Visa anuncia a aquisição da empresa YellowPepper

Serge Elkiner, CEO e fundador da YellowPepper e Eduardo Coello, presidente regional da Visa na América Latina e Caribe

A Visa Inc. (NYSE:V) anunciou hoje a assinatura de um acordo definitivo para adquirir a YellowPepper , uma fintech pioneira com tecnologia proprietária e parcerias que apoiam instituições financeiras e startups líderes na América Latina e Caribe. A aquisição baseia-se em uma parceria estratégica e investimento realizado pela Visa na YellowPepper em maio de 2018. A plataforma da YellowPepper oferece um conjunto rico de APIs para permitir que emissores, processadoras e governos realizem de maneira rápida diversos fluxos de pagamento por meio de uma única conexão.

A aquisição da YellowPepper acelera a estratégia da Visa em transformar-se na “rede das redes”, já que irá reduzir o time-to-market (tempo de chegada ao mercado) de emissores e processadoras, e os custos para acessarem soluções inovadoras e interoperáveis, independentemente de quem opera ou seja proprietário das trilhas de pagamento.

“Estamos muito entusiasmados com a aquisição da YellowPepper, e como ela fortalece nossa trajetória de crescimento de negócios na América Latina e Caribe. A aquisição irá acelerar a habilidade da Visa em criar soluções de pagamentos digitais inovadoras e acessíveis que empoderam consumidores e empresas, permitindo que prosperem social e economicamente”, afirma Eduardo Coello, presidente regional da Visa América Latina e Caribe. “A tecnologia da YellowPepper, que funciona como um ‘adaptador universal’, será a chave para construirmos nossa estratégia de ‘rede das redes’, nos transformando em um ponto único de acesso para iniciar qualquer tipo de transação e permitindo o movimento seguro do dinheiro”.

A YellowPepper facilitará uma integração mais fácil ao Visa Direct, a plataforma de pagamentos em tempo real da Visa, ao Visa B2B Connect, rede de pagamento – não baseada em cartão – entre países e empresas, além de serviços de valor agregado. Juntas, as empresas irão expandir a habilitação de produtos e serviços digitais, proporcionando experiências diferenciadas e seguras para todo o ecossistema, além de aumentar novos fluxos de volume e transações. Por exemplo, no começo deste ano, a Visa e a YellowPepper habilitaram a primeira plataforma de pagamento em tempo real no Peru ao desenvolver o PLIN, uma solução P2P com Scotia Bank, BBVA e Interbank. Ao combinar as capacidades do Visa Direct com as ferramentas patenteadas da YellowPepper como o Diretório Alias, o perfil da identidade do cliente e ferramentas de roteamento inteligente, consumidores podem usar seu email, número de telefone ou outras credenciais pessoais para transferir dinheiro pelo seu banco, usando a opção de pagamento de sua escolha.

“Durante os últimos três anos, trabalhamos de perto com a YellowPepper para oferecer soluções inovadoras para clientes na região. À medida que essas soluções se expandem para outros mercados, consideramos que alinhar-se mais estreitamente com a Yellow Pepper e combinar nossos negócios tornou-se uma extensão natural em nosso relacionamento. Juntos, podemos oferecer uma plataforma flexível e de baixo custo para conectar múltiplas redes para novos fluxos na América Latina e além”, explica Ruben Salazar, vice-presidente sênior de Produtos e Inovação da Visa América Latina e Caribe. “Com a aquisição da YellowPepper, nós facilitaremos para os clientes a habilitação de novos casos de uso e expandiremos nossos serviços de valor agregado, como tokenização, integração de multi-trilhos de pagamento, validação de identidade e ferramentas de risco e autenticação, entregando uma experiência de uso integrada”.

“A excepcional plataforma de tecnologia da YellowPepper é moderna, interoperável, segura e escalável,” afirma Serge Elkiner, CEO & Fundador da YellowPepper. “Juntas, Visa e YellowPepper podem entregar capacidades superiores de pagamento, oferecendo incomparáveis serviços de valor agregado para emissores, governos e processadoras em toda a região. A YellowPepper tem trabalhado para transformar o cenário bancário e de pagamentos na América Latina nos últimos 15 anos por meio da tecnologia e, com a aceleração da digitalização global e desaparecimento das fronteiras, nossos clientes se beneficiarão enormemente a partir dessa união com a Visa,” conclui o executivo.

A YellowPepper continuará a fornecer comercialmente suas soluções agnósticas, com o CEO Serge Elkiner na liderança da equipe na empresa. A transação está sujeita a aprovações regulatórias e outras condições habituais de fechamento, e deve ser concluída nas próximas semanas.

Estudo da Visa revela salto de inovação na América Latina e no Caribe

A Visa publicou a segunda edição de seu estudo sobre inovação, Innovation Rising in Latin America: Lessons from Innovative Leaders Across the Region , relatório que detalha os progressos, os indicadores, as tendências e os padrões das empresas mais inovadoras da América Latina e do Caribe. Lançado 16 meses após o primeiro relatório da Visa sobre inovação, State of Innovation, publicado em março de 2019, o novo estudo revela um aumento de 24% no número de empresas nas fases Avançada e Madura/Inovadora Nata e que a pandemia de Covid-19 ajudou a impulsionar a tendência na região.

O Brasil despontou como líder absoluto, reunindo 43% das empresas mais inovadoras. Porém, a região tem outros fortes exemplos, incluindo mercados menores como Costa Rica e Uruguai. O estudo foi conduzido pela Americas Market Intelligence (AMI) e rastreou e avaliou mais de 100 empresas em mercados da América Latina e Caribe com base em cinco pilares de inovação: Apoio Interno à Inovação, Colaboração Externa, Execução, Uso de Tecnologia, e Impacto e Escala.

