2021 e a Teoria do Pêndulo

Por Leonardo Milane  

Se pudéssemos voltar no tempo, mais especificamente durante o período de fevereiro a abril de 2020  (o auge da crise e do stress dos mercados), nem o investidor mais otimista diria que 2020 se encerraria da maneira como desenrolou: o Ibovespa na máxima histórica (depois de uma queda de aproximadamente 50% no pior momento do ano!); o dólar recuou dos R$/US$ dos 6,00 para 5,20; e os indicadores econômicos foram se recuperando rapidamente durante o segundo semestre.

Adicione a tudo isso a extensão do bilionário pacote de auxilio aprovado pelo governo americano, portanto mais fôlego para maior economia do mundo continuar se recuperando; e os recentes dados da economia chinesa, que apontam para um PIB positivo  nesse ano. 

E se voltássemos no tempo para outros períodos da história, observaríamos que o mercado se comportou exatamente da mesma maneira: como um pêndulo que oscila entre o excesso de otimismo e o excesso de pessimismo. Em determinados momentos, esse pêndulo perdura mais tempo em um dos dois extremos, mas cedo ou tarde acaba cedendo para o lado oposto. 

Diversas teorias de finanças e macroeconomia explicam esse comportamento: regressão a média; excesso de liquidez a juros muito baixos, por muitos anos seguidos; efeito manada e loss aversion, dentre outros.

Mais importante do que as teorias, é a arte de como gerir nossos investimentos na prática, tanto em 2021, como ao longo de todos os próximos anos.

E isso envolve 3 princípios fundamentais:  Disciplina: definir uma estratégia de investimentos, implementá-la  e decidir manter ou alterar a estratégia em vigor de acordo com os resultados obtidos. Lembrando que  investimento não é aventura, nem um grande casino.

Perca pequeno (perder 50% do seu patrimônio implica em ter que ganhar 100% para retornar ao patamar original!), e ganhe grande. Se sua estratégia não está calibrada para esse princípio, ela está errada; e quem não realiza pequenos prejuízos (vender um ativo com prejuízo) não entende que não existe estratégia infalível.

Se exististe, as profissões de economista, assessor de investimentos, gestor de fundos e analista de investimentos não existiriam. Diversificação: não estou falando apenas do clichê “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Estou falando em ter uma parte relevante do seu patrimônio dolarizada, pelo menos 20%, investindo em ativos do exterior.

Esqueça essa questão do melhor timing para comprar dólar, porque ninguém tem essa reposta.  A dinâmica fiscal brasileira é, até o momento, um problema sem solução. Além disso, em todos as crises da história recente, o dólar subiu fortemente.  Esses dois pontos já são suficientes para dolarizar uma bela parcela do seu patrimônio. 

De lambuja, você vai gerar renda em dólar (legal nunca mais ter que se preocupar em deixar de viajar para fora do país por que o dólar subiu muito?); Confiar em alguém que seja especialista nos dois princípios acima: idealmente alguém que vai acompanhar você e seus investimentos durante toda vida, e conheça muito bem seu perfil de risco, necessidade de liquidez e detalhes da sucessão patrimonial da sua família.

Não digo ser impossível, mas acredito que seja muito difícil alguém que não respira o mundo dos investimentos ser um investidor eficiente atuando 100% sozinho. Mesmo raciocínio vale para quando um economista, administrador, assessor de investimentos etc…precisa de um médico, dentista ou advogado.

Um especialista de muita qualidade técnica e de confiança faz toda diferença. E 2020 está aí para não me deixar mentir: o investir despreparado, que atual no impulso, zerou sua carteira no auge da crise e/ou deixou de comprar e aumentar a posição quando os ativos ficaram muito baratos. 

Voltando ao final do primeiro parágrafo, é inegável que os mercados estejam precificando boas perspectivas para a economia brasileira e nossos investimentos durante 2021. Caso contrário, o Ibovespa, o câmbio e a curva de juros não estariam dando sinais tão positivos nos últimos 60 dias.

Num piscar de olhos, o mercado esqueceu da sinuca de bico que nos encontramos em relação a necessidade de aprovação das Reformas para conter a trajetória exponencial da dívida pública, da eleição da Câmara em fevereiro e do impacto econômico negativo que a demora em vacinar a população trará. 

Parece que o mercado está absurdamente confiante em relação ao futuro….alguém já ouviu falar na “teoria do pêndulo”? Torço para que os mercados estejam certos, e o pêndulo permaneça no “território otimista” durante 2021.

Nem por isso deixarei de seguir à risca os 3 princípios colocados acima, hoje, ano que vem, e para sempre. Afinal de contas, aonde estava o pêndulo em dezembro de 2019, bem antes da crise de 2020 explodir?  

Leonardo Milane, sócio e Economista da VLG Investimentos

XP Inc. lança fundo de investimentos com foco em liderança feminina

s setores como tecnologia, saúde, indústria, mercado financeiro e energia. O produto será ofertado pelas plataformas XP Investimentos e Rico, começando a ser distribuído a partir de amanhã (11).

“Apesar das grandes conquistas realizadas pelas mulheres nos últimos anos, ainda somos minoria nos cargos de alto nível, por isso, é tão importante valorizar e incentivar empresas que dão às mulheres as mesmas condições que os homens para ocupar esses espaços”, afirma Marta Pinheiro, sócia e diretora de ESG da XP Inc. “Ao oferecer esse fundo aos clientes, a XP Inc. não só fomenta ações em prol da equidade de gênero nas empresas, mas também estimula mulheres a investirem em companhias que as representam”, complementa.

Além de promover a igualdade e conscientização, parte do lucro captado pelo fundo será destinado ao Instituto As Valquírias, que tem como principal objetivo oferecer oportunidades a mulheres, crianças e jovens em situação de extrema pobreza por meio do desenvolvimento educacional. Além do aporte financeiro, que garantirá no mínimo a qualificação profissional de 700 jovens e mulheres, a parceria do Instituto As Valquírias com a XP Inc. também contempla mentorias de softskills e hardskills com diferentes áreas e executivas do grupo, para dar suporte e ajudar no desenvolvimento das empreendedoras capacitadas pelo instituto e adicionalmente uma imersão dos principais cursos da XPeed para a construção de um programa de educação financeira e empreendedorismo para mulheres atendidas no projeto.

“Lutamos diariamente para que o tema desigualdade de gênero apareça, em um futuro próximo, somente nos livros de história. Estamos otimistas e felizes com essa parceria que é mais que um produto de investimento, é uma causa. Eu diria que se os pássaros têm asas, nós agora temos a XP. Sempre digo para as meninas, entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, fique com os dois” afirma Amanda Oliveira, fundadora e CEO do Instituto As Valquírias.

De acordo com Marta Pinheiro, o momento é de muitas mudanças e os investidores estão cada vez mais atentos e exigentes em relação às políticas adotadas pelas empresas em que estão confiando seu patrimônio. “Acreditamos que as companhias precisam evoluir e investir em ações que incentivem a conscientização de todo o ecossistema”, reforça.

O fundo Trend de Lideranças Femininas é uma das ações recentes da XP Inc. para promover a importância da equidade de gênero no mundo corporativo. O produto oferecerá proteção cambial, com aplicação mínima de R$ 100 e o resgate será feito em D+1.

ANBIMA oferece gratuitamente cursos sobre mercado financeiro

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) tornou gratuito todo o seu portfólio de cursos online sobre o mercado financeiro. Direcionado para os profissionais da área, os cursos tratam de assuntos do dia a dia de quem trabalha com investimentos em uma instituição financeira.

A gratuidade faz parte do posicionamento da Associação frente ao distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19. “Mesmo em um momento como este, precisamos continuar cumprindo nosso compromisso de prover educação técnica aos profissionais do mercado financeiro de todo o país”, explica Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da ANBIMA. “Os cursos online gratuitos são mais uma forma de mantê-los atualizados e engajados com a sua qualificação”, afirma.

Estão disponíveis 16 cursos de temas diversos, com conteúdos que vão do básico ao avançado. É possível aprender sobre fundos de investimento, se aprofundar em gestão de risco ou conhecer as características dos ETFs (fundos de índice) no mercado brasileiro. Em breve, a ANBIMA colocará no ar outros quatro cursos gratuitos que abordarão fundos imobiliários, FIPs (Fundos de Investimento em Participações), FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e valuation.

