Levantamento da XP Investimentos mostra que 89% dos investidores querem conhecer melhor os produtos alternativos

Com o objetivo de entender o interesse e o grau de conhecimento de seus clientes sobre investimentos alternativos, a XP Investimentos fez uma pesquisa com sua base de clientes qualificados e não qualificados com mais de R$ 300 mil investidos, totalizando 1.400 respostas, e descobriu que 87% deles nunca incluíram essa classe de ativos na carteira, sendo que mais da metade declarou ter baixo ou nenhum conhecimento sobre ela. O levantamento, realizado durante os dias 4 e 9 de setembro, revelou, por outro lado, que 89% têm interesse em conhecer melhor esses investimentos, o que reforça o potencial do segmento.

Os produtos alternativos constituem uma classe de ativos pouco conhecida dos investidores, que não são listados em bolsa ou mercado de balcão. Essas opções, que incluem Private Equity, Venture Capital, Special Situations, entre outros, são interessantes para investidores que prezam por boas chances de retorno em detrimento da liquidez.

“O resultado não surpreende já que esse mercado ainda é bastante incipiente no Brasil. Porém, o cenário que temos hoje, de taxa de juros em mínima história, é muito frutífero para o desenvolvimento dos fundos e aumento da captação, inclusive com capital local, que até então representa apenas 30% do total, e com mais de 81% dos investidores buscando retornos acima da média”, afirma Gustavo Pires, diretor de fundos de investimentos da XP. A estimativa, segundo ele, é que já em 2021 mais da metade da alocação em produtos alternativos será de investidores locais e não mais estrangeiros.

Em mercados mais desenvolvidos, essa classe de ativos tem uma penetração muito maior do que no Brasil, onde representa 0,2% do PIB, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, representa 2% do PIB. Esse contexto demonstra que ainda há um longo caminho a percorrer no país.

Entre os investidores que já ingressaram nesse segmento, os fundos de Private Equity são os que mais atraem, com 7%, seguidos de Venture Capital, 2%, e Special Situations e Crédito Estressado empatados com 1%. Outros investimentos foram apontados por 3% dos respondentes. Para o desenvolvimento do mercado, Pires aponta três aspectos fundamentais: informação, para que o investidor entenda os riscos envolvidos, como a alta iliquidez, e a melhor forma de incluir os alternativos na carteira; oferta de produtos de qualidade pelas assets e curadoria para a distribuição das melhores opções nas plataformas de investimentos.

A fim de contribuir com as discussões sobre essa classe de ativos, até quinta-feira a XP realiza o Alternative Week, evento que reunirá gestores, diretores e empresários para debater o cenário e as oportunidades para os investidores no setor. Guilherme Benchimol, CEO da XP Inc., e o empresário Jorge Paulo Lemann estão entre os confirmados. A programação completa pode ser conferida aqui.

Gestora cria robô para otimizar processos de investimentos

A GEO Capital, gestora brasileira com foco em investir, exclusivamente, em ações globais fora do País, está criando e treinando um robô com tecnologia própria capaz de sintetizar e sistematizar todas as variáveis fornecidas pelo time de análise. O objetivo da nova tecnologia é de compilar os critérios de qualidade das empresas e valuations projetadas e, frente aos preços de mercado, auxiliar a tomada de decisão para a construção do portfólio da gestora.

O mandato da GEO consiste em encontrar empresas de qualidade e investir nessas empresas quando estiverem negociadas abaixo do valor intrínseco calculado. “O nosso algoritmo hoje em dia é capaz de sintetizar e classificar todas as informações que fornecemos das análises, monitorar os preços das ações e nos fazer sugestões de compra e venda”, diz Gustavo Aranha, sócio da gestora.

As análises e decisões, porém, continuam sendo de responsabilidade do time. A equipe conta com 15 pessoas para tocar a operação de toda essa estratégia de investimentos. “Nós cobrimos um universo de 60 empresas e as acompanhamos de forma constante. Por conta disso, estamos em um movimento de ‘algoritmizar’ algumas etapas do processo, pois assim podemos focar nossos esforços na parte de análise”, completa Gustavo.

Serviço de robô advisor é aposta de corretora de valores mais antiga do mercado

Fundada em São Paulo (SP), em 1927, a Magliano desafia os estereótipos de uma corretora independente com 90 anos de história e aposta nos serviços de robô advisor para ganhar eficiência.

Para trazer a novidade, a corretora fechou uma parceria com a Allgoo, fintech especializada em inteligência artificial para o setor financeiro. A startup foi responsável por desenvolver o novo site e a plataforma de investimentos digital, na qual o cliente poderá ter acesso a diversos produtos, como estrutura de fundos e simulador de carteiras.