“Na Visa, estamos cientes da relação entre a experiência do consumidor e a inovação na América Latina e no Caribe”, disse Vanesa Meyer, head de Inovação e Design da Visa América Latina. “Nossos estudos com as empresas mais inovadoras deixam evidente que estamos entrando em uma nova era, onde os limites entre as empresas ficam indistintos: para avançarem, as empresas precisam ser mais do que instituições – elas precisam ser plataformas. Pagamentos totalmente integrados, instantâneos e interoperáveis estão se tornando realidade na região e o comércio acontece em todo e qualquer lugar”.

O estudo Innovation Rising in Latin America revela que, independentemente de seu porte, setor de atuação ou do fato de sua operação ser digital ou física, os pioneiros têm três características em comum:

1) Espírito inovador e um desejo sincero de melhorar a vida dos consumidores. As empresas mais inovadoras lançam produtos que melhoram a vida dos consumidores; querem criar valor agregado e ser as primeiras a resolver as dores dos seus clientes. Além de terem grandes ideias, sabem transformá-las em produtos e funcionalidades viáveis rapidamente.

• Sessenta por cento (60%) das pesquisadas têm uma equipe exclusiva de inovação, e 89% das grandes inovadoras integram a inovação no modelo de negócio da organização

• No grupo das grandes inovadoras, mais de 70% das equipes usam metodologia ágil para aprimorar e desenvolver produtos e serviços em menos tempo

• As grandes inovadoras lançaram 39% mais provas de conceito no mercado, o que dá uma média de 17 novos produtos por ano

2) Amplo uso de APIs e tecnologias avançadas. As grandes inovadoras usam praticamente o dobro de APIs que as outras empresas da amostra; além disso, usam biometria, tokenização, inteligência artificial (IA), aprendizado automático e Internet das Coisas (IoT) de forma inteligente para viabilizar experiências comerciais invisíveis e sem fricção.

• As grandes inovadoras têm uma média de 89 APIs externas ou abertas (o triplo da amostra total); as instituições financeiras foi o grupo que mais aumentou o uso de APIs – 182% desde o primeiro estudo.

• Setenta e sete por cento das empresas mais inovadoras usam biometria; 44% mais empresas estão usando IA desde o estudo anterior

3) As grandes inovadoras estão mais dispostas a se associar a fintechs e startups para evoluir seus produtos e serviços. As grandes inovadoras fazem parcerias para ter acesso a expertise e capacidades externas à sua área de domínio.

• As grandes inovadoras fizeram 50% mais parcerias do que seus pares no estudo; as 30 mais inovadoras têm uma média de 16 parcerias

 Cinquenta por centro das grandes inovadoras investiram em startups, contra 38% da amostra total; 40% tinham programas de incubação/aceleração, contra 28% da amostra total; 90% formaram parcerias comerciais com startups, contra 75% da amostra total.

Movidas por estruturas de trabalho ágeis, sistemas internos baseados em nuvem e a mentalidade de perguntar ‘como podemos ajudar?’ ao invés de ‘como iremos sobreviver?’, os insights revelaram que as empresas inovadoras se mobilizaram rapidamente para ajudar seus clientes. “No geral, empresas onde a digitalização e a inovação nos pagamentos já estavam adiantadas se mostraram mais aptas a reagir com rapidez e efetividade às necessidades do consumidor durante a Covid-19”, complementou Meyer.

Covid-19 motivou a inovação no comércio da região

Um estudo à parte da Visa confirma o papel da Covid-19, que pode ter sido o mais poderoso motivador da digitalização na América Latina e no Caribe. Três grandes tendências emergiram no novo estudo; a segunda onda do Latin America Covid-19 Consumer Sentiment Report, publicado pela Visa em julho:

1) As finanças pessoais estão apertadas, mas os consumidores priorizam experiências e relacionamentos. Metade dos consumidores diz que suas finanças foram prejudicadas durante a pandemia, o que os fez reavaliar o valor das coisas e perceber o quanto saúde, experiências e relacionamentos são importantes. Os consumidores estão priorizando a compra de itens de necessidade básica: equipamentos de proteção (58%), serviços de streaming (55%), produtos de limpeza doméstica (49%), produtos de higiene/beleza/cuidados pessoais (41%), e itens de mercearia (37%).

2) Os consumidores esperam e estão substituindo o dinheiro por outros métodos de pagamento. A pandemia acelerou a adoção de soluções de pagamento alternativas ao dinheiro – quase 70% dos consumidores estão usando menos dinheiro do que antes. Cinquenta e quatro por cento dos pesquisados afirmam ter usado cartões durante a pandemia e que pretendem continuar a fazê-lo com a mesma intensidade no futuro. O e-commerce se tornou um dos únicos canais de acesso a muitos produtos e serviços. A Visa relatou que, no Brasil, o número de credenciais de e-commerce ativas aumentou 11%, enquanto os gastos por credencial ativa aumentaram 12%. Em mercados onde o e-commerce não é tão desenvolvido, como Argentina, houve uma mudança impressionante na adoção e o número de cartões ativos no e-commerce cresceu mais de 100%. Além disso, alguns emissores inovadores começaram a oferecer serviços bancários via WhatsApp, aumentando o registro de contas on-line e as transações com cartões virtuais, o que demonstra a disposição do consumidor em adotar a digitalização.

3) Compras via mídia social. A pandemia também fez surgir muitas formas inovadoras de comprar e pagar por meio de plataformas de mídia social. Oitenta e dois por cento dos consumidores conheceram formas inovadoras de comprar produtos e serviços e mais de 80% afirmam que gostariam de usar o WhatsApp como método alternativo de pagamento. Um estabelecimento comercial inovador habilitou uma funcionalidade de vendas no WhatsApp para sua força de trabalho remota, elevando substancialmente as vendas do canal e-commerce.

“A grande prioridade das empresas inovadoras é oferecer mais valor ao cliente. Ao mesmo tempo, elas estão reconhecendo e capitalizando as oportunidades e demandas não atendidas que a pandemia despertou na região”, concluiu Meyer.

