Vibra seleciona startups para ajudar a melhorar a experiência de seus clientes nos postos

O hub de Inovação Vibra co.lab está com uma chamada aberta para mais um Desafio de Startups. Desta vez, a companhia vai selecionar startups maduras que possam ajudar a ofertar uma jornada de experiência diferenciada aos seus clientes, além de auxiliar a mensurar o tráfego e o fluxo nos postos de combustíveis. As inscrições vão de 31 de outubro até 14 de novembro de 2022. Podem se inscrever startups de todo o país.
 

O objetivo é que o projeto, que já deve estar pronto para ser implementado, melhore a jornada de experiência dos clientes nos Postos Petrobras.  Para isso, é preciso analisar os principais pontos de contatos com os clientes (produtos e serviços). A partir daí, será possível identificar os mecanismos que viabilizam conhecer melhor o perfil do cliente, propiciando captura de dados que identifiquem comportamentos de consumo.
 

Após duas fases para selecionar as melhores soluções, de três a cinco startups deverão fazer parte do pitch day, com previsão para ocorrer no início de dezembro. O projeto selecionado terá oportunidade de ser contratado diretamente pela Vibra.
 

Os interessados poderão se inscrever, a partir do dia 31 de outubro, pelo Hub de Inovação no site da Innovation Latam. Para participar, é importante que a startup já esteja em operação, com maturidade nos mais diversos níveis, incluindo solução validada, produto/serviço pronto, modelo de monetização validado, viabilidade financeira, clientes pagantes e pipeline de vendas.  
 

As startups inscritas serão avaliadas de acordo com os pré-requisitos definidos e o perfil identificado, além do fit com a estratégia da Vibra para a temática de acordo com as definições dos desafios da chamada aberta.
 

A inovação aberta tem ganhado cada vez mais destaque nos planos da Vibra. Recentemente a companhia lançou o Vibra Ventures, um Corporate Venture Capital (CVC), para investir em startups e scale-ups. O objetivo é disponibilizar recursos para impulsionar soluções disruptivas em áreas como transição energética, mobilidade, conveniência, varejo e meios de pagamentos. Os investimentos serão feitos em linha com as melhores práticas do mercado e dentro da estratégia de crescimento e inovação da Vibra, que tem este tema como um pilar estratégico no plano de negócio.
 

Store in the Cloud: um mercado de TI para os varejistas se fortalecerem

Por Carlos Capps, líder de Retail, Healthcare e Life Science para IBM Services América Latina


Poucas organizações e executivos de negócios estavam preparados para a mudança da noite para o dia na nova era inaugurada pela pandemia. Indústrias essenciais como o varejo conseguiram pivotar negócios e operações para surfar a nova onda, fortalecendo e/ou redirecionando para canais digitais, reconfigurando o supply chain para novos canais e padrões de demanda e repriorizando planos de investimento em tecnologia. O que era uma meta de longo prazo tornou-se um desafio chave para empresas em todo o mundo. E a pergunta que ouvimos todos os dias é: em que investir agora para ajudar as organizações a se fortalecerem no futuro?

A IBM vem realizando todos os meses entrevistas com mais de 14.500 pessoas no Brasil, China, Alemanha, Índia, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, para entender os novos hábitos de consumo. De acordo com nossa pesquisa mais recente, a pandemia levou os consumidores a explorar diferentes ferramentas e serviços, e muitos dizem que continuarão a usá-los no futuro. No Brasil, por exemplo, 58% dos entrevistados fizeram um pedido por meio de um aplicativo móvel durante a COVID-19. No mundo, mais de 2,14 bilhões de pessoas devem comprar bens e serviços online até 2021*.

Ao quebrar as resistências às compras online, a Covid-19 se tornou no ponto de inflexão para a transformação digital – os serviços digitais se expandirão em importância em um número crescente de setores e atividades. E o sucesso dependerá da velocidade de aplicação da tecnologia para melhorar experiências, lançar novas ofertas e repensar como o trabalho é feito.

Hoje, os consumidores sabem o que, quando, onde e como querem, e os varejistas estão lutando para mudar com rapidez suficiente para entregar os bens e serviços que os clientes desejam. Os varejistas dizem que seu modelo operacional e tecnologias de suporte têm o desafio de oferecer inovação rápida que atenda às expectativas dos clientes em constante mudança, enquanto gerenciam a inflação de custos nas operações da loja.

Por mais que o entusiasmo ajude a longo prazo, o que os varejistas mais precisam agora são soluções testadas que possam implantar rapidamente.

‘Store in the Cloud’: reinventando o papel da loja

Para ajudar os varejistas nesse momento, a IBM lançou o Store in The Cloud, um conjunto de tecnologias desenvolvidas para funcionar em uma arquitetura de nuvem aberta e híbrida, onde qualquer varejista do mundo pode aproveitar a mais ampla gama de plataformas líderes, como RedHat OpenShift ou IBM Watson. Desta forma, eles podem expandir ou desenvolver rapidamente novas soluções e serviços, para fornecer os melhores recursos aos seus clientes finais, enquanto melhoram os processos online e na loja de ponta a ponta. Alguns benefícios são:

• Redução de custos. Os varejistas podem operar a um custo menor, diferenciar a experiência do cliente nos canais digitais e físicos e ter a capacidade de inovar de forma rápida.


• Acessar Insights. Treinar os funcionários e gerentes da loja com ferramentas e acesso a informações para ajudá-los a oferecer uma experiência diferenciada ao cliente.


• Visibilidade do estoque. Combinar a visibilidade total do estoque e das vendas anteriores e previstas com disponibilidade em tempo real para acelerar o reabastecimento, redução de preços e outras tarefas.


• Promoções e experiências personalizadas. Usar dados e inteligência artificial para exibir promoções e comunicações altamente personalizadas durante a jornada de compra.


• Informações no site em tempo real. Aplicar dados hiperlocais a preços e conteúdo digital para fornecer informações contextuais aos clientes quando eles estiverem comprando.

Não sabemos o que o futuro reserva, mas entendemos que ele exigirá que os varejistas continuem a operar em um ecossistema muito complexo de dispositivos, software e sistemas para atender às necessidades dos clientes. A nuvem híbrida proporciona aos varejistas a facilidade de construírem sobre o que têm hoje, aprimorando as experiências na loja e online para atender às expectativas dos clientes, e dando-lhes uma forma de emergir mais fortes no mercado, reinventando o papel da loja.


http://www.statista.com/statistics/251666/number-of-digital-buyers-worldwide/

Samsung lança a Sam, nova assistente virtual para compras em sua loja online

Em busca de estreitar cada vez mais o relacionamento com os consumidores, a Samsung lançou a Sam, sua nova assistente virtual para quem estiver comprando ou pesquisando produtos como smartphones, tablets, smartwatches e fones de ouvido sem fio na loja online da empresa. Dinâmica, objetiva e com um vasto repertório de respostas, a solução de Inteligência Artificial auxilia os usuários com diversas informações sobre os mais variados tipos de dúvidas.

