SulAmérica Saúde inova com acesso por biometria facial em aplicativo

A SulAmérica, maior seguradora independente do País, apresenta uma funcionalidade inovadora no aplicativo SulAmérica Saúde: a biometria facial para acesso à plataforma. A companhia é a primeira operadora do mercado a adotar a tecnologia para essa finalidade e, com isso, pretende garantir conveniência e segurança ao cliente.

Em um processo rápido, a biometria facial consegue reconhecer o rosto do segurado, independentemente de expressões faciais, uso de óculos ou barba, por exemplo. Para utilizá-la, é necessário contar com a versão mais recente do app. A novidade já está disponível para parte dos clientes e em breve será expandida para todos os segurados da SulAmérica Saúde.

“Pensamos na tecnologia como uma aliada para surpreender o cliente e facilitar seu cotidiano. Temos disponibilizado soluções pioneiras em nossos aplicativos e hoje podemos dizer que os segurados de Saúde contam com um dos apps mais completos e inovadores do mercado”, afirma o vice-presidente de Estratégia Digital, Inovação e Tecnologia da SulAmérica, Cristiano Barbieri.

O aplicativo SulAmérica Saúde combina tecnologias disruptivas de inteligência artificial e cognitiva para oferecer serviços de atendimento ao cliente via chat e de solicitação de reembolso para consultas de até R$ 1 mil por meio do envio de uma foto do recibo, que pode ser feita com a câmera do smartphone. Além disso, com o serviço Médico em Casa, o app permite agendar atendimento médico em domicílio para crianças de até 12 anos e beneficiários a partir de 65 anos em 19 cidades brasileiras.

“Com o acesso por biometria facial, nosso aplicativo transforma a experiência do usuário, tornando o processo de acesso a informações sobre os produtos da SulAmérica ainda mais fácil e dinâmico. Isso, sem dúvidas, agrega valor aos nossos serviços, algo que se reflete na satisfação dos clientes em relação à companhia”, explica o vice-presidente de Operações e Tecnologia da SulAmérica, Marco Antunes.

Sorria, você está sendo reconhecido!

Por Felipe Santos

As conhecidas senhas alfanuméricas estão perdendo cada vez mais espaço. Hoje, as empresas estão investindo em outras formas de segurança, como ferramentas biométricas, leitura da íris e reconhecimento facial… Esta última, forma de autenticação digital baseada nos traços dos rostos, vem sendo amplamente pesquisada e desenvolvida para os mais diversos propósitos. É certo que a tecnologia ficará cada vez mais acessível e fará parte do cotidiano das pessoas. Tanto que alguns smartphones já são capazes de reconhecer os rostos de seus usuários para que sejam desbloqueados.

A difusão da tecnologia se intensificou depois que as gigantes Amazon e Google começaram a implementar algoritmos de deep learning (aprendizagem profunda), que hoje chegam a 80% de assertividade e, quando calibrados corretamente, podem chegar a 97%, com o aprendizado contínuo. E o mercado está de olho nesse movimento tecnológico. O reconhecimento biométrico deverá alcançar US$ 30 bilhões em 2021, segundo estimativas da ABI Research. Dados da consultoria de tecnologia Tractica apontam que só com reconhecimento facial as empresas esperam faturar US$ 882 milhões até 2024.

No Brasil, alguns setores estão em estágio avançado quanto ao uso do reconhecimento facial. O setor financeiro é um dos que mais investem. Alguns dos grandes bancos do país – Original, Itaú e Bradesco – já estão em teste para esse formato de autenticação de clientes, que é hoje um dos mais seguros para realizar qualquer tipo de transação. Mas outros segmentos, como bens de consumos, segurança e saúde, também irão aderir à tecnologia.

Entretanto, a solução ainda deve demorar para chegar ao dia a dia das pessoas. Para a implementação em larga escala, é necessário uma infraestrutura completa, que envolve um ambiente muito bem estruturado, com internet realmente rápida e equipamentos de alta qualidade.

Já a adaptação dos usuários ao novo, com o tempo e com a evolução da tecnologia, certamente será algo natural. Ainda nos parece estranho pegar o smartphone e focar no rosto para realizar uma verificação de transação. No entanto, é só parar e pensar que há 10 anos ninguém tirava selfies.

Além das companhias privadas, governos também estão adotando o reconhecimento facial em áreas estratégicas, como segurança. Um exemplo é a China, que está usando a tecnologia para identificação de suspeitos, mas ainda precisa de ajustes para evitar erros.

Mesmo com tantas dúvidas e incertezas sobre a eficiência do reconhecimento facial, a tecnologia deve evoluir rapidamente, tornando-se um importante recurso de segurança e usabilidade, trazendo praticidade para as atividades rotineiras.

Felipe Amaral dos Santos, Head Of Products na ilegra, empresa global de negócios e tecnologia

Unisys apresenta solução omnichannel e aplicação de biometria comportamental no Ciab FEBRABAN 2018

Entre os dias 12 e 14 de junho, a Unisys participa da 28ª edição do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras – Ciab FEBRABAN 2018, em São Paulo. Durante o evento, a companhia apresentará duas soluções de destaques: o Elevate™, que consiste em uma plataforma omnichannel para bancos digitais; e o Stealth(identity)™, uma solução de segurança biométrica e autenticação, que faz parte do pacote integrado de software e serviços de segurança Unisys Stealth®.

O Unisys Elevate™ é uma solução disruptiva e integrada que pode ser personalizada de acordo com as regulamentações e condições de cada mercado, desempenhando a função de centro de integração de muitas funcionalidades e soluções, em uma única plataforma. Baseado na plataforma Retail Banking Delivery da Unisys, o produto incorpora um alto nível de segurança, com recursos integrados de biometria adaptável e análise de dados para identificar clientes, autenticar acesso e validar transações.

“Essas aplicações previnem fraudes e aprimoram a experiência dos clientes, além de cumprir requisitos regulatórios e reduzir significativamente os custos de certificações e normas de conformidade da indústria financeira”, afirma Luis Carlos Rego, vice-presidente e líder de serviços financeiros da Unisys para América Latina.

A funcionalidade omnichannel do Elevate potencializa a eficiência operacional e comercial dos bancos por proporcionar o atendimento em diversos canais, sejam tradicionais ou digitais, além de garantir a segurança das operações. Os recursos da plataforma permitem às instituições financeiras atrair uma nova geração de clientes digitais, melhorar o chamado time-to-market dos serviços digitais e transferir os custos para uma solução com modelo de pagamento por uso.

“Estudos da Unisys mostram que o custo médio global para adquirir e configurar uma conta de cliente em uma agência é de US$ 350. Configurar a mesma conta online de forma automatizada reduz este custo para US$ 140 e otimiza as operações”, comenta Luis Carlos Rego.