Mapa da Visa mostra que transações por aproximação cresceram 40% no primeiro semestre de 2020

O uso do pagamento por aproximação tem crescido nos últimos meses, principalmente por conta do trabalho intenso da indústria e do comércio bem antes da pandemia, que acabou por reforçar seus benefícios como segurança e agilidade nas compras realizadas presencialmente. A nova edição do “Mapa dos pagamentos por aproximação do Brasil”, criado pela Visa Consulting & Analytics, consultoria da Visa, mostra esse comportamento, e destaca um crescimento em junho de quase 40% em relação aos números de transações Visa por aproximação em janeiro de 2020.

O uso acentuado tem feito com que a tecnologia por aproximação ganhe mais representatividade frente ao total dos pagamentos eletrônicos no país. Entre janeiro e junho, a penetração praticamente dobrou. Alguns estados como Distrito Federal, Santa Catarina, Amapá, Paraná e Tocantins se destacaram por apresentar uma média de uso da tecnologia superior à média brasileira. No caso do Distrito Federal, teve uma penetração do pagamento por aproximação quase 3 vezes superior ao visto no Brasil.

Disponível em cartões, celulares, pulseiras e outros dispositivos móveis, a solução vem redefinindo a forma de comprar e vender produtos e serviços, principalmente a partir da propagação do coronavírus. Com mais praticidade e segurança tanto para o consumidor quanto para os estabelecimentos comerciais, o uso do pagamento por aproximação é mais rápido e pode ser mais higiênico, em alguns casos bastando apenas aproximar o dispositivo da maquininha, evitando assim qualquer contato físico.

O crédito por aproximação ainda é maioria, concentrando 65% das transações Visa em junho, com um ticket médio de gastos de R﹩ 86. Porém, nota-se um crescimento do débito por aproximação maior a cada mês, mais que dobrando se compararmos os resultados de junho e janeiro de 2020. Essas transações registraram um ticket médio em torno de R﹩ 46 em junho. Segundo análise do time da Visa Consulting & Analytics, isso demonstra que o brasileiro passa a ter mais clareza dos benefícios do pagamento por aproximação ao utilizá-lo cada vez mais no dia a dia. “O aumento do limite nas transações por aproximação sem senha de R$ 50 para R$ 100, que se espera acontecer em breve, vai permitir que mais pessoas efetuem pagamentos com a tecnologia, aumentando o ticket médio que vemos hoje. Percebemos que quando o consumidor tem a primeira experiência com este tipo de pagamento, ele assimila os benefícios e o incorpora em seu cotidiano”, conta Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics.

Quando analisado o crescimento de uso da aproximação entre janeiro e junho nas soluções disponibilizadas pela Visa, é possível ver um crescimento em todos os segmentos. Vê-se um salto exponencial em categorias como Gold e Classic acima de 100%. E as categorias premium continuam nesse mesmo movimento: Visa Infinite e Platinum cresceram em torno de 70%. “Vemos que a tecnologia tem sido adotada por diferentes perfis da população, que passaram a incluir a inovação em seus hábitos de compra. Em parceria com importantes instituições financeiras, bancos digitais, estabelecimentos comerciais, credenciadores e segmentos como o transporte, a Visa tem trabalhado para que todos possam ter acesso à tecnologia”, conta Pettezzoni.

O “Mapa do pagamento por aproximação do Brasil” também verificou a penetração do uso por estado. Em relação ao crescimento no primeiro semestre, os dados da Visa Consulting & Analytics mostram que o Amapá se destacou com o uso da inovação, apontando o maior crescimento do país: 161%. Seguido pelo Rio Grande do Norte (147%), Tocantins (144%), Mato Grosso do Sul (136%) e Rondônia (114%).

Nos primeiros seis meses de 2020, os segmentos que mais se receberam pagamentos Visa por aproximação foram:

• Mercados e lojas diversas relacionadas à alimentação como hortifruti, conveniências, cafeterias, entre outros (não incluindo restaurantes e fast food)
• Postos de gasolina
• Farmácias
• Padarias

Sendo que o segmento de mercados/alimentação recebeu o triplo de pagamentos por aproximação em relação ao segundo setor, postos de gasolina.

O “Mapa do pagamento por aproximação do Brasil” foi elaborado pela Visa Consulting & Analytics com base nas transações Visa realizadas com a tecnologia no Brasil entre janeiro e junho de 2020.

E agora? O que precisamos saber sobre a LGPD

Priscilla Silva, Diretora Jurídica da Visa

Com a série de reviravoltas que acompanhamos nos últimos dias em relação ao início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a pergunta que todos têm feito é: quando, de fato, ela começará a valer? Sancionada em agosto de 2018, a LGPD, que dispõe sobre o tratamento de dados de pessoas naturais, entrou em vigor na última sexta-feira (18). E é preciso avaliar se a sua empresa está aderente ao conjunto de requerimentos que ela traz.

Superada a indefinição sobre a data de início de sua vigência, a ausência da nomeação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, traz desafios à efetiva implementação da lei, pois importantes pontos ainda requerem regulação e esclarecimentos. De toda forma, a adequação das organizações à LGPD é uma obrigação que precisa ser perseguida pelas empresas.

Tenho percebido que, mesmo após dois anos desde a sanção da lei, algumas organizações ainda têm muito trabalho pela frente. Por isso, com base em minha experiência, quero levantar aqui alguns pontos importantes e afastar alguns mitos, com o intuito de auxiliar na aplicação das medidas necessárias para essa transformação.

Minha primeira recomendação é: não tenha medo desse acrônimo!