“A Samsung coloca o consumidor no centro de suas decisões, seja ao desenvolver um dispositivo, um serviço ou um recurso. A Sam oferece às pessoas uma nova maneira de interação, facilitando a busca por produtos e contribuindo, de maneira direta, com informações e explicações que sejam interessantes aos usuários. Nossa nova assistente virtual é mais uma opção em nosso amplo portfólio de serviços de atendimento, permitindo ao consumidor optar por aquele que seja mais conveniente para suas necessidades”, afirmou Jannos Artusi, head de e-commerce da Samsung Brasil.

Ao acessar a página principal da loja online , o usuário pode visualizar no canto inferior direito o ícone com o rosto da Sam, que dá acesso ao chat com a assistente virtual. Após digitar o seu nome, o consumidor pode fazer perguntas sobre especificações de dispositivos das categorias de smartphones, tablets, smartwatches e fones de ouvido sem fio, encontrar promoções, monitorar o status do pedido para compras feitas na loja online, tirar dúvidas sobre formas de pagamento, falar com os nossos Galaxy Experts (promotores online) e saber mais sobre os nossos serviços.

Outros canais de atendimento
Além da assistente virtual, a Samsung disponibiliza aos consumidores diversas plataformas de atendimento, como chat online, FAQ, e-mail, telefone e atendimento em Libras. Basta acessar: http://www.samsung.com/br/support/contato/ .

Dia dos Pais: compras online aumentaram 22,2%

Dados do Índice Cielo de Varejo Ampliado, divulgados nesta terça-feira, mostram que o faturamento do e-commerce saltou 22,2% na semana do Dia dos Pais. Nesses dados do comércio eletrônico, não são levados em conta os números do setor de turismo e transporte, um dos mais atingidos pela crise.

Entre as categorias de presentes, a que mais se destacou foi a de varejo alimentício especializado, que inclui lojas de chocolate e vinho, por exemplo. O segmento teve aumento de vendas de 0,9% em relação a 2019.

Cosméticos e higiene pessoal (-16,4%), óticas e joalherias (-16,7%) e vestuários e acessórios (-21%) tiveram quedas de dois dígitos.

Enquanto o e-commerce teve crescimento em vendas, as vendas físicas do varejo encolheram 8,8% na semana do Dia dos Pais, na comparação com o mesmo período de 2019. Apesar do recuo, o dado também mostra que o setor vem se recuperando, já que os resultados negativos têm sido cada vez menos intensos.

“Algumas cidades no Brasil já iniciaram ensaios de liberação e volta do comércio de rua, com algumas limitações, principalmente em relação ao horário de funcionamento. Com isso, a experiência de compra física, está se tornando menos eficiente, e mais demorada, além dos riscos envolvidos. Dito isso, a saída com certeza será o universo digital, que tem surpreendido positivamente em relação a logística. Mesmo com o crescimento acelerado, os prazos de entrega dos principais sites de vendas no Brasil tem reduzido bastante”, explica Felipe Dellacqua, VP de vendas e sócio da multinacional de cloud commerce Vtex.

PROTESTE orienta consumidor sobre fraudes ao comprar pela internet

Nesta quinta-feira, 23, a PROTESTE, Associação de Consumidores, alerta os consumidores para as fraudes online durante a quarentena. Com a pandemia, houve um expressivo crescimento das operações de e-commerce. Afinal, com o isolamento social e os clientes mais tempo em suas casas, a alternativa para adquirir os produtos necessários para o dia a dia foi o comércio digital.

Em abril, houve um crescimento de 4 milhões novos consumidores digitais no Brasil, em comparação com o mês anterior. A maior alta das vendas on-line foi registrada durante o mês de maio, com aumento de vendas virtuais dos mais diversos produtos, como artigos esportivos, brinquedos e cosméticos.

Os dados são de um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Konduto, uma empresa especialista em risco e prevenção à fraude no e-commerce e em pagamentos digitais. Para a ABComm, o comércio virtual deve continuar em expansão, mesmo após a pandemia.

Um estudo da consultoria McKinsey, divulgado em maio, também aponta para a mesma direção: 75% dos consumidores que utilizaram a internet pela primeira vez para compras on-line durante a quarentena pretendem continuar usando esse canal. O trabalho destaca que, mesmo após a Covid-19, 35% das pessoas pretendem reduzir suas idas aos varejos físicos.

PROTESTE alerta sobre os riscos de fraudes virtuais

Como as compras on-line se tornaram tendência, alguns crimes virtuais passaram a ser mais frequentes. Por essa razão, Thiago Porto, especialista da PROTESTE, alerta para os cuidados necessários para o uso da rede com segurança.

“Existem vários programas maliciosos na Internet, que tentam roubar os dados dos usuários ou, pior, induzir compras (e pagamentos) por produtos que nunca serão entregues”, destacou. Segundo ele, os consumidores precisam ter muita cautela com websites falsos, que tentam reproduzir marcas conhecidas, mas que são criados com o único objetivo de fraude.

“Um golpe muito frequente é o phishing, que é uma espécie de isca, praticado por pessoas mal-intencionadas, que têm como objetivo obter informações pessoais dos consumidores, como senhas ou número do cartão de crédito, CPF e dados de contas bancárias”, exemplificou o especialista. Com esses registros em mãos, os criminosos conseguem induzir o consumidor a erro em outras circunstâncias, podendo, inclusive, roubar a identidade para usos ilícitos.

Além da captura ilegal de informações, outras práticas criminosas podem ocorrer na rede. Existem sites falsos, que inclusive fazem propagandas de produtos (com valores bastante atrativos) em redes sociais. A aparência do site é bastante semelhante a alguma rede conhecida e, frequentemente, o consumidor é induzido a erro, comprando uma mercadoria que não existe.

“Os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais especializados. Com a tendência de aumento das vendas on-line, o risco é cada vez maior e os consumidores precisam se precaver”, disse Thiago. Também vale ter cuidado com o uso de meios digitais de pagamento .