Já os produtos de segurança Stealth garantem proteção adaptável por meio do uso da tecnologia de microssegmentação em empresas, protegendo usuários, dados, aplicações e sistemas contra ameaças cibernéticas. Mediante a criação de comunidades seguras, usuários e dispositivos autorizados conectados à rede (seja no data center, em nuvem pública, ATMs, Internet das Coisas etc) são protegidos em segmentos criptografados criados pelo Stealth, camuflados contra invasores externos e protegidos contra as ameaças internas.

O Stealth(identity) permite a implementação de soluções de segurança biométrica e oferece gerenciamento de identidade com segurança e experiências positivas para o usuário. Uma arquitetura aberta permite a implementação de controles de acesso biométricos e autenticação multifatores em diversos dispositivos. Além disso, novos usuários são validados com inscrição verificada e é possível rastrear identidades para auditoria. A solução oferece recursos de análise detalhada para sistemas em diferentes setores, como o financeiro, e pode ser integrada à plataforma Elevate.

Durante o Ciab, a Unisys também participa do painel “Contas Digitais: O que Muda nos Negócios?”, no dia 14 de junho, às 14 horas, com palestra de Luciano Quintela, diretor de serviços financeiros da companhia. Além disso, no estande da empresa (#C31), os visitantes poderão conferir por meio de demos as inovações em biometria comportamental e novidades do Elevate.

A Unisys trabalha em conjunto com diversos clientes ao redor do mundo para oferecer soluções inovadoras para os negócios. Mais de 450 instituições financeiras em todo o mundo utilizam soluções e serviços da Unisys. Mais informações sobre as soluções da companhia para o setor financeiro estão disponíveis em: http://goo.gl/tuNqym

Ciab FEBRABAN 2018

Data: 12 a 14 de junho

Horário: das 10h às 19h

Local: Transamérica ExpoCenter (Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – SP)

Estande da Unisys: #C31

Painel – “Contas Digitais: O que Muda nos Negócios?”

Data: 14 de junho

Horário: 14h

Local: auditório F6

Palestrante: Luciano Quintela, diretor de serviços financeiros da Unisys

Mais informações: http://www.ciab.com.br/

Acesso Digital implementa biometria facial no Nubank

A tecnologia da Acesso Digital, empresa que possui a maior base nacional privada de faces cadastradas, começou a realizar a identificação das tentativas de falsidade ideológica dos clientes Nubank durante o processo de solicitação de cartão de crédito. Isso dá mais uma camada de assertividade ao processo de verificação antifraude do Nubank, que é hoje um dos mais seguros e efetivos do mercado.

“A biometria facial agrega mais uma esfera de segurança e melhorias na nossa operação, sem ter qualquer impacto na experiência do usuário. Do ponto de vista do cliente, o processo de solicitação do cartão continua simples, rápido e transparente”, garante Guilherme Wunsch, que lidera a área de prevenção a fraudes do Nubank. “Com isso, reduzimos a negativação indevida e melhoramos ainda mais a experiência de nossos clientes”, completa.

A biometria facial torna-se uma solução complementar às ferramentas internas de inteligência de dados baseadas em modelos matemáticos que o Nubank já possui. A tecnologia da Acesso confronta as faces dos clientes em uma base compartilhada entre as maiores fintechs, varejistas e bancos do Brasil. “O AcessoBio otimiza a segurança e o resultado dos clientes de maneira simples e eficiente, além de proteger o nome dos brasileiros”, aponta o CEO e fundador da Acesso Digital, Diego Martins.

A solução já está em operação no Nubank e os novos clientes já estão sendo validados pelo AcessoBio. Garantindo uma captação de clientes muito mais segura.

Ingresso Rápido implementa sistema biometria facial

A Ingresso Rápido, maior marketplace de tickets e entretenimento ao vivo da América Latina, iniciou a implementação de um sistema de biometria facial nas transações realizadas pelo site e App. O sistema da Acesso Digital, empresa de tecnologia focada em soluções digitais que possui a maior base nacional de faces biométricas cadastradas, deverá aumentar a conversão de vendas e inibir fraudes, segundo os testes realizados no início de 2018.

A biometria facial evita fraudes por meio da validação das selfies que compõe o processo de compra de ingressos, confrontado as faces dos consumidores em uma base compartilhada entre os maiores varejistas do Brasil. Hoje, todo brasileiro que solicita um crédito ou compra um celular em algum dos clientes da Acesso Digital, gera um novo cadastro para essa base.

“A Ingresso Rápido busca constantemente formas de melhorar a experiência de compra dos clientes, prezando sempre pela segurança. Acreditamos que a biometria facial da Acesso Digital garantirá tranquilidade aos clientes na compra, além de impulsionar muitos outros projetos que estão por vir”, afirma o Gerente de Finanças e Pagamentos da Ingresso Rápido, Murilo Mascaro.

O uso da biometria facial no e-commerce para melhora da segurança e da experiência de compra já é realidade no mundo. O Alibaba, maior e-commerce da China, anunciou recentemente uma tecnologia que permite a compra através de uma selfie (vide vídeo). Já no Brasil, sabe-se que a compra pela internet cresce ano a ano. Segundo o levantamento Total Retail da PwC, apenas 3,4% dos consumidores brasileiros nunca compraram online.

Com o crescimento dos consumidores virtuais, cresce também a fraude e a recusa de clientes. Segundo dados do Mapa da Fraude, nos últimos anos os sites brasileiros contabilizaram entre 3% e 4,3% de fraude nas compras online, números que levam as empresas a investirem em tecnologias antifraude.

Essas tecnologias visam protegem as empresas, porém, no processo de evitar fraudes, muitos dos clientes considerados bons pagadores acabam sendo recusados. O Mapa da Fraude revela que 32% dos clientes que sofrem essa falsa recusa, não voltam a comprar no mesmo comerciante. Com isso, fica evidente que o desafio não está só em evitar a fraude, mas em permitir comprar quem não é uma fraude.

“Aumentar as vendas, evitar as fraudes e melhorar a experiência dos consumidores com tecnologia, são os objetivos da Acesso Digital nesse mercado. A empresa tem hoje a maior base privada de faces do país, compartilhando a solução de biometria facial com os maiores varejistas do mercado, fintechs, bancos, empresas de telecom e outros”, aponta o sócio da Acesso Digital e head do produto Acesso BIO, Marcelo Stuani Zanelatto.

Banco Agiplan lança biometria facial para maior segurança dos clientes

O Banco Agiplan mais uma vez inova e usa a tecnologia como ferramenta para proporcionar maior segurança e comodidade para os seus clientes. O novo recurso é a Biometria Facial, que aumenta ainda mais a segurança no momento da contratação de produtos do Banco.

O processo é simples, a complexidade foi resolvida com software inovador, o cliente tem uma foto capturada para posterior verificação em um banco de imagens. Em questão de segundos, o rosto é escaneado, a foto é analisada e comparada, e o resultado dessa comparação autoriza ou não a transação. E o melhor: já que o conjunto de medições do rosto é único para cada um de nós, a precisão do reconhecimento através dessa tecnologia chega muito perto de 100%.