As inscrições podem ser feitas pela plataforma de educação da ANBIMA: cursos.anbima.com.br.

22% dos brasileiros não realizam planejamento para pagar contas do início do ano

Apenas um em cada dez brasileiros tem condições de pagar as despesas de início de ano sem comprometer a renda. É o que aponta pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento considerou despesas como IPTU, IPVA e material escolar, cujos boletos chegaram recentemente para os brasileiros, e descobriu que só 11% das pessoas têm dinheiro suficiente para quitar os pagamentos e que 22% dos entrevistados não realizaram qualquer planejamento para pagar as contas no início de 2020.

Para Fernando Iodice, especialista em finanças pessoais e co-fundador do iq, startup de soluções financeiras, “o ideal é se programar ao longo do ano para arcar com os gastos extras no começo do próximo. Mas, caso isso não seja possível, deve haver uma priorização das contas de maior valor e daquelas que podem impactar o dia a dia e trazer outros transtornos, como a conta de luz, que se não paga pode acarretar o corte do serviço”.

Além disso, o executivo recomenda otimizar os recursos, como reutilizar materiais escolares do ano anterior e pagar o IPTU de forma parcelada. “Esta é uma despesa que costuma ter valor alto. Em nossa plataforma, identificamos que a média deste imposto na zona norte de São Paulo é de R$1.723, enquanto na zona sul é de R$ 5.268, apenas para se ter uma ideia. Como o desconto oferecido pelas prefeituras para pagamento à vista costuma ser menor que 10% – na capital paulista o abatimento é de 3%, por exemplo -, vale a pena avaliar se esse dinheiro não será investido, ou destinado a contas com juros maiores, e garantir esse valor para pagar parcelado, mês a mês”.

Para não cair no esquecimento

Além da falta de preparo financeiro para arcar com os gastos no início do ano, o que já pode implicar em dívidas, outro fator que merece atenção são os atrasos no pagamento. A multa para a ausência de quitação da parcela do IPTU em São Paulo, por exemplo, é de 0,33% ao dia, podendo atingir o limite de 20%, além de atualizações monetárias e juros mora de 1% nos meses seguintes.

Pensando em oferecer uma solução para evitar as multas pelo atraso, a partir deste ano, o iq conta com um serviço gratuito de cadastramento das parcelas do IPTU e de outras contas para garantir os pagamentos todos os meses. “Os nossos clientes conseguem quitar as contas com o cartão de crédito e, desta forma, garantir os pagamentos, acumular milhas e não ter de se preocupar com as datas de vencimento. Fazemos tudo automaticamente, ou seja, não é necessário pagar manualmente os boletos todos os meses”, ressalta Iodice. A startup prevê que cerca de 25% de seus usuários que pagam contas pelo seu site e app devem aderir ao pagamento do imposto também pelos canais.

Como organizar as finanças em 2020

Segundo pesquisa divulgada no dia 2 de janeiro pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), guardar dinheiro é a principal meta financeira do brasileiro para 2020 (49%). Este objetivo não é novidade, afinal o resultado se repetiu no ano passado. Porém, 83% dos entrevistados relatam que não conseguiram realizar os desejos ligados a finanças em 2019.

Para que neste ano os planos saiam do papel, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, pontua algumas dicas para se planejar e colocar em prática as metas de ano novo.

1 – Limite seu orçamento

Estabelecer cotas mensais fixas reduz as chances de desperdício. As áreas da saúde, moradia, transporte e alimentação são essenciais, então devem ser priorizadas. Com isso, separar uma quantia fixa para usar com os extras evita o consumo exagerado com itens desnecessários.

2- Necessidade

Fazer uma lista do que deseja comprar é passo fundamental para a organização. Dividir os itens nas categorias: “quero” e “necessito”, faz com que os produtos da segunda categoria possuam prioridade em relação aos da primeira.

“Usar a técnica chamada “3 Ps e 1 Q” pode ser uma ótima opção. O consumidor tem que perguntar a si mesmo se realmente PRECISA do que ele quer adquirir, se ele pode PAGAR por aquilo, se o PREÇO está bom e se ele realmente QUER, evitando o impulso”, afirma Carlos.

3 – Organização

Um dos maiores problemas dos gastos com compras excessivas é a perda de controle por falta de organização. Roupas, calçados, livros e tudo aquilo que leva ao desejo do consumo, sempre devem estar muito bem organizados e à vista para que você se lembre de tudo que já tem.

4 – Cuidado com o cartão de crédito

Inicialmente, uma compra de valor baixo pode parecer inofensiva, mas o acúmulo de pequenos gastos, pode comprometer o orçamento dos meses seguintes. Ao optar por pagamentos parcelados, inclua o valor da fatura no seu planejamento de compras. Mas, dê preferência por opções à vista, e evite ao máximo recorrer ao cheque especial.

5 – Comparação de preços

Atualmente, com a ajuda da internet, pesquisar sobre a variação de preços de um mesmo produto pode render uma boa economia. Os valores podem variar das lojas físicas, onlines às multimarcas. Ficar atento aos cupons de desconto pode ser interessante – um grande número de sites de compras, de quase todos os segmentos, oferecem voucher de descontos.

6 – Corte de gastos

Em casos da renda mensal ser menor ou próxima do total de gastos, a verificação de possíveis cortes é a melhor alternativa, para evitar situações sufocantes em que a única saída seriam os empréstimos. Atividades de lazer e entretenimento de alto custo, podem ser substituídas por opções mais baratas e até mesmo gratuitas.

7 – Poupança

Guardar mensalmente uma parcela da renda total, traz grandes benefícios, principalmente a longo prazo. A construção de uma poupança gera uma segurança maior dentro do planejamento financeiro. Uma maneira para estimular essa poupança é estabelecer metas e aplicar o dinheiro em algum investimento que proporcione rendimentos.

8 – Reserva para emergências

Imprevistos acontecem a qualquer hora, por isso é primordial ter uma quantia guardada para situações extremas. A reserva de emergência pode variar dependendo de cada pessoa, porém normalmente ela representa seis vezes o valor do custo fixo mensal, é essencial para alcançar a tranquilidade financeira ter essa reserva.

9 – Software de controle de finanças pessoais

Um sistema de controle financeiro pode ajudar na organização e planejamento dos gastos mensais, mostrando cada passo e consequência das compras.

10 – Invista num curso de educação financeira

Para colocar em prática e tornar hábito todas as dicas anteriores é preciso estudar sobre finanças. Por isso, um curso de educação financeira pode ajudar quem quer melhorar a relação com o dinheiro em 2020. O Mobills oferece o curso de Planejamento Financeiro na Prática. O conteúdo é todo online e aborda desde de como sanar dívidas, passando por como poupar mais até como começar a investir para aumentar o patrimônio. As inscrições podem ser feitas entre os dias 15 e 17 de janeiro. No primeiro dia de inscrições (15) o valor promocional é de R﹩ 497,00. Para os outros dias (16 e 17), o investimento será de R﹩ 997,00. Os meios de pagamento são cartão de crédito ou débito, boleto bancário, PayPal e débito bancário.

Congresso CIAB FEBRABAN reúne especialistas para debater tendências tecnológicas na área financeira

O americano Nate Silver, um dos principais estatísticos da atualidade e conhecido por seus acertos em pesquisas políticas com análises que usam tecnologias como big data e analytics, e Jim Marous, e renomado estrategista do mercado financeiro mundial, estarão no Ciab FEBRABAN 2019, Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, que acontece entre os dias 11 e 13 de junho no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Também participará do evento Octavio de Lazari Junior, diretor-presidente do Bradesco. Outra participação especial é de Kimberly Bryant, CEO e fundadora da Black Girls Code, que oferece treinamento de tecnologia e empreendedorismo para meninas e jovens negras.

Sob o tema central “Conectado com o cliente. Contribuindo para a Sociedade”, especialistas nacionais e estrangeiros debaterão durante os três dias de evento temas ligados a inovação, fintechs e startups, serviços de tecnologia, regulação, meios de pagamentos, seguros, futurismo, segurança e cibersegurança, a jornada do cliente e os provedores de soluções e negócios.

Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN, fará a abertura do congresso às 10h da terça-feira (11). Em seguida, o executivo mediará a mesa de um dos principais keynotes do congresso, Octavio de Lazari Junior, do Bradesco. O banco é uma das instituições que mais investe em inovação: com o InovaBra, tornou-se parceira de fintechs e criou o Next, banco totalmente digital.