Acredito que a LGPD permitirá um diferencial competitivo para que as empresas a implementem com o devido cuidado, trabalhando os dados pessoais em consonância com as disposições legais, de forma transparente e respeitosa perante os titulares. Além de apresentar diretrizes fundamentais, a LGPD tem um papel educativo essencial para a população. Vamos passar a entender melhor a finalidade do uso de dados pessoais, as políticas de privacidade, os critérios de tratamento, desde a coleta até a exclusão. Precisaremos ser os agentes de transformação, auxiliando no processo de conscientização sobre os dados pessoais. Há quem entenda que é melhor a ausência de transparência no tratamento de dados pessoais. Eu, todavia, compartilho do entendimento de que a educação e o conhecimento trazem consumidores melhor preparados e aptos a entender nossos produtos e serviços, os consumindo de forma correta.

Faço um paralelo com o Código de Defesa do Consumidor. Nem todos tinham a noção de seus direitos até a implementação desse conjunto de normas. Hoje em dia, somos sabedores de como agir em determinadas situações e nos valemos disso em nosso dia a dia. Abusos existem? Sim, mas a informação e a aderência às normas é a melhor solução para coibi-los.

Seguramente ganharemos maturidade durante esse processo. Na farmácia ou na página virtual do supermercado, por exemplo, nem sempre entendemos (ou somos informados) por que nos solicitam tantas informações. Cabe a nós começar a refletir sobre isso. Faz sentido fornecê-las? Eu gostaria de ser acionado por telefone, mensagem ou por outro canal posteriormente?

Nada mais justo do que compreender a finalidade no tratamento de seus dados. Por isso, as organizações precisam ser claras e promover uma transformação cultural que envolva diversas áreas, como Jurídico, Tecnologia, Segurança da Informação, Marketing, Soluções, Recursos Humanos, Finanças. Mostrar aos funcionários, do CEO ao estagiário, que a adequação tem a ver mais com respeitar o direito do titular da informação e menos com evitar punições. Aqui na Visa fizemos um mapeamento para identificar como cada área trata essa questão e promovemos um processo permanente de conscientização sobre a importância do tema. É um projeto de toda a empresa, todos são responsáveis!

De forma a tornar o tema mais prático, a seguir, abordo 5 dúvidas que costumam surgir com frequência quando discutimos a LGPD. Espero ajudá-los com o tema:

E agora, minha empresa já pode ser punida? As sanções administrativas previstas na LGPD serão aplicáveis a partir de 01 de agosto de 2021. Todavia, nada impede que titulares, autoridades e entidades coletivas apresentem pleitos sobre o tema.

A lei existe para bloquear o uso de dados? É um equívoco. A pessoa tem o direito de ser informada com transparência e exatidão sobre a finalidade do uso dos dados. A LGPD trouxe 10 (dez) bases legais que permitem o tratamento dos dados pessoais (lembre-se que o tratamento de dados sensíveis é mais restrito). Assim, saímos da possibilidade de tratar os dados com respaldo apenas no consentimento para ter a possibilidade legítima de utilizar outras bases legais. Desta maneira, seu projeto, produto ou serviço pode ser analisado sob o prisma de outras hipóteses legais que não o consentimento que, embora seja aparentemente mais simples de gerenciar, traz uma série de controles necessários e pode ser revogado a qualquer momento.

A lei só se aplica ao ambiente digital? Temos presenciado muitas discussões direcionadas apenas ao mundo virtual (muitas vezes focada na segurança cibernética), mas a LGPD é aplicável ao mundo físico também. Aquele formulário que você preenche na loja deve ter o mesmo tratamento cuidadoso que uma informação transmitida por meio digital.

Foi criada para punir as empresas e proteger o consumidor? O objetivo é trazer um amadurecimento e responsabilidade de todas as partes envolvidas, pessoas físicas e jurídicas, na questão de proteção dos dados pessoais.

Só grandes empresas precisam se adequar? Não. Empresas de todo porte precisam respeitar o conjunto de regras estabelecidas pela lei. E o quanto antes começar a avaliar, melhor. Sabemos que, para pequenas empresas, bem como para as startups e empresas de inovação, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados terá a incumbência de definir procedimentos específicos – mas a transparência e zelo para com os dados pessoais é dever de todos.

Embora seja um processo que exija um forte esforço das organizações, encontrando inclusive resistência de alguns envolvidos receosos com as mudanças, vejo a LGPD como algo muito positivo para as organizações. É uma oportunidade ímpar de organizar melhor os processos, da coleta ao expurgo das informações, garantindo um fluxo mais transparente e eficiente dos dados e, até mesmo, propiciando o desenvolvimento de novos negócios. É uma evolução natural que temos que enfrentar de frente.

Nexxera, Visa e Adiq simplificam pagamentos de contas e boletos

Nexxera, Visa e Adiq lançam hoje o “Pague suas contas”, um chatbot que permite o pagamento de boletos referentes a suas contas de consumo com cartão de crédito de maneira inovadora. Com a solução, portadores de cartões Visa poderão pagar suas contas de consumo em diferentes segmentos – utilities (luz e água), governos, educação, condomínios, seguros e saúde – usando o Facebook Messenger, dispensando assim à ida a bancos ou casas lotéricas, ou, ainda, a digitação do código de barras na internet. Inicialmente, a nova solução de pagamento estará disponível exclusivamente na Grande Florianópolis, em fase piloto.

Seu funcionamento é simples. O consumidor pode usar o QR code ou o código de barras disponíveis em sua conta para acessar o chatbot ou simplesmente “chamar” o perfil “Pague suas contas” no Messenger.

Após o consumidor digitar o CPF e confirmar outros dados pessoais, o bot identifica as contas associadas ao seu nome e permite realizar o pagamento dentro do próprio Messenger do Facebook, por meio do Visa Checkout.

“O Grupo Nexxera, focado nas facilidades ao usuário, investiu para a entrada das empresas geradoras de contas de consumo neste modelo, dispensando que elas tivessem que realizar mudanças em suas atuais plataformas. Isso é possível em razão dos serviços da Nexxera – que oferecem o motor de pagamento transformando os atuais modelos para uso de cartão com conciliação necessária para o controle do pagamento. Acreditamos numa forte expansão do modelo e na base de usuários”, afirma Edson Silva, Presidente do Grupo Nexxera.

