Fiemg lab e Fiat Chrysler automóveis (FCA) lançam programa de desafios de inovação aberta

O FIEMG Lab, maior hub de inovação aberta de startups industriais, em parceria com a Fiat Chrysler Automóveis (FCA), um dos maiores grupos automotivos do mundo, anuncia o lançamento do FCA Challenge FIEMG Lab, programa que tem o objetivo de aplicar novas tecnologias que atuem em duas importantes áreas de um dos maiores grupos automotivos do mundo, a de Supply Chain e de Manufatura.

“A realização destes desafios com a FCA é de grande importância para o setor automotivo e toda sua estratégica cadeia produtiva. Trata-se de um setor que historicamente alavanca novos processos e produtos inovadores. Com isso, também reafirmamos nosso propósito de acelerar o futuro da indústria, impulsionando novas tecnologias, conectando negócios e apresentando soluções inovadoras”, explica Mariana Yazbeck, gerente do FIEMG Lab.

As inscrições, que acontecem entre os dias 5 e 28 de outubro, podem ser feitas pelo por startups e demais empresas que apresentem soluções inovadoras em relação aos processos atualmente realizados nas áreas de Supply Chain e Manufatura. Ao todo serão dois desafios: um de Contratação Direta de Frete, com foco na gestão da contratação e operacionalização do transporte; e outro de Solução Dinâmica para Tempo Ciclo de Operação, que busca soluções que deem maior velocidade de análise e identificação das variações entre tempo padrão e real. Mais informações e inscrições no site fiemglab.com.br/challenge/fca.

“A transformação digital é algo que está cada vez mais presente no nosso dia a dia. E com ela trazemos cada vez mais inovação para nossos clientes. Nesse contexto, fizemos uma parceria muito interessante com o ecossistema do FIEMG Lab, que agora nos auxiliará no processo de nos inserirmos em um ecossistema de inovação extremamente fértil com pessoas comprometidas e empresas muito talentosas que têm como foco a melhoria contínua”, comenta André Souza, CIO (Chief Information Officer) e Líder de Transformação Digital da FCA para a América Latina.

Entre os benefícios do programa, estão a possibilidade de contratação para realização de testes industriais remunerados, onde os times selecionados para a fase de implantação poderão validar suas soluções em ambientes reais de operação; trabalho em conjunto com times de especialistas da FCA e do FIEMG Lab; a possibilidade de contratação definitiva e escala de fornecimento e apoio logístico para participação em possíveis deslocamentos.

Ao todo, serão selecionados até oito projetos que apresentem propostas e ferramentas altamente inovadoras, com grande potencial de impacto, boa aplicabilidade e viabilidade financeira. A fase seguinte será para nivelamento de conhecimentos, expectativas e potenciais e para a construção das propostas de fornecimento. A implantação dos testes industriais está prevista para 2021.

Para mais informações, basta enviar um e-mail para challenge@fiemglab.com.br

Anfavea apresenta balanço positivo de 2019 e projeta um 2020 com mais crescimento em produção e vendas

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou hoje os números do fechamento de 2019, terceiro ano consecutivo de recuperação nos volumes de vendas e produção. A entidade divulgou também suas projeções para 2020, com moderado otimismo em relação ao desempenho da indústria automobilística.

Dezembro: melhor mês em licenciamentos desde dezembro de 2014

O ano fechou com recorde de licenciamentos de autoveículos no último mês (262,6 mil unidades), melhor resultado mensal desde os 370 mil de dezembro de 2014. Foi também a melhor média diária de vendas em seis anos, com 13.173 unidades.

Com essa forte reação no segundo semestre, o Brasil fechou o ano com 2,57 milhões de autoveículos licenciados, o que deve levar o país a saltar da 8ª para a 6ª posição no ranking global, superando França e Reino Unido. Os números de fechamento dos outros países ainda são provisórios, mas tudo indica que o Brasil só ficará atrás de mercados como China, EUA, Japão, Alemanha e Índia.

2019: mercado interno impulsionou alta de 2,3% na produção

O licenciamento de autoveículos em 2019 registrou aumento de 8,6% em relação a 2018. Com isso, o mercado interno foi o grande responsável pelo crescimento de 2,3% na produção acumulada do ano, apesar da baixa de 31,9% nas exportações provocada pela aguda crise argentina. “Devemos comemorar esses números, que mostram uma consistente recuperação do setor pelo terceiro ano consecutivo”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

O segmento de caminhões foi o principal destaque positivo, com alta de 33,2% nos emplacamentos e de 7,5% na produção. Os ônibus também apresentaram forte recuperação – crescimento de 38,8%. Já o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias teve recuo de 8,4% nas vendas e de 19,1% na produção, com alta de 1,5% nas exportações.

Projeções para 2020

A Anfavea também apresentou suas estimativas para o setor neste ano. A entidade prevê aumento de 9,4% no licenciamento de autoveículos, índice maior que o de 2019, e mais relevante ainda dada a maior base de comparação do ano anterior. “Todos os indicadores da economia brasileira apontam para um ano de recuperação mais robusta: alta de 2,5% no PIB em 2020, inflação controlada, emprego em leve recuperação, juros mais baixos e maior confiança do consumidor”, justifica Luiz Carlos Moraes.

Com esse aquecimento do mercado interno, a indústria automobilística espera produzir 7,3% mais veículos que em 2019, mesmo com uma retração nas exportações estimada em 11%. Para o setor de máquinas, a Anfavea projeta crescimento de 5,4% na produção e de 2,9% nas vendas.

“São números mais animadores que os do ano passado, mas ainda insuficientes para que retomemos os picos de vendas e produção verificados um pouco antes da grave crise de 2014 a 2016. O Brasil está no sentido correto das reformas estruturais e do saneamento da máquina pública, mas precisa ser ainda mais ambicioso no sentido de avançar nas reformas e privatizações, e sobretudo no ataque ao Custo Brasil. Só teremos uma recuperação duradoura quando o país eliminar os gargalos tributários, logísticos e burocráticos que prejudicam toda a indústria”, concluiu o presidente da Anfavea.

Novo olhar sobre a Transformação Digital e o setor automotivo

Por Anderson Aoca, Arquiteto de Soluções da Engineering do Brasil

Transformação Digital é um tema discutido à exaustão atualmente. São inúmeros os artigos, seminários e workshops sobre esse tema. Cada segmento da indústria brasileira tem tratado essa transformação de modo particular e a indústria automotiva não é diferente. Os ganhos e impactos desta transformação são bem conhecidos também, consultorias renomadas como BCG e McKinsey fazem estudos constantes a respeito do assunto mostrando ganhos de produtividade, flexibilidade, redução de desperdícios e lead times com percentuais respeitáveis em toda a cadeia produtiva.

Por essa razão, gostaria de tratar o tema Transformação Digital de forma mais realista neste artigo.

Todas as empresas, incluindo a automotiva, querem alcançar os ganhos levantados pelas grandes consultorias em relação à adoção da Transformação Digital, porém colocam seu foco mais no resultado final do processo de transformação do que no esforço necessário para percorrer o caminho até atingir esses resultados.

A grande questão é definir qual o caminho a ser percorrido e como percorrê-lo de forma estruturada. As tecnologias deixaram de ser apenas ferramentas para melhorar a eficiência dos processos e passaram a ser habilitadoras da transformação digital, trazendo inovação e a tão falada disrupção.

No cenário atual, uma empresa que queira se destacar e competir no mercado precisa tornar-se digital, repensando sua organização e sua cultura, redefinindo as habilidades necessárias ao seu negócio, mudando a forma como produz, como se relaciona com seus clientes, parceiros e colaboradores, ou seja, mudando sua forma de operação e reinventando seu modelo de negócios.

