Learning Village anuncia a chegada de dez startups

O espaço já está convocando as primeiras startups aprovadas no processo seletivo e continua selecionando novas entrantes

O Learning Village, primeiro hub de inovação focado em educação da América Latina fundado pela SingularityU Brazil e HSM, anuncia as primeiras startups aprovadas em seu processo seletivo. São dez startups que trazem soluções que impactam no desenvolvimento de pessoas, em áreas como saúde, ensino de idiomas, ensino de tecnologia, educação empreendedora e biofabricação, utilizando tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial, impressão 3D e reconhecimento de voz.

Todas elas contarão com programas de desenvolvimento de negócios e produtos que incluem conexão com grandes empresas, mentoria, espaço de trabalho, programas da SingularityU Brazil, acesso à rede global da Singularity University e a programas específicos realizados internamente. Além de contato com especialistas em tecnologias exponenciais, líderes de grandes empresas, com o intuito de trazer visibilidade para a marca.

Com foco nas áreas de educação e desenvolvimento de pessoas, o Learning Village continua buscando por startups que tragam soluções reais de mercado, com proposta de valor relevante e amplo mercado endereçável. Além de diferencial em relação à concorrência, uso de base tecnológica para geração de valor e escalabilidade e produto rodando com vendas.

Os interessados podem se inscrever por meio do link: https://www.learningvillage.com.br.

Startups selecionadas:

B.Equal/Grupo Mãe – Escola de empreendedorismo voltada para as mães e 100% online. Fundada por Carmem Madrilis e Lia Castro, tem o objetivo de construir a independência financeira de mulheres que optaram pelo empreendedorismo depois da maternidade.

Beetools – Startup de educação que nasceu com o propósito de revolucionar o ensino de idiomas no Brasil e no mundo. A plataforma utiliza as tecnologias de educomunicação como gamificação, inteligência artificial e realidade virtual para ensinar inglês. Sem renunciar a relação entre professor e aluno em aulas presenciais ou digitais.

CogniSigns – Startup de impacto social que desenvolve soluções inovadoras em triagem digital, ajudando a identificar pessoas superdotadas e apoiando o diagnóstico e tratamento de Distúrbios do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, democratizam a exibição digital em uma ferramenta rápida, confiável e acessível.

Voxall – Uma edtech que acredita que tecnologias de voz representam uma inovação disruptiva, capaz de alterar profundamente a jornada de aprendizagem dos estudantes em todos os níveis.

How Bootcamps – Bootcamps imersivos, práticos e de curta duração em UX Design, Dados, Product Management e Customer Success para a nova economia, com facilitadores das principais startups do mundo.

Engage – Plataforma LMS (sistema de gestão de aprendizagem e EAD) que utiliza gamificação e inteligência artificial para aumentar em quatro vezes o engajamento dos seus colaboradores.

NewSchool – Um movimento educacional comprometido com a periferia. Trazendo conteúdo de valor para jovens, por meio de atividades e de um aplicativo diferenciado.

RadarFit – O aplicativo é uma solução para redução de estresse e os riscos de doenças evitáveis por meio de um game que promove bons hábitos e realiza premiações.

BioEdTech – Tem o propósito de capacitar novos profissionais em áreas emergentes da biofabricação.

Educa 21 – Plataforma de ensino que desenvolve softskills e oferece preparação para alunos, professores e pais.

Startup Tindin recebe aporte de mais de R$ 1 milhão em rodada Seed e adquire WiseCash

A Tindin, uma Edfintech – intersecção entre educação, finanças e tecnologia –, que no mercado B2C registrou um crescimento de 20 vezes nos últimos 12 meses, impactando mais de 10 mil famílias, viveu um ano de muitas conquistas e novos investimentos em meio aos desafios da pandemia.  

Em 2020, a Tindin levantou R$1.012.000, em uma rodada de investimento Seed. Segundo a consultoria Transactional Track Records (TTR), o valor aportado por investidores anjo no Brasil mais do que dobrou na última década, passando de 450 milhões para pouco mais de 1 bilhão ao fim de 2019. “A queda histórica na Selic tem aumentado o apetite ao risco dos investidores, e startups têm ocupado cada vez mais espaço em suas carteiras de investimentos”, comemora Eduardo Schroeder, CEO da Tindin. Os investidores têm, hoje, uma participação de 16% da startup.

Parte do capital levantado foi destinada à aquisição da escola de educação financeira e empreendedorismo WiseCash. A empresa, fundada em 2014, nasceu com o propósito de promover a transformação comportamental em relação ao dinheiro, trabalhando para que, desde criança, as pessoas entendam a importância em aprender a lidar e administrar suas finanças, o que vai totalmente ao encontro dos valores da Tindin. A negociação incluiu propriedade intelectual da escola, bem como marca, conteúdos e site. A partir de agora, Andressa Costa, assume a função de Chief Knowledge Officer – CKO e acionista da Tindin.

Os investidores anjo têm papel importante neste momento de crescimento da Tindin e eles apostam no sucesso da startup. “Fiquei encantado quando conheci a proposta da Tindin e enxerguei rapidamente o grande potencial de crescimento que ela possui. Faço parte de um grupo de amigos da Fundação Getúlio Vargas e estamos sempre antenados buscando oportunidades de investimento. Este certamente foi um excelente negócio”, comemora o administrador de empresas Carlos Eduardo Silveira Martins.

A aquisição da WiseCash foi uma estratégia para a consolidação da Tindin também como produtora de conteúdos educativos e planos de aula transversais e gamificados. “Guardadas as devidas proporções, este foi um movimento muito parecido com o da Netflix, quando ainda era apenas uma plataforma de streaming e compreendeu a necessidade de produzir seus próprios conteúdos, antes que os estúdios se transformassem em plataforma. A Tindin continua sendo uma plataforma para produtores de conteúdos e educadores financeiros, porém, passa a produzir e distribuir seus próprios conteúdos e metodologias”, esclarece Schroeder.

Outra grande conquista que 2020 trouxe à empresa foi a parceria firmada com o grupo SOMOS Educação, que promete alavancar a atuação da Tindin no modelo B2B2C. O principal grupo de Educação Básica do Brasil oferece soluções educacionais para milhares de escolas do país e conta com uma base de 1,5M de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.

“Temos uma solução barata com metodologia eficiente. A plataforma está se transformando em um meio de comunicação direta entre escola, pais e professores. Estamos em um nível de gamificação do aprendizado que não perde para nenhum país do mundo”, enfatiza Eduardo Schroeder, CEO da Tindin. 

O contrato firmado entre a Tindin e o grupo SOMOS tem duração até 2026 e potencial de gerar, por ano, R$120 milhões. O início do projeto será com alunos do Ensino Fundamental, mas, no médio prazo, alunos do Ensino Médio também serão impactados por essa tecnologia digital, que une o melhor dos Métodos Ativos ao Ensino a Distância, gerando engajamento multidisciplinar por meio da gamificação da educação financeira.

O mercado B2C potencial da Tindin é formado por jovens entre 5 e 17 anos que, segundo dados do IBGE, movimentam cerca de R$40 bilhões todos os anos. Já o mercado B2B, para o qual a Tindin direciona seu modelo de negócio a partir deste ano, é formado por escolas de Ensino Fundamental e Médio, treinamentos corporativos e EAD, que, juntas, movimentam R$100 bilhões por ano.

A importância do setor de TI na América Latina para uma experiência educacional mais eficaz

Por Jonhy Iván Clavijo

Não é novidade que o setor de educação na América Latina apresenta certas desvantagens em relação a outras partes do mundo. No entanto, o cenário atual o obrigou a evoluir de forma inédita, principalmente em sua infraestrutura tecnológica, o que pode significar uma maior evolução para o bem de instituições e estudantes em toda a região.

Antes que a pandemia obrigasse as instituições de ensino a deslocarem suas atividades para o mundo virtual, a estratégia em tecnologia, informação e redes já havia sido reconhecida como um pilar dos modelos educacionais contemporâneos, e é assim que figuras como o diretor de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), se estabeleceram nos conselhos diretivos das universidades. Este fato respondeu à necessidade de transformação digital em áreas como gestão de documentos e segurança cibernética.