“Utilizando uma definição rápida, os robôs advisors são sistemas capazes de fazer planejamento financeiro de uma maneira automatizada. Isso tudo sem intervenção humana e baseado em algoritmos”, conta Luiz Claudio Macedo, CEO da Allgoo.

A partir de um questionário, os robôs automatizados traçam o perfil, os objetivos de curto, médio e longo prazo e a disposição ao risco dos investidores. Além disso, os sistemas são atualizados periodicamente para se adequar aos cenários econômicos, considerando diferentes riscos e prazos de acordo com o objetivo do usuário.

“Utilizando inputs do usuário, esses robôs se tornam capazes de gerar recomendações, balanceamento de portfólio de investimentos e até um planejamento financeiro completo, onde é possível incluir despesas, crédito, poupança, entre outros”, explica.

Tecnologia promissora

Segundo o CEO da Allgoo, os investimentos em tecnologia por parte das corretoras têm sido realmente consideráveis. “As facilidades implementadas pela Magliano Invest são uma forte evidência do quão importante é o uso de canais eficientes de monitoramento de dados, atendimento mais intuitivo, rápido e personalizado, que ofereça mais segurança e confiabilidade para os clientes em um mundo cada vez mais globalizado”.

A partir de 2006 e, desde então, os robôs de investimento vêm ganhando cada vez mais relevância, por ser tratar de um serviço independente. Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Invest, afirma que a adoção da tecnologia propiciou um grande diferencial para corretora.

“Nosso principal objetivo é transformar a complexa linguagem do mercado financeiro em algo simples, que qualquer potencial investidor que acesse o site consiga entender”. Tendo em vista esse movimento, outro importante passo dado pela corretora foi o novo posicionamento de marca, que passou a receber o nome de Magliano Invest.

O valor inicial de aplicação é de 15 mil reais. Além disso, os investidores da corretora já podem acessar as áreas de cadastro, sugestões de fundos, análises, entre outros.

Se você ficou interessado em conhecer a nova plataforma digital da Magliano Invest, clique aqui.

Conheça sete dicas para atrair investimentos com segurança jurídica em startups

Na comédia ‘Quero Matar meu Chefe 2’ (2014), os amigos (Nick Bateman), Dale (Charlie Day) e Kurt (Jason Sudeikis) resolvem abrir um negócio próprio com uma tecnologia inovadora para duchas de banho. O problema é que eles apresentam a ideia para um investidor mal intencionado e, sem segurança jurídica, tomam um golpe, perdendo os direitos do negócio e tendo que arcar com todos os passivos adquiridos para a abertura da empresa. Apesar de ser uma ficção, trata-se de um caso provável no mundo das startups, onde geralmente há pessoas com ideias brilhantes mas sem meios legais para protegê-las.

Confira sete dicas para evitar esse tipo de complicação na hora de procurar investimentos. Quem dá recomendações é Luiz di Sessa, associado da área de Tecnologia & Propriedade Intelectual do Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados.

1) Avaliar a necessidade real de um investidor

Os empreendedores devem estar preparados para mudanças estruturais que tornem a administração da sociedade mais complexa e podem reduzir o poder inicialmente exercido pelos empreendedores, o que ocorre com frequência no âmbito da convivência com novos investidores. Por isso, a decisão de aceitar investimentos deve ser estudada previamente. Caso positivo, a busca pelo investimento invariavelmente passa pela justificativa dos motivos pelos quais determinado valor é desejado, o que preferencialmente é acompanhado de um plano de ações objetivo.

2) Conhecer o mercado de atuação e se antecipar a possíveis questionamentos de investidores

Os investimentos são, via de regra, condicionados a uma auditoria legal na startup. Se por um lado os possíveis investidores estão acostumados a encontrar um certo grau de informalidade e de falta de procedimentos em empresas emergentes, é importante que o empreendedor demonstre conhecimento e domínio destes fatos frente às obrigações impostas por lei e saiba se antecipar a possíveis questionamentos acerca da legalidade de seu modelo de negócio, forma de contratação de funcionários, regime tributário adotado, forma de coleta e tratamento de dados de usuários de seus serviços, etc.

3) Definir o papel a ser exercido por cada participante do projeto na sociedade

A definição de cargos, direitos, obrigações, riscos, remuneração, incentivos e poder decisório de cada pessoa envolvida no projeto é imprescindível, tendo em vista a dificuldade em prever o período necessário para que uma startup comece a gerar resultados pretendidos e as altas expectativas dos empreendedores e investidores deste mercado. Tal definição possibilita a administração de conflitos e ansiedade de todos os envolvidos.

