Global Risk Meeting 2018: Inteligência Artificial e Emocional

No dia 12 de setembro, acontecerá mais uma edição do Global Risk Meeting – evento que a cada ano rediscute os riscos de negócios sob diferentes perspectivas. Desta vez, com o tema “Riscos de Negócios: Inteligência Artificial e Emocional”, reunirá profissionais renomados para debater a polêmica relação entre homem e máquina, ou, mais especificamente, entre o comportamento humano dentro dos negócios e sua conexão com a presença crescente da Inteligência Artificial em processos estratégicos e operacionais. Com realização da DARYUS, o evento acontecerá no inovaBra Habitat, espaço disruptivo e de coinovação do Bradesco, com início previsto para às 08h00. A Neuroleader e Especialista em Análise Comportamental Rossana Carella é quem conduzirá a apresentação do evento.

Abrindo as apresentações, o jornalista Carlos Aros (Joven Pan) ministrará a palestra “Fake News e robôs influenciando as pessoas nas redes sociais e mídias” – assunto de grande destaque na atualidade, que tem movimentado internautas e os próprios veículos de comunicação na busca por maior transparência nas notícias divulgadas massivamente todos os dias. Ainda no que diz respeito à “manipulação” da opinião pública, Pedro Bezerra (IBM) apresentará a palestra “Blindagem Cognitiva com Inteligência Artificial”, tema polêmico que promete despertar muita discussão entre os participantes. Já no painel “Otimização da Operação de Segurança com Serviços de IA”, mediado por Claudio Dodt (Grupo Edson Queiroz), os especialistas Eduardo Alves (IBM) e Walmir Freitas (Accenture) apresentarão uma visão positiva sobre o uso da Inteligência Artificial nos negócios, enquanto possível aliada das estratégias de segurança.

A relação Homem vs Tecnologia pode ser encarada como colaborativa ou competitiva no ambiente organizacional. Para discutir esse paradoxo, Hélio Cordeiro (Grupo DARYUS) mediará o painel “Tecnologia vs Humanidade: o confronto entre homem e máquina”, que trará ao palco os especialistas Abraão Dias (Netconn), Dr. Santiago Schunk (SCSA Advogados) e Cristiano Breder (Wipro). Em seguida, Matheus Garcia (Foundera) e Herlon Oliveira (Agrus Data) apresentarão o talk show “O valor dos dados na Nova Economia – Preditividade e Inteligência de Negócios”.

Após uma breve pausa para o coffe break, Jeferson D’Addario (Grupo DARYUS) debaterá “Análise Comportamental 4.0: riscos vs oportunidades”. Em continuidade à abordagem humanizada dos negócios, o Sociólogo especialista em Comportamento do Consumidor Fábio Mariano Borges apresentará palestra “De Blade Runner a Westworld: o humanismo da Inteligência Artificial”. O encerramento fica a cargo de Thiago Bordini (NS Prevention), um dos maiores especialistas em Inteligência Cibernética do Brasil, com a palestra “Aprendendo desde cedo a lidar com os riscos” – um depoimento que promete trazer muitas reflexões ao público presente.

13º Global Risk Meeting – Riscos de Negócio: Inteligência Artificial e Emocional

12 de setembro de 2018 às 08:00

Local: inovaBra habitat – Av. Angélica, 2.529 | Bela Vista – São Paulo/SP

Realização: DARYUS Consultoria e Treinamento

Patrocínio: DARYUS StartLab | NS Prevention | SCSA Advogados | Netconn | John Richard

Parceiros Institucionais: DRI International | HSI Institute | Exin | Alphagraphics | Maxpress | Neurobusiness Society

Apoio: inovaBra habitat

Site: http://globalriskmeeting.com.br/2018/

Os robôs têm inteligência emocional? – Por Fabio Scopeta

Inteligência Artificial é o elemento central em uma nova era de inovação em que os computadores podem ser treinados para executar tarefas automaticamente e a tecnologia é mais intuitiva, conversacional e inteligente. Esta era é liderada pela combinação de um poder de computação quase ilimitado na nuvem, a digitalização de nosso mundo e o progresso na forma como os computadores usam essa informação para aprender e raciocinar como muitas pessoas.

Para a Microsoft, a Inteligência Artificial deve ser acessível a todos – usuários, desenvolvedores, empresas ou qualquer outro grupo – para que possam aproveitar todos os benefícios que ela oferece. Temos a ambição de democratizar a IA, e isso está enraizado na pesquisa e na experiência de entregar aplicações do mundo real a milhões de usuários. Atualmente, nos encontramos no início de uma era em que os computadores podem falar como “seres humanos” e os seres humanos podem falar com computadores, e isso é conhecido como IA conversacional.

Para nós, a IA conversacional tem dois lados: o da conclusão da tarefa ou da produtividade e o lado emocional ou social. E nós precisamos dos dois para realmente realizar a promessa da IA. A Microsoft também tem uma estratégia de longo prazo para o lado social, que trata de agentes como a Cortana não só ter QI, mas também apresentar algum tipo de IE (Inteligência Emocional).

Cortana é a agente principal da Microsoft. Até agora, 12 bilhões de pedidos e perguntas foram feitos à Cortana, e há mais de 133 milhões de usuários ativos. Com o passar do tempo, ela se tornou mais inteligente, conhece seus usuários, o mundo e, além disso, compreende seus usuários e o mundo que os rodeia e é capaz de colocar todas essas informações em contexto em todos os seus dispositivos. “Inteligência Emocional” para ajudá-lo com o seu dia é a Cortana.

Mas a Cortana não está sozinha. A Microsoft já tem uma longa trajetória na criação de IA conversacional, conhecida como chatbots. Essa jornada começou em 2014 na China com a XiaoIce. Ela tem mais de 40 milhões de usuários e uma média de 23 turnos de conversa por sessão com os usuários. Xiaolce é a primeira caixa de chat de IA com um trabalho real de transmissão de TV no canal de TV Dragon, um dos maiores de Xangai. Se você abrir um bate-papo com ela, poderá ter uma longa conversa; Xiaolce é uma conversadora sofisticada, com uma personalidade distinta.

Ela pode se referir a fatos específicos sobre temas como celebridades, esportes ou finanças, mas também tem empatia e senso de humor. Através da análise do sentimento, ela pode adaptar suas frases e respostas com base em pistas positivas ou negativas de seu correspondente humano. Pode contar piadas, recitar poesia, compartilhar histórias, relatar os números vencedores da loteria e muito mais. Para conseguir isso, e fazê-la soar natural e humana, a equipe indexou mais de 7 milhões de conversas públicas que ocorreram na internet, e o resultado foi uma companheira de bate-papo que pode brincar como uma amiga faria.

Graças ao sucesso da XiaoIce, em julho de 2015 a Microsoft lançou a Rinna no Japão, e ela já manteve conversas regulares com 20% da população do país. Além disso, no final de 2016, lançamos a Zo, outro bot social conversacional que construído com a tecnologia que dá vida a XiaoIce e Rinna. Zo falou com mais de 100.000 pessoas nos Estados Unidos, e mais de 5.000 usuários tiveram uma conversa com ela que durou mais de uma hora. Ela detém o interessante recorde da mais longa conversa de chatbot da Microsoft: 1.229 turnos, com duração de 9 horas e 53 minutos. Você pode saber mais sobre a Zo e interagir com ela, clicando neste link.

Para prosseguir com o nosso objetivo de democratizar a IA, queremos reunir os recursos desses bots e torná-los disponíveis para todos os desenvolvedores em formato API e, ao fazê-lo, construir uma plataforma para que outros possam integrar inteligência em seus produtos e serviços. Com o uso do Bot Framework da Microsoft, hoje mais de 77.000 desenvolvedores registraram bots e uma ampla gama de clientes e organizações – como o Bank of Kochi, a Rockwell Automation e o Departamento de Serviços Humanos da Austrália – já começaram a aproveitar essa tecnologia a fim de transformar suas empresas através de canais como Facebook Messenger, Office 365, texto e SMS, Skype e Kik.

Aprendemos como nossos clientes usam os serviços em nuvem para criar bots avançados que lhes permitem aprimorar seus processos e servir melhor seus clientes – como os casos mencionados acima – por meio de bots recepcionistas, robôs que automatizam a linha de produção e bots que melhoram suas relações com o cliente. Nossa visão para o Bot Framework e nossas ofertas de desenvolvimento não existem apenas para facilitar o início da criação de bots, mas também para colocar esses cenários futuristas ao alcance das pessoas.

Na Microsoft, acreditamos que a tecnologia de ponta é criada pela constante experimentação, pela exploração destemida e pelo compromisso com a inovação a longo prazo. Vamos ampliar as fronteiras da IA e aprender mais sobre ela ao longo do caminho, a fim de compartilhar essas lições com a indústria, os usuários e os desenvolvedores para que possamos democratizá-la e acelerar seus benefícios para a sociedade.

