Inglês pode elevar salário em até 70%

O que até um tempo atrás era visto como um diferencial no currículo, nos dias atuais, dominar o inglês é praticamente obrigatório. E, além da importância para o desenvolvimento da carreira profissional, o idioma é responsável também por aumentar o salário. É o que aponta a 57ª Pesquisa Salarial da Catho. Segundo o levantamento, a remuneração de um funcionário fluente em inglês, em cargo de gerência, é até 70% maior em relação a um profissional do mesmo nível hierárquico, mas sem a fluência na língua.

Nos outros níveis, as variações são em torno de 53% (supervisores/coordenadores), 33% (especialistas graduados) e 40% (analistas) entre os que dominam o inglês e os que têm apenas conhecimentos básicos do idioma.

Nível Hierárquico

Fluente

Avançado

Intermediário

Básico

Gerente / Diretor / Presidente

R$14.935,29

R$12.671,33

R$10.710,27

R$8.802,92

Supervisor / Coordenador /

Líder / Encarregado

R$7.378,07

R$7.340,71

R$6.678,68

R$4.820,88

Profissional especialista graduado

R$6.833,56

R$6.521,06

R$5.481,60

R$5.156,04

Analista

R$5.210,42

R$4.651,12

R$3.979,80

R$3.724,48

Salário médio por hierarquia, segundo a fluência na língua inglesa.

Nível Hierárquico

% de Ganho

Gerente /Diretor / Presidente

70%

Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado

53%

Profissional especialista graduado

33%

Analista

40%

Percentual salarial de quanto ganham a mais os profissionais que falam inglês fluentemente versus os que não falam.


Espanhol

Ainda segundo a pesquisa, falar fluentemente o espanhol é um diferencial e pode aumentar em até 40% a remuneração para o cargo de analista, por exemplo. A maior diferença salarial, no entanto, é no cargo de gerência: até R$ 5 mil se comparado os níveis básico e fluente. 

Nos outros níveis hierárquicos, as diferenças não ultrapassam 50%. Para gerente é de 44%, supervisor/coordenador é de 41%, analista chega a 40% e a menor desigualdade é entre os profissionais graduados, apenas 16%.

“Quando nos referimos aos idiomas que são importantes para os profissionais, fica claro que o inglês já é esperado e, portanto, considerado praticamente obrigatório, sobretudo em algumas áreas. Já o segundo idioma, esse sim passou a se tornar o diferencial no mercado de trabalho, tornando-se um dos responsáveis pela valorização salarial e para o atingimento dos objetivos profissionais”, afirma o gerente da Catho Educação, Fernando Gaiofatto.

 

Nível Hierárquico

Fluente

Avançado

Intermediário

Básico

Gerente / Diretor / Presidente

R$15.395,17

R$12.296,25

R$10.811,61

R$10.712,01R$10.712,01

Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado

R$8.052,91

R$7.758,93

R$6.213,07

R$5.725,45

Profissional especialista graduado

R$6.615,45

R$6.044,55

R$5.946,46

R$5.723,13

Analista

R$5.296,35

R$4.779,17

R$3.930,94

R$3.794,79

Salário médio por hierarquia, segundo a fluência na língua espanhola.

Nível Hierárquico

% de Ganho

Gerente / Diretor / Presidente

44%

Supervisor / Coordenador / Líder / Encarregado

41%

Profissional especialista graduado

16%

Analista

40%

Percentual salarial de quanto ganham a mais os profissionais que falam espanhol fluentemente versus os que não falam.

Glassdoor adquire Love Mondays, o principal site de avaliações de empresas, salários e vagas de emprego do Brasil

Glassdoor, Inc., o site de empregos e recrutamento mais transparente do mundo, anunciou hoje a aquisição do Love Mondays, um site de avaliações de empresas, salários e vagas de emprego em rápido crescimento no Brasil. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados.

O Love Mondays é altamente complementar ao Glassdoor. O site ajuda profissionais a saber como é trabalhar em mais de 75.000 empresas, conhecer faixas salariais e candidatar-se a vagas de emprego no Brasil. O Love Mondays continuará operando sob sua própria marca no futuro previsível. Nas próximas semanas, o Glassdoor irá adicionar o Love Mondays ao seu conjunto de produtos disponíveis para empresas multinacionais interessadas em contratar profissionais no Brasil.