Marines Bilhar, diretora do Banco Agiplan, explica que a proposta do banco é gerar muito mais segurança e comodidade para os clientes. “O nosso grande objetivo é tornar toda e qualquer concessão de produto no ponto de atendimento muito mais segura. Uma vez que o cliente tem seu cadastro concluído no sistema do Banco Agiplan, a possibilidade de outra pessoa se passar por ele é mínima” afirma.

“O Banco Agiplan foi pioneiro no mercado financeiro brasileiro a utilizar a Biometria Facial e já está implantando a tecnologia para que seja utilizada em todas as contratações de crédito e acesso a conta corrente do Banco”, explica Fernando Castro, Diretor TI.

O resultado da instalação da Biometria Facial é um significativo aumento da segurança nas contratações do Banco Agiplan. A comodidade para quem opera a tecnologia também é destaque, já que basta uma câmera simples para implementá-la, sem necessidade de investimentos em nenhuma outra aparelhagem específica. Com um processo de tecnologia essencialmente digital, eliminamos papéis do fluxo e melhoramos ainda a eficiência da nossa operação. A segurança aumentou, enquanto os custos não subiram.

73% dos brasileiros apoiam Documento Único de Identidade com uso de biometria

Dentre os mais de 1.000 participantes brasileiros da pesquisa Unisys Security Index, a maioria dos cidadãos do País acredita que a consolidação dos documentos pessoais como RG, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor em um registro único, além da adição de uma identificação biométrica será uma iniciativa eficaz para promover a segurança pessoal. Apenas 13% não concordam com a união destes documentos como medida de proteção e 14% ainda não têm certeza sobre a questão.

O Unisys Security Index é um índice de referência mundial sobre o tema segurança e considera as seguintes variáveis para sua construção: Segurança Pessoal, Segurança Pública, Segurança na Internet e Segurança Financeira, o que determina um indicador de cada país pesquisado e um global, em uma escala de 0 a 300, na qual 300 é a maior taxa de preocupação com o tema segurança e 0 a menor. No Brasil, o índice total apresentado foi de 189 pontos, enquanto que a média no mundo foi de 173 pontos.

A pesquisa Unisys Security Index, realizada em 13 países, questionou os mexicanos em relação ao mesmo tema, a qual apresentou um percentual muito semelhante ao do Brasil, já que três quartos dos entrevistados (75%) apoiaram a unificação das informações pessoais. Apenas 10% não concordam com a iniciativa e 15% não estão certos sobre o tema.

Entre os brasileiros, 78% dos homens e 69% das mulheres acreditam que a unificação do registro pessoal é uma medida fundamental para a proteção dos dados privado. O percentual se eleva nas faixas etárias mais altas, entre 45-54 anos (80%) e 55-65 anos (85%), principalmente quando comparado aos jovens (faixa etária de 18 a 24 anos), que apresentaram o menor índice, apenas 65% apoiam a unificação.

Diferente do Brasil, o apoio a esta iniciativa entre os jovens no México é o que apresenta o maior percentual, 79% dos entrevistados entre 18 e 24 anos concordam que a unificação dos dados pessoais promoveria maior proteção.

A aceitação também é elevada entre os brasileiros com alto grau de escolaridade, com 75% dos entrevistados com nível superior e pós-graduação sendo a favor da consolidação das informações pessoais.

Na camada da população brasileira de alta renda, o apoio à medida é de 80%, enquanto que o percentual entre a classe média e a baixa é igual, 72% dos entrevistados de cada grupo apoiam a iniciativa. No México, a aprovação é alta em todos os níveis socioeconômicos, sendo que a classe com renda mais baixa (77%) é a que se destaca no apoio à unificação dos documentos.

“A unificação dos registros públicos dos cidadãos no Brasil permitirá maior confiabilidade aos documentos, que atualmente não incluem dados de sinais biométricos, o que acaba dando margem para falsificações, atos ilícitos e criminosos. Além disso, a iniciativa vai auxiliar na desburocratização, contribuindo para modernizar os sistemas e evitar fraudes”, afirma Guilherme Artuso, SME Especialista na Vertical de Setor Público da Unisys para América Latina.

Segmento de biometria vai superar 30 bilhões de dólares até 2021

O segmento global de biometria deve superar a marca de 30 bilhões de dólares em 2021, é o que apontam análises da ABI Research, empresa norte-americana que atua em inteligência de mercado. Em grande parte, esse sucesso se deve aos smartphones que trazem sensores de impressão digital integrados no equipamento. Daqui a quatro anos, espera-se haver dois bilhões de aparelhos com esse tipo de tecnologia. De acordo com o analista de pesquisas Dimitrios Pavlakis, os consumidores acreditam cada vez mais na biometria como forma de aumentar a segurança, conveniência e personalização em múltiplas camadas.

Por enquanto, América do Norte e Ásia-Pacífico são as regiões que mais se destacam no mercado de biometria. Por conta das atuais tensões e urgente necessidade de aumento de segurança, também a Europa deverá adotar a autenticação biométrica em diversos segmentos. Entretanto, a consultoria prevê uma rápida expansão na América Latina e no Oriente Médio. Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da HID Biometrics para a América Latina, o Brasil está bem à frente dos demais países da América Latina em termos de implementação da biometria no setor financeiro, especificamente nos caixas eletrônicos. México, Argentina e Colômbia também já estão avançando na implantação dessa tecnologia em seus postos de atendimento bancário.

“O mercado de caixas eletrônicos no Brasil é o terceiro maior do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e do Japão. Trata-se de um importante exemplo para os demais países do continente. Hoje, mais da metade dos terminais bancários brasileiros contam com sensores de leitura biométrica, mas ainda há muito que expandir, na medida em que os brasileiros estão se familiarizando cada vez mais com os sensores biométricos em muitos outros setores também. Eles são, inclusive, o primeiro povo da América Latina a fazer o cadastramento biométrico nos cartórios eleitorais – o que demonstra seu pioneirismo e abertura para adotar essa importante ferramenta de gerenciamento de acesso e identidade”, analisa Tejedor.

O executivo da HID afirma que a tecnologia biométrica multiespectral está se desenvolvendo em outras áreas do setor bancário. “Temos sido consultados por bancos que querem proteger seus próprios computadores, a fim de garantir que somente funcionários autorizados estejam acessando as contas bancárias dos clientes, como caixas e gerentes. O objetivo do setor bancário brasileiro é prover total segurança e rastreabilidade – e isso pode ser plenamente alcançado com a tecnologia biométrica. Em determinados casos, quando é necessário um segundo fator, a melhor combinação com a autenticação da impressão digital inclui telefone celular, cartão ou qualquer outro dispositivo pessoal. É importante lembrar que a essência da autenticação multifatorial é reunir algo que prove quem você é (biometria) com algo que você tem (cartão, smartphone etc.) ou algo que você sabe (senhas, pins etc.)”.

