MJV investe em Inovação Aberta para dobrar sua receita em 2019

Pioneira na utilização do Design Thinking para promover soluções inovadoras, a MJV Tecnologia & Inovação, empresa global dedicada a inovação e transformação digital, apresentou um crescimento de 80% no ano passado e o objetivo da companhia é dobrar sua receita em 2019. A companhia conta com mais de 800 colaboradores, distribuídos em suas filiais no Brasil, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, França e Itália.

Para reforçar sua presença global, a consultoria está disseminando a Transformação Digital e a cultura da Inovação Aberta. “Ambas as tendências são estratégicas para as organizações nos próximos anos. Estamos colaborarando com as empresas para promover essas iniciativas e maturar o processo dentro das companhias”, afirma Maurício Viana, CEO da MJV.

Nesse contexto de inovação aberta, a ação mais recente da empresa é a criação do Laboratório de Inovação no Parque Tecnológico da UFRJ. Além de promover projetos voltados para o campo do Data Science, o grande objetivo do lab é fomentar um programa de aceleração de startups, visando aproximar os jovens empreendedores com as grandes corporações.

Com mais de 20 anos no mercado, a MJV utiliza Design Thinking — metodologia focada em pessoas para promover inovação — e metodologias ágeis como guia em todos os seus projetos. Seu grande leque de cases envolve a Transformação Digital das companhias, incluindo mudanças culturais, processuais e a implementação de soluções de TI por meio de projetos continuados utilizando outsourcing.

Delta, Panasonic, Santander e Sul América são alguns dos clientes da MJV. “Essas organizações nos procuraram pela nossa capacidade de entender suas necessidades e oferecer soluções diferenciadas. O Design Thinking é fundamental nesse processo”, disse Ysmar Viana, Presidente da MJV.

Design Thinking: alternativa para cocriar e gerar resultados exponenciais

Por Silvia Aragão

Vivemos um ambiente dinâmico em que as empresas precisam promover a disrupção para tornar a oferta de serviços e produtos mais eficiente, que atenda às necessidades do consumidor e, ao mesmo tempo, contribua para a geração de novos negócios. O cliente é o centro de tudo e as empresas buscam inovação, que resulte numa experiência diferenciada, que faça o cliente pensar em ser fiel à marca – mesmo que por um determinando momento quando falamos das gerações Y e Z.

Segundo Salim Ismail, autor do livro “Organizações Exponenciais, muitas empresas estão satisfeitas com aquilo que funciona e, por isso, deixam de inovar. A sobrevivência de uma companhia depende da sua capacidade de se manter à frente da curva da tecnologia e abraçar as mudanças, a fim de se manter competitiva perante a concorrência. Nenhuma empresa poderá acompanhar o ritmo de crescimento definido pelas organizações exponenciais, se não estiverem dispostas a realizar algo radicalmente novo.

Nesse sentido, as corporações precisam revisitar seus propósitos e definir estratégias mais claras de atuação, que estimulem o envolvimento de todas as áreas para que possam cocriar soluções e modelos de negócio que façam sentido para as mudanças constantes e, cada vez mais rápidas, na era da transformação digital.

Para este momento de cocriação, várias organizações encontram inspiração no Design Thinking e, gradativamente, ampliam a utilização de Squads e metodologias Agile, que promovem um mergulho profundo em suas dores internas para encontrar a melhor solução. O mesmo procedimento é válido para identificar os problemas do cliente. Ao promover dinâmicas baseadas em Design Thinking, é possível trabalhar lado a lado com o cliente para cocriar juntos.

Esta forma de atuar em parceria – seja internamente ou com o cliente – tem demonstrado ser positiva em todos os segmentos de mercado, especialmente para as organizações que estão promovendo a transição para o mundo digital. O conceito de Design Thinking e o desenvolvimento de projetos com metodologia Agile vêm ganhando mais destaque com a necessidade das empresas de se conectarem de forma mais efetiva com o seu público-alvo, apresentando algo que realmente se diferencie de seus concorrentes, principalmente na forma de interagir e atender o cliente. A tendência é que esses pontos de interação com o consumidor se tornem mais amigáveis, utilizando tecnologias como a Inteligência Artificial, por exemplo.

A relação entre os clientes e as empresas de tecnologia mudou muito nos últimos anos. Antes, os clientes chegavam com uma demanda específica. Hoje, eles trazem desafios de negócios complexos para que possamos desenvolver soluções que gerem impactos positivos de curto e médio prazo. Para acompanhar essa transformação, a melhor alternativa é investir em processos criativos, que estimulem a cocriação, a partir do diálogo entre diversas áreas – tanto da empresa de tecnologia quanto do cliente. Assim, é possível construir um protótipo junto ao cliente, que poderá validar a experiência ou um novo produto.