A solução foi desenvolvida com base em APIs plugadas diretamente nos sites de empresas, como condomínios e escolas. Já estão aptas para pagamento faturas da Casan, Celesc, Condomínios administrados pela Embracon, IPTU Florianópolis e o Sinepe – Sindicato de Escolas Particulares de Santa Catarina, representado pelo Colégio Antônio Peixoto. O serviço não tem custo de instalação.

“Utilizamos a metodologia centrada no ser humano para lançar soluções que atendem as necessidades das pessoas. Em meio a transformação digital, o chatbot ‘Pague suas contas’ oferece conveniência e tempo aos consumidores ao reunir as contas em um canal digital e programar seus pagamentos de forma segura”, conta Eduardo Abreu, vice presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa do Brasil.

O projeto conta com a empresa de adquirência do BS2, Adiq, para processar os pagamentos. “Desenvolvemos o projeto junto com a Nexxera e Visa, buscando criar algo inovador e que gere valor para as pessoas, simplificando a vida delas e poupando tempo. Investimos na preparação do nosso o ambiente tecnológico para permitir a união dos sistemas, possibilitando o processamento das transações financeiras e fazendo com que seja possível que o cartão de crédito tenha esta nova funcionalidade”, explica Renata Pentagna Guimarães Martini, vice-presidente executiva do BS2.

Para as empresas geradoras de contas de consumo, trata-se de um novo paradigma que permite competir com custos competitivos com o boleto, além de permitir que seu cliente possa pagar suas contas com mais facilidade, segurança e, ainda, acumular pontos ou milhas em seu cartão, conforme o caso. A solução agrega valor às marcas, diminui a inadimplência – pela possibilidade de o consumidor optar por colocar sua conta em recorrência no cartão – e permite a abertura de novos canais de comunicação para pagamento.

Já para o consumidor, trata-se de uma solução simples, conveniente e que oferece a possibilidade de concentrar a maior quantidade de contas em um único canal, caso seja essa a preferência. Pagar estas contas de consumo com o cartão também possibilita uma flexibilidade maior, com a oportunidade de acúmulo de pontos e milhas, quando assim disponíveis pelo emissor do cartão.

O “Pague suas contas” já está online para os cidadãos de Florianópolis e deve começar sua expansão para outras cidades do Brasil ainda neste semestre. Para acessá-lo, basta clicar nesse link.

500 Startups e Visa anunciam parceria

A 500 Startups, fundo global de venture capital de early stage sediado no Vale do Silício, e a Visa aproveitaram a edição de junho do BRNewTech, evento promovido pela Brazil Innovators, para anunciar uma parceria entre as duas companhias. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (7), no Campus São Paulo, espaço do Google para empreendedores, e teve como tema o cenário e as tendências no mercado das Fintech.

Anfitriã do evento, a Managing Partner da 500 Startups, Bedy Yang, deu as boas-vindas ao público e logo chamou o country manager da Visa do Brasil, Fernando Teles, para falar sobre a parceria entre a companhia e o fundo do Vale do Silício. “A Visa é uma empresa com mais de 60 anos, em que as coisas funcionaram da mesma maneira durante muitos anos. De um tempo pra cá, a velocidade da mudança é muito grande. No meio de pagamento não é diferente. Então, a gente embarcou nessa jornada de inovação”, afirmou o executivo.

Segundo Teles, a Visa vem investindo em inovação de forma consistente e quer estar cada vez mais próxima ao ecossistema das startups. “Temos 10 centros de inovação ao redor do globo, realizamos diversos programas de aceleração e, mais recentemente, fechamos essa parceria com a 500 Startups, que começou nos Estados Unidos e agora chega ao Brasil”, explicou o country manager da Visa no País, que complementou, falando diretamente aos founders presentes no evento: “O grande objetivo desta parceria é ouvir vocês, trazê-los para dentro do ecossistema e poder, de alguma forma, retribuir. Com essa parceria com a 500 Startups, queremos ter acesso ao ecossistema e mostar que a Visa está aberta a essa proximidade com as startups”.

Já Bedy Yang destacou a importância de ter grandes as empresas presentes no ecossistema de inovação. “É muito importante que as grandes empresas participem ativamente, seja com parcerias, comprando de startups, ajudando as empresas a escalarem ou mesmo com investimentos e aquisições”, disse.

A Managing Partner da 500 Startups aproveitou a oportunidade para falar sobre a atuação do fundo de venture capital de early stage, ativo desde 2010 e que possui 2000 empresas em seu portfólio, tendo alocado mais de US$ 400 milhões em investimentos. “A nossa missão é descobrir e apoiar os empreendedores mais talentosos do mundo, ajudá-los a criar empresas de sucesso em escala e construir ecossistemas globais prósperos”, enfatizou.

Após apresentações de Bedy Yang e de executivos da Visa sobre os programas de inovação da companhia, foi realizado um bate-papo com dois founders: Lincoln Ando, CEO da IDWall, e Felipe Sotto-Maior, CEO da Vérios. Os empreendedores falaram sobre suas experiências à frente de duas das mais promissoras startups brasileiras, o cenário atual e as as tendências em inovação no País.

Ao final do encontro, foi realizada uma ação de networking incentivado, com pitches de 30 segundos dos empreendedores presentes e, para encerrar, um happy hour aberto a todos os participantes do BRNewTech.

Campinas recebe Hackathon AGI#TECH

Se o seu lance é programar, agende-se para participar do AGI#TECH, Hackathon promovido por meio de uma parceria entre as empresas Agillitas, Sensedia e Visa, que acontece nos dias 26 e 27 de agosto, em Campinas (SP). Na ocasião, os candidatos terão 24 horas seguidas para desenvolver soluções inovadoras e criativas que contribuam para fomentar o uso do #TeenCard Agillitas, um cartão mesada pré-pago específico para a galera mais jovem. As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de agosto, no site www.agillitas.com.br/agitech. As equipes que apresentarem as soluções mais inovadoras receberão os prêmios de R$ 12 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo colocado e R$ 3 mil para o terceiro lugar.