Um novo cenário para a educação

Antes mesmo que a educação a distância/virtual se tornasse a forma mais comum de ensino, o avanço tecnológico e a diversificação do mercado trouxeram novos concorrentes para as escolas: plataformas de educação online. Nelas, as instituições encontraram gigantes da tecnologia como o Google, com mais experiência, conhecimento e infraestrutura necessária para enfrentar os desafios que estavam por vir.

Essas novas opções educacionais, somadas às deficiências nos estágios iniciais de mudança de classes e plataformas para a modalidade virtual, a falta de recursos e a incerteza aumentaram um dos maiores desafios das instituições de ensino nos últimos anos: retenção de alunos.

De fato, em conferências internacionais na América Latina, muitos reitores de universidades concordaram por alguns anos que este era um desafio para o qual deveriam se preparar nos próximos anos, já que os novos profissionais não buscam um diploma, mas habilidades, ou seja, competências específicas adequadas às atuais demandas do mercado.

Investindo em tecnologia para a educação na América Latina

Além das desvantagens tecnológicas frente aos novos competidores, as instituições latino-americanas puderam notar as consequências da falta de investimento na área tecnológica durante este ano. Os investimentos em tecnologia para a região no setor de educação são consideravelmente menores do que os de outras regiões, como Europa Ocidental, Sudeste Asiático e América do Norte.

No entanto, as perspectivas não são totalmente desanimadoras. Uma das maiores vantagens de ter um departamento de TI forte é que as universidades agora reconhecem o ambiente tecnológico e suas necessidades. Para ajudar as instituições a manter um serviço de qualidade, as estruturas e soluções de rede tiveram que mudar de enfoque, com vista à virtualização, aos serviços em nuvem e à capacidade de suportar grande número de dispositivos ligados a serviços digitais.

Na verdade, uma pesquisa recente da CommScope constatou que mais de 50% dos tomadores de decisão de tecnologia nas universidades da região consideram que a prioridade de investimento em infraestrutura e redes para os próximos meses será em cabeamento estruturado (fibra e cobre) para seus data centers, seguidos por pontos de acesso (APs) e melhorias de rede interna para funcionários.

O que faz muito sentido, uma vez que os data centers de ponta dentro dos campi universitários são onde todo o núcleo do tráfego atravessa. Se esse tipo de tecnologia não for reforçado, será muito difícil cumprir todos os outros requisitos que eles necessitam dentro e fora do campus.

Diante dessas novas demandas, as empresas dedicadas a soluções de infraestrutura e rede tiveram que propor estratégias combinadas e oferecer soluções para melhorar a camada física das universidades (cabeamento de fibra e/ou cobre e melhoria de largura de banda) além de propor soluções de gestão remota adaptadas ao setor.

O futuro das instituições de ensino na América Latina

Nos últimos meses chegamos à conclusão de que não estamos numa situação temporária. Assim como em vários setores, como a educação, um marco disruptivo foi estabelecido e a partir de agora os reais desafios das universidades estarão associados a estabelecer com sucesso os modelos de virtualidade e alternância. Isso requer o fortalecimento da infraestrutura de rede e a garantia da integração e boa administração dos dispositivos inteligentes e dos alunos (computadores e telefones celulares, entre outros) dentro e fora das instalações.

A alternância só terá sucesso na medida em que tanto os alunos quanto o restante da comunidade acadêmica tenham acesso virtual a todos os recursos que possuíam no campus, portanto, uma série de recursos e ferramentas devem ser incluídos, cuja finalidade é tornar a experiência do usuário muito mais rica em qualquer modelo educacional.

Em última análise, o papel das universidades e outros centros educacionais é a transformação social por meio de uma educação de qualidade e, para isso, as instituições de ensino devem alcançar um nível de tecnologia onde estejam preparadas para enfrentar qualquer situação de ruptura. O ponto chave são os planos de contingência para largura de banda e tecnologias, redes e comunicações para equalizar o nível de educação entre a virtualidade e o modo presencial.

Jonhy Iván Clavijo, diretor da área de Enterprise da CommScope para a América Latina e Caribe

Microsoft apresenta a edição 2020 do Edu For Change, programa de capacitação técnica para estudantes e profissionais de TI

No dia 12 de novembro, a Microsoft vai lançar a edição 2020 do Edu For Change, programa que visa acelerar a capacitação técnica de estudantes e profissionais de TI no país. Idealizado em 2018, o programa foi criado com o objetivo de oferecer oportunidades de capacitação e empregabilidade, especialmente, para estudantes de ensino superior e técnico pertencentes a grupos minoritários e e/ou em situação de vulnerabilidade social, por meio de parceiros de negócio da companhia. Para comunicar o projeto, a Microsoft irá organizar um evento virtual, que contará com a presença de Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

O excesso de vagas de emprego no mercado de TI e ausência de profissionais qualificados são fatores que impedem o crescimento de um mercado promissor no Brasil. De acordo com um recente levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), para atingir a meta de dobrar o setor de software e serviços em seis anos, 70 mil profissionais serão demandados ao ano até 2024, porém o país forma apenas 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano.

O lançamento do Edu For Change vem para somar as iniciativas do Microsoft Mais Brasil, um plano abrangente que visa, dentre outros objetivos, incentivar o desenvolvimento e a recuperação econômica do país por meio do aumento da empregabilidade e da qualificação de estudantes e profissionais. “Por meio do Edu For Change, visamos contribuir para o aumento da capacitação técnica no Brasil. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e cada organização do planeta a conquistar mais e, por meio de projetos como o Edu For Change, conseguimos não apenas ajudar a qualificar estudantes e profissionais de TI, mas também democratizar o acesso ao ensino e a educação” comenta Franklin Luzes, vice-Presidente de Inovação, Transformação e Novos Negócios da Microsoft Brasil

As inscrições para participar do evento de lançamento e conhecer mais sobre as iniciativas do programa Edu For Change poderão ser feitas pelo site: https://www.microsoft.com/pt-br/events-hub/brazil/lancamento-do-programa-edu-for-change/.

Serviço:

Edu For Change
Quando:
 12 de novembro de 2020
Horário: 19h – horário de Brasília
Quanto: gratuito
Formato: virtual
Mais informações: https://www.microsoft.com/pt-br/eduforchange

Fonte: Microsoft

Estudantes querem melhorias no ensino online, aponta estudo

Maior empresa de aprendizagem do mundo, a Pearson acaba de divulgar os resultados da segunda edição da Global Learner Survey, pesquisa anual que ouve milhares de estudantes em diversos países para identificar suas percepções e expectativas sobre o futuro da aprendizagem. As descobertas deste ano apontam para uma compreensão geral de que a pandemia do novo coronavírus deixará marcas permanentes na educação, com maior presença de formatos online em todos os níveis de ensino e uma nova realidade de trabalho moldando o que e como as pessoas aprendem.

O estudo mostrou que quase 80% das pessoas acreditam que os ensinos fundamental, médio e superior irão mudar fundamentalmente por causa da pandemia, e quase 90% dizem que a aprendizagem online fará parte desses três níveis educacionais. Com 90% dos respondentes também afirmando que as pessoas precisarão estar mais confortáveis trabalhando à distância e em ambientes altamente digitais, é crescente a percepção de que a educação está se tornando mais “self-service”, especialmente em países como Índia e Brasil. Por aqui, 90% dizem que as pessoas precisarão assumir maior responsabilidade sobre o que aprendem para suas carreiras. Recursos online de aprendizagem, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e preocupação com letramento digital despontam como tendências globais no que diz respeito à preparação para um novo mundo do trabalho.

Assim como no ano passado, a Pearson conduziu o estudo em parceria com a Harris Insights & Analytics, um dos mais importantes institutos de pesquisa do mundo, com o objetivo de coletar opiniões de estudantes de todas as faixas etárias sobre assuntos como educação básica, ensino superior, carreira, futuro do trabalho e tecnologia. Foram ouvidas 7 mil pessoas com idades entre 16 e 70 anos em 7 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, Índia e Reino Unido.

