-commerce perde relevância e os usuários deixam de acessar a loja, havendo uma queda do faturamento da empresa. Confira quais são os principais erros e como mitigá-los.

Taxonomia confusa

A taxonomia no varejo eletrônico é a segmentação e classificação dos produtos. Com a falta de organização no momento do cadastro dos itens entre categorias e subcategorias, a loja se boicota ao dificultar a localização por parte do usuário.

Padronização do título

As nomenclaturas devem apresentar um padrão e ter uma lógica por trás para facilitar o seu entendimento. Essa estrutura deve ser dividida em nome funcional + marca + quantidade. Assim, o consumidor consegue saber detalhes, aumentando as chances de conversão.

SEO

É aplicado para as técnicas de marketing que consistem na melhora do posicionamento nos mecanismos de busca. No varejo eletrônico, existe uma falta de conhecimento sobre quais os termos utilizados pelo fabricante devem ser empregados para indexar a mercadoria nos buscadores. Os lojistas pecam ao esquecer que os consumidores não são especialistas. Então, é comum que a procura seja feita por termos mais simples e genéricos.

Falta de detalhes

Explicações que não ajudam no entendimento do cliente e não sanam suas dúvidas não são viáveis. Anúncios sem informações como tamanho, peso, medidas, variantes de cor, material, modo de uso ou aplicação e principais diferenciais acabam por não vender. O conteúdo faz o mesmo papel de um vendedor na loja física, que deve esclarecer o consumidor para promover uma compra sem inseguranças.

Falhas no Português

Erros de gramática ou concordância demonstram falta de zelo com o fabricante e com o próprio usuário, além de tirar toda a autoridade e relevância da página.

Poucas imagens

Fotos com baixa qualidade e tiradas de poucos ângulos não ajudam na venda, muito menos na explicação dos atributos de uma mercadoria e nem a distância dos concorrentes. Portanto, aposte em imagens boas, autênticas e em posições para garantir o destaque na loja virtual.

Estratégia é a alma do negócio

Para mitigar problemas, é preciso que o gestor volte para a fase de estratégia e planejamento, produzindo um padrão que seja eficiente para seus produtos ou loja. Ao desenvolver um novo método, o processo deve ser mais ágil e garantir a excelência na elaboração dos conteúdos, que devem ser originais e atrativos, levando em conta quais são as palavras com maior relevância para os buscadores e os usuários, prestando atenção aos detalhes, curiosidades e especificações técnicas.

A tecnologia pode auxiliar nessa transação por meio do uso de soluções de catálogo ou sistemas de gestão de informações de produtos. Dessa forma, todos os dados e materiais do portfólio passam a ser gerenciados em um canal único, facilitando a gestão e o desenvolvimento.

Flavio Salomão é CEO da ISEE E-CONTENT SOLUTIONS, empresa especialista em gestão e criação de conteúdos de produtos para e-commerce.

Além da produtividade: o lado humano do ambiente de trabalho digital quantificado

Funcionários que trabalham em ambientes digitais não apenas são mais produtivos como também mais motivados, têm uma taxa maior de satisfação com seus trabalhos e registram maior sensação de bem-estar, segundo um estudo global da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise.

O estudo, The Right Technologies Unlock the Potential of the Digital Workplace (“Tecnologias certas destravam o potencial do lugar de trabalho digital”), revela tanto os benefícios para os funcionários como para os negócios que um ambiente de trabalho mais focado no digital. E mostra como as companhias que são menos evoluídas tecnologicamente correm o risco de ficarem para trás de seus concorrentes e de não atraírem os melhores talentos. A pesquisa também aponta que as companhias devem estar mais atentas, à medida que os funcionários em um ambiente digital estão assumindo riscos maiores com relação à segurança de dados e informações.

Temas principais e resultados

O estudo, que conta com dados de 7 mil empregados entrevistados em 15 países, revela um verdadeiro abismo entre a performance e o sentimento dos trabalhadores de um ambiente de trabalho digital mais avançado e o dos que trabalham em ambientes que têm um nível inferior de digitalização.

Vários temas se destacaram:

Além da produtividade, ferramentas digitais proporcionam benefícios para as pessoas: “Revolucionários digitais” – funcionários identificados como aqueles que trabalham em ambientes digitais plenos, onde as novas tecnologias de trabalho são utilizadas de forma ampla – 51% estão mais proprensos a ter alta satisfação no trabalho e 43% têm maior probabilidade de ter uma percepção positiva sobre sua vida no trabalho que os chamados “Atrasados digitais” – aqueles que têm menos acesso a tecnologias no ambiente de trabalho. Os revolucionários também são 60% maior propensos a serem motividados no trabalho e 91% têm maior probabilidade de defender a visão de sua companhia.

