5 razões para não temer a migração para nuvem – Por Lisandro Sciutto

Lisandro_Sciutto_1

Nuvem, big data e internet das coisas. O que essas tecnologias têm em comum? A raiz na conectividade. Juntas, elas têm o potencial de permitir que a transformação digital na indústria se torne uma realidade. Mas, para isso, a tecnologia precisa ser compreendida como o motor de toda essa transformação. E, para que a indústria se torne inteligente e, as fábricas se beneficiem da agilidade, é preciso perder o medo da nuvem.

Hoje, a complexidade dos processos na indústria impedem que os gestores tenham a visão completa do todo, mas a nuvem e suas aplicações podem mudar essa realidade. No entanto, é preciso confiar na tecnologia e entendê-la como parte da história. Assim como a invenção da energia elétrica, semicondutores, micro processadores e da própria internet, a nuvem chegou para ficar. E, da mesma forma que o conceito de cabear cidades com energia elétrica demorou, mas se popularizou na maioria das cidades, a computação em nuvem também terá o seu momento. Afinal, a demanda por agilidade pode fazer até os mais céticos acreditarem na sua relevância.

Uma pesquisa da IDC afirma que a nuvem, mobilidade e big data alavancarão os investimentos em TI nas áreas de finanças e manufatura. E de acordo com a consultoria, a estimativa é que em menos de quatro anos os investimentos em nuvem alcancem a marca de US$ 2,7 trilhões. Por isso, o setor industrial deve estar atento aos mais recentes desenvolvimentos em nuvem, pois a adoção destas tecnologias já está mudando o dia a dia dos negócios, aumentando a produtividade, e minimizando erros – principalmente no setor de manufatura.

Veja as cinco principais razões para perder o medo da nuvem:

– Estratégia digital: ao iniciar uma jornada digital, as soluções em nuvem se tornam necessárias, pois são capazes de fazer análises preditivas, rastrear dados, conectar coisas por meio de sensores e da própria internet. Além da capacidade de armazenamento, flexibilidade na arquitetura e tempo rápido de implementação.

– Visibibilidade do Supply Chain: para se manter competitivo no mercado global, o segmento industrial precisará olhar para além das suas paredes. A nuvem é estratégica ao ajudar empresas do setor a criar uma rede inteligente de suprimentos e integrá-las com fornecedores, parceiros e empreendedores, e a visibilidade dessa cadeia se torna prática e fácil de gerenciar.

– Experiência de uso: as soluções em nuvem são continuamente atualizadas, e a experiência do usuário é, na maioria das vezes, levada em consideração pelo provedor.

– Baixo custo: em modelo de assinatura, a nuvem tem baixo custo total de propriedade, e se torna atrativa para empresas que querem migrar e modernizar investindo pouco.

– Habilidades: os fabricantes de hoje esbarram no recrutamento e retenção de profissionais com habilidades técnicas de TI. Mas ao deixar um provedor de cloud gerir hardware, back ups, servidores e atualizações, a equipe de tecnologia pode para focar em processos mais críticos e estratégicos.

Lisandro Sciutto, diretor de produtos da Infor LATAM, fornecedora de aplicações empresariais específicas por mercado e desenvolvidas para a nuvem.

Como a TI pode melhorar a confiança da indústria em meio à crise? – Por Lisandro Sciutto

O índice que mede a confiança do empresário brasileiro em relação ao desempenho da indústria já melhorou no último mês, segundo a CNI, o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) chegou ao melhor patamar de confiança para o próximo semestre – confiança que não acontecia desde 2014. Isso mostra que por mais passageiras que as crises econômicas sejam, elas ainda têm o potencial de fazer as empresas olharem com atenção para o futuro.

Hoje, por meio do software, a barreira da conectividade foi quebrada permitindo que o setor tenha acesso a ferramentas modernas não apenas para conectividade com parceiros por meio do conhecido EDI (intercambio de dados eletrônico), mas também para gestão de redes globais de gestão suprimentos, em que a colaboração com fornecedores permite ter total visibilidade dos processos de despacho, aduanas, pagamentos, e embarque de cargas, assim como o controle dos fluxos de inventários. Com isso, os empresários conseguem aumentar eficiências em todos os níveis dentro de casa e quando a empresa participa do mercado global.

A indústria, que é amplamente afetada pela queda do consumo, precisa atuar de forma estratégica nos momentos desafiadores da economia e vislumbrar crescimentos futuros. Mas como fazer isso quando o setor não vai bem e os números estão abaixo do esperado?

O segredo está em alinhar a adoção de TI à estratégia dos negócios. Nesses momentos, é praticamente obrigatório que as empresas otimizem custos e ganhem eficiência a partir dos processos já existentes a fim de atender às demandas do mercado. Buscar ferramentas certas pode ajudar a melhorar os processos internos, identificar gargalos, e tornar a empresa estratégica ao focar em pilares como: planejamento corporativo, estratégia de sustentabilidade, processos enxutos e post-mortem com uso do software.

A disponibilidade de ERP’s modernos e soluções de EAM com foco na sustentabilidade de equipamentos industriais deixam as empresas bem amparadas nos momentos mais sombrios da economia. Atualmente, eficiência é um imperativo para o setor, e um dos problemas globais que a área enfrenta. Com essas soluções, as empresas conseguem olhar para os seus ativos e saber onde é possível economizar para investir nos momentos de bonança. Por isso, é preciso entender a tecnologia como estratégica para ajudar as empresas a terem processos enxutos (conceito de lean manufacturing) e a fazer a análise post-mortem de projetos existentes – o que permite à indústria enxergar elementos que tiveram ou não sucesso, antes de promover grandes mudanças.

Com suporte da TI em áreas administrativas e produtivas, também é possível ajustar a capacidade de produção de acordo com as demandas do mercado, para não fabricar produtos a mais e evitar o aumento dos custos com processos que podem ser planejados como a manutenção de uma máquina. O planejamento está diretamente associado à adoção de tecnologia, levando empresas do setor a otimizar processos para reduzir custos e aumentar a produtividade. E, vamos combinar: desperdícios, sucateamentos e horas de máquinas paradas são custosos para qualquer empresa – principalmente na crise. Por isso, o momento para as empresas olharem para os seus ativos, desenvolver uma estratégia de sustentabilidade e produção e fazer a análise post motern é agora quando a crise dá lugar para a reflexão e nos prepara para a próxima onda de consumo e expansão da economia. Neste momento um dos grandes pontos que o setor precisa resgatar é que a eficiência só acontecerá com tecnologia envolvida no processo.

Lisandro Sciutto, diretor de produtos da Infor LATAM

%d blogueiros gostam disto: