Cerca de 61% das empresas no setor financeiro precisam se adequar à LGPD, aponta estudo da ABES

Para assegurar a privacidade e proteção dos dados pessoais, que também garante o relacionamento entre negócios brasileiros e estrangeiros, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vigente desde setembro deste ano. Em meio à transformação digital acelerada por conta da pandemia, apenas 39,15% das corporações no setor financeiro estão em conformidade com as exigências da nova lei, é o que aponta o Índice LGPD ABES, ferramenta desenvolvida pela ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, em parceria com a EY, no qual mais de 2.050 empresas de diversos segmentos já responderam e tiveram seus diagnósticos. Com o objetivo de aumentar o número de companhias preparadas para a LGPD, o ABES Academy, área de educação e formação continuada da entidade, vai ministrar curso online sobre o tema .

O número preocupante não é exclusivo do setor financeiro, no cenário geral apenas 39,45% dos requisitos da LGPD são atendidos. Segundo o presidente da ABES, Rodolfo Fücher, estar em conformidade com a LGPD é um desafio de todas as áreas de uma empresa, recursos humanos, vendas, marketing, financeiro, administrativo, e principalmente o jurídico e TI, que precisam assegurar a existência de processos claros e recursos adequados para prevenir uso inadequado dos dados e evitar vazamentos de informações e ataques de hackers.

“A lei traz dois pontos fundamentais para a indústria financeira: transparência e consentimento. Por se tratar de empresas que lidam com contratos que podem conter muitos dados sensíveis dos clientes, é importante que essas informações sejam coletadas e tratadas com total aprovação da pessoa”, explica Fücher.

O índice também revela que o setor de finanças está distante dessa conformidade, já que 81,6% realizam a coleta dos dados sigilosos e 34,2% já sofreram incidente de violação nos últimos 2 anos. “Os dados são alarmantes, mas o objetivo da ABES é não apenas posicionar, mas principalmente oferecer ferramentas e referências com o propósito de ajudar as empresas em sua adequação diante das exigências da LGPD”, comenta o presidente da instituição.

Além de oferecer sugestões de como a empresa pode se adequar às conformidades após responder ao índice e gerar seu resultado, a ABES abriu inscrições para a quinta turma do curso Lei Geral de Proteção de Dados: Fundamentos e Implementação, do ABES ACADEMY, que será realizado de 9 a 19 de novembro, para disseminar mais conhecimento sobre o tema.

De acordo com Thomaz Côrte Real, consultor jurídico da associação, é importante fomentar o interesse das empresas no assunto para orientá-las sobre como cumprir a lei. “Esse curso é um dos poucos que contempla tanto as questões que envolvem a implementação jurídica quanto a técnica, então é uma ferramenta completa para quem precisa aprender e ficar em conformidade. Não há mais tempo a perder, as organizações precisam se adequar o mais rápido possível”, afirma.

Para acessar o índice e fazer o diagnóstico, clique aqui. A ferramenta é gratuita e está à disposição de todas as empresas, sendo associadas da ABES ou não. Já para se inscrever no curso do ABES ACADEMY, acesse o site do Sympla.

Índice LGPD ABES

A ABES e a EY criaram a ferramenta online Diagnóstico LGPD para que as empresas que estão em fase de adaptação de seus processos LGPD verifiquem seu nível de adequação ao projeto. A solução consiste em um questionário sigiloso por meio do qual as empresas podem fazer uma auto avaliação quanto aos diferentes pontos exigidos pela lei. Após o preenchimento, a ferramenta oferece um diagnóstico quanto ao grau de adequação da empresa com sugestões contextualizadas ao resultado.

Para utilizar a ferramenta, não é preciso e nem possível enviar informações pessoais ou referentes à empresa, como nome, CPF/CNPJ, entre outras. Após o preenchimento do questionário, o relatório em PDF é disponibilizado para download com informações referentes ao nível de adequação e com sugestões para melhoria – não é possível acessar este documento posteriormente. Os dados, enviados anonimamente, geram o Índice LGPD ABES sobre o cenário de compliance das companhias brasileiras em relação a nova lei.

Nexyon reduz burocracia no setor financeiro com plataforma de formalização digital

As instituições financeiras detêm inúmeros processos burocráticos porque muitos de seus serviços são efetivados por meio de assinaturas em papéis. Pensando em promover mais eficiência e agilidade nessas transações, além de proporcionar uma melhor experiência aos clientes, a Nexyon, desenvolvedora de soluções para formalização de negócios sem papel, apresenta ao setor sua plataforma que integra diferentes modalidades de assinatura digital.

