Volkswagen do Brasil investe em Indústria 4.0 e utiliza máquinas inteligentes e conectadas em sua produção

A Volkswagen do Brasil torna sua produção cada vez mais tecnológica ao implementar a Indústria 4.0, que cria fábricas inteligentes, conectadas, flexíveis e autônomas. E como a Indústria 4.0 funciona na prática? Imagine robôs, máquinas, postos de trabalho e sistemas se comunicando entre si em tempo real, “conversando” com o veículo que passa pela produção, tomando decisões sozinhos e acertando sempre.

“Pode parecer um filme futurista, mas a manufatura digitalizada, com inteligência artificial e alto nível de automação já é realidade iniciada na Volkswagen do Brasil. A Indústria 4.0 garante a competitividade para o futuro e a Volkswagen do Brasil está alinhada a essas tecnologias inovadoras, que permitem tomar decisões extremamente rápidas, assertivas, detectar problemas, evitar falhas e reduzir custos”, afirma o diretor de Engenharia de Manufatura da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres.

E acredite: um sistema inteligente é capaz de controlar e gerenciar a produção com alta eficiência, produtividade e de forma assertiva. No momento em que o veículo (acompanhado de sensores) passa pela produção, os sistemas já acessam via intranet ou internet, em tempo real, todas as informações armazenadas em servidores sobre ele – qual modelo é, versão, para qual país será vendido etc –; em seguida, tomam as decisões sozinhos e executam as operações com eficiência máxima, rapidez nunca antes imaginada e dando suporte ao ser humano, para que ele seja cada vez mais eficiente no trabalho.

Além disso, na Indústria 4.0 todas as informações sobre a operação são armazenadas, podendo ser rastreadas posteriormente, o que traz confiabilidade ao sistema. Por essas e outras tecnologias e inovações, a Indústria 4.0 é considerada a 4ª Revolução Industrial.

Inteligência artificial toma decisões na produção

Confira exemplos práticos do uso de inteligência artificial (uma das tecnologias da Indústria 4.0) na produção da Volkswagen do Brasil. Em muitos casos, a tecnologia auxilia o trabalho do homem:

“DNA do Veículo”: Na produção, o veículo (ou carroceria) vem acompanhado do dispositivo Tag RFiD (Radio Frequency identification), que armazena seu número de identificação (é uma “evolução do código de barras”, mas com a vantagem de poder incluir e gravar informações ao longo do processo). Quando o veículo (ou carroceria) chega em cada posto de trabalho, seu número de identificação é transmitido por rádio frequência para antenas. Aí, os sistemas conversam em tempo real e buscam informações sobre o veículo armazenadas no servidor: qual modelo é, versão, motorização etc. Ao trocar informações, robôs e máquinas já sabem quais operações fazer.

Robô decide qual lateral pegar: Quando a carroceria da Saveiro passa pela produção da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, por exemplo, o sistema já identifica qual é a versão da picape. Na mesma hora, o robô decide qual das laterais deve pegar (de cabine simples, estendida ou dupla). Sensores garantem o acerto sempre.

Medição em segundos: Em questão de segundos, um robô com sensores a laser mede toda carroceria. Em seguida, esse robô “conversa” com o sistema para cruzarem dados e decidirem se o veículo está perfeito. Se verificarem que sim, ele segue; se não, a linha para.

Precisão ao gravar chassi: A carroceria chega no posto de trabalho e por meio de seu RFiD o sistema a reconhece e envia seu número de chassi para a máquina, que faz a gravação.

“Casamento Perfeito”: No Fahrwerk (área onde a carroceria e a parte motriz “se casam”), o sistema identifica qual é o modelo do veículo e envia o conjunto motriz certo para o “altar”. A máquina também recebe informação de todos os torques (força de aperto ideal para cada parafuso) que devem ser aplicados nessa união.

Sinal verde para a eficiência: Na montagem, a tampa do tanque do veículo ganha etiqueta de indicação de combustível e pressão de pneus. Mas a Volkswagen do Brasil produz para vários países, com especificações diferentes. Quando o veículo chega neste ponto, o sistema identifica qual é o modelo e onde será vendido. Aí, acende luz verde sobre a caixa com a etiqueta certa. Se o empregado colocar a mão em outra caixa, acende luz vermelha e para a linha.

Foco perfeito: O empregado posiciona a parafusadeira automática e o sistema, que já identificou qual veículo está ali, faz os ajustes de faróis com máxima precisão.

Impressoras 3D tornam real os projetos do computador

Todas as fábricas da Volkswagen do Brasil já trabalham com impressoras 3D, que materializam – com máxima precisão e sem desperdício de material – peças e dispositivos que eram apenas projeto no computador. A tecnologia de impressoras 3D também é parte da Indústria 4.0.

