Segurança nas transações financeiras com o PIX

Por Marco Aurélio Rodrigues, Diretor de Software e Serviços Profissionais da Diebold Nixdorf no Brasil

A Transformação Digital já é uma realidade para muitas organizações e isso não seria diferente para os bancos. Antes mesmo da pandemia causada pelo COVID-19, as atividades bancárias ao redor do mundo buscavam formas de otimizar a jornada de seus usuários com o uso de tecnologias como reconhecimento facial, acesso a caixas eletrônicos sem cartão, aplicativos com biometria, assistentes virtuais e aplicativos para dispositivos móveis.

No Brasil, a atual expectativa de inovação para os meios de pagamentos está atrelada ao lançamento do PIX pelo Banco Central, com entrada em operação anunciada para novembro. Com a promessa de ser o primeiro sistema brasileiro de transferências monetárias eletrônicas instantâneas, o PIX – ou Sistema de Pagamentos Instantâneos – visa substituir os procedimentos TED e DOC vigentes. Na prática, a ferramenta utiliza uma rede em funcionamento constante para agilizar transações como pagamentos e depósitos que, de acordo com as determinações do BC, agora precisarão estar disponíveis 24 horas por dia, inclusive em finais de semana e feriados. Além disso, a solução d eve reun ir uma gama maior de instituições financeiras, ampliando assim a quantidade de serviços.

De fato, o PIX será uma revolução do modo como as pessoas utilizam os serviços bancários e de pagamento. Porém, da mesma maneira que pensamos as possibilidades promovidas pela ferramenta, é mandatório também nos preocuparmos com a segurança das operações desde o primeiro dia. Quando tratamos de um cenário altamente digital, os modelos mais convencionais de prevenção de fraudes podem acabar se tornando obsoletos rapidamente.

As instituições financeiras geralmente possuem recursos limitados para filtrar dados e identificar anomalias em seus sistemas on-line, por isso buscam parceiros experientes para ajudá-las a analisar e usufruir ao máximo do ambiente em rede, sem correr maiores riscos. O PIX oferece um ecossistema único e 100% conectado, de fácil acesso para usuários de dispositivos móveis, e necessitará de agilidade e adaptação para um gerenciamento efetivo da segurança.

Já existem no mercado modelos baseados em Inteligência Artificial e presentes em Nuvem que fornecem a melhor alternativa para as instituições, uma vez que promovem a automação e instantaneidade necessários para não prejudicar a experiência dos clientes, combatendo eventuais fraudes de forma centralizada e eficiente, resiliente a falhas e melhorando continuamente o tempo de resposta para possíveis anomalias.

As organizações ainda poderão aproveitar soluções com capacidade de efetuar a análise e o cruzamento de informações geradas por múltiplos canais e fontes de dados, identificando comportamentos suspeitos por meio do gerenciamento desses materiais. Assim, as ameaças podem ser mitigadas com antecedência, antes de se converterem em prejuízos ao usuário final. Além disso, é indicado que empresas do setor financeiro busquem plataformas centradas no cliente e na experiência do usuário, e orquestradas com chaves de segurança e regras de acesso exclusivas.

Para ter certeza de que a segurança está cobrindo os processos de ponta a ponta, é necessário realizar a checagem das informações, a análise comportamental de perfis e, ainda, contar com diferentes formas de autenticação. Essas medidas compõem uma abordagem assertiva de combate a fraudes que visa tornar as operações do PIX mais confiáveis e inteligentes.

Essa é a melhor maneira de aproveitar os benefícios proporcionados pela tecnologia para permitir que os clientes tenham uma experiência positiva e completa. As companhias que souberem realizar essa tarefa estarão um passo à frente dos concorrentes e, sem dúvida, em destaque no mercado.

Quatro passos de uma trajetória omnichannel de sucesso para bancos

Jorge Andres Gomez

A expressão omnichannel é velha conhecida no setor financeiro, porém há ainda uma dificuldade em fazer a transição da teoria para a prática. Com mais pessoasutilizando diversos dispositivos em suas rotinas diárias, especialmente em operações bancárias, é preciso que os bancos adotem uma ampla abordagem em todos os canais,caso contrário correm o risco de serem ultrapassados pela concorrência.