“O Love Mondays se encaixa perfeitamente com o Glassdoor para alcançar nossa missão de ajudar pessoas de todo o mundo a encontrar o emprego e a empresa que eles amem. Estamos muito impressionados com a equipe do Love Mondays, seu rápido crescimento e sua capacidade de execução em atrair profissionais brasileiros e empresas para seus produtos e serviços”, disse Robert Hohman, cofundador e CEO do Glassdoor, Inc. “Esta aquisição marca a entrada oficial do Glassdoor na América Latina e nos proporciona uma base sólida para desenvolvermos nossa presença na região. Temos o prazer de receber toda a equipe do Love Mondays na família Glassdoor.”

“O Love Mondays está muito feliz em unir forças com o Glassdoor para ajudar empresas multinacionais e nacionais a conectar com os melhores talentos do Brasil”, disse Luciana Caletti, cofundadora e CEO do Love Mondays. “A reputação e a liderança do Glassdoor tornam a empresa um parceiro ideal para que o Love Mondays cresça ainda mais. Eu estou muito animada com o potencial do nosso futuro juntos.”

O Love Mondays foi lançado em 2014 pelos cofundadores Luciana Caletti, CEO; Dave Curran, COO; e Shane O’Grady, CTO, e hoje conta com aproximadamente 20 funcionários em São Paulo, Brasil. A empresa recebeu investimento de mais de dois milhões de dólares, liderado por Kaszek Ventures, o principal fundo de Venture Capital da América Latina.

Esta é a primeira aquisição feita pelo Glassdoor fora dos Estados Unidos. Com a adição do Love Mondays, além do site Glassdoor.com, o Glassdoor agora tem presença em mais de 12 países, incluindo Reino Unido, Irlanda, Canadá, Austrália, Índia, França, Alemanha, Holanda, Áustria, Suíça, e Bélgica e está disponível em cinco idiomas (inglês, francês, alemão, holandês e português).

Média salarial para profissional especializado em iOS é 64% maior que salário médio da área de TI

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A alta popularidade e disseminação de smartphones no mercado brasileiro de telefonia móvel criou uma demanda maior para profissionais com competências técnicas específicas para os sistemas operacionais iOS e Android.

Os dados partem de uma pesquisa feita pelo site de busca de emprego Adzuna.com.br que reúne em um só lugar milhares de vagas dos melhores sites de emprego e consultorias de recrutamento, a pesquisa analisou mais de 17 mil vagas da área de Tecnologia e Informação em todo o Brasil, fazendo a comparação por especialidade, salário e região.

Em destaque está o fato que apesar do aumento da demanda para especialistas em sistemas operacionais, o volume de vagas abertas para estes profissionais ainda é baixo, comparado com a demanda por profissionais de outras especialidades dentro do segmento de Tecnologia da Informação. Dos anúncios analisados, apenas 6,87% das vagas são para os profissionais especializados em programação mobile.

Essa porcentagem pode parecer pequena, mas o salário desses especialistas é recompensável, chegando a ser 29,21% mais alto do que a média salarial do setor como um todo. O salário médio de todas as vagas especializadas em sistemas operacionais para smartphones é R$3,371, contra a média geral da área de TI de R$2,609.

Outro momento em que a porcentagem menor de vagas é compensada pela média salarial maior é quando olhamos os números para quem tem conhecimento especializado em iOS versus quem se especializa em Android.

Vagas específicas para conhecedores de iOS são apenas 9,29% do total das posições focadas em mobile, e especialistas em Android já são procurados por 20,42% das vagas disponíveis. Esse número segue uma tendência de mercado, já que no Brasil, de acordo com uma pesquisa da Kantar Worldpanel, a plataforma do Google tem 89,5% de participação no mercado e o sistema da Apple tem apenas 3,5%.

Porém, o salário médio das vagas com foco no sistema criado pela Apple é mais alto do que as vagas destinadas aos especialistas em Android, sendo R$4,286 contra R$3,460. É também 64% maior que a média salarial de todas as vagas disponíveis no setor de TI do Brasil.

A distribuição dessas vagas não é equilibrada, cerca de 68% das vagas estão concentradas no Sudeste brasileiro, equivalente a quase 12 mil vagas no total. A região com a segunda maior porcentagem de vagas em TI é a sul, com 21,72%. A região Norte possui a menor porcentagem, com 0,93%.