“A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças muito profundas e imediatas para os cenários de educação e trabalho ao redor do mundo”, afirma Juliano Costa, vice-presidente de Produtos Educacionais da Pearson para a América Latina. “O fato de as pessoas perceberem que algumas dessas mudanças são permanentes ocorre porque muitas delas não são inesperadas, mas apenas chegaram antes do que se previa. A Covid-19 acelerou alguns processos de transformação que já vinham ocorrendo, e agora instituições educacionais e empregadores têm a missão de responder rápido e capacitar os profissionais de hoje e de amanhã para se adaptarem a essa realidade”.

Outras descobertas da Global Learner Survey incluem:

• A confiança na educação está crescendo. Em um mundo incerto, as pessoas buscam depositar sua fé em algo – e elas ainda acreditam que educação gera oportunidades. 70% dos respondentes globais veem a educação formal como um importante impulso para o sucesso na vida, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano passado. No Brasil, esse número é ainda maior: 84%, uma variação de +1% em relação a 2019. Apesar disso, ainda há certo ceticismo em relação a faculdades e universidades. As pessoas em geral valorizam o ensino superior, com 60% afirmando que você precisa de um diploma para ter sucesso na vida. No entanto, 64% globalmente e 67% no Brasil acreditam que essas instituições não estão em sintonia com os estudantes. Enquanto isso, a confiança no ensino profissionalizante está crescendo, com 72% das pessoas – 4% a mais que no ano passado – afirmando que uma formação desse tipo tem mais chance de levar a um bom emprego do que um diploma universitário. No Brasil, esse crescimento foi de três pontos percentuais, de 65% para 68%.

• Os estudantes querem melhorias no ensino online. Apesar de terem expressado frustração com o ensino online no início da pandemia, os estudantes acham que essa modalidade veio para ficar – e, por isso mesmo, querem que ela melhore. 67% dos respondentes (75% no Brasil) dizem que as instituições educacionais são menos eficazes no uso da tecnologia que outros setores, como o de saúde e o bancário. Eles esperam que isso mude, com 88% globalmente (e 91% no Brasil) afirmando que essas instituições deveriam aproveitar a tecnologia para maximizar o aprendizado. Quando se trata de direcionamento para investimentos públicos em educação, a disponibilização de tecnologia para estudantes desfavorecidos e a preparação de escolas para o ensino online aparecem como prioridades em todos os países pesquisados.

• A preocupação com equidade na educação ganha destaque. O problema da desigualdade está mais palpável para os estudantes, que percebem que obter educação de qualidade está mais desafiador para eles, seus entes queridos e suas comunidades. 70% dos respondentes estão preocupados com a possibilidade de que a pandemia aprofunde a desigualdade entre estudantes do ensino básico. Esse número é ainda maior no Brasil, chegando a 78%. Por aqui, 74% das pessoas acreditam que o ensino online tem o potencial de ampliar o acesso à educação de qualidade, mas 90% enxergam que nem todo mundo tem acesso à tecnologia necessária para aprender nessa modalidade. 89% dos brasileiros veem um aumento na distância entre as crianças que têm acesso à tecnologia e as que não têm, e 92% acreditam ser importante que as escolas façam mais para combater a desigualdade econômica e digital entre os alunos.

• A Covid-19 mudou a percepção das pessoas sobre trabalho e habilidades. Uma economia massivamente transformada pelo desemprego e pela tecnologia não é mais coisa do futuro. Essa cenário está aqui agora. As pessoas perceberam que o universo do trabalho está mudando ainda mais rápido que antes, e há urgência para adquirir as habilidades necessárias para a empregabilidade em um mundo digital. 76% dos brasileiros dizem que a pandemia os levou a repensar suas trajetórias profissionais, e 59% temem que terão que mudar de carreira por causa dela. 86% afirmam ter aprendido que o trabalho em home office demanda um conjunto diferente de habilidades. Globalmente, 89% dos respondentes dizem que as pessoas precisarão desenvolver mais habilidades digitais, como colaboração virtual, comunicação, análise de dados e gerenciamento remoto de equipes.

• Os estudantes esperam que as universidades assumam um papel de liderança na solução dos problemas econômicos causados pela pandemia. O ensino superior está diante de uma oportunidade real de ajudar as pessoas a voltarem a trabalhar e se tornarem mais economicamente resilientes. 77% dos respondentes da pesquisa acreditam que as universidades focam exageradamente em alunos tradicionais, e que deveria haver mais opções para adultos que trabalham. No Brasil, esse número chega a 80%, dois pontos percentuais a mais que no ano passado. 86% globalmente e 88% dos brasileiros dizem que as universidades precisam fazer mais no sentido de treinar e requalificar trabalhadores desempregados. Entre os soluções esperadas, estão o oferecimento de cursos mais curtos e alternativas de menor custo para quem está sem emprego.

Para acessar a íntegra da Global Learner Survey, visite o site http://www.pearson.com/news-and-research/the-future-of-education/global-learner-survey.html

Fórum Econômico Mundial anuncia Descomplica como “Tech Pioneer company”

Seguindo o seu objetivo de auxiliar alunos por todo o Brasil a alcançar educação de qualidade aliada a inovação e tecnologia, o Descomplica é uma startup que foi fundada em 2011, tendo se tornado a primeira edtech a ingressar no mercado de Ensino Superior em 2020 e que, atualmente, alcança 5 milhões de estudantes ao mês. A empresa trabalha com um modelo 100% online de aulas para estudantes do Ensino Médio – com conteúdo focado no Enem e em vestibulares – , além de alunos de graduação e pós-graduação. Hoje, a edtech é anunciada como uma das “Tech Pioneers” do Fórum Econômico Mundial, um reconhecimento global a companhias baseadas em tecnologias que estejam entre o estágio inicial e de crescimento. As empresas são consideradas startups promissoras e se encontram no chamado “scale-ups”, definição dada a companhias que crescem pelos menos 20% ao ano. São empresas no front da inovação tecnológica e de seus negócios.

“Estamos muito contentes com a oportunidade de fazer parte de um grupo tão renomado. Essa é uma recompensa pelo nosso trabalho duro em educação, e a prova de que estamos no caminho certo ao usar a tecnologia para os nossos estudantes conseguirem alcançar seus objetivos”, conta Marco Fisbhen, CEO do Descomplica.

A startup é uma das duas empresas brasileiras compondo a lista, que conta com um total de 100 companhias. Agora, a edtech começa a trilhar uma jornada de dois anos fazendo parte do “World Economic Initiatives”, quando participará de eventos e atividades do Fórum Econômico Mundial para debater questões de cunho global. É este o caso da educação, hoje um dos pilares que compõem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, agenda criada pela instituição para levar prosperidade e desenvolvimento a todo o globo.

“É uma oportunidade única de aprender com outras companhias que vêm fazendo trabalhos incríveis e têm conseguindo ajudar as pessoas em seus países de origem. Estou seguro de que terminaremos essa jornada daqui a dois anos mais ricos em experiência e ainda mais engajados para colocar a educação no Brasil em um caminho mais democrático e de maior qualificação”, diz Marco.

Cursos EAD: quarentena aumentou buscas em cerca de 70%

Devido às medidas de isolamento adotadas em todo o país, as pessoas estão explorando novas formas de se qualificar sem sair de casa. É o que aponta levantamento realizado pela Catho Educação. Segundo a pesquisa, a plataforma registrou um aumento de 68% em matrículas para cursos EAD ou semipresenciais, entre o período de 21 de março e 06 de abril.

Ainda de acordo com o levantamento, as primeiras semanas de quarentena já apontaram crescimento. Entre a semana de 03 e 20 de março, a plataforma já havia registrado acréscimo 44% na procura por cursos a distância.

Dentre as disciplinas mais procuradas estão: Administração, Gestão de RH, Biomedicina, Ciências Contábeis e Logística.

De acordo com Fernando Gaiofatto, gerente da Catho Educação, as pessoas têm buscado na qualificação alternativas para sair da crise ainda mais preparadas para o mercado de trabalho pós-pandemia. Além disso, o profissional identifica o momento como ideal para testar outros formatos na execução de tarefas, inclusive, estudar e adquirir novas habilidades.