Jim Marous, keynote do segundo dia (12), um dos nomes mais influentes do setor bancário mundial, fechará a programação do dia, falando sobre como o status quo não é mais aceitável em tempos de grandes mudanças. Ele desafiará o público a rever sua perspectiva pessoal, profissional e corporative diante dos novos tempos.

Autor e autoridade reconhecida sobre a disrupção no setor de serviços financeiros, Jim é coeditor da publicação digital “The Financial Brand” e proprietário e editor do Digital Banking Report. “É claro que a importância de dados e análise avançada é entendida como a tendência mais importante no setor bancário, e serve de base para todas as outras tendências”, afirma. Entre outras tendências para este ano, destaca o especialista, estão o uso do Open Banking, parcerias entre instituições financeiras e fintechs, expansão dos pagamentos digitais e investimentos em tecnologias de ponta como a internet das coisas.

Nate Silver será o keynote speaker que encerrará o evento (13). Fundador do Five ThirtyEight, um site popular de estatísticas que produz em parceria com a ABC News e explora uma ampla gama de assuntos, incluindo política, esportes, ciências, economia e cultura, Nate é considerado o principal estatístico da atualidade. Ele focará sua apresentação em análise de dados para discutir falhas e sucessos de previsões.

Outra palestrante confirmada é Kimberly Bryant, engenheira eletricista, CEO e fundadora da Black Girls Code, ONG responsável por um programa de treinamento que ensina conceitos básicos de programação para meninas negras de 7 a 17 anos, sub-representadas em carreiras de tecnologia e ciência da computação. Depois de fundar a Black Girls Code, Bryant, que estará no CIAB no dia 11, foi listada como uma das 25 afro-americanas mais influentes em tecnologia pela Business Insider.

Entre os nomes confirmados no CIAB também estão Thales Teixeira, professor de Marketing Unit da Harvard Business School, que vai falar sobre disrupção digital; Beatriz Sanz Saiz, líder de análise e dados de consultoria global da EY, tratará da incorporação de dados em todas as funções de negócios e de Inteligência Artificial; TS Anyl, líder global de produtos para pagamentos e plataformas na Visa, que apresentará cases de utilização de pagamentos online pelo mundo.

Mais uma vez as fintechs marcarão presença no evento: o lounge exclusivo para empresas que trabalham com tecnologia terá 500 m2, onde 40 startups selecionadas apresentarão suas soluções inovadoras para executivos de instituições financeiras.

No ano passado, o congresso bateu recorde de público, com 23.150 visitantes. Do fórum de TI participaram 140 expositores, 30 fintechs e 321 painelistas.

A programação completa do Congresso CIAB FEBRABAN está sendo atualizada diariamente no site do evento: www.ciab.com.br.

Congresso CIAB FEBRABAN

Data: 11 a 13 de junho de 2019

Local: CIAB FEBRABAN – Transamérica Expo Center (Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro)

Pagamento de dívidas é o principal motivo para solicitação de empréstimo pessoal

Uma pesquisa realizada pela Ferratum, empresa especializada em empréstimos online sem burocracia, apontou que 32,79% das pessoas que recorrem à concessão de crédito precisam do dinheiro para liquidar dívidas. Essa realidade faz parte de um comportamento que começa a se consolidar entre as pessoas físicas devido à crise político-econômica que o país vem enfrentando nos últimos anos.

O estudo foi realizado pela fintech com 3181 pessoas de todo Brasil durante o primeiro semestre de 2018 e detectou ainda que a maior parte dos que solicitam empréstimos online vive no estado de São Paulo (37,61%) e pertence ao sexo feminino (51,89%).

Os dados mostraram também que o perfil daqueles que utilizam o serviço de concessão a crédito online é bastante jovem: 30,49% possuem entre 26 e 30 anos e são solteiros (59,84%). A faixa salarial foi outro fator interessante observado na pesquisa da Ferratum: 49,34% ganha entre R$ 1000 e R$2.500.

Segundo o último levantamento realizado pelo Banco Central, em maio, o índice do endividamento das famílias chegou a 23,3% da renda acumulada. Para sanar estes débitos, muitas pessoas optam por opções pouco vantajosas como o uso de cheque especial, uma das modalidades de empréstimos mais caras do mercado que pode resultar em mais descontrole financeiro. No entanto, quando realizado com cautela, um empréstimo convencional para saldar dívidas pode ser a solução ideal. Especialmente quando os juros oferecidos são baixos e o dinheiro será utilizado unicamente para colocar a conta no azul.

‘Passar pela experiência de ter o nome inserido em instituições de proteção ao crédito é algo que tira o sono da maioria das pessoas, portanto para evitar esta situação, o empréstimo sem burocracias e sem tarifas escondidas para pequenas quantias é uma solução viável que pode ajudar muito’, diz Guy Levy, diretor de marketing da Ferratum Brasil.

Apesar disso, Guy ressalta a importância do planejamento e da organização financeira como medidas imprescindíveis para evitar o endividamento.

Controlar gastos, evitar uso de cartão de crédito e adotar atitudes mais responsáveis são pontos fundamentais que devem ser utilizados para lidar com as finanças. É preciso ter em mente que um empréstimo deve ser utilizado exclusivamente como estratégia para ajustar uma situação financeira complicada, pois utilizá-lo sem planejamento pode agravar o endividamento’, explica Guy.

World FinTechs Report 2018: futuro dos serviços financeiros está na colaboração entre FinTechs e instituições tradicionais

A ascensão das FinTechs[1] continua a revitalizar a jornada dos clientes de serviços financeiros. No entanto, muitas startups perceberam que terão um grande esforço para alcançar sozinhas o sucesso. Com atributos complementares, as FinTechs estão buscando estabelecer uma colaboração simbiótica com as empresas de serviços financeiros tradicionais que uma vez tentaram derrotar, como revela o World FinTech Report 2018 (em livre tradução, Relatório Mundial de FinTechs 2018), realizado em conjunto pela Capgemini e LinkedIn, com colaboração da Efma.

A pesquisa analisou a maneira como as FinTechs estão transformando o mercado, com um maior foco na experiência do cliente a partir da prestação de serviços financeiros que utilizam tecnologias emergentes. Bem como examinou o potencial de relações simbióticas entre FinTechs e instituições financeiras tradicionais, além do iminente papel das BigTechs[2] no setor.

FinTechs impulsionam a revitalização da jornada dos clientes de serviços financeiros

As FinTechs, que inovam com tecnologias emergentes, estão revitalizando a jornada do cliente nos serviços financeiros. A competição e as crescentes expectativas dos clientes estão direcionando as demandas por mais conveniências e personalização. Afinal, as FinTechs estão utilizando os dados dos consumidores para desenvolver ofertas personalizadas e fornecer serviços online mais rápidos, 24 horas por dia e que possam ser acessíveis a partir de qualquer dispositivo.

No entanto, os clientes continuam a apresentar maior confiança nas marcas das instituições tradicionais em comparação com as FinTechs, conforme apurou o World FinTech Report 2018. Mas para garantir o sucesso futuro, as prestadoras de serviços financeiros devem buscar se alinhar continuamente com os objetivos do cliente, manter sua confiança e seguir entregando soluções digitais, ágeis e processos eficientes.

“As FinTechs estão encontrando sucesso ao voltar seu foco totalmente para o cliente, preenchendo as lacunas deixadas pelas instituições tradicionais. Esses gaps abriram portas para as FinTechs, porém a confiança nas empresas tradicionais continua a ser importante para os clientes”, afirmou Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing global do LinkedIn.

Oportunidade de colaboração ganha-ganha

Sem o peso de sistemas legados e da cultura tradicional, as FinTechs alavancaram novas tecnologias para responder rapidamente às demandas dos clientes. Na verdade, o World FinTech Report 2018 identificou que mais de 90% das FinTechs afirmaram que a agilidade e o fornecimento de uma experiência aprimorada ao cliente são fundamentais para se obter vantagens competitivas. E mais de 76% citaram sua capacidade de desenvolver novos produtos e melhorar os serviços existentes como iniciativas críticas para o sucesso. Por outro lado, o desafio agora é escalar e criar modelos de negócios financeiramente viáveis. Embora as FinTechs tenham levantado cerca de US$ 110 bilhões desde 2009, a pesquisa apurou que a maior parte delas provavelmente irá falhar se não forem capazes de construir um efetivo ecossistema de parceiros.