O trabalho digital também impulsiona o desenvolvimento profissional: 65% dos Revolucionários afirmaram que têm visto um desenvolvimento profissional e crescimento com o uso da tecnologia digital, em comparação com apenas 31% dos Atrasados. Com um ambiente de trabalho digital, 72% dos Revolucionários registram uma maior habilidade para incorporar novas habilidades profissionais, em comparação com 58% dos Atrasados.

Ganhos comprovados de produtividade com a tecnologia digital: 73% dos Revolucionários Digitais reportaram um impacto positivo em sua produtividade e 70% citaram melhorias na colaboração graças às tecnologias digitais, contra 55% dos Atrasados.

Avanços contínuos na tecnologia digital e na automação criam as condições necessárias para melhores experiências no ambiente de trabalho: embora a automação possa ser vista como uma ameaça para a segurança no trabalho, nossa pesquisa descobriu que há um grande entusiasmo com ela. 71% dos entrevistados disseram que receberiam com satisfação um ambiente de trabalho totalmente automatizado no futuro, permitindo que as organizações construam ambientes de trabalho mais inteligentes e efetivos.

“Não importa qual indústria, nós temos visto um movimento no sentido de locais centrados no ser humano, com as empresas trabalhando para atender às expectativas em rápido ritmo de mudança sobre como as pessoas querem trabalhar”, Joseph White, Diretor de Estratégia de Ambiente de Trabalho, Design e Gerenciamento, da Herman Miller. “Isso depende da combinação de avanços em tecnologia – que incluem o mobiliário – com as ciências cognitivas para auxiliar as pessoas a se engajarem com o trabalho de novas formas. Isto não apenas significa experiências premium para os indivíduos, mas também a oportunidade para as organizações de atrair e manter os melhores talentos.”

“A própria natureza do termo ‘ambiente de trabalho’ tem se transformado, com as companhias começando a perceber que um espaço efetivo é focado na experiência e deve acomodar estilos de trabalho abrangendo diversas gerações e tipos de personalidades”, afirmou Francisco Acoba, diretor geral da Deloitte Strategy & Operations.

“Isso introduz novos processos onde soluções de TI, sistemas prediais e mobiliário interagem de forma harmoniosa com as pessoas para criar esses espaços. Indepedentemente da situação específica de sua empresa, onde os espaços se tornam fatores ativos da experiência de usuário isso beneficia o resultado final. No final das contas, trabalhadores que se sentem confortáveis em um espaço cumprem melhor suas tarefas. São aqueles que não vão eventualmente migrar para uma opção mais convidativa”.

Riscos emergentes

O estudo também identificou que os empregados estão entusiasmados com a nova tecnologia e têm o desejo de que seus empregadores ofereçam mais ferramentas. Quase todos os entrevistados (93%) acreditam que seu ambiente de trabalho poderia ser melhorado com o melhor uso da tecnologia, enquanto que 64% afirmaram que sua companhia ficará para trás em relação à concorrência se novas tecnologias não forem implementadas. A mesma porcentagem (64%) acredita que um escritório tradicional se tornará obsoleto graças aos avanços tecnológicos.

– Mundialmente, 69% dos entrevistados disseram que suas companhias têm investido no ambiente de trabalho digital nos últimos anos e que o interesse em uma nova geração de tecnologias tem crescido, incluindo ferramentas para prédios inteligentes que automatizam o controle de temperatura e a iluminação (24%), controle por voz e tecnologia sem fio de AV (23%) e aplicativos móveis corporativos personalizados (23%).

– A maioria dos entrevistados acredita que a tecnologia digital propicia um ambiente de trabalho mais eficiente (56%), mais colaborativo (52%) e mais atrativo (47%). Embora os benefícios do ambiente de trabalho digital sejam amplos, o estudo também revela que a cibersegurança é um desafio para os trabalhadores.

– Embora os funcionários apontem um alto nível de consciência relacionado à cibersegurança (52% pensam na segurança com frequência ou diariamente), eles também admitem correrem mais riscos com os equipamentos e dados da empresas, com 70% admitindo adotar comportamentos de riscos como o compartilhamento de senhas e equipamentos.

– Um quarto (25%) dos funcionários se conectaram a redes Wi-Fi potencialmente inseguras nos últimos 12 meses, 20% disseram que utilizam a mesma senha em várias aplicações e contas e 17% admitem que escrevem suas senhas para que possam lembrar delas.