Para conduzir as empresas no caminho da implementação de um modelo de negócios digital nossa visão é utilizar a grande quantidade de dados disponíveis e gerados todos os dias, através de ferramentas e tecnologias que habilitam operações “data driven” como Inteligência Artificial, Machine Learning e Deep Learning para repensar os modelos operacionais ao longo de três diretrizes principais.

Customer Experience (Cliente 360), que tem por objetivo a melhor experiência do cliente, ou seja, trazer a melhor experiência para o cliente/usuário, sejam estes internos ou externos. Chamamos de cliente externo aquele que consome os produtos da companhia podendo ser uma pessoa física ou outra empresa. Chamamos de cliente interno todas as áreas internas da companhia que “consomem” algum serviço e/ou produto de outras áreas dentro da cadeia operacional.

Digital Operation, que a base da operação das empresas. Aqui pensamos na digitalização de todas as operações, fabris ou não fabris, do negócio. Digitalizar as operações significa ter as tomadas de decisão baseadas em dados de qualidade, agilidade na criação da informação decisória, flexibilidade e aderência à dinâmica mercadológica para organizar o processo produtivo e garantir que a empresa não tenha nenhum tipo de transtorno durante as variações produtivas e de demanda do mercado.

Business Model, é o modelo de negócio transformado. Trata-se de um modelo de negócio digital e evolutivo sempre orientando à demanda de mercado, é flexível a ponto de poder mudar a abordagem a partir da experiência do cliente, buscando novas formas de monetização do negócio através do relacionamento com todo o ecossistema.
O foco nesse artigo será o pilar de Digital Operation, tratando especificamente das operações fabris através da Indústria 4.0. Para explicar, cito os nove pilares da Indústria 4.0 para executar a transformação digital dentro das fábricas:

– Robótica avançada com aplicação de robôs autônomos e colaborativos;

– Simulação de plantas e processos;

– Integração de sistemas falando de integração vertical e horizontal;

– Internet das coisas, o famoso iOT e, no caso da indústria o iiOT (Industrial Internet of Things);

– Ciber Security, que a é a segurança que delineia tudo isso, que cerca e protege toda essa troca de informações,

– Computação em Nuvem;

– Manufatura aditiva mais conhecida como impressão 3D;

– Realidade aumentada;

– Sistemas baseados em Big Data e Analytics.

Vamos focar em um dos pilares da Indústria 4.0, o pilar Integração de sistemas.

Esse pilar trata da Integração vertical e horizontal do sistema. Quando falamos em integração vertical, devemos ter em mente a disponibilidade da informação desde o chão de fábrica até as camadas mais altas onde são tomadas as decisões de negócio, por exemplo, os ERPs (Enterprise Resource Planning) ou sistemas de BI (Business Inteligence). Já a Integração horizontal trata da integração da cadeia produtiva como um todo, não focando simplesmente na fábrica, mas na cadeia completa. Isso significa informação disponível desde o cliente externo até a sua cadeia de suprimentos, passando pelo processo fabril e sistemas smart grid para balancear o consumo de energia, alinhado à demanda do mercado, que vai ditar o ritmo de adequação da cadeia produtiva. O objetivo final é: a cadeia produtiva ser orientada à demanda de mercado adequando o ritmo trabalho de todos os seus componentes conforme necessário.

Por exemplo, havendo um aumento de demanda do mercado, adequa-se o ritmo da cadeia produtiva para atender a essa demanda. O mesmo ocorre, no sentido inverso, se houver redução da demanda de mercado.

Podemos dizer que o pilar de integração de sistemas é um dos mais importantes dentro do conceito de indústria 4.0, pois é através dele que os dados coletados no chão de fábrica podem ser transformados em informação e trafegados até as camadas mais altas dos sistemas corporativos permitindo que o negócio seja transformado.

Apesar da indústria automotiva ter um nível de automação de sistemas altíssimo, percebemos que um dos maiores gaps está exatamente no pilar de integração. O volume de dados gerados no chão de fábrica é enorme e o volume de informação gerada a partir destes dados é ainda maior. Porém o nível de integração é muitas vezes baixo. Se olharmos para as camadas de controle de processos e monitoramento e supervisão, por exemplo, vemos gaps importantes como falta de gerenciamento de eventos e alarmes, ausência de histórico de falhas, carência de ferramentas robustas para análise de causas raiz de paradas ou eventos indesejáveis como, por exemplo, incongruências físico-lógicas. Uma incongruência físico-lógica acontece quando a informação do sistema lógico não representa a realidade física de uma linha, podendo causar paradas, atrasos, erros de sequenciamento e outros problemas maiores dentro da linha produtiva.

A Transformação Digital através da Indústria 4.0 caminha no sentido da descentralização do controle, exigindo sistemas capazes de tomar decisões ou fornecer informações precisas em camadas cada vez mais próximas do chão de fábrica, por exemplo, na camada de controle de processos ou mesmo na camada de instrumentação e coleta de dados, para que os operadores possam tomar decisões rápidas e assertivas ou, através da aplicação de Machine Learning e Inteligência Artificial, permitir que o próprio sistema tome a decisão.

Nesse conceito de descentralização é essencial o compartilhamento de informações entre os vários sistemas, utilizando o que chamamos de Digital Integration, permitindo também a descentralização das análises de dados, enriquecendo os sistemas de camadas mais baixas, já citados anteriormente, com ferramentas de análises mais apuradas, rápidas e precisas.

Mas antes de aplicarmos tecnologias mais avançadas ou direcionar estudos para outros pilares da indústria 4.0 devemos avaliar os sistemas atuais com foco no tratamento de dados e integração, pois ganhos substanciais virão dessa análise. Uma informação errada ou de má qualidade é muito pior do que a falta de informação. É preciso olhar o chão de fábrica de forma diferente, pois existe muita tecnologia aplicada, mas nem sempre utilizada em toda a sua capacidade. Trocar a tecnologia pode não ser a única solução. O principal gap encontrado nas indústrias, e a indústria automotiva não é exceção, ainda continua sendo a integração dos sistemas e a geração de informação de forma clara e precisa para a tomada de decisões e ações de forma ágil e assertiva. Antes de atacar todos os pilares da indústria 4.0 precisamos pensar primeiramente nesse pilar. Concorda?

Startup cria solução para motorista não dirigir alcoolizado e vence desafio nacional da Renault

Estimular o empreendedorismo e a inovação entre universitários por meio do modelo de startups: esse é o objetivo do Renault Experience. Neste ano, a edição recebeu 323 inscrições de todo o Brasil. Destes, apenas 3 iniciativas foram selecionadas para receber mentoria exclusiva e aporte de R$ 30 mil para desenvolver uma ideia inovadora que ajude a melhorar as condições de segurança no trânsito brasileiro. E o Centro Universitário Internacional (Uninter) está dentro: o grupo que desenvolveu a solução SENSCAR, formado por estudantes do curso de Relações Internacionais, divide o pódio com a USP e a Federal do Espírito Santo.

Agora, com o desenvolvimento do projeto SENSCAR oferecido pelos estudantes da Uninter, motoristas alcoolizados não conseguirão mais dar a partida no motor do carro. Por meio de aparelho de alta sensibilidade para detecção de álcool, um sensor capta se houve ingestão de bebida alcoólica pela respiração do motorista. Caso o aparelho reaja positivamente, o carro trava e não pode se movimentar. “Impedimos que o condutor coloque sua vida e de outras pessoas em perigo”, explica Jean Pierre.

