Cartões de crédito: conversão das compras em dólar

Por Thaís Cíntia Cárnio

A partir de 1º de março, as instituições financeiras deverão, obrigatoriamente, ofertar ao cliente portadores de cartões de crédito internacional a sistemática de pagamento da fatura pelo valor equivalente em reais na data de cada gasto realizado. Embora essa possibilidade já existisse, os bancos não eram obrigados a oferecê-la a seus clientes, preferindo efetuar a conversão apenas no dia do pagamento da fatura Com essa sistemática, o consumidor bancário tem maior previsibilidade dos gastos com suas compras, possibilitando melhor planejamento orçamentário. Ademais, está a salvo de oscilações do valor da moeda estrangeira, que ocorre por questões completamente alheias a seu controle.

Apesar disso, é importante salientar que os bancos estão autorizados a oferecer as duas modalidades: converter o gasto no dia da compra, ou na data de pagamento da fatura. Porém, se o cliente optar pela conversão no dia do pagamento, deverá manifestar expressamente sua escolha.

Caso o banco ofereça ambas as alternativas, antes de decidir por uma delas, o cliente deve considerar os riscos de variação do valor da moeda. E 2020 promete emoções: eleição presidencial americana, coronavírus, juros brasileiros expressivamente baixos… esses e outros fenômenos afetam o cenário internacional, dificultando prever as taxas de câmbio ao longo do tempo. Considerando que o prazo entre a efetivação da compra e do vencimento da fatura pode variar entre 10 e 40 dias, calcular o valor da fatura apenas na data de pagamento será, verdadeiramente, apostar na sorte.

Em qualquer hipótese, as instituições deverão disponibilizar em todos os seus canais de atendimento a taxa de conversão do dólar dos Estados Unidos para reais, e o histórico dessas taxas.

Thaís Cíntia Cárnio, professora de Direito Empresarial e Mercado Financeiro da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Diebold Nixdorf anuncia parceria com Mastercard e disponibiliza novas transações digitais no canal de caixas eletrônicos

A Diebold Nixdorf, líder mundial que impulsiona o comércio conectado por meio de soluções de automação financeira e de varejo, anuncia sua parceria com a Mastercard para testar dois serviços que fornecem dinheiro a quem precisa. Chamados de Mastercard Cash Pick-UpTM e Cardless ATM, distribuído por Mastercard; as soluções se alinham diretamente com os objetivos da DN de melhorar a experiência do consumidor com caixas eletrônicos, independentemente de terem uma conta bancária; conectando os mundos físico e digital das transações em dinheiro por meio da integração móvel. Ambas soluções são globais e chegarão em breve ao Brasil.

Com o Mastercard Cash Pick-UpTM os bancos terão a possibilidade de disponibilizar dinheiro de forma rápida, segura e fácil para qualquer consumidor autenticado – correntista ou não – por meio de caixas eletrônicos habilitados, sem uso de cartão.

De acordo com Elias Rogério da Silva, presidente da DN Brasil, essa é a oportunidade que traz grandes benefícios para o usuário. “Essa tecnologia permite o acesso da população não bancarizada a serviços de transações financeiras, aumentando a conveniência para usuários de diferentes perfis. Além disso, a parceria permite que instituições financeiras aumentem suas receitas, por meio de novos volumes de transações”, explica.

Já a solução Cardless ATM permite que correntistas saquem dinheiro do caixa eletrônico mais próximo usando a conveniência do aplicativo bancário. Uma vez que os consumidores estão no caixa eletrônico, eles podem passar rapidamente pelo processo de autenticação para receber seu dinheiro. Como grande parte da transação é realizada no app e na nuvem, as informações sensíveis nunca são expostas. Por isso, a solução torna as transações seguras, convenientes e transparentes para os consumidores.

“Como uma empresa de tecnologia, estamos sempre considerando o que o futuro pode trazer e hoje temos uma grande oportunidade com a Diebold Nixdorf para definir a próxima onda de produtos digitais para o canal ATM”, disse Daniel Goodman, vice-presidente sênior e gestão de Produto ATM na Mastercard. “Ao reunir a rede Mastercard e a grande escala global da Diebold Nixdorf, podemos ajudar a levar a indústria de ATMs adiante na direção de um padrão globalmente escalonável para impulsionar a inovação digital no canal ATM”.

A tecnologia móvel continua tendo um impacto significativo na indústria global de ATMs. Ao usar a conveniência das transações digitais para acessar e depositar dinheiro, os consumidores podem facilmente sacar ou enviar dinheiro para outras pessoas quando eles mais precisam e os bancos podem solidificar suas relações com o consumidor.

“Esta parceria com a Mastercard é outra maneira de continuarmos unindo, com segurança, os mundos físico e digital do dinheiro, inovando a experiência de caixa eletrônico para os consumidores por meio do nosso pacote Vynamic™ de soluções de software”, disse Alan Kerr, vice-presidente sênior de Software da DN. “Muitos de nossos clientes estão buscando reter consumidores e impulsionar transações flexíveis para seus canais de autoatendimento. Essa parceria com a MasterCard beneficia essas duas áreas”.

Beblüe lança cartão de crédito gratuito 100% digital

A Beblüe, fintech brasileira de pagamentos, que permite ao consumidor aumentar seu poder de consumo por meio de recompensa em cashback, acaba de lançar seu cartão de crédito 100% digital. Sem plástico e sem tarifas, é a primeira solução gratuita de cartão no Brasil que possui um programa de fidelidade e recompensa atrelado.

Além da conveniência e praticidade, o novo cartão permite ao consumidor acesso rápido ao crédito extra, disponibilizado direto no aplicativo e irá garantir o maior nível de retorno de recompensa do mercado, que pode chegar a 30% de cashback ou até 20 pontos/milhas por dólar gasto. Os benefícios estendem-se ao estabelecimento credenciado, uma vez que o cartão fomenta o consumo na própria rede credenciada. Inicialmente, o cartão será aceito apenas em estabelecimentos parceiros.

Por se tratar de uma opção sem cartão plástico, o consumidor se torna livre para comprar sem depender de carteira ou celular. Tudo que ele precisa é digitar na maquininha de cartão seu CPF e senha de 4 dígitos criada no próprio aplicativo. Não depender de um dispositivo celular também é um importante avanço, já que a limitação de internet e bateria são ainda um obstáculo.

“Nossos planos são expandir as funcionalidades do cartão nos próximos meses, aumentar o poder de consumo dos usuários por meio do crédito e da recompensa e, também, permitir aos comerciantes promoverem suas vendas. A união com uma instituição financeira sólida como a que fizemos recentemente é fundamental para atingirmos esses objetivos”, afirma Daniel Abbud, cofundador e CEO da Beblüe.

