Gartner: 69% dos Conselhos de Administração aceleraram iniciativas digitais por do coronavírus

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, estima que 69% dos Conselhos de Administração aceleraram suas iniciativas de negócios digitais em função dos impactos causados pela disseminação de COVID-19. De acordo com os analistas do Gartner, quase metade dos boards anteciparam a mudança do modelo de negócios de suas organizações como resultado da pandemia.

A pesquisa Gartner Board of Directors 2021 foi realizada de forma totalmente on-line, de maio a junho de 2020, com 265 membros de Conselhos de Administração de companhias internacionais. O estudo teve como objetivo compreender como os boards estão vendo a evolução dos modelos de negócios em suas empresas para uma nova era de negócios digitais, assim como avaliar qual tem sido o papel dos diretores de TI e de outros executivos líderes diante contexto da crise de COVID-19.

“Os boards desempenham um papel importante em ajudar a equipe de liderança executiva a pensar além dos riscos de curto prazo e associados a pandemia”, diz Partha Iyengar, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “A transformação digital impulsionada pela tecnologia pode e deve ser um grande facilitador para ajudar as empresas a saírem ainda mais fortes da crise, revisando de maneira ampla suas abordagens em relação a clientes, colabora dores e cadeia de suprimentos”.

A pandemia de COVID-19 está forçando mudanças nos orçamentos das empresas – A maioria dos boards (67%) espera por aumentos no investimento em tecnologia como resultado direto da pandemia, ao mesmo tempo que áreas como marketing e RH devem sofrer cortes orçamentários no curto prazo. Os entrevistados pela pesquisa projetam um aumento de quase 7% em seus orçamentos de TI para 2020. “A principal demanda dos conselhos administrativos durante a crise do COVID-19 é aprovar investimentos prospectivos, mesmo diante de potenciais quedas nas taxas de receita e lucros”, afirma Iyengar.

Segundo o analista, a expectativa é que as ferramentas de análise de dados e de Inteligência Artificial (IA) ganhem força como tecnologias que permitam a revolução dos negócios a partir dos eventos gerados pela pandemia, à medida que as empresas se apoiam nelas para conduzir a uma melhor tomada de decisões no novo ambiente de trabalho remoto primeiro.

Iniciativas de tecnologia digital no topo da lista de prioridades de negócios dos Conselhos de Administração – Impulsionadas pela crise aberta com a pandemia de COVID-19, as iniciativas de tecnologia digital servirão como a principal prioridade estratégica de negócios para os boards administrativos nos próximos dois anos, seguidas pelo avanço das iniciativas de envolvimento das companhias com os clientes e  de gerenciamento da força de trabalho remota.

A pesquisa indica que 86% dos entrevistados consideram a tecnologia como tendo um papel transformador na abordagem de prioridades estratégicas dos negócios, motivo pelo qual a maioria das organizações deve criar a função de “Diretor Digital” para responder ao COVID-19 a longo prazo.

“Os Conselhos de Administração devem adotar abordagens inovadoras para seus modelos de governança, aproveitando tecnologias e experiência em TI para acomodar os impactos que a pandemia está causando em suas agendas de transformação digital”, acrescenta o analista.

Boards identificam o diretor de TI como parceiro – Quase todos os entrevistados esperam que os líderes da operação colaborem uns com os outros durante a crise de COVID-19. Mais da metade acredita que os Chief Information Officers (CIOs) atuam como parceiros de líderes de negócios seniores, enquanto mais de um terço procura o CIO para liderar sozinho os problemas de negócios digitais. A renovação de longo prazo é uma área de foco importante para o Conselho, com 28% dos entrevistados se concentrando na fase “Renovar” da retomada. A gestão executiva está menos focada na renovação (18%) e mais focada na fase “Responder”, com pouco menos da metade relatando ser sua área de foco principal.

“Os CIOs e o restante da equipe de executivos devem se envolver com os Conselhos na criação de uma estratégia de longo prazo para renascimento – e até mesmo sobrevivência da companhias- após a crise”, diz Iyengar.

A aceleração nos negócios digitais na sociedade contemporânea

Por Fernando Cirne, CEO da Locaweb


Desde a Revolução Tecnológica, na década de 50, o Brasil e o mundo passaram por processos nas linhas de produção industrial que vem impactando as relações interpessoais, de trabalho e os hábitos de consumo, que se intensificou com o advento da internet e a digitalização dos meios de informação, que transformaram completamente a cultura tradicional, migrando para o digital.

Com os últimos acontecimentos no cenário macroeconômico, o processo de transformação digital das empresas acelerou a projeção de quase uma década em poucos meses e, todos, sem exceção, tiveram que se adaptar: desde os médicos, à telemedicina, as lojas físicas, ao e-commerce, até os restaurantes tradicionais que formavam filas na porta, aos pedidos online e ao delivery. Até mesmo o marketing tradicional, se transformou em uma solução de inteligência digital cada vez mais presente no gerenciamento de múltiplos canais.

Enquanto CEO, já vivenciei muitos desafios, mas essa pandemia veio sem precedentes e acelerou nossas projeções no médio e longo prazo. Estou na liderança de uma das principais empresas de tecnologia do país, que tem ajudado os PME’s a digitalizarem seus negócios nesse momento desafiador. Temos muitos aprendizados a compartilhar, afinal, somos movidos pela resiliência e a paixão por transformar o crescimento de nossos clientes, por isso, conseguimos não só manter as nossas operações em pleno funcionamento, mas também, ajudar a quase 400 mil empresas, que dependem das nossas soluções para sobreviverem e prosperarem no meio digital.

Somos muito otimistas quanto aos novos hábitos da cultura digital, por exemplo, nos meses de abril, maio e junho, o e-commerce cresceu 250% comparado ao mesmo período do ano passado. Os serviços de delivery, outra tendência em alta que não irá cessar com o fim da pandemia, cresceu 3,5 vezes nos últimos meses, validando a importância dessa aceleração.

Os negócios digitais reiteram cada vez mais a presença da tecnologia no dia a dia da sociedade e, com certeza, é um caminho sem volta, que reinventou a forma das pessoas se relacionarem, trabalharem e consumirem produtos e serviços.

A atual crise tem mostrado, cada vez mais, a importância da tecnologia. Conceitos que ainda estavam sendo analisados, tiveram que ser colocados em prática o mais rápido possível, gerando novas possibilidades de reinventar as formas de consumo. Portanto, a cultura digital é o caminho para a resiliência dos negócios a curto e médio prazo e torço para que as pessoas se habituem cada vez mais a esse novo modo de viver.

Fernando Cirne é CEO da Locaweb, sendo responsável também pelas unidades de negócio da companhia. Engenheiro formado pela Universidade de São Paulo, com MBA pelo IBMEC. Desenvolveu parte de sua carreira na Editora Abril, onde começou como trainee e depois foi responsável pelo desenvolvimento da operação de Assinaturas na Internet, que já foi uma das grandes operações de e-commerce no brasil. Atuou também como Diretor de Marketing Direto em Assinaturas, onde além dos esforços de Internet gerenciou as áreas de Telemarketing Ativo e Marketing Direto Off Line. Ainda na Editora Abril atuou Diretor de e-Business, onde foi responsável pela distribuição de conteúdo digital e Database Marketing, atuando com um maiores bancos de dados e operação de BI do mercado. Na Locaweb atuou como CMO, Diretor Geral da Unidade Locaweb.

Gartner: negócios digitais estão forçando serviços de Infraestrutura em Nuvem para além de seus limites

Pesquisas do Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, apontam que as iniciativas de negócios digitais estão forçando os fornecedores de serviços de infraestrutura baseadas em Nuvem a expandirem suas ofertas para além das tecnologias de Edge Computing para oferecerem os chamados serviços de pontos de contato digital.

De acordo com o Gartner, um ponto de contato digital (touchpoint digital, em inglês) é todo e qualquer tipo de interação entre usuários e um dispositivo, produto ou serviço digital. Por exemplo: quando um indivíduo faz uma sessão de perguntas e respostas com um chatbot, reserva um voo on-line ou usa um rastreador de condicionamento físico.

“Criar ‘momentos de negócios’ em pontos de contato digitais é a nova maneira escalável de engajar os clientes”, diz Rene Buest, Diretor de Pesquisa sênior do Gartner. “Os fornecedores de serviços de infraestrutura que não conseguirem abraçar esse desenvolvimento perderão sua presença junto aos clientes, no futuro, e precisarão lutar para interagir de perto com os consumidores novamente”.

O Gartner prevê que, até 2021, 65% dos fornecedores de infraestrutura global gerarão 55% de sua receita por meio de serviços relacionados às ferramentas de Edge Computing que ajudem seus clientes a criar estes momentos de negócios em pontos de contato digitais.

Organizações estão engajando seus clientes com novos pontos de contato digitais

A explosão da Internet das Coisas (IoT) e de interfaces de interação homem-máquina está empurrando os recursos e serviços de computação para mais perto das demandas necessárias para o funcionamento dos pontos de contato digitais, na borda da infraestrutura das organizações. Ao mesmo tempo, um número cada vez maior de companhias está se concentrando na ponta para se envolver mais de perto com os clientes em pontos de contato digitais.

