Operadoras móveis se movimentam para a conexão 5G no Brasil

A quinta geração de conectividade móvel será tema de debate do Futurecom 2017

“Cada habitante do país terá um smartphone até o fim deste ano”, segundo dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) na 28ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas. Com o avanço da tecnologia dos gráficos, softwares, óculos e fones de ouvido – além do desenvolvimento das aplicações que proporcionarão novas experiências baseadas em realidade aumentada –, a conexão em 5G é um recurso cada vez mais desejado.

Mesmo que toda essa velocidade ainda não esteja à disposição do público brasileiro, as operadoras de telecomunicações começam a mensurar os investimentos necessários. Ou seja, a questão começa bem antes de os likes e shares rolarem nos celulares por aí. O Futurecom 2017 vai discutir em profundidade o tema, a começar com o painel “Como abrir Caminhos para o 5G chegar ao Brasil?”. Para mediar o painel, a jornalista Christiane Pelajo, da Globo News, no dia 04 de outubro, às 11h, no auditório Brasil.

Um recente relatório da SNS Research indica que as operadoras móveis vão ter de investir mais de 21 bilhões de dólares por ano quando tiver início a implementação das tecnologias padronizadas para o 5G. E a previsão é de que estes aportes terão de ser iniciados já em 2019. Existem dados que comprovam que ao menos 25 operadoras em 15 países já realizam demonstrações de 5G ou participam de testes com a nova tecnologia.

Mas e quanto ao Brasil? O que o público local pode esperar e para quando deve ficar a chegada do 5G às nossas terras? Em 2016, uma demo ao vivo demonstrou pela primeira vez o 5G funcionando na América Latina durante o Futurecom. A estimativa mais aceita é a de que em 2020 já começem a surgir os primeiros aparelhos prontos para a conexão ultrarrápida prometida pelo 5G (de até 20 gigabytes por segundo, contra o máximo de 1 gigabyte por segundo do atual 4G). Na prática isso deve representar um aumento no uso de recursos como, por exemplo, a realidade aumentada, que exige um fluxo mais alto e constante de dados para funcionar perfeitamente. Discute-se inclusive cases da internet residencial sobre as redes de nova geração 5G e não sobre o tradicional Wi-Fi na banda larga fixa.

Enquanto os benefícios operacionais não chegam ao público, o Futurecom 2017 explora as questões que ainda separam o Brasil da certeza de um 5G plenamente estabelecido nos próximos anos. O evento busca levantar todos os pontos de impacto para que a tecnologia chegue aos brasileiros o quanto antes, além de apresentar quais as grandes mudanças que esta apresentará quando comparada ao 4G.

“É imprescindível que seja aprovada o mais rápido possível o PLC 79 [altera o marco legal de telecomunicações], de modo a criar um ambiente adequado a maiores investimentos e a um novo ciclo de desenvolvimento do nosso setor”, afirma Laudálio Veiga Filho, presidente do Futurecom.

5G também será explorado por vários painelistas durante o congresso. Confira a agenda do congresso nos links:

http://agenda.futurecom.com.br/pt/2017/2 e https://www.futurecom.com.br/pt/congresso/paineis-de-debates-2017.html

Futurecom 2017
Quando: de 02 a 05 de outubro de 2017, das 9h às 20h
Onde: Transamérica Expo Center – Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387
Informações: www.futurecom.com.br
Programação: futurecom.com.br/pt/o-evento/programacao-geral.html

IoT é um dos temas centrais do congresso do Futurecom 2016

A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) ainda parece ser um tema nebuloso para muitas pessoas. Porém, segundo estudos de consultorias como McKinsey, Frost & Sullivan e Lux Research, publicados recentemente, uma verdadeira revolução disruptiva vai alterar o futuro de indústrias e o comportamento da população de uma forma geral. Isso já está acontecendo? Os principais representantes das empresas que fomentam essa mudança discutirão IoT e seus impactos na sociedade durante o Congresso Internacional do Futurecom 2016.

A considerar conclusão de estudo publicado pela Frost & Sullivan, IoT representa grande impacto positivo na economia mundial daqui para frente. A América Latina não tem um alto índice de adoção da tecnologia – apenas 7% das empresas usam IoT –, de acordo com o estudo, e talvez essa seja a grande oportunidade de a região ter casos de sucesso pioneiros. O conceito smart city pode ilustrar essas mudanças, pois promete transformar para melhor as cidades e a rotina dos cidadãos.

Do ponto de vista industrial, tornou-se pública também a análise da consultoria Lux Research de que, em 2020, o mercado global de Internet das Coisas Industrial (IIoT) deve movimentar US$ 151 bilhões. Nesse contexto, a infraestrutura de redes de dados e de telecomunicações, a evolução dos dispositivos móveis e a capacidade de suportar todas as aplicações na nuvem terão papel vital. “A rentabilidade das empresas, sua sobrevivência e capacidade de inovar dependerão de um novo modelo de gestão; diretrizes como essas são o objetivo de nosso evento”, afirma, Laudálio Veiga Filho, presidente do Futurecom. A certeza do executivo se baseia nos números apontados pelas consultorias, como a previsão da McKinsey & Company, de que os dados de dispositivos conectados produzirão um montante de informações at é 2025 que conduzirão a um potencial econômico de mais de US$11 trilhões globalmente, desde que analisados e trabalhados.

“A tecnologia está pronta para ser usada e as possibilidades são tão infinitas quanto a capacidade criativa do homem. Investimento em pesquisa e desenvolvimento é o começo”, conclui Veiga.