Após campanha de lançamento feita em redes sociais, em que a Beblüe anunciou o lançamento do produto, a lista de espera superou a marca de 1 milhão de pessoas. Nessa primeira fase serão selecionadas apenas 20 mil usuários para testar a experiência do cartão digital Beblue. Em poucas semanas será estendido acesso para um maior número de pessoas.

Próximos passos

A intenção da Beblüe é oferecer uma solução híbrida, unificando as funções pré-pago (como um cartão de débito) e pós-pago em um mesmo produto.

“Acreditamos que o futuro do crédito é mobile. Os cartões tradicionais serão substituídos por apps que colocam os consumidores no centro de tudo, permitindo controlar melhor seus gastos e ajudando os portadores a usarem seu crédito de forma simples, garantindo uma experiência mais conveniente e transparente, sem taxas e custos escondidos, além de mais segurança. Nós estamos muito animados com as possibilidades desse novo cenário agregado à recompensa, que já é uma tendência mundial”, finaliza Daniel M. Gava, também cofundador da Beblue.

Pontos que nunca expiram e liberdade de escolha são grandes diferenciais para o consumidor, segundo Pesquisa Livelo

O crescimento no engajamento de brasileiros em programas de recompensas aponta uma maior atenção aos pontos e milhas acumulados por meio de compras em lojas parceiras, gastos em cartões de crédito ou voando por companhias aéreas. E para que os participantes desses programas estejam satisfeitos com as recompensas, além de engajados, é importante compreender o que eles entendem como real benefício. Nesse contexto, pontos que nunca expiram e poder trocar pontos por passagens em qualquer companhia aérea são características que se destacam.

De acordo com uma Pesquisa realizada pela Livelo, uma das principais empresas de recompensas do Brasil, 61% das pessoas dizem que “acumular pontos que não expiram nunca” é a coisa mais importante que um programa pode oferecer de vantagem. Sendo que, do total de entrevistados, 76% considera que “ter pontos que não expiram nunca” é sinônimo de Liberdade.

Sobre Liberdade, inclusive, a pesquisa também apontou que para 66% dos entrevistados, Liberdade é “poder trocar meus pontos por passagens na companhia aérea que eu quiser”.

Ou seja, o participante desses programas busca acumular pontos e não quer ser pressionado para resgatar suas recompensas apenas por questão de expiração e também preza em poder escolher seu destino e companhia aérea favoritos, sem ter que ficar preso por uma ou um grupo de cias aéreas.

Nesse quesito, a Livelo oferece aos seus clientes assinantes do Clube Livelo acúmulo de pontos que nunca expiram e também conta com uma agência de viagens online que oferta passagens por mais de 750 cias aéreas de todo o mundo. Como mostra de liberdade, a Livelo ainda disponibiliza ao participante a opção de transferir seus pontos para diversos outros programas de fidelidade de companhias aéreas nacionais e internacionais.

A Pesquisa realizada pela Livelo ouviu, entre setembro e novembro de 2017, cerca de 800 pessoas que já tiveram contato com o programa de fidelidade no eixo Rio-São Paulo.

Agibank lança cartão de crédito e débito

O Agibank, banco totalmente digital, anuncia que sua oferta está ainda mais completa com a chegada do cartão múltiplo. A partir deste mês os clientes já podem solicitar, gratuitamente, o cartão de débito e crédito com a bandeira Mastercard e abrangência internacional. A solicitação é feita diretamente pelo app, de forma muito simples e rápida.

Com o propósito de fazer o dia a dia das pessoas melhor, o Agibank prioriza o desenvolvimento de produtos e serviços que gerem extremo valor para os clientes, através de tecnologias disruptivas que tornem a experiência cada vez mais única e personalizada.

O cartão de débito e crédito é totalmente gratuito no primeiro ano e permite compras à vista ou a prazo, dentro e fora do Brasil, além de saques em mais de 20 mil caixas eletrônicos da rede 24Horas. A partir do segundo ano, há condições especiais para que a isenção seja mantida.

“Nossa ambição é que os clientes, pessoa física ou jurídica, se sintam atendidos de forma diferenciada e que encontrem no Agibank uma alternativa segura, moderna e ágil para se relacionarem, receberem seu salário, realizarem todas suas movimentações e seus investimentos”, explica Glauber Correa, CCO, Chief Commercial Officer.

Outra novidade para os correntistas do Agibank é a possibilidade de realizar investimentos em CDB também pelo smartphone. O aporte mínimo requerido é de R$ 1 mil e os clientes podem escolher entre seis planos, com carência entre 1 e 48 meses, com várias opções de investimentos e prazos.

“Agora, nossos clientes podem investir pelo celular de qualquer lugar. Oferecemos investimentos com diversas condições, para que estes se adequem ao perfil/disponibilidade de cada cliente. Aqui, independente do capital disponível, todo mundo pode se tornar um investidor. Todo processo é feito de maneira rápida, segura e sem burocracia”, ressalta Correa.

As condições para solicitação do cartão múltiplo Agibank e as regras para os investimentos estão disponíveis no aplicativo e no site: www.agibank.com.br/.

Mastercard anuncia cartão cidadão multifuncional e as tendências em meios de pagamento durante o CMEP 2018

A evolução digital abre enormes oportunidades e desafios para a indústria de meios de pagamento. Neste cenário, a Mastercard, trará para o 12º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento – CMEP – um dos seus projetos prioritários para 2018: o incentivo ao uso da tecnologia de pagamento sem contato para facilitar o dia-a-dia nas grandes cidades por meio de um cartão cidadão multifuncional.

Segundo Paulo Frossard, Vice-presidente de Market Development da Mastercard para Geosouth, o objetivo é oferecer um único cartão que, além de funcionar como cartão de identificação, possa ser utilizado para receber salário, benefícios governamentais e sirva para pagar despesas, como o transporte público. “Um cartão integrado ao dia-a-dia da cidade promove inclusão financeira e contribui para que cidades sejam mais conectadas, eficientes e inclusivas”, explica o executivo.

Os primeiros exemplos dessa solução já começaram a ser implantados no Brasil, com foco na mobilidade urbana, um dos desafios em grandes cidades do mundo. Atualmente R$15 bilhões dos pagamentos no transporte público no Brasil são realizados por meio do dinheiro em espécie, o que gera custos operacionais e logísticos para o operador, além dos problemas com falta de troco e de segurança.