“Hoje, o setor financeiro do mundo vai mudar”, anunciaram DPPM Holdings e TECH MONIA

Instant world direct financial telecommunications. with a technology that is the safest available(THE KEY), less than 30 seconds for any international or domestic transfer, and a fee of less than 0.30 USD, payment and transfer without foreign transaction fee and the same rate you see on google at the tip of your fingerprint without the need of moving your money out of your bank account and cards.
No matter who you are
No matter where you live
No matter what currency you use
Peer to peer ,
Inter-governmental
Inter-bank
Inter-corporate
Financial telecommunications at the tip of your finger
DPPM Holdings, creating tomorrow’s Technology (PRNewsfoto/DPPM Holdings and TECH MONIA)

A DPPM Holdings e a TECH MONIA anunciaram hoje que desenvolveram uma tecnologia de Telecomunicação Financeira que permite o pagamento INSTANTÂNEO (On-line ou na loja) e a transferência de dinheiro em qualquer moeda nacionalmente e internacionalmente com a taxa de 0,30 USD com apenas uma simples impressão digital, independentemente de onde se encontra sua conta bancária ou em qual país você more, ou ainda que tipo de cartão você possui.

A Tecnologia de Pagamento e Transferência é possível com outra tecnologia da TECHMONIA conhecida como THE KEY.

Alireza Dehghan, fundador e CEO, declarou: “Esta tecnologia é como ser o banco Mundial. Podemos transferir fundos instantaneamente de nossos bancos ou cartões em qualquer lugar do mundo para qualquer pessoa, e essa pessoa poderá gastá-lo instantaneamente ou transferi-lo para o mundo todo com a tarifa de 30 centavos da maneira mais segura possível, com um simples toque de seu dedo. E nós nem retemos seu dinheiro.”

A DPPM também atuará junto a bancos e governos.

O Sr. Dehghan também projetou: “Essa tecnologia colocará as telecomunicações financeiras nacionais e internacionais interbancárias como o Swift e também outras moedas virtuais como a Bitcoin e outros blockchains em geral em desuso. Estamos oferecendo soluções intergovernamentais, interbancárias e intercorporativas com as mesmas transações instantâneas.”

The KEY: The KEY é um conjunto de chaves encadeadas de costas uma para a outra entre as linhas de sua impressão digital que cria uma KEY (CHAVE) bastante exclusiva que é usada como identificadora de informação, assinatura para pagamento e como a identificadora de uma conta bancária única para todo o mundo, em pagamento DPPM, e tecnologia de transferência ou transferência instantânea.

Tecnologia de transferência: a transferência é realizada instantaneamente quer nacional ou internacionalmente, após a autenticação, o dinheiro é processado das contas ou cartões que você tem conectado à sua chave, e Sua CHAVE enviará uma notificação à DPPM (sua moeda) e a DPPM transferirá a mesma quantia à CHAVE beneficiária. E no caso de Transferência internacional, após a DPPM em sua moeda lhe enviar uma notificação, mandará outra notificação à DPPM na moeda do beneficiário, e a DPPM na moeda do beneficiário a enviará à CHAVE do beneficiário.

SEM TAXA POR TRANSAÇÃO INTERNACIONAL: Sempre que comprar qualquer coisa em outra moeda, seu dinheiro é processado em DPPM em sua moeda.

A tecnologia por meio da biometria facial

Por José Soares Guerrero

Uma câmera de celular, tablet ou notebook e um software. Isso é o suficiente para a utilização da biometria facial, uma nova tecnologia que tem se tornado tendência na identificação de pessoas em diversos setores. Segundo o Biometrics Research Group, principal fonte de notícias, análises e pesquisas sobre o setor de biometria global, em 2012, 25% do mercado de biometria era focado em reconhecimento facial e de voz. Em 2015, esse número subiu para 33%.

Para contextualizar, a biometria facial pode ser utilizada em qualquer segmento onde seja necessário a identificação, ou seja, bancos em processos de autenticação, sistemas de saúde e laboratórios para reconhecer o cliente, qualquer empresa que necessite identificar o funcionário (controle de acesso e controle de ponto), aeroportos e empresas aéreas, segurança pública, no setor varejista que necessita saber quem é o cliente para fidelizá-lo, entre outros.

Antigamente, essa tecnologia era vista como algo “muito inovador” e as empresas ficavam bem reticentes, principalmente porque era algo visto em filmes e não no dia a dia. Com o passar dos anos, a biometria se tornou uma ferramenta conhecida mundialmente e a resistência a ela diminuiu muito. Costumamos falar que biometria facial já não faz mais parte do futuro, mas sim do presente.

Além disso, o que vemos hoje é que o número de pessoas usando smartphones tem aumentado progressivamente e a biometria facial se encaixa perfeitamente como uma solução mobile de fácil utilização para as organizações. As vantagens dessa tecnologia são inúmeras.

Primeiramente, podemos destacar a comodidade para quem usa, já que basta ter uma câmera simples, como a de um celular ou webcam, sem que a empresa precise investir em nenhuma aparelhagem específica, o que aumentaria os custos financeiros da implementação desse tipo de tecnologia. Além disso, é um processo difícil de falsificar já que conseguimos detectar o liveness, ou seja, se a face que está fazendo a autenticação é uma foto ou não.

Como o conjunto de medições do rosto é único para cada pessoa, outro benefício é a precisão do reconhecimento facial que é sempre muito alta, podendo chegar muito perto dos 100% em alguns softwares disponíveis no mercado. É tão incrível e surpreendente que alguns sistemas conseguem diferenciar até mesmo gêmeos idênticos.

Por fim, afirmo que a biometria facial é uma forte aliada em todos os processos de identificação e autenticação de pessoas. O que falta são as empresas conhecerem um pouco mais sobre os benefícios dessa tecnologia e implementá-la em seus negócios. Tenho certeza que todos irão se surpreender com a precisão do reconhecimento de dados. E aí vai ficar fora dessa?

José Soares Guerrero é um dos fundadores da FullFace, Startup brasileira que criou um sistema de reconhecimento facial que facilmente se integra a hardwares e softwares facilitando processos de autenticação biométrica facial web e mobile.

Biometria transformou mercado de segurança – Por Phil Scarfo

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Em anos recentes, houve um expressivo avanço da tecnologia biométrica em termos de segurança. Especialmente em relação aos sensores de impressão digital – que estão muito mais sofisticados, embora simples de usar. Hoje, eles conseguem diferenciar o tecido humano de um indivíduo de impressões digitais fraudulentas, obtidas a partir de uma centena de materiais diferentes que tentam reproduzir o dedo humano. Além disso, sensores biométricos com imagem multiespectral permitem constante atualização contra novas ameaças – ao contrário de outros sensores, que se tornam obsoletos rapidamente.

