Saiba o que os brasileiros mais têm buscado na internet em 2020

O que as pessoas mais pesquisaram no Google em 2020? Esses estudos são aqueles que adoramos e nos deixam super curiosos e, por isso, a SEMrush , líder global em marketing digital, analisou mais de 20 bilhões de palavras-chaves e organizou uma lista para saciar essa curiosidade. O relatório traz dados do Brasil e globais (para buscas em inglês), no período de Janeiro a Agosto de 2020.

Em um ano repleto de novidades e situações, podemos observar que algumas novas palavras-chaves chegaram com força total. Dentre os 100 assuntos mais pesquisadas no Google em 2020, o estudo aponta que o brasileiro segue ligado nas principais plataformas digitais e serviços de e-commerce. Também houve um grande volume para “coronavírus” – termo que foi pesquisado mais de 60 milhões de vezes por mês em 2020 (6,1 milhões de vezes no Brasil). Além, é claro, de um grande volume de buscas sobre futebol. Veja no link as 100 principais pesquisas em 2020 no Brasil.

Considerando o top 10, o Brasil teve um comportamento muito parecido com os usuários que buscam em inglês no Google. Entre as 10 pesquisas com maior volume, oito termos são iguais à versão de busca em português, como: Facebook, Youtube, clima ou previsão do tempo (weather), Hotmail, Google, tradutor (translate), Google tradutor (google translate). A diferença fica por conta do “Whatsapp web” e “Mercado Livre” – presentes no Brasil, enquanto nos dados globais aparecem “Amazon” e “Instagram”.

Dentre os marketplaces que se destacaram no volume de buscas está o Mercado Livre, com média mensal de 37.2 milhões, a OLX com 11.1 milhões e as Americanas, Casas Bahia e Magazine Luiza com 9.14 milhões cada. Já dentre os veículos de comunicação, aparecem na lista, O Globo e UOL, com 30.4 milhões cada, G1 com 16.6 milhões e Globo Esporte com 11.1 milhões. Falando de plataformas de vídeo e streaming, o Youtube apurou um volume de 68 milhões, Netflix com 13.6 milhões e Globo Play com 4.09 milhões. Outros termos de destaque no top 50 são Correios com 9.14 milhões, volume possivelmente conquistado pelo aumento de compras online, Mega Sena com 9.14 milhões, Brasileirão com 7.48 milhões e speed test com 2.74 milhões, possivelmente por conta das pessoas estarem trabalhando de casa e precisarem checar a velocidade da internet.

E, quais foram as perguntas mais frequentes no Brasil?

Se considerarmos as perguntas mais frequentes feitas no Google por brasileiros em 2020, podemos com certeza dizer que os tópicos de receitas são o destaque: “como fazer panqueca” foi a 6ª pergunta mais feita, com volume 165 mil, enquanto “brigadeiro e pipoca doce” apuraram 110 mil buscas. Bolinho de chuva, molho branco e pudim vêm logo em seguida com média de 91 mil buscas cada. Mais algumas perguntas interessantes:

• Como saber meu número? – 310 mil
• O que significa TBT? – 246 mil
• Quem saiu do BBB? – 135 mil
• O que é fascismo? – 74 mil
• O que é pandemia? – 74 mil

Principais palavras-chave tendência em 2020

A próxima etapa foi explorar como os acontecimentos de 2020 mudaram as principais áreas de interesse do público em geral. Em nível global, destaca-se o “Dalgona coffee”, uma bebida preparada com café instantâneo, açúcar, água e leite, que parece ser preparada por uma cafeteria profissional. A receita se tornou rapidamente um hit do Instagram, e é a palavra-chave de maior tendência no mundo todo.