Para solucionar esses problemas, desde 2016 os trens do Rio de Janeiro são pioneiros no pagamento de transporte público com cartões de crédito, débito, pré-pago e wearable (EMV) Mastercard para pagamento do transporte público, e Jundiaí, em dezembro passado, tornou-se a primeira cidade da América Latina a disponibilizar o sistema em toda a frota (305 ônibus).

Na Colômbia essa eficiência também já está presente, com o exemplo do Governo de Barranquilla que mapeou os processos internos e implementou soluções Mastercard para pagamento de fornecedores e distribuição de benefícios sociais, reduzindo 22% dos seus custos operacionais.

“A Mastercard, por meio de parcerias público privadas, desenvolve projetos que promovem eficiência, transparência e redução de custos para governos, oferece conveniência e satisfação para os usuários e melhora a mobilidade das grandes cidades”, complementa Paulo.

Debates

A Mastercard também estará presente em dois paineis durante o CMEP. O tema segurança digital será apresentado durante a palestra “O poder do Cyber Security no desenvolvimento do mercado de meios de pagamentos”, comandado pela vice-presidente de Security Decisioning and Products da Mastercard, Rebecca Ledingham, no dia 14 de março, às 11h15.

Ainda na quarta-feira, às 14h45, João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard para Brasil e GeoSouth, participará do painel “Regulação: evolução, impactos e desafios futuros”.

Mastercard anuncia resultados de estudo sobre millennials na América Latina

Durante a 6ª. edição do Fórum de Inovação da Mastercard para a América Latina e o Caribe, a Mastercard divulgou um estudo encomendado à Harris Research sobre o comportamento de consumo dos millennials na América Latina. O objetivo é descobrir o que motiva millennials no Brasil, México e Colômbia para construir laços duradouros junto a essa geração.

O estudo revelou que 64% dos millennials latino-americanos adotam novos comportamentos que constantemente desafiam o “status quo”. Essa geração não quer esperar por soluções para os problemas que enfrentam, e 77% dos entrevistados concordam que precisam construir seu próprio caminho para o sucesso, sem depender de terceiros, enquanto 75% querem abrir seu próprio negócio.

“A importância da tecnologia para os millennials e a confiança que possuem em seu potencial para resolver problemas (do mundo) faz da tecnologia digital o principal meio pelo qual as instituições financeiras podem relacionar-se com esse público e ter um impacto positivo em suas vidas”, explica Ana Ferrell, Vice-presidente sênior, Marketing e Comunicações, da Mastercard América Latina e Caribe.

Os millennials acreditam que a educação e as experiências de vida são as duas principais características que compõem sua identidade. O estudo revelou que a independência financeira é a prioridade desta geração. Isso talvez seja explicado pelo fato de que 67% dos millennials latino-americanos estão passando por instabilidades financeiras.

Como um grupo, os millennials querem construir uma sociedade mais robusta. O estudo destacou que 44% dos entrevistados sentem que sua geração está mais envolvida em suas comunidades quando comparada com gerações anteriores. Para 71% dos entrevistados, o trabalho deve envolver algo que tenha significado em suas vidas. No Brasil, por exemplo, 1 em cada 3 entrevistados declarou dedicar tempo a uma atividade social ou a uma causa.

Embora o que os millenials desejam seja, acima de tudo, a possibilidade de viajar, é possível notar a importância da tecnologia na vida dos jovens latino-americanos. E fica evidente que a tecnologia faz parte de sua identidade como uma geração: 85% das mulheres entrevistadas acreditam que não teriam o mesmo nível de educação sem acesso à tecnologia digital[1]. Em geral, 52% acreditam que a tecnologia digital tem o poder de resolver muitos dos problemas que a sociedade enfrenta.

Esta geração transcendental está sempre à procura de novas inovações tecnológicas, e um em cada três millennials latino-americanos consideram-se ‘pioneiros’ na adoção de novas tecnologias. Os dispositivos móveis são o principal meio de capacitação, e os millenials da América Latina passam uma média de 18 horas por dia consumindo conteúdo multimídia, compartilhado, principalmente, por seus amigos[2].

Analisando o comportamento de consumo da geração Y:

65% pesquisam produtos online antes de finalizar uma compra.
62% estão sempre à procura do melhor preço ou alguma oferta.
49% não estão satisfeitos com as opções de pagamento disponíveis, e 46% emprestariam seu cartão de crédito a amigos.
45% querem a oportunidade de usar opções de pagamento digitais com mais frequência, embora muitas lojas não as aceitem.
35% portam dinheiro apenas porque existem lojas que somente aceitam esse meio de pagamento.
2 entre 5 millennials somente compram produtos alinhados aos seus valores.
54% dos millennials preferem comprar produtos de empresas socialmente responsáveis.

Instituições financeiras podem impactar a vida de millennials latino-americanos de diversas maneiras. O estudo revelou que a geração Y quer mais facilidade para:

– Reduzir dívidas (65%)
– Gastar seu dinheiro com mais inteligência (64%)
– Monitorar despesas mais eficientemente (62%)
– Planejar um orçamento (61%)
– Investir seu dinheiro (58%)
– Investir em negócios inovadores (57%)

Os millennials são responsáveis pelo grande boom de inovação ao redor do mundo. Enquanto os millenials continuarem sua luta pela independência financeira, as empresas do setor financeiro terão uma grande oportunidade de se apresentar como aliadas desta geração durante a busca por estes objetivos.

Particularidades de cada mercado:

Brasil:
– Para 32% dos millennials brasileiros, dedicar seu tempo a uma causa social no qual acreditam é uma prioridade.
– 74% pesquisam produtos online antes de finalizar uma compra.
– Em termos de online banking, metade dos millennials brasileiros dizem que seu banco não está atendendo às suas expectativas.
– 21% vivem de salário a salário.

México:
– 63% dos millennials mexicanos são apaixonados por seu emprego.
– Um terço diz que a saúde está entre as três prioridades de suas vidas.
– 73% estão dispostos a tomar grandes riscos para alcançar seus objetivos.
– 1 em cada 3 mexicanos acredita que precisa manter sua identidade cultural para melhorar seu país.

Colômbia:
– 56% dos colombianos consideram cartões de crédito fundamentais para viagens internacionais.
– 40% gostariam de fazer uso de pagamentos digitais, porém muitas lojas não os aceitam.

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Fintech lança tecnologia integrada para emissão de cartão de crédito em pulseiras contactless e também no celular

A paySmart, uma Fintech B2B que atua na área de pagamentos eletrônicos, lança no CIAB Febraban 2017 uma solução para a emissão de cartões virtuais no celular e em pulseiras contactless via NFC. O cliente final também pode solicitar a impressão do cartão em caixas eletrônicos (ATMs) equipados com impressoras de cartões. A tecnologia elimina prazos de entrega, reduz custos de produção e combate fraudes no e-commerce, uma demanda crescente de emissores de cartões no Brasil e no mundo. Nos grandes centros os cartões e pulseiras demoram mais de 10 dias para serem entregues aos clientes. Em pequenas cidades, este prazo é maior.