Com a expertise no mercado em soluções de pagamento da Visa e serviços de emissão de cartões da Agillitas, somado ao conhecimento de estratégias de APIs da Sensedia, o Hackathon quer promover a criação de uma solução utilizando as APIs da Agillitas, disponíveis no Portal API Nucleus e as APIs da Visa, disponíveis no Visa Developer Platform. Para a criação das soluções os candidatos deverão usar pelo menos uma API de cada uma das empresas.

Segundo o Diretor de Produtos da Visa, Marcelo Sarralha, o trabalho em conjunto com a Agillitas perdurou alguns meses para que o emissor ofertasse seus serviços por meio de APIs para desenvolvedores externos. “Esse projeto faz parte de uma iniciativa da Visa no Brasil de desenvolver o futuro das tecnologias e inovação na indústria de pagamento ao possibilitar que os emissores abram suas APIs em um movimento conhecido mundialmente como inovação aberta”, conta Sarralha.

Processo seletivo

Participarão 8 equipes compostas por 4 a 5 pessoas. As inscrições estarão abertas de 27 de julho a 14 de Agosto e serão aceitas tanto equipes completas ou individuais. Para o segundo caso, as equipes serão formadas pela Comissão Organizadora, que, entre os dias 15 e 16 de Agosto, fará a avaliação e a seleção dos candidatos e equipes que participarão da maratona. Depois da seleção, os candidatos classificados deverão efetivar sua inscrição definitiva mediante o pagamento de R$ 50,00, que serão utilizados para carregar os cartões pré-pagos que os participantes ganharão, iguais aos que eles deverão fomentar o uso, durante o Hackathon.

Os protótipos

As soluções poderão ser construídas em qualquer plataforma, desde sistemas web, até aplicativos mobile para Android, iOS ou qualquer outro dispositivo. Ao final das 24 horas de programação, as equipes demonstrarão seus protótipos, apresentando utilidade, originalidade, inovação, experiência de uso, potencial de mercado e informações que julgarem necessárias.

Programação

Data: 26 e 27 de Agosto (final de semana)

Horário: Das 08h do dia 26 de agosto às 13h do dia 27

Local: Sensedia – Parque II do Polo de Alta Tecnologia, Campinas – SP, 13086-902

IBM and Visa Turn Automobiles, Appliances and All Other Connected Devices into Potential Points of Sale with Watson Internet of Things

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IBM (NYSE: IBM) and Visa Inc. (NYSE: V) today announced the industry’s first collaboration that brings the point of sale everywhere Visa is accepted, by allowing businesses to quickly introduce secure payment experiences for any device connected to the Internet of Things (IoT).

The collaboration brings together IBM’s Watson IoT platform and cognitive capabilities, with Visa’s global payments services that are used by more than 3 billion consumers globally. IBM’s Watson IoT Platform allows businesses to connect to billions of connected devices, sensors and systems around the world and then draw actionable insights. Today the platform is used by more than 6,000 IBM clients that are helping customers connect to millions of devices.

IBM and Visa share a vision and commitment to embed payments and commerce into any device – from a watch, to a ring, an appliance or a car. Under this collaboration, companies can infuse secure payments across their entire product lines using the Visa Token Service, a new security technology that replaces sensitive payment account information found on payment cards with a unique digital identifier, via IBM’s Watson IoT platform. As a result, IBM and Visa could support payments and commerce on many of the 20 billion connected devices estimated to be in the global economy by 2020i.

“IoT is literally changing the world around us, whether it’s allowing businesses to achieve unimaginable levels of efficiency or enabling a washing machine to ensure we never run out of detergent. And behind this transformation are companies like Visa and technologies like IBM’s Watson IoT platform,” said Harriet Green, general manager, IBM Watson IoT. “This combination of IBM’s industry leading IoT technologies with Visa payment services, signifies the next defining moment in commerce by allowing payments on any connected object, with new levels of simplicity and convenience for everyone.”

Examples of Commerce-based IoT:

Consider the consumer’s car. Experts estimate there will be 380 million connected cars by 2021ii. As the car ecosystem connects to the Watson IoT Platform, a driver would be alerted when the car’s warranty or certification is about to expire or if specific car parts need replacing. With this information, the driver can order parts with the push of a button, or schedule a service appointment at their preferred local garage. The driver could even pay for gas through a direct interaction between the car and the gas pump.

Similarly, with a fitness device, an avid runner with a wireless running chip, could receive a digital alert when it’s time to replace her running shoes, including a recommendation of the best model, at the best price, from a preferred retailer. Additional relevant and tailored recommendations could be offered, including nutrition and equipment recommendations, based on individual performance, local climates and shopping preferences.

“The Internet of Things is not only driving a more connected world, it’s changing the way we live, shop and pay, by moving data and the point-of-sale to wherever the consumer wants it to be,” said Jim McCarthy, executive vice president, innovation and strategic partnerships, Visa Inc. “With the power of Watson’s cognitive technologies and IBM’s leadership in IoT and security, they are the ideal partner to help us deliver secure payments to ‘virtually anywhere’ and on the enormous scale of the IoT.”

How it Works:

In the future with this collaboration, all of IBM’s Watson IoT Platform customers will have access to Visa payment services via the IBM Cloud. As a result, rather than approaching businesses on a one-by-one basis, IBM and Visa will provide all customers with access to these capabilities, so they can begin to build personalized commerce experiences and proactively make recommendations based on consumers’ unique needs.

As part of this collaboration, the companies will also ensure that all consumer information remains secure by leveraging Visa’s Token Service, which replaces sensitive account information found on payment cards, such as the 16-digit account number, expiration date and security code, with a unique digital identifier that can be used to process payments without exposing actual account details. The Visa Token Service is accessible through a network of token service providers (TSPs) as part of the Visa Ready partnership program, which certifies the next generation of third-party payment solutions to ensure they meet Visa’s security standards and specifications, and will have seamless and secure global acceptance.