Na engenharia de Protótipos, a impressora 3D à base de resina líquida e laser faz peças perfeitas para os projetos de veículos do futuro. Nas fábricas, impressoras 3D que trabalham com material plástico fazem, entre outras peças, dispositivos (chapelonas) que auxiliam os empregados na produção. As chapelonas são peças para serem apoiadas na carroceria, orientando os pontos onde o empregado deve, por exemplo, colar um logo, fixar o vidro, centralizar o painel de instrumentos etc.

Fábrica Digital simula realidade, reduz custos e melhora ergonomia

Uma das grandes inovações da Volkswagen do Brasil é a tecnologia chamada Fábrica Digital, a qual usa mais de 50 softwares que funcionam numa mesma plataforma operacional e permitem simular virtualmente os processos produtivos, novas construções prediais, infraestruturas e até escritórios, antes de serem implementados fisicamente, além de estudar a ergonomia de postos de trabalho. Simulação é uma das bases tecnológicas da chamada Indústria 4.0.

A Fábrica Digital, iniciada em 2008, já permitiu que a empresa evitasse inúmeros erros no processo que demandassem correções posteriores. Ao considerar apenas seis grandes projetos, implementados nos últimos cinco anos, o uso da Fábrica Digital pode evitar gastos superiores a R$ 100 milhões.

“Na era da busca incessante pela competitividade, integrar os mundos virtual e real é a solução para que novos processos (produtivos e logísticos) já ‘nasçam’ eficientes, ergonômicos e flexíveis”, afirmou Celso Placeres.

A Fábrica Digital também utiliza avançada tecnologia de games para digitalizar movimentos do homem a fim de chegar à ergonomia perfeita. A simulação auxilia os ergonomistas sobre a melhor posição para o posto de trabalho; em alguns casos são desenvolvidos dispositivos específicos como a cadeira Raku-raku, que “carrega” o empregado para dentro do veículo, para que faça a operação com ergonomia perfeita. É, mais uma vez, a tecnologia a serviço do homem!

Confira os filmes publicitários do Novo Fusca, da Volkswagen

A Volkswagen do Brasil lança nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, a campanha integrada do Novo Fusca. Criada pela AlmapBBDO, ela conta com dois comerciais de 45″, nos quais o público é levado a São Paulo dos anos 70, quando o Fusca era o único carro popular e o mais famoso do País. Nesta viagem no tempo, os espectadores são apresentados ao modelo de 2013, o carro do futuro. A campanha terá também mídia impressa, digital e ações diferenciadas e inusitadas durante todo o ano.

Para os brasileiros, o Fusca é mais que um carro. É um patrimônio emocional. É o modelo mais conhecido, querido e carismático do Brasil. Ele reúne milhares de admiradores, fã-clubes e tem até um “dia nacional”, comemorado em 20 de janeiro. E agora ele volta com suas virtudes originais, numa versão descolada, ousada, tecnológica e esportiva.

Para destacar essa transformação, a Volkswagen do Brasil reúne em sua campanha vários ícones brasileiros das últimas quatro décadas e volta no tempo para apresentar as novidades do Novo Fusca aos curiosos paulistanos em pleno Viaduto do Chá, no centro de São Paulo. A trilha dos comerciais é “País Tropical”, de autoria de Jorge Ben Jor. Assim como o Fusca, a música atravessou os anos mantendo-se entre as preferidas dos brasileiros, além de citar o carro em sua letra.

Entre as pessoas que se admiram diante de um carro com linhas e tecnologia totalmente desconhecidas na década de 70, estão o jogador Rivellino e o comediante Mussum em cenas registradas na mesma época. No meio de tantos contrastes, só uma pessoa parece tão moderna quanto o Novo Fusca: o apresentador Cazé Peçanha, um representante do Brasil do século 21 e que explica aos surpresos personagens o que significa cada item do modelo 2013. A assinatura da campanha é “Novo Fusca. O carro voltou”.
Bastidores da campanha do Novo Fusca

Reconstituir o Viaduto do Chá dos anos 70, lotado de pedestres com trajes e carros da época circulando não foi exatamente uma tarefa fácil. A produtora Paranoid BR, responsável pelos dois comerciais de lançamento do Novo Fusca, realizou uma longa pesquisa em busca de cenas que mostrassem como era a cidade naquela época. Foram duas semanas de trabalho antes das filmagens, realizadas nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2012, com cerca de 60 figurantes devidamente vestidos a caráter. Carros e ônibus que cruzam o viaduto são originais.