Em primeiro lugar, é importante definir exatamente o que queremos dizer com a expressão “banco omnichannel“. Em sua essência, refere-se a uma abordagem centrada no cliente que independe do canal utilizado para a interação.

Como exemplo, podemos considerar um cliente que inicia um processo de pedido de empréstimo por meio do notebook, dispositivo móvel ou mesmo indo até a agência. No atual cenário, este cliente não poderia alternar entre os canais facilmente, depois de dar início ao processo. Porém, com uma abordagem omnichannelesse cliente poderá iniciar seu pedido em um notebook, fazer perguntas por telefone e, em seguida, finalizar o processo em seu dispositivo móvel. Além de poder consultar suas contas, transações e informações de qualquer lugar, a qualquer momento, utilizando o dispositivo de sua escolha, sem eventuais problemas técnicos e sem precisar repetir diversas vezes seus dados do banco e/ou pessoais em cada interação.

Parte importante desta questão é o cuidado com a integração dos canais digitais acessados por meio de dispositivos móveis, que já passaram de tendência e caíram de vez no gosto dos clientes dos bancos. De acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária divulgada pela Federação Brasileira de Bancos, em 2016 o mercado financeiro experimentou uma alta de 96% das transações bancárias em mobile banking, um total de 21,9 bilhões, em 2015 este montante foi de 11,2 bilhões, quase o dobro.

Além disso, de acordo com a pesquisa a evolução das transações por preferência do usuário também mostra alta de operações sem movimentação financeira nas agências, sinalizando mudança de perfil do canal para o atendimento consultivo.

As organizações precisam compreender o que significa colocar em prática uma estratégia omnichannel, trata-se de uma transformação que impactará todos os aspectos de seus negócios, porém se for bem-sucedida os resultados serão o incremento de receita e a fidelização dos clientes.

Para que os bancos possam obter êxito emsuas iniciativas omnichannel é essencial seguirquatro passos:

1. Promova a modernização: As instituições financeiras estão se empenhando para desenvolver um ponto de vista holístico “centrado no cliente” que mantenha um perfil consistente do cliente, independentemente do produto financeiro em questão. No entanto, os sistemas legados que muitos bancos utilizam são um empecilho para o sucesso desta estratégia, isso porque muitas vezes este legado opera em segmentos específicos e para superar esse impasse, é necessário adotar uma estrutura tecnológica completamente aberta. Esta é uma oportunidade para os bancos explorarema tecnologia para modernizar seus sistemas, sem a necessidade de reformular toda a sua rede ou infraestrutura existente.

2. De olho no Big Data: Outra questão importanteé o potencial daanálise avançadade dados, uma imensa oportunidade para as instituições financeiras. Ao explorar o Big Data, as empresas podem ter a perspectiva necessária para proporcionar experiência de maior valorpara seus clientes, fortalecer os métodos de prevenção contra fraudes e roubo de identidades, desenvolver programas de fidelidade e produtos mais direcionados, ou até mesmo adotar a inteligência artificial para prever certos comportamentos dos clientes. O Big Data também é uma ferramenta poderosa para prestar assistência em decisões de investimento, pois pode ajudar os bancos a se manterem um passo à frente de tendências, oportunidades e ameaças existentes no mercado. Os bancos devem levar em conta esses dados e ter um plano para tirar proveito deles.

3. Integrar toda a infraestrutura: Um ecossistema omnichannelde sucesso terá de considerar e integrar todas as camadas da infraestrutura (middleware), além de precisar de uma combinação de nuvens privadas, que os bancos utilizam para garantir segurança máxima dos dados e nuvem pública, que permite maior flexibilidade e menor limitação de acesso e armazenamento de dados menos sensíveis.