De acordo com uma pesquisa do Gartner*, 27% das organizações já planejam explorar a computação de ponta como parte de sua estratégia de infraestrutura. Até o final de 2019, 70% dos entrevistados esperam que a computação de borda se torne relevante para o seu plano de infraestrutura.

Indo além da Edge Computing para oferecer serviços de contato digital

Embora a Computação em Nuvem forneça a base para infraestruturas ágeis, como facilitadora da tecnologia de back-end para negócios digitais, o fato é que as demandas necessárias para as iniciativas de pontos de contato digitais são diferentes. Isso se deve aos requisitos de tomada de decisão e interação em tempo real, ao crescimento dos dados produzidos a cada interação e à demanda por segurança, autonomia e privacidade acerca das informações. Como resultado, o armazenamento e os serviços de processamento precisam estar localizados fisicamente mais próximos das pessoas, o que força a colocação dos serviços em Nuvem nas estruturas de Edge Computing.

Até 2022, o Gartner estima que metade das grandes organizações integrará os princípios de Edge Computing em seus projetos. Isso ocorre em parte porque, até 2022, US$ 2,5 milhões serão gastos a cada minuto na Internet das Coisas (IoT) e 1 milhão de novos dispositivos de IoT serão vendidos a cada hora.

“Esse enorme crescimento precisará ser apoiado por ambientes de infraestrutura confiáveis e ​​que suportem a proximidade, baixa latência, alta largura de banda, autonomia e privacidade”, explica Buest. “A Computação em Nuvem não é mais suficiente. Os fornecedores de serviços de infraestrutura devem explorar esse crescimento estendendo os serviços além da margem definida para oferecerem suporte ao funcionamento dos pontos de contato digitais”.

Concentrando-se na entrega dos pontos de contato digitais, os fornecedores de serviços de infraestrutura poderão impulsionar sua cadeia de valor de entrega às companhias, com componentes rápidos e próximos de onde os usuários finais interagem com as empresas. Possíveis serviços podem incluir:

• Gerenciamento de infraestrutura: essa opção de serviço permite uma abordagem de plataforma de infraestrutura abrangente, do núcleo dos recursos alocados em Nuvem até as aplicações baseadas em Edge Computing, com o objetivo de oferecer suporte aos pontos de contato digitais dos clientes. Também inclui o requisito de controlar, categorizar e implantar a infraestrutura, com aplicativos, serviços e conectividade necessários em um estilo definido por software.

• Integração de infraestrutura: este recurso garante uma integração de serviços de infraestrutura firme, suave e orientada por API com infraestrutura local, dispositivos de ponta, serviços em Nuvem, plataformas de middleware, dados, processos, gateways e dispositivos móveis.

• Segurança de infraestrutura: fornece os serviços e ferramentas necessários para garantir o gerenciamento de segurança holística de infraestrutura, com análise de plataformas, dispositivos, aplicativos, dados, processos e usuários.

• Gerenciamento e controle de dados: entrega gerenciamento completo do ciclo de vida de dados gerados e coletados nos pontos de contato digitais e de Edge. Nesse serviço, uma cadeia sustentada que integre a rede em Nuvem, as aplicações de Edge Computing e os pontos de contato digital deve ser implementada para garantir que os dados sejam gerenciados e compatíveis em cada estágio.

Pesquisas adicionais sobre o tema serão apresentadas durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, em São Paulo. No evento, analistas brasileiros e internacionais vão apresentar conexões vitais entre tecnologias, gestão e cultura com um foco especial na liderança de cada função de Infraestrutura e Operações (I&O).

Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site www.gartner.com/pt-br/conferences/la/infrastructure-operations-cloud-brazil.

*Nota: Número avaliado com base na Pesquisa Empresarial 2018 do Gartner. Levantamento realizado para aprofundar o entendimento sobre o panorama atual da tecnologia corporativa, com foco nas perspectivas dos funcionários de nível sênior. A pesquisa foi realizada de forma on-line, de novembro a dezembro de 2017, com 771 entrevistados de organizações com mais de 20 funcionários localizados nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Brasil, China e Índia.

Natura anuncia Fernando Mattoso Lemos como novo vice-presidente de Tecnologia e Negócios Digitais

A Natura, líder no setor de venda direta no Brasil, nomeou Fernando Mattoso Lemos como vice-presidente de Tecnologia e Negócios Digitais da empresa. Como membro do Comitê Executivo, Fernando será responsável por manter a evolução da estratégia digital da empresa, impulsionando os negócios em todos os países, além de oferecer experiências diferenciadas nos serviços digitais que geram valor para o modelo de negócio da Natura.

O executivo traz para a empresa a experiência de mais de 20 anos em tecnologia e inovação. Sua posição mais recente foi como vice-presidente de Inovação, Transformação Digital e Cloud para a América Latina na Oracle, empresa em que atuou nos últimos dez anos. Sua trajetória profissional conta com vivências internacionais em países como Estados Unidos, México, Argentina, Chile, Colômbia e Peru.

Fernando é engenheiro elétrico pela Escola de Engenharia Mauá, com MBA em Marketing e especializações em negócios em escolas internacionais, como Incae Business School e Singularity University.

O novo mundo digital – Por José Formoso, CEO da Embratel

Nunca existiu um momento melhor do que esse para realizar mudanças transformadoras. Faltam apenas dois anos para entrarmos na terceira década do século XXI, cujo futuro será definido a partir do que estamos construindo hoje. Temos uma expressiva quantidade de recursos, possibilidades e oportunidades que irão garantir o sucesso das empresas, mas, para isso, serão necessárias importantes mudanças. Acontecerão de dentro para fora e serão marcadas por diversos desafios, mas, sem dúvida, há mais oportunidades que ameaças. Bem-vindo a nova era, marcada por quem não têm medo de aprender!

As verdadeiras mudanças não acontecerão simplesmente importando uma nova tecnologia ou um novo sistema de gestão. Mudar será uma prerrogativa que exigirá uma nova maneira de pensar, cuja visão de futuro será o ponto central para repensar o que realmente devemos fazer para nos diferenciar do mercado.

Tecnologias que nos cercam já apontam para soluções jamais vistas. Porém, são as escolhas e as pessoas que decidirão o rumo a ser seguido. Diante desse mundo de multipossibilidades, teremos que escolher qual caminho iremos seguir para escolha da melhor estratégia, do caminho de inovação e do formato de transformação esperado.

Nossas ações de hoje devem ser orientadas a partir de uma visão de longo prazo, algo que é muito difícil de implementar no Brasil. Por isso, é possivel afirmar que é um grande desafio dimensionar esse futuro, pois há mais dúvidas que certezas. Não sabemos com precisão o que irá acontecer, mas é certo que o novo ambiente empresarial será cada vez mais VUCA, do inglês: volátil, incerto, complexo e ambíguo.

As estratégias de negócios precisarão ser construídas a partir do cruzamento de duas perspectivas. Primeiramente, temos que pensar nos clientes daqui a dez anos, sabendo que eles terão uma nova maneira de pensar e de consumir. A partir disso, as empresas terão que ser reformuladas por completo, com impactos operacionais, logísticos, econômicos e sociais. Terão que usar novas estruturas de Telecomunicações e de TI muito mais robustas, ampliando as demandas de conectividade, mobilidade, Data Center, Cloud Computing, comunicações unificadas e colaboração, soluções digitais, segurança e vídeo. É certo que muitos produtos, serviços ou soluções que serão essenciais daqui a uma década provavelmente ainda nem foram desenvolvidos, dando um passo além ao crescimento exponencial da tecnologia ao longo dos últimos anos. A tecnologia mudará por completo a forma como as pessoas se relacionam, como vivem, como trabalham e como geram valor para a sociedade.

Diante de tantas novidades e dúvidas, temos certezas sobre alguns comportamentos dos clientes no futuro. Primeiramente, sabemos que tudo será conectado. Os consumidores irão precisar de um sistema que acompanhe seu modo de vidae os hábitos de consumo deverão gerar um volume imensurável de dados. Por isso, os modelos de negócios mais bem-sucedidos serão os desenhados sob demanda, permitindo o consumo conforme a necessidade do momento. O trabalho será flexível e a economia cada vez mais compartilhada.

O trabalho de redesenho das organizações para o futuro deve começar agora. A Embratel, por exemplo, já focada na oferta de soluções de conectividade, capazes de atender às necessidades dos clientes da próxima década, de forma totalmente personalizada. Estamos nos preparando porque o mundo irá demandar cada vez mais gestão e serviços integrados. Sem a conectividade e a integração das tecnologias será subutilizada.
Todos os setores passarão por grandes transformações. A tecnologia médica irá, por exemplo, acompanhar sintomas e prever até uma possível parada cardiorrespiratória antes mesmo dela acontecer. No comércio, você não irá mais precisar carregar seu cartão de crédito ou qualquer outro dispositivo de compra. Seu próprio corpo será a sua senha. No setor do agronegócio, sensores instalados em grandes plantações acompanharão todas as informações sobre o clima, sobre uso de defensivas e sobre o crescimento da plantação. A conectividade irá alcançar todos os lugares.

Tudo indica que teremos um planeta totalmente conectado, com a inovação no centro dessa mudança. Para analisar tantos dados e informações, sistemas de Internet das Coisas (IoT) estarão presente em todas as casas, ruas e empresas. Teremos Cloudficação, com a migração das redes Corporativas também para Nuvem, somado virtualização e a definição por software. Os ambientes serão menos complexos e mais acessíveis do que as soluções atuais. Mas, ainda assim, com performance, qualidade e, acima de tudo, segurança.

Atuar nesse novo cenário será um divisor de águas para as empresas que já estão notado que ninguém inventa nada fazendo as coisas do mesmo jeito. A grande maioria das pessoas fala de avanços por meio de produtos, mas entendo a inovação como um movimento e não como algo materializado e estático. Inovar é aprender, é descobrir novas formas e é mudar o jeito de ser. Inovar é descobrir o que os clientes precisam antes mesmo deles pedirem – ou de saberem.

As dimensões competitivas essenciais em 2020 e nas décadas seguintes apontam para quatro dimensões-chave de tecnologia (Conectividade, Cloud, Conteúdo e Controle) e quatro dimensões-chave de mercado (Global, Local, Empresas e Consumo). Nesse cenário, considerando as dimensões competitivas, teremos um novo desenho da tecnologia, da infraestrutura e das redes para suportar o crescente volume de variados dispositivos, a identificação persnalizada dos donos, o movimento de arquivos para Cloud (Nuvem) e consumidores cada vez mais plugados e exigentes. As empresas terão que se preparar para conseguir melhor performance, melhor custo por transação e serviços de alta qualidade, sempre conforme o gosto de cada consumidor. O faturamento das companhias também mudará, com receitas de produtos próprios, soluções de terceiros e de outros negócios que ainda são desconhecidos.

O que irá definir sucesso nesse novo cenário? A habilidade de mudança. O conceito de transformação acaba muitas vezes sendo pensado a partir da ideia de uma uma nova tecnologia ou um novo processo. Transformar é um imperativo político, e não um processo ou a compra de uma tecnologia. Assim como inovação, a transformação está na esfera das escolhas. É uma opção que as empresas irão precisar definir para conseguir sobreviver.

Parece ilógico, mas muitas empresas ainda não partiram para a transformação. Isso está ocorrendo porque muitos profissionais são céticos em relação a mudanças. O medo do desconhecido tem deixado muitos executivos paralizados. Mas, os líderes transformadores estarão preparados para o novo, interessados em criar uma cultura que permite o aprendizado e preocupados em evoluir de forma contínua e sustentável. Com isso, o caminho da transformação passará pela liderança colaborativa e pela adaptabilidade das pessoas a esse novo cenário.

Estamos no melhor momento para iniciar a transformação e equipar nossas organizações com tecnologia de ponta e quebrando barreiras que pareciam imutáveis. O maior desafio para esse avanço está na decisão em querer fazer a transformação. Tomara que as empresas brasileiras façam sua lição de casa, sem medo de errar para evoluir. Como disse o futurista americano Aalvin Toffler, “os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e ou escrever, mas os que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”.

Startup conecta vendedores de seminovos a compradores e oferece segurança, qualidade e garantia completa por um ano

O volume de negociações de veículos seminovos e usados no Brasil fechou o ano de 2017 com crescimento de 6,5%, em comparação com 2016. Só no ano passado, foram comercializados cerca de 14,2 milhões de veículos, de acordo com a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO), entidade que representa as revendedoras de carros seminovos ou usados. Os dados mostram que, apesar do cenário econômico, muitos brasileiros não deixaram de lado a velha e boa troca dos seus carros usados por modelos mais novos.

Ainda de acordo com levantamento, boa parte dessas negociações foram feitas por concessionárias ou lojas especializadas. Transações entre pessoas físicas eram mais difíceis de acontecer até então, já que muitas pessoas ficavam inseguras na hora da negociação. Uma solução que vem se destacando no mercado foi criada pela Carflix (www.carflix.com.br) – startup brasileira que conecta compradores a vendedores de carros seminovos selecionados, por meio de uma vitrine online, com vistoria exclusiva, segurança e garantia completa de um ano.

O site funciona como um shopping virtual, que por meio de sua plataforma faz a intermediação para a compra e venda de automóveis usados entre pessoas físicas. Para Fábio Pinto, CEO da empresa, o grande diferencial da Carflix está na segurança e garantia oferecida aos clientes – a startup é a única do Brasil que possibilita que vendedores particulares vendam seu carro com 1 ano de garantia completa para um comprador também particular sem ter que recorrer a concessionárias ou lojistas. “Com o shopping virtual, nossas vendas começam na internet com a ajuda da tecnologia que otimiza todo o processo para os clientes e termina em nossa empresa, garantindo mais segurança na hora de fechar a compra”, explica.

Como funciona para o vendedor?

Se você quer vender seu carro, basta acessar o site da Carflix (www.carflix.com.br) e informar alguns dados do veículo, como modelo, ano de fabricação e placa e agendar uma inspeção detalhada do automóvel. Nela são verificados mais de 130 itens – divididos entre mecânica, elétrica, funilaria, suspensão, interior, funcionamento geral, etc. – em um processo que prioriza a transparência total, mostrando qualidades e detalhes que o carro, eventualmente, tenha. Além disso, é feita uma extensa verificação da documentação do carro, minimizando as chances de haver algum problema que impeça a venda do carro.

Caso o veículo passe na inspeção, é definido um valor para ele. O preço de venda é decidido pelo vendedor em conjunto com a Carflix, que possui um banco de dados com informações de institutos de renome, bem como médias do mercado em geral, garantindo que o preço de venda seja o mais justo possível, tanto para comprador como para vendedor. Ao aceitar o valor proposto pela empresa, o carro é publicado no site e nas mídias sociais da startup e em até 48h está pronto para receber propostas.

A empresa cobra uma taxa de 4,9% do valor da transação feita que é paga pelo vendedor somente se a venda for finalizada. Para comparação, uma concessionária ou loja cobra, normalmente, 15% em relação à tabela FIPE. Sites de leilões cobram uma média de 40%.

Como funciona para o comprador?

Ao se interessar por um carro o comprador pode tirar todas suas dúvidas através de canais de comunicação no site. Permanecendo o interesse, o próximo passo é ver o carro pessoalmente. Para isso é agendado um horário junto com a Carflix, que disponibiliza um local no qual o comprador pode ver o carro com toda a tranquilidade. Toda a negociação é feita diretamente com os especialistas da plataforma.

Se o comprador fechar a compra, é assinado um contrato compra e venda entre as partes e a Carflix. Com esse contrato todos têm a segurança jurídica de que a venda existe e, assim, o comprador pode fazer o depósito do valor em uma conta custódia da Carflix. Quando o depósito for efetivado, a Carflix avisará o vendedor para que preencha e assine o Documento Único de Transferência (DUT).

World FinTechs Report 2018: futuro dos serviços financeiros está na colaboração entre FinTechs e instituições tradicionais

A ascensão das FinTechs[1] continua a revitalizar a jornada dos clientes de serviços financeiros. No entanto, muitas startups perceberam que terão um grande esforço para alcançar sozinhas o sucesso. Com atributos complementares, as FinTechs estão buscando estabelecer uma colaboração simbiótica com as empresas de serviços financeiros tradicionais que uma vez tentaram derrotar, como revela o World FinTech Report 2018 (em livre tradução, Relatório Mundial de FinTechs 2018), realizado em conjunto pela Capgemini e LinkedIn, com colaboração da Efma.

A pesquisa analisou a maneira como as FinTechs estão transformando o mercado, com um maior foco na experiência do cliente a partir da prestação de serviços financeiros que utilizam tecnologias emergentes. Bem como examinou o potencial de relações simbióticas entre FinTechs e instituições financeiras tradicionais, além do iminente papel das BigTechs[2] no setor.

FinTechs impulsionam a revitalização da jornada dos clientes de serviços financeiros

As FinTechs, que inovam com tecnologias emergentes, estão revitalizando a jornada do cliente nos serviços financeiros. A competição e as crescentes expectativas dos clientes estão direcionando as demandas por mais conveniências e personalização. Afinal, as FinTechs estão utilizando os dados dos consumidores para desenvolver ofertas personalizadas e fornecer serviços online mais rápidos, 24 horas por dia e que possam ser acessíveis a partir de qualquer dispositivo.

No entanto, os clientes continuam a apresentar maior confiança nas marcas das instituições tradicionais em comparação com as FinTechs, conforme apurou o World FinTech Report 2018. Mas para garantir o sucesso futuro, as prestadoras de serviços financeiros devem buscar se alinhar continuamente com os objetivos do cliente, manter sua confiança e seguir entregando soluções digitais, ágeis e processos eficientes.

“As FinTechs estão encontrando sucesso ao voltar seu foco totalmente para o cliente, preenchendo as lacunas deixadas pelas instituições tradicionais. Esses gaps abriram portas para as FinTechs, porém a confiança nas empresas tradicionais continua a ser importante para os clientes”, afirmou Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing global do LinkedIn.