Futurecom 2016

Quando: de 17 a 20 de outubro de 2016, das 9h às 20h
Este ano o evento começa na 2ª-feira de manhã | Congresso 9:30 / Exposição 12:00
Onde: Transamérica Expo Center – Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387
Informações: www.futurecom.com.br
Programação: http://agenda.futurecom.com.br/pt/2016/17

Futurecom celebra 50 anos do Inatel

Pres. da Telebrasil e CEO do grupo Algar, Luis Alexandre Garcia, Dir. do Inatel, prof. Marcelo de Oliveira Marques, Ministro das Comunicações, André Figueiredo Lima, e o chairman do Futurecom, Laudalio Veiga Filho
Pres. da Telebrasil e CEO do grupo Algar, Luis Alexandre Garcia, Dir. do Inatel, prof. Marcelo de Oliveira Marques, Ministro das Comunicações, André Figueiredo Lima, e o chairman do Futurecom, Laudalio Veiga Filho

A importância do Inatel para o setor de tecnologia foi celebrada durante o maior evento de telecomunicações, tecnologia da informação e internet na América Latina, o Futurecom, com a realização de homenagens e eventos especiais. O Instituto teve grande destaque na cerimônia de abertura, realizada no dia 26 de outubro, com a presença do diretor da instituição, o professor Marcelo de Oliveira Marques, na mesa oficial, ao lado das maiores autoridades do setor de telecomunicações e tecnologia do Brasil e da América Latina. “Foi uma honra representar toda a comunidade do Inatel em um evento de tamanha relevância para o setor de tecnologia. E a homenagem que recebemos coroa o trabalho e empenho de todos os nossos professores, colaboradores, alunos e ex-alunos, que representam tão bem o nome da nossa instituição no mercado”, afirmou Marcelo Marques.

O Inatel também recebeu uma placa comemorativa aos 50 anos, entregue pelo Ministro das Comunicações, André Peixoto Figueiredo Lima, pelo presidente da Telebrasil e CEO do grupo Algar, Luis Alexandre Garcia, e pelo chairman do Futurecom, Laudalio Veiga Filho, que parabenizou o Instituto durante seu pronunciamento. “Ao Inatel, a mais importante instituição de ensino privada do setor de tecnologia do Brasil, os nossos parabéns pela contribuição crescente nesses 50 anos formando milhares de engenheiros que contribuem para o progresso do setor”.

O Ministro das Comunicações visitou o stand do Inatel na feira e falou sobre a importância da instituição para o desenvolvimento das telecomunicações do Brasil e, especificamente, das pesquisas realizadas pelo Centro de Referência em Radiocomunicações (CRR) do Instituto, implantado este ano em parceria com o MiniCom, e que foram tema também da palestra do Inatel no Congresso do Futurecom. “O Inatel tem um papel importantíssimo e nós queremos que projetos como esse possam ser multiplicados para trazer mais exemplos de inovação tecnológica através da academia do nosso país”, afirmou André Figueiredo Lima.

O exemplo dessa integração do Inatel com o poder público, nas esferas municipal, estadual e federal, e com as empresas do setor foi tema de um painel especial realizado na noite de terça-feira, dia 27 de outubro, com a presença de grandes personalidades do setor de tecnologia – o Secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Salvadori Martinhão, o Ecosystem Director da Qualcomm, Dário Dal Piaz, a Vice-presidente de Estratégia e Marketing para Ericsson da América Latina, Carla Belitardo, e o Vice-diretor do Inatel e Pró-diretor de Graduação, professor Carlos Nazareth Motta Marins, além do ex-aluno do Inatel e consultor Marcius Vitale, que mediou o painel.

O rico debate expôs a importância da tríplice hélice – academia-empresa-governo – para o desenvolvimento tecnológico e econômico do país e os gargalos que precisam ser superados para que iniciativas como as que o Inatel tem com mais de duzentas empresas, e com o apoio do poder público, possam ser ampliadas e assim responder as necessidades da sociedade. “Por muito tempo se fez pesquisa no Brasil por ela própria, sem uma interação com o dia a dia das pessoas, das empresas. Isso traz resultado, mas a longo prazo. Nosso país não tem esse tempo todo. O melhor arranjo é sempre fazer pesquisa que tenha fundamento em alguma necessidade da sociedade. Isso o que o Inatel faz não é fácil de implementar no Brasil, mas traz resultado, gera emprego, renda, patentes”, disse Maximiliano Martinhão, que citou o exemplo do CRR que já está com dois pedidos de patentes encaminhados na área de fotônica.

O painel também destacou a necessidade do mercado de tecnologia por profissionais capacitados, com grande oferta de vagas em áreas específicas, e como as ações de parcerias como as do Inatel com a Ericsson e do Inatel e a Qualcomm, por exemplo, podem contribuir para a valorização do trabalho do profissional brasileiro. “As ações de PD&I desenvolvidas entre a Ericsson e o Inatel já foram exportadas para vários países da Europa, Américas e Ásia e que a intenção agora é exportar profissionais da América Latina para o mundo, afirmou a Vice-presidente de Estratégia e Marketing para Ericsson da América Latina, Carla Belitardo.

O diretor da Qualcomm, Dário Dal Piaz, explicou que o laboratório da Qualcomm com o Inatel iniciou os trabalhos, há cerca de quatro anos, com testes em aplicativos e atualmente desenvolve tecnologias que são utilizadas internacionalmente. “Hoje os aplicativos que a gente desenvolve junto com o Inatel tem milhões de usuários em telefones do mundo inteiro, fazem parte do portfólio global de oferta da Qualcomm”. Dal Piaz salientou que a excelência da formação que o Inatel oferece aos alunos contribui para os excelentes resultados em projetos da tríplice hélice. “O país tem deficiência de gente, de pesquisa, de conhecimento e precisamos de Instituto como o Inatel que ensina na prática. O aluno vê a tecnologia sendo aplicada e é chamado a participar dessa revolução”, completou Dário.

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