Confira os cuidados para navegar com segurança

De acordo com o especialista da PROTESTE, algumas precauções são essenciais para minimizar o risco de problemas:

• desconfie de valores muito abaixo do mercado. Na dúvida, abra o site da loja diretamente no navegador, sem clicar no link do anúncio, ou entre em contato por telefone;

• mude suas senhas (de e-mail, acesso a redes sociais, cadastros em lojas ou serviços, entre outros) com frequência;

• tenha cautela com mensagens de caráter emergencial, que pedem que o consumidor clique em um determinado link para conferir uma compra, um rastreio de produto, um débito no cartão ou algo similar – neste caso, melhor entrar em contato diretamente com a empresa que está supostamente enviando o link, seja um banco ou uma loja;

• no caso de celulares, é importante ter uma senha no dispositivo e outra no chip. Assim, caso o aparelho seja perdido ou roubado, ninguém poderá ter acesso aos dados pessoais nem praticar golpes utilizando uma identidade falsa (como no caso de pedidos de ajuda em dinheiro pelo WhatsApp, supostamente feitos pelo titular da conta);

Para mais informações entre no site da PROTESTE: http://www.proteste.org.br

87% dos internautas gostariam de comprar em supermercado sem caixa

O brasileiro está preparado para comprar em um supermercado sem caixa, com cobrança online? Uma pesquisa do IBOPE Conecta realizada com internautas revela que 87% deles comprariam nessa situação, pois acham que seria mais prático, mais rápido e gostam de novas experiências de compra. Para os 13% que não comprariam, o motivo é o receio de não ter alguém para solucionar um problema e por não parecer tão seguro.

Outra opção de cobrança, o totem, como já existe nos estacionamentos de shoppings, precisa de um pouco mais de incentivo, pois 45% dos entrevistados afirmam nunca ter usado o totem quando disponível em algum ponto de atendimento. Entre os que já usaram, a ferramenta agrada: 61% acham mais prático e 45% dizem que o atendimento é mais rápido, além dos 15% que preferem não falar com um atendente.

A pesquisa também questionou sobre as Guide Shops, estabelecimentos como uma vitrine de produtos, geralmente ligados a um e-commerce. Por enquanto, são desconhecidas no Brasil, já que 80% dos entrevistados nunca ouviram falar nesse tipo de loja, mas gostariam de comprar. Para os 14% que afirmam que não comprariam, os principais motivos são receio do produto vir errado ou com defeito, não levar o produto para a casa na hora e a falta de confiança nesse tipo de serviço. Os poucos (4%) que já compraram nessas lojas, gostaram: 70% ficaram satisfeitos com a experiência.

Outro método que começa a aparecer em maior número no país é o de pagar apenas aproximando o celular da maquininha. Mais da metade dos internautas brasileiros (57%) já ouviram falar desse tipo de pagamento, mas nunca o utilizaram. Outros 31% também não conhecem, mas ficaram interessados em utilizar. Por enquanto, apenas 2% já utilizaram, sobretudo em lojas de roupas e supermercado.

O IBOPE Conecta também perguntou qual o sistema de pagamento inovador preferido do internauta. Pagar com a biometria é o escolhido por metade dos entrevistados (48%), seguido de pagar com o celular (27%) e reconhecimento facial (12%). Apesar do desejo de avanço tecnológico, 42% acreditam que o Brasil não tem capacidade de ter essas tecnologias como lojas sem atendentes, pagamentos via celular e outros. Também há a barreira cultural: 64% preferem pagamento com cheque e 49% preferem o sistema de carnê/boleto bancário (as respostas eram de múltipla escolha).

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada de 8 a 13 de março, com 2.000 internautas das classes A, B, C e D, de todas as regiões do Brasil.

51% dos internautas fizeram compras por aplicativos no último ano, revela estudo da CNDL/SPC Brasil

Onipresentes no dia a dia de muitos brasileiros, os smartphones facilitam a vida de diversas maneiras, inclusive para fazer compras. Um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que nos últimos 12 meses, mais da metade (51%) dos internautas fizeram alguma compra por meio de aplicativos – o percentual é ainda maior entre a população mais jovem (60%).

Os tipos de produtos que os internautas mais compraram via aplicativos durante esse período foram os eletrônicos e itens de informática (44%), contratação de serviços de transporte particular (39%), vestuário (36%), ingressos para atividades de lazer (25%), comidas por delivery (24%) e produtos de beleza ou perfumes (23%).

Para esses entrevistados, a facilidade de acesso, uma vez que a compra pode ser realizada pelo próprio smartphone é o que mais leva as pessoas a comprarem via app (52%). Outras razões são a praticidade e rapidez (49%), disponibilidade de melhores ofertas (37%) e a facilidade de organização que os aplicativos oferecem (26%).

“Os dados da pesquisa não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce. Ele passará cada vez mais pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Para 44% dos que compram por aplicativo, tela pequena é obstáculo; 67% também são adeptos de aplicativos financeiros

Mas na hora de comprar via app, nem tudo é visto de forma positiva. Indagados sobre os principais obstáculos para esse tipo de compra, 44% acham que a tela pequena acaba atrapalhando a experiência de consumo e 35% ainda não confiam na segurança oferecida pelos aplicativos. Há ainda 17% de entrevistados que consideram os aplicativos difíceis de serem usados e 16% que nem sempre estão conectados ao Wi-Fi ou possuem plano de dados.

“O mobile é uma tendência irreversível no mercado de consumo. Desta maneira, é preciso que os varejistas desenvolvam experiências que cativem os consumidores facilitem o engajamento. Este é um momento de mudanças intensas, em que os varejistas precisarão estar atentos para avaliar sua presença na internet, ampliando canais de relacionamento e facilitando o acesso dos clientes”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

A pesquisa descobriu que dentre os consumidores que usam aplicativos para compras, a maioria também é adepta de aplicativos para tarefas financeiras (67), principalmente os de operações bancárias (47%), comparação de preços (25%) e organização das finanças pessoais (19%).

44% dos usuários de WhatsApp já usaram o aplicativo para se comunicar com lojas; 79% acham importante que loja ofereça recurso aos clientes

Concebido inicialmente para troca de mensagens pessoais, o WhatsApp vem se tornando também uma plataforma para negócios. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com uma loja ou vendedor no processo de compras, sendo que na maioria das vezes (73%) sempre houve um retorno por parte do estabelecimento comercial. Os que nunca tiveram a experiência de utilizar o WhatsApp para interagir com lojistas somam 56% dos seus usuários.

As interações mais comuns entre consumidor e loja foram na consulta sobre preços após recebimento de uma oferta (14%), concretizar uma compra por meio do aplicativo (12%), agendar um serviço (12%), consultar sobre um produto que ficou interessado (11%) ou realizar uma reclamação (10%).

Os tipos de produtos e serviços mais adquiridos via WhatsApp são manutenção e consertos de produtos diversos (31%), compra de roupas, calçados e acessórios (29%) e aquisição de remédios ou suplementos vitamínicos (26%).

Dentre os internautas que costumam fazer compras ou agendamento de serviços via WhatsApp, 42% consideram o processo fácil e rápido e 39% destacam a conveniência de poder comprar mesmo sem sair de casa. Há ainda 30% de entrevistados que veem vantagem em receber fotos e vídeos dos produtos que estão interessados. “As empresas já começam a perceber que não podem mais abrir mão de uma ferramenta de conexão instantânea entre a marca e o consumidor. A praticidade e o imediatismo proporcionados pelo aplicativo fazem com que os consumidores vejam com bons olhos a adoção da ferramenta como forma de relacionar-se com empresas. Isso significa que cada vez mais o consumidor será atraído pelas marcas que forem verdadeiramente responsivas no ambiente digital”, afirma Pellizzaro Junior.

