iugu recebe investimento de R﹩ 120 milhões em rodada liderada pela Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs

A iugu, fintech brasileira de meios de pagamentos e plataforma de automação financeira para empresas, anuncia que está recebendo 120 milhões de reais por meio de uma rodada de investimentos liderada pelo Merchant Banking do Goldman Sachs, braço de investimentos proprietários do banco. A rodada, prevista para ser inicialmente menor, foi ampliada após poucos meses, em função do forte desempenho da empresa e dos planos para acelerar o seu crescimento. Para o Merchant Banking do Goldman Sachs, que é um dos principais investidores em fintechs no mundo, esse será o primeiro investimento no equity de uma empresa desse segmento no Brasil. Os recursos desse aporte permitirão que a iugu amplie a oferta de produtos, acelere a contratação de talentos e fortaleça a sua estrutura de capital.

“Desde a nossa fundação, temos como propósito fundamental descomplicar a gestão financeira para as empresas no Brasil, através de uma plataforma inteligente e de fácil uso. Acreditamos que, tendo o Goldman Sachs como investidor, conseguiremos acelerar nosso próximo ciclo de crescimento. Trabalhar com eles tem sido desde já uma experiência incrível. O time do Goldman tem nos apoiado em todas as iniciativas relevantes, de atração de talentos até conexões com outras companhias do seu portfólio pelo mundo, passando também pela adoção das melhores práticas globais em diversos tópicos. São investidores que realmente dedicam tempo de qualidade no processo de criação de valor em conjunto conosco”, afirma Patrick Negri, fundador da iugu.

A iugu fornece soluções automatizadas para clientes corporativos ao longo de todo o ciclo financeiro, incluindo emissão de boletos, processamento de pagamentos e reconciliação de faturas pagas com contas a receber. A plataforma da fintech processa diversos métodos de pagamento e oferece serviços de split de pagamentos e recorrência de cobranças, todos automatizados por meio de APIs ou em ambiente em nuvem. As soluções da iugu são flexíveis e facilmente adaptáveis ​​a diferentes modelos de negócios e empresas, independentemente de tamanho ou nível de maturidade tecnológica delas.

“Estamos muito impressionados com o trabalho de toda a equipe. O desempenho de todos eles e o foco constante na melhoria da experiência do cliente são os grandes diferenciais da iugu. Estamos honrados em termos a oportunidade de investir na empresa e apoiar seu crescimento”, diz David Castelblanco, diretor responsável por investimentos em Private Equity na América Latina para a Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs.

“O que, inicialmente, nos atraiu na iugu foi a sua impressionante plataforma de pagamentos. No entanto, na medida em que avançamos em nosso entendimento sobre a proposta de valor, percebemos que o sucesso da companhia é impulsionado por seu DNA de solucionador de problemas para os clientes, em vez de ser simplesmente um provedor de meios de pagamento. Estamos muito contentes por trabalhar com o Patrick e sua equipe”, afirma Cristiano Camargo, diretor da Divisão de Merchant Banking do Goldman Sachs no Brasil.

Em 26 de agosto, o Banco Central autorizou a iugu a operar no Brasil como Instituição de Pagamentos regulamentada, um marco importante para a empresa. Com essa licença, a fintech poderá oferecer diretamente novos serviços por meio de sua plataforma, como recebimento de transferências eletrônicas e pagamento automático de contas e impostos, além da opção de um cartão de débito.

Nos últimos anos, a iugu vem aumentando rapidamente seu volume de transações processadas e espera uma aceleração do seu crescimento como resultado do novo investimento e da licença recentemente concedida pelo Banco Central.

Iugu participa do Fórum E-commerce Brasil 2019

Entre os dias 16 e 18 de julho, acontece a maior feira de e-commerce da América Latina, o Fórum E-commerce Brasil. Serão mais de 196 empresas nacionais e internacionais expondo suas soluções e produtos e, entre elas, está a plataforma online de meios de pagamento, iugu. A startup faz parte do conjunto do evento que mostrará o papel da tecnologia para promover a inovação no mercado.