“Além do baixo custo, em comparação aos modelos tradicionais de ensino, os cursos EAD têm sua metodologia de enfoque maior na prática profissional, ideal para uma aprendizagem à distância. No atual cenário, o ensino pode ser encarado também como oportunidade, não só de qualificação mas também de adaptação às circunstâncias”, afirma.

Ainda de acordo com outro levantamento da Catho Educação, o mercado de trabalho está mais aberto em relação a candidatos com cursos a distância, comparado há alguns anos. Segundo a pesquisa, para 79% dos recrutadores, o formato de qualificação – seja EAD ou presencial – não é critério determinante de avaliação para recrutar profissionais.

“A pesquisa reforça que a grande dificuldade dos recrutadores está em encontrar profissionais qualificados para preencherem as vagas. De acordo com 81,5% desses entrevistadores, esse é o ponto de avaliação imprescindível para contratação”, explica Gaiofatto.

A jornada do aprendizado é para a vida toda

Por Juliano Costa, vice-presidente de Educação da Pearson no Brasil

A aprendizagem é inerente ao ser humano desde o seu nascimento. Um conjunto de competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos e valores começa a ser formado logo no primeiro momento de vida, e se desenvolve de maneira constante e permanente. Existe um senso comum de que o processo de aprender “de verdade”, “oficial”, se encerra quando o jovem adulto conclui o Ensino Médio ou a faculdade, tendo em mãos um certificado que lhe garante aptidão para atuar no mercado de trabalho. Um olhar cuidadoso sobre a realidade, no entanto, mostra que essa mentalidade está ficando para trás.

Uma pesquisa divulgada este ano pela Pearson, que ouviu 11 mil pessoas com idades entre 16 e 70 anos em 19 países, mostrou que a maioria das pessoas acha importante continuar estudando na vida adulta e acredita que esse é um caminho fundamental para progredir na carreira. Entre os brasileiros, por exemplo, 88% concordaram com a afirmação de que a educação não termina na escola, e de que as pessoas precisam continuar aprendendo ao longo de suas carreiras para permanecerem atualizadas.

E eles estão corretos. Em um mercado cada vez mais competitivo e em acelerada transformação, em que a inovação tecnológica e outras tendências provocam mudanças a todo instante, as pessoas se deparam com novos desafios constantemente. Quem está mais preparado para lidar com esses desafios é, em geral, quem está mais atualizado, e não quem preferiu se apegar a um diploma ou conjunto de conhecimentos conquistado anos atrás. Nesse cenário, ganha cada vez mais força o conceito de lifelong learning (aprendizagem ao longo de toda a vida), assim como o de “conhecimento via streaming” (em fluxo constante) ao invés do “conhecimento em storage” (acumulado).

Felizmente, tudo indica que estamos acordando para essa nova realidade. A pesquisa mostrou que dois terços dos brasileiros empregados têm buscado se requalificar nos últimos dois anos, em resposta a transformações ocorridas em seus trabalhos desde que eles começaram a exercê-los. Eles estão fazendo cursos de curta duração, treinamentos oferecidos pelos empregadores ou por associações profissionais, cursos de ensino superior ou aprendendo por conta própria. A proporção de brasileiros se requalificando é maior que as de países desenvolvidos como Estados Unidos (31%) e Reino Unido (24%).

É interessante também notar que 45% dos brasileiros pertencentes a esse grupo se requalificaram por meio de cursos e treinamentos oferecidos por seus empregadores ou por uma associação profissional. É um número que aponta para a importância de que as empresas busquem, cada vez mais, investir no desenvolvimento de seu pessoal. Mesmo porque não há como esperar que seus profissionais – e, consequentemente, seu negócio – estejam preparados para os desafios dos próximos anos se você não abre caminho para que essa preparação aconteça. Se não for por meio de treinamentos internos, que seja com apoio financeiro para cursos externos, ou com flexibilização de horários de trabalho para que o colaborador possa estudar, entre outras possibilidades.

Está claro que as pessoas têm vontade e consciência de que é necessário continuar aprendendo sempre. Diante dessa constatação, é necessário pensar em como criar condições para que elas possam aprender cada vez mais. Empresas, universidades, sistemas educacionais, governos e instituições precisam entrar de vez na era do lifelong learning. É assim que nós, como sociedade, estaremos prontos para os desafios do futuro.

A educação 4.0 já começou!

Por João Chequer, CEO do Kidsa English

A evolução da tecnologia está em todos os lugares. A indústria 4.0 ganha cada vez mais espaço no mercado nos negócios e agora, essa tendência chegou também no segmento educacional. A chamada “revolução tecnológica” tem mudado a relação do indivíduo com os estímulos digitais, e, por consequência, tem transformado também o modo de aprendizado, de pensamento e de relacionamento nas salas de aula.

Se antes, o aluno entrava na sala e assistia às aulas enquanto o professor ministrava a matéria na frente da sala, hoje, esse modelo é cada vez menos atrativo, principalmente quando se trata da geração alpha, que engloba pessoas que nasceram a partir de 2010. Nesse sentido, o conceito de “aprender fazendo”, que rege a educação 4.0, parece ser o melhor caminho. A pergunta não deve mais ser: qual o papel da tecnologia na educação, mas sim qual é a melhor forma de lidar com ela.

Um dos pilares mais importantes da educação 4.0 é o fácil acesso à informação, bem como a conteúdos personalizados. Esse fator, porém, nos leva a um problema: como garantir que os alunos tenham acesso a dados corretos e seguros?

Neste caso, a própria tecnologia pode ser utilizada para essa questão. Uma das soluções é priorizar os aplicativos aos sites em geral. Isso porque, os apps acabam se tornando opções digitais relativamente mais seguras quando comparado a navegação em sites de vídeo e plataformas digitais, mesmo em suas versões kids. Neles, os alunos têm acesso apenas a conteúdos controlados, produzidos e direcionados.

Além disso, a forma de distribuição dessa também pode ser um fator importante. Games, vídeos, animações, livros digitais e outros conteúdos interativos podem ser recursos muito mais valorizados, com maior interação, do que o modelo tradicional. Hoje, a natureza questionadora e curiosa da maioria dos alunos favorece isso.

Por outro lado, a tecnologia não é tudo e não precisa, nem deve, ser utilizada sozinha. Ela pode ser usada para o desenvolvimento do pensamento crítico e do uso da realidade do aluno para o ensino, esse último é particularmente importante no ensino de línguas. É muito mais fácil aprender uma língua quando ela se baseia na sua vivência, por exemplo, do que em teorias e formatos que não tem nada a ver com o dia a dia do usuário. O mesmo vale para qualquer tipo de aprendizado.

O ensino de línguas, aliás, é um dos grandes beneficiados com a educação 4.0. Aplicativos e tecnologias digitais podem ajudar no aprendizado de línguas desde a primeira infância, o que contribui para a fluência e facilidade de entendimento em outros idiomas. Naturalidade é o segredo para a assimilação nessa época da vida, e as estratégias digitais e lúdicas são ótimos aliados nesse sentido.

É claro que a educação 4.0 ainda tem muitos desafios. A maior parte deles relativos à falta de estrutura nas escolas e a falta de investimento em ferramentas tecnológicas. Mas, ainda assim, alguns pequenos passos podem ser uma alternativa. Muitas plataformas digitais e apps, por exemplo, podem ser usados em casa, em dispositivos móveis dos pais das crianças. Afinal, educação começa no lar. Estimular seu filho a utilizar esses recursos a favor dele pode ser a chave para uma educação diferenciada!

Bett Educar começa amanhã (14) na capital paulista

Nesta terça-feira (14) tem início o maior encontro de educação e tecnologia da América Latina, a Bett Educar. O evento, que está na 26ª edição, acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo, das 9 às 19 horas, até sexta-feira (17) e deve atrair mais de 22 mil visitantes da comunidade educacional de todo o País.

A Bett Educar, que é realizada em parceria com a Microsoft, conta com a participação de 250 marcas, e cerca de 20 startups, que vão exibir novidades em soluções, serviços e equipamentos para gestores de escolas da rede pública e particular.

Na área de exposição serão apresentadas inovações focadas em educação digital, robótica, inteligência artificial, programas de bilinguismo, metodologias STEAM e maker, além de soluções para a gestão financeira de escolas e outras ferramentas para auxiliar na aprendizagem e na experiência do aluno em sala de aula.