A principal dificuldade do grupo durante a criação do protótipo foi conseguir diminuir o custo de produção do sensor. “No começo, avaliamos em R$ 500 a unidade, considerando lucro próximo a zero, o que tornava o projeto inviável”, relembra Carlos Cunha. Com ajuda dos professores da Uninter, foi possível repensar o plano de negócio. “Eles precisaram se adaptar ao mercado, baixar custos e criar uma solução mais viável: assim, oferecemos a forma de venda em comodato; após dois anos o sensor se torna propriedade do cliente”, explica Daniel Cavagnari, coordenador do curso de Gestão Financeira da Uninter.

Quando for comercializado, os clientes poderão comprar o produto e pagar em forma de mensalidade, com baixo valor de mercado. “Ficará em torno de R$ 59 por mês. Um valor que viabiliza o projeto e paga pela prestação de serviço e monitoramento do condutor”, completa Cavagnari. De acordo com Jean Pierre, integrante do SENSCAR, o primeiro investimento com o aporte recebido será a compra da patente do produto. Vamos estudar mercados no Brasil e exterior para iniciar nossa produção”, explica.

Por um trânsito sem mortes

De acordo com Comitê de Análise dos Acidentes de Trânsito, 62% dos acidentes fatais no trânsito em Curitiba envolveram a mistura álcool e velocidade em 2017. Com ajuda de novas tecnologias, aliado ao pensamento inovador dos estudantes, Gabriele Correia, Jean Pierre e Carlos Cunha têm em mãos um projeto que pode mudar a realidade brasileira de violência no trânsito. “O uso de bebida alcoólica é um grave problema social no país. Não basta conscientizar, precisamos encontrar formas para coibir que isso aconteça”, avaliam os integrantes do grupo.

Volvo Cars Tech Fund investe em empresa de sensores automotivos

A Volvo Cars concluiu a primeira ação estratégica, por meio de seu recém-criado fundo de investimentos, adquirindo participação na Luminar, empresa líder no desenvolvimento de tecnologia avançada de sensores para uso em veículos autônomos.

O investimento na Luminar, com sede em Palo Alto, Califórnia, e em Orlando, na Flórida, ambos nos Estados Unidos, destaca a colaboração da fabricante sueca com a empresa, que atualmente se concentra no desenvolvimento e teste de seus sensores nos carros da marca.

Uma destas inovações é o sistema LiDAR, que usa sinais de pulsação a laser para detectar objetos, que o tornam um elemento crucial na criação de veículos autônomos seguros.

“LiDAR é uma tecnologia chave para permitir que carros autônomos naveguem com segurança em ambientes complexos de tráfego e em velocidades mais altas”, disse Henrik Green, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento da Volvo Cars. “Nossa colaboração com a Luminar nos permite aprender mais sobre suas promissoras tecnologias e leva a Volvo Cars um passo adiante para os carros autônomos do futuro”.

O Volvo Cars Tech Fund foi lançado no início deste ano e pretende colaborar com startups de alta tecnologia em todo o mundo. Ele concentra seus investimentos em tendências tecnológicas estratégicas que estão transformando o setor, como inteligência artificial, eletrificação, serviços de mobilidade digital e direção autônoma.

“A Luminar representa exatamente o tipo de empresa e tecnologia em que buscamos investir, proporcionando-nos acesso estratégico a novas tecnologias, capacidades e talentos”, disse Zaki Fasihuddin, CEO do Tech Fund. “Apoiar empresas jovens e promissoras que estão na vanguarda do desenvolvimento tecnológico nos ajudará a introduzir tecnologia de ponta que fortalece nosso papel de liderança no setor”.

As empresas se beneficiarão de várias maneiras na participação do Volvo Cars Tech Fund. Além da associação com um dos principais fabricantes de automóveis premium do mundo, as startups podem ter a capacidade de validar suas tecnologias e acelerar o ritmo de lançamento de produtos no mercado.

Além disso, as startups podem se beneficiar pela oportunidade de acesso exclusivo da Volvo Cars ao mercado de carros chineses, atualmente o maior da montadora, bem como a possível aproximação à rede global de parceiros automotivos e de tecnologia da empresa sueca.

“A Volvo está na vanguarda do desenvolvimento de veículos autônomos e sua abordagem centrada em segurança para a autonomia está diretamente alinhada com nossas capacidades de detecção”, disse o fundador e CEO da Luminar, Austin Russell. “Nosso LiDAR é o primeiro a oferecer o desempenho necessário que permita uma percepção de longo alcance segura e confiável, necessária para atingir seus objetivos de autonomia em velocidades de rodovia”.

Siemens apresenta oferta de simulação para acelerar chegada de carros autônomos ao mercado

A Siemens está lançando hoje o sensor virtual PreScan da TASS com a plataforma Mentor DRS360, uma solução inovadora para o desenvolvimento de sistemas de condução autônomos. O lançamento integra tecnologias de condução autônomas Mentor Graphics e TASS International, duas das recentes aquisições da Siemens parte do portfólio Simcenter™, que minimiza drasticamente a necessidade de prototipação física, reduzindo o número de testes e de protótipos para validar a segurança dos veículos autônomos.

De acordo com as conclusões do relatório emitido pela Rand Corporation, os protótipos de veículos autônomos teriam que ser dirigidos centenas de milhões de quilômetros e, em alguns casos, centenas de bilhões de milhas ao longo de várias décadas para demonstrar sua confiabilidade em termos de fatalidades e de possíveis lesões – um resultado que os autores consideraram inconsistente com a viabilidade comercial a curto prazo de carros autônomos.

Aproveitando a avançada simulação em termos de física e de tecnologias inovadoras de processamento de dados e sensores, a nova solução da Siemens foi projetada para ajudar os fabricantes a enfrentar o desafio de reduzir anos de desenvolvimento, verificação e validação de carros autônomos.

O ambiente de simulação PreScan™ da TASS produz dados brutos de sensor simulados altamente realistas baseados em física para um número ilimitado de possíveis cenários de direção, situações de tráfego e outros parâmetros. Os dados dos sensores LiDAR, (da sigla inglesa Light Detection And Ranging – tecnologia ótica que mede a distância e/ou outra informação a respeito um determinado objeto), de radar e de câmera simulados da PreScan são então inseridos na plataforma DRS360™ da Mentor, onde são fundidos em tempo real para criar um modelo de alta resolução do ambiente e das condições de direção do veículo.

Os clientes podem, então, aproveitar a resolução de percepção e o processamento de alto desempenho da plataforma DRS360 para testar e refinar algoritmos proprietários para tarefas críticas, como reconhecimento de objetos, políticas de direção e muito mais.

“Os fabricantes de automóveis estão percebendo rapidamente que os protótipos físicos e os testes de estrada, por si só, não podem reproduzir a infinidade de complexos cenários de direção que os carros autônomos encontrarão. De fato, muitos dos cenários são impossíveis de reproduzir, enquanto outros são tão perigosos para reproduzir que a ética impede o pré-teste”, disse o Dr. Jan Leuridan, vice-presidente sênior de soluções de simulação e teste da Siemens PLM Software. “Está claro que a disponibilidade comercial de veículos totalmente autônomos no curto prazo é altamente dependente de tecnologias avançadas de simulação baseadas na física, onde a Siemens está estabelecendo o ritmo para a maior indústria automotiva mundial.”