No Brasil, os 10 termos com maior crescimento de buscas no Google em 2020 estão diretamente ligados ao Covid-19 e à pandemia, incluindo auxílio emergencial e o boom das Lives dos artistas. Veja os termos de maior destaque:

• Covid 19
• Live de hoje
• Auxílio emergencial
• Live Jorge e Mateus
• A realidade de Madhu
• Caixa auxílio
• Fique em casa
• Live do Gusttavo Lima
• FGTS emergencial• Benefício emergencial
Novos termos pesquisados em 2020 – Mundo e Brasil

Ao se aprofundar nas tendências de pesquisa de 2020, vários novos termos populares sem registros de pesquisas online anteriores foram descobertos. A lista principal foi classificada pelo volume de pesquisa das palavras-chave que surgiram em 2020.

Essas palavras-chave marcam novas ocasiões importantes, muitas das quais viralizaram. Analisando as buscas globais em inglês, “Tangled” (“Enrolados” em Português), da Disney, lançado em 2010, de repente voltou a ser popular pois o nome do reino em que se passa a história se chama “Corona”. Outra história tendência: Jamal Murray, jogador de basquete profissional, que marcou 50 pontos em um jogo dos playoffs da NBA e se tornou um dos poucos a marcar 50 pontos duas vezes em uma temporada de playoffs ao lado de grandes estrelas do basquete, como Michael Jordan e Allen Iverson. Já em fevereiro, a tragédia de Gabriel Fernandez virou tema de conversa após a série documental da Netflix contar sua história.

As pesquisas de memes da quarentena para animar os amigos, familiares e colegas, aumentaram durante os tempos de incerteza, assim como a consulta por “achatar a curva”, que também teve muita atenção neste ano.

No Brasil, as pesquisas ligadas ao ano de 2020 obviamente também ganharam espaço, mas o destaque fica por conta os resultados dos desfiles de escola de samba e para o BBB e seus participantes. Outra curiosidade, foi o termo “gafanhotos” no Brasil – relacionada à nuvem desses insetos que apareceu no Sul do país.

Olga Andrienko, Diretora de Marketing Global da SEMrush, aponta que há muitas dúvidas sobre a validade dos questionários de pesquisa, pois, ao respondê-los, as pessoas preferem causar uma boa impressão em vez de contar a verdade. “O único lugar em que as pessoas são mais precisas possível é no Google ou quando pesquisam. Esse é o único lugar em que as pessoas não mentem e são honestas quando pesquisam. E é por isso que as empresas precisam entender, aceitar e dar atenção ao que as pessoas pesquisam”, finaliza a especialista.

Home office: buscas na internet têm aumento de 2300% em 2020

A modalidade de home office ganhou força no Brasil durante a pandemia do coronavírus, já que empresas optaram por manter seus colaboradores em casa para a diminuição do contágio. As pessoas têm passado mais tempo em casa, seja trabalhando ou realizando atividades como a jardinagem, por exemplo. Pensando nisso, a SEMrush , líder global em marketing digital, realizou um levantamento, que aponta o aumento significativo nas buscas por artigos para home office em 2020. Em março deste ano, o termo “home office” teve um crescimento de 2300% comparado a março do ano passado.

De acordo com a pesquisa, a “cadeira gamer” teve 550 mil buscas em março de 2020, com aumento de 49% em relação a fevereiro do mesmo ano. Já a palavra “teclado” alcançou uma média de 336 mil buscas, no período de março a agosto deste ano, tendo um crescimento de 124% em relação ao mesmo período de 2019. Houve também um aumento de 49% na procura por “escrivaninha”, sendo 301 mil pesquisas em março do ano passado e 450 mil no mesmo mês de 2020.

A quarentena também provocou um aumento nos cuidados com jardins e plantas dentro de casa. Segundo levantamento realizado pela SEMrush, no mês de março, a palavra “terra” bateu a marca de 5 milhões de buscas, enquanto que em fevereiro foram 3,3 milhões de pesquisas, tendo um aumento de 66% de um mês para o outro. Já a palavra “planta” subiu 110% na média mensal de buscas, comparando os períodos de maio a agosto de 2019 e 2020. Um termo bastante pesquisado recentemente tem sido “jardim vertical”, sendo 194 mil buscas no ano passado (de maio a agosto) contra 540 mil pesquisas neste ano, na mesma época, dando um salto de 177%.