Num mundo colaborativo e cada vez mais digital, a cocriação – dentro e fora da organização – tornou-se uma condição obrigatória para as empresas modernas que querem se transformar em exponenciais.

Silvia Aragão é diretora comercial e de novos negócios da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini.

Empresa de contact center desenvolve aplicativo de realidade aumentada para melhorar a experiência do consumidor

Vivendo a era digital e a enorme rapidez com que os avanços tecnológicos surgem e afetam a sociedade, as pessoas estão cada vez mais conectadas e buscando interagir com as novas tecnologias. Pensando nisso, a Concentrix, multinacional especializada em soluções de outsourcing, desenvolveu uma solução inovadora, utilizando princípios de design thinking, para oferecer uma experiência digital única aos consumidores: a realidade aumentada. Com este lançamento, a Concentrix se torna a primeira empresa do setor de contact center a ofertar esse tipo de tecnologia, visando fornecer um próximo nível de canal e experiência entre o consumidor e as marcas.

Por definição, a realidade aumentada refere-se à superposição de ambientes físicos com conteúdo e imagens digitais para fornecer aos usuários uma experiência aprimorada (ou aumentada) de realidade. Graças ao amplo uso de smartphones e dispositivos de internet móvel, as empresas agora têm uma grande oportunidade de trazer rótulos de produtos, vitrines ou imagens de catálogos para a vida de maneira antes inimaginável, com uma inovação que vai transformar o modo como as pessoas consomem os mais diferentes tipos de produtos de agora em diante.

Ao fundir experiências físicas com conteúdo digital, a realidade aumentada também permite a criação de uma nova consciência da marca e aumento do engajamento do cliente de uma forma disruptiva. Isso porque a solução possibilita ao consumidor trazer a experiência da loja para a casa, vendo os produtos e suas informações junto com os objetos existentes na realidade normal, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Olhando as perspectivas do mercado, com a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, ao oferecer uma experiência de atendimento 100% conectada, as empresas têm maior probabilidade de construir relacionamentos lucrativos com os clientes digitais, aumentando o desejo deles por seus produtos e serviços. “Com essa solução saímos do lugar comum, não existe mais uma busca pelo atendimento, o consumidor terá tudo na palma da mão, na tela do celular, e não vai mais precisar procurar pelo telefone ou Facebook de determinada empresa ou consultar a internet para saber as especificidades de algum produto. Tudo muito alinhado não apenas à nova geração, mas ao ambiente digital que todos nós vivemos hoje!”, comenta Arthur Gonçalves, gestor de EDGE da Concentrix.

De acordo com pesquisa realizada pela PwC este ano, o investimento em realidade aumentada pelas indústrias ainda vai crescer muito nos próximos três anos, chegando a dobrar e até a triplicar em alguns setores.

Para o setor de tecnologia, mídia e telecomunicações, por exemplo, os consumidores poderão resolver problemas técnicos de uma maneira muito mais fácil e prática com a realidade aumentada, tendo em mãos todo o material necessário em um só lugar. Será possível carregar vídeos com conteúdos e dicas de suporte técnico para os problemas típicos; carregar assistentes virtuais que vão proporcionar interação digital com cliente; e ainda carregar widgets em que o cliente possa acessar a página da marca nas redes sociais, site e comunidade.

Já na área automotiva, o cliente poderá assistir vídeos com instruções para substituição de peças quando o motor apresentar problemas; tutoriais com consultas típicas disponíveis no manual do veículo, caso o consumidor perca seu manual; terá mobilidade nas informações do manual para que saiba como usar 100% dos dispositivos tecnológicos agora disponíveis nos carros modernos, entre outros. Para as empresas, a vantagem é incentivar os clientes a substituir as peças no ciclo correto, alimentando, assim, o valor comercial do mercado automotivo e aumentando o ciclo de venda de peças nos fabricantes e revendedores.

Para o setor de varejo e consumo, o futuro da realidade aumentada é ainda mais promissor. Empresas do ramo de alimentos e bebidas poderão se beneficiar ao lançar um novo produto no mercado ou promover uma campanha para seu lançamento, oferecendo jogos promocionais, por exemplo, o que irá atrair ainda mais clientes e os envolverem com a marca. Além disso, com a ferramenta, os consumidores também poderão experimentar uma nova experiência, obtendo informações úteis sobre o produto, podendo verificar a embalagem através de seus smartphones e conhecer os benefícios daquele produto para a saúde, além de outras informações.