Essa capacidade de ‘aprendizagem’ é um grande diferencial para proteger a privacidade do usuário e tem transformado o mercado de segurança. Há mais de cinco anos, o setor financeiro foi um dos primeiros, no Brasil, a investir na tecnologia de imagem multiespectral. Esses sensores oferecem um melhor desempenho na coleta de informações e no registro das impressões digitais. Depois de ter cadastrado num banco de dados suas digitais, a pessoa poderá estar até mesmo com o dedo avariado, machucado ou sujo que ainda assim sua identificação será realizada imediatamente. Além disso, os dispositivos biométricos são habilitados para criptografia e detecção de violação de hardware – que protegem não só a integridade do sensor, como também a comunicação entre o cliente e o sensor. Essa é uma característica muito valorizada pelo mercado, sempre em busca de aumentar a segurança e melhorar a experiência do usuário. Por isso, a adoção dos sensores biométricos de imagem multiespectral tem se alastrado para muitos outros segmentos da economia.

Com relação aos módulos e sensores de impressão digital integrados da Lumidigm® Série V, por exemplo, eles estão cinco vezes mais precisos e quatro vezes mais rápidos nos caixas eletrônicos e multibancos, com sensível redução de erros. De modo geral, percebe-se um ganho em termos de desempenho e interoperabilidade. Por esse motivo, a nova linha de autenticação biométrica tem sido adotada nos sistemas de saúde, eleitoral e governamental – além do sistema financeiro. Essa tecnologia emprega o que há de mais avançado para escanear e autenticar impressões digitais de dentro para fora. Ou seja, além da camada externa da pele, o sensor faz uma leitura de uma subcamada mais profunda, irrigada por vasos sanguíneos. Isso evita fraudes e permite rápida autenticação. Trata-se de uma solução robusta e capaz de comprovadamente reduzir o custo total de propriedade em aplicações autônomas e de alto rendimento. Embora o foco seja sempre eficiência e segurança, nota-se um ganho de velocidade e, consequentemente, de conveniência – já que o cliente faz tudo mais rapidamente.

Recentemente, também os sensores da Lumidigm® Série M passaram a contar com liveness detection. Com várias aplicações, incluindo controle do tempo, presença e acesso físico, esses sensores têm alta performance na prevenção de fraudes. Com isso, o roubo de informações ficou praticamente reduzido a zero. Outra vantagem em relação à concorrência é o material com que os sensores são feitos. Enquanto a maioria pode ser facilmente danificada, eles contam com uma superfície de vidro bastante resistente e durável, operando sob quaisquer circunstâncias, tanto em ambientes fechados como ao ar livre ou até debaixo de chuva.

Todos sabem que, para oferecer uma autenticação totalmente segura, a evolução dos sensores passa pelo uso de uma autenticação multifatorial, através de uma combinação entre a autenticação da impressão digital do usuário e um código de barras, uma credencial de identificação, ou até mesmo uma credencial virtual ou código digital. É fundamental, também, que a tecnologia seja adaptável, a fim de se provar confiável e eficiente ao longo do tempo. Com isso, os dados pessoais do usuário estarão sempre criptografados, podendo ser acessados apenas se o cliente autenticar sua impressão digital. Ainda com relação à segurança, é necessário investir numa tecnologia capaz de ser constantemente melhorada para enfrentar novas ameaças.

Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da HID Biometrics, divisão da HID Global – empresa do grupo Assa Abloy.

UL é homologada para certificar biometria dos bancos brasileiros

A UL do Brasil, por meio de sua divisão Transaction Security (TS), foi homologada recentemente para prestar serviços de certificação dos processos internos de biometria aos bancos do país. A validação, que foi concedida após analise da capacidade técnica da UL e de sua equipe no Brasil e exterior, tem caráter indicativo, não gerando qualquer obrigação de contratação por parte das entidades financeiras.

“Trata-se de um passo muito importante para avançarmos nas discussões com o mercado sobre os benefícios e desafios que a biometria está trazendo”, avaliou Marcos Nunes, diretor de segurança digital da UL na América Latina. “Nosso objetivo a médio prazo é incentivar e ajudar ativamente na implementação de um padrão brasileiro para o uso da biometria por bancos e demais entidades financeiras, como já está em discussão em outros países”. Atualmente, a UL colabora com a FIDO Alliance (consórcio internacional integrado por bancos, operadores de cartões de crédito e empresas de tecnologia) para a padronização de práticas e processos relativos à biometria em transações financeiras.

Ao utilizar dados físicos como a impressão digital ou traços faciais para confirmar a identidade de uma pessoa, a biometria alia segurança a conveniência. “Processos para identificação e liberação de pagamentos que hoje exigem a checagem de diversas senhas e dados pessoais, exigindo tempo e paciência do cliente, podem ser simplificados ao ponto de, no futuro, as pessoas não precisarem mais carregar consigo uma carteira”, analisa Marcos.

Mas, para atingir este ponto, a tecnologia deve avançar e o uso da biometria deve ser combinado com outras formas de validação. Em um hackathon dedicado a biometria realizado pela UL em julho do ano passado, um grupo conseguiu enganar sistemas de segurança baseados na leitura de impressões digitais com o uso de películas em alto relevo simulando os traços do dedo de outra pessoa, feitos a partir de simples imagens do polegar. “Os sistemas baseados na biometria também possuem falhas e nosso papel é ajudar as instituições a aperfeiçoarem suas práticas e garantirem os benefícios desta tecnologia a seus clientes”, afirmou Chen Chi, líder de Advisory e Inovação da UL Transaction Security na América Latina.

PADRÃO NACIONAL – A possibilidade de haver trocas seguras de informações entre os diferentes players é outra importante prática para reduzir fraudes. “Por exemplo, seria impossível uma mesma pessoa abrir contas em bancos diferentes usando dados e documentação falsa se estas entidades trocassem dados biométricos entre si”, considera Marcos. “Para isso, é fundamental termos um padrão único no Brasil, que garanta a diversidade de soluções, mas integre a base de dados. Vemos a preocupação do setor em homologar empresas para a certificação de processos internos de biometria como um primeiro e importante passo neste sentido”, complementa Chen.

As tecnologias antifraude que vão se destacar em 2017

O ambiente de fraude muda constantemente, e, em 2017, não será diferente. Para a Easy Solutions, empresa especializada em segurança, novas ameaças entrarão em cena e muitos dos ataques descobertos em 2016 irão se intensificar. Para isso, espera-se a adoção cada vez maior de tecnologias de autenticação, técnicas de machine learning e ferramentas probabilísticas com a implementação de abordagens sistemáticas de segurança da informação e combate à fraude.

Teorias como Ciclo OODA (Observar, Orientar, Decidir e Agir), Cyber Kill Chain e Controle Reflexivo podem guiar o planejamento eficaz de estratégias de gestão e medição de risco e, também, auxiliar a implementação de controles efetivos. Veja quais são as novas tendências tecnológicas antifraude esperadas para 2017.

Técnicas de Machine Learning irão superar os sistemas de regras – De acordo com estudos e lançamentos dos principais fornecedores, as técnicas de machine learning têm superado os sistemas tradicionais, como os de regras. A comercialização de ferramentas sofisticadas de machine learning/deep learning estimula o avanço dessa tendência. Bancos de todos os tipos ampliarão a adoção de sistemas de inteligência artificial e investirão em equipes de ciência de dados. Bancos menores buscarão fornecedores que ofereçam soluções apoiadas em IA.

Instituições financeiras de todo o mundo se voltarão para a análise de dados transacionais e identificação passiva de riscos – Nas instituições financeiras dos EUA há um forte interesse na avaliação do risco associado às sessões dos usuários como maneira de reforçar a segurança sem causar atrito com os clientes. A identificação passiva de riscos será uma das principais tendências em 2017 e ajudará a elevar o nível de satisfação dos usuários bancários.

Entra a biometria, saem as senhas via SMS – Em 2017, a tecnologia da autenticação passará a ser considerada uma necessidade. Consequentemente, os códigos OTP enviados via SMS se tornarão obsoletos e irão desaparecer gradualmente.

Aumento do uso de probabilística – Listas negras podem alcançar um nível elevado de exatidão com relação a URLs conhecidas, mas, por questões de desenho, a história é diferente quando as URLs são desconhecidas. Os sistemas de previsão devem usar probabilística e padrões conhecidos de phishing para determinar, em tempo real, se as URLs devem ou não ser bloqueadas. Tais ferramentas irão redefinir a maneira como o risco é avaliado, como as ações são coordenadas e, finalmente, como o risco é reportado.

Pagamentos sem intermediários serão cada vez mais populares – Segundo Paul Wilson, gerente de Produtos da Easy Solutions, os pagamentos sem intermediários vão se intensificar em 2017. “Haverá um grande aumento, particularmente no Canadá, Austrália e Reino Unido. As transações ocorrem de maneira mais fluida e fazem com que os clientes desejem ter mais controle sobre suas despesas por meio de aplicações como notificações push, por exemplo. Comprar é fácil e a autenticação e a identificação de fraude devem ser fáceis também.”

A proteção de marca é ainda mais vital para as organizações – No primeiro trimestre de 2016, 56% das URLs de phishing continham o nome da entidade vítima. “Os cibercriminosos imitam logos, e-mails, sites e aplicativos da marca legítima, e isso não vai mudar em 2017”, explica David Lopez, diretor de Vendas da Easy Solutions LATAM. Esse tipo de abuso destrói a reputação da organização, tira a confiança do cliente e causa prejuízos financeiros. As empresas devem, então, eliminar aplicativos falsos e manter um controle rígido das redes sociais, da criação de novos domínios e dos canais de e-mail.

A fraude móvel afetará o mundo todo, especialmente a Ásia – Até pouco tempo, a barreira do idioma protegia países asiáticos como Japão, China e Coréia contra os ataques móveis que atingiram os Estados Unidos e a Europa. Mas este não é mais o caso. Masafumi Hatakeyama, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Easy Solutions para o Japão, afirma que, à medida que mais pessoas usam as plataformas de mobile banking, os criminosos aumentam seus esforços para explorar os novos canais. Hatakeyama prevê que os fraudadores usarão esquemas sofisticados para roubar dados, como o malware Acecard, e sugere que as empresas adotem também soluções para proteção móvel.

Cinco previsões sobre cibersegurança para 2017

A FICO (NYSE:FICO), empresa provedora de soluções analíticas para a tomada de decisões, anuncia suas previsões em cibersegurança para 2017. De acordo com a empresa, em 2016 o mundo da segurança cibernética mostrou que a inovação dos hackers está em uma trajetória crescente. “Essa é a má notícia. A boa é que as empresas e as pessoas também estão muito mais conscientes das ameaças cibernéticas do que há um ano”, diz Doug Clare, vice-presidente da FICO.

1 – Consumidores responsáveis com a própria cibersegurança

As pessoas se preocuparão muito mais com sua própria cibersegurança. Os hackers descobriram que dispositivos inteligentes, como porteiros eletrônicos e geladeiras, são entradas para redes domésticas Wi-Fi e logins do Gmail – e certamente isso é apenas o começo. À medida que os consumidores adotam mais dispositivos inteligentes e acionáveis via redes Wi-Fi em suas casas (conhecido como a “Internet das Coisas” ou a sigla IoT, em inglês), e mais atividades diárias, como bancos e compras são realizadas online, a segurança do ambiente de tecnologia doméstica se torna extremamente importante. Em 2017, devem surgir novos serviços que permitam aos consumidores avaliarem sua própria segurança cibernética.

2 – Consumidores e empresas reconhecerão o potencial da ameaça da IoT

As pessoas e empresas finalmente reconhecerão o potencial de ameaça dos dispositivos IoT. Além dos porteiros eletrônicos e dos refrigeradores, os dispositivos de IoT, como carros autônomos, podem apresentar sérias ameaças à segurança. Foi identificado que o ataque ao Dyn, por exemplo, partiu de um malware que infectou o sistema operacional de vários dispositivos insuspeitos – como babás eletrônicas, brinquedos e impressoras. Por isso, cada vez mais as pessoas e empresas tratarão a segurança como uma prioridade em suas decisões de usar ou não um dispositivo IoT.

3 – Biometria vai se tornar a maior vulnerabilidade em segurança

Dados biométricos podem se tornar a maior vulnerabilidade na segurança das pessoas. Começando com o TouchID da Apple, a identificação biométrica passou a ser o mainstream. Mesmo impressões digitais de crianças de três anos estão sendo capturadas quando visitam a Disney World. A biometria é considerada mais segura do que as senhas baseadas em dígitos, mas, ao mesmo tempo, apresenta potencial explosivo nas mãos dos hackers. Segundo a organização americana Identity Theft Resource Center, que ajuda vítimas de roubo de identidade, as impressões digitais roubadas podem ser um grande problema no futuro se a tecnologia biométrica for usada para autenticar contas bancárias, sistemas de segurança domésticos e até mesmo checagens de segurança em viagens.

4- Consumidores vão priorizar a segurança na hora de escolher empresas

As pessoas se preocuparão mais com segurança ao escolher as empresas com quem farão negócios. Com as ações de hackers atingindo todo tipo de organização, como por exemplo a divulgação tardia de comprometimentos envolvendo o Yahoo!, que ultrapassam mais de um bilhão de dados de clientes e são apontados como os maiores vazamentos em toda a história da internet, e os ataques aos servidores do Dyn (o diretório global de domínios de internet) em outubro último, as pessoas estão mais preocupadas do que nunca com crimes que envolvam violações de dados. Em 2017, a demanda dos consumidores será por entender melhor sobre o nível de segurança das empresas que escolhem.

