Como aumentar o ROI da sua empresa utilizando chatbots? – Por Mateus Azevedo

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Muito se tem falado sobre a evolução da Inteligência Artificial (AI, em inglês) e as inúmeras possibilidades que ela oferece, mas nem todos sabem como elevar as receitas com o uso desta tecnologia. De acordo com IDC, as receitas de empresas de tecnologia focadas neste setor deverão saltar de US$ 8 bilhões para US$ 47 bilhões em 2020. Já uma pesquisa realizada pela Accenture estima que a AI poderá dobrar o crescimento econômico anual de diversos países até 2035, como os Estados Unidos, que deve aumentar o PIB de 2,6% para 4,6%.

Entretanto, o potencial de lucratividade proporcionado pela AI não atinge apenas empresas de tecnologia. O Estudo Global de Tendências realizado pela Tata Consultancy Services, registrou aumento da receita entre 5% a 16% para empresas que investiram na tecnologia entre 2014 e 2015. As que alcançaram maior aumento da receita e redução de custos investiram cinco vezes mais em AI. Segundo o IDC, os chatbots voltados para serviços ao consumidor, sistemas de gestão e referência, serviços de medicina diagnóstica e aplicativos antifraude foram as utilizações mais rentáveis da AI em 2016. Nos próximos cinco anos, os setores de segurança pública, diagnósticos médicos, logística e pesquisas farmacêuticas são os que terão maior crescimento de receita com a Inteligência Artificial.

Muitos irão se perguntar: mas como é possível elevar a receita? A solução é substituir a força de trabalho pelos chatbots? Não necessariamente. O relatório da Accenture também afirma que tecnologias relacionadas a sistemas cognitivos elevarão a produtividade do trabalho em até 40%. Isso significa que esta mesma força de trabalho pode ser aproveitada para atividades que realmente requeiram interação humana, como processos de gestão, análise de dados, desenvolvimento, entre tantas outras. Além disso, cada vez mais, os clientes desejam respostas ágeis e eficientes, independentemente do tipo de serviço ou produto contratado.

A Inteligência Artificial e, especificamente os chatbots, permitem retornos instantâneos e objetivos, elevando a satisfação e flexibilidade de escolha, o que resulta em mais clientes atendidos, aumento do número potencial de novos consumidores e, consequentemente elevação da receita. Outro ponto é que a inovação tecnológica possibilita a criação e aprimoramento de inúmeras atividades, podendo ser utilizada para conhecer mais a clientela, otimizar processos, melhorar a divulgação, oferecer mais segurança e maior assertividade nas informações e controle de políticas, custos e serviços.

Por exemplo, um chatbot destinado ao setor comercial pode transmitir informações de produtos e processar vendas simples diretamente, deixando a cargo dos humanos as interações mais complexas, agilizando o atendimento e proporcionando maior liberdade de escolha para o cliente.

Soluções eficientes de Inteligência Artificial podem solucionar cerca de 95% das demandas em operações via telefone ou chat, seja no próprio site das empresas ou redes sociais, reduzido o tempo de atendimento em 5 vezes, em média, com taxas de acerto próximas a 100%, tudo isso com redução de 2/3 do custo operacional. Além disso, eleva substancialmente o número de clientes atendidos, eliminando as filas de espera em centrais de atendimento, por exemplo. No caso da Bluelab, o chatbot pode realizar cerca de 3 milhões de contatos por mês.

Por ser uma tecnologia em constante inovação, a Inteligência Artificial ainda trará inúmeras outras formas de elevar a lucratividade das empresas, mas muitas delas estão ao alcance das mãos e as grandes companhias já se beneficiam destas possibilidades. Para ingressar neste grupo, basta avaliar o modelo mais rentável de acordo com a estratégia de negócios e aproveitar, antes que a concorrência o faça.

Mateus Baumer Azevedo, sócio da BlueLab e responsável pela Diretoria de MKT e Vendas

Internet das Coisas nas empresas: onde está o ROI? – Por Paulo Henrique Pichini

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Se fizermos um momento de reflexão sobre um passado não muito distante, relembraremos que o mercado teve dificuldades para entender como as empresas inovadoras que vieram para alavancar ou desbravar o processo de transformação digital – caso do Facebook, Google, etc. – ganhavam dinheiro. De onde vinham os lucros que as faziam crescer de forma tão avassaladora e com perspectivas de eternidade?

De forma semelhante, talvez menos perceptível, o mercado também demorou a entender e adotar o uso de recursos “de” e “em” cloud computing.