“Com a quantidade de dispositivos móveis e a quantidade de tempo que as pessoas estão conectadas todos os dias, a Concentrix acredita que as empresas e os negócios têm hoje uma imensa oportunidade de levar sua mensagem e sua cultura, elevando seus diferenciais competitivos através de uma camada digital invisível, que vai afetar diariamente a vida de todas as pessoas em todos os lugares do mundo”, conclui Daniel Moretto, country manager da Concentrix no Brasil.

McKinsey aponta três tendências do Design

De área de criação de produtos e serviços para consumidores à disciplina para solucionar os mais complexos problemas das empresas, o Design entra em novo momento de maturidade, sendo determinante na obtenção de vantagens competitivas aos negócios. Nesse cenário, a consultoria McKinsey lista três tendências da nova era do Design, ressaltando que as empresas que conseguirem usar o Design não apenas como processo, mas como mindset, sairão vencedoras.

Tendência 1 – Design@Scale: O design deixa de ser apenas responsabilidade do departamento de design, mas de toda empresa: os designers passam a criar regras e sistemas e não apenas interfaces. Instituições líderes em Digital como a Airbnb e o Governo da Inglaterra já experimentam com sucesso novos modelos de Design@Scale, utilizando repositórios centrais, regras fluídas e governança com distribuição de poder de tomada de decisão. Dessa forma, o papel do design é exponencialmente ampliado na implementação de produtos, interfaces e serviços.

Tendência 2 – Organizações maduras integram Design estrategicamente: Design passa a ser institucionalizado na empresa com processos, governança e KPIs. Desenvolver capacidades internas de Design está cada vez mais na pauta estratégica e do board das empresas em todo o mundo. O pensamento integrado, criativo e habilidades de empatia que os designers trazem são cada vez mais buscadas para entrar em novos mercados tanto quanto promover vantagem competitiva baseada em Customer Experience.

Tendência 3 – Nova fase de Design Thinking e o crescimento do User Experience Design: Nos últimos anos, os desafios de Design mudaram radicalmente de produtos físicos para serviços complexos e digitais. Com esta mudança, explode e cresce a disciplina de User Experience Design. O conceito de UX Design, que agrega a interação entre interface e usuário o lado emocional do usuário, que integra a experiência ao sistema, ganha força.

O desafio para as empresas, portanto, é saber como se posicionar e extrair maior valor do design. Isto significa saber que tipos de problemas a liderança quer resolver e como trazer os profissionais mais adequados para atacá-los. Grandes frustrações têm ocorrido quando uma área de design é montada e capital investido com grandes ambições de transformação e os problemas oferecidos são no nível da interface e vice-versa. Há muito desconhecimento ainda no mercado que precisa ser educado.

A “revolução maker” chega à educação

Dentre tantas novidades para tornar o aprendizado mais lúdico e interativo, vem despontando no Brasil uma nova tendência educacional: o uso das impressoras 3D e a construção de “espaços makers” nas escolas – os também chamados “Fab Labs” (laboratórios colaborativos de fabricação digital). Segundo estudo da Jupiter Research, estima-se que, em 2018, a popularização dessas ferramentas ultrapasse 1 milhão de usuários no mundo.

Esta proposta inovadora, inspirada no “movimento maker” – que tem como base a cultura do “faça você mesmo e aprenda” –, pressupõe que qualquer pessoa pode construir, modificar e fabricar de tudo com as próprias mãos. Na “educação maker”, por meio da prototipagem, por exemplo, o aluno idealiza o que quer projetar, faz a impressão, corrige uma peça que não se encaixa e vê a sua ideia concretizada.

“O modelo de aula ‘tradicional’ não atrai mais os alunos. A metodologia do 3D, que está pautada no conceito de tecnologia, diversão e aprendizado, engaja e promove uma nova interação professor-aluno, em que os estudantes tornam-se os protagonistas da aprendizagem”, observa André Skortzaru, cofundador da 3D Criar, uma start-up brasileira que tem a missão de massificar o uso da impressão 3D e Fabricação Digital em prol da qualidade do ensino.

Ao invés de palitos, argila ou massinha para exemplificar assuntos em sala de aula, os professores ganham novos recursos e aderem à fabricação digital. Com a modelagem e impressão 3D, é possível criar, de forma lúdica, objetos de aprendizagem com diferentes tamanhos e geometrias, das mais simples até as mais complexas. Difundido no Brasil nos últimos anos, esse recurso tecnológico já está presente em escolas que primam pela autonomia, criatividade e espírito colaborativo dos seus alunos.