A empresa é uma das finalistas do Fintech Day, uma competição realizada durante o CIAB Febraban para incentivar e apoiar negócios entre instituições financeiras e as empresas criadoras de soluções inovadoras e disruptivas. A paySmart também terá encontros durante o evento com as principais lideranças de TI do mercado financeiro e de cartões para apresentar a novidade.{

A seleção da paySmart para o Fintech Day foi baseada na inovação proposta pela empresa, que visa atacar o problema de três maneiras, segundo conta Daniel Nunes de Oliveira, CEO da companhia: “é uma solução que engloba tokenização, preparação remota de dados e emissão Instantânea. A preparação de dados remota e a emissão instantânea reduzem custos e prazos de entrega e tokenização ajuda a eliminar a fraude no e-commerce.

A integração com o serviço de preparação remota de dados é realizada por meio de APIs e permite personalizar cartões e pulseiras de crédito, débito e benefícios nas bandeiras Visa, MasterCard, Elo, Cabal, além de cartões de benefícios e frotas de dezenas de bandeiras independentes. O emissor envia para a paySmart os dados principais do portador do cartão (nome, data de validade, código de produto etc.) e a empresa gera as chaves, prepara todos os dados de acordo com o padrão internacional EMV (Europay, MasterCard, Visa) e entrega os dados para o celular personalizar o chip na pulseira, ou para um PC para a personalização o chip no cartão via impressora.

Personalização de pulseiras via celulares NFC – A solução permite que o cliente final possa comprar uma pulseira contactless sem dados (“ao portador”) em uma banca de jornais ou supermercado e utilize o seu próprio celular – ou o celular do lojista – como a impressora virtual para emissão instantânea, sendo que a transmissão dos dados para a pulseira acontece pela interface NFC do telefone. Toda a complexidade de proteger o tráfego entre o emissor e a pulseira, trabalhar com chips de diferentes sistemas operacionais e de diferentes fabricantes etc., é tratada transparentemente pela paySmart.

Tokenização e cartões virtuais – Permite que emissores gerem um cartão virtual tokenizado válido para uma única compra, ou um cartão virtual tokenizado para uso recorrente. Pode ser usado em pagamentos usando aplicativos móveis ou sites de e commerce. Disponível para iOS e Android.

Personalização através de impressoras de pequeno porte, incluindo impressoras dentro de ATMs – A personalização dos cartões físicos é feita em estações de personalização conectadas a impressoras de pequeno porte que fazem impressão térmica dos dados do portador do cartão e o carregamento dos dados no chip. A tecnologia de emissão instantânea em ATMs será mostrada no CIAB em terminais de autoatendimento da Saque e Pague, que está integrada com a paySmart e já tem diversos caixas eletrônicos capazes de emitir cartões na hora, com validação biométrica, impressão frente e verso do cartão, gravação da tarja magnética e carregamento dos dados do chip.

A solução paySmart é compatível com cartões das principais personalizadoras do mercado, entre elas Valid, Gemalto, G&D, Oberthur, Morpho, Thomas Greg & Sons, Intelcav, Alterosa e Jallcard.

“Além de tecnologia de ponta, ambientes redundantes nos principais datacenters financeiros do país e APIs intuitivas, nós temos uma obsessão por atendimento. Temos entregado um atendimento com suporte 24×7 por telefone, internet e aplicativos móveis para Android e iOS”, explica o CEO.

42% dos usuários de cartão de crédito não sabem o quanto gastaram em março, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

Quatro em cada dez (42%) consumidores que usaram o cartão de crédito em março não sabem ao certo o quanto gastaram nas compras do mês. Os dados são do Indicador de Uso do Crédito calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Apesar de não se lembrarem do valor exato, de acordo com o levantamento, 20% dos usuários disseram que viram o tamanho da fatura do cartão de crédito diminuir no último mês, contra 41% de entrevistados que observaram crescimento no valor da cobrança. Para 33%, ela se manteve estável. Considerando os entrevistados que se lembram do valor da fatura do último mês, a média da cobrança foi de R$1.140. Os itens de primeira necessidade como alimentos (62%) e remédios (49%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Produtos como roupas (32%), combustível (28%) e gastos com bares e restaurantes (26%) ocupam as demais posições do ranking.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, antes do consumidor utilizar qualquer tipo de crédito, é importante que ele avalie a necessidade da compra e se é possível esperar um tempo para economizar e comprar o item a vista. “Caso a compra seja inadiável, o consumidor deve buscar informação sobre as taxas de juros e verificar se as parcelas estão de acordo com a realidade do seu orçamento. O cartão de crédito, ao contrário do que muitos pensam, não é um vilão para o consumidor. Tudo depende de como ele é utilizado. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar uma taxa de juros que varia de 150% a quase 500%, em média”, alerta a economista.

58% não buscaram crédito em março; 44% consideram difícil conseguir empréstimo ou financiar um bem

Em março, o indicador que mensura a propensão ao consumo de crédito marcou 27,1 pontos, pouco acima do observado no mês anterior (24,6 pontos). Apesar da alta, a distância dos 100 pontos indica que os consumidores, de modo geral, estão se utilizando pouco de instrumentos de crédito para realizar compras.

Em termos percentuais, o indicador revela que 58% dos consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito no mês de março, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (42%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. O cartão de crédito foi a que mais se destacou, sendo mencionado por 37% dos entrevistados. Em seguida, apareceram o crediário (12%), os cartões de loja (12%) e o limite de cheque especial (6%). A contratação de empréstimos foi mencionada por 4% e a contratação de financiamentos, por 3%. Quase 44% das pessoas ouvidas consideram que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 20% dos brasileiros tiveram o crédito negado, sendo que 9% estavam com o CPF negativado e 4% não tinham saldo suficiente para adquirir o bem pretendido.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil Roque Pellizzaro Junior, o elevado número de pessoas não contrataram crédito recentemente pode ter influência do mau momento econômico e das altas taxas de juros cobradas ao consumidor. “Com a inadimplência em patamar elevado, desemprego crescente e recessão, tanto bancos como financeiras têm restringido o crédito no mercado, o que dificulta a contratação por parte do consumidor. Além disso, as taxas de juros, ainda muito elevadas, acabam inibindo o apetite do consumidor na busca de recursos financeiros para consumir”, explica.