Ao mesmo tempo, as instituições financeiras tradicionais estão adotando diversas melhorias no serviço de atendimento ao cliente típicas das FinTech, entretanto mantendo seus pontos fortes, que incluem: gerenciamento de riscos, infraestrutura, competência regulatória, confiança do cliente, acesso ao capital e muito mais. Em resumo: tanto as companhias tradicionais quanto as FinTech têm muito a ganhar com uma relação simbiótica e colaborativa.

“Com mais de 75% das FinTechs identificando como seu principal objetivo de negócios a colaboração, para as instituições tradicionais é essencial que elas e as companhias convencionais estejam abertas a transformar seus modelos de negócios, trabalhando de forma colaborativa para impulsionar a inovação e manter a confiança do cliente”, explicou Anirban Bose, Head da Unidade de Negócios Estratégicos Globais de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “Sem um parceiro colaborativo ágil e comprometido, tanto as empresas tradicionais quanto as FinTechs correm o risco de fracassar”.

Encontrar o parceiro certo é essencial para uma colaboração bem-sucedida

A edição deste ano do relatório identificou que a colaboração será essencial para a promoção do sucesso no longo prazo, tanto para FinTechs quanto para instituições financeiras tradicionais. Uma colaboração bem-sucedida depende de se encontrar o melhor parceiro e o modelo de engajamento mais adequado. No entanto, para desenvolver parcerias sólidas, as empresas terão de superar as barreiras para a colaboração.

De acordo com o World FinTech Report 2018, mais de 70% dos executivos das FinTechs disseram que entre seus principais desafios para colaborar com empresas financeiras tradicionais está a falta de agilidade, enquanto as instituições clássicas perceberam impactos negativos em relação à confiança dos clientes, à marca e à mudança da cultura interna como seus principais desafios.

“Para que este trabalho colaborativo seja bem-sucedido, ambos os conjuntos de empresas precisarão permanecer com mente aberta e manter o foco voltado para a colaboração. As instituições financeiras precisam respeitar a cultura das FinTechs para evitar a perda da agilidade, que é um dos principais ativos que elas trazem para os projetos. O próximo desafio será selecionar a melhor combinação com uma FinTech para, então, colaborar”, disse Vincent Bastid, secretário-geral da Efma.

Olho para a frente: acelerando a colaboração e preparando-se para o futuro

O futuro dos serviços financeiros está tanto nas mãos das FinTechs quanto das companhias tradicionais, com uma complementando os pontos fortes da outra para atender às necessidades dos clientes e redefinir sua jornada. Para ajudar as instituições financeiras a acelerar a colaboração e a promover relacionamentos simbióticos, a Capgemini lançou a ferramenta de certificação ScaleUp, que cria um modelo de colaboração e verificação mútua e incentiva a parceria entre empresas tradicionais e FinTechs. Embora o grande desconhecido seja a disrupção que virá das BigTechs – grandes multinacionais de tecnologia que possuem uma extensa base de clientes – o que está claro é que agora é a hora de FinTechs e empresas tradicionais encontrarem seu parceiro de colaboração correto e, juntos, redefinirem o caminho do sucesso.

Sobre o World FinTech Report 2018

A Capgemini e o LinkedIn, em colaboração com a Efma, desenvolveram o World FinTech Report 2018 com base em uma pesquisa global, que abrangeu respostas de companhias tradicionais de serviços financeiros e FinTechs, incluindo bancos e instituições de crédito, pagamentos e transferências, gestão de investimentos e seguros. As questões foram elaboradas procurando-se obter as perspectivas tanto das FinTech como das instituições de serviços financeiros tradicionais – explorando diversos aspectos e fatores-chave de sucesso para o aprimoramento da jornada do cliente. A pesquisa revelou a evolução do relacionamento entre os operadores clássicos e os agentes da nova era, com foco no ponto de vista das FinTechs, trazendo uma análise que poderá ajudar ambas a alcançar o sucesso comercial.

Para mais informações, explore o site do relatório em www.fintechworldreport.com.

ABBC leva curso gratuito de finanças pessoais a quem quer aprender a gerenciar seu dinheiro

A ABBC – Associação Brasileira de Bancos promove uma palestra e um workshop abertos ao público interessado em aprender como controlar gastos. Os eventos fazem parte da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira do Brasil (ENEF), iniciativa que reúne diversas ações educacionais gratuitas em todo o país.

Nesta edição, a ABBC abrigará, em seu auditório em São Paulo, workshop sobre planejamento financeiro para realização de sonhos e palestra do Banco Central sobre gestão de finanças pessoais. A mesma palestra será levada a 130 alunos surdos do Ensino Médio do Instituto SELi, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O objetivo é levar essas orientações a um público que não costuma ter acesso à educação financeira.

As três ações promovidas pela ABBC serão transmitidas ao vivo pelo site da entidade, e as palestras do Banco Central terão interpretação e tradução em Libras. Veja abaixo a programação da ABBC para a 5ª Semana ENEF:

Data: 16/05

Palestra: “Gestão de Finanças Pessoais” (acessível em Libras)

Palestrante: Fabio Lopes, analista do departamento de cidadania financeira do Banco Central

Horário: das 16h às 18h

Local: Auditório ABBC – Av. Paulista, 949 – 6º andar

Público: aberto

Vagas: 90

Inscrições: www.abbc.org.br

Data: 17/05

Palestra: “Gestão de Finanças Pessoais”

Palestrante: Fabio Lopes, analista do departamento de cidadania financeira do Banco Central

Horário: das 10h30 às 12h30

Local: Instituto SELi – Rua Henrique Sertório, 204, Tatuapé

Público-alvo: 130 alunos surdos do ensino médio da instituição

Workshop: “Planeje suas finanças, realize seus sonhos”

Palestrante: Evelin Bonfim, educadora financeira

Horário: das 18h30 às 22h

Local: Auditório ABBC – Av. Paulista, 949 – 6º andar

Público: aberto

Vagas: 90

Inscrições: www.abbc.org.br

Transmissão ao vivo dos eventos: www.abbc.org.br

A explosão das fintechs e como elas vão agitar o mercado em 2018

Por Marcelo Oliveira

As fintechs estão revolucionando a maneira como as pessoas lidam com seu dinheiro. Elas tornaram esse processo mais rápido, transparente e barato. E o público têm gostado disso. As startups que abusam da tecnologia no setor financeiro representam um desafio e tanto para os bancos.

Os grandes grupos do segmento já acreditam que considerável parte dos lucros estará nas mãos de atores diferentes em um futuro próximo. O banco norte-americano Goldman Sachs estima que 20% de seu mercado pode ser abocanhado pelas fintechs.

Um estudo feito pela PwC entrevistou 176 presidentes-executivos de instituições financeiras de todo mundo e mostrou que 81% desses líderes acreditam que a velocidade das mudanças tecnológicas ameaça o crescimento de suas companhias.

Segundo último estudo do Radar FintechLab, realizado em novembro do ano passado, o Brasil abrigava 369 fintechs – crescimento de 36% em relação ao levantamento de fevereiro do mesmo ano. O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, já afirmou em evento da Febraban que os bancos “têm de correr”.

Esse número, no entanto, não reflete a capacidade máxima desse setor. Há ainda muito espaço para crescimento e surgimento de novos empreendimentos que melhorem a experiência de acesso, informação e uso dos mecanismos financeiros. As oportunidades são muitas, mas mais importante do que enumerá-las, é definir sua essência: “massificação” de oferta e foco absoluto na experiência centrada no cliente. A rentabilidade do negócio, sem dúvida, será uma consequência da gestão benfeita desses dois pilares.

As oportunidades de avanço e surgimento de novas fintechs são infinitas. Elas reinventaram a experiência, o uso e o acesso de serviços em um mercado que era altamente tradicional. E hoje, grandes conglomerados financeiros deixaram de lado a visão de concorrência e abriram suas portas para incubar e investir nessas iniciativas para reinventar os negócios. Um exemplo é o Cubo e a recente inauguração do Habitat do Bradesco.