Por meio de qualquer dispositivo móvel, a solução é capaz de melhorar os processos de negócio simplificando e agilizando procedimentos como a abertura de uma conta corrente ou a contratação de crédito. “Na corrida da Transformação Digital, todos estão buscando formas de otimizar seus processos na jornada do cliente com a agilidade proporcionada pela mobilidade”, aponta Alexandre Corigliano, CEO da Nexyon.

Mantendo o fluxo das aprovações e assinaturas de documentos num ambiente 100% digital, as instituições financeiras também encurtam o tempo de tramitação de documentos para concluir um negócio, além de melhorar a eficiência dos processos internos, reduzindo custos com impressão, logística e armazenamento de documentos físicos.

A tecnologia por trás da assinatura digital é parametrizável de acordo com a necessidade de cada processo interno ou externo da instituição. Entre os tipos de soluções contidos na plataforma, há assinatura biométrica manuscrita e assinatura manuscrita com biometria parcial, além de outros fatores de autenticação, como token, certificado digital e senha, entre outros. O cliente escolhe qual modelo deve atender cada operação e todos os formatos operam integrados.

Para dar mais agilidade e segurança aos processos de aprovação da assinatura digital, a Nexyon conta também com a captura de informações dos documentos associados ao contrato por meio da tecnologia de OCR (Optical Character Recognition). Com isso, os dados dos documentos como comprovante de endereço, carteira de habilitação e identidade são confrontados, por meio de RPA (Robotic Process Automation), em bases de dados, como Serpro, Denatran e, ou, Redes Sociais para evitar possíveis fraudes.

O Open Banking e a disrupção no setor financeiro

Por Koen Pelgrims, Diretor de Open Banking e Customer Experience Solutions da Atos

Já ouviu falar no Malcon McLean? Este empresário americano foi um grande instrumento para o crescimento da economia e pela globalização do comércio ao apresentar para o mundo, em 1956, um navio que comportava os contêiners de carga dos caminhões por inteiro, e não só as mercadorias de dentro dele. Antes dessa invenção, todo o trabalho de transferir mercadorias do veículo ao navio era feito manualmente.

McLean criou uma nova plataforma de colaboração global que permitia que companhias de navegação, caminhões e qualquer outra pessoa na indústria de transporte entregasse qualquer coisa, em qualquer quantidade e a qualquer distância, desde que coubesse dentro de um contêiner – e poderiam fazê-lo a um custo muito reduzido, pois a carga e descarga do navio poderiam ser feitas de maneira muito mais rápida e 40 vezes mais barata. Ao tirar essa enorme fricção do sistema, a eficiência disparou e essa inovação foi imediatamente adotada por todos.

Esta história é uma prévia do que pode estar prestes a acontecer aos bancos na União Europeia após a introdução do PSD2 (diretiva revisada dos serviços de pagamento, em português). De acordo com a regulamentação, as instituições financeiras da UE são agora obrigadas a fornecer acesso às contas correntes do cliente a terceiros, se o cliente assim exigir. Isso permite que um cliente possa, por exemplo, gerenciar sua conta bancária e despesas com a ajuda de um aplicativo de uma Fintech para gestão financeira e, ao mesmo tempo, compartilhar os dados da conta com outro banco que ele usa para gerenciar seus investimentos.

Tal como aconteceu com McLean, muito atrito está prestes a ser retirado do sistema para as empresas que oferecem serviços baseados em informações bancárias. Dados e transações serão repassados entre as instituições através de ecossistemas de bancos e terceiros. Isso tem o potencial de redefinir o setor bancário e o papel dos no atual modelo, já que o objetivo é promover a concorrência e a inovação nos serviços financeiros em benefício do cliente.

Um exemplo é o GDPR (Regulamente Geral de Proteção de Dados), que apesar de regulamentado na Europa impactou empresas de todo o mundo por se aplicar a todas as companhias que tratam de dados de cidadãos europeus.

A mudança cultural promovida pelo Open Banking, isto é, a adoção dos consumidores a diversas instituições financeiras para diferentes finalidades, não acontecerá da noite para o dia. Mesmo que grandes mudanças – como a disrupção causada pelos contêineres da McLean – também afetem o setor de serviços financeiros, as discussões sobre o assunto estão acaloradas e os participantes da UE estão lutando para lidar com a nova realidade.