2015, o ano em que acabou a inflação salarial

A partir de julho deste ano, após os seguidos escândalos e crises políticas, as empresas estacionaram seus planos de recursos humanos e muita coisa mudou nos quadros de executivos. “Elas pararam para observar o que estava acontecendo”, diz Áurea Imai, sócia da Boyden, empresa global referência em recrutamento e seleção de executivos em diversos segmentos no Brasil e do mundo.

Neste mês, quando acaba um dos anos mais difíceis para a economia do país, a especialista avalia o comportamento das empresas em relação aos salários e novas contratações. “Acho que nos anos em que a economia ia bem, as empresas estavam mais focadas em aumentar o headcountpara atender rapidamente a demanda, e hoje elas precisam analisar de que forma a equação quantidade x qualidade x produtividade está impactando o negócio”, afirma Áurea.

Até o meio deste ano, o mercado estava se comportando de forma normal. Então, as empresas começaram a adiar asdecisões de contratações previstas. Para as startups internacionais com planos de implantação no Brasil e, portanto, cheias de planos de contratações locais, 2015 também virou um compasso de espera. “Muitas startups para as quais faríamos rodadas de entrevistas de executivos, pararam os planos de vir ou estão em marcha lenta”, diz Aurea. “Elas não desistiram, mas esperam um cenário melhor para investir no país”.

Entenda a inflação salarial

Há alguns anos, o que se viu no mercado foi uma juniorização das estruturas, com salários cada vez mais altos. “Empresas inflaram suas estruturas, mas com a falta de profissionais mais prontos, contrataram profissionais não tão preparados por salários muito altos”, explica Áurea. Elas não estão reduzindo esses salários, mas estão buscando executivos altamente qualificados, estratégicos, com alta exigência de resultados para justificar o investimento salarial.

“O mercado está se reajustando, se readaptando para buscar profissionais mais seniores e qualificados, que fechem a conta da produtividade e competitividade”. Acabou a inflação dos salários. Sobraram cargos, claro, porém, muito bem preenchidos.

Veja quais profissões devem ser valorizadas em 2015

Muito já se fala das tendências para 2015 e, para quem está em um período de definição profissional ou de desejo de mudança uma questão que fica é, quais as áreas que oferecem melhores oportunidades no mercado de trabalho para buscar desafios diferentes.

A dúvida é comum e a resposta é complexa, tendo que avaliar em um cenário de longo prazo, contudo, algumas tendências do mercado de trabalho devem ser levadas em conta.

Veja algumas áreas profissionais que devem ser ainda mais valorizadas nos próximos meses:

Gerência Financeira – A necessidade das empresas reduzirem seus custos e aumentarem a rentabilidade é praticamente obrigatório, o que faz com que seja crescente a procura de profissionais com capacidade de gerenciamento financeiro, para um posicionamento estratégico.

Controladoria– Em período de crise ter dados e saber utilizar é fundamental assim se valoriza o papel do controller que é quem garante a qualidade das informações e sua adequada utilização, alinhando a área técnica e a estratégia do negócio.

Advocacia Empresarial – Ramos específicos da advocacia como a trabalhista e tributária devem se valorizar, sendo que há a necessidade de uma melhor estratégia perante impostos e evitar problemas relacionados com funcionários, principalmente em caso de demissões.

Empreendedorismo – Períodos de dificuldades são marcados pelo aumento de pessoas que buscam buscar novos negócios, por diversas questões, como demissões e aumento da pressão, assim, áreas que auxiliam esses novos empreendedores como coach ou consultorias devem crescer.

Marketing Digital – Uma área ainda pouco explorada e que cada vez mais demonstra ter fundamental importância para as empresas, seja em relação a sites e otimização de Google como à redes sociais. Os consumidores utilizam mais que nunca a rede para adquirir produtos e serviços e esses profissionais são essenciais.

Contabilidade e Consultorias relacionadas – A complexidade tributária e trabalhista do país, em conjunto com a falta de mão de obra qualificada tem como reflexo o crescimento da procura por contadores e contabilistas, garantindo cada vez mais vagas e bons salários, o país necessita de profissionais responsáveis por administrar impostos e taxas.