Não só as buscas por produtos aumentaram, mas também a procura por empresas que oferecem artigos para home office e home garden. Entre os meses de maio e agosto de 2020, o Mercado Livre, referência em e-commerce na América Latina, teve uma média mensal de 45,5 milhões de pesquisas, com crescimento de 34% comparado ao mesmo período de 2019. Já a grande varejista brasileira Magazine Luiza recebeu uma média mensal de 12,3 milhões de buscas este ano (de maio a agosto), 72% a mais em relação ao ano passado. Nesses mesmos meses, o estudo mostra que a empresa Casas Bahia teve um aumento bastante significativo nas pesquisas por itens para home office, chegando a 101%, com média mensal de 6,1 milhões de buscas em 2019 e 12,3 milhões em 2020. Entretanto, a Lojas Americanas subiu 50% nas pesquisas por produtos para home garden, com média mensal de 5,2 milhões de buscas, entre abril e agosto de 2020.

Home garden

Tráfego

A movimentação de usuários que navegam por sites na internet teve uma alta expressiva durante o período de isolamento social. Tanto no segmento de home office quanto de home garden, podemos notar um aumento no acesso a sites de grandes varejistas. Confira o crescimento de tráfego nos sites das três principais empresas brasileiras, comparando o período de março a agosto de 2019 à mesma época de 2020:


Magazine Luiza – 354%
Lojas Americanas – 207%
Mercado Livre – 173%

Pesquisa com top 100 e-commerces brasileiros dá insights de mercado

Levantamento realizado pela SEMrush, líder global de marketing digital, com os 100 maiores sites de compras brasileiros de diversas categorias, apontou características e dados de mercado sobre e-commerces. A pesquisa analisou os setores de esportes & recreação, crianças, alimentação, eletrônicos, saúde, casa & jardim, vestuário, móveis & decoração e viagens.

A pesquisa mostra que 88% do tráfego do comércio digital é direto, ou seja, os usuários digitam a loja virtual que desejam acessar. Ainda assim, 7,3% do tráfego das pessoas entram no e-commerce primeiro pesquisam o nome no Google. Apenas 2% dos acessos se configuram através de backlinks, ou seja, quando existe menção ao e-commerce em publicações de outros sites, como artigos, por exemplo. Ainda que muitos e-commerces invistam em publicidade online, ela representa apenas 1,98% da fonte de tráfego para os sites. Redes sociais também podem levar usuários ao e-commerce, mas é a fonte com menor expressividade: apenas 0.5%.

De acordo com a pesquisa, quando se trata de gastos publicitários, 64,5% dos e-commerces brasileiros, em geral, investiram até R$ 3.500 por mês ao longo de 2018. Enquanto 19.77% dos sites pesquisados, investiram mais de R$ 15 mil. Os outros 15% gastaram entre R$ 3.5 e R$ 15 mil.

Os dados com publicidade paga também foram subdivididos dependendo da categoria em que se encontra o e-commerce. Os sites que vendem vestuário e viagens são aqueles que mais gastaram, uma vez que na primeira categoria, 64% dos top 100 e-commerces fizeram investimentos acima de 15 mil reais por mês. Já a segunda categoria, 57% deles investiram acima deste valor. São percentuais bastante elevados quando comparado com as outras categorias, já que a média de todas é 19.77%.

A categoria de alimentação é a que menos investe com publicidade online, representando 91.6% dos e-commerces analisados com gastos de até R$3.500. Segmento de móveis & decoração está em segundo lugar com 87.8%.

Outra descoberta da pesquisa mostra quais são os gatilhos emocionais mais utilizados nos anúncios dos e-commerces e quais possuem maior popularidade. O campeão é “frete grátis”, com 100% de popularidade, ou seja, os consumidores são ávidos quando se trata de não pagar pela entrega do produto. A palavra “desconto”, está em segundo lugar, com 93.8% de popularidade, dado que aponta que pagar menos por um produto desperta muita atenção.