Today IBM is working with more than 6,000 clients, around the globe and across industries, to help them truly realize the benefits of IoT. Many of these innovations are on display at IBM’s Watson IoT headquarters in Munich where today IBM, customers, partners and influencers are gathering for the first ever Genius of Things Summit. At Genius of Things, attendees will examine how Watson IoT clients are implementing IoT solutions to drive exceptional outcomes.

Visa e Kyvo lançam programa de aceleração focado em fintechs brasileiras

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A Visa e Kyvo, parceira da GSVlabs no Brasil, se unem em busca de até 5 fintechs com potencial para revolucionar a indústria de pagamentos eletrônicos no país e no mundo. Por meio do programa “Track” de aceleração de startups e do Visa’s Everywhere Initiative, implementado pelas duas empresas, Visa e Kyvo supervisionarão os empreendedores na definição do modelo de negócio e no aprendizado de técnicas e ferramentas nas áreas de produto, serviço, design e marketing. No total, serão até 6 meses de programa – sendo aproximadamente três de aceleração e outros três meses de incubação. E o mais importante: dos meses de aceleração, dois deles serão no Brasil e um no Vale do Silício (EUA). O Visa’s Everywhere Initiative é um programa criado em 2015 para impulsionar novos relacionamentos com talentos emergentes na comunidade startup e trazer novas ideias para melhorar o ecossistema de pagamento.

Após selecionar os melhores participantes, as startups passam por períodos de imersão, bootcamp e elaboração de estratégias. Os participantes ainda poderão ter acesso ao conteúdo, às práticas, aos estudos de casos da GSVlabs e a uma rede estratégica de 170 mentores da comunidade Global Silicon Valley. Ao final do programa, cada startup poderá apresentar seu pitch para um comitê nomeado pela Visa, Kyvo e GSVlabs no Demo Day, que deve acontecer em outubro de 2017. As inscrições devem ser realizadas até o dia 31 de março no site oficial do programa. As startups selecionadas poderão receber o equivalente a aproximadamente R$ 235 mil cada em tecnologias e em serviços profissionais que vão ajudá-las a entrar no mercado.

“Estamos nessa missão para sermos tão bem sucedidos no mundo digital quanto somos no físico, o que significa que estamos em busca de parceiros capazes de trabalhar com flexibilidade e rapidez”, conta Percival Jatobá, Vice-presidente de produtos da Visa do Brasil. “O Visa’s Everywhere Initiative é a forma que encontramos para integrar essa nova mentalidade da comunidade de startups com o plano digital da Visa. Queremos parceiros inovadores que façam a diferença”.

Observando o grande potencial do mercado brasileiro, a GSVlabs fechou parceria, em 2016, com a Kyvo Design-Driven Innovation. A GSVlabs contará com o conhecimento da Kyvo sobre o mercado local e seu relacionamento com investidores, mentores e empresas para apoiar o desenvolvimento de startups. O objetivo é criar uma ponte com o Vale do Silício e dar suporte ao ecossistema que está se desenvolvendo rapidamente no Brasil. “O empreendedor terá à disposição toda a rede de mentores e técnicas empregadas no Vale do Silício a partir do Brasil, com a vantagem de poder otimizar a concepção e o planejamento da empresa para o mercado nacional”, diz Hilton Menezes, sócio-fundador da Kyvo.

Adoção de pagamentos eletrônicos acrescentou quase US$ 300 bi ao PIB de 70 países, aponta estudo divulgado pela Visa

A Visa Inc. divulgou hoje os resultados de um novo estudo de 2016 conduzido pela Moody’s Analytics que analisou o impacto exercido por pagamentos eletrônicos sobre o crescimento econômico de 70 países entre 2011 e 2015. Encomendado pela Visa, esse estudo descobriu que o aumento no uso de produtos de pagamento eletrônico – o que inclui cartões de crédito, débito e pré-pagos – adicionou US$ 296 bilhões ao produto interno bruto (PIB), enquanto o consumo das famílias relativo a bens e serviços apresentou uma alta média de 0,18% ao ano.

Além disso, os economistas da Moody’s estimam que o equivalente a 2,6 milhões de novos empregos foram criados em média, anualmente ao longo de cinco anos, como resultado do aumento na adoção de meios eletrônicos de pagamento. Os 70 países estudados representam quase 95% do PIB global.

“Pagamentos eletrônicos são uma importante contribuição para fatores como consumo, aumento de produção, crescimento econômico e geração de empregos”, observou Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. “Esses países que vivenciaram um grande aumento no uso de cartões viram contribuições maiores ao crescimento geral de suas economias.”

As descobertas do estudo foram divulgadas no relatório “O impacto dos pagamentos eletrônicos no crescimento econômico” (“The Impact of Electronic Payments on Economic Growth”), que também indicou que a eletronificação dos pagamentos beneficiou governos e contribuiu para um ambiente de negócios mais aberto e estável. Além disso, os pagamentos eletrônicos ajudaram a reduzir o que se costuma chamar de mercado cinza, uma atividade econômica geralmente realizada em dinheiro em espécie e que não é registrada. Como resultado, os pagamentos eletrônicos proporcionaram um maior potencial de base tributária para os governos, gerando ao mesmo tempo benefícios adicionais com menores custos de gestão de caixa, garantia de pagamento para comerciantes e maior inclusão financeira para consumidores.

“Essas descobertas reforçam a grande quantidade de benefícios positivos que os pagamentos eletrônicos proporcionam às economias locais de todo o mundo”, afirmou Charlie W. Scharf, diretor executivo da Visa Inc. “Esta pesquisa também sugere que as políticas públicas certas podem criar um ambiente de pagamento aberto e competitivo, além de contribuir para o crescimento econômico e a geração de empregos. Na Visa, realizamos parcerias no mundo todo com governos, instituições financeiras, comerciantes e empresas de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de pagamento inovadores que irão acelerar a aceitação de ofertas eletrônicas, ampliar o comércio e levar os benefícios do pagamento por cartão a mais pessoas de todas as regiões.”