Recursos Humanos – A escassez de profissionais qualificados em diversas áreas de atuação faz com que o profissional de recursos humanos que pense de forma mais estratégica se torne primordial, buscando alternativas no mercado de trabalho e opções de qualificações para os contratados.

Tecnologia da Informação – Já esteve mais em alta, chegando a serem em alguns casos supervalorizados, mesmo assim os profissionais de TI estarão valorizados devido aos investimentos constantes das empresas com o objetivo de melhorar a produtividade dos funcionários.

Ricardo M. Barbosa – diretor executivo da Innovia Training & Consulting, professor de programas de pós-graduação em conceituadas instituições de ensino, Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.

Mercado de trabalho se mantém estável em 2014, aponta estudo

As empresas brasileiras conseguiram manter estabilidade na gestão de pessoas durante 2014, marcado por baixo crescimento econômico, grandes eventos, incertezas políticas e econômicas. Três fatores principais contribuíram para esse quadro: baixo índice de demissões, diminuição no turnover e variação de valores salariais dentro da média. É o que mostra a terceira edição do Guia Salarial Hays/Insper.

O número de empresas que realizaram demissões passou de 61%, em 2013, para 48%, em 2014, mostrando um equilíbrio no mercado de trabalho. O congelamento salarial também se manteve na mesma faixa, variando de 18% para 26%. A rotatividade nas empresas passou de 63% para 36%, o que demonstra maior cuidado por parte dos profissionais para realizar movimentações na carreira.

Se por um lado o mercado mostra estabilidade, por outro, relacionado a percepções, empregadores e profissionais relatam receios. Um exemplo é número de profissionais que afirmam que as condições estão mais difíceis do que em 2014, que aumentou de 12% para 34%, mais que o dobro. Outro indicativo é o porcentual de pessoas que se mostram interessadas em novas oportunidades: 80% dos entrevistados afirmam estar abertos a novas propostas.

A confiança na economia também reduziu, tanto por parte dos trabalhadores quanto das empresas. Entre os entrevistados do primeiro grupo, 67% dizem que falta confiança, taxa que era de 29% em 2013. Entre os empregadores, 69% têm a mesma opinião contra uma fatia de 33% registrada na última pesquisa.

Para Carla Rebelo, diretora Geral de Operações da Hays no Brasil, os dados são um termômetro das oscilações ocorridas no país no último ano. “Com a Copa do Mundo, houve uma grande expectativa por movimentações econômicas que não se concretizou. Além disso, as incertezas sobre os rumos da economia se fizeram presentes durante todo o período das eleições”, pontua.

“O Guia Salarial permite aos profissionais, empresas e governos, terem subsídios para tomarem decisões acertadas. A publicação desses dados pode contribuir para a melhoria das condições do mercado de trabalho local”, afirma Carla.

A pesquisa tem como objetivo traçar o perfil dos profissionais que atuam no país e apontar as principais tendências do mercado de trabalho. Por ser um trabalho conjunto entre uma consultoria e uma instituição de ensino, consegue unir a expertise de recrutadores ao olhar acadêmico apurado.

Principais conclusões

• A capacidade de trabalho (36%) e adaptação (13,7), motivação (31%), polivalência (11%) e lealdade (4,5%) são os principais aspectos valorizados em um funcionário num momento de estabilidade econômica da organização, segundo as empresas.

• As empresas também citaram que valorizam em um funcionário a capacidade de trabalho e adaptação, motivação, polivalência e lealdade. 36% valorizam capacidade de trabalho, ou produtividade, enquanto 31% leva em conta a motivação.

• Ao recrutar externamente, 51% das empresas valorizam as qualificações do candidato, 34% avaliam a forte experiência, 12% citaram outros quesitos e 3% a possibilidade de mobilidade.

• O inglês é o idioma mais importante para 99,11% das empresas, seguido de espanhol (51%) e alemão (5%). Apenas 2,5% dos entrevistados acham o Mandarim essencial ao mercado de trabalho.

• De acordo com 77% dos respondentes, o conhecimento de língua estrangeira é importante no seu setor de atuação.

• 64,4% das empresas oferecem remuneração variável aos funcionários. Esse número aumentou em relação a 2013 (63,51).

• Dessa remuneração variável, 50% varia de 11 a 25%. Remunerações com variação de mais de 50% correspondem a apenas 10% da amostra consultada.

• A avaliação da remuneração variável, em 82% dos casos, tem como base os resultados da empresa, 55,5% levam em conta, ainda, avaliações individuais de desempenho e outros 50% resultados ou objetivos individuais.

• 97% das empresas que atuam no país oferecem benefícios, além do salário, para os funcionários.

• Dos benefícios oferecidos, 89,5% referem-se a seguro saúde, 84% seguro de vida, 75% seguro odontológico. Mais de 70% oferecem notebook, 77% vale-alimentação e 66% estacionamento. Quase 38% oferecem previdência privada.

• Quase 100% da amostra (98%) considera os benefícios oferecidos por uma empresa como ferramenta importante de recrutamento e seleção de profissionais.

• O número de empresas que oferecem benefícios aos funcionários passou de 91% em 2013 para 97% este ano. Isso mostra um aumento significativo na flexibilidade de meios de remuneração.

• A rotatividade dos profissionais dom menos experiência de mercado (até 2 anos) passou de 62% no último ano para 70% em 2014. A variação reforça o investimento das empresas em manterem os talentos e a maior estabilidade dos profissionais com mais experiência.

• O anseio por experiências internacionais aumentou. Em 2014 70% dos respondentes do Guia Salarial mostram interessem em viajar e conhecer novos mercados. Em 2013 62% mostraram o mesmo interesse.

• 44% das empresas respondentes mantiveram os investimentos em RH em 2014. Esse dado aponta para o fato de que os profissionais de Recursos Humanos estão cada vez mais estratégicos às corporações.

• Diante do candidato ideal, 37% das empresas entrevistadas compensam o salário do candidato com benefícios diferenciados (37%), enquanto 36% desistem do candidato por não conseguirem negociar valores – em 2013 essa porcentagem chegava a 41%. Outros 27% afirmam ter salários compatíveis à expectativa.

Catho aponta áreas que pagam os melhores salários

Nesta semana em que é lembrado o Dia do Trabalho, 1 de maio, a Catho preparou pesquisa sobre cargos e salários do mercado de trabalho brasileiro. O levantamento aponta um TOP 5 das áreas que melhor remuneram seus profissionais. Engenharia está no topo, seguida por Administração.

A pesquisa também apresenta as maiores variações salariais do último ano. A área comercial e de TI estão no topo do TOP 10. Segundo o head de estratégia e pesquisa da Catho, Luís Testa, estas são áreas que têm apresentado grande demanda nos últimos anos. “A área Comercial, que ocupa as duas primeiras posições do ranking, teve um aquecimento especial em função dos eventos que o Brasil vai sediar neste e nos próximos anos. Já TI, que está em terceiro, tem muita relação com a alta demanda por profissionais qualificados”, observa.

Pesquisa Salarial

A Catho, site de empregos líder no país, divulga a cada três meses uma atualização da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho. Este recorte faz parte da 46ª edição que contou com mais de 233 mil respondentes em 2.154 cidades brasileiras.

Nova websérie aborda mercado de trabalho e desafios profissionais

Robert Half lança vídeos sobre temas como remuneração e profissões mais demandadas

Devo ou não aceitar uma contraproposta? Em que área devo investir minha formação para ganhar um salário melhor? Por que um trabalho temporário pode ser um ótimo investimento? Pensando em dúvidas comuns que candidatos e recrutadores enfrentam em um mercado cada vez mais competitivo, a Robert Half lança a partir deste mês uma websérie que abordará os principais desafios de carreira do mundo corporativo. Com entrevistas de consultores especializados em cada área de atuação, os quatro primeiros vídeos serão sobre as tendências salariais para as áreas de Recursos Humanos, Jurídica e Engenharia, além de um panorama geral sobre o mercado de trabalho em 2014.

Todos os meses, novos vídeos abordarão temas relevantes do mercado de trabalho como dicas para o processo seletivo e estratégias de contratação eficientes, com foco educativo para candidatos e empresas. O objetivo principal é o de poder compartilhar, de forma mais dinâmica, a experiência que a Robert Half acumulou em mais de 60 anos de recrutamento especializado.

“Queremos ser reconhecidos como uma fonte de informações que faça a diferença para os públicos com os quais nos relacionamos”, afirma Alexandre Arima, gerente de Marketing para a América Latina da empresa. “O objetivo é falar a mesma língua dos profissionais. A websérie de carreira é uma grande novidade no mercado e, por ser uma ferramenta dinâmica, tem grande potencial de sucesso”, completa.