Outra constatação do estudo é que o WhatsApp já é o canal favorito dos internautas para se comunicar com as lojas: 27% preferem esse tipo de contato. A opção aparece à frente do telefone, citado por 25% dos entrevistados. No geral, 79% dos entrevistados que já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com vendedores consideram importante que os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços ofereçam ao cliente essa opção. Apenas 7% são contrários a essa necessidade e 13% demonstram indiferença.

Metodologia

A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos últimos 12 meses. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%.

Pagar.me lança link de pagamentos para vendas pelas redes sociais

A partir de agora, o Pagar.me, empresa de tecnologia de pagamentos online, oferece ao varejo mais uma funcionalidade para aumentar as vendas em canais digitais. A companhia acaba de lançar o Link de Pagamentos, facilitando o envio de uma cobrança por e-mail ou chat de redes sociais, como WhatsApp e Instagram. Além de facilitar as vendas em canais alternativos, a ferramenta proporciona uma nova, prática e segura experiência de compra aos consumidores.

Ao receber o link, o consumidor acessa direto a página para finalização da sua compra por meio de boletos ou cartões de crédito. Assim, o pagamento por link segue a lógica da conveniência para o comprador e aumenta as chances de conclusão de uma compra para os lojistas. “O link é uma ferramenta, que aproxima o consumidor da compra, aumentando o número de vendas”, diz Alessandra Giner, diretora do Pagar.me.

A solução também ajuda na criação de estratégias para recuperação de vendas que não foram finalizadas. Ou seja, é possível enviar o link junto a campanhas de vendas que utilizem dados de carrinhos abandonados ou wishlists, por exemplo, para que o consumidor conclua o pagamento. O link pode ser compartilhado pelas redes sociais, como o Facebook, SMS, e-mail ou qualquer outro canal de contato direto com o consumidor.

Outra possibilidade que o Link de Pagamentos impulsiona é a criação de promoções relâmpago, algo muito utilizado para descontos em datas comemorativas como Dia do Amigo e Dia dos Pais, ou para queimar o estoque de algum produto, por exemplo. Para controlar a procura de acordo com estoque e capacidade de entrega, o lojista pode configurar a expiração do link com o prazo e a quantidade máxima de pedidos desejados. Assim, basta divulgar a promoção nas redes sociais ou outros canais com o link do checkout e levar o consumidor direto para a finalização da compra.

A ferramenta é mais uma alternativa de pagamento adequada às vendas de diversos segmentos, como, por exemplo, varejo de moda, delivery de alimentos e agências de turismo. Esses negócios costumam oferecer a venda em diversos canais, mas, ao transferir o pagamento para o e-commerce, acabam perdendo muitos consumidores durante o processo de compra pelo carrinho. “Em outros casos, os lojistas precisam solicitar os dados do cartão por e-mail e telefone para fazer venda digitada ou recorrer a transferências e depósitos informais, o que afasta muitos compradores por insegurança”, completa Alessandra Giner.

Neste primeiro momento, a funcionalidade estará disponível para empresas com CNPJ e que possuem e-commerce.

ClearSale divulga dados inéditos sobre tentativas de fraude no mercado de aparelhos móveis

A ClearSale, empresa líder em soluções antifraude, divulgou um recorte inédito sobre os setores mais visados pelos fraudadores a partir do Mapa da Fraude, estudo elaborado pela empresa que contempla informações sobre tentativas de fraude no e-commerce brasileiro.

Um dos grandes desafios do lojista é identificar e diminuir as fraudes, impulsionando as boas compras e gerando relações de confiança com seus clientes. No último ano, a cada R$100 em compras online de celulares, R$9,47 foram tentativas de fraude, sendo este o setor mais visado pelos fraudadores. Enquanto isso, o mercado de smartphones segue em alta. Segundo estudo realizado pela Gartner, cerca de 1,9 bilhão de smartphones devem chegar aos consumidores em 2018, um crescimento de 1,6% em comparação com 2017.

A prevenção é uma das melhores alternativas para gerar mais confiança entre empresa e consumidor e prevenir atividades fraudulentas. “O fraudador se interessa por produtos de fácil revenda no mercado negro. Por isso, é necessário que, além dos varejistas, o consumidor também tome as devidas precauções para se prevenir de fraudes como, por exemplo, evitar compartilhar informações sensíveis como o número do cartão de crédito e dados pessoais.”, diz Omar Jarouche, gerente de Inteligência Estatística da ClearSale.

Uma das alternativas para a prevenção a fraude é o aplicativo Compre & Confie, iniciativa idealizada pela ClearSale que tem como objetivo consolidar um processo de compra seguro – evitando golpes e, ao mesmo tempo, proporcionando uma boa experiência de compra para consumidores.

Para saber mais sobre as tentativas de fraude que aconteceram no Brasil em 2017 acesse http://lp.br.clear.sale/mapa-da-fraude

Professor da FGV alerta para cuidados com compras na internet

Cada vez mais, os consumidores compram sem sair de casa, com preços mais em conta e em melhores condições de pagamento, e a internet oferece muitas vantagens. O coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, no entanto, alerta para cuidados com compras via internet. Um deles é com os cibercrimes, que segundo ele acontecem muitas vezes em duas novas modalidades de phishing: via SMS e anúncios em redes sociais.

“Além de baixar apenas aplicativos de lojas oficiais, como o Google Play ou a App Store, da Apple, desconfie dos aplicativos que solicitam permissões suspeitas, como acesso a contatos, mensagens de texto, recursos administrativos, senhas armazenadas ou informações do cartão de crédito. Também confira o plano de fundo de um aplicativo antes de fazer o download. Pesquise o desenvolvedor e conheça a ortografia das marcas. Alguns desenvolvedores mal intencionados escrevem o nome errado das marcas para ludibriar os usuários”, explica o professor Andre Miceli.

Preços – André Miceli sugere que o consumidor sempre pesquise os preços e desconfie dos sites que oferecem um produto com o valor muito baixo. O especialista lembra que uma pesquisa feita pela Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor aponta que os preços podem variar até 20% de um dia para o outro na internet. “Existem diversos sites de comparação de preços”, instrui.

No momento da compra, o professor da FGV recomenda que o consumidor cheque sempre a reputação da empresa onde a compra será efetuada. Ele propõe que busque sempre dados como razão social, número do CNPJ, endereço e o telefone para contato. “Nunca, em nenhum caso, forneça os dados do cartão de crédito, ou dados confidenciais, como senha ou código de segurança de sua conta bancária, em sites sem conexão segura ou em e-mails não criptografados. São precauções que ajudam a evitar esse tipo de situação”, conclui o especialista.