Quatro em cada dez consumidores dizem não ter sobra de dinheiro e 62% planejam cortar gastos

De acordo com o indicador, seis em cada dez (62%) consumidores manifestaram a intenção de reduzir seus gastos neste mês de maio, enquanto 32% planejam mantê-los no mesmo patamar. Os que vão aumentar os gastos representam apenas 3% da amostra. Entre quem vai desembolsar menos nas compras, 24% estão sempre tentando economizar, 20% o fazem porque sentem que os produtos estão mais caros e 15% por estarem endividados.

De acordo com o levantamento, apenas 15% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul. Ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (43%) admite estar no zero a zero, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 34% encontram-se no vermelho e não conseguem pagar todas as contas com a renda que possuem. “A quantidade de consumidores no limite de seu orçamento pode ser reflexo da crise econômica. Mas também não se pode desconsiderar a falta de planejamento financeiro, que leva ao acúmulo de dívidas e a todas as consequências que decorrem do aperto, como o stress e até o desentendimento familiar”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo do mês de maio são em sua maioria itens de farmácias (20%), roupas, calçados e acessórios (18%), recarga para celular pré-pago (15%) e perfumes e cosméticos (10%). Os que não pretendem realizar compras somam 35% dos consumidores.

Metodologia

A pesquisa foi realizada em abril e abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Baixe a análise do indicador no link:
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Trigg apresenta cartão de crédito digital inovador no mercado brasileiro

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A fim de levar aos consumidores um cartão de crédito inovador, muito além do que apenas uma forma de pagamento, a fintech Trigg (https://www.trigg.com.br/) acaba de lançar um cartão de crédito digital completamente diferente dos cartões existentes hoje no mercado. A novidade traz benefícios tanto para o usuário quanto para a sociedade.

O Trigg Visa pode ser solicitado por meio de aplicativo no celular (IOS e Andoid) e permite ao usuário um cashback de até 1.3% do valor gasto na fatura mensal, que poderá ser utilizado como crédito na fatura ou doados para o Triggers powered by Visionários (www.triggers.com.br), programa de empreendedorismo social. Trata-se do único cartão no Brasil conectado à uma ideia de fomento ao empreendedorismo social. “Considerando, por exemplo, um retorno de 1% ao mês, se o cliente tiver uma gasto mensal de R$3.000,00, seu resgate mensal será de R$30,00, o que totaliza R$360,00 no ano”, explica Marcela Miranda, sócia e Head da Trigg.

“Estamos trazendo para o mercado brasileiro mais que um cartão de crédito, mas uma nova forma de pensar a tecnologia digital aplicada ao mundo das finanças. É uma lógica que envolve cooperação, mutualidade e renúncia em benefício do apoio e desenvolvimento de negócios naturalmente sustentáveis.”, ressalta Marcela.

Triggers powered by Visionários é um programa de empreendedorismo social, em que grupos de jovens, mentorados por grandes lideranças, resolvem desafios, participam de um programa de pré-aceleração e no final, a equipe que apresentar uma grande ideia com modelo de negócio validado, receberá uma empresa já constituída, 4 meses de aceleração e um investimento de R$ 50.000,00. Esse investimento poderá ser maior, se os clientes do cartão Trigg se identificarem e “investirem” uma parte do seu cashback.

O cartão ainda permite uma experiência 100% digital, permitindo que o cliente faça tudo pelo aplicativo de maneira prática e rápida. Acesso à fatura, bloqueio e desbloqueio, consulta e alteração de limite etc. As compras online podem ser realizadas desde o momento da aprovação da análise de crédito do usuário, antes mesmo da chegada do cartão físico; não há necessidade de ter uma conta em banco, além da gratuidade da anuidade do cartão nos três primeiros meses.

Braspag lança solução que identifica divergências entre vendas e valores a receber no e-commerce

Gerenciar as transações de uma loja online pode parecer simples, mas conciliar todas as vendas realizadas com cartão de crédito, por exemplo, e o que foi recebido de cada uma destas operadoras que também atuam com taxas diferentes, é um processo que requer uma disponibilidade que o lojista não pode desperdiçar se quiser alavancar seu negócio. A adição de outros procedimentos necessários para gerenciar estas transações, bem como a possibilidade de perdas financeiras devido a erros por uma gestão manual, torna esse processo complexo inclusive para pequenos negócios.

Para resolver estas questões, a Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções de pagamento para e-commerce na América Latina, lança o novo Conciliador Braspag. A solução permite receber todas as transações de maneira mais rápida, permitindo a importação de dados de diversos softwares ERP disponíveis no mercado ou mesmo de planilhas elaboradas em Excel. Com isso, elimina-se a necessidade de grandes interfaces com a área de TI para integrar as transações – o que requer mais tempo, equipe e dinheiro – tornando o processo de gestão de caixa mais ágil e eficaz.

O novo Conciliador Braspag também possui a nova funcionalidade Extrato Banco, que concilia o extrato de recebimento das vendas feitas por cada adquirente* e o extrato bancário do lojista. Desta maneira, o lojista pode comparar os valores a receber com o que foi pago e ajustar possíveis inconsistências, a fim de ter maior controle financeiro do seu negócio.

“O ideal para o lojista é que os três pilares da gestão de vendas estejam integrados: extrato de venda, relatórios de adquirentes e extrato bancário. Ao lançar o novo Conciliador Braspag, disponibilizamos esta integração automatizada e mantemos o nosso compromisso de ajudar o lojista a elevar a conversão, uma vez que permite que ele se dedique 100% ao seu negócio, sem perder tempo com questões burocráticas”, explica Gastão Mattos, CEO da Braspag.

A solução também está disponível para plataformas de e-commerce que queiram oferecer o serviço a futuros comerciantes online. “É uma maneira de trazer ao novo lojista um serviço diferenciado e se destacar no mercado”, afirma Gastão. “Muitas vezes, os modelos de plataformas comercializados compreendem itens básicos, supondo que o pequeno lojista não precisa ou não pode ter uma boa infraestrutura para gerir o seu negócio, esquecendo que os microempreendedores têm um papel fundamental na economia do país e representam a maioria. A tecnologia existe para facilitar processos que até pouco tempo eram complexos e evitar o barato que sai caro. Assim, estas empresas também têm a chance de atingir novos patamares e beneficiar a imensa cadeia do comércio eletrônico”, conclui.