Necessidade de agilidade em inovação coloca em risco experiência do consumidor, dizem CIOs de empresas do setor financeiro

A Dynatrace, empresa líder em inteligência de software, apresenta os resultados de uma pesquisa global independente com 249 CIOs (Chief Information Officers) de empresas do setor de serviços financeiros. Segundo o levantamento, 77% das empresas do setor financeiro afirmam que a necessidade de agilidade em inovação digital tem colocado a experiência do consumidor final em risco. O estudo mostra que organizações do segmento lançam, em média, duas atualizações de software a cada hora de trabalho, em um contínuo esforço para se manterem competitivas e atenderem a um consumidor com expectativas cada vez mais elevadas.

Com relação ao futuro, 90% dos CIOs entrevistados afirmaram que vão precisar atualizar sistemas de uma forma ainda mais rápida. No entanto, a agilidade dos lançamentos pode cobrar um preço. Praticamente dois terços (65%) dos executivos consultados admitiram que são obrigados a comprometer a garantia de excelência na experiência do consumidor em favor de uma inovação realizada com mais velocidade.

“Praticamente toda organização no planeta é uma companhia de software nos dias atuais. Isso inclui as empresas de serviços financeiros. Líderes do mercado lançam múltiplas atualizações de softwares a cada segundo para garantir a experiência do consumidor. Consequentemente, o conceito moderno de entrega de software está centrado na agilidade, ciclos rápidos de desenvolvimento, lançamento em dinâmica e ambientes híbridos, com várias Nuvens”, diz Andreas Grabner, executivo de processos DevOps na Dynatrace. “Ainda assim, usuários finais também esperam que o fluxo estável das novas funcionalidades e atualizações funcione perfeitamente, sem ser comprometido. O desafio para a TI é entregar rapidamente, ao mesmo tempo que migra para uma arquitetura nativa na nuvem e mantém a boa experiência do usuário”.

No levantamento, a Dynatrace analisa os desafios enfrentados pelas organizações do setor financeiro à medida em que elas se esforçam para alcançar novos, e mais elevados, padrões de agilidade e velocidade. A pesquisa apurou:

A Nuvem permite agilidade, mas CIOs do setor financeiro enfrentam dificuldades para:

– Garantir que a performance do software não seja negativamente impactada (69%);

– Identificar se mover uma aplicação para a Nuvem traz os benefícios desejados (57%)
– Entender se uma aplicação é adequada para a Nuvem (57%)

– Rearquitetar aplicações legadas para a Nuvem (51%)

– Garantir que a experiência do usuário não seja afetada durante o processo de migração (52%)

Falta de colaboração e visibilidade acarreta atrasos para a inovação:

– Para 78% dos CIOs de serviços financeiros entrevistados, suas organizações vivenciaram atrasos em projetos de TI que poderiam ter sido evitados se as equipes de desenvolvimento e operação estivessem aptas a colaborarem facilmente

– CIOs do setor financeiro afirmam que iniciativas de transformação digital foram desestabilizadas principalmente por causa de impactos na correção de códigos (41%), e interrupções de serviços de TI causadas por problemas externos (56%) ou por mudanças internas (49%).

Organizações enfrentam desafios ao recorrerem a DevOps para melhorar a colaboração:

– 74% das organizações do setor implementaram ou estão explorando possibilidades de uma cultura DevOps para melhorar colaboração e conduzir inovações com mais agilidade

– Para 77% dos CIOs do setor, os esforços com DevOps são geralmente prejudicados pela falta de ferramentas e dados compartilhados, o que atrapalha as equipes de TI em obter uma visão unificada “da verdade”

– 59% dos CIOs do segmento identificaram diferenças entre as prioridades dos silos departamentais como uma barreira adicional à adoção de DevOps

“O desafio para todas as organizações de serviços financeiros é obter uma visão holística do canal DevOps – do código a experiência. Com o amadurecimento de DevOps, empreendimentos buscam automatizar e integrar o desenvolvimento do software com o objetivo de lançar mais rápido sistemas e atualizações com elevado padrão de qualidade e menos esforço manual. É empolgante ver a Inteligência Artificial desempenhar um papel ainda maior na redução de tarefas manuais de modo que possamos fazer o que amamos – criar software melhor, implementar com agilidade e entregar experiências perfeitas”, afirma Grabner.

Esse relatório, encomendado pela Dynatrace, é baseado em pesquisa global com 249 CIOs de grandes empresas do setor de serviços financeiros com mais de 1.000 funcionários. Para mais informações visite: http://info.dynatrace.com/2018_global_cio_report.html.

