Natal deve movimentar R$ 8,4 bilhões no comércio eletrônico, estima ABComm

O Natal, que historicamente é a data mais importante para o varejo, deve movimentar R$ 8,428 bilhões no comércio eletrônico do País. Quem faz a estimativa é a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse montante representa um crescimento de 12% quando comparada com a mesma data de 2016.

No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 27 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 308. As categorias mais buscadas devem ser “Informática”, “Celulares”, “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Casa e Decoração”. A previsão leva em conta as compras realizadas entre os dias 24 de novembro e 22 de dezembro.

“O e-commerce brasileiro registra um ritmo muito bom de crescimento, o que deve se refletir nas comemorações natalinas, encerrando o ano com um grande impulso”, avalia Mauricio Salvador, presidente da ABComm. “O período demanda condições especiais e produtos exclusivos, tornando-se muito atrativo para os consumidores, principalmente nesse momento de retomada da economia nacional”, complementa.

Ebit: Vendas de Natal somam R$ 7,7 bilhões em 2016, alta de 3,8% em relação ao ano anterior

As vendas de Natal totalizaram R$ 7,7 bilhões no e-commerce em 2016, representando crescimento nominal de 3,8% ante o mesmo período do ano passado, aponta o monitoramento da Ebit, empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico nacional. O tíquete médio também foi maior, fechando em R$ 463, alta de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2015. O volume total de pedidos ficou abaixo do apurado no ano anterior (-5,9%), com 16,6 milhões de encomendas, o que não chegou a impactar no faturamento total.

Para este levantamento, a Ebit considerou as vendas de bens de consumo realizadas em lojas virtuais no período de 15 de novembro a 24 de dezembro. As vendas da Black Friday, realizada em 25 de novembro, que totalizaram R$ 1,9 bilhão, estão, portanto, incluídas e correspondem a 25% do faturamento total.

“As expectativas que se confirmaram positivas com relação à Black Friday não se estenderam para todo o período do Natal. As vendas natalinas foram mais concentradas nos dias da Black Friday e consequentemente esfriaram nas semanas seguintes. Outra questão relevante foram os indicadores macroeconômicos que apresentaram redução da confiança do consumidor nos últimos dois meses e, em contrapartida, o aumento da incerteza com relação à economia brasileira. Isso refletiu diretamente nas vendas do varejo restrito, incluindo o e-commerce”, disse Pedro Guasti, CEO da Ebit.

O Natal é o principal período do ano para o varejo eletrônico. O crescimento da Black Friday, especialmente nos últimos três anos, também consolidou a data como a mais importante do calendário brasileiro para compras. As vendas da Black Friday corresponderam a 30% do total de novembro e foram 16 vezes maiores do que a média diária de 01 a 20 de novembro.

De acordo com o monitoramento Ebit, as categorias mais vendidas em volume de pedidos na época do Natal foram:

1. Eletrodomésticos
2. Moda e Acessórios
3. Telefonia / Celulares
4. Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais / Saúde
5. Casa e Decoração

Monitaramento Ebit – Natal 2015 2016 Crescimento nominal (%)
Faturamento R$ 7,4 bilhões R$ 7,7 bilhões 3,8%
Pedidos 17,6 milhões 16,6 milhões -5,9%
Tíquete Médio R$ 417 R$ 463 11,0%

A logística pode determinar o sucesso de vendas do seu e-commerce durante o Natal

Com a aproximação do Natal, uma das datas mais importantes para o comércio, onde as pessoas são incentivadas a comprar itens para uso pessoal ou para presentear, é importante que as empresas tenham a atenção necessária durante todo o processo logístico para que os seus consumidores fiquem satisfeitos após as compras. Grande parte das pessoas que não aproveitaram os descontos da Black Friday certamente utilizarão o Natal para adquirir produtos que desejam, ainda mais com o 13º salário já disponível para os trabalhadores brasileiros, deixando-os mais dispostos para saírem em busca dos produtos que tanto desejam.