Já a programação de conteúdo do evento reúne mais de 190 palestrantes, entre educadores e especialistas do setor, no Congresso Bett Educar, Fórum de Gestores, Bootcamp de estratégias para Educação à Distância (EAD) e diversos workshops.

A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) também participa do Bett Educar com quatro painéis: “Implementando ética e cidadania nas escolas”, “Projeto Primeira Infância”, “Educação mediada e novas tecnologias educacionais” e o lançamento do livro: Educação em Pauta. Entre os convidados dos painéis OEI estão o Ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário; a diretora do Instituto Ibero-americano de Primeira Infância (IIPI) do Chile, Gabriela Sanchez e o Secretário de Estado de Educação do Governo do Distrito Federal, Rafael Parente.

O evento recebe também diversas personalidades, como o jornalista e educador Marcelo Tas, que apresenta o lançamento de um novo programa de robótica educacional no primeiro dia de evento. Já o cartunista Mauricio de Sousa e o médico, educador e escritor, Jairo Bouer, estarão presentes em palestras no dia 15 de maio.

Abertura – A cerimônia oficial de abertura acontece no dia 14, às 13 horas, com a presença do Secretário Estadual de São Paulo, Rossieli Soares da Silva; presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação de São Paulo, Luiz Miguel Martins; presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz; vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, José Augusto de Mattos Lourenço; presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Liza Curi; vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Amabile Pacios.

Maior evento de Edtechs da América Latina acontece em maio no Brasil

“Transformando a educação” para criar um novo futuro. Esse é o lema da 6ª edição da Bett Educar 2019, maior evento de tecnologia em educação do mundo, que reúne 190 palestrantes nacionais e internacionais, além de 250 expositores e uma intensa programação de conteúdo entre os dias 14 e 17 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Práticas que unem o que há de mais inovador para incentivar educadores e alunos são um dos principais pilares do evento, que propõe repensar as estratégias atuais de educação, revolucioná-las com ferramentas tecnológicas de alta eficiência, e transformar o ensino rumo a um caminho capaz de fazer a diferença.

Na ocasião, o chairman global da Bett, o brasileiro José Papa, anunciará, ainda, a criação de um Comitê Global de Educação, que reunirá as principais lideranças e stakeholders em educação de todo o mundo, inclusive do Brasil, com o objetivo de garantir uma única voz e sinergia no desenvolvimento de uma agenda global de educação.

“As principais referências em educação e tecnologia do mundo e do Brasil estarão reunidas nesse evento. Os caminhos possíveis para mudar o futuro das nossas crianças e jovens certamente serão encontrados nesse grande fórum, explica Papa.

A Bett é uma plataforma global de conexão entre diversos setores da educação e plataformas de tecnologia, sediada em Londres, com o objetivo de fomentar novidades e tendências que ajudem definir o futuro da educação. Em 2013, a Bett adquiriu a marca da feira Educar e desde então realiza a Bett Educar. Globalmente, são realizados diversos eventos de tecnologia e educação em 5 países, sendo o maior deles em Londres.

Em 2018, a Bett Brasil recebeu 22 mil visitantes e mais de 5 mil congressistas vindos de todo o Brasil e outros 18 países. A expectativa para este ano é reunir ainda mais gestores, educadores e visitantes qualificados.

O evento contará, ainda, com uma extensa grade de conteúdo – um congresso voltado a educadores para discussão de práticas no ensino e formação, e um Fórum de Gestores, focado em mantenedores, reitores e tomadores de decisões, abordará questões de caráter estratégico na educação brasileira, incluindo aspectos políticos, econômico-financeiros, marco regulatório, bem como a transformação digital das instituições

Inovação e tecnologia

Toda a programação da Bett Educar 2019, desde a grade de conteúdos e palestras até a o material trazido por expositores, é voltada para as mudanças que transformam a forma de ensinar e de absorver novos conhecimentos.

Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o relatório “Measuring Innovation in Education 2019” (“Medindo a Inovação na Educação”, em tradução livre), que leva em conta novos serviços, tecnologias, processos, competências por instituições de ensino que levem à melhora de aprendizagem, equidade e eficiência.

Segundo o documento, a inovação não deve ser vista como um fim, mas como um meio de melhorar resultados educacionais. Em média, os países avaliados que mudaram as práticas pedagógicas conseguiram melhorar os resultados acadêmicos dos alunos e aumentaram o nível de satisfação e diversão na escola – o que se aplica, também, ao contexto dos educadores.

Congresso

“Construindo a Educação de que o Brasil precisa” será o tema do Congresso Bett Educar 2019. O evento é, antes de tudo, um grande espaço dedicado ao conteúdo. O objetivo é debater os principais desafios que o setor de educação enfrenta, reforçar a importância da qualificação de educadores e disseminar a tecnologia na sala de aula. Temas como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que permite a construção de um novo norteamento nos currículos e nas propostas pedagógicas, caminham juntos e seguem em pauta organizacional e acadêmica.

“Educadores e gestores terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e trocar experiências com renomados profissionais da área. Este ano teremos cinco eixos centrais entre as palestras: BNCC e reforma do Ensino Médio; formação de professores; inclusão; práticas de sala de aula; gestão”, destaca Papa.

Área de Exposição

A Bett Educar é um ponto de encontro e grande momento para a educação no Brasil. Além de um espaço para a troca de ideias, conhecimento de novas tecnologias, é uma oportunidade para networking e identificação de novas parcerias com fornecedores de soluções, serviços e equipamentos para o aprimoramento da dinâmica educacional.

Para a edição 2019, são esperadas mais de 250 empresas expositoras, nacionais e internacionais, e cerca de 30 startups trazendo o que há de mais novo no segmento. Entre elas, instituições focadas em educação digital, robótica, bilinguismo e metodologia STEAM, além de fornecedores de educação voltados a diferentes segmentos e inovações que transformam a experiência do aluno em sala de aula.

Fórum de Gestores

Pensar e discutir estratégias para inovar e apresentar modelos de gestão e soluções tecnológicas para a sala de aula. Esses são alguns dos objetivos do Fórum de Lideranças, que acontece como parte da grade de conteúdo da Bett Educar 2019. Nesse espaço, as palestras são voltadas aos mantenedores de escolas e abordarão aspectos políticos, econômico-financeiros, marco regulatório e outros aspectos legais, bem como a transformação digital das instituições, dos modelos de formação e da adaptação do ensino ao mundo atual e às projeções de futuro.

Por que o maior exame de avaliação dos estudantes brasileiros não pode ser on-line?

Estudantes de todo o Brasil, além do Governo, estão apreensivos com a notícia recente de que a gráfica que imprimiria as folhas de prova do Exame Nacional do Ensino Médio de 2019, o Enem, decretou falência — na mesma data em que a empresa teve o contrato renovado para a prestação do serviço. Estrategicamente, autoridades confirmam que a prova não será postergada (se mantendo em 3 e 10 de novembro) e, ainda que sob um véu de informações, explicam aos alunos que estão buscando “alternativas seguras”para lidar com o transtorno.

Fato é que a insegurança gerada pelo incidente na impressão das provas põe em jogo o futuro educacional de milhões de estudantes (em 2018, foram 5,5 milhões de inscritos confirmados), o que poderia ser resolvido com a avaliação feita por meios digitais.

Não é segredo nenhum que a Educação no século 21 perpassa pela oferta de conteúdos on-line. Pesquisa da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, organismo autônomo e intergovernamental, de 2015, levantou que 70% dos alunos brasileiros usam internet como auxiliar nos estudos. É razoável, então, que passamos a explorar a possibilidade de os exames que cobram esses conhecimentos também possam ser realizados na web.

Prova on-line

Usar a tecnologia para a aplicação do Enem equilibra pratos que há tempos estão deixando a Educação “cambaleando”: sem a impressão das provas, o Governo reduz custos de contrato com gráfica (o mais recente foi de mais de R$ 120 milhões), de treinamento de aplicadores e coordenadores, além de deixar para trás todo o aparato que se monta para a execução das provas como é feita hoje, em dois finais de semana, em todo o País.