Em relação à frequência de uso de descontos dados pelos e-commerces, o mais comum é de 10%, representando 20.7% de frequência utilizada. Já descontos de 50%, tem frequência de 16.4%, enquanto de 5% aparece com 16.2%.

iFood e Nubank são as startups brasileiras mais pesquisadas na internet

A SEMrush, líder global de marketing digital, realizou um levantamento neste mês, a fim de mapear as startups brasileiras mais buscadas em ferramentas de pesquisa como Google e Bing. A iFood, fundada em 2011, registrou o maior número de pesquisas, com média de 1,2 milhão nos últimos seis meses. Empresa investida pela gigante Movile, que recebeu recentemente um investimento de US$ 124 milhões, pode crescer muito ainda.

Em destaque por causa do ‘roxinho’, a Nubank, startup de serviços financeiros, teve o segundo maior número de pesquisas, cerca de 1,1 milhão. Na terceira posição, com cerca de 897 mil pesquisas, ficou a PSafe, focada em segurança digital, seguida pela MaxMilhas (414 mil) e VivaReal (283 mil), na quarta e quinta posição, respectivamente.

Confira a lista completa de startups mais pesquisadas na internet:

1°:iFood – 1.232.890
2°:Nubank – 1.191.630
3°:PSafe – 897.299
4°:MaxMilhas – 414.490
5°:VivaReal – 283.680
6°:Hotmart – 271.670
7°:ClickBus – 215.950
8°:Sympla – 150.770
9°:Gympass – 134.010
10°:Me Salva! – 89.970

Gastos de e-commerce com publicidade mobile supera a de desktops

A SEMrush, líder mundial em marketing digital e fornecedora de ferramentas de monitoramento online, anuncia os resultados de uma pesquisa realizada mundialmente com mais de 8 mil sites de comércios eletrônicos, divididos em 13 categorias. O estudo identificou as principais tendências de marketing digital para 2018.

Com a proposta de coletar informações sobre fontes de tráfego, quantia investida em publicidade, tipo e tamanho de anúncios gráficos, assim como os dispositivos visualizados, as palavras e frases mais populares, entre outros aspectos do e-commerce mundial, o estudo revelou que os gastos em publicidade digital para dispositivos móveis foram consideravelmente superiores (85,39%) aos voltados para desktops (14,81%).

Partindo da divisão do total de sites estudados em diversas categorias – como alimentação, eletrônicos, vestuários, livros e viagens -, a pesquisa da SEMrush registrou que mais de 50% das lojas online que fizeram parte do estudo investiram em torno de U$ 1.000 em publicidade paga. A segunda maior faixa de gastos com anúncios foi de US$ 10.000 a U$ 50.000; Do total, cerca de 15% dos e-commerce gastaram entre US$ 1.000 e US$ 5.000.

Dentre as categorias analisadas, marcas do segmento de “Moda e Vestuário” são as que mais investem em anúncios pagos, com 81% do orçamento total acima de US$ 10.000, seguida por “Livros” (80%) e “Casa e Jardim” (47%).

O estudo ainda aponta que o tráfego direto é a principal forma como os clientes acessam os sites de e-commerce: o formato corresponde a 42,18% dos acessos, seguido por ferramentas de pesquisas, responsáveis por 40,1%. Um dado interessante revelado pelo estudo é que, embora haja intensos investimentos sendo feitos pelas marcas em redes sociais, os consumidores estão clicando pouco em sites pelas redes sociais, sendo que apenas 2,92% deles chegam aos sites de e-commerce por este caminho.

“As estratégias em relação ao e-commerce têm mudado globalmente e o Brasil não fica de fora dessa estatística. Este mercado encontra-se em pleno crescimento e a principal mudança que notamos é a preferência pelos dispositivos móveis, evidenciada por esse aumento de investimento em publicidade mobile, em comparação aos gastos com anúncios em desktops”, comenta Maria Chizhikova Marques, coordenadora do Mercado Brasileiro da SEMrush.