As cenas com Rivellino e com Mussum também foram minuciosamente analisadas porque era preciso que eles estivessem em situações que se adaptassem às dos comerciais. Rivellino, por exemplo, teria que estar dando uma entrevista. Mussum tinha de estar falando da maneira engraçada que ele criou e que se tornou famosa até hoje. Na pós-produção, alguns detalhes tiveram que ser inseridos para completar a transformação do cenário. Um deles foi o piso do Viaduto que, naquela época, era composto por milhares de mapas do estado de São Paulo em pedras portuguesas, agora substituídas por um piso liso, de cor escura.

O sucesso do Fusca
Desde o seu lançamento, o Fusca chamou a atenção e despertou a curiosidade do público, se tornando uma verdadeira paixão nacional. Mas, em 1949, quando o modelo entrou no mercado norte-americano, ele causou tanta estranheza que vendeu apenas duas unidades.

Foi graças ao esforço publicitário e à mudança dos hábitos de consumo que o Fusca se transformou em um sucesso mundial, também nos Estados Unidos. A partir daí, o modelo virou uma mania da época, passando a ser reconhecido como veículo utilitário para qualquer finalidade, inclusive por ser o mais econômico e resistente às más condições das estradas brasileiras daqueles tempos.

Com sua publicidade marcante e quase sempre cômica, as campanhas do Fusca trouxeram alguns slogans que ficaram na história, tais como: “Pense pequeno”, “A tartaruga mais veloz”, “Quer moleza, compre um Santana”, “Lave e use”, “O óbvio ululante”, entre outros. Ainda nos anos 60, uma campanha do Fusca que brincava com a suposta falta de habilidade das mulheres ao volante teve grande repercussão. Sua ousadia transformou a publicidade brasileira.

A história da propaganda do Fusca também se mistura com a história da indústria automobilística no País e até mesmo com a do povo brasileiro, que aprendeu a andar de carro com o modelo, por exemplo.

A paixão do povo pelo Fusca e seu sucesso eram tão grandes que quando foi anunciada sua saída do mercado, em 1986, houve uma grande comoção nacional e até homenagem da concorrência. Em 1993, em seu relançamento feito pelo presidente Itamar Franco – um apaixonado pelo “besouro” – diversas campanhas marcaram seu retorno, como a “Buracos, voltei”, “Surpresa”, “Confirmado: existe reencarnação” e “Sorria, ele voltou”.
As propagandas do Fusca foram uma das mais premiadas em todo o mundo, conquistando importantes reconhecimentos dos mais diversos festivais, anuários e livros editados.

Volkswagen do Brasil bate recorde histórico em vendas e cresce mais que a indústria em 2012

A Volkswagen do Brasil termina o ano de 2012 com o maior volume em vendas já registrado em toda a sua história no Brasil, que completa 60 anos no País, em 23 de março de 2013. Foram 768.395 unidades de janeiro a dezembro de 2012, um crescimento de 10% sobre 2011. Esse resultado assegurou à marca 21,1% de participação no mercado de automóveis e comerciais leves, registrando uma evolução de 0,7 ponto percentual em relação a 2011.

Durante todo o ano, a Volkswagen apresentou índices de crescimento maiores que o da própria indústria. Enquanto a marca cresceu 10% em relação a 2011, a indústria nacional de carros e comerciais leves teve alta de 6,1% no mesmo período.

“Os resultados reforçam que 2012 foi o melhor ano da Volkswagen do Brasil. Em 60 anos de atividades no País, encerramos 2012 com um recorde de vendas expressivo e que confirma o sucesso da nossa aposta na renovação constante dos nossos produtos e dos nossos processos produtivos, sempre com o foco no futuro e na sustentabilidade”, declara o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.

Somente em dezembro, a Volkswagen emplacou 70.860 unidades de carros e comerciais leves, superando em 9,8% as vendas de dezembro de 2011. No ano, o melhor mês em vendas para a marca foi agosto, quando registrou recorde histórico, com 88.748 unidades.

No segmento de automóveis de passeio a Volkswagen apresentou um crescimento de 11,1% em 2012, comparando com o ano anterior, totalizando 59.712 unidades.

Gol, líder absoluto pelo 26º ano consecutivo
O modelo mais vendido do mercado brasileiro continua sendo o Gol, que também completa a marca inédita de 26 anos seguidos na liderança, com 293.310 unidades emplacadas em 2012. Foram mais de 38.100 unidades acima do segundo colocado em vendas no mercado nacional.

O Gol, um produto genuinamente brasileiro e que já foi exportado para mais de 60 países, atingiu em 2012 a marca histórica de 7 milhões de unidades produzidas nas fábricas brasileiras da Volkswagen.

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