Oportunidade de colaboração ganha-ganha

Sem o peso de sistemas legados e da cultura tradicional, as FinTechs alavancaram novas tecnologias para responder rapidamente às demandas dos clientes. Na verdade, o World FinTech Report 2018 identificou que mais de 90% das FinTechs afirmaram que a agilidade e o fornecimento de uma experiência aprimorada ao cliente são fundamentais para se obter vantagens competitivas. E mais de 76% citaram sua capacidade de desenvolver novos produtos e melhorar os serviços existentes como iniciativas críticas para o sucesso. Por outro lado, o desafio agora é escalar e criar modelos de negócios financeiramente viáveis. Embora as FinTechs tenham levantado cerca de US$ 110 bilhões desde 2009, a pesquisa apurou que a maior parte delas provavelmente irá falhar se não forem capazes de construir um efetivo ecossistema de parceiros.

Ao mesmo tempo, as instituições financeiras tradicionais estão adotando diversas melhorias no serviço de atendimento ao cliente típicas das FinTech, entretanto mantendo seus pontos fortes, que incluem: gerenciamento de riscos, infraestrutura, competência regulatória, confiança do cliente, acesso ao capital e muito mais. Em resumo: tanto as companhias tradicionais quanto as FinTech têm muito a ganhar com uma relação simbiótica e colaborativa.

“Com mais de 75% das FinTechs identificando como seu principal objetivo de negócios a colaboração, para as instituições tradicionais é essencial que elas e as companhias convencionais estejam abertas a transformar seus modelos de negócios, trabalhando de forma colaborativa para impulsionar a inovação e manter a confiança do cliente”, explicou Anirban Bose, Head da Unidade de Negócios Estratégicos Globais de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “Sem um parceiro colaborativo ágil e comprometido, tanto as empresas tradicionais quanto as FinTechs correm o risco de fracassar”.

Encontrar o parceiro certo é essencial para uma colaboração bem-sucedida

A edição deste ano do relatório identificou que a colaboração será essencial para a promoção do sucesso no longo prazo, tanto para FinTechs quanto para instituições financeiras tradicionais. Uma colaboração bem-sucedida depende de se encontrar o melhor parceiro e o modelo de engajamento mais adequado. No entanto, para desenvolver parcerias sólidas, as empresas terão de superar as barreiras para a colaboração.

De acordo com o World FinTech Report 2018, mais de 70% dos executivos das FinTechs disseram que entre seus principais desafios para colaborar com empresas financeiras tradicionais está a falta de agilidade, enquanto as instituições clássicas perceberam impactos negativos em relação à confiança dos clientes, à marca e à mudança da cultura interna como seus principais desafios.

“Para que este trabalho colaborativo seja bem-sucedido, ambos os conjuntos de empresas precisarão permanecer com mente aberta e manter o foco voltado para a colaboração. As instituições financeiras precisam respeitar a cultura das FinTechs para evitar a perda da agilidade, que é um dos principais ativos que elas trazem para os projetos. O próximo desafio será selecionar a melhor combinação com uma FinTech para, então, colaborar”, disse Vincent Bastid, secretário-geral da Efma.

Olho para a frente: acelerando a colaboração e preparando-se para o futuro

O futuro dos serviços financeiros está tanto nas mãos das FinTechs quanto das companhias tradicionais, com uma complementando os pontos fortes da outra para atender às necessidades dos clientes e redefinir sua jornada. Para ajudar as instituições financeiras a acelerar a colaboração e a promover relacionamentos simbióticos, a Capgemini lançou a ferramenta de certificação ScaleUp, que cria um modelo de colaboração e verificação mútua e incentiva a parceria entre empresas tradicionais e FinTechs. Embora o grande desconhecido seja a disrupção que virá das BigTechs – grandes multinacionais de tecnologia que possuem uma extensa base de clientes – o que está claro é que agora é a hora de FinTechs e empresas tradicionais encontrarem seu parceiro de colaboração correto e, juntos, redefinirem o caminho do sucesso.

Sobre o World FinTech Report 2018

A Capgemini e o LinkedIn, em colaboração com a Efma, desenvolveram o World FinTech Report 2018 com base em uma pesquisa global, que abrangeu respostas de companhias tradicionais de serviços financeiros e FinTechs, incluindo bancos e instituições de crédito, pagamentos e transferências, gestão de investimentos e seguros. As questões foram elaboradas procurando-se obter as perspectivas tanto das FinTech como das instituições de serviços financeiros tradicionais – explorando diversos aspectos e fatores-chave de sucesso para o aprimoramento da jornada do cliente. A pesquisa revelou a evolução do relacionamento entre os operadores clássicos e os agentes da nova era, com foco no ponto de vista das FinTechs, trazendo uma análise que poderá ajudar ambas a alcançar o sucesso comercial.

Para mais informações, explore o site do relatório em www.fintechworldreport.com.

Volanty recebe aporte de R$ 19 milhões

A Volanty, plataforma online que conecta vendedores e compradores de carros seminovos, anuncia investimento série A de R$19 milhões. O aporte, liderado pela monashees, também contou com a participação do Canary, fundo que já havia investido na empresa em 2017.

“O mercado de automóveis é muito grande no Brasil, movimentando mais de 300 bilhões de reais por ano. A Volanty tem um modelo de negócios inovador, e o Mauricio e o Antonio estão executando com excelência uma visão poderosa”, afirma Carlo Dapuzzo, sócio da monashees.

No início de 2017, a empresa já havia recebido um investimento de capital semente do fundo Canary e de investidores anjo no valor de 2,5 milhões de reais, que foi utilizado no desenvolvimento tecnológico da plataforma, contratação e capacitação de profissionais e infraestrutura. “Pra nós é uma honra coinvestir nesse round de Série A, pois a Volanty oferece uma solução incrível para seus usuários, seja ele o comprador ou o vendedor. Todos que utilizam a plataforma têm demonstrado extrema satisfação com a experiência do começo ao fim, e isso é o grande diferencial” revela Marcos Toledo, cofundador do Canary.

A nova rodada de capital será destinada a aumentar de dois para quinze o número de Centros de Atendimento Volanty (espaços próprios para inspeções, fotos profissionais em estúdio e test-drives), implementar novas tecnologias, ampliar as ações de marketing e fazer contratações, dobrando o quadro de funcionários até o final do ano. “Esse aporte é mais um forte indicador de que estamos no caminho certo para inovar no mercado de carros usados no Brasil, além de permitir uma rápida expansão do nosso negócio. Nos próximos 18 meses pretendemos aumentar consideravelmente nossa cobertura geográfica, oferecendo a melhor experiência do mercado, conectando cada vez mais compradores e vendedores”, afirma Mauricio Feldman, CEO e sócio-fundador da startup.

E entre as prioridades da empresa para 2018, o aspecto tecnológico será fundamental. “Hoje, de modo geral, 90% do processo de compra ou venda de um carro usado acontece no ambiente offline, e apenas 10% ou até menos, no online. A Volanty vai, ao longo dos próximos anos, inverter essa proporção por meio de investimentos em tecnologias e sistemas que melhorem cada vez mais a experiência dos usuários”, explica Antonio Avellar, o outro sócio do negócio.

Fundada em 2017, a Volanty foi o primeiro marketplace digital de carros seminovos do Brasil, conectando compradores e vendedores de forma eficiente e segura. “Após um ano de operação, temos um produto que atende a necessidade do mercado em que estamos inseridos, mas que pode ir muito além com o impulso dado pela monashees e Canary”, finaliza Avellar.

A Volanty é a maneira mais segura e mais prática para que particulares negociem um carro sem precisar ir até uma loja de usados. Para o vendedor, há a praticidade de não ter que ficar fazendo anúncios, agendar visitas e atender os interessados, além da enorme vantagem do veículo não sofrer depreciação no valor – o que nas concessionárias chega muitas vezes a 30%.

Outra vantagem é que o cliente só paga se o veículo for vendido pela plataforma – a Volanty fica com uma comissão de 7% sobre a negociação do carro. Apenas automóveis com até nove anos de vida e bom estado de conservação são aceitos em uma triagem, com inspeção presencial do veículo, sessão de fotos e distribuição do anúncio nas principais plataformas de vendas do país.

A expansão da Volanty não está limitada ao Rio de Janeiro. A empresa chega a São Paulo no início do segundo semestre deste ano e outros estados serão inaugurados na sequência.

Erros no cadastro de produtos podem impactar seu e-commerce

Por Flavio Salomão

Em um setor em contínua expansão como o varejo eletrônico, que registrou um crescimento de 12% em 2017 e uma projeção de 15% para 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é maior o número de empreendedores que apostam nessa área. Em contrapartida, é comum que ocorram erros no desenvolvimento da loja e no cadastro de produtos, podendo impactar diretamente a performance do e-commerce.

Essas falhas podem ser acarretadas pela falta de um processo de vendas focado na experiência do usuário (UX), fazendo com que os lojistas sejam obrigados a utilizar estratégias comerciais que envolvem preço, cross-selling e upselling, deixando a qualidade das informações em segundo plano. Além disso, os fabricantes dos produtos comercializados também são omissos no que tange os mecanismos de gestão de catálogo, deixando o cadastro dos itens e seus descritivos por conta da equipe das lojas eletrônicas, que normalmente possuem outras atribuições, como a área comercial, o setor de vendas e o marketing. Somado ao grande volume de mercadorias que as equipes desses estabelecimentos precisam atender, é comum que registros sejam feitos com pouco critério de revisão e qualidade.

Como consequência, o e-commerce perde relevância e os usuários deixam de acessar a loja, havendo uma queda do faturamento da empresa. Confira quais são os principais erros e como mitigá-los.