Assim como as companhias recebem certificados verdes (favorável ao meio ambiente) ou por promover a igualdade de gênero ou anda por ter locais de trabalho livres de acidentes, os clientes procurarão algum tipo de selo de garantia nas empresas com as quais se relacionam para comprovar que tenham uma forte postura em relação a segurança cibernética.

5 – Empresas também vão priorizar a segurança na hora de escolher os parceiros

Empresas de todos os setores começarão a prestar mais atenção aos ciberataques em 2017, escolhendo companhias responsáveis para se fazer negócio. O risco da internet é incrivelmente amplo e, com essa consciência, as empresas escolherão seus inúmeros parceiros de negócios, mantendo uma estreita vigilância com os parceiros mais importantes.

O futuro da biometria em pagamentos móveis – Por Juan D’Antiochia

A penetração de dispositivos móveis continua crescendo de forma constante no Brasil, e, cada vez mais, a adoção do uso de biometria em smartphones se torna mais comum e conquista a confiança dos consumidores, com possibilidades como a certificação de identidade e desbloquear dispositivos com um simples toque.

No entanto, a biometria pode fazer muito mais do que apenas isso.
No Brasil, os bancos e outras instituições financeiras já adotaram a tecnologia biométrica para proteger transações financeiras em caixas eletrônicos. O próximo passo é usá-la em pagamentos móveis, tornando-os mais seguros e rápidos. Diante desse cenário, os smartphones, que já contam com autenticação biométrica, devem desempenhar um papel muito maior na liberação de pagamentos em um clique.

No entanto, antes da biometria se consolidar nos meios de pagamentos, existem algumas preocupações fundamentais que devem ser abordadas.

Em primeiro lugar, há a questão da segurança. A tecnologia biométrica aproveita dados extremamente sensíveis e únicos, o que gera preocupações sobre a transferência e o armazenamento dessas informações. Um número de cartão de crédito roubado pode ser substituído, enquanto as impressões digitais roubadas, não. No entanto, conforme a autenticação biométrica se torna padrão em dispositivos móveis, ela deve atingir, naturalmente, um nível mais elevado de segurança, a fim de atender às exigências dos consumidores e ganhar sua confiança. À medida que os sistemas de autenticação móveis evoluem, os leitores biométricos em smartphones começam a ganhar mais aplicações em pagamentos móveis, melhorando a experiência dos consumidores ao confirmar sua identidade e concluir uma compra.

A biometria deve conquistar um papel importante também na proteção dos nossos dados pessoais. Essa tecnologia é um elemento essencial para a autenticação local e ajuda a assegurar que um consumidor esteja atrelado a um dispositivo específico. Desta forma, os dados pessoais, como um número de identificação, aniversário ou endereço, não precisam ser compartilhados em todo o ecossistema de pagamentos. Em vez disso, tanto tokens, como dados muito limitados, podem ser transmitidos a terceiros. Assim, vemos a biometria como um mecanismo que aumentará a privacidade e a proteção de dados.

Além de segurança, a biometria também terá de superar a questão do custo. Os custos iniciais podem ser elevados – especialmente quando se trata de novos métodos, como reconhecimento facial, – enquanto chips e PINs são tecnologias confiáveis que oferecem alto nível de segurança a um preço considerado aceitável. A expectativa é que com o crescimento da adoção de tecnologia biométrica, os custos de leitores já apresentem queda, consequentemente alavancando a procura por parte dos consumidores e comerciantes. Podemos esperar que os custos caiam ainda mais, já que organizações, como bancos e outras empresas de serviços financeiros, que dependem de prevenção da fraude, devem passar a ver o uso da tecnologia biométrica como um investimento rentável a longo prazo.

Finalmente, a fim de alcançar presença sólida em pagamentos móveis, a tecnologia biométrica terá de adotar normas comuns para garantir uma experiência de pagamento rápida, intuitiva, segura e fácil, já que atualmente existe uma gama enorme de tecnologias de autenticação no mercado. De forma isolada, essas tecnologias não conseguem oferecer uma solução de pagamento completa, com a qual comerciantes e clientes possam contar.

Um padrão biométrico já está em desenvolvimento. FIDO – ou Identidade Rápida On-line – acaba com a dificuldade de desenvolver uma solução que funcionará com tudo. Este padrão emergente visa criar uma interface universal que cada autenticador móvel pode usar para completar os pagamentos. Com ele, um dispositivo autenticado pode atuar como uma chave de acesso para permitir a realização de pagamentos de forma simples e segura.

Recentemente, a Worldpay fechou uma parceria com a Samsung SDS, o braço de soluções de tecnologia da companhia, para desenvolver uma prova de conceito explorando a utilidade de FIDO nos dispositivos móveis de pontos de venda. A autenticação biométrica pode não só tornar realidade a implementação destes dispositivos em diferentes ambientes comerciais, como também pode contribuir para oferecer experiências mais consistentes para os usuários, permitindo que os varejistas façam login mais rápido e seguro para servir os seus consumidores. Em um país de proporções continentais como o Brasil, e que ainda tem regiões sem agências bancárias, esses dispositivos poderiam abrir novas possibilidades para o comércio entre os consumidores rurais e comerciantes sem acesso à infraestrutura bancária tradicional.

No final, tanto os clientes quanto os comerciantes exigem uma experiência de pagamento rápida e segura. Os consumidores não querem se lembrar de várias senhas e os comerciantes, por sua vez, querem soluções acessíveis que melhorem a segurança e reduzam o tempo de transação, já que adicionar até poucos segundos extras à experiência de pagamento pode impactar seus negócios. Se a tecnologia for capaz de superar preocupações sobre a segurança, custo e padronização, a autenticação biométrica conseguirá oferecer grandes benefícios para todos.

Juan D’Antiochia, gerente geral da Worldpay para a América Latina

Pesquisa da Unisys aponta que as tecnologias vestíveis revolucionarão a biometria

Nova pesquisa da Unisys Corporation(NYSE: UIS) revela que a área de aplicação da lei deve conduzir a inserção da biometria à tecnologia vestível. Entretanto, a questão da privacidade e segurança dos dados biométricos armazenados na nuvem precisa ser abordada, conforme seja amplamente adotada.

A pesquisa com 54 profissionais especialistas em biometria foi conduzida pela Unisys durante a Conferência do Instituto de Biometria na região Ásia-Pacífico(Biometrics Institute Asia Pacific Conference), realizada em Sidney, em maio de 2016.

As tecnologias vestíveis são dispositivos que podem ser utilizados junto ao corpo e que normalmente possuem a funcionalidade de promover a comunicação, o que possibilita a troca de dados entre uma rede e o dispositivo. Biometria refere-se a uma variedade de tecnologias nas quais os atributos exclusivos das pessoas são utilizados com o objetivo de identificar e autenticar, tais como impressão digital, da íris, mão, rosto, voz ou movimento.