Além disso, a queda de juros básicos da economia deve refletir nesse mercado de algumas formas. A vasta oferta de capital em busca de maior rentabilidade deve atingir positivamente a captação de recursos para startups, de plataformas digitais de investimento e crédito ao consumidor. Enfim, 2018 será um ano altamente positivo para o mercado de fintechs brasileiro e podemos esperar para ver grandes avanços no setor.

Marcelo Oliveira é Chief Product Officer do Verity Group, ecossistema de empresas que prestam consultoria para transformação digital e gestão de ponta a ponta – verity@nbpress.com

Cards Future Payment 2018 debate a disrupção e as oportunidades na Cadeia de Pagamentos

Principal evento de meios de pagamento e identificação do Brasil reúne os principais players e profissionais do mercado financeiro, meios de pagamento, tecnologia, identificação e varejo em maio

O sistema financeiro e empresas de todos os segmentos passam por momentos de adaptação a novas formas de fechar negócios devido aos movimentos de disrupção. Nesse contexto da transformação digital pela qual passamos, a Cards Future Payment, que acontecerá entre os dias 15 e 16 de maio, reunirá os principais players da cadeia de meios de pagamentos e de identificação.

Serão demonstradas na área de exposição as novas tecnologias, soluções, serviços, além do lançamento de produtos. No tradicional congresso serão realizados debates com profissionais expoentes dos setores de finanças, meios de pagamento, tecnologia, identificação e do varejo.

No formato de feira e congresso, o evento tem no networking e no conteúdo inédito e isento o objetivo de apontar as tendências tecnológicas e de gestão à toda a cadeia do sistema de pagamentos. Segundo Maria Juliana do Prado Barbosa, diretora de portfólio da Informa Exhibitions e responsável pela Cards Future Payments, “a revolução digital significa novas oportunidades e novos desafios para bancos, fintechs, redes de cartões e processadores”. “Já para varejo e e-commerce, é uma oportunidade de oferecer uma melhor experiência ao usuário, fidelizar clientes, reduzir custos e maximizar ganhos. E para os consumidores, o movimento oferece mais opções, segurança e praticidade.”

São esperados mais de 3.000 visitantes, 60 empresas expositoras, 400 congressistas e mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais durante os dois dias do evento.

Empresas como Clearsale, Perto, NewPos, NexGo, Soluti, Skytef, Grand-Tag, startups e outras empresas demonstrarão tudo o que podem oferecer a seus clientes, e de que forma vêm contribuindo para o desenvolvimento desse mercado, que é de extrema importância e representatividade para a economia nacional e mundial.

Os visitantes do evento também terão a oportunidade de conhecer e interagir com as Fintechs, startups financeiras que estão revolucionando o setor financeiro e de meios de pagamento em um espaço dentro da área de exposição da Cards Future Payment.

A Arena do Conhecimento será dividida em três pontas. Uma ponta terá o Congresso Future Payment, que debaterá as inovações para adquirentes; bandeiras; administradoras; bancos tradicionais e digitais; questões regulatórias, políticas e econômicas; estratégias para o varejo e e-commerce; moedas virtuais; fintechs; e segurança da informação; certificação e autenticação digital e outros temas.

Em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o Fórum de Varejo e Consumo ocupará uma ponta e discutirá a perspectiva do varejo, suas práticas, cases de sucesso e experiências. Na última ponta será realizado o Fintech Show, congresso para fintechs realizado pela Cantarino Brasileiro, e o Seminário Nacional de Certificação Digital realizado pela ABRID-Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação.

Estarão em pauta na agenda do congresso Internet das Coisas (IoT), tecnologia blockchain e moedas digitais, sistema financeiro global e descentralizado, regulamentação de marketplaces, abertura de API´s, entre outros assuntos.

Cards Future Payment 2018

Quando: 15 e 16 de maio de 2018, das 9h às 19h
Onde: Transamérica Expo Center – Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387
Informações: https://www.cards-expo.com.br/pt/home.html

‘Blockchain e Criptomoedas: o Futuro das Transações Digitais’ é tema de Seminário LIDE Next Solutions

Executivos de empresas proeminentes do segmento debaterão, na capital paulista, as tendências dessas tecnologias, em 21 de fevereiro

“Blockchain e Criptomoedas: o Futuro das Transações Digitais” é o tema do Seminário LIDE Next Solutions, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. Alan Chusid, sócio-fundador do Banco Neon; Fabio Silva, CEO da Latoex; Fernando Ulrich, economista-chefe de Criptomoedas da XP Investimentos; Joel de Souza, fundador e CEO da BRE Coins; Thiago Augusto, CEO da Transfero Swiss/Bit.One; Ricardo Guimarães, sócio-fundador da BIT Capital e Hélio Moraes, sócio da Pinhão e Koiffman Advogados, irão debater o assunto sob a liderança de Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE. O evento será realizado na quarta-feira, 21 de fevereiro, das 19h às 21h30, no Auditório da Sociedade Brasileira de Coaching (SB Coaching), Vila Olímpia, na capital paulista.

O evento reunirá altos executivos das principais empresas do segmento. A XP Investimentos é considerada a maior corretora independente do Brasil, com mais de 15 anos de experiência no mercado, 450 mil clientes ativos e R$ 90 bilhões sob custódia. Dentro do mercado de moedas digitais, a Bit Capital foi formada pela união de quatro alunos das melhores faculdades de administração do país, FGV e INSPER, e encontrou a oportunidade em atuar no mercado em ampla expansão de moedas digitais alinhando a formação acadêmica junto ao aprendizado dentro de renomadas instituições do mercado financeiro nacional e internacional. O crescimento se tornou exponencial e hoje a Bit Capital se tornou incubada do maior escritório de advocacia da América Latina, Pinheiro Neto Advogados.

Outra empresa presente no debate, com seu principal executivo, é a BRE Coins, que atua no mercado de moedas digitais, com o objetivo de se tornar a principal referência na comercialização e produção de conteúdo no seguimento de criptomoedas da América Latina. Fintech com sede em Belo Horizonte, o Banco Neon é totalmente on-line, com foco no público jovem. Além dessas, a Latoex é a primeira plataforma de tokenização e negociação de ativos da América Latina usando blockchain.

Ainda dentro do segmento de bitcoins, a Transfero Swiss AG é especializada em produtos de investimento em criptografia e ativos digitais, incluindo a guarda de tokens digitais. A Bit.One, subsidiária brasileira da Transfero Swiss AG, é responsável pelo desenvolvimento e venda do gateway de pagamento bitcoin. Com mais de 90 mil clientes diretos e indiretos, a Bit.One é o principal processador de pagamento de bitcoin no Brasil.

No segmento de assessoria às empresas interessadas nesse mercado, o escritório Pinhão & Koiffman Advogados, fundado há 16 anos em São Paulo, atua na consultoria em legislação de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Anfitrião do encontro – ao lado de Silvio Genesini, presidente do LIDE Tecnologia -, Luiz Fernando Furlan destaca o quanto é imprescindível atualizar-se sobre as novas tecnologias, que desempenham um grande papel na mudança dos negócios. “Estamos passando por uma revolução nesse campo, com impactos importantíssimos para a economia brasileira e mundial. Neste momento sensível que enfrentamos no País, é fundamental conhecer o potencial das novas tecnologias como aliadas para o desenvolvimento dos negócios”, afirma o chairman do LIDE.

Esta edição do Seminário LIDE NEXT SOLUTIONS contará com o patrocínio de grandes empresas: BIT CAPITAL, BIT.ONE, BRE COINS, LATOEX, LTX CAPITAL e WALLTIME. O apoio é da PINHÃO E KOIFFMAN ADVOGADOS, SOCIEDADE BRASILEIRA DE COACHING e WEWORK. Como fornecedores oficiais estão CDN COMUNICAÇÃO, CORPORATE IMAGE e ECCAPLAN. REVISTA LIDE, LIDE PLAY e PR NEWSWIRE são mídia partners do evento.

75% dos CIOs de finanças dizem que pode ser impossível gerenciar a performance digital, à medida que a complexidade de TI aumenta

A Dynatrace, líder mundial em soluções de Gerenciamento de Performance Digital, anuncia os resultados de uma pesquisa global independente, realizada com 249 executivos de tecnologia (CIOs- Chief Information Officers) do setor de serviços financeiros. O levantamento revela que 75% das organizações avaliam que a complexidade de TI poderá tornar impossível o gerenciamento da performance digital de maneira eficiente. O estudo também destaca que hoje essa complexidade está crescendo exponencialmente e que uma única transação pela Web ou por dispositivos móveis passa por uma média de 38 diferentes tecnologias e/ou componentes, em comparação aos 26 sistemas que eram utilizados cinco anos atrás.