Hoje em dia, testemunhamos o crescimento dos investimentos e a criação de sensores IoT (Internet of Things, Internet das Coisas) de baixíssimo custo. São dispositivos com capacidade de transmitir em bandas de baixa velocidade para plataformas em nuvem. Essas plataformas recebem informações, geram BigData e devolvem dashboards online que suportam decisões de negócios altamente precisas. Dados da CompTIA indicam que, até 2020, 50 bilhões de dispositivos IoT estarão conectados e operando. Hoje, nos EUA, 6 em cada 10 empresas dizem já utilizar IoT. Fica claro, portanto, a pujança do mercado IoT.

Ainda assim, o mercado se pergunta: Onde se ganha dinheiro com IoT? Qual o ROI (Return on Investiment) das empresas usuárias que implementam IoT dentro de casa?

A resposta a essa indagação deve vir de dois ambientes (tipos de empresas) claramente definidos e com expectativas e interesses diferentes entre si.

Em primeiro lugar, encontramos as empresas usuárias que estão de alguma maneira incluindo IoT em seus processos. Identificamos o uso de sensores nas mais diversas áreas de produção, venda, marketing, etc. Na verdade, os processos que incluem o uso de sensores permitem um aumento agressivo da eficiência operacional. Os resultados aparecem nas novas formas de fidelização de clientes e nas novas logísticas de distribuição, que fazem com que as empresas aumentem os volumes de vendas e reduzam os custos operacionais, tudo ao mesmo tempo.

Pense em fabricantes de sorvetes que colocam suas geladeiras em diversos pontos comerciais de um país como o Brasil. Essas empresas enfrentam o desafio de garantir que as geladeiras – que pertencem ao fabricante de sorvete – estão realmente armazenando só sorvetes. O abastecimento dessas geladeiras especiais é feito por caminhões de entrega que devem passar de tempos em tempos pelo ponto comercial, muitas vezes sem ter certeza se o estoque está realmente baixo. Não é possível saber, ainda, se acontece do dono do comércio onde está instalada a geladeira preferir deixar o equipamento desligado para economizar na conta de energia. Isso é um fato que acontece com frequência, especialmente porque o sorvete derretido é substituído sem custo para o ponto de vendas.

A implementação, na geladeira, de um sensor mínimo, que tenha controle de temperatura, de abertura de portas e uma mini câmera que envie imagens internas de tempos em tempos muda todo esse quadro. Trata-se de um caso de uso de IoT em que a entrada em cena desses sensores propicia ganhos operacionais, nova logística de distribuição, otimização do uso das geladeiras, etc. Com a IoT, os processos do fabricante de sorvete passam a utilizar informações que, antes, simplesmente não estavam disponíveis de forma massiva e automatizada.

Este é um projeto IoT típico, em que o ROI é sempre menor do que 12 meses.

Fica claro, portanto, que a empresa usuária que investe em IoT ganha deixando de gastar e aumentando suas vendas e sua eficiência. Esse avanço propicia, também, a melhor compreensão do comportamento do cliente e sua fidelização. Em suma, conquista-se uma tangível melhoria em processos e operações.

O segundo ambiente de inserção dos dispositivos IoT é representado pelos provedores de serviços e soluções. Este grupo inclui grandes operadoras de Telecom que estão reinventando seus negócios e desenvolvendo ofertas sob medida para verticais de mercado como Agronegócios, Retail, Transporte, Manufatura, etc. Alguns ambientes desses provedores de serviços podem ser customizados de modo a atender a mais de um mercado vertical. Mas, em geral, a especificidade dos negócios de cada vertical da economia tem levado os provedores de serviços a respeitar essas peculiaridades, algo que se reflete em sua oferta de serviços baseados em IoT.

Esses provedores de serviços sabem que o processo de implementação de sensores vem caindo de preços e valores de forma muito acentuada. A evolução e o uso de arduinos na composição dos sensores e a presença de servidores baseados em Raspberry mostra que não é vendendo estes dispositivos por 10 dólares ou menos que as empresas sobrevivem. Além disto, as redes de comunicação também passam por transformações para transmitir este novo volume de dados. Neste ponto, entram em cena soluções de baixo custo e principalmente baixo consumo de energia como LoRa – Long Range Radio. LoRa é a tecnologia wireless desenvolvida sob medida para redes M2M e IoT.