Taxonomia confusa

A taxonomia no varejo eletrônico é a segmentação e classificação dos produtos. Com a falta de organização no momento do cadastro dos itens entre categorias e subcategorias, a loja se boicota ao dificultar a localização por parte do usuário.

Padronização do título

As nomenclaturas devem apresentar um padrão e ter uma lógica por trás para facilitar o seu entendimento. Essa estrutura deve ser dividida em nome funcional + marca + quantidade. Assim, o consumidor consegue saber detalhes, aumentando as chances de conversão.

SEO

É aplicado para as técnicas de marketing que consistem na melhora do posicionamento nos mecanismos de busca. No varejo eletrônico, existe uma falta de conhecimento sobre quais os termos utilizados pelo fabricante devem ser empregados para indexar a mercadoria nos buscadores. Os lojistas pecam ao esquecer que os consumidores não são especialistas. Então, é comum que a procura seja feita por termos mais simples e genéricos.

Falta de detalhes

Explicações que não ajudam no entendimento do cliente e não sanam suas dúvidas não são viáveis. Anúncios sem informações como tamanho, peso, medidas, variantes de cor, material, modo de uso ou aplicação e principais diferenciais acabam por não vender. O conteúdo faz o mesmo papel de um vendedor na loja física, que deve esclarecer o consumidor para promover uma compra sem inseguranças.

Falhas no Português

Erros de gramática ou concordância demonstram falta de zelo com o fabricante e com o próprio usuário, além de tirar toda a autoridade e relevância da página.

Poucas imagens

Fotos com baixa qualidade e tiradas de poucos ângulos não ajudam na venda, muito menos na explicação dos atributos de uma mercadoria e nem a distância dos concorrentes. Portanto, aposte em imagens boas, autênticas e em posições para garantir o destaque na loja virtual.

Estratégia é a alma do negócio

Para mitigar problemas, é preciso que o gestor volte para a fase de estratégia e planejamento, produzindo um padrão que seja eficiente para seus produtos ou loja. Ao desenvolver um novo método, o processo deve ser mais ágil e garantir a excelência na elaboração dos conteúdos, que devem ser originais e atrativos, levando em conta quais são as palavras com maior relevância para os buscadores e os usuários, prestando atenção aos detalhes, curiosidades e especificações técnicas.

A tecnologia pode auxiliar nessa transação por meio do uso de soluções de catálogo ou sistemas de gestão de informações de produtos. Dessa forma, todos os dados e materiais do portfólio passam a ser gerenciados em um canal único, facilitando a gestão e o desenvolvimento.

Flavio Salomão é CEO da ISEE E-CONTENT SOLUTIONS, empresa especialista em gestão e criação de conteúdos de produtos para e-commerce.

Além da produtividade: o lado humano do ambiente de trabalho digital quantificado

Funcionários que trabalham em ambientes digitais não apenas são mais produtivos como também mais motivados, têm uma taxa maior de satisfação com seus trabalhos e registram maior sensação de bem-estar, segundo um estudo global da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise.

O estudo, The Right Technologies Unlock the Potential of the Digital Workplace (“Tecnologias certas destravam o potencial do lugar de trabalho digital”), revela tanto os benefícios para os funcionários como para os negócios que um ambiente de trabalho mais focado no digital. E mostra como as companhias que são menos evoluídas tecnologicamente correm o risco de ficarem para trás de seus concorrentes e de não atraírem os melhores talentos. A pesquisa também aponta que as companhias devem estar mais atentas, à medida que os funcionários em um ambiente digital estão assumindo riscos maiores com relação à segurança de dados e informações.

Temas principais e resultados

O estudo, que conta com dados de 7 mil empregados entrevistados em 15 países, revela um verdadeiro abismo entre a performance e o sentimento dos trabalhadores de um ambiente de trabalho digital mais avançado e o dos que trabalham em ambientes que têm um nível inferior de digitalização.

Vários temas se destacaram:

Além da produtividade, ferramentas digitais proporcionam benefícios para as pessoas: “Revolucionários digitais” – funcionários identificados como aqueles que trabalham em ambientes digitais plenos, onde as novas tecnologias de trabalho são utilizadas de forma ampla – 51% estão mais proprensos a ter alta satisfação no trabalho e 43% têm maior probabilidade de ter uma percepção positiva sobre sua vida no trabalho que os chamados “Atrasados digitais” – aqueles que têm menos acesso a tecnologias no ambiente de trabalho. Os revolucionários também são 60% maior propensos a serem motividados no trabalho e 91% têm maior probabilidade de defender a visão de sua companhia.

O trabalho digital também impulsiona o desenvolvimento profissional: 65% dos Revolucionários afirmaram que têm visto um desenvolvimento profissional e crescimento com o uso da tecnologia digital, em comparação com apenas 31% dos Atrasados. Com um ambiente de trabalho digital, 72% dos Revolucionários registram uma maior habilidade para incorporar novas habilidades profissionais, em comparação com 58% dos Atrasados.

Ganhos comprovados de produtividade com a tecnologia digital: 73% dos Revolucionários Digitais reportaram um impacto positivo em sua produtividade e 70% citaram melhorias na colaboração graças às tecnologias digitais, contra 55% dos Atrasados.

Avanços contínuos na tecnologia digital e na automação criam as condições necessárias para melhores experiências no ambiente de trabalho: embora a automação possa ser vista como uma ameaça para a segurança no trabalho, nossa pesquisa descobriu que há um grande entusiasmo com ela. 71% dos entrevistados disseram que receberiam com satisfação um ambiente de trabalho totalmente automatizado no futuro, permitindo que as organizações construam ambientes de trabalho mais inteligentes e efetivos.

“Não importa qual indústria, nós temos visto um movimento no sentido de locais centrados no ser humano, com as empresas trabalhando para atender às expectativas em rápido ritmo de mudança sobre como as pessoas querem trabalhar”, Joseph White, Diretor de Estratégia de Ambiente de Trabalho, Design e Gerenciamento, da Herman Miller. “Isso depende da combinação de avanços em tecnologia – que incluem o mobiliário – com as ciências cognitivas para auxiliar as pessoas a se engajarem com o trabalho de novas formas. Isto não apenas significa experiências premium para os indivíduos, mas também a oportunidade para as organizações de atrair e manter os melhores talentos.”

“A própria natureza do termo ‘ambiente de trabalho’ tem se transformado, com as companhias começando a perceber que um espaço efetivo é focado na experiência e deve acomodar estilos de trabalho abrangendo diversas gerações e tipos de personalidades”, afirmou Francisco Acoba, diretor geral da Deloitte Strategy & Operations.

“Isso introduz novos processos onde soluções de TI, sistemas prediais e mobiliário interagem de forma harmoniosa com as pessoas para criar esses espaços. Indepedentemente da situação específica de sua empresa, onde os espaços se tornam fatores ativos da experiência de usuário isso beneficia o resultado final. No final das contas, trabalhadores que se sentem confortáveis em um espaço cumprem melhor suas tarefas. São aqueles que não vão eventualmente migrar para uma opção mais convidativa”.

Riscos emergentes

O estudo também identificou que os empregados estão entusiasmados com a nova tecnologia e têm o desejo de que seus empregadores ofereçam mais ferramentas. Quase todos os entrevistados (93%) acreditam que seu ambiente de trabalho poderia ser melhorado com o melhor uso da tecnologia, enquanto que 64% afirmaram que sua companhia ficará para trás em relação à concorrência se novas tecnologias não forem implementadas. A mesma porcentagem (64%) acredita que um escritório tradicional se tornará obsoleto graças aos avanços tecnológicos.

– Mundialmente, 69% dos entrevistados disseram que suas companhias têm investido no ambiente de trabalho digital nos últimos anos e que o interesse em uma nova geração de tecnologias tem crescido, incluindo ferramentas para prédios inteligentes que automatizam o controle de temperatura e a iluminação (24%), controle por voz e tecnologia sem fio de AV (23%) e aplicativos móveis corporativos personalizados (23%).

– A maioria dos entrevistados acredita que a tecnologia digital propicia um ambiente de trabalho mais eficiente (56%), mais colaborativo (52%) e mais atrativo (47%). Embora os benefícios do ambiente de trabalho digital sejam amplos, o estudo também revela que a cibersegurança é um desafio para os trabalhadores.

– Embora os funcionários apontem um alto nível de consciência relacionado à cibersegurança (52% pensam na segurança com frequência ou diariamente), eles também admitem correrem mais riscos com os equipamentos e dados da empresas, com 70% admitindo adotar comportamentos de riscos como o compartilhamento de senhas e equipamentos.

– Um quarto (25%) dos funcionários se conectaram a redes Wi-Fi potencialmente inseguras nos últimos 12 meses, 20% disseram que utilizam a mesma senha em várias aplicações e contas e 17% admitem que escrevem suas senhas para que possam lembrar delas.

O caminho a seguir

Essas informações indicam que as companhias devem se adaptar para impulsionar os benefícios da nova tecnologia de ambiente de trabalho digital, ao mesmo tempo que precisam minimizar os riscos de segurança. A Aruba recomenda que as organizações adotem as seguintes ações:

Adote uma estratégia de ambiente de trabalho digital: os departamentos de TI precisam trabalhar com os gerentes de negócio, usuários finais e outros interessados para definir um cronograma para a evolução do ambiente de trabalho digital. Isso inclui ir além de tecnologias já estabelecidas para implementar novas ferramentas, tais como sensores inteligentes e aplicativos móveis personalizados, que irão criar experiências de ambiente de trabalho cada vez mais personalizadas.