Esse crescimento foi impulsionado pela rápida adoção de novas tecnologias nos últimos anos. No entanto, a tendência de aumento está programada para acelerar, com 54% dos CIOs de finanças planejando implementar um número ainda maior de tecnologias no próximo ano. A pesquisa revela que entre as principais tecnologias a serem adotadas nos próximos 12 meses estão Multi-Cloud (97%), Microsserviços (90%) e Contêineres (88%).

Como resultado da crescente complexidade, as equipes de TI das empresas de serviços financeiros agora gastam uma média de 30% do seu tempo, lidando com problemas de performance digital, gerando um custo de US$ 3,8 milhões por ano para cada empresa. À medida que buscam soluções para esses desafios, quatro de cada cinco CIOs de finanças (84%) avaliam que a Inteligência Artificial (IA) será fundamental para a capacidade da TI dominar a crescente complexidade, sendo que 92% já possuem ou planejam implementar a Inteligência Artificial nos próximos 12 meses.

“As organizações de serviços financeiros estão sob uma enorme pressão para acompanhar a economia digital sempre ligada e conectada, e constantemente com uma demanda por inovação”, afirma Matthias Scharer, Vice-Presidente de Business Operations da Dynatrace. “A experiência do cliente é o novo campo de batalha para as organizações de serviços financeiros, com reguladores e consumidores impulsionando essa inovação. Como consequência, os ecossistemas de TI estão passando por uma transformação constante. A transição para infraestrutura virtualizada foi seguida pela migração para a Nuvem, que tem sido substituída pela tendência de Multi-Cloud. Muitos CIOs têm percebido que seus legados de aplicativos não foram desenvolvidos para os ecossistemas digitais atuais e, por isso, estão sendo alterado para uma arquitetura nativa de Nuvem. Essas mudanças rápidas estão dando origem a diversos ecossistemas de TI (hyper-scale, hyper-dynamic and hyper-complex), tornando cada vez mais difícil monitorar a performance digital e gerenciar efetivamente a experiência do usuário”.

A pesquisa também aponta os desafios que as organizações de serviços financeiros acham mais difíceis para superar a migração para os ecossistemas de Multi-Cloud e de arquitetura nativa de Nuvem. Entre os destaques estão:

– 76% dos CIOs das organizações de serviços financeiros dizem que a Multi-Cloud torna especialmente difícil e demorado o monitoramento e entendimento do impacto que os serviços em Cloud têm na experiência do usuário;

– 75% estão frustrados com tempo gasto pela TI para configurar o monitoramento de diferentes ambientes em Nuvem ao implementar novos serviços;

– 75% dos CIOs de finanças dizem que monitorar a performance de Microsserviços em tempo real é quase impossível;

– 80% dos CIOs de organizações de serviços financeiros dizem que a natureza dinâmica dos contêineres torna difícil entender o seu impacto na performance dos aplicativos;

– A manutenção e configuração do monitoramento de performance (56%) e a identificação de dependências e interações de serviços (52%) são os principais desafios identificados pelos CIOs para o gerenciamento de Microsserviços e contêineres.

“Para que o ambiente de Cloud ofereça os benefícios esperados, as organizações financeiras devem ter visibilidade de ponta a ponta (end-to-end) de todas as transações”, explica Scharer, destacando que a Dynatrace oferece soluções para resolver os problemas de performance digital das empresas. “No entanto, isso tornou muito difícil, porque eles estão desenvolvendo ecossistemas Multi-Cloud em uma variedade de serviços da AWS, Azure, Cloud Foundry, SAP, entre outros. Além disso, a mudança para arquiteturas nativas de Nuvem fragmenta ainda mais o caminho da transação do aplicativo”.

“Hoje, um ambiente de TI pode ter bilhões de dependências. Por isso, enquanto os ecossistemas modernos são fundamentais para a rápida inovação nos serviços financeiros, a abordagem para monitorar e gerenciar a performance do legado é baixa. As empresas não podem confiar nos seres humanos para sintetizar e analisar dados. É preciso ser capaz de detectar e manipular os ambientes de TI dos serviços financeiros em tempo real e, o mais importante, usar a Inteligência Artificial para identificar problemas com precisão e ajustar os ambientes corporativos para um caminho de autogerenciamento. Tudo para garantir a melhor performance e experiência do ponto de vista do cliente”, diz Scharer.

Além dos desafios da gestão de um ecossistema de TI muito complexo, a pesquisa também indica que os departamentos de TI das organizações financeiras estão lutando para acompanhar as demandas internas dos negócios. De acordo com o levantamento, 76% dos CIOs de finanças dizem que a área de TI está sob muita pressão para manter as demandas pouco reais dos negócios e dos usuários finais. 79% dos gestores ressaltam que está ficando cada vez mais difícil encontrar tempo e recursos para responder a quantidade de solicitações das empresas e ainda entregar tudo o que se espera de TI. Em particular, 80% dos CIOs dizem que é difícil mapear métricas da performance digital para o impacto que têm nos negócios.

O relatório, encomendado pela Dynatrace, é baseado em uma pesquisa global feita com 219 executivos da área de TI (CIOs) de grandes empresas que possuem mais de 1.000 funcionários. O levantamento foi feito no final de 2017 com apoio da Vanson Bourne. O estudo incluiu entrevistados do Brasil e de países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, China, Austrália, Cingapura e México.

Fintechs podem gerar mais de US$ 24 bi em negócios nos próximos anos

No Brasil, existem atualmente 193 startups com soluções tecnológicas emergentes – capazes de desenvolver tecnologias que irão impactar e revolucionar os modelos de negócios e sociedade no prazo de 5 a 10 anos. Desse total, 6% investem em Inteligência Artificial, tecnologia muito usada em startups que oferecem inovações para o segmento de Finanças e Seguros, como as insurtechs e fintechs – que segundo o estudo, devem gerar US$ 24 bilhões em negócios nos próximos anos.

O Liga Insights Emerging Technologies – estudo desenvolvido pela Liga Ventures, aceleradora especializada em gerar negócios entre startups e grandes empresas – mostra ainda que o Brasil foi o 8º país com o maior volume de investimentos em fintechs no ano passado (foram mais de 160 milhões de dólares movimentados).

Uma startup que está inovando no setor é a Nexoos www.nexoos.com.br) – fintech que conecta pequenas e médias empresas que necessitam de empréstimos a potenciais investidores – que consegue oferecer financiamentos a uma taxa de juros mais baixa, com muito menos burocracia que os bancos tradicionais. A análise de crédito é digital e 90% automática, com o uso de inteligência artificial – a startup desenvolveu um algoritmo exclusivo para precificar as empresas. As métricas para aprovação se baseiam em dados que apontam o potencial do negócio, como consultas automatizadas aos bureaus de crédito, pré-análise automática e até avaliações de redes sociais das empresas requerentes.

Tecnologias emergentes para o setor de Finanças e Seguros

No segmento de Finanças e Seguros as inovações que mais surgem estão ligadas a Big Data, Analytics, Inteligência Artificial, Blockchain e Criptomoedas – categoria que se destacou em 2017 com o maior número de startups criadas.

Blockchain é fator de revolução para transações financeiras e certificação de informações

Inovações como blockchain vão revolucionar todos os processos que envolvem trânsito de informações e certificações de dados. “O blockchain poderá ser usado para tornar os processos transacionais ainda mais seguros, tendo sua aplicação indo além do mercado financeiro, atuando também nas áreas de supply-chain, documentos, seguros e até em processos eleitorais com votos”, analisa Rogério Tamassia, co-fouder da Liga Ventures.

Liga Insights Emerging Technologies

Confira o levantamento completo aqui: liga.ventures/insights-etx

O Liga Insights Emerging Technologies é o primeiro estudo já realizado no Brasil sobre startups desta natureza (tecnologias emergentes), desenvolvido pela Liga Ventures – aceleradora especializada em gerar negócios entre startups e grandes empresas. A pesquisa foi feita em parceria com a TIVIT – líder em serviços de tecnologias integradas na América Latina – e a Intel. A pesquisa analisou um banco de dados com mais de 8 mil startups no país e separou as que se enquadram nessa segmentação.