A melhor data para o varejo deve ser, também, a melhor época de vendas para as lojas virtuais. Segundo o site E-bit/Buscapé, o e-commerce faturou no Natal do ano passado R$ 7,40 bilhões, com um tíquete médio de R$ 420 por consumidor. Para esta temporada de compras, as expectativas também são otimistas, apesar do cenário econômico atual do país. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 32% dos consumidores realizarão as compras de Natal via e-commerce, apresentando um leve aumento em relação ao ano passado (30,3%).

Organização é a principal aliada durante a expedição dos produtos

Hoje em dia, o Natal tem um volume de compras muito similar com a Black Friday e os cuidados que o empresário deve ter são os mesmos, principalmente por se tratar de uma data emotiva, onde as pessoas aguardam os presentes. Se algum processo falhar e o produto não chegar a tempo, com certeza a empresa ficará com uma imagem negativa. De acordo com o CEO da SHL Logística, Roberto Hoffmann, as lojas virtuais devem ter uma atenção maior durante esse momento onde as vendas crescem consideravelmente. “O volume de vendas nesta época do ano é grande, mas não é concentrado em apenas uma data específica. Existe um aumento do dia 10 ao dia 20 de dezembro e a organização é a palavra-chave. Todo e-commerce, independente do porte, deve ter um estoque controlado, sabendo exatamente os produtos que estão disponíveis. Também é fundamental ter uma noção exata de suas capacidades, como os prazos de expedição dos produtos, pois não adianta oferecer prazos, sendo que não conseguirão cumprir. Todas as lojas devem saber qual a real capacidade de atendimento e expedição. ”

É muito comum as faltas de organização em algumas lojas virtuais, principalmente nas pequenas, pois muitas vezes não realizam o processo com início, meio e fim, o que ocasionará atrasos que poderão comprometer a entrega do produto dentro prazo. Quando existe uma metodologia para guiar o processo, fica mais difícil ocorrer um erro. “Todos devem ter em mente que precisam organizar uma fila para saber onde devem começar e quais os produtos são prioridades. Por exemplo, se a entrega é feita via Sedex, o comerciante sabe que o prazo é de dois dias para entrega e, por esse motivo, esses produtos devem ser operados primeiro. O que acontece normalmente nos e-commerce menores é justamente a falta de visão do início ao fim, sem planejamento, fazendo com que o produto não seja enviado no dia combinado. Essa situação resultará em um ciclo de fatores externos que irão interferir na operação. Com uma gestão de estoque, é possível ter a certeza que não acontecerá nenhum problema operacional, executando uma boa prática em todo o processo, seguindo as etapas corretamente”, ressalta Roberto.

Os consumidores estão mais exigentes e conhecem os seus direitos

O Natal de 2016 tende a ser diferente dos anos anteriores em termos comerciais, principalmente quando nos referimos às informações que os consumidores buscam a cada compra eletrônica. Hoje em dia, todos têm acesso aos dados de pagamento, envio e entrega, seja pelo computador, tablet ou celular. Por essa razão, as informações devem estar presentes para todos os envolvidos no processo de separação, expedição e, claro, para o cliente. Não adianta manter os dados retidos somente em uma ponta. É de extrema importância possuir um fluxo de informação.

Quem quer vender no Natal mas não possui um nível de informação suficiente, terá dificuldade. A pressão por parte dos clientes sobre as informações é muito grande atualmente, já que eles estão cada dia mais exigentes e têm amplo conhecimento sobre os seus direitos. “Hoje as pessoas que compram sabem até onde podem ir para conseguir as informações necessárias para que seus direitos de consumidores sejam garantidos. É preciso que toda a equipe da empresa de vendas esteja atenta aos detalhes logísticos, com completo conhecimento sobre o produto que está vendendo. Dessa forma, evitará o stress caso ocorra alguma falha no processo, ocasionando reclamações que podem prejudicar a empresa, tanto financeiramente como em relação à sua imagem no mercado”, finaliza o CEO.

Iguatemi investe em aplicativo de realidade aumentada para este Natal

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Neste Natal, a Iguatemi realizará sua primeira ação de realidade aumentada. A experiência digital permite que as crianças embarquem numa busca itinerante nos corredores do shopping por Lipe, Babi, Renê, Godofredo e Mestra. Os participantes poderão interagir com cada um deles no mundo virtual e colecionar cards online, no APP do shopping.