A pesquisa da SEMrush também listou os termos que mais envolvem emoções nos anúncios e despertam a curiosidade dos consumidores. A frase mais usada é “frete grátis”, seguida de “sem juros” e “melhor preço”. O estudo destaca ainda que os e-commerce apostam em algumas táticas para ativar os gatilhos emocionais que fazem os consumidores comprarem, como mencionar garantias e fazer chamadas que transmitam sensação de urgência.

Sobre o estudo E-commerce 2017

A pesquisa reuniu um grande conjunto de dados de mais de 8 mil sites de e-commerce visitados entre os dias 1 de janeiro e 31 de novembro de 2017 em diferentes países como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Espanha, Alemanha e outros. Dividido em 13 categorias, como Eletrônicos, Alimentação, Vestuário e moda, Livros, Móveis, Viagens, entre outras, o estudo completo pode ser conferido no link abaixo: pt.semrush.com/ebooks/pesquisa-ecommerce-2017/

Índia é o País com mais buscas feitas em smartphones. Brasil apresenta forte crescimento no mobile

Os indianos estão à frente de outros países do mundo quando o assunto é acessar sites de busca por smartphones. É o que apontou levantamento realizado pelo SEMrush, líder mundial em marketing digital e fornecedor de ferramentas de monitoramento online. Segundo a empresa, 66% das buscas feitas no País são feitas dessa forma, enquanto o Brasil e Estados Unidos aparecem um pouco abaixo, com 55 e 58%, respectivamente. O estudo mostrou também que 54% das buscas por meio de desktops são feitas pelos franceses, que lideram esse ranking. A pesquisa foi feita com dados do Brasil, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Espanha, Índia e Austrália.

Quanto aos tablets, a maior porcentagem é apresentada no Reino Unido: 14% dos britânicos usam o gadget para pesquisar online. O segundo lugar foi dividido por Austrália e Alemanha, ambos com 10% das pesquisas. O Brasil ficou no final da lista, com apenas 2% de todas as consultas feitas a partir de tablets, mostrando que o dispositivo ainda é utilizado aqui para outros fins na maioria das vezes.

Sobre tendências, o SEMrush observou que o crescimento mais impressionante da pesquisa por dispositivos móveis é observado na Índia, que aumentou 10,6% nos últimos três anos. O Brasil apresenta resultados semelhantes, crescendo 9,5%. Em média, o tamanho do público móvel aumenta em 5-7% ao ano para todos os países analisados: um pouco mais para os países do Sul da Europa como Espanha e Itália, e um pouco menos para a França, Alemanha e Reino Unido. EUA e Austrália demonstram a porcentagem mais baixa: 4,8% e 5,5%, respectivamente.

“O aumento do tráfego de dispositivos móveis é impressionante. No Brasil mais de 50% de todo o tráfego vem do celular e isso mostra como a Internet mudou em tão pouco tempo”, diz Olga Andrienko, Head de Global Marketing da SEMrush. Do ponto de vista do marketing digital, a executiva ainda afirma que a pesquisa mobile é crucial para o SEO local. “A intenção dos usuários de encontrar lugares próximos é muito maior em dispositivos móveis e sites que ainda não estão seguindo essa tendência terão dificuldade em alcançar os concorrentes mais presentes nos resultados de pesquisa por dispositivos móveis”, finaliza Andrienko.

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Marketing de influenciadores: como construir relacionamentos duradouros com influenciadores e líderes de opinião

Anna-Lebedeva-SEMRush

Por Anna Lebedeva – PR Manager do SEMrush

Existem pessoas na sua área que já têm público amplo e autoridade suficiente para serem influenciadores de seus clientes e aumentar a visibilidade de uma marca ou um produto. O Marketing de Influenciadores é uma forma de alcançar esses especialistas.