Contudo, o professor da FGV, pede atenção nessas buscas por produtos no meio virtual. De acordo com Miceli, elas ficam armazenadas nos cookies mantidos por seu navegador. Algumas lojas virtuais usam essas informações para descobrir que você está interessado em comprar algum produto específico ou algo semelhante. “Esses algoritmos de precificação estabelecem seus processos de acordo com a demanda do cliente, ajustando o preço um pouco para cima. Não é uma coincidência que, depois de uma busca na internet, o consumidor comece a receber propagandas daquele produto em redes sociais ou por e-mail”, explica.

O que acontece quando você clica em “comprar”?

Comprar com um simples clique e receber em casa é um hábito cada vez mais comum no Brasil. De acordo com a pesquisa Webshoppers realizada anualmente pela consultoria Ebit, em 2016, quase ¼ dos brasileiros fizeram compras online, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Mas você já parou para pensar em toda a tecnologia que envolve os processos de aquisição de um produto pela internet? A Infracommerce, empresa líder em full service para e-commerce da América Latina, desvenda esse mistério.

Tudo começa antes mesmo de você decidir que procura por um produto. Com base em dados e análises, a equipe de marketing atua para gerar o desejo de compra no cliente. Com ferramentas como cupons, promoções e conteúdo personalizado, as marcas oferecem diversos benefícios para tornar a compra mais atrativa. “São inúmeras as estratégias que levam um cliente até realizar o pedido e, além de descontos, as empresas investem em ferramentas como e-mail marketing e banners em sites, reforçando o desejo e influenciando a aquisição do produto”, Luiz Pavão, diretor geral da Infracommerce.

Uma vez que o cliente acessa a loja, ele deverá encontrar um ambiente de fácil navegação, com boas fotos e o máximo de dados e conteúdos sobre o produto. O Pavão explica que é muito comum acontecer desistências por falta de informações. Todo esse processo é analisado pela equipe de TI responsável pelo site, que conta até mesmo o número de cliques necessários para concluir a transação.

Após a escolha do produto, o próximo passo é o pagamento, que deve oferecer um ambiente prático e seguro. “Quando o e-commerce chegou ao Brasil, havia um enorme receio em realizar compras pela internet. Hoje em dia, quase dez anos depois, contamos com tecnologia de ponta para garantir a segurança dos clientes durante todo o processo. O uso do cartão de crédito pode ser feito sem nenhuma preocupação, de maneira rápida e com o pagamento aprovado quase instantaneamente”, aponta Pavão.

Quando o pedido é aprovado, é dado início ao processo de separação dos produtos, armazenados em um galpão. Esse estoque precisa ser controlado, organizado e gerido. Cada item recebido passa por um processo de identificação e inclusão no sistema para posterior armazenamento em seu setor específico. Controlados por códigos de barras, os produtos são localizados com mais facilidade e rapidez.

Depois da separação, é realizada uma segunda conferência, feita também através do código de barras, para checar se aquele é mesmo o produto solicitado pelo cliente. A nota fiscal então é emitida, impressa e incluída na embalagem. Esse passo é muito importante, pois alguns produtos requerem embalagens especiais com proteção contra impacto, por exemplo, ou ainda podem ser personalizadas.

Por fim, a compra é enviada – pode ser pelos Correios ou transportadora. Ao receber o pedido e não havendo solicitação de troca, o processo é finalizado. Caso haja necessidade de troca ou devolução, é feita a logística reversa: o cliente devolve o produto, geralmente pelos correios com um código de postagem emitido pela loja, que, ao receber e conferir a remessa, procede para o envio de um novo produto, devolução do valor ou emissão de um vale-compras.

Por ser uma empresa de full service em e-commerce, a Infracommerce realiza a operação e gestão de todos os processos necessários para o funcionamento de uma loja online. A empresa é responsável pelo e-commerce de mais de 50 marcas como Ambev, Ray Ban, Havaianas, Mont Blanc e Unilever.

OLX amplia time de produto e tecnologia em 2017 e já planeja contratar mais 40 profissionais em 2018

Empresa continua investindo em contratações para integrar uma equipe de profissionais focados em desenvolver um produto 100% nacional e transformar itens em felicidade

A OLX, maior plataforma de compra e venda online do Brasil, segue na contramão do mercado. Apesar do contexto econômico do país, está crescendo rapidamente e investindo na contratação e retenção de talentos. A empresa hoje conta com mais de 550 colaboradores divididos em São Paulo e Rio de Janeiro.

Só no ano passado, a companhia fez 48 contratações para os times de tecnologia e produto – engenheiros, desenvolvedores, designers, analistas de dados e gerentes de produto. Hoje, a área já conta com 130 profissionais, mas a previsão é crescer ainda mais em 2018: são cerca de 40 vagas planejadas para este ano.

“Trabalhamos com autonomia e em um ambiente colaborativo, leve, ágil e informal. Os nossos colaboradores trabalham inspirados pelo impacto positivo que a empresa traz para a vida dos brasileiros e com a certeza de que estão ajudando a construir uma nova cultura de consumo no Brasil e colaborando com a formação de uma comunidade mais sustentável”, comenta Simone Grossmann, CHRO da OLX. “A plataforma que esses profissionais desenvolvem permite que mais de meio milhão de anúncios sejam publicados todos os dias, gerando 50 vendas por minuto. Isso é muito gratificante e motivo de orgulho para eles”, completa.

No ano passado, a empresa também passou a ter profissionais desses times nas duas cidades e não só no Rio de Janeiro, pois entende ser importante estar perto do mercado de produto e tecnologia de São Paulo, além de também permitir uma maior proximidade com as necessidades da área comercial.

Além disso, por fazer parte dos dois maiores grupos de marketplace do mundo – o grupo sul-africano Naspers e o norueguês Schibsted – o time de produto e tecnologia vivencia muitas possibilidades de aprendizagem e troca. “Isso é extremamente rico para uma área que está sempre criando hipóteses e fazendo testes e pesquisas para entender cada vez mais as necessidades dos nossos usuários e decidir, em conjunto, o que será construído ou alterado na plataforma”, finaliza Simone.

OLX apresenta nova diretora comercial

A OLX, líder no mercado de compra e venda online no Brasil, anuncia mais uma contratação estratégica para a companhia. Trata-se de Tavane Gurdos, que assume como Diretora Comercial. Seu papel será usar todo seu conhecimento para escalar ainda mais a performance comercial da empresa.

Tavane é formada em Administração de Empresas pela USP, tem passagens internacionais que incluem um programa de liderança no Insead na França, MBA nos Estados Unidos e parte da graduação na Dinamarca. A executiva possui mais de 12 anos de experiência em vendas, marketing e desenvolvimento de negócios em publicidade, serviços online e tecnologia, atuando com diversos segmentos de empresas e com o consumidor final. Em sua última posição, liderou uma equipe regional de publicidade da Microsoft na América Latina.