Para fornecer a solução mais abrangente e precisa possível, a Siemens PLM Software está trabalhando com muitos dos principais fabricantes mundiais de LiDAR, radar e produtos de sensor de visão para desenvolver versões simuladas em 3D de módulos de sensores específicos com base em física. Compatíveis com o novo conjunto de ferramentas da Siemens, os sensores simulados são sintonizados usando informações de projeto detalhadas de fornecedores de sensores e validados usando dados de medição do mundo real para uma precisão ideal. Um dos mais importantes parceiros de sensores é a Cepton Technologies, uma empresa inovadora baseada no Vale do Silício, notável por seus sensores LiDAR de longo alcance e pequena dimensão. Outros parceiros de sensores serão anunciados ainda este ano.

“A tecnologia de simulação é cada vez mais valiosa para desenvolvedores de veículos automatizados, pois enfrentam pressões de montagem para acelerar o desenvolvimento, a validação e o desempenho de suas soluções de antivírus”, disse Phil Magney, fundador e diretor da VSI Labs. “A Siemens agora oferece soluções de simulação para cada estágio do processo de desenvolvimento, desde sensores até processadores, subsistemas e todo o veículo. Ter um escopo maior em soluções de simulação oferece à Siemens a capacidade de desempenhar um papel de liderança na validação e na verificação de soluções automatizadas para veículos”.

“Com o PreScan™ da TASS, podemos ajudar o setor automotivo a reduzir custos, tempo de mercado, problemas no futuro e a necessidade de um protótipo real para simular todos os possíveis cenários” diz Allyson Chiarini de Faria, diretor de marketing para América Latina. “Nosso foco é acelerar a entrega de veículos autônomos que, segundo o Gartner, representarão cerca de 25% dos veículos de passageiros em uso nos mercados desenvolvidos em 2030. Teremos que lidar com infinidades de circunstâncias complexas que só poderão ser validadas por meio da simulação”, esclarece.

Land Rover apresenta smartphone inspirado no SUV Discovery

O novo Land Rover Explore, smartphone que está sendo apresentado pela marca britânica hoje ao mundo, promete ser tão robusto e capaz, assim como o novo Discovery, veículo que inspirou o aparelho.

O Land Rover Explore traz os mesmos conceitos de versatilidade que o Discovery, sendo ideal para o uso em um escritório ou na mais desafiadora aventura ao ar livre, mesmo que ela dure alguns dias.

O smartphone é desenvolvido pela Land Rover, em parceria com o Bullitt Group. O aparelho será revelado pela primeira vez ao mundo durante o Congresso Mundial de Mobilidade, em Barcelona e é poderoso o suficiente para se permanecer ligado por dois dias completos em uso normal e durável o suficiente para manter seus clientes conectados mesmo nas situações mais desafiadoras.

Sua ponderosa bateria de 4000mAh oferece uma experiência completa a seus clientes enquanto eles percorrem grandes distâncias a pé, pedalando ou mesmo esquiando. Tudo por meio de um mapeamento completo feito pelo aparelho via GPS, que pode ser acompanhado pela tela de 5 polegadas em alta definição. A vida útil da bateria pode ser duplicada com o uso do Adventure Pack, acessório que também aumenta a confiabilidade e precisão do sinal GPS, melhorando o mapeamento.

Com uma proposta extremamente aventureira, o Land Rover Explore suporta imersão de até 1.8 metros de profundidade na água – inclusive salgada – além de funcionar perfeitamente mesmo em temperaturas extremas, umidade, choque térmico e exposição à vibração.

Todas essas características permitem que o aparelho continue funcionando sem problemas, mesmo sob forte chuva, durante uma trila enlameada, em uma tempestade de neve ou mesmo durante um mergulho refrescante no mar.

Com sistema operacional Android, o aparelho possui um painel de controle para o acesso instantâneo às informações meteorológicas e aos dados dos sensores do dispositivo. A tela Full HD funciona com luz solar brilhante e pode ser controlada com luvas ou dedos molhados. O Land Rover Explore também é totalmente compatível com todos os aplicativos do sistema de entretenimento InControl Apps, oferecidos nas linhas de veículos da Jaguar e da Land Rover.

Joe Sinclair, Diretor global de marcas e licenciamento da Jaguar Land Rover, disse: “Este smartphone representa uma combinação perfeita de design e funcionalidade que incorpora o DNA da Land Rover e permite aos clientes realizarem suas atividades ao ar livre por mais tempo, com a confiança para ir mais longe”.

Outros pacotes opcionais de hardware também estão disponíveis para o Land Rover Explorer, incluindo uma bateria extra de 4370mAh e um encaixe universal para bicicletas. Durante seu lançamento, os clientes também poderão optar pelo Adventure Pack, um pacote que traz um sistema de localização por GPS ainda mais preciso.

O aparelho estará disponível para venda a partir do próximo dia 26 de Abril, e será comercializado por meio do site www.landroverexplore.com ou em alguns representantes da marca no Reino Unido, Alemanha e Bélgica. O modelo tem preço em libras esterlinas entre £599 e £649, dependendo do pacote de opcionais.

A primeira aparição pública do modelo será feita durante o Congresso Mundial de Mobilidade, em Barcelona, no dia 26 de Fevereiro. O smartphone também será exibido no estande da Jaguar Land Rover durante o Salão de Genebra, em Março.

T-Systems Brasil tem nova head para o setor automotivo

A T-Systems Brasil, provedora alemã com amplo portfólio de soluções digitais e serviços de TI, acaba de anunciar sua nova head da indústria Automotiva. Desde o dia 22 de janeiro, a área está sob o comando de Flávia Spadafora Ferreira de Castro.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de Tecnologia da Informação e forte conhecimento na área comercial, a executiva substitui Camilo Rubim, que deixou a companhia.

Flávia iniciou sua carreira em 1994 na KPMG e acumulou vasta experiência com passagens por empresas como IBM e Gartner. Sua última posição, antes de se unir ao time da T-Systems Brasil, foi de diretora regional do Gartner para São Paulo e São Paulo interior, onde liderou um time de vendas que cobriam os segmentos de indústria, manufatura, varejo, bens de consumo, construção e saúde.

“Contamos com esta experiência para gerenciar um time de profissionais seniores em vendas e serviços, focados em uma vertical extremamente importante para a T-Systems em nível global e local”, afirma Ideval Munhoz, presidente da T-Systems Brasil.

“Nossa missão é entender o negócio e os desafios de tecnologia de nossos clientes, atuando com as áreas de TI para que seus objetivos sejam superados com sucesso. Com isso, a TI se torna um ativo estratégico para as empresas serem cada vez mais competitivas”, ressalta Flavia.

Casada e com dois filhos, Flavia é formada em Administração pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), com Pós-Graduação em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e MBA Executivo pela Business School São Paulo.

Automóveis autônomos: a chave está no data center – Por Simon Blake

unnamed A disputa pelo mercado dos veículos autônomos envolve gigantes como Apple, Google e Tesla, além de todas as grandes montadoras de automóveis. A razão pela demanda é óbvia. A automação irá aumentar significativamente a segurança nas ruas e estradas – a tecnologia dos freios autônomos de emergência, por exemplo, contribui para reduzir acidentes. Outra vantagem é que o consumo de combustível será reduzido drasticamente. Sistemas autônomos são programados para frear e acelerar com o nível máximo de eficiência, uma inovação que, segundo a consultoria McKinsey, poderá reduzir as emissões de dióxido de carbono dos carros em até 300 milhões de toneladas por ano. Esta empresa aponta, também, os benefícios em produtividade que podem ser gerados por liberar os humanos da responsabilidade de dirigir. Com a adoção em massa dos carros autônomos, 1 bilhão de horas do dia serão economizadas pelas pessoas em todo o mundo. Somente no Reino Unido, a consultoria KPMG prevê que, em 2030, carros autônomos e conectados irão beneficiar a economia em até 51 bilhões de libras por ano.

Hoje os motoristas já conhecem os carros conectados. São os veículos que têm acesso à Internet e possuem uma variedade de sensores, sendo capazes de enviar e receber sinais, perceber o ambiente físico do seu entorno e interagir com outros veículos ou entidades. Segundo a consultoria PWC, prevê-se que as receitas de carros conectados disparem e atinjam mais de 155 bilhões de dólares até 2022.

Entretanto, quando falamos sobre carros autônomos, estamos falando sobre algo muito mais impactante.

O foco é em veículos que operam sem motorista humano – um conceito que, provocará uma revolução no volume gerado por dados automotivos. Se um único carro conectado gera hoje 25 GB de dados por hora, no futuro um carro autônomo tem a probabilidade de gerar uma quantidade dez vezes maior. Essas informações são importantes porque, na era dos veículos autônomos, é o binômio dado/conectividade que irá manter o mundo girando.

Vale a pena, portanto, investigar o impacto dos carros autônomos nos ambientes digitais. Tudo começa na miríade de sensores altamente sensíveis espalhados pelo veículo, dispositivos capazes de detectar perturbações tão leves quanto um cigarro caindo no chão. Esses sensores estarão a todo momento analisando os seus entornos em busca de sinais que acusem que os freios precisam ser acionados ou que é necessário acelerar o carro.

Veículos como esses têm embutidos computadores, receptores de GPS, dispositivos de rede wireless com acesso a sensores localizados no próprio carro e também acesso à Internet. Além disso, os carros autônomos interagem todo o tempo com redes wireless de sensores fora do carro: dispositivos implementados no entorno físico do automóvel.

Ou seja: os veículos autônomos estarão sincronizados com uma grande rede municipal, estadual ou federal que gerará dados sobre o ambiente e as vias locais (ruas, avenidas, estradas, pontes) do seu entorno. Essas redes instaladas fora dos carros monitoram congestionamentos na via, acidentes e potenciais perigos, etc.

O BigData do veículo autônomo vai além dos dados gerados pelo carro: o entorno também cria dados sobre os ambientes físicos por onde o carro trafega.

O veículo autônomo típico, dirigido cerca de 90 minutos por dia, gerará cerca de 4 terabytes de dados por dia. Alguns fabricantes de carros ainda em testes já estão gerando mais de um petabyte de dados por mês. Nesse contexto, data centers são essenciais para consolidar, gerenciar e analisar o imenso BigData gerado pelos veículos autônomos e por seu entorno. Essa realidade é um desafio para todos que pensam em transformação digital e na infraestrutura necessária para que esse avanço aconteça.

Para lidar com esta crescente demanda, a resiliência e disponibilidade da infraestrutura do data center serão cruciais. Os veículos autônomos precisam se manter conectados ao computador que gerencia seus dados. O mesmo vale para as ruas, avenidas e estradas por onde esse veículo trafegará.

Veja abaixo alguns vetores de transformação do data center na era do carro autônomo:

a) Colocation e Edge Computing serão essenciais. No mundo dos carros autônomos, a latência de dados é um grande perigo. No conceito de Edge Computing, os data centers deverão ser menores e mais espalhados, de maneira a estarem mais próximos dos locais onde os carros autônomos estarão trafegando. Uma outra forma de resolver esse desafio é investir em Colocation em data centers já existentes, de modo a montar uma infraestrutura distribuída de data centers, algo fundamental para garantir a conexão e a operação dos veículos autônomos.

b) O gerenciamento da infraestrutura do data center será crítico para o sucesso dos automóveis autônomos. A falha de um elemento do data center poderá provocar, em instantes, um engarrafamento de 10 carros. Isso torna a operação do data center mais crítica do que nunca. Neste contexto, é recomendável contar com soluções de gerenciamento de infraestrutura DCIM (Data center infrastructure management). Essas sofisticadas plataformas serão capazes, por exemplo, de equacionar as demandas de energia do data center que atua como retaguarda do carro autônomo. Além de trabalhar pela continuidade do processamento, as soluções DCIM buscam formas de otimizar e economizar no consumo de energia, demanda que aumentará de forma exponencial com a disseminação dos carros autônomos.

O mundo vive um momento de grande transformação. O potencial do automóvel autônomo é algo que chama a atenção de mercados, e vai definir o futuro. É bom lembrar, no entanto, que a chave para o automóvel autônomo está no data center.

Para saber mais sobre as mudanças que o carro autônomo trará ao mundo digital, por favor, acesse o link: https://www.vertivco.com/globalassets/documents/white-papers/vertiv_ebook_1_vr___autonomous___critical_pt_141545_0.pdf

Simon Blake é diretor de Marketing da Vertiv para a região que engloba Europa, Oriente Médio e África (EMEA).

Indústria automotiva deve aumentar investimento em segurança cibernética, indica levantamento

A Irdeto, líder mundial em segurança de plataformas digitais, e a analista global Frost & Sullivan apresentaram recentemente levantamento que indica que fabricantes de veículos e seus principais fornecedores aumentarão seus investimentos em segurança cibernética, nos próximos três anos, com o objetivo de diminuir ataques de hackers aos chamados “veículos inteligentes”.

Pesquisas recentes da Frost & Sullivan mostraram que a crescente implantação de recursos digitais nos veículos atuais levará a indústria automotiva a investir US$ 82,01 bilhões até 2020 em tecnologias avançadas.

Um dos novos desafios do mercado automotivo é o aumento da conectividade no veículo (recursos digitais para entretenimento, telefonia celular, reconhecimento de voz, navegação). Embora essencial para satisfazer o consumidor, esta conectividade também traz vulnerabilidades ao veículo, que podem ser exploradas por invasores cibernéticos. Os hackers podem acessar e controlar remotamente componentes do veículo, como travas, operações de inicialização e parada do motor, ou coletar dados do usuário pelo sistema a bordo.

“Já foram reportados diversos ataques cibernéticos contra empresas automotivas nos últimos anos e estes ataques representam só uma pequena parte dos verdadeiros riscos”, disse Niranjan Manohar, Gerente de Programa de Conectividade e Internet das Coisas (IoT) no Setor Automotivo da Frost & Sullivan.

“A indústria automotiva demanda uma solução ampla, cobrindo hardware, software, rede e segurança na nuvem. A experiência em segurança da Irdeto traduz perfeitamente as ameaças na indústria automotiva. Hackers e criminosos cibernéticos empregam novas estratégias para explorar vulnerabilidades nos carros de hoje”, afirmou Daniel Thunberg, principal executivo global em setor automotivo da Irdeto. “Com a expectativa de crescimento dos investimentos em digitalização e conectividade, toda a cadeia do setor automotivo precisa considerar a segurança cibernética desde o planejamento do novo carro, para manter os motoristas rodando seguros”.

O levantamento mostra ainda que os gastos da indústria automotiva com segurança cibernética dos carros devem aumentar a uma taxa anual de crescimento de 24,4% entre 2015 e 2025.

Solução Anti-Hacker para o Setor Automotivo – A solução Cloakware para Setor Automotivo da Irdeto baseia-se em tecnologia avançada para alavancar o crescimento do mercado futuro e superar os desafios da indústria. As soluções da Irdeto para o setor automotivo incluem forte proteção anti-hacking com segurança renovável, tornando virtualmente impossível a engenharia reversa do software do veículo. A solução Cloakware está disponível em todos os principais sistemas operacionais do setor automotivo e proporciona à indústria um ambiente seguro e inviolável para o software, garantindo que os veículos funcionem como pretendido. Para mais informação, acesse https://irdeto.com/automotive/automotive-se curity.html.