4. Garantir a segurança cibernética: Por fim, é importante contar com medidas de segurança para cada aspecto das transações. Além da identificação e da verificação vista pelo cliente ao utilizar algum produto ou serviço financeiro, a infraestrutura omnichannel deve incluir também a segurança dosdata centers, redes, plataformas e aplicativos, serviços defirewall de última geração e de proteção contra os ataques de negação de serviços (DDOS). Além de tudo isso, novas tecnologias como microssegmentação baseada em identidade e criptografia podem ajudar os bancos a fortalecer a segurança cibernética, criando micro segmentos dentro da rede da organização que podem ser acessados somente por usuários autorizados, desta forma aqueles sem autorização sequer conseguem identificar a existência deste segmento, uma camada extra de segurança que vai além do firewall.

Ao criar um ambiente no qual o cliente é capaz de reconhecer medidas de segurança rigorosas, sem ter ou notar obstáculos pararealizar transações bancárias com flexibilidade e em diferentes plataformas, os bancos poderãofortalecer o relacionamento com seus clientes, promover a fidelização e estimular o crescimento dos negócios.

*Jorge Gomez é Diretor para Indústria Financeira da Unisys para a América Latina

Brasileiros usam cada vez mais o celular para transações bancárias. Ida às agências perde espaço

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O canal preferido pelos brasileiros para realizar transações bancárias em 2016 foi o computador pessoal, responsável por 33% das operações. Mas as 16,7 bilhões de transações feitas em 2016 por equipamentos móveis, como celulares, mostram que esse canal tem ganhado cada vez mais a preferência dos brasileiros e já responde por 28% das operações. Em 2015, essa participação era de 19%.

“Até o internet banking, que há algum tempo crescia 20% ao ano, tem perdido espaço. Em 2016, cresceu apenas 3%, enquanto a taxa de uso de celulares vem crescendo de 40% a 50% ao ano”, comenta Flávio Tulio Vilela, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos, do BC. Segundo ele, a justificativa está na facilidade, na comodidade e na praticidade oferecidas pelos aplicativos desenvolvidos para dispositivos móveis. Os números fazem parte das Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil referentes a 2016, publicadas na segunda-feira (10) pelo BC.

De acordo com o levantamento, agências e postos de atendimento continuam perdendo espaço. Em 2016, foram realizados 8,1 bilhões de transações bancárias nesses locais, 8% a menos que em 2015.

Também está em queda o uso de cheques no país. Em 2016, 879 milhões de operações foram realizadas por esse meio de pagamento, 14% a menos que em 2015. O valor envolvido nessas transações foi de R$ 2,259 trilhões, queda de 12% em relação ao ano anterior. Ainda assim, o montante transacionado com cheques ainda é bastante alto em relação aos demais meios de pagamento, como os cartões de crédito, cujas transações somaram R$ 674 bilhões.

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Segundo Flávio Túlio, o cheque ainda continua sendo mais utilizado quando a negociação envolve grandes valores, como a compra de um imóvel ou de um carro. “Na aquisição de um imóvel, por exemplo, o comprador ainda considera mais seguro pagar com cheque, tendo em conta que é possível associar a concretização da compra à liquidação do cheque”.

As operações com cartões de débito somaram R$ 430 bilhões, alta de 10%. Já em número de operações, as transações subiram 5% de 2015 para 2016 e atingiram 6,8 bilhões no total. No caso do cartão de crédito, foram 5,9 bilhões de operações, alta de 6%.

Ainda segundo o relatório, a quantidade de ATMs por região permanece praticamente estável desde 2010. Essa era uma tendência esperada, já que o compartilhamento de máquinas pelos bancos é uma política que vem sendo estimulada pelo BC. “Não é eficiente que cada banco gerencie e mantenha uma máquina própria, uma vez que é possível a concentração de vários bancos em um único ATM. Isso acaba por reduzir custos e beneficiar o cliente”, defende.

Divulgadas anualmente, as Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil compilam informações enviadas pelos diversos participantes do mercado e incluem números referentes ao uso dos instrumentos de pagamento no país, ao mercado de cartões de pagamento e aos canais de acesso a transações bancárias.