Fonte:

Banco de dados com mais de 8 mil startups brasileiras, que incluem inscrições para os programas de aceleração e eventos da Liga Ventures, recomendações, notícias em portais de negócios e busca ativa de startups.

Número de startups no segmento:193

Principais áreas de aplicações das startups aprofundadas no estudo

Indústria 4.0

Construção e Arquitetura

Finanças e Seguros

Agricultura e Pecuária

Saúde e Bem-estar

Liga Emerging Tech

Complementar ao relatório, a Liga Ventures lançou o programa Liga Emerging Technologies (liga.ventures/emerging-tech/), programa que prospecta, seleciona e acelera startups dos setores de tecnologias emergentes como, â?¯Internet das Coisas, Big Data, Analytics, Realidade Aumentada, Blockchain, Robótica Avançada, Energia e Inteligência Artificial aplicados a diversos mercados.

Sua PME teve lucro? Pois invista… na empresa

Por Gabriela Szprinc

Não existe caminho fácil para fazer sua empresa crescer. Aliás, não existe caminho fácil para nada. Assim é na vida e também no mundo das PMEs. Acredite: muitas vezes, o vislumbre do lucro inédito após meses e meses de trabalho duro pode transformar sua aventura como empreendedor no começo do fim.

Sei que isso soa um tanto negativo, mas é a pura verdade. Por mais dor no coração que esse mantra possa lhe provocar, “no começo, todo lucro precisa ser reinvestido na própria empresa”. E por várias razões, que tentarei listar a seguir.

O grande problema enfrentado por todos que têm um negócio próprio é que, no começo de qualquer empreitada, é muito difícil atingir o ponto de equilíbrio. Ou seja, o lucro demora a aparecer. Pois é exatamente durante essa etapa de expectativa (que pode durar até mesmo alguns anos) que o empreendedor precisa se convencer da necessidade de não se deixar levar pelo “direito” de tornar o primeiro e aguardado lucro em objeto de suas despesas pessoais. Você não deve guardar todo esse dinheiro no banco, mas aplicar uma boa porcentagem dele em sua própria empresa.

De acordo com recente pesquisa da MindMiners, feita sob encomenda do PayPal Brasil, a maioria dos entrevistados que pretendem empreender o fará porque quer ter mais liberdade e autonomia. São palavras poderosas, com certeza, mas que embutem algumas armadilhas. Só quem já se aventurou no mercado e abriu negócio próprio sabe que a liberdade, muitas vezes, é um mito. E a tal autonomia também está demorando um pouco para aparecer. Faz parte do processo. Afinal, no pain no gain.

Por isso, listei algumas dicas que podem fazer sua empresa navegar com mais segurança no começo da jornada – e que lhe deixarão mais ciente das reais necessidades de um empreendimento. Anote-as e siga-as para fazer seu lucro render bons frutos.

É lucro de verdade ou só aumento sazonal no fluxo de caixa?
Antes de mais nada, tenha certeza de que o que você tem em mãos é mesmo lucro e não resultado de um bom momento de mercado pelo qual a empresa está passando – cuja natureza é afeita a altos e baixos. Jamais confunda lucro com uma alteração positiva fugaz de seu fluxo de caixa. Uma dica que considero saudável é abrir uma conta no banco apenas para depositar seu lucro. Pode parecer uma burocracia tola, mas, psicologicamente, faz sentido. Isso porque, quando esse dinheiro fica na conta da própria empresa ou vai para sua conta pessoal, a tendência natural é que ele “desapareça” sem que possa ser usado de forma inteligente e eficaz. Um famoso samba de Paulinho da Viola ensina: “Dinheiro na mão é vendaval…”.

Reúna o suficiente para pagar as dívidas de sua PME
Ou, pelo menos, para tirar da frente aquelas cujos juros são mais altos. OK, não era exatamente isso que você imaginava fazer com o lucro tão desejado e que foi se acumulando na conta corrente. É compreensível… Mas pode apostar: não ter dívidas (ou ter apenas débitos saudáveis, que não comprometem o dia a dia de sua empresa) é o primeiro passo para que o reinvestimento do lucro gere mais e melhores resultados. Fica mais fácil navegar pelas águas agitadas do mercado se você não tiver âncoras te prendendo ao fundo.

Lembre-se de seu capital de giro, ele é seu melhor amigo
Como dissemos lá em cima, você não deve guardar todo o dinheiro proveniente do lucro de sua PME, mas uma porcentagem precisa, sim, retornar à conta bancária em que descansa o seu capital de giro – e ela deve contar com um gestor que conheça muito bem o mundo das aplicações financeiras rentáveis e, ao mesmo tempo, com alta liquidez. Para empresas novas, que sofrem mais com a sazonalidade, costuma-se dizer que vale a pena guardar certo capital de giro pelo menos até que seus proprietários compreendam o mercado e conheçam seus altos e baixos.

Que porcentagem do lucro deve ser guardada?
Aí quem manda é o tipo de negócio que você tem em mãos. Se ele depende de maquinário sempre renovado ou com alto grau de manutenção, tente guardar, pelo menos, entre 10% e 15% do lucro mensal. Mas, se sua PME faz revenda pura e simples de produtos via e-commerce, por exemplo, pode pensar em aumentar esse índice para até 50%. Mas, claro, tudo dependerá das necessidades imediatas de sua empresa.

Empresa moderna gera mais lucro e conquista mais clientes
Jamais perca tempo quando o assunto for modernização, principalmente quanto às suas necessidades de logística. No mundo atual, em que multiplicam-se os players de mercado, ter uma logística confiável e rápida pode fazer todo o sentido na hora de conquistar clientela. Assim como é preciso investir, sempre que possível, na melhoria de seu maquinário, para produzir mais e melhor em menos tempo. E também em um SAC que trabalhe de forma pró-ativa, antecipando gargalos de entrega de produtos e as carências dos consumidores. Neste caso específico, vale, sim, a pena investir na terceirização, com um profissional 100% dedicado e dando muita atenção às redes sociais – aliás, as redes sociais são um destino fundamental para reinvestir o lucro da sua empresa. Empresa atenta a Facebook, Instagram, Twitter, Google+ etc. tem mais chances de ampliar o faturamento. Entretanto, se você ainda não tem caixa para investir em funcionários, garanta uma organização no seu dia a dia que lhe permita equilibrar todos os pratos e garantir a satisfação de seus clientes.

Até onde devo investir em marketing?
Até onde for possível! Para um negócio que está em crescimento – ou que chegou a um limite em seu tamanho atual e precisa expandir -, reinvestir na marca é, sem sombra de dúvida, um passo fundamental. Mas esse investimento depende dos outros a que já me referi – é a velha história do “carro na frente dos bois”. Não caia na tentação de investir em MKT antes de ter certeza sobre sua capacidade real de entregar o que vende e de atender à demanda que certamente virá. Se sua base instalada estiver em dia, então direcione parte do lucro para marketing (inclusive marketing digital). Trata-se da maneira mais correta de trabalhar, pois você estará crescendo com investimentos próprios e atingindo novos públicos de forma saudável, sem colocar em risco a reputação de sua PME.

A palavra de ordem para qualquer pessoa que queira, mesmo, empreender – em qualquer setor – é planejamento. Dá trabalho, gera ansiedade e precisa de atenção total em regime 24/7. Mas quem foi que lhe disse que a independência financeira seria um caminho fácil?

Gabriela Szprinc é Head de Pequenas e Médias Empresas (SMBs) do PayPal Brasil

FGV EAESP faz debate sobre fintechs e a inclusão financeira no país

O Centro de Microfinanças e Inclusão Financeira (GVcemif) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) em parceria com o International Finance Corporation (IFC) e patrocínio do Itaú realizarão na próxima terça-feira (12), a partir das 9h, uma palestra gratuita os desafios e as oportunidades da inclusão financeira no Brasil. Participam: Erica Siqueira (GVcemif); Alexandre Darzé (IFC); Flavio Pripas (Cubo Itaú); Bernardo Bonjean (Avante); Helene Meurisse (IFC); Bruno Sayão (IOUU); Eduardo Ferreira (IFC); Ricardo Laureano (Koin) e Adrian Cernev (GVcemif). A coordenação será do professor da FGV EAESP, Eduardo Diniz.