Websérie de carreira
www.roberthalf.com.br/videos-carreira

Brasil é o país que melhor remunera os gerentes na América Latina

Apesar do baixo crescimento do PIB brasileiro e o ritmo mais conservador da economia, o Brasil ainda é o país que melhor remunera os profissionais de gestão na América Latina. É o que aponta o Estudo de Remuneração da Michael Page 2013/14, que avaliou a remuneração de 31 cargos nos países que a empresa atua na América Latina – Brasil, México, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. De acordo com a pesquisa, em 48% de todas as posições avaliadas, o Brasil tem as melhores remunerações para a média e alta gerência, seguido do Chile, com 29% e Peru, com 10% das posições avaliadas. Na contramão, a Colômbia apresentou os menores salários nas posições avaliadas pelo estudo.Os valores apresentados foram retirados dos Estudos de Remuneração e desenvolvidos por cada um dos países pesquisados. Na pesquisa, foram avaliados 14 setores: Bancos, Engenharia e Manufatura, Finanças, Saúde, RH, Seguros, Jurídico, Óleo e Gás, Propriedade e Construção, Varejo, Vendas, Suprimentos, Tributos e TI.

Segundo Patrick Hollard, diretor do PageGroup para América Latina, mesmo com as incertezas econômicas que o país enfrentou, o Brasil tem setores que vão muito bem e que demandam profissionais em grande escala, o que impulsiona os salários dos executivos. Nas áreas de construção e impostos, por exemplo, os profissionais chegam a ter remunerações muito maiores que os outros países da AL.Outro ponto de destaque segundo Hollard é a economia mexicana, que apresentou crescimento de 4% no PIB em 2012. “O México embora tenha uma economia 50% menor que a nossa vem apresentando bons resultados e isso estimula as empresas a contratarem os melhores profissionais”, explica.

Linkedin revela: mulheres preferem equilíbrio entre carreira e vida pessoal ao invés de altos salários

A maioria das mulheres ao redor do globo (63%) define sucesso profissional como ter o equilíbrio perfeito entre trabalho e vida pessoal, e quase três quartos das mulheres (74%) acreditam que elas podem “ter tudo”, de acordo com o estudo* O Que As Mulheres Querem No Trabalho, divulgado hoje pelo LinkedIn, a maior rede profissional do mundo.

O estudo mostra que as mulheres brasileiras se sentem confiantes sobre suas carreiras e otimistas sobre suas capacidades de terem um trabalho gratificante e vida familiar. O significante número de 88% das entrevistadas consideram suas carreiras “bem sucedidas”, enquanto 85% acreditam que podem “ter tudo”. No entanto, sobre a questão de como filhos afetarão suas ambições de carreira, as mulheres estão divididas. O estudo mostra que 68% das profissionais brasileiras atualmente sem filhos acreditam que não vai desacelerar suas carreiras quando tiverem filhos, enquanto os 32 por cento restantes acreditam que irão.

Sucesso – Antes e Agora
Globalmente, a pesquisa identificou que o significado de sucesso profissional mudou drasticamente ao longo da última década. Enquanto hoje a maioria (63%) das mulheres profissionais define como sucesso ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, apenas 39% delas priorizaram esse fator cinco ou dez anos atrás.
Neste mesmo período, a importância dada ao salário para definir realizações profissionais diminuiu de 56% para 45%, enquanto “ter um trabalho interessante” despontou como um medidor de sucesso, com 58%. Para 71% das mulheres profissionais no Brasil, encontrar o equilíbrio certo entre trabalho e vida pessoal agora significa sucesso, o que de cinco a dez anos atrás era de apenas 33%. Ganhar um salário alto significava sucesso a 63% das mulheres brasileiras, agora, apenas 51% tem essa visão.

O Fator Flexibilidade

Em escala global, quase dois terços (65%) das mulheres gostariam de maior flexibilidade no local de trabalho e esse índice aumenta para 83% quando se trata de mães brasileiras que trabalham. Um ambiente de trabalho flexível foi colocado como o fator determinante de sucesso para a próxima geração de mulheres profissionais, de acordo com 90% das entrevistadas brasileiras, que consideraram isso mais importante do que ter “oportunidades de liderança” (75%).