O caminho a seguir

Essas informações indicam que as companhias devem se adaptar para impulsionar os benefícios da nova tecnologia de ambiente de trabalho digital, ao mesmo tempo que precisam minimizar os riscos de segurança. A Aruba recomenda que as organizações adotem as seguintes ações:

Adote uma estratégia de ambiente de trabalho digital: os departamentos de TI precisam trabalhar com os gerentes de negócio, usuários finais e outros interessados para definir um cronograma para a evolução do ambiente de trabalho digital. Isso inclui ir além de tecnologias já estabelecidas para implementar novas ferramentas, tais como sensores inteligentes e aplicativos móveis personalizados, que irão criar experiências de ambiente de trabalho cada vez mais personalizadas.

Construa espaços digitais de trabalho colaborativos: as empresas precisam pensar sobre como os espaços de trabalho digitais podem ir além de seus escritórios centrais para suportar os trabalhadores remotos, parceiros e clientes. Os líderes de TI precisam planejar e investir em um ambiente de trabalho sem fronteiras.

Incorporar segurança a partir do zero: as companhias devem planejar o ambiente de trabalho digital seguro como uma parte integral do projeto, levando em conta a possibilidade de erros humanos e outros fatores negativos. Para atingir um ótimo nível de segurança que pode se adaptar a mudanças e ao desconhecido, a TI deve estar atenta a tecnologias emergentes em redes, computação na nuvem, inteligência artificial e machine-learning (aprendizado de máquina).
“A consumerização do ambiente de trabalho é um movimento real. Os funcionários são consumidores e nós trazemos expectativas de consumidores conosco para o trabalho,” disse Janice Le, diretora de marketing da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise. “O local de trabalho está se tornando mais inteligente, sendo assim, os funcionários estão trabalhando de forma mais inteligente.”

Um novo paradigma começa a emergir onde as tecnologias de prédios inteligentes encontram uma interseção com o ambiente de trabalho digital para formar o Smart Digital Workplace (Ambiente de Trabalho Digital Inteligente). Aqui é onde os projetos focados no homen encontram a IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês) e construem a automação. O Smart Digital Workplace permite experiências personalizadas tais como móveis conectados e iluminação inteligente que se adapta ao usuário. Os prédios podem se tornar mais verdes ao otimizarem de forma dinâmica o uso de energia, tendo como base os hábitos de seus funcionários. Esses novos casos de uso não apenas impulsionam a produtividade dos trabalhadores como também aprimoram a eficiência, ao mesmo tempo que colocam as pessoas no centro do processo.

Le concluiu: “Este estudo global indica que a escolha, personalização, facilidade e automação estão aprimorando os vários níveis das organizações que estão definindo o futuro do trabalho. Nosso próprio local de trabalho é um laboratório vivo para o Smart Digital Workplace e nós estamos vendo resultados como contratação mais rápida e maior nível de aceitação de ofertas. Os benefícios são tangíveis e vão além da produtividade.”

Para ler o relatório completo, acesse: www.arubanetworks.com/TheWorkplaceofheFuture

Programa de aceleração a empreendedores negros é lançado com apoio do Facebook

Com intuito de fortalecer e estimular o ecossistema de afroempreendedorismo no Brasil, foi lançado, nesta quarta-feira (30) o Afro Hub, programa que nasce com a proposta de fomentar o crescimento de negócios com o uso da tecnologia. Promovida pela Feira Preta, Afro Business e Diaspora.Black, com o apoio do Facebook, a iniciativa surge no ano em que se completa os 130 anos da abolição da escravatura.

Dados analisados pelo Instituto Locomotiva, a partir de informações do PNAD, apontam que, no Brasil, são mais de 5,8 milhões de empreendedores negros com acesso à internet, que movimentam aproximadamente R$ 219,3 bilhões. De acordo com o Sebrae, os afroempreendedores estão à frente de 51% das empresas brasileiras.

Entre junho e novembro, o Afro Hub terá atividades divididas em três frentes. Na primeira fase, serão selecionados 10 empreendedores que passarão por uma pré-aceleração e treinamentos em tecnologias e ferramentas avançadas do Facebook e Instagram, além de mentorias com profissionais especializados, no período de junho a setembro.

Paralelamente, de junho a novembro, o Afro Hub receberá, na Estação Hack, em São Paulo, centenas de empreendedores que poderão, gratuitamente, participar de eventos organizados pela Feira Preta, Afro Business e Diaspora.Black, com o intuito de fomentar o networking em seus negócios.

Já no mês de novembro, serão realizados workshops gratuitos em diversas capitais, entre elas Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA), com a finalidade de atualizar os empreendedores negros quanto ao uso das redes sociais como estratégia para alavancar os negócios. Além disso, especialistas em gestão e negócios disruptivos farão palestras a convite dos organizadores.

