Pesquisa aponta aumento no índice de perdas no varejo brasileiro

As perdas nas atividades de comercialização de bens associadas a roubos, furtos e problemas operacionais é de 2,89% do faturamento líquido das empresas varejistas brasileiras. Esta é a principal conclusão do trabalho realizado pelo Instituto Brasileiro de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) e pelo Programa de Administração de Varejo (PROVAR), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Academia de Varejo.

De acordo com o Presidente do IBEVAR, Prof. Claudio Felisoni de Angelo, o levantamento envolveu pouco mais de 3000 lojas, entre supermercados, farmácias, lojas de material de construção, farmácias e pequenos varejistas. O estudo faz parte de pesquisas referente ao ano de 2014. “A pesquisa em sua décima quinta edição é singular no varejo brasileiro. Cobre os principais segmentos e levanta informações essenciais para melhorar a operação comercial” comenta Felisoni.

Em relação a 2013, o índice de perda aumentou, passando de 2,31% para 2,89% em 2014. Dois fatores são atribuídos para explicar esse resultado: o primeiro se deve a um melhor dimensionamento das perdas por parte das empresas varejistas e o segundo está relacionado ao aumento das vendas não acompanhado de medidas preventivas adequadas. “É impossível saber com as informações disponíveis quanto deste aumento se deve à melhora das condições de apuração e quanto é devido às dificuldades geradas pelo aumento do faturamento. O fato é que as perdas no varejo brasileiro são substancialmente maiores que as registradas na América do Norte (1,49%), Europa (1,27%) e América Latina (1,60%) para citar alguns exemplos”, explica o diretor vogal do IBEVAR, Professor Nuno Fouto, também coordenador do estudo.

O estudo, além de registrar as perdas, também aponta quais são as medidas mais utilizadas pelas empresas de varejo para mensurá-las e controlá-las. Para cada tipo de negócio, lista-se as tecnologias mais usadas e os produtos cujas perdas provocam os maiores prejuízos.

Segundo o Presidente da Academia de Varejo, José Roberto Securato Jr, além de orientar o mercado com ações preventivas, as informações do estudo têm função pedagógica. “Ao responder o questionário, as empresas colaboram para a difusão de aspectos essenciais para a operação do varejo”, finaliza.

Sites de e-commerce registram primeira deflação do ano em março

Em março, o índice e-Flation registrou deflação de 0,4% nos preços apresentados nos sites de e-commerce, representando uma queda de 0,9 p.p. em relação ao mês anterior, quando se observou inflação de 0,5% e aumento de 1,1 p.p. em relação a março de 2012, quando se observou -1,5%.

Desenvolvido pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce, o indicador tem como proposta monitorar as variações dos preços de produtos ofertados on line, acompanhando as tendências no mercado de consumo pela Internet.

Três categorias influenciaram o resultado de queda registrada em março: “Informática” (-0,77%); “Eletrodomésticos” (-0,43%); e “CDs e DVDS” (-0,06%). Duas não apresentaram variação do nível de preços. São elas: “Cine e fotos” e “Medicamentos”, ambas com 0,0%. Já nas outras 5 categorias restantes verificou-se leve inflação: “Livros” (+0,48%); “Perfumes e cosméticos” (+0,25%); “Brinquedos” (+0,06%); “Eletroeletrônicos” (+0,05%); e “Telefonia & celulares” (+0,05%).

Esta é a primeira queda do ano, que acumula nestes três primeiros meses inflação de 3,11%. Já na somatória dos últimos 12 meses, o índice apura deflação de -2,51%.

“O índice mantém-se dentro da variação histórica da série, não sinalizando tendência de queda ou elevação, isso reflete a competitividade acirrada da internet”, comenta Claudio Felisoni, presidente do conselho do PROVAR/FIA.

O e-Flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês anterior à primeira do mês em referência. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, resultam no que se chama de “campeões de vendas”.

Sites de e-commerce registram deflação de 8,4% em 2012

Em dezembro, o índice e-Flation registrou deflação de 2,8% nos preços apresentados nos sites de e-commerce, representando uma queda de 2,2 p.p. em relação ao mês anterior, em que totalizou -0,6%, e redução de 2,3 p.p. em comparação ao percentual de dezembro de 2011 (-0,5%).

Desenvolvido pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce, o indicador tem como proposta monitorar as variações dos preços de produtos ofertados on line, acompanhando as tendências no mercado de consumo pela Internet.

Oito categorias influenciaram o resultado de deflação observado em dezembro. São elas: “Eletrodomésticos” (-1,04%), “Informática” (-1,01%), “Medicamentos” (-0,24%), “Cine e Fotos” (-0,22%), “Livros” (-0,18%), “Telefonia e Celulares” (-0,17%) “Brinquedos” (-0,06%), e “Eletroeletrônicos” (-0,01%). Apenas duas categorias apresentaram inflação: “CDs e DVDs” (0,01%) e “Perfumes e Cosméticos” (0,13%).

Ao longo de 2012, o índice registrou 9 deflações, somando no acumulado dos 12 meses -8,4%, 2,7p.p a menos do que em 2011, quando se apurou -5,7%. Durante todo ano, a maioria das categorias registraram deflação. São elas: “Medicamentos” (-8,0%), “CDs e DVDs” (-6,0%), “Informática”(-5,9%), “Telefonia e Celulares” (-5,0%), “Eletroeletrônicos” (-2,8%), “Livros” (2,8%), “Brinquedos” (-2,5%), “Cine e Fotos” (-1,5%) e “Eletrodomésticos” (-0,9%). Somente duas categorias acumularam inflação no ano: “Livros” (2,8%) e “Perfumes e Cosméticos” (2,0%).

“Encerramos 2012 com a identificação de muita cautela no comportamento do consumidor, que pesquisou muito mais antes da compra durante todo o ano passado. O que facilitou a competitividade das empresas neste segmento e segurou a inflação destes produtos”, comenta Claudio Felisoni, presidente do conselho do PROVAR/FIA.

O e-Flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês anterior à primeira do mês em referência. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, resultam no que se chama de “campeões de vendas”.

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