The Everywhere Store – O futuro do varejo

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O evento The Everywhere Store (TES), em seu terceiro ano, aconteceu na cidade de Nova Iorque logo após a NRF Big Show, um dos maiores eventos de varejo do mundo. Com todos os players concentrados na Big Apple, a Tlantic, organizadora do TES, com o apoio do Kaizen Institute, optou por levar o evento à cidade. Na 6ª Avenida, bem no centro de Manhattan, o TES recebeu no Kimpton Hotel Eventi, palestrantes e membros do mercado varejista, do mundo acadêmico e de tecnologia para discutir o futuro das lojas e a realidade do Omni-Channel. Foram mais de 15 palestrantes e varejistas de vários países que, juntos, debateram os desafios e delinearam o futuro do setor, apresentando soluções que estão implementando. Além dos debates, houve também o momento dedicado às startups que apresentaram suas ideias disruptivas e criações tecnológicas voltadas à resolução de problemas da indústria do varejo.

Os principais pontos levantados e discutidos por todos os conferencistas foram: a integração entre lojas físicas e lojas online – principalmente no que diz respeito à informação de comportamento dos consumidores; a importância de oferecer aos clientes a melhor experiência de compra possível; as ferramentas tecnológicas para engajar clientes dentro da loja; as Pop-up Stores para criação rápida e temporal de lojas e testar novos conceitos; o problema da falta de produtos em estoque nas lojas (também online); a importância dos colaboradores no crescimento das vendas e o paradigma da expansão física das lojas versus o incremento da faturação, mostrando como a maturidade da rede varejista nao tem necessariamente a mesma correspondência no crescimento de faturação: fim da expansão das redes varejistas como forma de crescimento – conclusão levantada por Marshall Fisher em sua palestra.

“A Loja é a Rede Social” foi o tema do evento deste ano.

“Quisemos levantar o desafio de entender como varejistas de todo o mundo, de diferentes tamanhos e segmentos, se estão adaptando a esta realidade da Loja enquanto agente de conexão entre pessoas, produtos e serviços”, comentou Paulo Magalhães, CEO da Tlantic.

Daniel Corsten, professor da IE Business School e autor da pesquisa da Procter & Gamble apresentada no The Everywhere Store, foi mais uma vez o âncora do evento. “A nossa comunidade TES tem crescido por todo o mundo”, disse Daniel.

A 4ª edição do evento TES está já marcada para o ano de 2018, na cidade de Nova Iorque.

Setor vinícola brasileiro pode ter maior produtividade

O Kaizen Institute Portugal, em parceria com consultores brasileiros do Kaizen Brasil, estão trabalhando na melhoria de processos do Aveleda, um dos maiores produtores de vinho portugueses. O objetivo é implementar um efetivo programa de excelência e melhoria em diversos setores da empresa, de forma a alcançar melhores resultados para o negócio, oferecendo um atendimento premium para seus clientes.

A reorganização começou agora em 2012 e fundamenta-se na metodologia Kaizen, onde o foco é a busca da melhoria contínua, ou seja, atualizar e renovar processos que gerem ganhos reais e que possam se sustentar ao longo do tempo.

Este programa irá aumentar a eficiência nas linhas de produção da Aveleda, além de otimizar espaços e procedimentos, com um melhor uso dos recursos físicos e humanos. A meta é aumentar em até 20% a produtividade da empresa. Só com as primeiras iniciativas da filosofia Kaizen na empresa, já se pode prever uma redução do excedente de estoques na ordem dos 30%.

Além disso, o projeto prevê ainda diminuir em 10% os consumos de energia, água e gás, contribuindo para a redução de custos e para a sustentabilidade ambiental da empresa.

Brasil tem forte potencial nesse segmento

No Brasil, as perspectivas par o setor, neste ano de 2012, são bastante otimistas. No começo do ano, o governo anunciou medidas de proteção para conter as crescentes importações de vinho e, com a boa safra de uvas projetada pelos agricultores para este ano, tudo indica que o vinho nacional poderá conquistar bom espaço entre os consumidores dentro e for do país.

Com boa gestão e um programa que priorize a redução de perdas, o setor terá mais chances de vencer a competitividade externa e aproveitar o bom momento.

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