Por meio dos protótipos tridimensionais, professores e alunos conseguem sair da teoria das disciplinas ao “materializar as aulas”. Imagine que um professor de biologia recorra a um protótipo minucioso feito por seus próprios alunos em sala de aula, para explicar as funcionalidades do corpo humano, que é tão rico em detalhes? Ou que, para entender como as pirâmides Maias foram construídas, os estudantes produzam uma maquete que retrate com fidelidade as estruturas físicas daquele lugar e aprendam trigonometria? Ou, ainda, para estudar matemática e física simultaneamente, os jovens tenham que elaborar um protótipo de um carrinho tridimensional? Graças ao avanço da tecnologia na educação, isso já é uma realidade!

“O contato que o aluno tem hoje com o 3D pode ser decisivo para algumas profissões como engenharia, design, arquitetura e gerenciamento de projetos; e, em outras em que esse recurso não pode ser aplicado essencialmente, esse manuseio ainda no período escolar também se faz importante, uma vez que estimula a criatividade, o raciocínio lógico, a divisão de tarefas, a interdisciplinaridade, o espírito crítico, entre outras competências exigidas dos alunos no século 21 e necessárias para o mercado de trabalho. Os jovens estão cada dia mais tornando-se líderes do seu processo de aprendizagem, o que seguramente fará com que estejam preparados para profissões que nem sabemos que existirão no futuro”, aponta Rafael Lopes, um dos idealizadores e responsável pelo núcleo digital do SmartLab – uma plataforma integradora de conteúdos educacionais que, recentemente, incorporou em sua solução o “espaço maker”.

Espaço maker e design thinking

O ambiente maker promove uma aprendizagem mais interativa, a partir do momento em que os docentes estimulam seus alunos a se envolverem e compartilharem, em grupos, as inúmeras possibilidades de objetos que podem ser feitos com o 3D. Essa metodologia de abordagem de problemas que visa encontrar uma solução coletiva satisfatória chama-se “Design Thinking”, e na educação esse método vem ganhando muitos adeptos, pois incentiva alunos ao processo de criação que envolve erros e acertos.

Os benefícios da prototipagem na educação são inúmeros: aulas mais engajadoras e criativas, onde todos participam e sugerem; alunos mais preparados para o mercado de trabalho – uma vez que estão expostos às mesmas tecnologias de ponta que eles irão encontrar em suas carreiras -, dentre outros ganhos.

Com base nessa realidade, gestores das instituições de ensino estão considerando a adoção dessas tecnologias para estimular o trabalho em equipe, o pensamento crítico, a criatividade e os conceitos inerentes ao design thinking nos alunos. “Cada vez mais, a comunidade escolar percebe os ganhos educacionais da prototipagem e impressão 3D, que vai além da ludicidade. Com um custo acessível e fácil de manusear, fica evidente a contribuição dessa tecnologia para o desenvolvimento de habilidades e melhorias no processo de aprendizado dos alunos”, conclui André Skortzaru.

14º Seminário Internacional do PMI SP vai apresentar oportunidades e desafios para gerentes de projetos

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Por mais um ano, o Project Management Institute (PMI) – capítulo São Paulo organiza o Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos, que irá acontecer nos dias 09, 10 e 11 de novembro de 2015 no Centro Fecomércio de Eventos.

O evento, que comemora sua 14ª edição e é considerado um dos mais importantes summits de gerenciamento de projetos da América Latina, pretende trazer à tona as discussões sobre as oportunidades e os desafios para o gerente de projetos sob as perspectivas de Negócios, Carreira e Gestão de Projetos.

Com a expectativa de atender mil pessoas nos três dias de evento e com o indiscutível sucesso dos anos anteriores, o Seminário coleciona mais um ano de grandes expectativas. Suas palestras, workshops e painéis de discussão serão formados por especialistas e renomados profissionais nacionais e internacionais. Haverá ainda a apresentação de artigos técnicos selecionados e aprovados por uma banca de avaliadores de diversas universidades no Brasil.

Este ano atípico de desafios e oportunidades gerou o tema do evento de 2015, que abordará as novas exigências que o mercado impõe aos negócios e, consequentemente, aos gerentes de projetos. “Isso significa que este profissional, além de conhecer as melhores práticas de gestão de projetos, também deverá ter uma visão de negócios e saber conduzir sua carreira”, comenta Alex Urbano, Presidente do PMI – Capítulo SP.

O pilar Negócios pretende abordar temas inovadores e de maior evidência no mundo Business, entre eles, destaca-se o Internet of Things (IoT), que permitirá integrar pessoas e objetos por meio da conexão da internet para troca de informações e tomada de decisões para atingir objetivos comuns. “Essas mudanças trarão também novas oportunidades de negócio e contribuirão para monitorar, gerenciar e prestar serviços de forma mais eficaz, eficiente e otimizada, atendendo às novas necessidades da sociedade e das organizações”, comenta Urbano. Outro tema interessante neste pilar é o Design Thinking, um conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados à aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. Enfim, o pilar Negócios buscará abordar os desafios na gestão das empresas diante de um cenário de grandes mudanças. “Todos esses fatores contribuem e geram oportunidades e novos desafios para os gerentes de projetos”, explica Urbano.

No macrotema Carreira, o evento traz reflexões sobre perfil profissional, liderança, coaching e empreendedorismo. “No cenário atual, os gerentes de projetos devem saber planejar e conduzir suas carreiras, competências, habilidades e atitudes o que lhes permitirão sua diferenciação frente a um mercado altamente competitivo, com desafios econômicos enormes. Isto é traduzido como empregabilidade e competitividade”, esclarece Urbano.

Já no segmento Gestão de Projetos, serão abordadas as melhores práticas de gestão de projetos, entre elas: gestão de stakeholders, governança e portfólio de projetos, seleção de projetos por meio do método AHP, Indicadores de projetos, metodologias ágeis, escritório de projetos, planejamento e TaktPM – Gestão da execução por fluxo, entre outros temas.

Segundo Alex Urbano, o evento permitirá que os participantes “expandam seus horizontes, reflitam sobre sua carreira, aprendam e experimentem conhecimentos de ponta para que possam retornar ao seu trabalho com uma visão renovada e altamente motivados para realizar e produzir com eficácia”.

Ao figurar como uma grande oportunidade para quem deseja alcançar o sucesso nos negócios e em sua carreira, o evento oferece, ainda, a possibilidade de que os profissionais associados e parceiros adquiram seus ingressos ao Seminário com preços promocionais descritos no portal do evento. Os benefícios oferecidos aos participantes serão: 24 PDUs (crédito para a manutenção de certificação PMP), certificado de Participação em PDF, download das apresentações das palestras, maleta com material de apoio e acesso a todas as atividades disponíveis. Participar do 14º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos é uma excelente oportunidade de atualizar-se em relação às melhores práticas de mercado e de fazer networking.

Saiba mais sobre o evento em http://sigp.org.br/

Procura-se Design Thinker

Boa parte do tempo e energia intelectual dos profissionais dentro das empresas está comprometida com a tentativa de solucionar problemas estratégicos dos negócios. Mas, apesar do esforço contínuo, não é incomum que as abordagens propostas fracassem ou que as soluções encontradas deixem arestas abertas com consequências que só serão percebidas bem adiante. Um caso emblemático foi o ocorrido com as empresas produtoras de garrafas PET na década de 70. Consideradas uma “salvação” para os vendedores de bebidas, por conta dos baixos custos de produção, praticidade e leveza, as garrafas feitas do plástico rapidamente tomaram o lugar das embalagens de vidro retornáveis, muito utilizadas na época. No entanto, como são feitas de um derivado do petróleo, com o passar dos anos, tornaram-se um dos principais poluentes do mundo, gerando um enorme prejuízo social e ambiental para as décadas seguintes. Por fim, a solução, inicialmente apontada como genial, mostrou-se apenas pontual, não levando em consideração suas repercussões globais.

Para chegar a uma saída realmente sustentável para problemas cada vez mais complexos, foi preciso que os líderes corporativos começassem a pensar os problemas com uma visão nova e, a partir daí, surgiram abordagens como o “Design Thinking”. Criado na década de 70 para desenvolver soluções na área de engenharia, o método foi adaptado como recurso de gestão por David M. Kelley, professor da faculdade de Stanford (EUA). A ferramenta foi sendo aprimorada com o passar do tempo e, atualmente, conta com etapas bem definidas, que permitem identificar objetivamente problemas, organizar e compreender processos e pessoas envolvidas e, assim, delinear estratégias para chegar a soluções criativas tanto no âmbito pontual como global para cada questão.

Empresas inovadoras, como a brasileira Clever Caps, já vêm sendo criadas com suas bases fincadas na metodologia do Design Thinking . Do problema causado pelo descarte excessivo de embalagens plásticas, por exemplo, seus fundadores encontraram a razão de existir da organização: a marca é internacionalmente premiada por desenvolver tampas que se transformam em blocos de montagem e que criam diversos objetos úteis, como bancos, enfeites e brinquedos. Segundo Rogério Londero Boeira, especialista em desenvolvimento de pessoas da escola Cultman, esse modo inovador de analisar os desafios apresentados por um mercado mais e mais exigente vai muito além do ‘pensar fora da caixa’. O professor da escola de aprendizagem corporativa explica que o Design Thinking consiste em métodos e processos que desenvolvem a habilidade de empregar melhor os recursos disponíveis, sejam eles, financeiros, humanos ou de conhecimento. “O objetivo é tomar as decisões de forma mais eficiente, passando a observar tudo e todos com um olhar de que há sempre a possibilidade de melhorar e aprimorar potencialidades”, afirma.