A executiva será responsável por toda a área comercial da OLX sediada em São Paulo – classificados e publicidade. “Estou muito feliz em fazer parte da OLX. É um privilégio estar em uma empresa que constrói a sua história de crescimento e transformação baseada em um propósito tão positivo”, ressalta a diretora.

Tavane se reportará a Marcos Leite, Vice-Presidente Executivo da OLX – que exercia a liderança das áreas de Vendas e Publicidade, além de acumular a responsabilidade pelas verticais de Imóveis e Autos.

Como os shoppers são a ponte entre o negócio e o cliente?

Por Marco Zolet

Receber as compras de supermercado em casa, com produtos frescos e bem selecionados, sem encarar o trânsito e filas. Esse era o sonho de muitos, inclusive de nós da Supermercado Now, e tornamos realidade por meio de uma figura essencial para que possamos existir no mercado: os shoppers. Pessoas reais, não robôs, que vão ao supermercado e fazem compras que estão numa lista. A diferença é que eles não as levam para suas casas e sim para as casas de outras pessoas.

Os requisitos básicos que determinamos para os shoppers são: serem maiores de 18 anos, terem CNH válida, possuírem smartphone com plano de dados e carro. No entanto, estes são apenas os pilares para termos uma operação logística organizada. O shopper precisa ser extremamente atencioso e saber que ele compra para outra pessoa, outra família, outro lar. Entender o valor humano do processo faz toda a diferença na performance.

Tive contato com profissionais dos mais variados perfis. Desde jovens universitários a trabalhadores aposentados. A maioria deles possui o trabalho de shopper como principal atividade remunerada, mas alguns conciliam as entregas com outras fontes de renda. Muitos trabalham apenas durante a noite ou aos finais de semana. Em resumo, são muitos estilos de vida que cabem nessa “sacola” que é ser um shopper. A característica comum que todos devem ter: atenção aos detalhes, agilidade, energia e alegria em atender bem o cliente.

Para os interessados nesta “profissão”, eu digo que é uma atividade extremamente gratificante. Vejo pessoas que se encontraram neste meio e fazem da flexibilidade de horários que a função permite uma grande vantagem em suas rotinas. Em tempos de economia incerta, vejo a “profissão” de shopper como algo que pode fazer a “roda” girar ainda melhor. O cliente ganha, pois recebe seus itens pedidos com carinho e atenção, os lojistas ganham, pois podem continuar focados no negócio principal e contarem com plataformas como estas para ajudá-los no aumento das vendas, e o shopper também ganha, não apenas economicamente, mas em qualidade de trabalho e vida.

Por fim, acredito que o mercado está evoluindo e muitas pessoas já entenderam que há diversas formas para conseguir complementar a renda, seja trabalhando como um shopper ou motorista de aplicativos, por exemplo. A verdade é que em um mercado tão competitivo, aqueles que não souberem inovar, ficarão para trás.

Marco Zolet é CEO e fundador da Supermercado Now, plataforma de supermercado online referência no setor que surgiu para facilitar a compra de bens básicos e recorrentes, com comodidade, rapidez e com melhor custo benefício.

Mastercard anuncia resultados de estudo sobre millennials na América Latina

Durante a 6ª. edição do Fórum de Inovação da Mastercard para a América Latina e o Caribe, a Mastercard divulgou um estudo encomendado à Harris Research sobre o comportamento de consumo dos millennials na América Latina. O objetivo é descobrir o que motiva millennials no Brasil, México e Colômbia para construir laços duradouros junto a essa geração.

O estudo revelou que 64% dos millennials latino-americanos adotam novos comportamentos que constantemente desafiam o “status quo”. Essa geração não quer esperar por soluções para os problemas que enfrentam, e 77% dos entrevistados concordam que precisam construir seu próprio caminho para o sucesso, sem depender de terceiros, enquanto 75% querem abrir seu próprio negócio.

“A importância da tecnologia para os millennials e a confiança que possuem em seu potencial para resolver problemas (do mundo) faz da tecnologia digital o principal meio pelo qual as instituições financeiras podem relacionar-se com esse público e ter um impacto positivo em suas vidas”, explica Ana Ferrell, Vice-presidente sênior, Marketing e Comunicações, da Mastercard América Latina e Caribe.

Os millennials acreditam que a educação e as experiências de vida são as duas principais características que compõem sua identidade. O estudo revelou que a independência financeira é a prioridade desta geração. Isso talvez seja explicado pelo fato de que 67% dos millennials latino-americanos estão passando por instabilidades financeiras.

Como um grupo, os millennials querem construir uma sociedade mais robusta. O estudo destacou que 44% dos entrevistados sentem que sua geração está mais envolvida em suas comunidades quando comparada com gerações anteriores. Para 71% dos entrevistados, o trabalho deve envolver algo que tenha significado em suas vidas. No Brasil, por exemplo, 1 em cada 3 entrevistados declarou dedicar tempo a uma atividade social ou a uma causa.

Embora o que os millenials desejam seja, acima de tudo, a possibilidade de viajar, é possível notar a importância da tecnologia na vida dos jovens latino-americanos. E fica evidente que a tecnologia faz parte de sua identidade como uma geração: 85% das mulheres entrevistadas acreditam que não teriam o mesmo nível de educação sem acesso à tecnologia digital[1]. Em geral, 52% acreditam que a tecnologia digital tem o poder de resolver muitos dos problemas que a sociedade enfrenta.

Esta geração transcendental está sempre à procura de novas inovações tecnológicas, e um em cada três millennials latino-americanos consideram-se ‘pioneiros’ na adoção de novas tecnologias. Os dispositivos móveis são o principal meio de capacitação, e os millenials da América Latina passam uma média de 18 horas por dia consumindo conteúdo multimídia, compartilhado, principalmente, por seus amigos[2].

Analisando o comportamento de consumo da geração Y:

65% pesquisam produtos online antes de finalizar uma compra.
62% estão sempre à procura do melhor preço ou alguma oferta.
49% não estão satisfeitos com as opções de pagamento disponíveis, e 46% emprestariam seu cartão de crédito a amigos.
45% querem a oportunidade de usar opções de pagamento digitais com mais frequência, embora muitas lojas não as aceitem.
35% portam dinheiro apenas porque existem lojas que somente aceitam esse meio de pagamento.
2 entre 5 millennials somente compram produtos alinhados aos seus valores.
54% dos millennials preferem comprar produtos de empresas socialmente responsáveis.

Instituições financeiras podem impactar a vida de millennials latino-americanos de diversas maneiras. O estudo revelou que a geração Y quer mais facilidade para:

– Reduzir dívidas (65%)
– Gastar seu dinheiro com mais inteligência (64%)
– Monitorar despesas mais eficientemente (62%)
– Planejar um orçamento (61%)
– Investir seu dinheiro (58%)
– Investir em negócios inovadores (57%)

Os millennials são responsáveis pelo grande boom de inovação ao redor do mundo. Enquanto os millenials continuarem sua luta pela independência financeira, as empresas do setor financeiro terão uma grande oportunidade de se apresentar como aliadas desta geração durante a busca por estes objetivos.