Os ganhos de empresas como operadoras de Telecom não virão nem de dispositivos nem da rede. O dinheiro está nas plataformas e nos motores capazes de transformar os dados gerados pelo IoT – o BigData – em insumo para dashboards de apoio à decisão – o Analytics. Isto é o que transformará este mercado em uma oportunidade de 470 bilhões de dólares até 2020 (dados da Bain).

É hora de acordar!

A transformação digital está aí, pronta e disponível, a baixos custos e sem espaço para os que ficarem esperando o mercado amadurecer. É ela que vai definir o perfil dos negócios nos próximos anos.

Este mundo novo é baseado em dinheiro novo, proveniente de diversas fontes.

Quem daria valor a um blogueiro semianalfabeto, mas que tem milhões de seguidores fiéis? O que será que vale dinheiro: a informação postada pelo blogueiro ou a base de dados de seus seguidores?

Quando se imaginou uma moeda digital capaz de pagar pela exposição (clic) de um vídeo não só pelo primeiro usuário a ver o vídeo, mas também pelos terceiros, quartos e quintos usuários a clicar sobre esse vídeo? Na Internet, a visualização viral de um vídeo vale dinheiro. O Bitcoin é a moeda que extrai valor financeiro dessa transação digital.

Com o IoT e seus constantes companheiros – BigData e Analytics – ganha-se de todos os lados. Acima de tudo, conquista mercado a empresa que conhece seus custos, sofre menos perdas e aumenta sua eficiência!

Paulo Henrique Pichini, CEO & President da Go2neXt – Cloud Computing Builder & Integrator

O que mudar em seu planejamento de marketing em 2017 – Por Rafael Damasceno

Em 2016, passamos por um momento de extrema instabilidade política, que resultou em um impeachment presidencial, além de outros fatores que atingiram diretamente os rumos da economia brasileira. Investimentos em queda e incertezas no futuro, fizeram com que o PIB (Produto Interno Bruto) recuasse mais de 4% nos primeiros três trimestres desse ano, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no final de novembro. São sete trimestres seguidos de recuo!

Apesar dos economistas não estarem tão animados com a ano que chega, meu otimismo me faz considerar a velha lógica de “quanto pior a crise, melhores os anos seguintes”, 2017 poderá nos brindar com uma retomada no crescimento econômico, abrindo assim, novas oportunidades para voltar a investir. Esse cenário nos leva a uma simples pergunta – sua empresa e os projetos dos quais você faz parte estão preparados para explorar essa oportunidade? Creio que esse seja um momento para ajustar seus esforços de Marketing Digital e aproveitar ao máximo a evolução que está por vir.

Primeiramente, é preciso analisar o quanto você investe de seus recursos para levar visitantes para seu site. Certamente deve ser um número muito superior ao que é investido no que acontece após a chegada deles ao seu site. Lembre-se que é isso que transformará essas visitas em clientes ou leads e esse desequilíbrio provavelmente está impedindo seus projetos de crescerem em seu máximo potencial. O direcionamento de tráfego para uma página que não está otimizada para converter esses visitantes traz baixíssimo retorno.

Ao planejar as ações de marketing digital da sua empresa em 2017, busque um equilíbrio entre os investimentos em geração de tráfego e otimização de conversão (CRO). A principal vantagem disso é um exponencial aumento de faturamento, já que o aumento das suas conversões, sejam elas vendas diretas ou leads qualificados, naturalmente aumentará os seus recebimentos. Isso faz com que sua margem de lucro também suba. Temos exemplos de empresas que obtiveram 10% de aumento em seu faturamento, após investimentos na conversão de visitantes, e que tiveram 50% de aumento nos lucros, pois eles elevaram seus ganhos sem adicionar novos custos ao seu negócio.

Outro fator bastante relevante é o aumento do ROI (retorno sobre o investimento) em todas as fontes de tráfego de seu site, que otimizado traz mais eficiência na conversão. Com um retorno favorável, é possível investir de forma mais agressiva em mídia do que seus concorrentes, o que lhe dá uma vantagem competitiva gigantesca.

Após passarmos por um período tenebroso, acredito que 2017 será de fato um ano de novas oportunidades e precisamos aproveitá-las ao máximo de forma eficiente. Pense muito e reveja suas perspectivas para explorar os próximos 12 meses para que seu negócio cresça na velocidade mais alta possível, assim você colherá os frutos desse esforço por um bom tempo!

Rafael Damasceno, CEO da Supersonic, primeira empresa brasileira empresa 100% focada no aumento das taxas de conversões de sites

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