Para download do documento completo Frost & Sullivan e Irdeto, acesse: http://bit.ly/2qNAJKI

Liga AutoTech: Conheça as 8 startups selecionadas para a primeira turma de aceleração

A Liga Ventures- aceleradora que gera negócios entre startups e grandes empresas – anuncia a lista com os 8 escolhidos para participar do primeiro programa nacional de inovação aberta nos setores de mobilidade, transporte, logística e indústria automobilística.

Denominado Liga AutoTech, o programa tem como objetivo gerar novas oportunidades de negócios entre as startups e as empresas, além de testar novos modelos de mercado, oferecendo um amplo networking com potenciais parceiros e investidores. Empresas como Mercedes-Benz, Eaton, Sascar, Ticket Log e Repom já integram o projeto e participaram do processo de escolha das startups.

O programa recebeu cerca de 200 empresas inscritas, que passaram por três etapas de seleção: triagem das inscrições, entrevista e apresentação de negócios para uma plateia repleta de profissionais renomados. As startups trouxeram propostas de diversos temas de interesse, como gestão de frotas, logística reversa integrada, aplicativo para melhorar a mobilidade e incentivar a sustentabilidade, telemetria, entre outros.

Para Adriano Maskalenkas, gerente de inovação e desenvolvimento de negócios da Ticket Log, a troca de expertises com as startups é fundamental para as grandes corporações se reinventarem. “Ter uma startup dentro da empresa, verificar tendências, andar junto com jovens idealizadores é importante para o desenvolvimento de qualquer negócio. A Liga AutoTech foi um presente para nós”.
De acordo com Rogério Tamassia – diretor da Liga Ventures – o programa trará novas possibilidades de inovação e negócio para os setores envolvidos. “O foco da Liga AutoTech são áreas essenciais para o crescimento do país e a plataforma aberta será uma oportunidade de transformar o setor de transporte, logística, mobilidade e a indústria automobilística brasileira”, explica.

Programa de aceleração

As startups escolhidas serão aceleradas durante quatro meses e terão orientações com executivos do setor e com a rede de mentores da Liga Ventures, além de terem a oportunidade de gerar novos negócios com parceiros e investidores. Nenhuma contrapartida em participação societária ou propriedade intelectual é exigida das startups aceleradas.

Conheça as startups que farão parte da Liga AutoTech:

Automobi: Plataforma de CRM para oficinas e concessionárias conectada aos donos de veículos.

Site: http://www.automobi.com.br

Btime: Gestão inteligente de equipes externas com foco no aumento de produtividade, centralização e informações em tempo real.

Site: http://www.btime.com.br

Easy Carros: Diagnósticos online de automóveis, Big Data & Análise preditiva como a maior rede de prestadores de serviços automotivos online.

Site: http://www.easycarros.com

goEpik: Guia visual do operador para realização de processos utilizando Machine Learning e IoT, além de plataforma que padroniza e digitaliza processos industriais, dentro dos princípios da Indústria 4.0.

Site: http://www.goepik.com.br

KeyCar: Aplicativo para controle dos sistemas do veículo e monitoramento do motorista.

Site: www.keycar.com.br

Menu.com.vc: Plataforma de comércio online que conecta a indústria ao comerciante, com solução integrada de logística e crédito.

Site: http://menu.com.vc/

Trackage: Soluções de monitoramento, reduzindo prejuízos com violação, extravio e perda de cargas e objetos para pessoas e empresas.

Site: http://www.trackage.com.br

Zumpy: Aplicativo que busca reduzir a quantidade de veículos nas ruas facilitando que pessoas com rotas compatíveis se locomovam juntas com segurança.

Site: http://www.zumpy.com.br

Empresas de tecnologia promovem workshop de inovação na indústria automotiva

Em uma iniciativa inédita, seis empresas se uniram para montar um workshop sobre inovação tecnológica na indústria automotiva, são elas Cognex, Festo, Heidenhain, Kuka, National Instruments e Siemens. Com foco em trazer conteúdos atualizados sobre tendências em automação para o setor, o evento será realizado no dia 10 de novembro, no Premium Hotel, em Campinas, São Paulo.

As empresas e seus representantes irão apresentar temas distintos sempre relacionados ao tema inovação.

A empresa Cognex abordará os “Sistemas de visão trazendo flexibilidade em processos automáticos”, onde será discutido que com o aumento da demanda por unidades produtivas cada vez mais flexíveis e adaptáveis, o uso de sistemas inteligentes de tomadas de decisão por imagem tem sido amplamente utilizado. As principais aplicações desta tecnologia vão desde a simples classificação de um produto em função de suas características visuais, até sistemas mais complexos de orientação de robôs através do uso de câmeras inteligentes.

O tema a ser ministrado pela empresa Festo, os “Benefícios da integração de tecnologias para desenvolvimento de soluções na indústria automotiva”. A ideia é reforçar que a integração das diversas tecnologias se faz necessária para que seja possível alcançar a flexibilidade exigida pelas novas tendências da indústria. A maneira como isso é feito é fundamental para alcançar os resultados de forma mais simples.

A Heidenhain, irá apresentar o tema “Flexibilização do controle dimensional através de sistemas de medição de alto desempenho”, onde discutirão que a automatização dos controles dimensionais cresce impulsionada pela necessidade de ciclos de produção mais otimizados e de processos de manufatura mais flexíveis. A disseminação dos conceitos da Indústria 4.0 e os recentes desafios impostos pelo programa Inovar-Auto criam o ambiente propício à adoção de novas tecnologias. O participante então vai entender a maneira como a integração de sistemas de medição de alto desempenho pode colaborar para a execução de projetos de sucesso.

A empresa Kuka falará sobre “Tendências e novas tecnologias robóticas na indústria automotiva”, onde serão mostradas que as últimas tendências na indústria requerem novas tecnologias. Com o aumento do poder computacional e a explosão da quantidade de componentes conectados em rede, novas tecnologias robóticas são necessárias.

Seguindo, a National Instruments apresenta o tema “Usando uma abordagem baseada em plataforma para criar a Internet das Coisas Industrial (IIoT) e a Indústria 4.0”, onde pretendem fazer os participantes descobrirem como diversas empresas estão usando uma abordagem baseada em plataforma para superar a crescente complexidade tecnológica e criar a Indústria 4.0 e a Internet das Coisas Industrial. Exploraremos nesta sessão como a visão de negócio da NI está impulsando engenheiros e pesquisadores a tornar esta tendência uma realidade, possibilitando a inovação, aumento da qualidade e redução de custo nos processos.

A Siemens irá encerrar com o tema “Digital Twin: apoio às decisões, redução de riscos e do tempo de ciclo de produtos”. Nele, a empresa irá mostrar que com o uso de ferramentas de software é possível criar um Gêmeo Virtual (ou Digital Twin) de um produto, processo ou até mesmo uma linha de produção. Ou seja, um modelo e um ambiente virtual de simulações, que apresentam as características e comportamentos do mundo real. Tais simulações permitem validar o projeto, analisando-o em situações extremas e permitindo ajustes e melhorias de design. Antes mesmo de algo existir, estas análises podem ser realizadas a um custo baixo e prazo impossível de se conseguir se fosse necessário, por exemplo, a construção de um protótipo.

Além disso, o evento contará com demonstrações práticas com exemplos reais que integram soluções de todas as empresas acima.