Encontrar esses formadores de opinião, aparecer em seus radares, aproximar-se deles e nutrir essa colaboração exige tempo, esforço e paciência. Portanto, não seria correto pensar que o marketing de influenciadores consiste em apenas mandar e-mail ou recado nas redes sociais pedindo ajuda. As relações mais fortes são construídas passo a passo, desde primeira conversa até a colaboração extensiva.

De acordo com o instituto Nielsen, 92% dos consumidores confiam mais na publicidade boca a boca (mesmo se eles não conhecem a pessoa pessoalmente) e recomendações dos amigos e familiares que em qualquer outro tipo de publicidade.

Preparamos um guia sobre como criar relacionamentos fortes e mutualmente benéficos com os influenciadores da sua área:

Passo 1: Encontrar Influenciadores Certos

Para começar é preciso encontrar os principais influenciadores da sua área. Descubra quem seu público segue online (e quem vai ter mais chance de engajá-los). Felizmente existem algumas ferramentas (por exemplo Buzzsumo e Klear) que facilitam sua tarefa de encontrar as pessoas chaves. Com essas ferramentas você consegue identificar os especialistas mais populares especializados em temas do seu interesse, os perfis sociais deles e estatísticas detalhadas sobre o desempenho de seu conteúdo.

Passo 2: Aparecendo nos Radares dos Influenciadores

A maioria dos influenciadores tem um procedimento de seleção para pedidos e solicitações recebidos. O jeito mais fácil de entrar nos seus radares é através das redes sociais. Compartilhe os posts, comente e inicie discussões produtivas. Entretanto, lembre-se de só compartilhar o que for relevante ao seu negócio.

O próximo passo é fazer comentários, sem generalizar ou repetir o que já foi falado por outros participantes. Ofereça informações adicionais ou exemplos interessantes.

Passo 3: Preparando o Contato com o Influenciador

Quando você iniciar a conversa deve ter uma visão nítida do seu plano de colaboração.

Não foque somente no que o influenciador pode te dar, pense o que você pode oferecer a ele. Nem precisa ser algo muito grande, muitas vezes incluir a opinião do influenciador no seu conteúdo ou escrever um comentário detalhado sobre o produto ou serviço dele já é uma boa proposta.

Passo 4: Entrando em Contato

Para muitos, entrar em contato com o influenciador pode parecer intimidador. Para facilitar o processo:

Não use ferramentas de contato automático. Considerando que um erro de digitação no name tag pode resultar em envio de e-mails com nome errado, o ideal é entrar em contato manualmente.

Aposte num assunto chamativo. Influenciadores são muito ocupados. Provavelmente eles vão abrir só as mensagens com temas chamaram sua atenção.

Crie um e-mail fácil de ler. A mensagem deve ser curta e clara.

Mencione as coisas que têm em comum. Isso pode quebrar gelo e dar um toque pessoal ao seu e-mail.

Lisonjear um pouco não faz mal. Conte o que você mais gosta no trabalho ou produto deles. Pessoas de sucesso gostam de saber o quanto influenciaram mentes e vidas.

Aposte na regra de reciprocidade. Mostre que você já fez algo por eles para que se sintam mais favoráveis a retribuir a ação.

Passo 5: Convide os Influenciadores para Colaborar

É quase garantido que o influenciador vai compartilhar o conteúdo se ele foi envolvido em sua criação.

Entrevistas com especialistas, guest posts, webinars – são oportunidades perfeitas para engajar influenciadores e criar conteúdo em conjunto.

Você pode também compilar partes de conteúdo que foram de contribuição de vários influenciadores diferentes em um único post.

Um bom exemplo disso é o Twitter Chat da SEMrush, organizados semanalmente pela SEMrush, com temas diferentes e especialistas da área. Logo depois, as citações mais informativas e interessantes são compiladas para um post (por exemplo,Backlink Audit Basics).