Construa espaços digitais de trabalho colaborativos: as empresas precisam pensar sobre como os espaços de trabalho digitais podem ir além de seus escritórios centrais para suportar os trabalhadores remotos, parceiros e clientes. Os líderes de TI precisam planejar e investir em um ambiente de trabalho sem fronteiras.

Incorporar segurança a partir do zero: as companhias devem planejar o ambiente de trabalho digital seguro como uma parte integral do projeto, levando em conta a possibilidade de erros humanos e outros fatores negativos. Para atingir um ótimo nível de segurança que pode se adaptar a mudanças e ao desconhecido, a TI deve estar atenta a tecnologias emergentes em redes, computação na nuvem, inteligência artificial e machine-learning (aprendizado de máquina).
“A consumerização do ambiente de trabalho é um movimento real. Os funcionários são consumidores e nós trazemos expectativas de consumidores conosco para o trabalho,” disse Janice Le, diretora de marketing da Aruba, uma empresa da Hewlett Packard Enterprise. “O local de trabalho está se tornando mais inteligente, sendo assim, os funcionários estão trabalhando de forma mais inteligente.”

Um novo paradigma começa a emergir onde as tecnologias de prédios inteligentes encontram uma interseção com o ambiente de trabalho digital para formar o Smart Digital Workplace (Ambiente de Trabalho Digital Inteligente). Aqui é onde os projetos focados no homen encontram a IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês) e construem a automação. O Smart Digital Workplace permite experiências personalizadas tais como móveis conectados e iluminação inteligente que se adapta ao usuário. Os prédios podem se tornar mais verdes ao otimizarem de forma dinâmica o uso de energia, tendo como base os hábitos de seus funcionários. Esses novos casos de uso não apenas impulsionam a produtividade dos trabalhadores como também aprimoram a eficiência, ao mesmo tempo que colocam as pessoas no centro do processo.

Le concluiu: “Este estudo global indica que a escolha, personalização, facilidade e automação estão aprimorando os vários níveis das organizações que estão definindo o futuro do trabalho. Nosso próprio local de trabalho é um laboratório vivo para o Smart Digital Workplace e nós estamos vendo resultados como contratação mais rápida e maior nível de aceitação de ofertas. Os benefícios são tangíveis e vão além da produtividade.”

Para ler o relatório completo, acesse: www.arubanetworks.com/TheWorkplaceofheFuture

Congresso CIAB FEBRABAN reúne mais de 300 palestrantes para debater a Inteligência Exponencial

Durante a realização do CIAB FEBRABAN – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, nos dias 12, 13 e 14 de junho, o Congresso CIAB FEBRABAN, reunirá, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, mais de 300 palestrantes que serão divididos em oito diferentes auditórios para debater a Inteligência Exponencial, com temas sobre inovações tecnológicas, transformações digitais e o futuro do sistema financeiro.

No fórum estarão presentes especialistas nacionais e internacionais para discutir, por meio de diferentes abordagens, como o desenvolvimento de tecnologias como inteligência artificial, machine learning, blockchain, open banking e IOT implicam em constantes alterações no comportamento social, e como tais alterações podem rapidamente criar ou destruir negócios.

A abertura oficial do congresso (12/06) terá a palestra de Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, sobre Transformação Digital nos Negócios, com a moderação de Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN.

Outros destaques do primeiro dia do evento serão os debates sobre a visão dos líderes de mercado sobre os impactos do open banking, inteligência artificial e blockchain nas instituições financeiras – com presenças confirmadas de representantes da IBM, Facebook e Deloitte e moderado por Marcelo Frontini, Head de Digital do Bradesco; e como a robótica e a automação cognitiva transformarão a indústria de seguros – liderado pela Deloitte e com presença do COO da Bradesco Seguros, Curt Zimmermann.

A relação entre finanças e sustentabilidade também será discutida no congresso (13/06), com destaque para o painel “As perspectivas do G-20 e das Nações Unidas sobre Finanças Digitais e Desenvolvimento Sustentável”, que abordará como as inovações das instituições financeiras e das fintechs favorecem o alinhamento do mercado com os objetivos do desenvolvimento sustentável.

Ben Pring, diretor do Centro para o Futuro do Trabalho da Cognizant Technology Solutions, e coautor dos livros “What To Do When Machines do Everything” (2017) e “How the Digital Lives of People, Things, and Organizations are Changing the Rules of Business” (2014), fará a palestra de encerramento em que discutirá o “Futuro do Trabalho”.

Durante os três dias de evento, o público participante poderá, ainda, acompanhar as discussões lideradas por uma série de renomados keynote speakers, entre eles o diretor setorial de Tecnologia Bancária da FEBRABAN e diretor de Tecnologia do Banco do Brasil, Gustavo Fosse; a engenheira, empreendedora e filósofa futurista, Nell Watson; o futurista e humanista, CEO da Agência do Futuro, Gerd Leonhard; e o Q Offering Manager da IBM, Chris Schnabel.

O congresso também abordará temas sobre bancos internacionais, de investimento, comerciais e financeiras para executivos de corretoras e instituições que atuam no mercado de capitais, bancos internacionais, comerciais e instituições de crédito e financiamento. Assuntos como melhores práticas de mercado de câmbio e prevenção e combate à corrupção integram o ciclo de palestras.

Para conferir a programação completa do congresso CIAB FEBRABAN, acesse: www.ciab.com.br

Congresso CIAB FEBRABAN
Data: 12 a 14 de junho de 2018
Local: Ciab FEBRABAN – Transamérica Expo Center (Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro)

Entender o comportamento do consumidor tornou-se ponto-chave no eCommerce

Por Juan D’Antiochia, Gerente Geral da Worldpay para a América Latina

O comércio eletrônico tem conquistado a América Latina por ser uma maneira prática e rápida de comprar produtos com segurança. De acordo com o Relatório Global Payments 2017 da Worldpay1, o crescimento global do eCommerce deverá ser de 11% até 2021 e a América Latina é uma das regiões de destaque.

Os consumidores estão entusiasmados com a possibilidade das compras online e, ao mesmo tempo, as empresas estão investindo para oferecer opções e preços competitivos. O setor varejista nunca esteve tão dinâmico, como demonstrou a notícia divulgada recentemente sobre o início da venda de eletrônicos pela Amazon. As empresas estão aprendendo a ir além – desenvolvendo um profundo conhecimento sobre o perfil de cada consumidor e suas preferências no momento da compra online.

As marcas estão usando o eCommerce para obter mais vendas de novos clientes, à medida que mais e mais brasileiros se sentem confortáveis com as compras on-line. Assim, existem dois tipos de comportamentos: compras transacionais puras e compras experienciais. A primeira, compras puramente transacionais, reflete os consumidores que procuram pelos menores preços e não se importam com o processo ou com a loja em que ele está comprando– e este tem sido um comportamento comum levando-se em consideração o crescimento dos sites comparativos de preços no país. O segundo grupo, compras com experiência, está relacionado aos consumidores que priorizam todo o processo e que ofereça simplicidade, transparência e uma jornada personalizada durante as compras.

Para garantir a relevância e a fidelidade dos clientes, as empresas que operam online no Brasil podem implantar uma série de técnicas, tais como: oferecer alertas para notificar o consumidor quando um produto estiver disponível ou aplicar descontos especiais para compradores on-line pela primeira vez. Estes são os tipos de benefícios já oferecidos pelas empresas e apreciados pelos consumidores em muitas lojas físicas, mas, nos próximos anos, deve ocorrer mais investimento na experiência de compra geral e uma menor distinção entre lojas online e off-line.

Grandes redes varejistas, que começaram seus negócios em lojas físicas, estão de olho no aumento de seus ganhos ao investir exponencialmente no comércio eletrônico e se adaptar às compras com experiência. Considerando que os consumidores estão cada vez mais conectados, é essencial que as empresas melhorem seus processos de gerenciamento de métodos de pagamento com o intuito de oferecer uma experiência personalizada de compra.

Segundo o Relatório Global Payments da Worldpay, o método mais popular de pagamento no Brasil são os cartões de crédito (61%), seguidos pelos boletos bancários (15%) . Mas existe uma tendência que as e-wallets e os pagamentos contactless aumentem suas participações no mercado, assim como sua popularidade, porque deixam os pagamentos via smartphone mais fáceis e seguros. O mCommerce no Brasil deverá atingir US$ 10,1 bilhões até 2021 devido à alta penetração de smartphones – com 1.3 dispositivo móvel per capita, de acordo com a Worldpay.

Um outro levantamento conduzido pela Abcomm e Atlas2 indicou que as compras com smartphones cresceram 9% no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado. Os jovens, entre 25 e 34 anos, são o grupo com maior penetração de dispositivos móveis (38%), apesar do perfil ter mudado bastante nos últimos anos, com os adultos aumentando o tempo de permanência para compras online, e utilizando os smartphones para isso.

Os comerciantes precisam estar preparados para essa nova onda no comércio eletrônico no Brasil, adaptando seus sites para a versão móvel e oferecendo os métodos de pagamento preferidos dos clientes. As compras com experiência são uma nova oportunidade para converter vendas, estar perto dos consumidores e conquistar novos negócios!

1 Global Payments Report 2017 da Worldpay

2 Pesquisa “E-commerce Radar 2017” da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) e Atlas

Comércio eletrônico: 7 dicas para superar obstáculos na devolução de mercadorias

Por Juan D’Antiochia, Gerente Geral da Worldpay para a América Latina

Ano após ano, mais consumidores brasileiros têm adotado o comércio eletrônico, que no Brasil deve atingir US$ 23,7 bilhões até 2021, de acordo com o estudo Global Payments Report 2017 da Worldpay1. Na mesma proporção de alta nas vendas, mais consumidores esperam produtos de qualidade e estão prontos para devolvê-los caso não sirvam ou a cor e o estilo não agradem. Isso implica no aumento dos custos no processo de devolução para os comerciantes e pode ser um problema crítico no varejo.

Embora não haja uma fórmula mágica no cenário atual, é possível aos varejistas se destacarem nos setores que trabalham oferecendo políticas de devolução justas. Isso deixará os consumidores informados e atentos às regras e aos procedimentos durante a compra no eCommerce. Veja sete dicas que auxiliam consumidores e comerciantes no processo de devolução:

Descomplique

É importante procurar lojas na internet que tenham políticas de devolução transparentes e claras. Isso ajudará a evitar problemas no futuro. Vale a pena manter a política atualizada e acessível ao público em geral.

Prazos na medida certa

A duração da política de devolução é um fator chave na satisfação do cliente. Por isso, a logística reversa de troca ou devolução deve ser muito bem definida pela empresa. Além disso, o consumidor precisa estar atento aos prazos e em contato frequente com a loja a fim de acompanhar o processo.

Aproveite as mídias sociais

O consumidor deve verificar todos os detalhes sobre a mercadoria ao adquiri-la, observando imagens disponíveis e avaliando nas mídias sociais os comentários de outros usuários que já tiveram experiências anteriores. Ao promover produtos e serviços nos sites, é importante que as empresas tentem, ao máximo, ser fieis às características reais de cada item. Isso transmitirá confiança ao consumidor, melhorando o relacionamento. Uma política de atualização constante das imagens no site também é uma boa dica aos comerciantes.

Devoluções podem criar oportunidades

Nem toda devolução é uma experiência negativa desde que as regras de compra sejam claramente explicadas ao público. Se isso for seguido, o relacionamento do consumidor com o comerciante tende a melhorar, possibilitando novos negócios no futuro. O entendimento claro do cliente sobre a devolução e o controle rigoroso do comerciante, por meio de relatórios online, farão toda diferença em cada etapa do processo.

Aposte na simplicidade

Facilitar o lado do consumidor nas políticas de devolução é uma forma de conquistá-lo e fazer com que se fidelize à marca. O comerciante tem como aliado uma série de ferramentas de mercado que ajudarão no processo de forma muito prática. E o cliente ficará mais empolgado no momento das compras, caso necessite da devolução. Simplicidade e agilidade são palavras-chaves neste relacionamento.

Variedade no pagamento

Os pagamentos online têm se tornado cada vez mais populares, por isso, ao expandir os negócios, o comerciante tem que se certificar de que as formas de pagamento abrangem a maior variedade de perfis de clientes. Cartão de crédito, boletos e transferências bancárias são alguns poucos exemplos. Os consumidores terão à sua disposição diversas maneiras de fazer o pagamento, proporcionando maior eficiência ao processo de devolução.

Segurança é primordial

De acordo com o estudo Mobile Payment Journey2, 76% dos brasileiros afirmam que só baixam aplicativos de marcas que realmente confiam. Portanto, a segurança é um fator essencial para o consumidor e o comerciante oferecerá uma maior proteção no gerenciamento dos processos.

Essas dicas podem ajudar a melhorar o processo de devolução de produtos, promovendo um relacionamento mais estreito entre varejistas e clientes. O setor deve estar preparado para responder a consumidores mais conectados e inteligentes. É o momento de agir, usando todas as ferramentas disponíveis no comércio eletrônico.

1 Worldpay Global Payments Report 2017

2 Worldpay Mobile Payment Journey 2018

OLX busca 39 profissionais para diversas áreas da empresa

A OLX está com 39 vagas abertas em diferentes áreas para as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Entre as oportunidades, são 11 vagas em Tecnologia, 6 no Comercial, 5 para Produto, 5 também para o Financeiro, 4 no Marketing, 3 em Customer Service e 1 em Estratégia e Planejamento, além de outras áreas. As candidaturas podem ser feitas na página de carreiras da empresa.

Das vagas anunciadas, o destaque vai para a função de Gerente de Desenvolvimento de Software – Big Data, no Rio de Janeiro, no qual a empresa busca por um profissional com background em desenvolvimento de software, forte conhecimento e experiência com métodos ágeis no dia a dia e perfil colaborativo. É necessário ter experiência na gestão de pessoas, já que a vaga é para liderar a equipe de Big Data da OLX e desenvolver as competências de cada funcionário.

Internet das Coisas: prepare-se para uma onda de novas oportunidades em estratégia de negócios – Por Flávio Stecca, CTO da Movile

Quando o Google comprou a empresa de termostatos conectados à internet Nest por US$ 3.2 bilhões e a Amazon lançou a caixa de som inteligente Echo, em 2014, o mundo passou a conhecer uma expressão até então restrita aos laboratórios do Vale do Silício: a ‘internet das coisas’. Era uma forma de designar toda uma geração de dispositivos ligados à internet, de uma geladeira que avisa quando falta leite ao chaveiro que emite sinais de localização para ajudar seu ‘dono’ que perdeu as chaves. Apesar da ‘Internet of Things’ (IoT) ter nascido com foco nos aparelhos de uso doméstico, essa revolução já derrubou as paredes das casas inteligentes e está se espalhando rapidamente por todas as áreas de negócios.

As possibilidades que a internet das coisas abre são gigantescas e animadoras! Aqui no Brasil, o estudo contratado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para embasar o Plano Nacional da Internet das Coisas, estima que essas tecnologias poderão gerar entre U$ 50 e U$ 200 bilhões por ano, até 2025. Trazendo para a perspectiva atual, basta ver a rápida evolução conceitual e tecnológica do próprio Amazon Echo: se em sua primeira versão o dispositivo respondia a simples comandos de voz por meio de sua assistente pessoal, a simpática Alexa. Hoje, com a ajuda de algoritmos de inteligência artificial, o aparelho executa tarefas de complexidade bem maior. Quer comprar um ingresso para o show da sua banda favorita? A Alexa pode fazer isso antes mesmo de você verbalizar o desejo, ao saber que a sua banda favorita tocará na sua cidade. Vai receber um casal de amigos para um jantar? A Alexa pode se conectar ao serviço de delivery do seu restaurante favorito e fazer o pedido.

Se as possibilidades de novos serviços e produtos que surgem com a sofisticação da Alexa já são impressionantes, imagine quando essa tecnologia atingir todo o resto da economia, presente em muito mais objetos e equipamentos conectados à internet. Basta imaginar que hoje, de acordo com a Internet World Stats, temos 3,8 bilhões de pessoas conectadas à internet, cerca de 51% da população mundial. O número de aparelhos conectados crescerá bem mais rápido e em progressão geométrica: a previsão é que em 2020 tenhamos mais de 20 bilhões desses objetos conectados. E com a tecnologia conhecida como ‘machine learning’, essas coisas estarão ‘pensando’ suas próprias ideias, baseando seu aprendizado em análises de dados e no comportamento de seus usuários.

As empresas que levarão vantagem sobre a concorrência serão aquelas que conseguirem não apenas reunir todos esses dados coletados por suas máquinas inteligentes, mas analisá-los e processá-los para oferecer serviços que melhorem a vida de seus usuários. Dados coletados e analisados sob um o contexto correto podem fornecer possibilidades surpreendentes. Além de casas inteligentes, já temos lojas inteligentes, estoques inteligentes, linhas de montagem inteligentes, supply chains inteligentes. É por isso que temos que estar preparados: produtos mais inteligentes, segmentados, customizados tornam consumidores mais exigentes com o anseio de atendimento eficiente e personalizado.

Há diversas áreas em que a IoT será disruptiva para as empresas. Vai melhorar o processo de tomada de decisões, que passará a ser mais baseada em dados objetivos ‘colhidos’ pelos próprios produtos, desde a sua elaboração na linha de montagem até à forma com que seus consumidores os utilizam. Isso terá impacto direto também na melhoria da gestão das empresas, reduzindo custos operacionais e otimizando os gastos.

E quais empresas vão conseguir fazer isso bem e surfar essa onda de oportunidades?