Blockchain: a tecnologia que transforma o setor financeiro

Por Guilherme Mairene Rodrigues

Com um público cada dia mais conectado, os bancos possuem o desafio diário de se reinventar, desenvolver novas plataformas e melhorar os seus processos internos. O blockchain, desenvolvido em meados de 2008, vem se tornando a tecnologia chave do sistema financeiro e promete ser um grande aliado para a modernização do setor durante os próximos anos, especialmente na forma de realizar pagamentos. A ferramenta – também conhecida como encadeamento de blocos – permite o envio de moedas virtuais, como o Bitcoin, e a criação de um registro dessas transações de forma rápida, segura e transparente, diferente dos meios tradicionais.

Além disso, devido ao potencial para redução de custos e aplicabilidade, muitos bancos e startups já começaram a explorar e implementar o sistema. A tecnologia tem sido eficaz porque simplifica a distribuição e descentraliza as informações. Por meio de um livro de registro, dados de todas as operações realizadas são armazenados, com isso, nenhuma transação pode ser manipulada, ou seja, nenhum usuário pode alterar um único byte de informação dos processos já realizados.

Entre suas variadas aplicações, os pagamentos internacionais são os mais visados no momento, pois permitem a transferência de valores para qualquer lugar do mundo, de forma instantânea e sem intermediadores. Esta plataforma poderosa também está aberta para os registros contábeis de empresas em geral, universidades, entre outras entidades. O fato é que a inteligência blockchain será capaz de promover grandes mudanças nos métodos corporativos, com a implantação do mercado das criptomoedas, que vem crescendo a cada dia.

A tendência já é realidade em muitos bancos internacionais com a criação de suas próprias criptomoedas (Ripple, por exemplo). Diversas empresas já aceitam o Bitcoin como pagamento de seus serviços, pois os recursos para administrar a moeda virtual são inúmeros, como a criptografia de dados, a conversão de moedas, a verificação de autenticidade da informação, o backup automático ou manual de suas informações, entre outros. Além de altamente segura e inteligente, a tecnologia do blockchain possibilita o investimento em diferentes áreas de atuação no mercado – sendo este um grande passo para asegurar a competitividade no setor.

Guilherme Mairene Rodrigues é Principal of Technology da FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software.

Os desafios da transformação digital no setor financeiro

Por Gabriel Lobitsky, Diretor de Vendas da Infor para Sul da América Latina

Computação em nuvem, automação de processos robotizados, inteligência artificial e aprendizagem de máquina. Uma nova classe de disruptores digitais está transformando a área de finanças e deixando os CFOs mais conectados do que nunca. Com isso, aumenta a quantidade de desafios, pois é preciso encontrar novas formas de participar, se conectar a líderes empresariais, gerar resultados de receita e gerenciar riscos. No entanto, mesmo com tantas tecnologias disponíveis, estamos bem longe de ver os robôs governando Wall Street e CFOs tradicionais serem substituídos pela máquina.

Mas o que boa parte dos analistas concorda é que a tecnologia desempenhará um papel fundamental no aumento da velocidade e na eficiência das tarefas relacionadas às finanças, facilitando o acesso a informações para tomada de decisão. E, embora estejam em alerta, reimaginando seus papeis frente às disrupções digitais, os CFOs começam a enxergar a tecnologia como uma aliada, principalmente nesse período de aumento do volume de dados.

Mudança fundamental

De fato, as disrupções digitais têm dado às finanças uma oportunidade única para melhorar a produtividade e a qualidade em todo o negócio. Uma pesquisa da consultoria EY com 769 CFOs e líderes de finanças de 32 países mostrou que 69% dos entrevistados acreditam que o papel do líder de finanças está passando por uma mudança, e as tarefas tradicionais são automatizadas ou gerenciados em centros de serviços compartilhados.

No entanto, para usufruir de todo o potencial da transformação digital, as organizações financeiras devem seguir o caminho da crescente demanda por locais de trabalho digitais, implantações flexíveis em nuvem e colaboração entre áreas e departamentos. Uma estratégia digital em negrito deve permitir que os profissionais de finanças compartilhem informações, tomem decisões conectadas e baseadas em dados.

Os CFOs, hoje, já reconhecem a urgência e a importância de aceitar a transformação digital. A maioria dos profissionais sabe que, a menos que a adoção da tecnologia esteja aliada à estratégia dos negócios, as equipes tradicionais ainda têm dificuldades de enxergar o real valor das mudanças. Mas, não há segredo: a tecnologia ajudará os profissionais de finanças a se aprofundar em uma quantidade, cada vez maior, de dados criados para encontrar tendências latentes, fornecendo aos CFOs e seus parceiros de negócios insights acionáveis ligados às informações e riscos críticos.