Um formato interessante na concepção do Enem on-line seria o de um extenso banco de perguntas elaborado por uma junta de professores elencados pela pasta da Educação. Esse é o sistema usado no teste de aptidão escolar norte-americano, o SAT, para o ingresso de alunos nas universidades.

Apesar de o acesso digital no Brasil ainda ser um desafio, penso que a definição de locais credenciados para a realização da prova, com computadores e rede de internet disponíveis, não só garantiria que qualquer aluno tivesse as mesmas chances de fazer o Enem, como seria um importante aliado nas regulações técnicas para que fraudes sejam evitadas.

Cabe aqui, ainda, destacar algumas reclamações comuns dos estudantes, ano a ano. O fato de o Enem contar como critério para a graduação desperta ansiedade e sentimentos de preocupação entre eles. Esse peso poderia ser eliminado caso o banco de perguntas fosse algo público (com muitas questões referentes a cada área do conhecimento), e que seria a base para diferentes provas entregues a cada aluno. A Redação, grande vilã para boa parte dos alunos, continuaria tendo o mesmo valor na somatória da prova, com a diferença de que seria digital.

Já existem diversas tecnologias disponíveis e eficazes para exames on-line, os setores de tecnologia e de proficiência em idiomas já aplicam testes on-line em centros monitorados por câmeras e monitores com grande segurança. Isso sem contar com os benefícios logísticos de impressão, correção, armazenamento de milhões de provas. Os ganhos do sistema de avaliação on-line são inúmeros, mas seguimos na idade da pedra, ou do papel.

Temos que pensar em estratégias inteligentes que explorem as tecnologias no ensino e nos testes, considerando os percalços que o formato impresso pode trazer para nós, especialmente em larga escala, como acontece em um exame nacional desta proporção.

Por Luiz Alexandre Castanha, diretor geral da Telefônica Educação Digital – Brasil e especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais

HSM entra no mercado de cursos abertos

A HSM Educação Corporativa, reconhecida pelos eventos, livros, revista e cursos in Company, inicia uma nova unidade de negócio em 2019 com objetivo de ampliar acesso aos conteúdos de gestão, inovação e liderança acumulados nos últimos 30 anos. Por meio da HSM University, a plataforma de educação corporativa oferecerá cursos livres e pós-graduação a distância voltados para gestão e inovação.

Os cursos livres, com carga horária de 40 horas, são desenvolvidos a partir das histórias de sucessos dos maiores executivos e empreendedores do mundo. O foco é oferecer aprimoramento das principais competências exigidas pelo mercado de trabalho.

Já a pós-graduação, reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação), tem carga horária de 360 horas, que possibilita aprender boas práticas profissionais com materiais que são cases de sucessos e de grandes nomes mundiais da gestão. No portfólio inaugural já constam cursos como Gestão Estratégica de Negócios, Gestão de Projetos, Gestão Estratégica de Pessoas e Transformação Digital. Durante todo o curso, os alunos terão acesso a coaching e mentoria, as principais bibliotecas virtuais e a tópicos de gestão empresarial em vídeos, ebooks, artigos e podcasts exclusivos. Todos os cursos são certificados pelo Centro Universitário UNA e HSM University.

Ambas as escolhas contam com um time qualificado de professores e mestres que atuarão na curadoria e aprimoramento do conteúdo junto aos alunos. Além disso, todos as aulas são ministradas a distância, possibilitando que estudantes tenham acesso a grade curricular da HSM University de todo o Brasil.

De acordo com o CEO da HSM University, Fábio Figueiredo “Até o final do ano, a nossa expectativa é que a plataforma tenha mais 55 novos cursos livres e de pós-graduação, e uma base de mais de 10 mil alunos”.

Maior evento de educação e tecnologia da América Latina acontece em maio

“Transformando a educação” para criar um novo futuro. Esse é o lema da Bett Educar 2019 e principal motivação para que mais de 230 empresas do segmento, cerca de 20 startups, e visitantes altamente qualificados do setor educacional de todo o Brasil se reúnam entre os dias 14 e 17 de maio, em um novo local, o Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento conta com extensa grade de conteúdo, um congresso voltado a educadores, práticas no ensino e formação, e um Fórum de Gestores, focado em mantenedores, reitores e tomadores de decisões, visando levar as melhores práticas e ideias para as instituições públicas e privadas.

A Bett Educar, que acontece em parceria estratégica com a Undime, Sieeesp, Consed e Fenep, chega à 26ª edição com o objetivo de reforçar sua principal missão, a de reunir especialistas, iniciativas e tecnologias para desenvolver ainda mais os educadores e potencializar a aprendizagem dos alunos. Em 2018, foram 22 mil visitantes e mais de 5 mil congressistas, vindos de todo o Brasil e outros 18 países. A expectativa para este ano é reunir ainda mais gestores, educadores e interessados no setor de educação.

Para a diretora de conteúdo da Bett Educar, Vera Cabral, o evento é uma grande celebração da educação, um momento de vivenciar experiências e oportunidades únicas que enriquecem a comunidade global do setor.

“É a partir da interação entre os profissionais e os pensadores da educação hoje que conseguiremos definir processos e didáticas pedagógicas mais eficazes e enriquecedoras para a formação dos indivíduos. Todos têm o papel de fazer a diferença na educação. Com novas tecnologias e ideias, podemos fortalecer ainda mais todos estes transformadores”, avalia.

Na visão da executiva, a Bett Educar traz o ensino, suas vertentes e demandas à pauta para potencializar e enriquecer as discussões sobre tendências pedagógicas e melhores práticas aplicadas ao ensino, ao mesmo tempo que propõe a integração entre gestores de instituições de ensino e a cadeia e fornecedores de soluções em tecnologia, equipamentos e serviços para o setor.

Inovação e tecnologia – Toda a programação da Bett Educar 2019, desde a grade de conteúdos e palestras até a o material trazido por expositores, é voltada para as mudanças que transformam a forma de ensinar e de absorver novos conhecimentos.

Práticas que unem o que há de mais inovador para incentivar educadores e alunos são um dos principais pilares da Bett Educar . O maior evento de educação da América Latina propõe repensar as estratégias atuais de educação, revolucioná-las com ferramentas tecnológicas de alta eficiência, e transformar o ensino rumo a um caminho capaz de fazer a diferença.

Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o relatório “Measuring Innovation in Education 2019” (“Medindo a Inovação na Educação”, em tradução livre), que leva em conta novos serviços, tecnologias, processos, competências por instituições de ensino que levem à melhora de aprendizagem, equidade e eficiência.

Segundo o documento, a inovação não deve ser vista como um fim, mas como um meio de melhorar resultados educacionais. Em média, os países avaliados que mudaram as práticas pedagógicas conseguiram melhorar os resultados acadêmicos dos alunos e aumentaram o nível de satisfação e diversão na escola – o que se aplica, também, ao contexto dos educadores.

Congresso – “Construindo a Educação de que o Brasil precisa” será o tema do Congresso Bett Educar 2019. O evento é, antes de tudo, um grande espaço dedicado ao conteúdo. O objetivo é debater os principais desafios que o setor de educação enfrenta, reforçar a importância da qualificação de educadores e disseminar a tecnologia na sala de aula. Temas como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que permite a construção de um novo norteamento nos currículos e nas propostas pedagógicas, caminham juntos e seguem em pauta organizacional e acadêmica.

“Educadores e gestores terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e trocar experiências com renomados profissionais da área. Este ano teremos cinco eixos centrais entre as palestras: BNCC e reforma do Ensino Médio; formação de professores; inclusão; práticas de sala de aula; gestão”, destaca Vera Cabral.

Área de Exposição – A Bett Educar é um ponto de encontro e grande momento para a educação no Brasil. Além de um espaço para a troca de ideias, conhecimento de novas tecnologias, é uma oportunidade para networking e identificação de novas parcerias com fornecedores de soluções, serviços e equipamentos para o aprimoramento da dinâmica educacional.

Para a edição 2019, são esperadas mais de 230 empresas expositoras, nacionais e internacionais, e cerca de 20 startups trazendo o que há de mais novo no segmento. Entre elas, instituições focadas em educação digital, robótica, bilinguismo e metodologia STEAM, além de fornecedores de educação voltados a diferentes segmentos e inovações que transformam a experiência do aluno em sala de aula.