O novo Conciliador Braspag contará com uma interface totalmente repaginada em 2017, tornando o processo mais intuitivo. Para saber mais detalhes, acesse: www.braspag.com.br

HE:labs desenvolve solução voltada para o setor financeiro

A procura pela facilidade e comodidade em usufruir de serviços financeiros pelo celular ou via web tem impulsionado o crescimento de soluções voltadas para clientes conectados, que cada vez mais preferem o uso da tecnologia à burocracia de enfrentar as filas de banco para resolver problemas. Aproveitando esse bom momento, a HE:labs, empresa consolidada como referência em concepção, design e desenvolvimento de produtos digitais, tem ampliado seu portfólio de projetos em soluções tecnológicas para o setor financeiro.

Um exemplo é a Go Pague, solução digital criada para a PagNet, administradora de meios de pagamento autorizada a credenciar lojistas e processar transações de cartão de crédito. A ferramenta desenvolvida pela HE:labs permite que o cliente faça a gestão de suas máquinas de cartão na web e credite seus pagamentos da forma que achar melhor, antecipando assim os recebíveis. “O principal objetivo da ferramenta é gerenciar os valores recebidos, podendo usar o saldo para pagamentos e transferência. O foco é sempre na melhor experiência do usuário na utilização da plataforma”, explica Gabriel Gorski, Designer de Produto da HE:labs.

Segundo Gorski, após a implementação da plataforma PagNet, também desenvolvida pela HE:labs, em 2014, foi identificado uma oportunidade de diminuir o número de chamadas ao suporte, facilitando a vida do usuário. “Identificamos que os usuários têm muita dificuldade de entender no extrato os status das transações financeiras e os valores cobrados por elas e frequentemente utilizam a área de suporte da PagNet. Por isso, a Go Pague foi desenvolvida para simplificar a vida dos clientes, mostrando em detalhes todas as vendas que foram realizadas via web, diminuindo assim o número de ligações ao SAC”, explica.

Outro objetivo do sistema é aumentar as adesões ao parcelamento. Com isso, os clientes da PagNet poderão pagar contas e realizar transferências sem precisar antecipar o valor total do seu saldo futuro, reduzindo a taxa de antecipação e gerando economia para os varejistas.

Boleto bancário x Cartão de crédito: Qual a forma de pagamento mais segura pra compras na Black Friday?

Por Tom Canabarro

A Black Friday caiu no gosto do consumidor brasileiro e hoje já é um dos principais eventos do comércio eletrônico nacional. As vendas crescem ano após ano, e a expectativa para 2016 não é diferente. De acordo a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, espera-se um faturamento superior a R$ 2,1 bilhões para esta edição. Para o cliente que deseja aproveitar a data da melhor maneira, sem preocupação ou dor de cabeça, uma dica é fundamental: optar pelo cartão de crédito como meio de pagamento nas compras feitas on-line no dia 25 de novembro.

A expectativa é que o cartão seja utilizado em 82% das transações durante a Black Friday deste ano. Em contrapartida, 1 em cada 7 clientes (13,7%) deve optar por uma forma de pagamento menos segura, sob a ótica do consumidor final: o boleto bancário. Esse número é consideravelmente alto e alarmante, uma vez que a maioria dos golpes aplicados nesta data contra o cliente se dá nesta modalidade.

Muitas pessoas desconhecem, mas o cartão de crédito é a forma de pagamento mais segura para efetuar compras na internet. Apesar de o Brasil ser um dos países com maior índice de fraudes de clonagem de cartão, o cliente sempre estará protegido. Se alguma compra on-line for feita sem o consentimento do portador, ele tem o direito de solicitar o estorno da transação junto ao banco emissor ou à operadora.

A mesma proteção não se aplica no caso de boletos: uma vez pago o documento, as instituições financeiras se eximem de qualquer risco sobre o tema. É justamente nesse momento que surge a oportunidade para os criminosos aplicarem golpes em clientes desatentos – especialmente em uma data propícia, como a Black Friday.

É comum vermos no noticiário inúmeros casos de golpes aplicados nesta data seguindo um conhecido roteiro: uma loja desconhecida oferece descontos extremamente tentadores em produtos bastante cobiçados pelo público (como smartphones e eletroeletrônicos). Por algum motivo, porém, aquele e-commerce só aceita receber pagamentos via-boleto, à vista. O cliente não desconfia, não pesquisa por referências sobre aquele estabelecimento em sites ou redes sociais, e faz a compra.

Mas os dias passam e o produto não chega. Neste momento, a página da loja também fica fora do ar e outros consumidores também se queixam em sites e nas redes sociais. O cliente tenta ainda um contato no banco, mas é informado que o pagamento daquele boleto não poderá ser revertido. Xeque-mate, infelizmente: golpe consumado, e os criminosos atingiram o seu objetivo.

Por este motivo, os consumidores precisam desconfiar sempre dos sites que disponibilizam apenas o boleto bancário como meio de pagamento e não oferecem a opção do cartão de crédito. A explicação é simples: a documentação exigida para que uma loja virtual possa receber pagamentos via-cartão é bastante extensa, enquanto os boletos podem ser facilmente direcionados para alguma conta laranja.

Devido a isso, os clientes brasileiros podem ficar extremamente seguros em fazer compras via-cartão de crédito na Black Friday. Mas, se por algum motivo você optar pelo boleto, é altamente recomendável conferir a procedência da loja virtual e os comentários sobre ela nas redes sociais e sites como o Reclame Aqui, além de checar atentamente os dados que virão impressos no boleto.

Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, sistema antifraude inovador e inteligente para barrar fraudes na internet sem prejudicar a performance das lojas virtuais.

DMCard é indicada ao prêmio ÉPOCA ReclameAQUI 2016

A empresa DMCard está indicada ao prêmio ÉPOCA ReclameAQUI 2016. É a primeira vez que a administradora de cartões de crédito private label está entre os finalistas da premiação, uma parceria entre o respeitado site de satisfação do consumidor com a revista ÉPOCA. Nesta categoria, o objetivo é premiar o atendimento de excelência para usuários.

“A DMCard já acumula um alto percentual de avaliações positivas no ReclameAQUI. Esta indicação nos deixou muito felizes pois reconhece que todo nosso investimento na qualidade do atendimento gera resultados”, comenta Juan Agudo, Diretor executivo da DMCard. “Reconhecimento este que é um dos importantes propulsores que colaboram com o crescimento da empresa, com número de parceiros do varejo e cartões emitidos que só cresce a cada ano”, completa o executivo.

Nesta edição do prêmio ÉPOCA ReclameAQUI, a DMCard está indicada na categoria “Operadora de Cartão” em um grupo com gigantes do segmento, como ItaúCard, Credicard, Hipercard e BradesCard. Concorrentes de peso, contudo que demonstra que a administradora começa a ocupar seu espaço como uma das líderes de mercado.