Particularidades de cada mercado:

Brasil:
– Para 32% dos millennials brasileiros, dedicar seu tempo a uma causa social no qual acreditam é uma prioridade.
– 74% pesquisam produtos online antes de finalizar uma compra.
– Em termos de online banking, metade dos millennials brasileiros dizem que seu banco não está atendendo às suas expectativas.
– 21% vivem de salário a salário.

México:
– 63% dos millennials mexicanos são apaixonados por seu emprego.
– Um terço diz que a saúde está entre as três prioridades de suas vidas.
– 73% estão dispostos a tomar grandes riscos para alcançar seus objetivos.
– 1 em cada 3 mexicanos acredita que precisa manter sua identidade cultural para melhorar seu país.

Colômbia:
– 56% dos colombianos consideram cartões de crédito fundamentais para viagens internacionais.
– 40% gostariam de fazer uso de pagamentos digitais, porém muitas lojas não os aceitam.

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Black Friday movimenta R$ 2,48 bi no comércio eletrônico, aponta ABComm; Varejo físico vê alta no fluxo

A Black Friday, realizada na última sexta-feira, 24, movimentou R$ 2,48 bilhões nas lojas virtuais do País. É o que avalia a Associaçao Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). De acordo com a entidade, esse montante representa um crescimento de 16% quando comparado com a mesma data do ano passado.

A ABComm considerou as lojas virtuais e também os marketplaces dentro do período de 20 a 24 de novembro. No total foram realizados 10 milhões de pedidos, com um tíquete médio de R$ 246. Dentre os produtos mais buscados na data estiveram Informática, Celulares, Eletrônicos, além de Moda e Casa e Decoração.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, esse resultado demonstra que a Black Friday está cada vez mais consolidada no Brasil. “Como esperado, muitos consumidores se prepararam para aproveitar as promoções do período, bem como os lojistas virtuais”, afirma.

Outros players do comércio eletrônico também sentiram os impactos positivos na data. A Tatix, empresa especializada em gestão completa (full service) de comércio eletrônico, observou um crescimento médio de 20% dentro da sua carteira de clientes. A companhia opera as lojas virtuais de grandes marcas do varejo, como Pernambucanas, Som Livre, Glamour, Giga Barato, entre outras.

De acordo com Luis Fernando Miller, sócio-diretor da Tatix, o Volume Bruto de Vendas (Gross Merchandise Volume, na sigla em inglês), indicador que mede vendas próprias de mercadorias e vendas de terceiros, foi de cerca de R$ 10 milhões no fim de semana da Black Friday. De acordo com ele, o destaque foi a categoria Moda. “Assim como esperado pelo mercado, os números registrados foram bastante expressivos”, afirma o executivo.

Varejo físico apresenta alta no fluxo

O varejo tradicional, que vem aderindo com mais intensidade às promoções da Black Friday, também observou crescimento na movimentação de consumidores. O fluxo nos shopping centers do País cresceu 8,13% no dia do evento em relação ao ano anterior, segundo o Índice de Visitantes em Shopping Centers (IVSC), realizado pela ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) em parceria com a FX Retail Analytics, empresa especializada no monitoramento de fluxo de visitantes para o varejo.

“Realidade no e-commerce, os números mostram que a Black Friday está se consolidando no mundo físico, com um aumento proporcionado não só pelas ofertas dos varejistas, mas também por lanchonetes, restaurantes e boutiques de doces, que também aderiram ao movimento”, afirma Walter Sabini Junior, sócio-fundador da FX Retail Analytics.

Recuperação de compras

Os lojistas virtuais também recuperaram uma grande quantia de compras que então seriam alvo de desistência pelos consumidores. De acordo com dados da Linx+ShopBack, empresa especializada na recuperação de clientes por meio de abordagens inteligentes baseadas em Big Data, 806 lojas virtuais recuperaram R$ 121 milhões entre a noite de quinta-feira (23) até o final da sexta (24) com ações direcionadas.

Ainda de acordo com informações da empresa, esse valor representa mais de 283 mil novos pedidos realizados após uma primeira desistência, com tíquete médio de R$ 427. As ações que mais resultaram em recuperação de clientes foram por e-mail, com 29%, seguidas por notificações push, com 26% e por overlays inteligentes (mensagens que aparecem na própria página antes do abandono), com 19% de recuperação. Os segmentos que mais resgataram vendas por esse modelo foram: Eletrodomésticos, Eletrônicos, Moda e Acessórios e Viagens.

“Ferramentas inteligentes, capazes de abordar os consumidores de forma assertiva, se tornam ainda mais importantes durante a Black Friday, diante da enorme concorrência e da necessidade de um rápido tempo de resposta”, afirma Isaac Ezra, CEO da ShopBack. “O desafio é engajar o consumidor por meio de ofertas relevantes em tempo real, e isso só é possível com o uso da inteligência dos dados”, ressalta.

Lojas devem se preparar para imprevistos na Black Friday, avalia especialista

Já não é novidade que o consumidor usará a Black Friday como a principal data do ano para fazer compras – até mesmo antecipando o Natal. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, 30% dos compradores já adiantarão os presentes natalinos. Para muitos especialistas, a edição de 2017 da Black Friday será o principal evento do calendário varejista.

Na outra ponta, os lojistas também devem aproveitar para faturar mais. Porém, é preciso adotar alguns cuidados, de acordo com Fabio Mori, diretor de Marketing da Tatix, empresa especializada em gestão completa (full service) de comércio eletrônico. “Como qualquer evento de grande porte, o período é também acompanhado por alguns percalços inesperados que precisam ser sanados de imediato”, avalia.

De acordo com Mori, três são os pontos principais que os gestores, sobretudo do comércio eletrônico, devem se ater. Segundo ele, são:

Entrega
Para as vendas realizadas durante a Black Friday, é essencial que os lojistas estipulem prazos de entrega levando em consideração o alto volume de vendas e as dificuldades enfrentadas pelas transportadores, como o trânsito e a grande quantia de pedidos seguidos, aponta Mori. “Assim, trabalhar com prazos bem elaborados passa a ser primordial para evitar reclamações posteriores, tendo em vista que o próprio cliente já espera por um período maior de entrega nessa data”, aconselha.

Informação
Atuar não só com o descritivo dos anúncios dos itens, mas com todas as informações relacionadas às compras, é essencial, avalia o especialista. Assim, de acordo com Mori, é possível automatizar o disparo de e-mails ou outros tipos de notificações, como push, para avisar os consumidores sobre a situação do pedido, indo além das informações tradicionais, como aprovação de pagamento, emissão de nota fiscal, preparo e envio, e aviso caso ocorra algum atraso e o motivo. “Assim, o público se sente importante perante o estabelecimento, relevando os problemas ocorridos”, complementa.