Fórum de Gestores – Pensar e discutir estratégias para inovar e apresentar modelos de gestão e soluções tecnológicas para a sala de aula. Esses são alguns dos objetivos do Fórum de Lideranças, que acontece como parte da grade de conteúdo da Bett Educar 2019. Nesse espaço, as palestras são voltadas aos mantenedores de escolas e abordarão aspectos políticos, econômico-financeiros, marco regulatório e outros aspectos legais, bem como a transformação digital das instituições, dos modelos de formação e da adaptação do ensino ao mundo atual e às projeções de futuro.

Para mais informações, acesse o site: www.bettbrasileducar.com.br.

Fórmula 1 na Campus Party

O F1 in Schools, projeto educacional que reúne atividades de aprendizagem ativa e empreendedorismo no ambiente da Fórmula 1, será uma das atrações da Campus Party São Paulo, que ocorre até domingo, 17 de fevereiro. Logo na entrada principal do evento, visitantes vão se deparar com uma pista destinada ao projeto operado no Brasil pela Associação Projetando o Futuro e implementado nas escolas pela ZOOM education for life. No estande do F1, interessados podem acompanhar a fabricação de aerofólios por meio de uma impressora 3D, além de conhecer os portfólios de equipes que participaram do programa e alguns de seus carrinhos.

Sucesso pelo mundo há 15 anos, o F1 in Schools promove o protagonismo de alunos em sala de aula por meio de programas de aprendizagem focados no desenvolvimento do potencial criativo. Voltada para jovens dos níveis Fundamental e Médio, de 12 a 19 anos, a iniciativa desafia os estudantes de todo o Brasil a criarem uma empresa (escuderia) e a utilizarem diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro que competirá na modalidade de automobilismo mais popular do mundo.

A edição de 2019 do F1 in Schools terá duas finais regionais em março, sendo uma em São Paulo e uma em Brasília. A final nacional, da qual as equipes vencedoras nas regionais participarão, está prevista para acontecer em abril em São Paulo. A Final Mundial deve acontecer em Dezembro em Abu Dhabi.

Sobre F1 in Schools

Implementado nas escolas pela ZOOM education for life, empresa que desenvolve e implementa soluções de aprendizagem baseadas na cultura Maker, o F1 in Schools é um projeto educacional que reúne atividades de aprendizagem ativa e empreendedorismo no ambiente da Fórmula 1. Fruto de uma parceria da ZOOM com a Associação Projetando o Futuro, a iniciativa é voltada para estudantes dos níveis Fundamental e Médio, de 12 a 19 anos de idade, promovendo a experiência com o Empreendedorismo, contato com Tecnologias e Protagonismo em sala de aula e prepara os estudantes para uma competição de verdade, cujas finais serão realizadas em março (Regional), em abril (Nacional) e, em dezembro, a Final Internacional.

Criado há 15 anos e adotado em 42 países, o F1 in Schools é operado no Brasil pela Associação Projetando o Futuro e implementado pela ZOOM e traz o Empreendedorismo como elemento adicional às atividades originais do programa. As escolas que contratam o programa recebem da ZOOM toda assistência para capacitação dos professores e adaptação do programa na grade curricular das instituições educacionais. Atuando como mentores, os professores estimulam seus alunos a buscarem interação com a comunidade, ampliando a visão de mundo com confiança e responsabilidade ao participarem de todas as fases de construção da empresa (escuderia) até a fase final, quando o carro vai competir da Fórmula 1.

O F1 in Schools estimula o protagonismo do aluno em sala de aula ao propiciar oportunidades para desenvolver recursos como planejamento, flexibilidade na busca de soluções, prever consequências, conviver com as diferenças e respeitá-las, e resiliência para enfrentar dificuldades, além de exercitar a autonomia intelectual do jovem por meio de atividades planejadas que propiciam o uso de diversas habilidades de pensamento como: interpretar, analisar, sintetizar, classificar, relacionar e comparar. “Ao adotar o programa, a escola revitaliza o ensino das matérias, adicionando diferenciais à sua grade escolar, além de proporcionar uma interação mundial entre os seus alunos, com oportunidades para intercâmbios e difusão de conhecimento”, explica Marcos Wesley, CEO da ZOOM.

Além de favorecer que as aulas aconteçam em um ambiente divertido, lúdico e desafiador, o programa incentiva o trabalho em equipe com lições de empreendedorismo e uso de técnicas de crowdfunding, oferece acesso a outras línguas e culturas e estimula a constituição de ética profissional e social. “O F1 in Schools já foi adotado por sete escolas no Brasil e a nossa meta é inserir o programa em 90 instituições até o início do torneio regional. É importante dizer que, além da experiência completa de aprendizado na prática, convivência e interação com outras pessoas de diversos países e suas diferentes culturas e estilos de vida, trata-se de um programa que une escolas, alunos e suas famílias numa competição global e amigável”, diz Marcos Wesley.

Como funciona

São organizadas equipes de até seis alunos que, juntos, devem criar uma microempresa e realizar diversas atividades, como gerenciar o projeto e construção de um modelo de carro da Fórmula 1; desenvolver plano de negócios, marketing e ações em mídias sociais; buscar parceria/patrocínio com o setor privado; e criar ação social. O F1 in School pode ser inserido nas seguintes matérias da grade curricular, tornando o ensino mais próximo da prática:

FÍSICA: projeto, aerodinâmica, atrito, cinemática;

QUÍMICA: teoria dos gases, materiais;

MATEMÁTICA: elaboração de orçamento, controle, planilhas;

PORTUGUÊS: elaboração de portfólio, site, página e textos para Facebook, Plano de Marketing, material para patrocínio;

ARTES: logotipo, criação da marca, artes para postagens no site, Facebook, material promocional, estande;

INGLÊS: entendimento das Regras e Regulamentos do Projeto (original na língua inglesa);

COMUNICAÇÃO: apresentações para patrocinadores, mídia e juízes;

TECNOLOGIAS: projeto em CAD, usinagem de carros, impressão 3D, sistema de eixos e rolamentos.

As premiações para as equipes de melhor desempenho são realizadas dentro das seguintes categorias: • Campeão Geral (maior pontuação geral, próxima a 1000 pontos) • Segundo Colocado • Terceiro Colocado • Carro mais veloz • Melhor Engenharia • Participação Feminina • Patrocínio e Marketing • Pensamento Criativo • Identidade da Equipe • Melhor Colaboração Internacional • Excelência em Espírito Esportivo • Melhor Novato • Estande • Apresentação Verbal • Portfólio • Pesquisa e Desenvolvimento • Mídia Social.

A Associação Projetando o Futuro é uma entidade sem fins lucrativos dedicada a projetos educacionais que ofereçam aos alunos oportunidades de desenvolver práticas de empreendedorismo, uso de programas de engenharia, acesso a tecnologias modernas e contato com empresas de diversas áreas permitindo vivenciar experiências fora das paredes das escolas.

Sobre a ZOOM education for life

Há 22 anos, a ZOOM education for life propõe um modelo diferenciado de educação, focado no desenvolvimento do potencial criativo de crianças, jovens e adultos ao adotar a metodologia do aprender fazendo, que faz com que os alunos sejam colocados como protagonistas de seu próprio aprendizado, expandindo competências e agregando atitudes e valores para toda a vida. Desde 2016, a empresa vem investindo forte na Cultura Maker, criando projetos e produtos nos quais os estudantes se apropriam de muitos saberes antes limitados aos técnicos e engenheiros.

A ZOOM é pioneira e líder no segmento da robótica educacional. Seus programas curriculares e extracurriculares são resultado de forte investimento em pesquisa e desenvolvimento de metodologias ativas de aprendizagem e na formação e acompanhamento presencial dos educadores para o sucesso na aplicação com os alunos.

Os Programas Educacionais da ZOOM buscam transformar a sala de aula em um ambiente no qual os seus alunos se sintam instigados a conectar, construir, analisar e continuar aprendendo, trabalhando com atividades lúdicas e desafiadoras. Como resultado, a ZOOM se tornou líder no segmento da Cultura Maker e STEM (Science, Tecnology, Engineering and Math).