A conexão é a chave. As equipes de finanças podem trabalhar em parceria com a de vendas e definir modelos que funcionem. Assim, é possível oferecer ao cliente final uma experiência real. Eles também devem aproveitar a colaboração e ferramentas de integração de sistemas para tornar o processo em tempo real mais preditivo.

Plano para uma organização financeira mais inteligente

O avanço da tecnologia disruptiva acontece quando as empresas estão voltadas para o futuro, com o objetivo de projetar um modelo operacional que equipe pessoas para a nova economia digital. E os analistas concordam: será necessário melhorar parceria e habilidades para alinhar os esforços financeiros com o negócio, já que o objetivo de uma organização é tornar mais ágil e inovadora, para se adaptar ao aumento das demandas dos clientes da era digital. É fundamental, portanto, que as finanças e a área de negócios se comuniquem para otimizar processos e desenvolver estratégias que criem valor para toda a cadeia – o negócio, os clientes e os clientes dos clientes.

A curiosidade intelectual e a capacidade de fazer perguntas comerciais e operacionais adequadas serão os atributos fundamentais de um grande parceiro comercial de finanças. O resultado dessa mudança de paradigma nas operações financeiras é que o investimento digital impulsionará aumentos significativos na satisfação do cliente.

A mudança da transformação digital é tão rápida, que enfrentar a volatilidade e a incerteza será o novo ‘normal’ para os CFOs, e não há dúvida de que a tecnologia – envolvendo as pessoas adequadas para aproveitar seus benefícios – desempenhará um papel fundamental na transformação da função de gestor de finanças nos próximos anos.

Serviço de robô advisor é aposta de corretora de valores mais antiga do mercado

Fundada em São Paulo (SP), em 1927, a Magliano desafia os estereótipos de uma corretora independente com 90 anos de história e aposta nos serviços de robô advisor para ganhar eficiência.

Para trazer a novidade, a corretora fechou uma parceria com a Allgoo, fintech especializada em inteligência artificial para o setor financeiro. A startup foi responsável por desenvolver o novo site e a plataforma de investimentos digital, na qual o cliente poderá ter acesso a diversos produtos, como estrutura de fundos e simulador de carteiras.

“Utilizando uma definição rápida, os robôs advisors são sistemas capazes de fazer planejamento financeiro de uma maneira automatizada. Isso tudo sem intervenção humana e baseado em algoritmos”, conta Luiz Claudio Macedo, CEO da Allgoo.

A partir de um questionário, os robôs automatizados traçam o perfil, os objetivos de curto, médio e longo prazo e a disposição ao risco dos investidores. Além disso, os sistemas são atualizados periodicamente para se adequar aos cenários econômicos, considerando diferentes riscos e prazos de acordo com o objetivo do usuário.

“Utilizando inputs do usuário, esses robôs se tornam capazes de gerar recomendações, balanceamento de portfólio de investimentos e até um planejamento financeiro completo, onde é possível incluir despesas, crédito, poupança, entre outros”, explica.

Tecnologia promissora

Segundo o CEO da Allgoo, os investimentos em tecnologia por parte das corretoras têm sido realmente consideráveis. “As facilidades implementadas pela Magliano Invest são uma forte evidência do quão importante é o uso de canais eficientes de monitoramento de dados, atendimento mais intuitivo, rápido e personalizado, que ofereça mais segurança e confiabilidade para os clientes em um mundo cada vez mais globalizado”.

A partir de 2006 e, desde então, os robôs de investimento vêm ganhando cada vez mais relevância, por ser tratar de um serviço independente. Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Invest, afirma que a adoção da tecnologia propiciou um grande diferencial para corretora.

“Nosso principal objetivo é transformar a complexa linguagem do mercado financeiro em algo simples, que qualquer potencial investidor que acesse o site consiga entender”. Tendo em vista esse movimento, outro importante passo dado pela corretora foi o novo posicionamento de marca, que passou a receber o nome de Magliano Invest.

O valor inicial de aplicação é de 15 mil reais. Além disso, os investidores da corretora já podem acessar as áreas de cadastro, sugestões de fundos, análises, entre outros.

Se você ficou interessado em conhecer a nova plataforma digital da Magliano Invest, clique aqui.