Para aumentar a habilidade de interpretar as situações sob diversas perspectivas, Boeira defende a ideia de que é preciso estar preparado para aprender continuamente. Na metodologia da aprendizagem contínua, desenvolvida pela Cultman e premiada em 2012 no Congresso Internacional da Arabian Society of Human Resource Management (ASHRM), a premissa básica é de que, para aprendermos de fato, é necessário construirmos uma estrutura moral e emocional que nos possibilite questionar até mesmo nossas verdades absolutas. Dessa forma, o método valoriza os distintos níveis de experiência de cada indivíduo, que é singular e único, e a livre associação de ideias, de forma que o aluno consiga internalizar os assuntos discutidos, maximizando sua aprendizagem e alcançando a plenitude de suas capacidades.

Cada vez mais aplicado por empresas que desejam ampliar a produtividade e habilidade de inovar, a aplicação do Design Thinking demanda profissionais preparados a considerar todas as dimensões em que estão inseridos – célula produtiva, organização, sociedade e vida pessoal. Portanto, para se alinhar a essa tendência corporativa e se destacar no ambiente de trabalho, o colaborador precisa estar em constante evolução e ser cada vez mais responsável pelas consequências de suas escolhas. Integrado a seus programas de desenvolvimento para gestores, a Cultman prega o Full Dimensional Comprehension Capacity (FDCC), que, em português, corresponderia a “plena capacidade de compreensão de todas as dimensões em que se está inserido”, nele, o Design Thinking é uma das ferramentas orientadas pela escola para ensinar aos alunos a analisar e compreender os problemas de modo aprofundado. Mas, além desse conceito, os profissionais também aprendem a expandir sua percepção espacial e temporal, desenvolvendo sua capacidade de prestar atenção, facilitando a identificação e a resolução de dilemas.

Os benefícios desse aprendizado podem ser percebidos em pouco tempo na rotina de trabalho, segundo Rogério Boeira, e vão desde o crescimento dentro da carreira até a ampliação de consciência sobre cada decisão tomada, o que garante maior efetividade e produtividade. “Com isso, esse profissional vai ao encontro do que é mais procurado pelo mercado de trabalho contemporâneo: pessoas que contribuam tanto de maneira pontual quanto global, visando não só o problema em si, mas toda a cadeia de responsabilidades, bem como o impacto de suas ações nos demais colaboradores e na comunidade com que ela se relaciona” destaca o professor da escola Cultman.

Felippe Pinheiro, gerente de operações e desenvolvimento de negócios da Geogas, é um exemplo de profissional que trabalha com estes conceitos ao desenvolver a percepção de como suas atitudes e decisões têm influência não apenas na empresa, mas também na sociedade e nos colegas de trabalho por meio da aprendizagem contínua. “Atuo em um setor que tem impacto direto na vida da população e a consequência das minhas decisões pode afetar desde uma família até uma comunidade inteira. Desenvolvi também nos membros da minha equipe a capacidade de perceber os reflexos que suas ações têm no todo, ampliando seu nível de responsabilidade na tomada de decisão e garantindo a avaliação de diversos aspectos antes de fazerem uma escolha consciente. Dessa forma, acredito que aplicar o FDCC no dia-a-dia consiste em considerar múltiplos fatores e estimular a visão do coletivo. Isso ajudar em chegar a decisões mais corretas e além de buscar sempre melhorar as condições de trabalho e vida dos envolvidos direta ou indiretamente nas nossas ações”, argumenta.

Confira algumas dicas de Rogério Boeira para incluir a lógica ensinada pela Cultman na rotina diária de forma a chegar a soluções mais criativas e globais:

1) Dedique-se à reflexão sobre o que você aprende diariamente

Einstein e os maiores gênios criativos precisaram de muito tempo e dedicação para validar suas propostas. A apresentação de uma solução diferenciada também não é sinônimo de sucesso imediato. A criatividade está atrelada às percepções, emoções, intuições e práticas do conhecimento. Um bom exercício para incentivá-la, por exemplo, é manter um diário e reservar um tempo para reflexão sobre aquilo que acreditamos que aprendemos todos os dias. Retornar a esses registros depois de algum tempo e ponderar a respeito costuma ser uma ótima fonte de insights. A primeira característica pessoal que abre espaço para a criatividade é a permissão à dúvida; é a disposição de buscar melhores soluções e de experimentá-las depois da ponderação. A arte reflete bem tais fundamentos, pois só há criação quando o artista se permite ousar, praticar, ponderar e discutir sobre temas. Quanto mais se exercita, mais um músico tem possibilidades de compor. Também um pintor ou escultor não pode se restringir a ler a respeito de arte para exercê-la. Nesse sentido, dedicar um tempo para se dedicar ao desenvolvimento da criatividade é algo fundamental para conquistar resultados.