“Estamos muito felizes com a novidade Portais Mágicos – uma aventura de Natal com realidade aumentada. Como o nome já sugere, queremos que as crianças se inspirem e se divirtam com a história das personagens que criamos e mergulhem num universo mágico, para aproveitar a data mais encantadora do ano”, afirma Aline Zarouk, diretora de marketing da Iguatemi Empresa de Shopping Centers.

A CI&T, especialista global em soluções digitais, é uma das parceiras da empresa no projeto e, além de participar do processo criativo, foi responsável pelo desenvolvimento da ação digital.

“O Natal é muito importante para nós. Sempre nos preocupamos em proporcionar momentos memoráveis para toda a família. Por este motivo, esperamos encantar nossos clientes e aproximá-los do verdadeiro espírito natalino com todas essas ações”, completa Zarouk.

Para conhecer a história protagonizada por Lipe e Babi, basta assistir ao vídeo da campanha no site do empreendimento (www.iguatemi.com.br/portaismagicos). Já para entrar brincadeira da busca pelos personagens, os clientes devem baixar o APP do empreendimento na Apple Store ou Google Play.

Varejo paulistano fecha 2015 com queda de 8%, informa Associação Comercial de SP

Foi o pior resultado desde o início do Plano Real; vendas em dezembro também apresentaram a maior retração do período (-14,5%)
São Paulo, 4 de janeiro de 2016. O comércio varejista da capital paulista fechou o ano de 2015 com queda média de 8% no movimento de vendas frente a 2014. Foi o pior desempenho do setor desde o início do Plano Real. O segundo pior resultado foi em 1999, quando uma crise levou à retração média de 5,9%.

Já em 2014, o Balanço de Vendas da ACSP apontou aumento médio de 1,7%.

Separadamente, em 2015, as vendas a prazo recuaram 6,7%, impactadas pelo aumento da taxa de juros, pela redução do crédito e pela confiança do consumidor nos patamares mais baixos já registrados.

As vendas à vista caíram 9,2%, afetadas pela queda da massa salarial e pelo aumento dólar, prejudicando comércios de roupas e importados. Os resultados ficaram dentro da expectativa da ACSP.

Segundo Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal/ACSP, comenta o balanço do ano e o que pode ser esperado para 2016. “A perspectiva para 2016 é de redução menor nas vendas, mas ainda assim no vermelho. Porém, o varejo precisa se preparar para o começo do ano, quando a sazonalidade joga contra o lojista”, analisa Solimeo, em referência ao tradicional desempenho negativo do setor no primeiro trimestre de cada ano.

Além de gastos típicos de início de ano (IPVA, IPTU, material escolar) – que drenam dinheiro do consumidor – as viagens de férias e o Carnaval esvaziam a cidade e afetam o comércio de forma geral.

De acordo com Solimeo, apenas a partir do segundo trimestre as quedas poderão ser mais brandas, caso o governo adote medidas na direção correta em relação às contas públicas, que restabeleçam a confiança de empresários e consumidores.

Pior dezembro

Assim como no acumulado do ano, no mês de dezembro de 2015 as vendas também amargaram o pior desempenho desde o início do Plano Real. A queda média foi de 14,5% (-10,8% a prazo e -18,2% à vista) na comparação com o mesmo mês de 2014.

O segundo pior desempenho do Plano Real para um mês de dezembro foi em 1999 (-4,9%).

Já em dezembro de 2014, houve elevação de 1,1% sobre o ano anterior.

Comparação mensal

Por fim, na comparação mensal, as vendas a prazo e à vista apresentaram altas sazonais de 20,8% e 42%, respectivamente. As elevações são explicadas pelo fato de dezembro ser o principal mês para o varejo, em decorrência das compras de fim de ano e da injeção do 13º salário na economia.

Mesmo assim, ambos os aumentos foram inferiores à média dos últimos três anos, que é de 22,2% nas vendas a prazo e de 53% nas vendas à vista.

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