A ZOOM já atendeu mais de 2,5 milhões de estudantes em mais de 8 mil escolas de todo o Brasil, incentivando mais de 150 mil educadores a se engajarem nessa nova forma de ensinar e aprender.

EADBOX leva tecnologia brasileira para América Latina e outros três continentes

A conquista de mercados internacionais é o principal foco de expansão da EADBOX, startup paranaense que oferece plataformas de e-learning para cursos online ou treinamentos, atendendo pequenos, médios e grandes clientes em todo o Brasil. Com seis anos de atuação, a empresa conta com 180 colaboradores envolvidos no desenvolvimento e crescimento da companhia.

De acordo com Nilson Filatieri, CEO da startup, o investimento no mercado externo foi uma decisão estratégica, visando principalmente à aceleração do processo de crescimento da empresa. “A internacionalização nos permite uma rápida ampliação dos negócios. Devemos fechar 2018 com 30% do faturamento da companhia sendo proveniente dessas operações internacionais”, comemora.

Com um investimento que chega a R$ 4 milhões, a empresa iniciou no ano passado sua expansão para os principais mercados da América Latina, como a Argentina e o México, estando hoje consolidada na região. Recentemente, a EADBOX iniciou projetos no Reino Unido, na Índia e nos Estados Unidos. Para o próximo ano já estão previstos novos investimentos.

Por trabalhar com uma plataforma 100% online, a EADBOX concentra praticamente toda sua equipe na sede em Curitiba, mesmo para o atendimento do mercado internacional. Para isso, a empresa tem buscado parte de sua força de trabalho fora do Brasil. “Atualmente, 10% dos nossos colaboradores são estrangeiros, o que está alinhado com a estratégia de expansão. Embora a maioria venha de países da América Latina, buscamos reforçar o time também em outros mercados. Uma de nossas últimas contratações é uma profissional que veio da Turquia”, explica Filatieri.

Com relação aos produtos, a startup paranaense realizou pequenas adaptações em sua plataforma para o mercado internacional, já que cada país tem suas características próprias. No Brasil, as plataformas da EADBOX são utilizadas por profissionais e empresas de diferentes ramos e atividades. Um exemplo é o Veteduka, que oferece cursos online de aperfeiçoamento e especialização para médicos veterinários e estudantes. O Brasil Postos é um portal de serviços e equipamentos para postos de combustíveis que tem cursos online de Gestão de Loja, Segurança do Trabalho, Análise de Combustíveis, entre outros. Já a Escola Monas é direcionada ao bem-estar e oferece cursos online de terapias complementares como Florais de Bach e Aromaterapia. Análises realizadas revelam que 80% dos alunos que fazem os cursos com a plataforma da EADBOX finalizam, percentual muito acima dos que utilizam a plataforma de concorrentes, que fica entre 3% a 20%.

Segundo um estudo da Fundação Dom Cabral, a “12ª edição do ranking de internacionalização” (2017), a procura de negócios fora do Brasil é uma tendência que ganhou impulso com a atual crise do país. O estudo englobou 65 empresas (que já atuam em 87 países), sendo 54 multinacionais brasileiras e 11 companhias que atuam no exterior por meio de franquias. Para os próximos anos, 42,3% das empresas consultadas esperam entrar em novos países.

Empresas de tecnologia criam escolas para formar talentos

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas e a causa não é só a crise econômica, e sim, a falta de preparo dos colaboradores. Possuir um diploma ou formação tecnológica não significa ser especialista em determinada área, quando o que conta para o mercado de trabalho são as habilidades e os conhecimentos do candidato.

No Brasil, muitas empresas de TI têm investido na capacitação de seus colaboradores dentro da empresa, aprimorando assim, os seus talentos. É o caso da FCamara – empresa brasileira que transforma problemas de TI em soluções inovadoras. A empresa acredita que seu maior patrimônio é o capital intelectual e que todos podem se tornar empreendedores de suas carreiras. Por essa razão, desenvolvem durante o ano todo várias ações que incentivam a formação e desenvolvimento de seus colaboradores.

“Queremos ensinar o que os nossos colaboradores não aprenderam na faculdade e mostrar que aqui também pode ser uma escola. Além dos workshops, também temos um código de cultura que mostra diretrizes modernas e liberais, inspiradas nas empresas do Vale do Silício, no qual incentivamos a execução de ideias para o desenvolvimento de inovações. Também temos um importante programa de formação em que preparamos profissionais para se tornarem referência em sua área de trabalho. Todo esse investimento tem o objetivo de manter o funcionário em nossa empresa por no mínimo 2 anos, o tempo ideal para que ele esteja mais capacitado do que quando entrou”, explica Fábio Camara, CEO da empresa.

Colaboradores engajados ajudam a empresa a crescer

A empresa tem 498 funcionários e oferece programas destinados a temas de conhecimentos técnicos da área e aspectos filosóficos aplicados ao mundo dos negócios, eventos que promovem a troca de ideias e experiências entre os colaboradores e fornecem informações que ajudam no dia a dia e colaboram com o repertório criativo dos profissionais. No último programa de formação participaram cerca de 250 pessoas. “Valorizamos pessoas que estejam dispostas a aprender e queiram crescer com a gente. Temos histórias de profissionais que começaram sua carreira conosco e hoje atuam em grandes empresas de tecnologia na Europa ou EUA. Acreditamos que ao formar nossos times de elite isso irá refletir principalmente na entrega do nosso trabalho para os nossos clientes”, finaliza.

Adtalem Educacional do Brasil anuncia parceria com a plataforma Geekie Games

Dados da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que a cada dois alunos que iniciam o ensino médio no Brasil, um não conclui. Dentre os estudantes do terceiro ano, somente 7,3% têm proficiência em Matemática. Quando a análise recai para o ensino superior, nota-se que há um número considerável de alunos interessados em ingressar em uma faculdade. Diante desse cenário, o desafio de instituições educacionais, sobretudo as focadas no ensino superior, começa desde melhorar o nível de escolaridade – para que haja mais estudantes, do ensino público e privado, habilitados a ingressar nas instituições – até compreender os interesses e desafios das gerações atuais e futuras. Para auxiliar os alunos nesse processo de melhoria e atingir um público-alvo potencial, a Adtalem Educacional do Brasil anuncia uma parceria com Geekie Games, plataforma adaptativa dedicada à preparação de estudantes para o vestibular e Enem.

A parceria da Geekie Games com o grupo de educação – que é detentor das marcas Ibmec, Wyden e Damásio –, permitirá o desenvolvimento de novas funcionalidades e criação de serviços para a plataforma, além de promover a troca de conhecimento das instituições da Adtalem Educacional do Brasil com a equipe que comanda a solução na Geekie, empresa brasileira que é referência global em educação com apoio de inovação. Para potencializar a integração de equipes, profissionais responsáveis pela plataforma adaptativa ficarão, parte do tempo, na sede do Ibmec em São Paulo.

Com o Geekie Games, a Adtalem Educacional do Brasil reforça a cultura de inovação empreendedora e tecnológica – além de acionar o conhecimento, em profundidade, que a plataforma traz sobre o aluno brasileiro. A integração dos executivos do grupo educacional permitirá vivenciar a agilidade, criatividade e inovação pertinentes ao universo do empreendedorismo digital.

Segundo Natacha Núncio, diretora de Marketing da Adtalem Educacional, o objetivo do grupo de educação é oferecer oportunidade de aperfeiçoamento dos conhecimentos aos alunos que queiram ingressar no ensino superior. “Essa parceria nos permitirá ter um contato ainda maior com o público-alvo, entendendo as necessidades e o que buscam com relação ao ensino superior”, analisa a executiva.

Na análise de Wolney Mello, diretor de negócios do Geekie Games, a parceria está baseada na estratégia de unir expertises para trazer mais benefícios aos alunos. “Juntos, vamos aprimorar o impacto da plataforma, contribuir com a jornada do aluno até a construção de uma carreira de sucesso, além de atuar no desempenho do aluno no Enem. Temos convicção de que a união de expertises nos torna mais aptos a auxiliar os alunos nessa trajetória para chegar à instituição de ensino superior”, salienta Mello.

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