“Entendemos esta iniciativa como uma parceria conjunta para a constituição de um hub de afro-empreendedorismo no país. Além disso, os cases de sucesso, ao término do programa, servirão como referência para outros empreendedores, ressaltando o que as ferramentas do Facebook e Instagram podem fazer para alavancar os negócios em tecnologia e comunicação”, comenta Fernanda Ribeiro, co-fundadora e presidente da Afro Business.

Para a fundadora da Feira Preta, Adriana Barbosa, “o Afro Hub é um projeto de construção de uma nova narrativa pautada na transcendência do empreendedorismo de necessidade por oportunidade. O projeto se propõe a potencializar cases de empreendedores que representam mais de 50% dos microempresários no Brasil com o suporte da comunicação e da tecnologia”.

“Vamos promover acesso a conteúdos e ferramentas digitais de alta performance para os negócios. É uma iniciativa de grande impacto para fomentar a circulação econômica entre a população negra”, resume Antonio Pita, co-fundador da Diaspora.Black.

Pesquisa inédita

Como parte do projeto, também foi lançado o chamamento para uma pesquisa nacional inédita sobre o perfil do afroempreendedor, que será conduzida pelo Instituto Locomotiva. O objetivo é entender o perfil socioeconômico do afro-empreendedor, como acesso ao crédito, áreas de atuação e participação da mulher negra no ecossistema de empreendedorismo. O resultado será divulgado em 20 novembro, Dia da Consciência Negra.

Sobre os organizadores:

Feira Preta

Criada pela empreendedora Adriana Barbosa, a Feira Preta é o maior espelho vivo das tendências afro-contemporâneas do mercado e das artes da América Latina, além de ser o espaço ideal para valorizar iniciativas afro-empreendedoras de diversos segmentos.

Afro Business

Com o objetivo de criar mecanismos que promovam a integração entre empreendedores, intraempreendedores e profissionais liberais, fortalecendo o processo de inclusão social e econômica da população negra, a Afro Business é instituição sem fins econômicos.

Diaspora.Black

Startup de valorização da cultura negra pelo turismo, a Diaspora.Black articula em rede anfitriões e viajantes em mais de 70 cidades e 15 países. A plataforma peer-to-peer oferece serviços, experiências turísticas e hospedagens certificadas para promoção da igualdade.

Brasil ganha primeira corrida de startups para escolher quem pode ser o próximo Unicórnio

No ecossistema de inovação, unicórnios são aquelas startups que valem mais de US$ 1 bilhão. No Brasil, foram poucas que já conseguiram atingir este nível, exemplos como 99, PagSeguro e, recentemente, a Nubank. Hoje no mercado especula-se quem será o próximo unicórnio brasileiro e existe o debate para entender o porquê do Brasil não conseguir ser um grande celeiro de startups valiosas. Com o objetivo de elencar as empresas com o maior potencial de mudar mercados tradicionais, surgiu a Corrida de Unicórnios, o maior desafio de startups do País.

A Corrida de Unicórnios avaliará startups em três eixos: Varejo, Customer Experience e Inovação – nesta categoria podem ser inscrever empresas que têm soluções nas seguintes áreas: Mobilidade, Fintechs, Healthtechs, HRtechs, Insurtechs, Educação, Construtechs, Lawtechs, Transformação Digital, Cidades Inteligentes, Logística, Robótica e soluções que ajudem companhias a aumentarem sua eficiência operacional.

Os participantes passarão por avaliações e bancas de pitches comandadas por executivos, especialistas e investidores. As startups que chegarem às semifinais já terão benefícios, como a oportunidade de se conectar a grandes empresas e investidores nos principais eventos corporativos do País – BR Week, Whow! Festival de Inovação e Conarec, que juntos reúnem mais de 12 mil executivos qualificados de diversos setores da economia.

Serão, ao todo, sete etapas da Corrida, divididas em inscrição, pitches e semifinais de cada vertical de eixo. A grande final será em agosto, entre 04 e 05 de setembro, no evento Conarec, onde seis startups finalistas, duas por vertical, se apresentarão. Serão escolhidos três vencedores de cada categoria que, além dos benefícios conjunto, receberão uma viagem com tudo pago para Madri (Espanha) com grandes executivos para participar do X.

Em sua primeira edição, o desafio conta com apoio de empresas que atuam no ecossistema de inovação, como ABComm, ABFintech, Fiap, Inseed, OasisLab, RME – Rede Mulheres Empreendedoras, USP, WeWork, além do apoio e metodologia de avaliação de Felipe Matos, autor da obra “10.000 Startups” e um dos maiores especialistas de startups do País.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 6 de maio. Para todas as informações, clique aqui.