“O nosso objetivo é oferecer todas as ferramentas para o cliente resolver os principais problemas de meios de pagamento e obstáculos de gestão financeira. Por isso, estar presente em um evento de renome como o Fórum E-commerce Brasil, irá reforçar os benefícios e funcionalidades das nossas soluções para os empreendedores. Além de nos conectarmos ainda mais com público do evento “, comenta Patrick Negri, CEO da iugu.

O evento está na 10º edição e estima 15.000 participantes, que irão conferir as novas oportunidades de negócios. A proposta da iugu é trazer ao cenário as suas soluções e planos de negócios que ocorrem em três pilares diferentes: Tradicional, Recorrente e Marketplace, atuando em diversas áreas, se tornando assim uma das principais plataformas de meio de pagamentos do Brasil.

Fórum E-commerce Brasil

Local: Transamérica Expo Center – Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro
Data e horário: 16 a 18 de julho, das 8h às 20h
Stand iugu: S-13

Entenda como os serviços financeiros SaaS estão ganhando cada vez mais espaço no Brasil

Por Patrick Negri

É fato que as empresas brasileiras estão cada vez mais abertas à adoção de soluções de TI no modelo de Software as a Service (SaaS). Uma pesquisa realizada pela Capgemini, consultoria de serviços de tecnologia, revelou que SaaS é o modelo mais utilizado para entregar serviços pela nuvem no Brasil, com 92% das empresas adotando pelo menos uma solução deste tipo.

Um dos setores que mais têm usado esse modelo de negócios é o financeiro. Hoje existem diversos softwares de gestão financeira que entregam suas soluções na nuvem, o que garante para a empresa acesso a um software sempre moderno, facilitando a vida e o dia a dia das empresas que optam por esse tipo de solução.

O mercado de fintechs que oferecem soluções SaaS ainda está engatinhando no Brasil. É comum ver mapeamentos que apontam que o país possui centenas de startups focadas em serviços financeiros. Porém, quando tratamos de empresas que realmente geram receita, esse número cai bastante, uma vez que muitas delas ainda estão no começo de sua operação.

É provável que em cinco anos esse modelo vai estar consolidado por aqui. Há dois anos, o mercado de startups no geral estava inchado, por conta de muitos empreendedores que se aventuraram, e com as fintechs não é diferente. Então, quando o setor passar por essa seleção natural, com muitos negócios sucumbindo as dificuldades, as startups financeiras finalmente irão se estabelecer.

Modelo SaaS proporciona maior eficiência do retorno do CAC

Um estudo recém-lançado pela Brazil SaaS Landscape Research mostrou que as startups SaaS brasileiras são incrivelmente eficientes em capital: 60% das empresas recuperam seu CAC (Custo de Aquisição de Clientes – o quanto é gasto para conquistar cada cliente) em menos de seis meses.

Esse período está na média e é interessante. Porém, o ideal seria recuperar o valor em cerca de três ou quatro meses. As startups brasileiras têm focado nesse retorno por conta da necessidade. O ticket médio dessas empresas no Brasil é pequeno. Aqui estamos falando de companhias que em sua maioria têm uma carteira de clientes composta por PMEs – inclusive as fintechs SaaS. No cenário atual existem pouquíssimas startups que miram o mercado de grandes empresas com contratos maiores.

Outro fator que contribui para a eficiência desse modelo de negócio é o fato de que nosso país não joga o jogo do Vale do Silício. Aqui não temos os mesmos investimentos e nem capital infinito para escalar as empresas. Isso obriga os empreendedores a serem mais eficientes. Se analisarmos a pesquisa citada anteriormente, a maioria das startups é bootstraped, ou seja, empresas que operam com capital próprio. Isso acontece porque como elas não dispõem de capital de risco disponível, o empreendimento é obrigado a andar com as próprias pernas e forçada a recuperar o CAC rapidamente.

Hoje, um dos maiores motivos de descontentamento é o atendimento. As instituições financeiras tradicionais estão com dificuldades de atender as pequenas empresas, ao mesmo tempo em que oferecem um serviço de muita qualidade para companhias maiores. Por isso, as PMEs têm optado por soluções automatizadas com custos reduzidos e por um atendimento mais próximo.