Fabio Scopeta, Diretor de Transformação Digital e Inteligência Artificial da Microsoft América Latina.

Aprenda a lidar com os 4 estilos básicos de diferentes personalidades no ambiente corporativo

Entender os diferentes tipos de personalidade é essencial para líderes e colaboradores aprenderem a lidar com estilos diferentes de pessoas, o que possibilita melhores resultados nas interações corporativas. É o que afirma Ariadne Pavanelli, gerente de desenvolvimento do Grupo Kronberg, empresa especialista no Brasil em inteligência emocional (IE).
“É essencial entendermos que todos os estilos são predominantes, mas somos capazes de transitar entre eles, o que é recomendável para que obtenhamos melhores resultados em nossas interações. Os quatro tipos básicos de personalidades não têm como objetivo definirem estereótipos, mas sim, trazer o conhecimento das diferenças e de como cada estilo tende a se mostrar”, explica Lucia Ariadne.

Confira as especificações para cada tipo de personalidade, elaboradas pelo Grupo Kronberg:

1 – AMÁVEL – Fala de forma suave, é um bom amigo e ouvinte, evita conflitos e não tem o costume de queixar-se. Gosta de trabalhar em equipe e considera que o relacionamento com pessoas é algo muito importante. Não gosta que o pressione ou o apresse.Geralmente cores suaves e harmonizadas.
Em sua sala: geralmente tem fotos de família, da empresa, colegas, denotando que relacionamentos são importantes.
Como trata-lo? – Use abordagens pessoais, com declarações referentes a amigos e família/grupo. Demonstre interesse por ele (é mais fácil aceitarem sua ideia se gostarem de você). Usar frases como: Isso será muito bom para o grupo, todos vão aproveitar muito!

2 – EXPRESSIVO – É bem-humorado, enérgico, impulsivo e gosta de ouvir elogios. Como não gosta de ser manipulado, aprecia um de tratamento que possua emoção e muita empolgação, pois encara os desafios desta forma. Não gosta de regras, regulamentos e ênfase aos detalhes. Geralmente estão rodeados de cores vivas, se vestem de forma exuberante.
Em sua sala: Estilo alegre, sempre com sua própria personalidade em destaque, estilos modernos.
Como trata-lo? – Demonstre entusiasmo por suas conquistas e sempre os parabenizem por elas. Se quiser algo dele, não entre diretamente no assunto, podem sentir que estão sendo manipulados. Você conseguirá mais fazendo-o se sentir especial.

3 – ANALÍTICO – Dá detalhes das informações que passa pausadamente, em tom baixo e inflexivo. Não costuma conversar sobre assuntos pessoais e quando fala de negócios, necessita de fatos que os comprovem. É organizado, centrado e detalhista. Não toma decisões de forma rápida, não gosta de desorganização e bagunça.
Em sua sala: escritório bem arrumado, coisas organizadas, absolutamente tudo no lugar. Cores sóbrias e dificilmente informações que remetem à vida pessoal.
Como trata-lo? – Fale com inflexão baixa, ofereça detalhes nas informações e seja discreto. Pese sempre as alternativas, mostrando o que ganham com isto. Questões como custo x benefício são extremamente valorizadas. Vê progressão lógica no raciocínio e pensa muito antes de tomar uma decisão. Dê tempo para ele se decidir, mas demonstre segurança com fatos comprováveis.

4 – DOMINANTE – É direto nos assunto e as vezes acaba sendo confundido como uma pessoa ríspida e grosseira. Totalmente focado nos resultados finais, não liga para os meios que serão utilizados para chegar até eles e é objetivo em suas conversas, também gosta de controlar as situações. Gostam de entusiasmo, iniciativa e confiança. Não gosta de ouvir que está errado ou que não tem controle sobre a situação em questão.
Em sua sala: paredes cobertas de prêmios, condecorações, denotando orgulho com as realizações.
Como trata-lo? –Seja objetivo sem perder o foco de seus interesses. Demonstre segurança em suas colocações e em seu tom de voz, porém deixe-o sentir que tem o poder por decidir. Esta personalidade precisa ter o controle das situações.

Conheça as 8 competências da Inteligência Emocional

Inteligência emocional (IE) é a habilidade de integrar pensamentos e sentimentos com o objetivo de otimizar nossas decisões. Este conceito vem sendo difundido ao redor do mundo e grandes organizações têm compreendido a importância que a IE tem tanto na vida profissional quanto pessoal.