As vagas são limitadas. Para contato, basta mandar um e-mail para faleconosco.workshop@gmail.com.

Honda fortalece área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inteligentes

A Honda R&D (Research & Development), subsidiária do grupo Honda dedicada à pesquisa e desenvolvimento, anuncia planos para intensificar suas atividades com foco em tecnologias inteligentes. Para isso, será implantado, no distrito de Akasaka, em Tóquio, o novo laboratório Honda R&D Innovation Lab Tokyo. O local, previsto para ser inaugurado em setembro deste ano, será caracterizado como um espaço de criação conjunta, onde a Honda colaborará com especialistas no assunto e demais institutos de pesquisa para acelerar o desenvolvimento e a aplicação prática de novas tecnologias advindas dos estudos destes profissionais.

Em 2003, a Honda R&D inaugurou o Instituto de Pesquisa Honda (HRI, na sigla em inglês) com a finalidade de incentivar as pesquisas de ponta na área de tecnologias inteligentes, que exploram áreas de conhecimento além da engenharia mecânica, como pesquisas neurológicas e de reconhecimento visual e auditivo. Desde então, o instituto conduz estudos em diversos campos, ao mesmo tempo em que estabelece uma rede global de pesquisadores das ciências avançadas em suas instalações em Frankfurt, Alemanha; no Vale do Silício e Columbus, nos EUA e Wako-City na província de Saitama, no Japão.

No Vale do Silício, a Honda R&D também estabeleceu uma operação satélite, a Honda Silicon Valley Lab, que trabalha em colaboração com o Instituto de Pesquisa Honda nos EUA, e acumula um bom repertório de conquistas, incluindo a descoberta de tecnologias entre startups locais.

Ao reforçar e expandir suas pesquisas no campo de tecnologias inteligentes, conectividade e robótica, a Honda busca oferecer maior conveniência e prazer aos clientes por meio de seus produtos e tecnologias avançadas de mobilidade.

Sobre a Honda R&D Innovation Lab – Tóquio
Localização: Akasaka, Minato-ku, em Tóquio, Japão
Data de inauguração: Setembro de 2016 (plano)
Finalidade do laboratório: pesquisa de ponta de tecnologias inteligentes e estudos avançados para a aplicação dessas tecnologias no campo de mobilidade.

Ford investe em desenvolvimento de software baseado na nuvem

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A Ford anunciou um investimento na Pivotal, empresa especializada em plataforma de software baseada na nuvem, com sede em San Francisco, EUA. O objetivo é aumentar a sua capacidade de desenvolvimento de programas e trazer inovações de forma mais rápida para os consumidores.

Com aplicação de US$182,2 milhões na Pivotal, a Ford quer acelerar sua transformação em uma empresa automotiva e de mobilidade, sem perder o foco no seu negócio principal: projetar, fabricar, vender, financiar e fornecer serviços para carros, utilitários, picapes, caminhões e veículos elétricos. Ao mesmo tempo, pretende buscar novas oportunidades com o Ford Smart Mobility – plano da empresa para ser líder em conectividade, mobilidade, veículos autônomos, experiência do consumidor e análise de dados.

“A expansão do nosso negócio para sermos uma empresa automotiva e de mobilidade requer experiência de ponta em software para oferecer experiências surpreendentes aos consumidores”, diz Mark Fields, presidente da Ford mundial. “O investimento na Pivotal vai fortalecer nossa capacidade de levar aos consumidores experiências na velocidade do Vale do Silício, incluindo a expansão contínua do FordPass – nossa plataforma digital, física e pessoal de experiência de mobilidade”.

FordPass

A Ford e a Pivotal atuaram juntas na criação do FordPass, lançada no mês passado nos EUA. A plataforma oferece novos serviços aos consumidores, como acesso remoto ao veículo por aplicativo de smartphones e soluções de mobilidade como estacionamento e carros compartilhados. Inovando e interagindo rapidamente, a Pivotal e os engenheiros da Ford trabalham para criar novas experiências para os membros do FordPass.

A partir desse relacionamento, a Ford quer acelerar a incorporação das metodologias avançadas de desenvolvimento de software da Pivotal nos seus times de tecnologia da informação, desenvolvimento do produto, pesquisa e engenharia avançada.

Softwares

As metodologias avançadas da Pivotal ampliam a capacidade de software da Ford, já muito robusta, aplicada nos motores EcoBoost, no sistema de conectividade SYNC 3 e nas tecnologias de assistência ao motorista, como o estacionamento automático.

O software desempenha um papel crescente nos novos veículos. A nova F-150, por exemplo, traz mais de 150 milhões de linhas de código, enquanto um smartphone tem em média 12 milhões. Cada vez mais, os engenheiros usam softwares para o controle preciso do desempenho do veículo, como a calibração do motor e da transmissão, e para melhorar a experiência de conectividade.

O software é, de fato, o segredo da economia de combustível do motor EcoBoost. Com ele, os engenheiros podem otimizar o uso de cada gota de combustível, em nível molecular. Grande parte das 275 patentes que a Ford gerou com a tecnologia EcoBoost – além de outras 200 pendentes – estão associadas a controle de software e calibração.

Indústria automobilística precisa estar preparada para era móvel e conectada, aponta KPMG

Depois de décadas de sucesso com um modelo de negócios que permaneceu praticamente inalterado, a indústria automotiva está encarando a era móvel e conectada. Como consequência disso, várias tendências importantes terão uma influência significativa sobre o futuro da mobilidade e o padrão atual do setor automotivo sofrerá pressão de todos os lados.
Segundo o estudo “Operárias ou donas do jogo: A indústria automotiva está na encruzilhada de uma era altamente digitalizada”, realizado pela KPMG, as montadoras ainda buscam suas melhores alternativas para tirar proveito do fato de que, no futuro, o carro não será o único foco do negócio e que crescerá a importância de os dados do consumidor estarem conectados de maneira inovadora para gerar novos fluxos de receita para a indústria.

“Empresas como a Apple e o Google já estão mostrando o que a tecnologia e a inteligente utilização de informações cotidianas podem oferecer com inovações no dia a dia das pessoas, incluindo aquelas relacionadas ao automóvel. Sendo assim, as montadoras tradicionais lidam com enorme pressão temporal para adequar seu modelo de negócios para os próximos anos o mais rápido possível, de modo a fazer frente a esses concorrentes”, afirma o diretor de relacionamento da KPMG no Brasil para a indústria automotiva, Ricardo Bacellar.

Segundo a publicação, essa nova tendência levanta a questão sobre qual será o posicionamento ideal das montadoras no novo ecossistema que se anuncia. “Chegou a hora das empresas decidirem se permanecerão apenas como fornecedoras de veículos, deixando o caminho livre para novos entrantes concorrerem entre si pelos dados do cliente, o verdadeiro tesouro, ou se serão capazes de permanecer como protagonistas do jogo e expandir seu modelo de negócios para além da produção de automóveis, acompanhando seus clientes durante todo seu ciclo de vida e oferecendo-lhes produtos e serviços customizados”, analisa Bacellar.

Diante disso, a publicação aponta pelo menos quatro temas fundamentais para um posicionamento estratégico bem sucedido nos próximos anos: mudanças profundas no modelo de relacionamento com os clientes; conectividade e data analitics como plataforma para novos modelos de negócio; ciclos de inovação mais curtos e customização como armas de fidelização; e a Internet of Behaviour se sobrepõe à Internet of Things.