Fonte: Banco Central

NEC participa do Cards PAYMENT & Identification

Líder mundial em tecnologias de reconhecimento facial, a NEC estará presente no Cards PAYMENT & Identification, evento voltado aos setores de meios de pagamento e financeiro, para apresentar ao mercado, entre outras soluções, o sistema da empresa desenvolvido no Brasil, a fim de solucionar a questão da inconsistência no processo de identificação de pessoas, que impacta negativamente o mercado de crédito local e de autenticação de transações eletrônicas. No período de 23 a 25 de maio, tempo de duração da exposição e congresso, que acontecem paralelamente, no Transamérica Expo, em São Paulo (SP), a companhia terá um estande onde os visitantes poderão conhecer as soluções para instituições financeiras, varejistas e governo.

Com a utilização de um conjunto de equipamentos formado por um scanner e uma webcam, ou mesmo por um aplicativo em smartphone, um sistema de OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres) extrai e autentica os dados utilizados na elaboração do documento ou cadastro desejado. O grande diferencial da solução da NEC, entretanto, está na tecnologia de reconhecimento da face, NeoFace Watch, que é reconhecida globalmente como a mais precisa e rápida do mercado e tem a função de identificar se o cliente presente no local é realmente a pessoa dona do documento.

O passo seguinte realizado por meio do sistema é a localização do candidato ao crédito com suporte de algoritmos de inteligência artificial. Segundo Wagner Coppede, diretor de engenharia e soluções da NEC no Brasil, a plataforma desenvolvida pela NEC especialmente para o mercado brasileiro tem a capacidade de comparar as principais variantes que podem apontar uma fraude. “É realizada uma checagem da imagem capturada pela webcam no terminal de cadastro ou smartphone com a que foi extraída do documento e até mesmo com fotos que podem estar em múltiplas listas de busca ou bancos de dados. Desta forma, é feita uma análise em várias camadas, a fim de garantir a eficácia do processo de identificação”, explica o executivo.

Coppede afirma, ainda: “O trunfo de termos a propriedade da tecnologia NeoFace Watch, que é apontada pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) como a mais avançada no mundo, permite à NEC oferecer ao mercado uma solução que vem para preencher uma lacuna importante tanto para as empresas de meios de pagamento, bureaus de crédito, entre outras, quanto para o setor do varejo como um todo. Isso porque, hoje, as instituições perdem muito dinheiro devido a fraudes no crediário e na autenticação de transações online”, finaliza o dir

Evento: Cards PAYMENT & Identification

Data: de 23 a 25 de maio
Horário: das 13 às 19h
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro
São Paulo – SP
Mais informações: http://www.cards-expo.com.br/pt/home.html

Mobile Banking é o preferido dos brasileiros para transações bancárias, revela pesquisa da Febraban

Canal ultrapassa internet banking e representa 34% do total das operações em 2016; movimentações financeiras pelo canal aumentam 140%

O mobile banking é o canal preferido dos brasileiros para operações bancárias e já representa um terço das transações feitas no país, de acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2017, divulgada hoje pela Federação, com dados de 2016. Segundo o estudo realizado pela Deloitte, com 17 bancos que resentam 91% dos ativos da indústria bancária brasileira, o canal superou, pela primeira vez, o internet banking na preferência do cliente e respondeu por 34% do total das transações realizadas no país no ano passado, um aumento de 14 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

O levantamento revelou que o uso do mobile banking quase dobrou em 2016, passando de 11,2 bilhões de transações para 21,9 bilhões. Considerando-se apenas as transações com movimentação financeira, o crescimento foi ainda maior: saltou de 500 milhões para 1,2 bilhão, alta de 140%. No ano passado, foram feitas pelo canal 505 milhões de transferências por TED/DOC ante 60 milhões em 2015, um incremento significativo de 741%. Além disso, os brasileiros pagaram 468 milhões de contas pelo mobile banking, 37% a mais do que o registrado no levantamento anterior.

O número de contas que usam o recurso também apresentou alta: saltou de 33 milhões para 42 milhões. A pesquisa identificou também que 9,5 milhões de clientes do mobile banking são heavy users – utilizam mais de 80% de suas transações bancárias neste canal.