De acordo com o CEO do Grupo Kronberg, Carlos Aldan, compreender os mecanismos do quociente emocional propicia à pessoa aprender a lidar melhor com os sentimentos em momentos de stress. “Se você usar a IE de forma eficaz, será mais capaz de influenciar os outros de maneira positiva, de se comunicar e manter-se concentrado durante momentos críticos”.

Confira o modelo das oito competências da Inteligência Emocional elaborado pela Six Seconds, a maior organização do mundo especializada em quociente emocional, representada pelo Grupo Kronberg no Brasil:

1 – Melhorar o aprendizado emocional – reconhecer com precisão sentimentos;
2 – Reconhecer padrões – identificar reações e comportamentos recorrentes;
3 – Refletir consequências – avaliar os custos e benefícios de suas escolhas;
4 – Navegar emoções – medir, aproveitar e transformar emoções como um recurso estratégico;
5 – Motivação interna – obter energia de valores pessoais em compromissos ao invés de ser conduzido por forças externas;
6 – Otimismo – ter uma perspectiva pró-ativa de esperança e possibilidades;
7 – Melhorar a empatia – reconhecer e responder apropriadamente às emoções dos outros;
8 – Buscar metas nobres – conectar suas escolhas diárias com o seu senso de propósito geral.

Resiliência no trabalho pode ser o diferencial para manter um cargo de chefia

A resiliência é um conceito psicológico definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas como choque e estresse sem entrar em surto psicológico. Para o CEO do Grupo Kronberg, Carlos Aldan, a inteligência emocional , habilidade de integrar pensamentos e sentimentos com o objetivo de otimizar decisões, auxilia os líderes a obterem o equilíbrio, o que consequentemente os mantêm em seus cargos, já que é imprescindível o bom relacionamento entre os líderes e seus liderados.

“Quando o executivo assume essa nova posição suas expectativas mudam, por isso é tão importante o alinhamento imediato dos esforços de todos em torno da visão de futuro para a organização. A grande parte dos profissionais em posições de alta liderança carece dos principais componentes da inteligência emocional, principalmente da autoconsciência”, conta o CEO.

Ainda de acordo com Aldan, quanto maior for a autoconsciência (competência que nos possibilita identificar nossas emoções, inclinações, temperamentos, comportamentos e como estes nos afetam e afetam as pessoas à nossa volta) do líder, mais rapidamente conseguirá entender as próprias expectativas e de seus stakeholders.

Portanto, os líderes que têm desenvolvido os componentes da inteligência emocional, possuem uma capacidade de resiliência mais aflorada e produzem melhores resultados na sua vida pessoal e profissional.

5 motivos para melhorar o desempenho profissional

Um profissional que faz bom uso da inteligência é capaz de contagiar o ambiente de trabalho e influenciar nos resultados financeiros da organização, segundo Carlos Aldan, CEO do grupo Kronberg.
Para ilustrar a ideia, Aldan destaca cinco motivos para melhorar o desempenho profissional:
1- Destaque no mercado – Funcionários e líderes que permitem oportunidades de escolhas e mudanças de comportamento aprendem a gerenciar suas emoções e o estresse. Dessa maneira, conseguem manter o foco nas prioridades, otimizando os resultados.

2- Bom relacionamento com os colegas de trabalho – Por saber administrar as emoções, o profissional adquire a capacidade de driblar o contágio negativo, tanto os próprios, quanto dos outros, criando assim um ambiente harmonioso e suscetível a melhores lucros.

3- Sucesso – Estudos comprovam que as pessoas mais bem-sucedidas dentro de uma definição ampla de sucesso (não somente na esfera profissional, mas também física, espiritual, realização, conquistas e legados), detêm índices mais desenvolvidos de Inteligência Emocional. Os líderes que produzem resultados de 25 a 30% superiores à média, também têm em comum índices avançados de Inteligência emocional.

4- Sem datas de validade – Inteligência emocional, independentemente do esforço consciente para aprimorá-la, para a maioria das pessoas, melhora com o resultado das experiências de vida. É possível aprimorar conscientemente todos os componentes da Inteligência Emocional independente da faixa etária.

5- Autoconfiança – Exercitar a Inteligência Emocional também prepara o indivíduo para enfrentar com mais resiliência as inevitáveis adversidades, retrocessos e perdas na vida. A identificação, o constante aprimoramento e a aplicação de competências, forças de caráter, valores e compromissos nos permite aumentar a motivação intrínseca. Quanto maior a motivação intrínseca, maior nossa autoconfiança.