São alguns dos destaques do estudo:

Oportunidades de crescimento:

Penetração de cartões: O consumo real cresceu uma média de 2,3% de 2011 a 2015, dos quais 0,01% pode ser atribuído ao aumento na penetração de cartões. Isso significa que o uso de cartões representou cerca de 0,4% do crescimento do consumo. Como a alta no consumo é, em média, mais rápida em economias em desenvolvimento, esses países também têm mais a ganhar com o aumento no uso de cartões.

Uso de cartões: Os países com as maiores elevações no uso de cartões vivenciaram as maiores contribuições no crescimento. Por exemplo, grandes altas no PIB foram registradas na Hungria (0,25%), Emirados Árabes Unidos (0,23%), Chile (0,23), Irlanda (0,2%), Polônia (0,19%) e Austrália (0,19%). Na maioria dos países, o uso de cartões aumentou independentemente do desempenho econômico.

Contribuição para a geração de empregos:

O aumento no uso de cartões adicionou o equivalente a quase 2,6 milhões de empregos em média, anualmente entre 2011 e 2015, nos 70 países estudados. Destacadamente, os dois países com as maiores altas médias de geração de emprego foram China (427 mil empregos adicionados) e Índia (336 mil empregos adicionados), e ambos presenciaram elevados ganhos de emprego devido à combinação de rápido crescimento em produtividade de trabalho e aumento no uso de cartões.

Mercados em desenvolvimento e países desenvolvidos:

Tanto mercados em desenvolvimento como países desenvolvidos passaram por elevação de consumo graças a um maior uso de cartões. Entre 2011 e 2015, a alta no uso de cartões adicionou 0,2% ao consumo em mercados em desenvolvimento, comparado com 0,14% em países desenvolvidos. Os números correspondentes ao PIB foram 0,11% nas economias emergentes e 0,08% nos países desenvolvidos, o que sugere que todos os mercados, independentemente das taxas de penetração de cartão, podem se beneficiar da elevação do consumo devido à maior adoção de cartões.

Potencial crescimento futuro:

Em todos os 70 países envolvidos no estudo, a Moody’s descobriu que cada 1% de alta no uso de pagamentos eletrônicos seria capaz de produzir, em média, uma alta anual de aproximadamente US$ 104 bilhões no consumo de bens e serviços. Considerando que todos os fatores futuros permaneçam inalterados, isso poderia resultar em uma alta média anual de 0,04% no PIB atribuível ao uso de cartões.

O estudo destaca também que somente a expansão dos meios de pagamento eletrônico não necessariamente eleva a prosperidade de um país; isso requer o apoio de um sistema financeiro bem desenvolvido e uma economia saudável para que se produzam maiores impactos. Para estimular a eletronificação de pagamentos, o relatório recomenda em um nível macro que os países promovam políticas que reduzam a regulamentação desnecessária, criem uma infraestrutura financeira robusta e estimulem a alta do consumo.

O estudo e materiais adicionais podem ser consultados no endereço www.visa.com/moodysanalytics.

Apple Pay: info testa inovação que quer dispensar senhas e chips para compra

Foto: Info/Divulgação
A INFO de novembro traz teste feito em Nova York com o sistema de pagamento móvel Apple Pay, a última inovação da Apple, que estreou em 20 de outubro e já contava com 1 milhão de usuários nas primeiras 72 horas após o lançamento. Isso apesar grandes redes, como Walmart e CVS, não terem aderido, já que planejam lançar um sistema de pagamento móvel concorrente.

Na experiência, o colaborador de INFO Rodrigo Brancatelli fez compras usando um iPhone 6 — ao lado do iPhone 6 Plus, os únicos modelos habilitados para este novo método de pagamento. Basta apontá-lo para uma máquina compatível com a tecnologia sem fio NFC (Near Field Communication) e se autenticar com o leitor biométrico do smartphone — dispensando assinaturas, tarjas magnéticas, leituras de chip ou códigos de segurança.
O funcionamento do Apple Pay é simples: primeiro, é preciso cadastrar o cartão de crédito no sistema. Após instalar a atualização do iOS 8, os usuários de iPhone 6 contam com o aplicativo Passbook, que permite cadastrar cartões das bandeiras MasterCard, Visa, Discover ou American Express apontando a câmera do smartphone para o cartão: automaticamente os dados são repassados para o celular, que ainda faz uma verificação com o banco por meio de uma ligação ou uma mensagem de texto. Esse processo foi cronometrado pelo repórter e não passou de 40 segundos.

No momento da compra, o cliente seleciona na tela do celular o cartão que deseja usar e posiciona o dedo sobre o botão Home do smartphone. O leitor biométrico TouchID reconhece a impressão digital e faz a autenticação do pagamento.

A reportagem constata que o pagamento é rápido, eficiente e elogiado pelos próprios lojistas. No entanto, pelo número ainda restrito de estabelecimentos que trabalham com o Apple Pay, como a rede McDonald’s, o futuro a curto e médio prazo não deve tornar a carteira um item obsoleto. Nos Estados Unidos, porém, deve se considerar que o mercado potencial do Apple Pay são os 40 milhões de usuários de iPhone 6.

No Brasil, o uso de dispositivos móveis como meio de efetuar uma compra continua crescendo. A expectativa é que, até o final do ano, até 10% de todas as compras feitas em lojas online sejam realizadas por meio de smartphones — no primeiro semestre, o e-commerce registrou 48 milhões de vendas, sendo 7% praticado pelo m-commerce, o comércio móvel. Grandes varejistas como Casas Bahia, Extra e Ponto Frio apontaram que as vendas pelo canal mobile cresceram 19 vezes entre 2012 e 2013.