“A possibilidade de fazer transações bancárias usando apenas um dispositivo à mão, o smartphone, trouxe comodidade, funcionalidade, rapidez e a presença do banco na vida do cliente em qualquer lugar, 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Gustavo Fosse. O diretor da FEBRABAN também destaca que o consumidor demonstra mais confiança nos canais digitais, e o setor vem investindo para oferecer cada vez mais funcionalidades e segurança para as transações bancárias.

Segundo o executivo, a pesquisa revelou que o crescimento do mobile também se deve, em boa parte, à migração de operações feitas pelo internet banking e ATMs. O levantamento mostrou que o internet banking é o responsável por 23% do total das transações ante 32% registrados no levantamento anterior. Em 2016, o número de operações bancárias feitas por este canal totalizou 14,8 bilhões, queda de 16% em relação à pesquisa de 2015.

Na análise do diretor da FEBRABAN, o uso do mobile banking deve crescer ainda mais com o avanço das contas totalmente digitais no País, abertas por meio totalmente eletrônico, sem contato presencial entre clientes e instituições bancárias, e viabilizadas a partir de regras estabelecidas na resolução 4.480 do Banco Central. Atualmente há quase um milhão de contas totalmente digitais no país e a expectativa é que esse número chegue a 3,3 milhões até o final do ano.

Para Paschoal Pipolo Baptista, sócio da Deloitte e especialista na indústria de serviços financeiros, a opção dos brasileiros pelo mobile banking reforça a necessidade de investimentos para ampliar e facilitar o uso deste canal e permitir a personalização de serviços pelo próprio cliente. “Os resultados da pesquisa da Deloitte evidenciam que os bancos brasileiros estão respondendo a esse movimento, mantendo-se na vanguarda tecnológica global.”

Antes do lançamento das principais plataformas de internet banking na segunda metade da década de 1990, os principais canais de relacionamento entre bancos e clientes eram as agências, caixas eletrônicos (ATMs) e telefone. Nos últimos cinco anos, o uso crescente dos canais digitais mostrou um sólido crescimento: a pesquisa mostra que agora internet e mobile banking, juntos, respondem por 57% das transações, ante 52% em 2015. Em 2011, os canais digitais eram responsáveis por 38% das operações bancárias. Ao todo, o sistema bancário registrou no ano passado 65 bilhões de operações, alta de 17% ante 2015.

Os pontos físicos e outros canais de atendimento ainda desempenham um papel relevante no atendimento aos clientes. Segundo o estudo divulgado hoje, o total de transações realizadas em agências bancárias, ATMs, correspondentes e contact centers foi de 33% do total. Transações pelo POS (pontos de venda no comércio) totalizaram 10%.

De acordo com o levantamento, no final de 2016, havia em todo o país 23,4 mil agências físicas, praticamente o mesmo nível do ano anterior – os dados foram obtidos no Banco Central e ainda não refletem reduções do número de agências anunciadas por grandes bancos no ano passado.

Fosse explica que o canal passa por um momento importante de readequação e redefinição de papel, adotando cada vez mais um modelo consultivo. “Essa mudança exige, também, um novo perfil e habilidades de seus funcionários, que precisam estar preparados para atender as novas necessidades e questionamentos trazidos pelos clientes”, diz.
Outros pontos físicos, como PABs (postos de atendimento bancário) e PAEs (postos de atendimento eletrônico) registraram alta de 6% e atingiram um total de 48,5 mil.

Investimentos

Mesmo em um cenário econômico desafiador, os bancos brasileiros preservaram os investimentos em tecnologia. A pesquisa revelou que as despesas e investimentos somaram R$ 18,6 bilhões em 2016, no mesmo patamar dos últimos anos. Desse total, 45% foram destinados a software, 35% a hardware, e 19% a telecom, mesma tendência apontada nos estudos anteriores.

No Brasil, o setor bancário é responsável por 14% dos investimentos e despesas feitas em tecnologia da informação, mesmo porcentual gasto pelo governo, e um ponto percentual acima da estatística mundial.

A pesquisa avaliou, pela primeira vez, o nível de desenvolvimento e implantação de tecnologias disruptivas feitos pelas instituições financeiras. Segundo o estudo, 47% dos bancos investem em analytics, 24% em computação cognitiva, e 65% estudam a implantação do blockchain em suas transações.