Renault inaugura nova fábrica e conclui mais uma etapa de seu plano de crescimento no Brasil

A inauguração da nova fábrica de veículos da Renault representa mais um importante passo na evolução da marca no mercado e reafirma o seu compromisso com o Par aná e com o Brasil. Nos últimos três anos, a Renault cresceu bem acima do mercado brasileiro e este resultado é fruto de uma estratégia baseada em três pilares: renovação e ampliação da gama de produtos; expansão da rede de concessionárias e aumento da capacidade produtiva. Trabalhando em três turnos desde maio de 2011, esta inauguração é fundamental para que a Renault atinja suas metas de produção e vendas e continue a crescer nos próximos anos.

A conclusão desse projeto, que resulta de investimentos de R$ 500 milhões e fazem parte de um plano total de R$ 1,5 bilhão para o período 2010-2015, representa o compromisso assumido pelo presidente mundial do Grupo Renault, Carlos Ghosn, em outubro de 2011, de ampliar a capacidade de produção do Complexo Ayrton Senna e gerar novos empregos. Este projeto faz parte do Programa Paraná Competitivo, uma iniciativa do governo do Estado do Paraná para incentivar os investimentos no setor produtivo da região.

A finalização da obra eleva a capacidade produtiva da Renault – do qual fazem parte as fábricas de automóveis, de comerciais leves e de motores – de 280.000 para 380.000 veículos por ano. A fábrica de automóveis, responsável pela produção dos modelos Duster, Sandero e Logan, aumenta a capacidade de produção de 220.000 para 320.000 unidades anuais. A fábrica de comerciais leves mantém sua capacidade em 60 mil veículos por ano.

A conquista de novos patamares de produção vem acompanhada também da geração de novos empregos. Desde 2011 foram abertos 1.200 novos postos de trabalho, que conta hoje com 6.500 colaboradores. Este número deverá continuar crescendo este ano, na medida em que o ritmo da produção aumentar para atender as demandas do mercado. Vale lembrar que o parque de fornecedores da Renault no Paraná também gera outros 25.000 empregos indiretos.

Todas as fases do processo produtivo foram contempladas pelos investimentos, tais como estamparia, carroceria, pintura, montagem, logística, bem como grande parte da infraestrutura interna do Complexo, como estacionamentos, restaurantes, ambulatório, entre outras áreas de suporte.

A área de Estamparia, onde se inicia o processo de fabricação, ganhou uma linha de cortes totalmente nova, com capacidade para 180 mil peças por mês. Sua função é cortar as bobinas de aço em chapas adequadas ao uso nas prensas. Sua inauguração aconteceu em meados de 2012.

Na área de Carroceria, área onde são unidas as peças estampadas que formam as carrocerias dos veículos, foram instalados 64 novos robôs e 295 pinças de solda, além de outros equipamentos. Entre eles, um dispositivo giratório de troca de ferramentas, cuja tecnologia permite a montagem das laterais de modelos diferentes no mesmo módulo de trabalho. Com isso, a nova linha pode operar com duas plataformas de veículos e quatro modelos diferentes.

O processo de Pintura é totalmente novo. A área ganhou 42 novos robôs, dos quais 24 destinados à aplicação de tintas e vernizes e outros 18 para aplicação da massa de vedação e antirruído nas carrocerias. Além disso, foi instalado mais um tanque de desengraxe das carrocerias e aumentado o de banho anticorrosão de 250 m³ para 280 m³.

A área destinada à Montagem, que representa a fase final do processo de produção, foi aumentada em 75%, ou seja, passou de 16.000 m² para 28.000 m², tornando-se, inclusive, uma das mais rápidas entre as unidades do Grupo Renault. Totalmente novo, o sistema de transporte aéreo de carrocerias conta agora com mais de 1 km de extensão. Foi instalado ainda um novo sistema de casamento do conjunto composto pelo motor, caixa de velocidades, escapamento, tanque de combustível e suspensão dianteira e traseira com a carroceria, gerando mais desempenho. A área ganhou também uma moderna linha de montagem de rodas com capacidade de 330 unidades /hora.

Para garantir a estocagem, controle e movimentação peças e componentes que abastecem as linhas de produção, foi necessária a construção de um Centro de Preparação Logística (CPL) totalmente novo. Com área de 35.000 m² e 12 metros de altura – equivalente a um prédio de 4 andares – o centro recebe peças e componentes de mais de 140 fornecedores, em um movimento médio diário de 200 caminhões e 25 contêineres.

As operações de movimentação de cargas dentro do Centro são realizadas por modernas empilhadeiras com câmeras de vídeo que permitem a visualização das prateleiras superiores e ainda realizam o gerenciamento da entrada e saída de peças enviando informações através de um sistema wi-fi. Com o controle automatizado das prateleiras é possível otimizar as operações de alimentação das linhas.

O projeto de expansão da capacidade de produção foi um verdadeiro desafio tecnológico. Construir “uma nova fábrica dentro da fábrica”, exigiu um trabalho de engenharia de alto nível e contou com a participação de mais de 120 empresas do Paraná e de outras regiões do Brasil, envolvendo cerca de 1.500 pessoas. Trata-se, portanto, de um projeto brasileiro, ousado e corajoso, jamais realizado em nenhuma outra fábrica da Renault no mundo e que contou com o que existe de melhor do know-how da Aliança Renault-Nissan.

“A conclusão dessa obra reafirma nosso compromisso de continuar investindo no Paraná e no Brasil, e também de oferecer produtos sempre renovados e concebidos ao estilo e ao gosto do consumidor brasileiro”, destaca Olivier Murguet, Presidente da Renault do Brasil.

Volkswagen do Brasil bate recorde histórico em vendas e cresce mais que a indústria em 2012

A Volkswagen do Brasil termina o ano de 2012 com o maior volume em vendas já registrado em toda a sua história no Brasil, que completa 60 anos no País, em 23 de março de 2013. Foram 768.395 unidades de janeiro a dezembro de 2012, um crescimento de 10% sobre 2011. Esse resultado assegurou à marca 21,1% de participação no mercado de automóveis e comerciais leves, registrando uma evolução de 0,7 ponto percentual em relação a 2011.

Durante todo o ano, a Volkswagen apresentou índices de crescimento maiores que o da própria indústria. Enquanto a marca cresceu 10% em relação a 2011, a indústria nacional de carros e comerciais leves teve alta de 6,1% no mesmo período.

“Os resultados reforçam que 2012 foi o melhor ano da Volkswagen do Brasil. Em 60 anos de atividades no País, encerramos 2012 com um recorde de vendas expressivo e que confirma o sucesso da nossa aposta na renovação constante dos nossos produtos e dos nossos processos produtivos, sempre com o foco no futuro e na sustentabilidade”, declara o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.

Somente em dezembro, a Volkswagen emplacou 70.860 unidades de carros e comerciais leves, superando em 9,8% as vendas de dezembro de 2011. No ano, o melhor mês em vendas para a marca foi agosto, quando registrou recorde histórico, com 88.748 unidades.

No segmento de automóveis de passeio a Volkswagen apresentou um crescimento de 11,1% em 2012, comparando com o ano anterior, totalizando 59.712 unidades.

Gol, líder absoluto pelo 26º ano consecutivo
O modelo mais vendido do mercado brasileiro continua sendo o Gol, que também completa a marca inédita de 26 anos seguidos na liderança, com 293.310 unidades emplacadas em 2012. Foram mais de 38.100 unidades acima do segundo colocado em vendas no mercado nacional.

O Gol, um produto genuinamente brasileiro e que já foi exportado para mais de 60 países, atingiu em 2012 a marca histórica de 7 milhões de unidades produzidas nas fábricas brasileiras da Volkswagen.