“A disseminação generalizada de tecnologias digitais no Brasil representa uma grande promessa no continuado esforço para promover um sistema financeiro verdadeiramente inclusivo. As Fintechs têm contribuído para um avanço desse segmento. Neste ano, o FintechLab registrou registra cerca de 250 startups em diferentes categorias de serviços. A ideia desse evento é expor alguns modelos de negócio emergentes direcionados para segmentos da sociedade já estão conectados digitalmente embora ainda não plenamente atendidos pelo sistema financeiro”, explica Eduardo Diniz, professor da FGV EAESP.

Caros jornalistas, para participar do evento é preciso fazer credenciamento na Assessoria (11) 3284-6147 – luana.magalhaes@insightnet.com.br

PROGRAMAÇÃO

9:00: Abertura: Luiz Brito (Diretor FGV EAESP)

9h10: Introdução: Papel das Fintechs na inclusão financeira e na promoção do desenvolvimento

Erica Siqueira (GVcemif)

Alexandre Darzé (IFC)

Flavio Pripas (Cubo Itaú)

Moderador: Eduardo Diniz (GVcemif)

10h30: Fintech Social

Bernardo Bonjean (Avante)

Moderador: Helene Meurisse (IFC)

11h15: P2P lending

Bruno Sayão (IOUU)

Moderador: Eduardo Ferreira (IFC)

12h00: Arranjos de pagamento

Ricardo Laureano (Koin)

Moderador: Adrian Cernev (GVcemif)

12h45: Encerramento

Serviço

Data: 12 de dezembro de 2017 (terça-feira)

Horário: 9h às 12h45

Local: FGV EAESP: Rua Itapeva, 432 –4°andar – Salão Nobre– Bela Vista – SP

ACSI 2015 Year in Review: Slumping Customer Satisfaction Across Much of the U.S. Economy

ACSI 2015 Year In Review Infographic

According to the American Customer Satisfaction Index (ACSI), 2015 was a year characterized by lower customer satisfaction across the board, with few exceptions. Of the 43 industries tracked by ACSI, only 5 improved, while 30 declined and the rest had no change.

The ACSI expanded its scope by more than 40 percent in 2015, adding approximately 100 new company measures. In total, the Index now includes more than 330 company measures, with some firms represented in several industries where they have substantial market share. Among the companies for which there are year-over-year data, 59 percent experienced a drop in customer satisfaction, while 26 percent showed improvement.

“By and large, the overall customer experience for goods and services purchased and consumed in the United States is getting worse,” said Claes Fornell, Chairman and founder of the ACSI. “There are exceptions, but the overall trend of deteriorating customer satisfaction encompasses nearly every industry and is holding consumer spending in check, forcing retailers into steeper or more extended discounts.”

Bright Spots and Biggest Company Gainers

Three of the five industries that improved were Internet-based, demonstrating that consumers are embracing the online channel for its convenience, efficiency and price. As reported in February, Internet retail increased 5.1 percent to 82 on the ACSI’s 100-point scale, taking a share of the title for highest customer satisfaction among all industries. Improvement for the group of smaller online retailers, which includes the online part of brick-and-mortar stores, pushed the industry’s ACSI score higher – a sign that the online channel is more of a complement than a threat to traditional retail.

Both social media and online travel services also boosted user satisfaction in 2015. Social media overall gained 4.2 percent to 74, with all websites improving according to their users. The online travel service industry was up 1.3 percent to an ACSI score of 78, led by a gain for the combination of smaller travel websites, which includes the online presence of hotels and airlines.

Two other industries posted customer satisfaction gains in 2015. Airlines rose 2.9 percent to 71, just a point shy of the industry’s peak customer satisfaction level. Although airlines remain one of the poorest-performing categories in the ACSI, they are not quite as bad as in earlier years and providing a better experience for passengers and consumers are shifting behaviors to avoid fees. A few airlines at the top of the industry also exceeded the national average. JetBlue (81) and Southwest (78) led the industry and ACSI newcomer Alaska Airlines (75) scored better than the legacy carriers.

Household appliances, which edged up 1.3 percent to 81, have consistently been one of the higher-scoring industries with products that are reliable and generally of high quality, according to customers.

Facebook was the leader among all companies with gains in customer satisfaction, improving by 12 percent to a score of 75. That is a big change from 2012 when Facebook scored 61, which put it dead last in the social media category and near the bottom of the ACSI overall. Facebook is also a good example of the relationship between customer and investor satisfaction: Its stock has nearly doubled in the same time frame. Other big gainers included FirstEnergy (+8% to 79) and automaker Honda’s luxury nameplate Acura (+8% to 83), which rebounded after a poor showing in 2014.

Dim Spots and Largest Customer Satisfaction Failures

Four of the five companies that suffered the largest drops in customer satisfaction were in the communications sector. Comcast’s subscription TV service plunged 10 percent to 54 and tied with Spirit Airlines for the second-lowest score in the Index. AT&T’s fixed-line phone service also fell – in this case 10 percent to 65 – as did VF Corporation (-10% to 76). Internet service provider Cox Communications and Time Warner Cable’s subscription TV service tumbled 9 percent each to 58 and 51, respectively.

Internet investment services declined the most (-7.3% to 76), followed by personal care and cleaning products (-6.1% to 77), fixed-line telephone service (-5.5% to 69), and Internet search engines and information websites (-5.0% to 76).

Top and Bottom

Even though the trend points to deteriorating customer satisfaction, 72 companies had an ACSI score of 80 or better in 2015 – which is a very high level. Most of these companies were manufacturers, which typically do better in customer satisfaction than service companies. Nevertheless, topping the customer satisfaction rankings were companies that combined the selling of products with excellent service: Amazon, Nordstrom and Chick-fil-A (all at 86).

The lowest-performing companies in customer satisfaction were in the telecom and airline categories. Among the 12 lowest company scores in the Index, all in the 50s, the vast majority reflected customer dissatisfaction with either Internet service or Pay TV. Subscription TV providers Mediacom Communications and Time Warner Cable shared last place at 51. Comcast’s Internet and pay TV services received low scores of 56 and 54, respectively. Ultra-low-cost carriers Spirit Airlines and Frontier Airlines underwhelmed their passengers, debuting in the ACSI at 54 and 58, respectively.

The data presented here represent survey results reported by the ACSI in 2015 and collected from the fourth quarter of 2014 through the third quarter of 2015.

E-commerce na América Latina: os números de um ano consolidado

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As lojas virtuais encerram 2015 com muito sucesso e excelentes perspectivas para 2016. Uma amostra para ilustrar o que já é uma tendência poderosa em matéria de comércio eletrônico são os números da plataforma Nuvem Shop.

Com as pessoas a cada dia mais conectadas, de qualquer lugar e a todo momento; com consumidores cada vez mais habituados a comprar pela internet e que estão perdendo o receio de informar seus números de cartão de crédito, o e-commerce se consolida como um recurso em constante crescimento na América Latina. Empreendedores se animam a dar o primeiro passo e abrir uma loja virtual com muito menos risco e investimento que se fosse na rua. Quem já tem um espaço físico também está investindo na Nuvem para não perder o movimento gerado pelo comércio online.

Um claro exemplo disso são os índices de final de ano da Nuvem Shop – um serviço para que micro, pequenas, médias e grandes empresas possam criar suas próprias lojas virtuais. As estatísticas refletem esse apogeu na região através de um infográfico:

– 8 a cada 100 usuários de internet na América Latina navegaram por uma Nuvem Shop

– 1 a cada 1000 dólares gastos no e-commerce da América Latina foi transacionado por uma Nuvem Shop

– Os segmentos mais vendidos foram Moda (39%), , Saúde e Beleza (13%), Acessórios de Moda (5%), Eletrônico (5%), Casa e Jardim (4%) e Outros (34%)

– O ticket médio de venda foi de R$192,37

– 79.284 foram os empreendedores que se animaram a viver o sonho do negócio próprio com a Nuvem Shop

Além disso, a Black Friday e a Hot Sale foram as datas com mais vendas na região, o que caracteriza as promoções online como oportunidades de muito intercâmbio comercial – sem contar ocasiões tradicionais como as festas de final de ano, que também vendem em um volume maior.

Sem dúvidas, plataformas como a da Nuvem Shop estão crescendo e são uma amostra do auge do e-commerce que vai além da América Latina, cada vez com mais adeptos na região e no mundo.