Atendimento pós-venda e evento
Um dos principais pontos que os gestores não dão a devida importância é no atendimento que deve ser realizado após a Black Friday, avalia Mori. “Independentemente de qual for a situação enfrentada pelo consumidor, a tendência é que ele entre em contato por meio dos canais disponibilizados pelo estabelecimento, como redes sociais, telefone, e-mail ou chat”, afirma. De qualquer forma, ressalta o executivo da Tatix, o usuário deve ser bem informado sobre a posição de sua aquisição, como faturamento, código de rastreio e status da entrega. “Todos esses dados devem ser de fácil acesso para os responsáveis pelo atendimento, possibilitando a resolução de problemas”, complementa.

43% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday se os preços e descontos valerem a pena, mostra SPC Brasil

Ainda assim, 39% pretendem gastar menos com os produtos em relação ao ano passado. Valor médio das compras deve ter queda de R$ 378 em relação ao ano passado. 63% esperam descontos acima de 40% – smartphones e roupas devem ser os produtos mais comprados

A Black Friday é relativamente nova no Brasil, mas não passa despercebida pelos consumidores brasileiros e ganha cada vez mais força no calendário do varejo. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 39% dos consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday de 2017, que será no dia 24 de novembro, e 43% também pretendem comprar, dependendo dos preços e descontos ofertados.

Entre os que pretendem comprar este ano, 72% consideram a data um momento oportuno para adquirir algo que estejam precisando com preços baixos. Já entre os que não pretendem comprar no evento, os principais motivos são falta de dinheiro (23%), considerar que o momento econômico não é favorável para compras (18%) e a crença de que a promoção anunciada não seja real (16%).

Em 2016, 39% fizeram compras na Black Friday. Em relação ao ano passado, 31% pretendem comprar mais produtos no evento deste ano e 27% comprar menos. Já 24% pretendem gastar mais e 39% gastar menos.

Entre os que pretendem gastar mais, os principais motivos são ter mais produtos para comprar (37%), acreditar que os produtos estarão com um preço bom e que vale a pena aproveitar a promoção (32%) e ter economizado ao longo do ano para poder gastar (27%). Entre os que pretendem gastar menos, os principais motivos são o orçamento apertado (23%), ter outras prioridades (16%) e a vontade de economizar (16%).

Em média, os consumidores pretendem comprar três produtos e gastar cerca de R$ 1.047,80 – uma queda de R$ 378,32 em relação a 2016, mas 56% ainda não definiram quantos produtos. Seis em cada dez consumidores (63%) esperam descontos acima de 40%, sendo a média geral de 47% de desconto.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, se a compra é necessária e o consumidor tem perspectiva de conseguir um bom desconto, vale a pena esperar. “É bom que os consumidores saibam aproveitar verdadeiras oportunidades e busquem pelo preço mais baixo. O tamanho do desconto, no entanto, depende de que se faça pesquisa desde já, anotando e comparando os resultados da busca. É um exercício que exige paciência e certa disciplina”, afirma.

Smartphones e roupas serão os produtos mais comprados

A pesquisa identificou que as os celulares e smartphones (29%), roupas (28%) e os eletrodomésticos (25%) serão os produtos mais comprados na Black Friday deste ano. Comparando com a intenção de compras de 2016, as roupas perderam espaço (37% no ano passado).

A forma de pagamento mais utilizada será o cartão de crédito parcelado (42%) e o dinheiro (26%). Entre os pagamentos parcelados, a média de parcelas será de seis prestações. A economista, no entanto, faz ressalvas importantes aos compradores. “De parte do consumidor, a oportunidade do desconto deve ser usada com sabedoria, para que não se caia na armadilha das promoções. Caso não haja um bom controle do orçamento, é alto o risco de a pessoa gerar uma bola de neve de dívidas”, afirma.

Prova disso é que 16% dos consumidores que têm a intenção de comprar na Black Friday admitiram gastar mais do que pode nas compras durante as promoções, já que não resistem às oportunidades e 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para poder comprar na Black Friday. Cerca de 26% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que desses, 73% estão com o nome sujo no momento.

Sites lideram entre os locais de compra

A pesquisa também investigou quais são os principais locais que os brasileiros farão as compras e os mais mencionados são os sites de lojas nacionais (56%) e o shopping center (23%) e entre os principais fatores de influência na compra estão os preços (51%), o frete grátis (34%) e a qualidade dos produtos (27%).

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, promover ofertas reais pode fazer a diferença na hora das vendas nessa época do ano. “As lojas que praticarem descontos verdadeiros acabarão se destacando diante da concorrência”, afirma. “Não apenas nas lojas virtuais, que já estão consolidadas neste evento, mas promoções nos shoppings também ganharam seu espaço e os lojistas que quiserem aumentar o público devem pensar em estratégias de marketing não apenas online.”

Em relação aos que compram na internet, 46% dão preferência a sites de lojas e marcas conhecidas e 31% aos sites que disponibilizam frete grátis. A grande maioria (94%) afirma fazer pesquisa de preço antes das compras e, destes, 41% pretendem utilizar sites e aplicativos de comparação de preço e 41% buscam visitar os sites de lojas que tem o costume de comprar. A maioria dos entrevistados (88%) também afirma ter o costume de buscar informações e dicas de como fazer boas compras para aproveitar as promoções, principalmente pela internet (81%).

Quatro em cada dez consumidores (40%) pretendem fazer suas compras apenas no dia da Black Friday, 26% comprarão ao longo do mês de novembro, 7% planejam madrugar na porta das lojas físicas para garantir as compras, enquanto 33% pretendem passar a madrugada na internet para garantir a compra dos itens desejados. E um alerta às empresas: 61% pretendem ficar conectados no período de trabalho para aproveitar as melhores ofertas.

33% compraram mais do que o previsto em 2016

Perguntados sobre as compras na Black Friday de 2016, apenas 11% tiveram algum tipo de problema com as compras, sendo o mais citado a entrega fora do prazo (5%). Entre estes, a maioria (51%) conseguiu solucionar o problema, principalmente por meio da troca do produto (12%).

Em uma escala de 1 a 10, a nota média de satisfação com a Black Friday do ano passado foi de 7,37 – abaixo do 8,5 de 2015. 85% consideram que valeu a pena a compra na Black Friday de 2016 e 74% consideram que o percentual de desconto anunciado foi real no momento da compra.

Sete em cada dez consumidores (67%) afirmam ter planejado as compras realizadas no ano passado, mas 33% compraram mais do que o previsto e 5% ficaram com o nome sujo por causa de compras feitas.

Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 1.616 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday. Em um segundo momento, a partir de uma amostra de 642 casos, foi investigado de forma detalhada o comportamento do consumo, gerando um intervalo de confiança de 95%.