Na Movile, nos esforçamos muito para enxergar as disrupções causadas pela tecnologia como oportunidade de crescimento e aprendizagem. Porém, não é somente com uma visão de futuro que se cria uma empresa inovadora. Fomentamos a cultura de errar e aprender rápido, por isso trabalhamos desenvolvendo centenas de pilotos sempre com propósito de fazer a vida de um bilhão de pessoas melhor. Acreditamos que se aprendermos um pouco sobre nossos usuários em cada piloto e trabalharmos duro para resolvermos os problemas e corrigirmos os erros, vamos construir algo que agrega valor na vida das pessoas. Um exemplo disso é o recém-lançado assistente de voz da PlayKids para o Google Home e dispositivos Android. A nossa ideia ao lançar essa feature é oferecer mais uma possibilidade de interação para as crianças. Hoje, a PlayKids é uma plataforma educativa na qual elas interagem com jogos, músicas, vídeos, livros seja pelo tablet ou smart tv’s. Com o assistente de voz do Google, agora elas passam a interagir com a música em um outro formato ainda mais intuitivo. Além da PlayKids, outro serviço é o Rapiddo Click, desenvolvido pela Rapiddo Entregas: por meio de um botão, é possível convocar motoboys cadastrados com uma economia de até 98% do tempo. A novidade tem como foco os restaurantes e serviços de delivery com grande demanda, mas o maior beneficiário será mesmo o cliente final, que receberá sua entrega com mais rapidez. O iFood também apresentou uma solução semelhante para facilitar a vida dos seus usuários: já é possível pedir o delivery do seu prato favorito apertando apenas um simples botão.

Para mim, uma das maiores oportunidades está em quais novas estratégias e modelos de negócios surgirão com essa onda de inovação. Pensar em como catapultar negócios atuais, como encontrar sinergias e complementaridade com o que já dá certo hoje, ou como viabilizar modelos até então inviáveis anteriormente por limitações tecnológicas.

A IoT evoluirá de maneira tão surpreendente que assistiremos a uma revolução dentro da revolução. As coisas não apenas poderão trocar informações entre si, mas realizar transações entre elas. Como isso vai mudar a criação de novos produtos? E a legislação? E a publicidade? Teremos que criar campanhas de marketing específicas para máquinas? Veremos objetos comprando outros objetos, criando uma economia paralela totalmente nova?

Depois de derrubar as paredes das casas inteligentes, prepare-se para a Internet das Coisas bater à porta da sua empresa. Pode ser um mensageiro com uma notícia ruim, ou uma oportunidade pela qual você esperou a vida toda.

*Flávio Stecca é apaixonado por inovação e por estimular o crescimento da Movile. Stecca tem mais de 13 anos de experiência na vanguarda da inovação tecnológica e atualmente é CTO da Movile, desempenhando papel fundamental na criação e desenvolvimento da estratégia de tecnologia da Movile. Dentro do grupo Movile, antes de se tornar CTO, foi CEO da PlayKids, uma das plataformas educacionais para crianças com maior taxa de crescimento. Stecca é formado em Ciência da Computação pela UNICAMP e concluiu os cursos de Gerenciamento Executivo em Harvard, MIT e Stanford.

Brasil ganha primeira corrida de startups para escolher quem pode ser o próximo Unicórnio

No ecossistema de inovação, unicórnios são aquelas startups que valem mais de US$ 1 bilhão. No Brasil, foram poucas que já conseguiram atingir este nível, exemplos como 99, PagSeguro e, recentemente, a Nubank. Hoje no mercado especula-se quem será o próximo unicórnio brasileiro e existe o debate para entender o porquê do Brasil não conseguir ser um grande celeiro de startups valiosas. Com o objetivo de elencar as empresas com o maior potencial de mudar mercados tradicionais, surgiu a Corrida de Unicórnios, o maior desafio de startups do País.

A Corrida de Unicórnios avaliará startups em três eixos: Varejo, Customer Experience e Inovação – nesta categoria podem ser inscrever empresas que têm soluções nas seguintes áreas: Mobilidade, Fintechs, Healthtechs, HRtechs, Insurtechs, Educação, Construtechs, Lawtechs, Transformação Digital, Cidades Inteligentes, Logística, Robótica e soluções que ajudem companhias a aumentarem sua eficiência operacional.

Os participantes passarão por avaliações e bancas de pitches comandadas por executivos, especialistas e investidores. As startups que chegarem às semifinais já terão benefícios, como a oportunidade de se conectar a grandes empresas e investidores nos principais eventos corporativos do País – BR Week, Whow! Festival de Inovação e Conarec, que juntos reúnem mais de 12 mil executivos qualificados de diversos setores da economia.

Serão, ao todo, sete etapas da Corrida, divididas em inscrição, pitches e semifinais de cada vertical de eixo. A grande final será em agosto, entre 04 e 05 de setembro, no evento Conarec, onde seis startups finalistas, duas por vertical, se apresentarão. Serão escolhidos três vencedores de cada categoria que, além dos benefícios conjunto, receberão uma viagem com tudo pago para Madri (Espanha) com grandes executivos para participar do X.

Em sua primeira edição, o desafio conta com apoio de empresas que atuam no ecossistema de inovação, como ABComm, ABFintech, Fiap, Inseed, OasisLab, RME – Rede Mulheres Empreendedoras, USP, WeWork, além do apoio e metodologia de avaliação de Felipe Matos, autor da obra “10.000 Startups” e um dos maiores especialistas de startups do País.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 6 de maio. Para todas as informações, clique aqui.

ABFintechs e Insper firmam parceria para atrair talentos para o mercado empreendedor

A Associação Brasileira de Fintechs e o Insper, instituição sem fins lucrativos de ensino superior e pesquisa, anunciam um acordo que tem por objetivo central aproximar talentos ao mercado empreendedor, principalmente das fintechs. A parceria, iniciada em março deste ano, contempla dois eventos e, ainda, abre espaço para que as fintechs possam cadastrar suas vagas de trabalho no banco de oportunidades da universidade.

“O Insper é um núcleo empreendedor, pois prepara seu aluno para o mercado de hoje. Essa parceria é extremamente valiosa às fintechs, já que teremos acesso a talentos que têm os valores empreendedores que o Insper incentiva e que são muito importantes para nós” pontua Rodrigo Soeiro, diretor-presidente da ABFintechs.

Entre os eventos acordados, o primeiro deles é o Fintech Day, que acontece no dia 18 de abril, em que a ABFintechs levará cerca de 20 fintechs associadas para divulgarem seus negócios no campus do Insper. O segundo evento, que acontece no segundo semestre deste ano, ainda está em desenvolvimento.

Sobre o Fintech Day

O evento irá debater e fomentar temas relacionados ao ecossistema das fintechs, gerando compreensão sobre as mudanças de mercado, tendências e stakeholders importantes. Na ocasião, haverá quatro painéis de debates: regulamentação, criptomoedas, investimento e crédito.

Estarão presentes as fintechs: Acesso, App RF, Atlas Project, Banco de Formaturas, Bancoin, Bene, Biva, DinDin, Exchange Câmbio e Comex, F(x), Foxbit, ISF, Juntos, Kavod Lending, Nexoos, SmartMEI, Urbe.me e Yubb.

A explosão das fintechs e como elas vão agitar o mercado em 2018

Por Marcelo Oliveira

As fintechs estão revolucionando a maneira como as pessoas lidam com seu dinheiro. Elas tornaram esse processo mais rápido, transparente e barato. E o público têm gostado disso. As startups que abusam da tecnologia no setor financeiro representam um desafio e tanto para os bancos.

Os grandes grupos do segmento já acreditam que considerável parte dos lucros estará nas mãos de atores diferentes em um futuro próximo. O banco norte-americano Goldman Sachs estima que 20% de seu mercado pode ser abocanhado pelas fintechs.

Um estudo feito pela PwC entrevistou 176 presidentes-executivos de instituições financeiras de todo mundo e mostrou que 81% desses líderes acreditam que a velocidade das mudanças tecnológicas ameaça o crescimento de suas companhias.

Segundo último estudo do Radar FintechLab, realizado em novembro do ano passado, o Brasil abrigava 369 fintechs – crescimento de 36% em relação ao levantamento de fevereiro do mesmo ano. O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, já afirmou em evento da Febraban que os bancos “têm de correr”.

Esse número, no entanto, não reflete a capacidade máxima desse setor. Há ainda muito espaço para crescimento e surgimento de novos empreendimentos que melhorem a experiência de acesso, informação e uso dos mecanismos financeiros. As oportunidades são muitas, mas mais importante do que enumerá-las, é definir sua essência: “massificação” de oferta e foco absoluto na experiência centrada no cliente. A rentabilidade do negócio, sem dúvida, será uma consequência da gestão benfeita desses dois pilares.

As oportunidades de avanço e surgimento de novas fintechs são infinitas. Elas reinventaram a experiência, o uso e o acesso de serviços em um mercado que era altamente tradicional. E hoje, grandes conglomerados financeiros deixaram de lado a visão de concorrência e abriram suas portas para incubar e investir nessas iniciativas para reinventar os negócios. Um exemplo é o Cubo e a recente inauguração do Habitat do Bradesco.

Além disso, a queda de juros básicos da economia deve refletir nesse mercado de algumas formas. A vasta oferta de capital em busca de maior rentabilidade deve atingir positivamente a captação de recursos para startups, de plataformas digitais de investimento e crédito ao consumidor. Enfim, 2018 será um ano altamente positivo para o mercado de fintechs brasileiro e podemos esperar para ver grandes avanços no setor.

Marcelo Oliveira é Chief Product Officer do Verity Group, ecossistema de empresas que prestam consultoria para transformação digital e gestão de ponta a ponta – verity@nbpress.com