Para a escolha do vencedor, os indicados serão submetidos a votação popular no site oficial da premiação e os vencedores serão anunciados em novembro.

Para saber mais informações sobre o prêmio, acesse www.premio.reclameaqui.com.br.

A votação acontecerá no dia 15 de agosto a 23 de setembro.

Datablink oferece solução contra fraudes de cartões de débito e crédito

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A Datablink, líder em fornecimento de soluções de autenticação avançada e assinatura de transações, oferece ao mercado uma solução que previne fraudes durante transações com cartões de crédito e débito. Denominado Mobile 200, a ferramenta impede, de forma segura e imediata, que transações criminosas sejam completadas, garantindo, dessa forma, a integridade da movimentação.
O produto, que previne o acesso não autorizado da conta por meio de autenticação avançada e assinatura de transações financeiras, não veta ou limita a capacidade de compra do proprietário legítimo, um de seus grandes diferenciais.

Com a autenticação de multifatores mobile, o usuário visualiza os detalhes da compra e confirma ou recusa a transação instantaneamente antes de ser concluída por meio do aplicativo instalado no smartphone.

De forma muito segura, e graças à sua tecnologia patenteada, o Mobile 200 pode ser utilizado, ainda, em diversas outras transações, incluindo compras feitas no varejo, on-line e também em saques realizados em caixas eletrônicos.

“Trata-se de uma ferramenta que possibilita ao titular do cartão confirmar ou recusar o processo de compra antes que ele seja definitivamente finalizado. Dessa forma, o produto apresenta uma imensa vantagem, já que evita que a transação seja executada apenas quando a operação é concluída, prática que aumenta consideravelmente os riscos e que custa, anualmente, bilhões de dólares a cada ano aos bancos”, explica o vice-presidente da Datablink, César Lovisaro.

Além de todas essas vantagens, outro diferencial é que o aplicativo também permite que os emissores poupem recursos, uma vez que evita a suspensão do serviço para o cliente, diferente do que ocorre nos casos de fraude.

Participação de cartões nas vendas do varejo atingiu 33,3% em 2015, estima FecomercioSP

A participação de cartões no faturamento do varejo passou de 32,5% para 33,3% entre 2014 e 2015, sendo que cresceu apenas a parcela das vendas feitas com cartão de débito, enquanto a do cartão de crédito ficou estável. É o que aponta estudo da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com estimativas da Entidade, a partir de dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) e da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o faturamento nominal do varejo deve ter atingido R$ 1,394 trilhão em 2015 – alta de 3,2% em relação a 2014. O dado não considera os setores de materiais de construção e veículos, motos, partes e peças.

No ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o faturamento dos cartões no Brasil atingiu R$ 1,065 trilhão, crescimento nominal de 8,9% ante 2014. Os cartões de crédito movimentaram R$ 665 bilhões (alta de 7,7% em relação ao ano anterior), e os de débito, R$ 400 bilhões (aumento de 11% na mesma base de comparação).

Se considerarmos apenas as vendas do varejo (comércio varejista e varejo alimentício, de acordo com segmentação disponibilizada no site da Abecs), a receita foi de R$ 463 bilhões, alta de 5,6% em relação a 2014, com faturamento de R$ 285 bilhões (crescimento de 2,9%) dos cartões de crédito, e de R$ 178 bilhões oriundos de compras no débito (aumento de 10,3%).

Com isso, a participação dos cartões nas vendas do varejo cresceu de 32,5% para 33,3% entre 2014 e 2015, mas com um detalhe importante: cresceu apenas a participação das vendas com cartão de débito (de 11,9% para 12,8%), enquanto ficou estável a das vendas com cartão de crédito (20,5%).

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, há pelo menos quatro explicações para o aumento da participação dos cartões de débito e a estabilidade da participação dos cartões de crédito nas vendas do varejo. A primeira está ligada às taxas de desconto, que são mais baixas no débito do que no crédito. Diante da queda das receitas e da necessidade de cortar custos, o varejo economiza com um maior volume de vendas no débito.

Além disso, o lojista recebe o valor das vendas com cartão de débito em um prazo menor – dois dias após a realização da venda – do que o das realizadas no crédito – cerca de 30 dias após a venda.

Na primeira opção, assim, os varejistas não apenas melhoram o fluxo de caixa, já que embolsam os valores em um prazo menor, como economizam nas operações de antecipação de recebíveis (empréstimo feito por bancos e credenciadoras aos lojistas, que tem como garantia as vendas já realizadas no cartão de crédito), cujas taxas de juros vêm crescendo ao longo dos últimos meses.

Além disso, segundo a Federação, com a crise, os consumidores vêm privilegiando a compra de bens de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos, normalmente pagos à vista, e adiando a aquisição de bens semiduráveis, como vestuário, e duráveis, como móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, cujas compras são mais frequentemente realizadas mediante parcelamento no cartão de crédito. Por fim, o processo de migração dos pagamentos para os meios eletrônicos vem ocorrendo de forma mais intensa nas compras de menor valor, efetuadas com maior frequência no cartão de débito.

Adoção de pagamentos eletrônicos acrescentou quase US$ 300 bi ao PIB de 70 países, aponta estudo divulgado pela Visa

A Visa Inc. divulgou hoje os resultados de um novo estudo de 2016 conduzido pela Moody’s Analytics que analisou o impacto exercido por pagamentos eletrônicos sobre o crescimento econômico de 70 países entre 2011 e 2015. Encomendado pela Visa, esse estudo descobriu que o aumento no uso de produtos de pagamento eletrônico – o que inclui cartões de crédito, débito e pré-pagos – adicionou US$ 296 bilhões ao produto interno bruto (PIB), enquanto o consumo das famílias relativo a bens e serviços apresentou uma alta média de 0,18% ao ano.

Além disso, os economistas da Moody’s estimam que o equivalente a 2,6 milhões de novos empregos foram criados em média, anualmente ao longo de cinco anos, como resultado do aumento na adoção de meios eletrônicos de pagamento. Os 70 países estudados representam quase 95% do PIB global.

“Pagamentos eletrônicos são uma importante contribuição para fatores como consumo, aumento de produção, crescimento econômico e geração de empregos”, observou Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. “Esses países que vivenciaram um grande aumento no uso de cartões viram contribuições maiores ao crescimento geral de suas economias.”