FaaS é o futuro do mercado

Para o futuro, é esperado que o conceito de Financial as a Service (FaaS) seja uma realidade em nosso país. O FaaS pode ser interpretado como uma visão completa do ecossistema, onde todas as fintechs se conectam e oferecem os serviços equivalentes aos oferecidos pelas instituições financeiras. Em cerca de cinco a dez anos, quando finalmente o setor alcançar maturidade, teremos um ecossistema completamente conectado, com cada startup do setor oferecendo uma solução especializada em determinado segmento. Este é um caminho lógico para o mercado e todas as partes envolvidas saem ganhando.

Patrick Negri é CEO e cofundador da iugu, startup de automação financeira que oferece serviços completos para pagamentos e recebimentos.

Conheça quatro startups que apostam no modelo SaaS e suas soluções inovadoras

Lançado recentemente, o estudo Brazil SaaS Landscape Research, uma iniciativa conjunta entre a SaaSholic, Rock Content, Signal Hill e Redpoint eVentures, revela que as startups SaaS brasileiras são incrivelmente eficientes em capital. Segundo a pesquisa, hoje 60% das empresas recuperam seu CAC (Custo de Aquisição de Clientes – o quanto é gasto para conquistar cada cliente) em menos de 6 meses. Para efeito de comparação, em países que o ecossistema de SaaS é maduro, como nos EUA, é preciso 1 ano para obter o retorno do CAC. Além disso, as startups do Brasil são financeiramente saudáveis: 67% delas têm uma relação de LTV (Lifetime Value) /CAC superior a 3.

Para ficar de olho nesse mercado, conheça quatro empresas SaaS que já estão consolidadas no mercado:

Samba Tech – plataforma de vídeos online

Eleita pela FastCompany como uma das companhias mais inovadoras da América Latina em 2014, a Samba Tech ajuda centenas de empresas a se comunicarem melhor com sua audiência por meio de vídeos online. Suas soluções de Educação a Distância, Comunicação Corporativa, Transmissão ao Vivo e TV na Internet, cuidam de ponta a ponta, desde o momento que o vídeo sai da câmera até ele ser distribuído para qualquer aparelho conectado à internet. Por meio da tecnologia de streaming, a empresa leva o conteúdo de seus clientes a milhares de pessoas, tornando mais democrático o acesso a uma mensagem de qualidade.

Iugu – plataforma de automação financeira

A iugu surgiu depois de seus criadores, Patrick Negri e Marcelo Paez, perceberem as dificuldades para gerar cobranças num serviço de assinatura (SaaS). Em 2014, a empresa apostou nesse segmento e foi na contramão do mercado de pagamentos online tradicional, que mira o varejo online como o principal mercado em potencial. Neste ano, projeta um volume transacionado de mais de meio bilhão de reais.

Cobli – sistema de gestão de frotas

SaaS de gestão de frotas, a Cobli proporciona um sistema capaz de fornecer, em tempo real, mais de cinco mil informações sobre o veículo. Por meio de inteligência artificial, a empresa monitora e entrega relatórios que avaliam a logística, rastreamento de veículos, roteirização e acompanhamento do modo de condução dos motoristas. Com um bilhão de quilômetros monitorados, a Cobli está presente em 27 estados brasileiros, conta com centenas de clientes e carros monitorados, gerando uma economia de 30% em quilômetros rodados e 25% em tempo.

FullFace – solução de biometria fácil

Startup brasileira que criou um sistema de reconhecimento facial que facilmente se integra a hardwares e softwares facilitando processos de autenticação biométrica facial web e mobile. A tecnologia desenvolvida pelos engenheiros da FullFace garante 99% de precisão no reconhecimento biométrico individual a partir de 1024 pontos da face em menos de um segundo. A startup tem investimentos próprios e atende clientes como GOL Linhas Aéreas Inteligentes, Cubo, Serasa Experian, Itaú e Motorola.

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