Passo 6: Levando as Relações para o Próximo Nível

Continue nutrindo a relação até que você e o influenciador estejam prontos para cooperar novamente.

Para dar um exemplo de case da SEMrush, o trabalho começa nas redes sociais, onde encontramos posts mais compartilhados e comentados e avaliamos a possibilidade de trabalho mútuo com determinado especialista, depois do período de conhecimento, chega a hora do primeiro contato. A chave do sucesso é começar com passos pequenos.

O conselho mais importante é – as relações são como flores no jardim que precisam ser constantemente regadas e nutridas.

Confira as lojas online mais populares nas buscas do Google Brasil

Mercado Livre é o e-commerce mais lembrado. Enquanto a palavra “celulares” é a mais procurada em três dos principais portais de lojas online

A SEMrush, líder global em marketing digital, verificou em seu banco de dados quais são os sites de e-commerce que são mais lembrados pelos brasileiros na hora de procurar lojas online e produtos no Google.

Mercado Livre é o líder nas buscas, mais de 20,4 milhões de pessoas procuraram pela loja no Google. Na sequência aparece as Casas Bahias, com 7,4 milhões de buscas, segunda mais lembrada na hora de comprar produtos online, seguida pelo Aliexpress, portal de vendas online do grupo chinês Alibaba, com 5 milhões de buscas.

O e-commerce Magazine Luiza também figura na lista, empatado com o Aliexpress e com a Netshoes, loja online de artigos esportivos e calçados. Ainda no Top 5 se encontra o Ponto Frio, tradicional loja de varejo brasileira, com 4,9 milhões de menções, seguida pelo Walmart (2,7 milhões).

Nesta lista aparecem também entre as principais lojas online lembradas pelos consumidores Dafiti, Centauro, eBay, Buscapé e Livraria Saraiva.

Produtos

Encabeçando a lista dos produtos mais procurados figura o item “celular”. As expressões “Casas Bahia + celulares” (1,6 milhões de menções), “Casas Bahia + celular” (1,3 milhões) e “Magazine Luiza + Celulares” (1,1 milhões) são as três mais buscadas na combinação produtos com nomes de lojas online.

Também aparecem na classificação “Mercado Livre carros”, “NetShoes tenis” e “Centauro tenis”, “Mercado Livre roupas”, “NetShoes chuteiras”, “Casas Bahia móveis”, “Casas Bahia TV”, “Mercado Livre motos”, “Dafiti calçados”, “guarda roupa Casas Bahia” e “Mercado Livre caminhões”.

Curiosidades

“WalMart USA”, “eBay Brasil”, “Mercado Livre RJ”, “Aliexpress Brasil”, “Mercado Livre DF” e “Mercado Livre RS” são os principais locais combinados com nomes de portais de e-commerce presentes na lista.

Com relação a formas de compra e pagamento, os termos mais procurados no Google são “cartão Casas Bahia”, “Magazine Luiza Cred”, “Magazine Luiza promoção”, “cupom de desconto NetShoes” e “cupom de desconto Ponto Frio”.

Para essa pesquisa, a SEMrush levantou 29.502 palavras-chave de cauda longa contendo nomes de lojas de e-commerce famosas no Brasil e sem seguida selecionou as mais populares.

Saiba como reter atenção do consumidor com Adwords

Você sabia que o call-to-action é a nova tendência para os anúncios brasileiros? Ou que termos como “rapidez” e “segurança” devem aparecer no anúncio para atrair o consumidor? Para ajudar as empresas a entender a melhor forma de aumentar o número de cliques em seus anúncios, a SEMrush, uma das empresas líderes mundiais em marketing digital, analisou mais de 8,5 milhões de anúncios de Adwords de 1710 empresas brasileiras, com gasto mensal com publicidade acima de US$1.000,00, para descobrir as palavras e frases mais usadas no corpo e título dos anúncios.