“Conforme as mulheres foram progredindo em suas carreiras, suas definições de sucesso parecem ter se transformado. As profissionais modernas não estão lutando apenas por altos cargos e salários mais altos; as profissionais de hoje estão muito mais propensas a definirem sucesso como ter um trabalho interessante e gratificante e por serem capazes de equilibrar com êxito trabalho e vida doméstica”, diz Danielle Restivo, porta-voz do LinkedIn no Brasil.

Desafios na Carreira

As mulheres ainda enfrentam barreiras significativas para a carreira no ambiente de trabalho. Sessenta e cinco por cento das mulheres profissionais no Brasil afirmam que a falta de um plano de carreira é um dos maiores desafios em suas vidas profissionais. Além disso, a desigualdade salarial e a carência de investimento em desenvolvimento profissional foram também pontos relevantes destacados pelas mulheres no Brasil, sendo que cada um desses fatores representa 47% e 62%, respectivamente. Visto de uma perspectiva global, a falta de clareza no direcionamento da carreira (51%), seguido pela falta de investimento em desenvolvimento profissional (47%), foram os desafios considerados como os maiores inibidores do sucesso profissional.

“Felizmente, as mulheres executivas no Brasil vem conquistando reconhecimento no mercado de trabalho, porém, ainda há muito a ser construído. Para que isso aconteça, é fundamental que existam planos de carreira claros e que as empresas apoiem e estimulem o desenvolvimento de seus colaboradores, não apenas para gerar valor, mas para que se sintam encorajadas e valorizadas”, afirma Nadir Moreno, presidente da UPS e membro do Comitê Executivo do LIDE Mulher.

Questões como a existência de um “teto de vidro” (11%) e machismo no ambiente de trabalho (11%) não foram percebidas como preocupações generalizadas por mulheres profissionais brasileiras. Por outro lado, poucos países resistiram a essa tendência: 45% das respondentes na Alemanha e 39% na Espanha consideraram o “teto de vidro” como um desafio significante na carreira, enquanto na Índia, mais de uma a cada três mulheres (35%) afirmaram ter vivenciado situações de machismo no local de trabalho.

Apenas um grupo pequeno de profissionais acredita que a aparência tem um papel relevante em suas carreiras atualmente, sendo que 71% das mulheres no mundo todo afirmaram o contrário e desconsideraram que isso tenha grande impacto em suas carreiras. No Brasil, 76% das mulheres concordam que a aparência é irrelevante e 64% dizem que não traz grande impacto. Ainda assim, mulheres em diversos países creem que há impacto considerável da aparência física em suas carreiras, incluindo Alemanha (26%), Estados Unidos (21%) e Cingapura (20%).

IDG NOW: Veja salários das 15 profissões de TI mais valorizadas em 2013

Alguns cargos de TI estarão em alta em 2013 e terão reconhecimento das empresas, segundo projeções da Robert Half, consultoria em RH, especializada em TI. Entre os que terão os maiores reajustes salariais estão os desenvolvedores de aplicativos móveis e engenheiros de rede sem fio, que podem esperar um aumento de 9% e 7,9% nos ganhos, respectivamente.

Estudo da Robert Half analisou 70 posições para o seu guia anual com os salários do setor nos EUA. No geral, a remuneração base para os profissionais de TI deve crescer uma média de 5,3% no ano que vem. Veja nos quadros a seguir as 15 profissiões que vão acumular os maiores reajustes entre 2012 e 2013. Os valores são para ganhos anuais.

Os valores apurados pela Robert Half levam em consideração apenas os salários base. Fatores como experiência de mercado, bônus, benefícios, gratificações e planos de aposentadoria não foram incluídos na pesquisa. Leia a reportagem completa.

Contratações nas empresas brasileiras desaceleram no 3º tri, mas 27% planejam aumentar os salários acima da inflação

O ritmo de contratações diminuiu no terceiro trimestre. De acordo com o International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International, 38% das empresas brasileiras contrataram nos últimos 12 meses, uma queda de 11 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2012, quando 49% das empresas afirmaram que contrataram. Ainda sim, o resultado ficou bem acima da média global de 24%. O resultado colocou o Brasil na 4ª posição entre os países que mais contratam no ranking mundial do terceiro trimestre de 2012. A pesquisa engloba 12 mil empresas privadas em 40 países.