Segundo Fosse, os resultados demonstram o comprometimento dos bancos para oferecer uma experiência diferenciada para os clientes, processo que demanda novas tecnologias, soluções e produtos inovadores, e equipes especializadas, capazes de entender as necessidades de uma nova geração que pensa e age digitalmente. “Os investimentos feitos pelos bancos na adoção de novas tecnologias reafirmam a posição de vanguarda da indústria bancária nacional em relação ao cenário mundial”, conclui.

A apresentação da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária está disponível neste link.

Fonte: Febraban

FOXBIT realiza terceira edição do MeetUp Bitcoin

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A FOXBIT, maior corretora de bitcoins do Brasil, realiza a 3ªedição do Meetup Bitcoin São Paulo. Na noite da próxima terça-feira (11), Marco Carnut (Tempest e Coinwise), Edilson Osorio (OriginalMy.com), Fausto Botelho (Enfoque e Com Stop), Rodrigo Mendes (LipperHub), Safiri Felix (Safiri Felix) e Guilherme Rebane (Trader) se reúnem aos sócios da FOXBIT para discutir sobre os aspectos tecnológicos e desafios de trading na área de bitcoin no Brasil.

O evento terá dois painéis, o primeiro com o tema Desafios tecnológicos do bitcoin e irá discutir sobre a tecnologia por trás do bitcoin e quais são os maiores desafios encontrados no setor. Já o segundo painel, Bitcoin como investimento e trading, discutirá sobre como a criptomoeda pode ser uma alternativa para investimentos. “O bitcoin ainda é pouco discutido no Brasil e as pessoas muitas vezes não entendem o leque de possibilidades que temos com a criptomoeda, ela já pode ser usada para pagamentos e também como uma forma de investimento, e é isso que queremos mostrar”, comenta João Paulo Oliveira, sócio cofundador da FOXBIT.

O evento acontecerá no Auditório da Telefônica – VIVO, R. Martiniano de Carvalho, 851 – Bela Vista, com um welcome coffee às 19h30 e início às 20h, e após as apresentações acontecerá um happy hour de networking. O Meetup será transmitido ao vivo pelo foxbit.com.br/aovivo. A 3ª edição do Meetup Bitcoin tem o custo de R$ 12,00 e a inscrição deve ser realizada pelo site foxbit.com.br/meetup.

PAGO, empresa do Grupo Nexxera prestes a completar um ano, pretende transacionar R$25 milhões de reais por mês até outubro deste ano

A PAGO – empresa do Grupo Nexxera, líder nacional em transações eletrônicas financeiras e mercantis no relacionamento das empresas com a sua cadeia de valor – completa um ano de existência em outubro de 2016. Atuando no mercado de captura e subadquirentes de cartões de crédito e débito (atualmente Visa e Mastercard), a empresa procurou se diferenciar de suas concorrentes trabalhando com soluções 100% próprias e inovadoras, o que significa mais flexibilidade para atender as necessidades de seus clientes, como varejistas e prestadores de serviço.

Hoje, transacionando cerca de R$5 milhões de reais por mês – por meio de aproximadamente 750 máquinas de cartão em operação direta, sem contar operações em parceria com bancos e bandeiras – a PAGO pretende alcançar a cifra de R$25 milhões de reais em transações até o fim de setembro/começo de outubro deste ano.

A empresa também tem como objetivo aumentar sua presença de mercado em mais de 500%, colocando 5 mil máquinas de cartão para operar com um tíquete médio variável entre R$7.000 a R$8.000 por mês.

E como a empresa pretende dar este salto? O Diretor da PAGO, Roberto Masotti, explica: “atendemos desde grandes projetos com demanda de customizações e integrações até pequenos clientes (CNPJ ou CPF) com taxas competitivas. O modelo da PAGO permite integração das soluções de captura com as mais diversas necessidades do cliente de forma rápida e segura. A empresa integra bandeiras de cartão regional e private label, ERP do cliente para consulta e envio de dados de transações, recarga de celular, programa de fidelidade, informações gerenciais, entre outras. A PAGO possui toda a linha de terminais de captura já funcionando e com preços competitivos para o cliente adquirir a máquina e não pagar aluguel nem licenciamento pela tecnologia, seja ela POS, mPOS ou TEF”.