“Embora a biometria tenha se tornado mais barata, mais precisa e mais fácil de usar, a falta de uma mudança revolucionária na tecnologia de captura restringiu os tipos de aplicações que utilizam a biometria e os tipos de biometria utilizados nessas aplicações. No entanto, o surgimento das tecnologias vestíveis tem o potencial de mudar completamente a utilização da biometria”, afirma John Kendall, Diretor do Programa de Fronteiras e Segurança Nacional da Unisys.

A maioria dos profissionais da área de biometria entrevistados (63%) disse que possibilitar que os agentes que aplicam a lei em âmbito público e privado identifiquem suspeitos ou conhecidos, que sejam terroristas e criminosos é a oportunidade mais apropriada para incorporar a biometria à tecnologia vestível. Poucos indicaram a finalidade para que consumidores possam fazer uso de relógios inteligentes, por exemplo, para autenticar pagamentos (19%) ou a utilização da biometria para controlar o acesso de dados capturados por dispositivos vestíveis (14%).

“Câmeras utilizadas junto ao corpo, que ficam presas nos uniformes como se fossem crachás, já estão sendo utilizadas em todo o mundo por autoridades de segurança pública para identificar pessoas, ao comparar com uma lista de suspeitos e depois, por meio de um smartphone ou um fone de ouvido Bluetooth discreto, notificam a pessoa que está utilizando esta câmera junto ao corpo”, indicou Kendall.

Os entrevistados disseram que o reconhecimento facial é a modalidade biométrica mais apropriada para a tecnologia vestível, seguido pela identificação de voz. Além disso, pulseiras (52%), relógios (19%) e broches (15%) foram indicados como os formatos de dispositivos vestíveis mais apropriados para utilização da biometria.

“A autenticação da impressão digital já é aceita em smartphones e poderá ser aplicada a relógios ou pulseiras por meio de sensores de impressão digital. De modo similar, como muitos dispositivos vestíveis já incorporam câmeras, o reconhecimento facial é uma opção lógica para os óculos inteligentes e as câmeras utilizadas junto ao corpo”, completou Kendall.

Questões sobre privacidade no acesso às informações biométricas armazenadas na nuvem foram citadas como sendo o obstáculo mais significativo para a incorporação da biometria à tecnologia vestível (79%). De uma forma geral, tecnologia, formato e custo não foram considerados como obstáculos.

Easy Solutions incorpora autenticação biométrica à sua solução de prevenção de fraude DetectID

A Easy Solutions, empresa da proteção total contra fraude, anunciou durante a RSA Conference, que terminou ontem (04), em São Francisco, nos Estados Unidos, a inclusão de autenticação biométrica no DetectID, sua premiada estrutura de autenticação multifator que equilibra conveniência para o usuário e um forte sistema de defesa antifraude. A nova funcionalidade atua em conjunto com o DetectID, oferecendo aos clientes uma camada adicional de segurança que é perfeitamente assimilada pelos sistemas existentes e garante que somente os usuários legítimos consigam acessar dados confidenciais e realizar transações.

“Estamos investindo constantemente em tecnologias poderosas, capazes de ajudar instituições financeiras e organizações em todo o mundo a fortalecer a proteção contra a fraude eletrônica\”, disse Ricardo Villadiego, fundador e CEO da Easy Solutions. “A verificação da identidade do usuário continua a ser um componente importante das estratégias de proteção das empresas e, por isso, temos certeza de que as tecnologias biométricas serão a próxima onda de autenticação forte, eficiente e sem atrito.”

Como parte de uma solução de proteção antifraude multicamada, a ferramenta de autenticação biométrica do DetectID oferece uma série de vantagens:

Recursos de reconhecimento facial, de voz ou de impressão digital, que podem ser adaptados para atender às necessidades de segurança específicas do negócio.

Implementação omni channel, que permite que os usuários façam o registro apenas uma vez para utilização de diversos canais e dispositivos.

Incorporação fácil aos sistemas existentes, de modo a preservar os investimentos prévios em segurança feitos pelas empresas.

Como solução baseada em servidor, está disponível para implementações locais ou na nuvem.

Kits de Desenvolvimento de Software (SDKs) para iOS e Android para integração com aplicativos.

“O componente biométrico do DetectID permite que as organizações estabeleçam identidades virtuais confiáveis com um mínimo de atrito, equilibrando conveniência e segurança. Com a incorporação dessa tecnologia à nossa solução de autenticação forte, as empresas poderão ter mais confiança nos indivíduos nos processos de criação de contas virtuais, login em aplicações, pagamentos por dispositivos móveis e muito mais”, disse Damien Hugoo, diretor de Gestão de Produtos da empresa.

Solução de biometria do CPqD está disponível em nova plataforma da IBM

A solução CPqD Smart Authentication, que utiliza tecnologias de biometria de face e de voz na autenticação de usuários em aplicações críticas – como transações bancárias e de comércio eletrônico, por exemplo -, já está rodando na plataforma Power8, lançada recentemente pela IBM. Disponível para experimentação no IBM Client Center (ICC), em São Paulo, a solução reforça a parceira existente entre o CPqD e a IBM na área de segurança e prevenção a fraudes.

“A identificação correta do cliente que está tentando comprar um produto, ou realizar uma operação bancária, em um canal de atendimento eletrônico, é fundamental para evitar fraudes que hoje são motivo de preocupação em instituições financeiras e empresas de e-commerce”, afirma Graziela Barros, gerente de Soluções de Autenticação Biométrica do CPqD. “Por outro lado, o excesso de processos de segurança, com repetidas solicitações de senhas, tokens e informações pessoais, pode acabar ofuscando os grandes atrativos do atendimento eletrônico: a comodidade e a facilidade de uso”, acrescenta.

Essa é, segundo Graziela, a principal vantagem da biometria: conciliar a necessidade de segurança com a preservação da facilidade de uso dos canais eletrônicos. “A solução CPqD Smart Authentication ajuda a prevenir a fraude, na medida em que permite autenticar pessoas a partir do reconhecimento de sua voz ou da face, de uma forma natural, segura e rápida”, ressalta.

Graziela destaca ainda que a solução pode ser usada em múltiplos canais de comunicação (internet, telefone e smartphone) e que combina as tecnologias de biometria, de síntese de fala (text to speech) e de reconhecimento de fala (automatic speech recognition) do CPqD, para português falado no Brasil – o que facilita ainda mais a interação com os usuários. Para isso, é importante ter um equipamento com grande capacidade de processamento, como é o caso do Power8 da IBM. “Os dados biométricos são muito ricos e seu processamento envolve um grande número de combinações diferentes, com algoritmos complexos”, explica.

Além da aplicação na autenticação de clientes em instituições financeiras, lojas virtuais e contact centers (em transações por telefone, internet ou dispositivos móveis), o uso de biometria de voz e de face traz vantagens também para empresas com grande número de funcionários, que precisam de segurança no acesso às aplicações corporativas.