2) Questione suas emoções para decidir melhor

Quanto mais complexa e incerta for a decisão a ser tomada, maior é a interferência das emoções e, por isso esse questionamento permite lidar melhor com sentimentos como frustração e medo de falhar, contribuindo para o amadurecimento profissional. As pessoas, de forma geral, não costumam questionar conscientemente suas emoções e não se atentam para elas durante o processo de tomada de decisão. Muitas vezes optam por acreditar que agiram de maneira racional ou que suas emoções não tiveram forte interferência no processo. Porém, não há como evitar as emoções. Elas estão presentes em cada decisão que tomamos e uma de suas funções é dar estímulos para que o cérebro possa reagir de maneira rápida a determinadas situações. Inconscientemente, as emoções já estão criando atalhos, que nos tornam mais propensos a uma ou outra decisão, como a aprovação ou não de projetos, estabelecimento de prazos ou na escolha de fornecedores, por exemplo. Identificar as emoções é um exercício difícil, porém necessário, para que a tomada de decisão, o planejamento e a realização de projetos sejam realmente eficientes.

3) Atenção ao que acontece ao redor

Inovar é criar uma solução nova a partir do zero ou tornar um processo já existente em um procedimento mais eficiente. Para isso, é preciso tomar atitudes que sejam capazes de realizar verdadeiras transformações. É o caso do gerente financeiro que conquista sua equipe através de pequenos gestos que ele considerava pouco importantes. O simples hábito de preparar o café para todos, deixando a bebida pronta para consumir é a percepção de uma situação que pode agilizar alguns pequenos procedimentos internos. Quem deseja tornar o trabalho dos demais mais prático, sem que alguém perca tempo em fazer o café e esperar que ele fique pronto para depois consumi-lo, vai proporcionar maior integração, produtividade e bem estar no ambiente de trabalho. Para chegar a esse nível de atenção, é preciso se estimular a perceber o que ocorre ao redor. É a mesma proporção para quem deseja resolver um problema em um projeto, é preciso perceber todos os aspectos que ocorrem na questão analisada como, por exemplo: “quantas pessoas estão dentro de um bar lotado e quais as saídas e entradas em momento de pânico?” “Qual a quantidade de água você gasta por dia e o quanto você poderia poupar?”.

Design Thinking: a estratégia do iPhone 6

Por Marcos Morita*

Apesar dos céticos e críticos de plantão, os quais colocaram em dúvida a sobrevivência a longo prazo da Apple sem a ira e a genialidade de seu fundador e CEO, Steve Jobs, a companhia de Cupertino continua a encantar consumidores de todo mundo, fato comprovado na semana passada com o lançamento do IPhone em sua versão de número 6. Consumidores ávidos enfrentaram horas de espera em várias partes do mundo para ter em mãos o objeto de desejo. Algo raro, considerando um produto maduro.

Acredito que um dos principais pilares que levou e levará a marca adiante é sua preocupação extrema com o design, o que compreende não apenas a aparência, mas a tríade: usabilidade, retorno financeiro e viabilidade tecnológica, variáveis que compõem a metodologia conhecida como Design Thinking, cujo expoente máximo é Tim Brown, amigo de Jobs desde os tempos de universidade e fundador da IDEO, empresa de design que tem auxiliado empresas em todo o mundo a implantar o conceito.

A metodologia é composta de seis passos: compreender, observar, sintetizar, prototipar, iterar e implementar. Vejamos o caso da fabricante de peças para bicicletas Shimano, a qual contratou a IDEO para encontrar formas de expandir suas receitas no segmento de alta performance. Durante as discussões iniciais, os consultores da IDEO decidiram ir além, pesquisando a grande massa não adepta aos ciclismo, ampliando o escopo da primeira fase: compreensão1 ou definição do problema.

Saíram a campo, observando, conversando e descobrindo fatos inusitados. A maioria, por exemplo, associava o hábito a lembranças positivas do passado. Hoje fora de forma, sentiam-se intimidados por vendedores sarados em suas calças de lycra, discursando sobre os novos materiais e tecnologias. Outros por sua vez tinham uma na garagem com pneus murchos, correntes ou cabos soltos. Finalmente, a dificuldade em encontrar locais seguros para pedalar completavam o ciclo de desmotivação.

Coletadas as informações, especialistas de diversas áreas e com formações distintas: psicólogos, engenheiros, designers, sociólogos e administradores, trabalharam de maneira colaborativa na sintetização das informações, listando os principais problemas encontrados e partindo para uma solução completa e ampla, colocando a experiência do usuário no centro de suas preocupações através de uma abordagem holística, possível graças a diversidade de opiniões e experiências do grupo.

O próximo passo foi a prototipação, criando um modelo de bicicleta que fosse ao mesmo tempo tecnologicamente avançado e de fácil manutenção. O protótipo desenvolvido tinha guidom alto, selim confortável, um certo ar retrô, frenagem acionada pedalando-se ao contrário e pasmem, nenhum cabo. As marchas eram trocadas a medida em que o ciclista aumentava ou diminuía a velocidade. Simples, elegante e fácil de manusear e manter.

Uma vez pronto o protótipo era hora de iterar ou apresentá-lo aos potenciais consumidores, cuja opinião e sugestões eram levadas novamente ao grupo, os quais as analisavam e propunham novas soluções, refinando o produto final. Vale salientar que esta técnica é também utilizada no método conhecido como Lean Startup ou Startup Enxuta, criado por Eric Ries, sendo denominada como MVP ou Produto Mínimo Viável, cujo objetivo é diminuir os riscos no lançamento de produtos.

Por fim, a IDEO avaliou os demais pontos levantados pelos usuários criando uma solução holística, desenvolvendo um conceito denominado COASTER, o qual abrangia muito mais que uma simples bicicleta, mais um modo de viver a vida. Lojas foram remodeladas, vendedores treinados e locais para práticas de ciclismo seguro divulgadas em várias cidades, completando a implementação do projeto, cujo sucesso pode ser mensurado pelo número de fabricantes que abraçaram a causa.

Apesar da dificuldade em comparar bicicletas e celulares, qualquer semelhança não é mera coincidência. Permanecer horas em uma fila cercado por fanáticos e saber que felizmente nada mudará na elegância, no toque e na interação fácil e intuitiva, faz com que os usuários sintam-se confortáveis e familiares, razões que podem explicar tamanha lealdade, consequência da aplicação do Design Thinking, não obstante a falta que sentimos da calça jeans surrada, camiseta preta e tênis New Balance.

Marcos Morita é mestre em administração de empresas e professor da FIA-USP e Universidade Mackenzie. Especialistas em estratégias empresariais, é palestrante e colunista. Há vinte anos atua como executivo em empresas multinacionais.

Design Thinking: Criatividade nos Negócios e Inovação nas Organizações

O mundo mudou radicalmente desde a Revolução Industrial; MBAs lançados em 1881 e atuais técnicas de negócios não são mais tão eficazes no mundo complexo e desafios sistêmicos enfrentados pelas empresas e seus gestores. Modelos de negócios como, por exemplo, os da indústria musical se tornaram obsoletos frente a novos modelos como o da Apple (iPod+iTunes), a qual oferece músicas a menos de US$ 1,00 cada através de uma experiência que encanta usuários no mundo inteiro. Até mesmo a indústria da pirataria sentiu os efeitos desta inovação. “Os executivos, gestores e colaboradores de todos os níveis de uma organização que considera a inovação como aliada para vencer a concorrência, minimizar custos e maximizar resultados, podem usufruir do modelo mental e metodologia presentes no Design, afirma Gustavo Machado, Design Thinker que integra o time da Razão Humana Consultoria.

O Design Thinking tem trazido clareza de maneira visual a temas complexos há algum tempo. Mais recentemente, a aplicação da Criatividade e de ferramentas visuais nos Negócios e Inovação em Produtos e Serviços passou a ser adotada por organizações de todos os setores da economia mundo afora. Pode ser utilizado para desenvolvimento de novos produtos, readequação dos atuais, na melhoria de processos, na comunicação interpessoal, redução de custos, soluções gerenciais, problemas da sociedade, incluindo soluções de impacto globais, entre outros.

O termo foi cunhado por Tim Brown, CEO da IDEO, para conseguir expressar a diferença entre ser designer e pensar como designer. E em momento algum os designers tradicionais, que projetam layouts, produtos, sites e embalagens vão perder espaço. Pelo contrário, os designers terão mais oportunidades e ampliarão o campo de atuação dentro dos novos ambientes de negócios com visão estratégica propiciada pelo Design Thinking.

Metodologia do Design Thinking
O modelo possui várias formas de aplicabilidade tais como: Cursos in company básico, intermediário e avançado; desenvolvimento de projetos sob medida para as necessidades de cada empresa, formação de multiplicadores internos e assessoria a implementação do processo. O treinamento é expositivo, com discussões, prática (Design Thinking), dinâmica de grupo, análise de filmes, cases, leitura de artigos. A carga horária é de 16 horas para o Básico e 24 horas para Intermediário.
Para mais informações, acesse: http://www.razaohumana.com.br