IBM anuncia Arrow e Westcon como novos distribuidores no Brasil

Como parte da estratégia de expansão de seu ecossistema de vendas no mercado nacional em 2018, a IBM anuncia dois novos distribuidores no país: a Arrow e a Westcon. A Arrow, uma das maiores distribuidoras de tecnologia IBM no mundo, irá oferecer soluções como Inteligência Artificial, Cloud, DataCenter, Hiperconvergência, IoT, Segurança e Infraestrutura. A Westcon, distribuidor global das mais importantes marcas em sistemas de TI para redes, data center, colaboração e segurança, chega para reforçar a capilaridade da IBM em todo o território nacional, especificamente na venda de soluções de segurança e desenvolvimento de novas revendas com foco nesse segmento.

Segurança é uma das áreas de maior demanda atualmente no mercado de TI. Segundo o último estudo “Custos de Violação de Dados 2017”, realizado pela IBM em parceria com o Instituto Ponemon, as violações de dados geraram um prejuízo de R$ 4,7 milhões para empresas brasileiras. Houve um aumento histórico no número de incidentes provocados e nos custos gerados em função dessa violação. Nesse cenário, a busca por soluções de inteligência em segurança são decisivas para evitar interrupções nos serviços prestados pela empresas e perda de dados.

As novas parcerias geram diversificação, ampliam o alcance da IBM no mercado brasileiro e reforçam a importância dos canais de distribuição para a estratégia da companhia. “Há novos formatos de empresas, novos tipos de contratos surgindo e é fundamental que nos adaptemos para atender a todas as necessidades. Há uma enorme oportunidade de negócio surgindo e a IBM está preparada para uma nova geração de parceiros comerciais que tendem a ser disruptivos”, conta a diretora de canais da IBM Brasil, Marcela Vairo.

“Com esta aliança, nos consolidamos como um grande distribuidor de soluções de TI com foco em megatêndencias no Brasil, com oferta consistente e integrada para as revendas, que terão mais possibilidades de negociação para atender os clientes finais em suas demandas. Assim, iremos juntos participar de forma ativa no mercado com expertise e classe mundial de negócios e atendimento”, afirma a Vice-Presidente e General Manager da Arrow, Fany Lupion.

“A Westcon é referência no mercado por sua especialização em segurança. Temos comprovada experiência nessa área, tanto no Brasil como internacionalmente, apoiando os canais de venda para desenvolvimento de mercado e efetivação de negócios. Os produtos da IBM serão de enorme relevância para oferecermos soluções ainda mais completas a um segmento que, além de essencial para a proteção do dia a dia das empresas, proporciona neste momento novas oportunidades, com a disseminação do modelo de serviços gerenciados e integração a marketplaces de venda online ”, explica o diretor geral da Westcon-Comstor no Brasil, Humberto Menezes.

As duas empresas complementam o ecossistema de canais da IBM ao lado da Ingram Micro e TechData, que já tem um modelo de negócios consolidado com a IBM e também estão desenvolvendo novos modelos de parcerias no mercado, como por exemplo, a venda de soluções em cloud por marketplace. Ambas empresas distribuem todo o portfólio da IBM e já mantém relacionamento com mais de 500 canais especializados.

Empreendedores brasileiros multimilionários estão entre os que mais investem em startups no mundo

O setor de TI é o que mais trouxe resultados financeiros para os empreendedores de elite no Brasil, ou seja, multimilionários que são donos de 3 ou mais companhias no país. O resultado faz parte do relatório global de empreendedorismo de elite produzido pelo BNP Paribas.

Pelo segundo ano consecutivo, 29% dos empreendedores multimilionários locais acumularam a maior parte de suas fortunas neste setor. E muito por conta desta proximidade, os brasileiros estão entre os que mais investem em startups. Com porcentagem semelhante a China e Índia, 28% dos entrevistados brasileiros apontam as startups como uma das prioridades para investimento, atrás apenas dos fundos de investimento (55%) e financiamento de capital (38%).

Os investidores da geração millennial são os que mais acreditam que a revolução digital irá continuar aprimorando seus investimentos. No Brasil, Ásia e Oriente Médio, os empreendedores tendem a direcionar suas expectativas de avanços em Inteligência Artificial, Big Data, Fintechs e EdTech, que desenvolve ações digitais voltadas para a educação.

O relatório entrevistou 2706 empreendedores de elite no Brasil, Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e Ásia.