“O governo precisa tomar medidas ligadas ao aumento da produtividade e qualificação da mão de obra. O nível de desemprego do país está baixo, mas os altos custos para produzir, somado a lacuna de mão de obra qualificada, não estimulam os empresários a fazerem novas contratações”, diz Paulo Sérgio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton Brasil.

O País ficou atrás da Índia (58%), Turquia (54%), Emirados Árabes, Bósnia (ambos com 52%) e Tailândia (44%). Na contramão, países como Grécia (-36%), Espanha (-19%), Itália e Polónia (ambos com 0%) e França (4%) continuam apresentando um panorama de emprego local ruim.

Nesse cenário, a identificação e retenção de talentos se tornou prioridade. Uma das armas para reter os talentos tem sido o aumento da remuneração dos profissionais, mas nem sempre isso isoladamente é suficiente. “Empresas que investem na melhoria do ambiente de trabalho, incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional estão entre as mais bem sucedidas. Na medida em que as gerações mais novas chegam ao mercado de trabalho se faz necessária a sofisticação dos instrumentos de retenção”, diz Dortas. De acordo com o IBR 2012 da Grant Thornton, 27% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus colaboradores nos próximos doze meses. O percentual está bem acima da média global (11%).

Ainda entre os executivos entrevistados no Brasil, 63% disseram que elevarão a remuneração em linha com a inflação e apenas 5% revelaram que não devem dar aumentos reais a seus funcionários. Na comparação com outros países, o Brasil só perde para o Chile, onde 36% dos líderes afirmaram que vão dar aumento real em suas empresas. Outros que estão entre os que mais pretendem elevar salários são a África do Sul (27%), México, Filipinas e Turquia (todas com 26%), Nova Zelândia e Peru (ambas com 22%).

Brasil paga melhores salários que países vizinhos, aponta estudo da Michael Page

Estudo inédito da Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento executivo, comparou a remuneração dos executivos brasileiros com seus pares latino-americanos e constatou que, em 72% dos cargos analisados no Brasil se ganha mais.

Foram analisados ao todo 29 cargos entre médias e grandes empresas no Brasil, Argentina, Chile e México. De acordo com o diretor executivo do grupo Michael Page no Brasil, Marcelo De Lucca, a América Latina representa hoje cerca de 15% do faturamento do grupo no mundo e o Brasil vem alcançando cada vez mais posição de destaque. “O crescimento dos últimos anos associados ao peso da nossa economia contribuiu para esse cenário”, explica.

A pesquisa explicita algumas distorções salariais severas entre o Brasil e demais países que refletem o momento do país. Áreas como vendas, engenharia, incorporação e financeira pagam muito acima da média no Brasil em relação aos demais países. “Um diretor de operações que atua no varejo brasileiro pode ganhar o dobro do que o profissional similar mais bem pago da região, que é o Chileno”, explica De Lucca.

Ainda de acordo com De Lucca, em alguns setores as diferenças salariais chegam a ser agressivas. O boom do setor imobiliário, por exemplo, impactou tanto na remuneração dos executivos brasileiros que um diretor no país chega a ganhar até 91% a mais do que o segundo colocado. “No caso do mercado de Oil & Gas as diferenças salariais ultrapassam 100%”, conclui.

Vizinhança

A estabilidade e solidez da economia chilena fizeram com que a remuneração no país superasse a argentina e mexicana. “O Chile se isolou na segunda posição entre os que melhores remuneram, pois vivem um momento econômico e moeda estáveis, bom controle político, atraindo investimentos externos e contam com profissionais bem qualificados,tanto chilenos quanto expatriados”, explica De Lucca.

O executivo adianta ainda que num futuro próximo não será surpresa a Colômbia figurar entre os países que melhor remuneram. “Optamos por manter a Colômbia de fora da pesquisa, pois nosso escritório no país está em fase de consolidação, não teríamos uma amostragem relevante, mas já evidente que o país oferece muitas oportunidades para profissionais com boa formação”, ressalta.

Já a economia Argentina, embora fique atrás da chilena no quesito remuneração, vem apresentando uma melhora desde o ano passado. “Não podemos subestimar nossos vizinhos. A Argentina tem uma economia maior e mais dinâmica que a chilena e pode a qualquer momento, feitas as reformas e tomadas as corretas decisões políticas, ressurgir com força”, sentencia.

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