As descobertas do estudo foram divulgadas no relatório “O impacto dos pagamentos eletrônicos no crescimento econômico” (“The Impact of Electronic Payments on Economic Growth”), que também indicou que a eletronificação dos pagamentos beneficiou governos e contribuiu para um ambiente de negócios mais aberto e estável. Além disso, os pagamentos eletrônicos ajudaram a reduzir o que se costuma chamar de mercado cinza, uma atividade econômica geralmente realizada em dinheiro em espécie e que não é registrada. Como resultado, os pagamentos eletrônicos proporcionaram um maior potencial de base tributária para os governos, gerando ao mesmo tempo benefícios adicionais com menores custos de gestão de caixa, garantia de pagamento para comerciantes e maior inclusão financeira para consumidores.

“Essas descobertas reforçam a grande quantidade de benefícios positivos que os pagamentos eletrônicos proporcionam às economias locais de todo o mundo”, afirmou Charlie W. Scharf, diretor executivo da Visa Inc. “Esta pesquisa também sugere que as políticas públicas certas podem criar um ambiente de pagamento aberto e competitivo, além de contribuir para o crescimento econômico e a geração de empregos. Na Visa, realizamos parcerias no mundo todo com governos, instituições financeiras, comerciantes e empresas de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de pagamento inovadores que irão acelerar a aceitação de ofertas eletrônicas, ampliar o comércio e levar os benefícios do pagamento por cartão a mais pessoas de todas as regiões.”

São alguns dos destaques do estudo:

Oportunidades de crescimento:

Penetração de cartões: O consumo real cresceu uma média de 2,3% de 2011 a 2015, dos quais 0,01% pode ser atribuído ao aumento na penetração de cartões. Isso significa que o uso de cartões representou cerca de 0,4% do crescimento do consumo. Como a alta no consumo é, em média, mais rápida em economias em desenvolvimento, esses países também têm mais a ganhar com o aumento no uso de cartões.

Uso de cartões: Os países com as maiores elevações no uso de cartões vivenciaram as maiores contribuições no crescimento. Por exemplo, grandes altas no PIB foram registradas na Hungria (0,25%), Emirados Árabes Unidos (0,23%), Chile (0,23), Irlanda (0,2%), Polônia (0,19%) e Austrália (0,19%). Na maioria dos países, o uso de cartões aumentou independentemente do desempenho econômico.

Contribuição para a geração de empregos:

O aumento no uso de cartões adicionou o equivalente a quase 2,6 milhões de empregos em média, anualmente entre 2011 e 2015, nos 70 países estudados. Destacadamente, os dois países com as maiores altas médias de geração de emprego foram China (427 mil empregos adicionados) e Índia (336 mil empregos adicionados), e ambos presenciaram elevados ganhos de emprego devido à combinação de rápido crescimento em produtividade de trabalho e aumento no uso de cartões.

Mercados em desenvolvimento e países desenvolvidos:

Tanto mercados em desenvolvimento como países desenvolvidos passaram por elevação de consumo graças a um maior uso de cartões. Entre 2011 e 2015, a alta no uso de cartões adicionou 0,2% ao consumo em mercados em desenvolvimento, comparado com 0,14% em países desenvolvidos. Os números correspondentes ao PIB foram 0,11% nas economias emergentes e 0,08% nos países desenvolvidos, o que sugere que todos os mercados, independentemente das taxas de penetração de cartão, podem se beneficiar da elevação do consumo devido à maior adoção de cartões.

Potencial crescimento futuro:

Em todos os 70 países envolvidos no estudo, a Moody’s descobriu que cada 1% de alta no uso de pagamentos eletrônicos seria capaz de produzir, em média, uma alta anual de aproximadamente US$ 104 bilhões no consumo de bens e serviços. Considerando que todos os fatores futuros permaneçam inalterados, isso poderia resultar em uma alta média anual de 0,04% no PIB atribuível ao uso de cartões.

O estudo destaca também que somente a expansão dos meios de pagamento eletrônico não necessariamente eleva a prosperidade de um país; isso requer o apoio de um sistema financeiro bem desenvolvido e uma economia saudável para que se produzam maiores impactos. Para estimular a eletronificação de pagamentos, o relatório recomenda em um nível macro que os países promovam políticas que reduzam a regulamentação desnecessária, criem uma infraestrutura financeira robusta e estimulem a alta do consumo.

O estudo e materiais adicionais podem ser consultados no endereço www.visa.com/moodysanalytics.

A importância do pagamento para a experiência de compra

Por Augusto Lins*

Caprichar no atendimento e ter uma loja bonita e bem organizada não são garantia de uma boa experiência de compra para o consumidor.

Seja no varejo físico ou no online, de nada adianta uma loja oferecer promoções e descontos para atrair novos clientes se, a hora de efetuar o pagamento e concluir a compra a história é dolorosa ou burocrática.

A tecnologia pode e deve ser usada para tornar o pagamento um ato mais natural, promovendo uma experiência simples, transparente e sem fricção, a chamada “uberização” do pagamento, que tem uma contribuição significativa na fidelização do cliente.

É missão dos especialistas em mercado financeiro e tecnologia desenvolver, juntos, soluções que tragam simplicidade e facilidade aos meios de pagamento, integrando-os às plataformas físicas e móveis, como os smartphones, cada vez mais presente no cotidiano das pessoas.

Assim, novas ideias têm surgido, como dos totens de autoatendimento ou das ferramentas de pagamento rápido com um clique, que já fazem sucesso entre os consumidores.

A chegada das aplicações de código aberto ao mundo dos pagamentos traz aos programadores e desenvolvedores uma gama de novas possibilidades, tornando acessível a criação de aplicativos que processem as transações de forma segura com sistemas multibandeiras.

Para o varejista, isso significa mais eficiências e novas chances de fidelização, já que, quanto mais formas de pagamento forem aceitas em sua loja, menor o risco de perder um cliente porque a bandeira de seu cartão foi negada.

E não é apenas no mundo virtual que isso deve ser levado em conta: o varejo físico deve oferecer ao consumidor motivos que justifiquem sua ida até o estabelecimento, além da compra em si.

Imagine, se, em uma loja de calçados ou eletrônicos, por exemplo, os vendedores tenham tablets que possibilitem que o cliente faça o pagamento ali, na hora, sem a necessidade de enfrentar filas?

Os desenvolvedores devem pensar em plataformas já conectadas a sistemas de pagamentos, principalmente no que diz respeito aos adquirentes de cartão de crédito e débito, de forma que a experiência de pagamento se torne um diferencial competitivo.

Tendo a Internet e os dispositivos móveis como aliados para a criação de soluções, é possível descomplicar a vida de quem vende e de quem adquire os produtos, de forma que a experiência de compra, como um todo seja lembrada pelo cliente como algo simples e agradável.

*Augusto Lins é diretor da Stone, nova adquirente de cartões de crédito e débito especializada em mobile – www.stone.com.br