A pesquisa foi feita levando em conta que o Google Adwords ficou mais desafiador para as empresas depois que o layout da página do Google mudou, permitindo que a quantidade total de anúncios na primeira página fosse menor. Ainda assim, tradicionalmente o Adwords é o método mais efetivo de garantir seu site na primeira página de busca do Google.

“Colocar a marca do produto no título é uma forma de chamar mais atenção, especialmente no Brasil, onde ela é um diferencial e muitas vezes fator decisivo na hora da compra”, afirma Anna Lebedeva PR Manager da SEMrush.

Para facilitar o entendimento das informações, o levantamento separou em categorias os termos mais buscados, explicando a tendência de uso de cada um deles.

PALAVRAS MAIS UTILIZADAS

No TOP 5 das palavras mais usadas no título dos anúncios está “oferta”, seguida por “online”, “hotel”, “TV” e “jogos”. Mostrando a demanda do brasileiro por entretenimento.

O TOP 5 das mais utilizadas no corpo de anúncios inclui “resultados”, “agora”, “preços”, “compre” e “juros”. O que reflete a preocupação do anunciante brasileiro com um dos fatores decisivos para compras, o dinheiro.

Na lista TOP 50 de palavras mais usadas nos corpos de anúncios, aparecem as palavras “agora” e “já”. Isso pode demonstrar que a maioria dos anúncios apostam na criação de senso de urgência.

Entre as TOP 50 palavras utilizadas nos corpos de anúncios, o 14º lugar esta a palavra “você” – isso pode indicar que os anunciantes preferem fazer os anúncios com abordagem pessoal.

VERBOS

Verbo não é tão utilizado em títulos, mas o mais popular no Brasil é “comprar”, seguido por “encontre” e “jogue”. Isso atende os dois perfis principais de clientes: quem faz a pesquisa com a intenção formada de comprar e aqueles que primeiro querem obter mais informações sobre o produto.

No corpo dos anúncios “comprar” também é o mais frequente, na sequência aparecem, quase com a mesma relevância, “confira” e “encontre”. O que demonstra que o anunciante, além de vender, também quer oferecer as informações necessárias para o cliente.

Mostrando uma tendência ao call-to-action, a maioria dos verbos tanto de título como de corpo estão no imperativo, motivando os consumidores a clicar e, assim, conseguir compras por impulso.

ADJETIVOS

Adjetivossão ainda menos usados nos títulos que os verbos, os mais frequentes são “melhor”, “novo” e “usado”. Isso pode ser explicado pelo fato que os títulos têm um limite de caracteres mais rígido, forçando as empresas a usar os corpos de anúncios para descrições mais ricas.

O adjetivo “melhor” também é o mais usado nos corpos de anúncios, no segundo lugar fica a palavra “rápida” e no terceiro “segura”. Isso mostra o que os consumidores querem: resultados rápidos e segurança de pagamento, por exemplo.

Uma curiosidade – o adjetivo “infantil” é muito mais usado em títulos que os adjetivos “feminino” e “masculino”. Isso mostra que o mercado infantil pode estar crescendo mais rápido que os mercados adultos.

SUBSTANTIVOS

A maioria dos substantivos usados nos anúncios possui relação com descontos e ofertas especiais.

Enquanto em títulos a maioria dos substantivos representa produtos, em corpos de anúncios eles informam sobre as condições da oferta (frete, termos de pagamento ou descontos, por exemplo).

Os produtos, cujos nomes mais aparecem nos anúncios são “hotéis”, “tv”, “jogos” e “vagas”. São justamente os produtos que a maioria dos consumidores procura na Internet.

“Ao levar em conta essas palavras, o anunciante consegue atrair mais cliques de possíveis compradores que perceberão a relevância do anúncio por meio de uma mensagem direta e efetiva, assim, anunciar se torna algo muito mais estratégico para a empresa”, finaliza Anna.

Buscas no Google: veja o que os brasileiros mais procuram

A SEMrush, líder mundial em marketing digital, elaborou um infográfico sobre os elementos mais populares que aparecem na página de buscas do Google brasileiro. Veja os resultados:

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