O CEO do Grupo, Edson Silva, afirma que o investimento na PAGO é uma estratégia que visa atender a uma necessidade real do mercado de MPEs. “Sabemos que as MPMEs têm dificuldades com as atuais opções no mercado e, por termos ciência do que o mercado precisa, temos a oportunidade de investir em uma empresa como a PAGO que, diferentemente das concorrentes, realiza todas as operações internamente – desde captura até atendimento com SAC próprio -, oferecendo soluções customizadas, com tecnologias 100% proprietárias, para a necessidade específica de cada segmento”, explica Silva.

A PAGO atende atualmente de forma direta cerca de 750 PMEs e já tem estabelecido parcerias com bandeiras regionais para capilarizar sua atuação no cenário nacional.

O Grupo Nexxera investiu R$1,5 milhão nos últimos 12 meses na PAGO que hoje se localiza em Alphaville e emprega 30 funcionários. O Nexxera é o principal gateway de serviços e soluções financeiras e mercantis em termos de marketshare no mundo B2B e o mais relevante fornecedor de conectividade (EDI) do setor, alcançando, com suas soluções, mais de 980 mil CNPJ’s e dois milhões de pessoas físicas conectados em tempo real.

Grupo Nexxera passa a ser signatário do Pacto Global da ONU

O Grupo Nexxera – líder nacional em transações eletrônicas financeiras e mercantis no relacionamento das empresas com a sua cadeia de valor – passou a ser, oficialmente, signatário do Pacto Global das Nações Unidas.

O Pacto Global é uma iniciativa da ONU em que importantes instituições do mundo inteiro assumem 10 princípios a serem cumpridos pelas empresas. Com mais de 13 mil participantes em mais de 170 países, o Pacto Global das Nações Unidas – o UN Global Compact – é, desde 2000, a maior iniciativa em sustentabilidade corporativa voluntária do mundo. Fundada em 2003, a Rede Brasileira do Pacto Global da ONU representa hoje a 4ª maior rede local, com mais de 700 signatários. O suporte diário aos signatários no país está a cargo da Secretaria Executiva da Rede Brasileira do Pacto Global, que funciona no Escritório Compartilhado da ONU, em São Paulo.

O compromisso do Grupo Nexxera, cuja sede fica em Florianópolis – SC, com a sustentabilidade, não é recente. Desde 2008, por meio do Instituto Nexxera, os principais pilares da sustentabilidade social, econômica e ambiental são trabalhados localmente pela instituição. Com as iniciativas, mais de três mil pessoas foram impactadas pelo Instituto, que proporciona espaços legítimos de formação e autonomia – seja no esporte, na cultura, meio ambiente e/ou na capacitação/qualificação profissional, contribuindo para a promoção da cidadania, da melhoria da qualidade de vida e da sustentabilidade do planeta.

“Para o Grupo Nexxera, é mais um passo em que mostramo-nos totalmente comprometidos em contribuir com uma empresa e um mundo melhor para se viver. São princípios que já viemos trabalhando na companhia e que fortaleceremos ainda mais. Cumprimos com rigor as relações no trabalho, respeitando todos os direitos humanos dos colaboradores do Nexxera. Também assumimos esforços com os princípios que envolvem Meio Ambiente e Corrupção, com ações cada vez mais efetivas de preservação ambiental, ética e integridade”, afirma o CEO do Grupo Nexxera, Edson Silva.

Os Dez Princípios

O Pacto Global advoga Dez Princípios derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. São eles:

1. Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência;
2. Assegurar a não participação da empresa em violações dos direitos humanos;
3. Apoiar a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva;
4. Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5. Erradicar efetivamente todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva;
6. Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego;
7. Assumir uma abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios
ambientais;
8. Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade
socioambiental;
9. Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente
responsáveis;
10. Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.