4) Atentar para a segurança jurídica nas operações de investimento

Os investidores neste mercado geralmente têm muito mais experiência em negociações do que os empreendedores; por outro lado, também interessa aos investidores que os empreendedores contem com assessoria jurídica adequada na negociação dos instrumentos jurídicos que regularão a relação entre as partes, mitigando o risco de entendimentos diferentes sobre os direitos de cada acionista e possibilitando que a condução do negócio foque exclusivamente no seu objeto social – mais do que garantir sua fatia no equity de empresas, os investidores muitas vezes precisam manter os empreendedores estimulados, pois são estes quem têm a completa visão do negócio e as melhores chances de desenvolvê-los. Vale dizer que muitos dos termos e das estruturas adotadas neste mercado encontram inspiração no direito estrangeiro, sendo imprescindível que os assessores legais observem as particularidades do Brasil na execução dos documentos.

5) Verificar a razoabilidade do custo para manutenção da startup frente à necessidade de aportes financeiros e incerteza da obtenção de recursos

O endividamento de uma sociedade é comum neste estágio, mas os seus sócios devem estudar as melhores formas de se obter recursos, quando necessário, estabelecendo limites aceitáveis e zelando por suas obrigações legais à frente da sociedade.

6) Conhecer as possíveis formas de proteção das vantagens competitivas da sociedade

Por vezes, os direitos de propriedade intelectual, tais como marcas, patentes, segredos de negócio, desenhos industriais, softwares, nomes de domínio e direitos autorais são o verdadeiro coração do negócio. Sendo assim, é recomendável que o inventor (ou o titular da invenção) garanta seus direitos de exclusividade sobre estas criações, sem esquecer de avaliar se vale a pena ter referida exclusividade também no exterior (muitos dos direitos de propriedade intelectual seguem o princípio da territorialidade, ou seja, a proteção é limitada ao território no qual encontram-se registrados). Além de aumentar a atratividade perante investidores, a precaução com este assunto pode evitar o desperdício de dinheiro com questões que poderiam ser facilmente resolvidas no início da operação – não é raro uma startup se ver diante de uma discussão sobre a possibilidade de uso de determinada marca após já ter investido tempo, esforço e dinheiro em ações de marketing e material publicitário.

7) Cuidar da divulgação das informações confidenciais da sociedade

Além das criações registráveis acima mencionadas, as startups contém muitas informações protegidas pelo instituto conhecido como segredo de negócio. Sendo assim, é imprescindível que todo o fluxo de informação sensível circulado entre sócios, funcionários e colaboradores e terceiros seja regulado por acordos de confidencialidade.

Nova plataforma de investimentos segue conceito one stop shop e revoluciona B2B em fintech

A Órama Investimentos lança seu novo portal, com navegação mais leve, intuitiva, ferramentas exclusivas e acesso simplificado aos melhores fundos e títulos de renda fixa do mercado. A plataforma, que pode ser totalmente customizada pelos parceiros do B2B (consultores, gestores e agentes autônomos de investimento), revoluciona o modo de investir no segmento de fintech. Já premiada pela Amazon Web Services, em 2012, como uma das empresas mais inovadoras em serviços financeiros, a Órama segue investindo pesado em serviços e tecnologia para que os clientes tomem decisões financeiras alinhadas a seus objetivos e obtenham os melhores retornos.

Desenvolvida com base em criterioso estudo de usabilidade, a nova plataforma de investimentos é alinhada ao conceito one stop shop. Em uma só tela, o cliente tem acesso à sua posição consolidada e consegue realizar facilmente todas as operações referentes às suas aplicações na Órama. Ele tem ainda sugestões de investimento, elaboradas de acordo com o seu perfil e as suas prioridades, e visualiza o conteúdo educacional e informativo mais recente do portal.

“Estamos sempre buscando as melhores tecnologias, investindo em um time super qualificado para oferecer aos nossos clientes a melhor experiência. Apresentamos agora um novo portal, intuitivo, inovador, com ferramentas e robôs para auxiliar a tomada de decisão, tudo pensado com o foco na necessidade do investidor, para realmente facilitar sua vida financeira”, diz Habib Nascif, CEO da Órama.

Uma das novas ferramentas, o Top FGC, sugere para cada cliente os melhores investimentos em títulos de renda fixa disponíveis na Órama e o valor para que suas aplicações não ultrapassem a garantia de R$ 250 mil do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), por emissor e por CPF. O Top FGC já faz o cálculo considerando a rentabilidade projetada no vencimento dos papéis e a posição do cliente na plataforma.

Se o portal é inovador para o cliente final, é ainda mais revolucionário no B2B. Além de ter acesso a todos os benefícios do B2C (cliente final), os parceiros do B2B encontram algo exclusivo e inédito no segmento de fintech. Cada parceiro pode montar seu próprio espaço dentro do ambiente eletrônico da Órama, com sua marca fortalecida e a seleção de produtos que deseja oferecer. Com essa possibilidade de total customização, a plataforma valoriza a identidade do parceiro e privilegia seu relacionamento direto com os clientes. Todos ganham juntos.

“Para nossos parceiros, apresentamos uma plataforma ainda mais revolucionária, cada um tem seu próprio espaço, personalizável, com sua marca fortalecida e liberdade para oferecer aos clientes os produtos do portfólio Órama que julgar mais convenientes, mais adequados às necessidades do investidor. Exercemos na essência o significado da palavra parceria, vamos colher juntos o fruto desse grande investimento que fizemos”, diz Nascif, ressaltando que a empresa espera, com os lançamentos B2C e B2B, dobrar o tráfego no curto prazo.

Acesso personalizado
O cliente preenche o cadastro totalmente online e já pode começar a investir. Em seguida, passa a navegar por uma interface personalizada, com gráficos, tabelas e dados sobre suas aplicações financeiras. Tudo com acesso a partir de uma só tela, que inclui ainda os próximos eventos agendados e conteúdo educacional.

Top FGC
O Top FGC é uma ferramenta única, que seleciona automaticamente as melhores opções de títulos de renda fixa sem ultrapassar a garantia de R$ 250 mil do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), calculando o valor aplicado acrescido da rentabilidade projetada no vencimento de cada papel. As indicações da ferramenta consideram a carteira de títulos que o cliente já tem na Órama. Assim, o investidor fica sabendo exatamente o quanto pode aplicar por título, entre os cinco mais rentáveis ofertados naquele dia, levando-se sempre em conta a garantia de até R$ 250 mil do FGC, por emissor e por CPF. É a certeza de rentabilidade com segurança.

Top Fundos
O ranking Top Fundos lista os cinco fundos de melhor desempenho nos últimos 12 meses, adequados ao perfil de investidor do cliente.

Parceiros/B2B (consultores, gestores e agentes autônomos de investimento)
No espaço dedicado à navegação dos parceiros, eles podem usufruir de todos os novos recursos do site, como os rankings de investimento, filtros para facilitar buscas e layout organizado dos títulos de renda fixa disponíveis. E tudo isso de um modo personalizável.

A plataforma online disponibiliza para cada tipo de parceiro um espaço único, onde ele pode se relacionar com seus clientes com absoluta liberdade, oferecendo os produtos que julgar mais convenientes (mesmo que não estejam disponíveis para o B2C da Órama), mais adequados ao perfil de seu público. Além disso, ele pode montar seu próprio portfólio.

Educação financeira
O novo portal também permite maior facilidade para acessar o conteúdo de educação financeira da Órama: e-Books, vídeos com especialistas, artigos, consultoria online e um canal no YouTube, o Órama Educação, todos disponíveis gratuitamente na plataforma.

Segurança total
A segurança nos investimentos e a privacidade dos dados do cliente continuam sendo pilares da plataforma.

Stefanini anuncia investimentos nos Estados Unidos e Ásia

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, anuncia novos investimentos na América do Norte a Ásia-Pacífico com o objetivo de crescer 25% até 2020 nas regiões. Para alcancar essa meta, a empresa está focando em uma oferta inovadora e reforçando sua atuação no processo de transformação digital nas empresas.

Atualmente, a companhia conta com uma estrutura robusta para implementar mudanças importantes para que os clientes se preparem para a era da Internet das Coisas e da Indústria 4.0. A base tecnológica desta revolução é a utilização dos sistemas ciberfísicos, internet das coisas e computação em nuvem, além de uma rede de informações em tempo real, para que os processos de produção se tornem cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

“Hoje, conseguimos montar um banco 100% digital para qualquer instituição, promover o engajamento dos clientes com campanhas de fidelização, oferecer uma assistente virtual capaz de compreender e processar solicitações via texto e voz de maneira rápida, eficiente e intuitiva, além de garantir mais eficiência operacional para as estruturas de backoffice”, destaca Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.

Estratégias para América do Norte e Ásia-Pacífico

Com mudanças no direcionamento das operações na América do Norte e Ásia, vários escritórios também passarão por mudanças físicas em 2017, incluindo o headquarter para as duas regiões, localizado na área de Detroit.

No novo escritório, a Stefanini vai inaugurar o primeiro Global Innovation Center nos Estados Unidos, reforçando a cultura da inovação e trazendo muitos benefícios para funcionários, parceiros e a comunidade.

“A América do Norte é um dos maiores consumidorass de tecnologia e uma das maiores promotoras da inovação. Uma vez que estamos presentes nos Estados Unidos desde 2001, chegou a hora de atingirmos voos mais altos e ambiciosos na nossa operação no país, incluindo a possibilidade de aquisição de uma empresa que esteja alinhada com a nossa estratégia de fortalecermos a presença na área de Digital Solutions”, finaliza Stefanini.

A Stefanini está presente nos Estados Unidos há 15 anos, iniciando sua operação em Fort Lauderdale, Flórida. Hoje, a empresa também conta com escritórios em Southfield (Michigan), Atlanta (Georgia), Chicago (Illinois), Nova York (New York), Houston (Texas), Philadelphia (Pennsylvania), Richmond (Virginia) e Davenport (Iowa).

Ernst & Young: número de IPOS deve crescer em 2017

A confiança de empresários e investidores foi colocada à prova por contas das incertezas políticas e econômicas de 2016. Como resultado dessa instabilidade, o número de IPOs (ofertas públicas iniciais) teve uma redução significativa de 16% (1.055) com relação a 2015 e o capital levantado com essas operações caiu 33%, para US$ 132,5 bilhões. O volume de megadeals – IPOs com captação acima de US$ 1bi – foi de 21 ante 35 em 2015, uma queda de 40%. Todos esses dados estão presentes no estudo global produzido pela Ernst & Young (EY) sobre tendências para aberturas de capital.

“Esse foi um ano atípico, com um alto número de fatores que influenciaram negativamente o mercado. Para 2017, acreditamos que os grandes players continuarão preocupados com o futuro da União Europeia, com as políticas do novo governo norte-americano e com a curva do crescimento da China, mas, mesmo assim, teremos uma recuperação dos números”, afirma Carlos Asciutti, sócio líder de Serviços para Private Equity da EY Brasil.

O estudo da EY mostra que nos Estados Unidos, mercado que teve o pior ano desde a crise de 2009, tanto em números de IPOs quanto no montante de capital levantado, a reação do mercado financeiro à instabilidade geopolítica foi mais positiva do que as previsões.

“As operações patrocinadas por fundos de private equity e venture capital, diminuíram no último ano. Por isso, esperamos que a recuperação dos mercados, aliada à redução da volatilidade e ao forte apetite desses grandes investidores devem levar mais companhias ao mercado no próximo ano”, diz Asciutti.

Segundo os dados da pesquisa, o mercado da Ásia e Pacífico foi o epicentro das atividades de IPO em 2016, alcançando 60% do volume total de negociações e fazendo o mercado ser, pelo terceiro ano consecutivo, o principal em número de operações. O principal fator para esse crescimento foi o grande número de movimentações no primeiro semestre do ano provenientes da Grande China (China, Hong Kong, Macau e Taiwan).

“O mercado de Hong Kong teve uma performance de destaque dentro dessa região. Porém, por conta de fatores como o a queda de juros, o fortalecimento do ambiente norte-americano e as novas políticas de governo, não é possível ter um prognóstico para 2017. Japão, Austrália e Coreia do Sul também foram ativos, com um alto número de grandes transações e várias políticas de incentivos fiscais para a economia nacional”, reforça Asciutti.

Apesar do crescimento das atividades no último trimestre de 2016, a média de companhias que abriram capital na EMEIA (Europa, Oriente Médio, Índia e África) caiu 25% no período de um ano, com uma diminuição do valor de levantamento de capital de US$ 37,7 bilhões. Ainda que Índia e África tenham apresentado desempenho bastante positivo – a Índia teve um crescimento de 38% nos números de negócios concretizados, enquanto a África aumentou em 81% o número de capital movimentado – o mercado Europeu, por conta das instabilidades políticas, puxou os resultados do bloco para baixo.

Apesar de inúmeras situações que não eram esperadas para 2016, tais como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e o Brexit na Europa, a reação do mercado a essas mudanças e incertezas foi mais positiva do que se previa, portanto, o que se espera para o próximo ano é uma maior movimentação no número de IPOs, puxados pelas novas regulamentações na China que favorecem a abertura de capital das empresas e a consolidação da região da Ásia e Pacífico.

Aché investe R$ 500 milhões em expansão de operações para Nordeste e Norte

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O Aché Laboratórios Farmacêuticos anuncia a expansão de suas operações industrias e de distribuição para Pernambuco. O acordo com o Estado foi selado em cerimônia na manhã de hoje, no Palácio do Campo das Princesas, em Recife, com a presença do governador Paulo Câmara, secretários do governo, representantes da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e executivos do laboratório farmacêutico. O Aché vai investir mais de R$ 500 milhões com a construção de uma fábrica de medicamentos em uma área de 250 mil m², além de um Centro de Distribuição na região metropolitana de Recife.

O projeto será desenvolvido em fases. A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva instalada do Aché em aproximadamente 50%, suportando o crescimento projetado para os próximos 15 anos. A previsão é que as novas operações gerem cerca de 500 empregos diretos, além de, aproximadamente, 2.500 postos de trabalho indiretos.

“Já presente na região, o Aché vai ampliar sua atuação no Nordeste e Norte, mercados em pleno crescimento e de extrema importância para a companhia. A nova fábrica em Recife também se configura como importante plataforma de exportação, acelerando nosso programa de internacionalização. A iniciativa está em linha com a estratégia de crescer por meio da inovação e excelência operacional com foco nos clientes e consumidores de uma forma sustentável, levando mais vida às pessoas onde quer que elas estejam”, afirma Paulo Nigro, presidente do Aché”.

“Criamos a parceria com uma empresa que acredita na inovação e em novos processos para ganhos de produtividade. Estou muito confiante que vamos progredir com parcerias, trabalho e com pessoas que acreditam que investir em Pernambuco vale a pena. A partir de hoje, o Aché passa a ser uma empresa pernambucana e de todos os pernambucanos”, afirma Paulo Câmera, governador de Pernambuco.

Crescendo de Norte a Sul

O plano de expansão é fruto do Planejamento Estratégico do Aché, criado em 2015 para direcionar o crescimento da companhia até 2030. A expectativa é de dobrar a receita líquida da empresa a cada cinco anos, defendendo o core business, fundamentado em medicamentos sob prescrição, além de ampliar a presença em outros segmentos em que o Aché atua, como MIP (medicamentos isentos de prescrição), Genéricos, Nutracêuticos, Dermocosméticos e Cuidados Especiais.

Para impulsionar seu crescimento, a companhia iniciou um processo de reestruturação dividindo o País em duas regiões: uma que compreende o Sul/Sudeste; e a outra o Nordeste/Norte. Isso permitirá ao laboratório fortalecer sua atuação por meio de grande capilaridade nacional.

Em abril de 2016, o Aché realizou a aquisição da Nortis Farmacêutica, de Londrina (PR), para ampliar e fortalecer sua presença em antibióticos, alcançando capacidade de produção mensal de 1,2 milhão de blísteres e 400 mil frascos. Em junho, a companhia anunciou também a aquisição da divisão farmacêutica do laboratório Tiaraju, empresa gaúcha voltada à produção de fitomedicamentos. Ao adquirir a divisão de fitomedicamentos da Tiaraju, o Aché, já estabelecido como indústria nacional de ponta, inovadora e com amplo e completo portfólio para tratamento nas mais variadas classes terapêuticas, demonstra seu compromisso com a prevenção de doenças, orientando e motivando a população a adotar um comportamento saudável, para se ter uma vida mais longa e com qualidade.

Em sua atuação como empresa corresponsável pelo desenvolvimento social, o Aché avaliará junto à sociedade local o interesse na implantação de programas voltados ao esporte, em escolas municipais, no entorno de sua futura fábrica. Com isso, reafirma seu propósito de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, acreditando no poder transformador da cultura, das artes, da educação e do esporte para uma vida mais plena e feliz.

5 dicas para o décimo terceiro salário render

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Com o fim do ano chegando, muitas pessoas não veem a hora de receber o tão aguardado décimo terceiro salário e ter dinheiro extra para as compras de Natal, viagens, pagar contas atrasadas ou até realizar um investimento. Mas, qual é a melhor estratégia para planejar o orçamento financeiro nessa época do ano?

Para sanar essa dúvida, a especialista em educação financeira e consultora da empresa GC-5 Soluções Corporativas, Márcia Tolotti, elaborou algumas dicas que vão ajudar a administrar o décimo terceiro, pagando as contas e ainda sobrando um extra para aproveitar as festas! Confira:

1. Gaste uma parte com o que quiser

Você trabalhou duro o ano todo e seria ótimo gastar o 13° para realizar alguns sonhos, certo? Mas, calma, é possível comprar supérfluos sem gastar todo o dinheiro extra. Separe 20% do seu 13° para aquele item da vitrine que há tempos vem sendo desejado, porém, não enlouqueça! 20% é o máximo do salário que deve ser gasto com esses presentes.

2. Pague contas atrasadas

Tem dívidas? Aproveite o dinheiro extra do fim do ano para sair do sufoco e pagar suas contas atrasadas ou ainda antecipar o pagamento de contas como IPVA e IPTU para garantir descontos. Isso mesmo, evite perder dinheiro em juros! A especialista recomenda que, no máximo, 40% do 13º seja utilizado para quitar dívidas.

3. Compre os presentes de Natal à vista

Essa dica é ainda mais importante para quem está endividado. Se essa é a sua situação, nem pense em parcelar qualquer presente, isso pode ser uma armadilha! Márcia Tolotti explica que o ideal é fazer uma lista dos “presenteáveis” e utilizar somente 15% do décimo terceiro para esta finalidade. Use a imaginação, economize e comemore sem dívidas!

4. Guarde dinheiro para as contas do início do ano

As festas mal acabam e o início do ano já chega cheio de novas contas a serem pagas, como IPVA e IPTU. Comece com o pé direito, sem dívidas e sem dor de cabeça, reservando 15% do seu décimo terceiro para pagar essas contas.

5. Comece sua poupança

Poupar pode se tornar um hábito, o importante é dar o 1º passo. E que tal utilizar parte do 13° para isso? 10% do seu dinheiro extra já é uma ótima forma de começar sua poupança. Aproveite a virada de ano e comece a construir sua liberdade financeira!

Apex-Brasil realiza semana sobre Corporate Venture e investimentos em São Paulo

A cidade de São Paulo receberá, a partir do dia 24 de outubro, a Brasil Week: uma semana de atividades focadas no ecossistema de investimentos do país. A iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP), é composta por diversos eventos idealizados para fornecer aos potenciais parceiros e investidores locais e estrangeiros informações estratégicas e atualizadas sobre o ambiente de investimentos em venture capital no Brasil. A intenção é alcançar diversos públicos, como gestores de fundos de venture capital, investidores anjo, aceleradoras, startups, investidores e corporações.

O carro-chefe da programação da Brasil Week São Paulo é o Corporate Venture In Brasil 2016: um fórum de dois dias que busca conectar corporações e investidores brasileiros e estrangeiros para compartilhar melhores práticas de empreendedorismo corporativo no contexto do ambiente de investimentos e inovação do Brasil. O evento é espelhado na experiência obtida na edição 2015 da iniciativa, quando o foco era mostrar aos investidores estrangeiros o ambiente nacional para o Corporate Venture. De lá para cá o cenário brasileiro evoluiu, mesmo em meio à crise: a Apex-Brasil manteve contato com cerca de 30 corporações estrangeiras de setores distintos, como indústria química, agronegócios, máquinas, automação, materiais avançados, TI, meditech e cleantech.

CENÁRIO

“Buscamos sempre identificar o grau de interesse dos programas de inovação externa e empreendedorismo corporativo com relação ao Brasil e a partir daí, facilitar contato com empresas, startups e fundos de venture capital brasileiros”, explica a Gerente de Investimentos da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo Wittenberg. A partir de reuniões privadas, rodadas de investimentos (tais como a primeira edição do Corporate Venture in Brasil 2015 e o encontro anual de Venture Capitalists no Vale do Silício em parceria com a ABVCAP), a Agência propiciou oportunidades diretas para pelo menos 20 empresas e startups.

“Observamos até agora que pelos menos três negociações seguem em andamento e dois investimentos ocorreram: tomada de decisão de uma corporação em investir em um fundo nacional de capital empreendedor com foco no agronegócio; e outro em uma startup de biotecnologia. Para 2017, já esperamos mais um anúncio de abertura de fundo de uma grande corporação no Brasil”, completa Maria Luisa. Na sequência do Corporate Venture in Brasil, acontece na quarta-feira, dia 26, o Corporate Venture in Brasil – Edição Automotiva, um evento que acontece durante o Congresso da Sociedade de Engenheiros Automotivos – SAE Brasil 2016 e tem foco em corporações e investidores interessados em inovações na indústria automotiva. A programação inclui apresentações de empresas, startups e especialistas sobre inovação, tendências, dados e soluções para esse setor. O Congresso SAE Brasil é o maior e mais completo evento de Mobilidade e Engenharia na América Latina.

O dia 26 de outubro reserva ainda espaço para outra atividade da Brasil Week: rodadas de negócios e reuniões privadas entre corporações internacionais e nacionais e gestores de fundos de investimentos e empresas brasileiras. O objetivo dessa ação é estimular oportunidades de parcerias e compartilhar mais sobre o ambiente de investimentos no Brasil. A ação é organizada pela Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) em parceria com a Apex-Brasil.

APOSTA

A Brasil Week termina no dia 27 de outubro com outras duas atividades vinculadas ao ambiente brasileiro de investimentos: a III Conferência Brasileira de Venture Capital e o V Fórum Export Venture. A III Conferência de Venture Capital reunirá os mais experientes e ativos executivos que atuam na indústria de venture capital no Brasil e na América Latina, além de contar com a presença de investidores internacionais, enriquecendo as discussões e apresentando as últimas novidades, tendências e desafios que a indústria deste segmento espera para o futuro próximo. Já o V Fórum Export busca apresentar empresas com alto grau de inovação em seus produtos e serviços e que desejam estabelecer potenciais parcerias com investidores estratégicos para alcançar mercados internacionais. Estas empresas atuam nos mais diferentes segmentos, como saúde, educação, agronegócios e varejo.

“Um resultado indireto de todo o debate e promoção do empreendedorismo corporativo que apoiamos até aqui tem sido auxiliar as corporações nacionais a acessarem melhores práticas, informações globais sobre o tema e abertura para parcerias que fortaleçam o desenvolvimento de seus projetos de inovação externa rumo a uma atuação de investimento em participações. Ainda em 2016 esperamos destacar, diretamente, pelos menos outras 20 empresas e fundos locais ao mercado e convidados internacionais durante a Brasil Week”, aposta a Gerente de Investimentos da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo Wittenberg.

SERVIÇO

Corporate Venture In Brasil 2016

DATA: 24 e 25 de outubro

HORA: 8h30 a 19h

LOCAL: Hotel Transamérica São Paulo (Av. Nações Unidas, 18591 – Várzea de Baixo)

Corporate Venture in Brasil – Edição Automotiva

DATA: 26 de outubro

HORA: 9h às 12h

LOCAL: Hub Tecnológico do Expo Center Norte, Pavilhão Vermelho (Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme)

Rodadas de Negócios e Reuniões Privadas

DATA: 26 de outubro

HORA: 10h a 18h

LOCAL: Tozzini Advogados (Rua Borges Lagoa 1328, Vila Mariana)

III Conferência Brasileira de Venture Capital

DATA: 27 de outubro

HORA: 8h30 a 19h

LOCAL: Hotel Transamérica São Paulo (Av. Nações Unidas, 18591 – Várzea de Baixo)

V Fórum Export Venture

DATA: 27 de outubro

HORA: 11h a 12h30

LOCAL: Hotel Transamérica São Paulo (Av. Nações Unidas, 18591 – Várzea de Baixo)

Startup Surf Evolution mira pequenos investidores

Muitas empresas não sairiam do papel se não tivessem recebido aportes financeiros, sejam de familiares ou de fundos de investimento, tais como o crowdfunding, que são financiamentos colaborativos ou coletivos onde investidores profissionais e pessoas comuns investem e ajudam empresas a crescer. O Equity Crowdfunfing é uma modalidade bastante usada e nada mais é que a troca de percentuais da empresa que serão convertidos em ações. É com essa proposta que a startup Surf Evolution, de Florianópolis, pretende entrar de vez no mercado.

A Surf Evolution desenvolveu uma linha de equipamentos funcionais para o aprendizado e treinamento do surfe e outros esportes, como o stand up paddle. Além do condicionamento físico, os equipamentos proporcionam a interatividade do usuário, por meio da realidade virtual, e emitem uma avaliação de desempenho no final do treino. A startup já conquistou reconhecimentos e prêmios importantes, tais como Sinapse da Inovação IV e o do Governo Federal, InovAtiva Brasil.

“Depois de dois anos de muito trabalho, aprimoramento e de parceria com os melhores profissionais e instituições importantes, o projeto chegou no ponto de maturação para entrar no mercado. Atuaremos principalmente com locação, venda e franquias de centros de treinamento de surfe em academias de ginástica, resorts, hotéis, transatlânticos, academias residenciais, shoppings e escolinhas de surfe”, explica o CEO da empresa, Francis França.

A campanha, que iniciará na próxima semana, busca investidores em todo o país para comprar 10% da empresa, dividida em 100 partes iguais de R$10 mil. “Nosso objetivo com essa campanha é trazer parceiros e investimentos que serão revertidos na implementação do nosso plano de negócio. O processo é bastante simples e tudo é feito de forma transparente”, exemplifica.

É importante destacar aos investidores que não é apenas a injeção de capital que está em questão, mas o fomento à inovação, a geração de novos empregos e a realização de sonhos. “E isso significa muito para empreendedores que só precisam de uma oportunidade para ´sair da garagem´”, completa Francis.

Invest Tech anuncia nova participação societária

A Invest Tech, gestora de fundos de Venture Capital e Private Equity, anuncia sua nova composição societária, com a participação de 30% da Tesalia do Brasil, somando a experiência de dois dos principais executivos financeiros do mercado Europeu e Brasileiro ao time existente. Os sócios-fundadores da Invest Tech, Miguel Perrotti e Maurício Lima, assumirão as funções de presidente do Conselho e CEO, respectivamente. Já à frente da Tesalia está Santiago F. Valbuena, que foi Diretor Presidente da Telefónica Latinoamérica por 3 anos e CFO Global do Grupo Telefónica por 9 anos. No Brasil a empresa é representada por Gilmar Camurra, CFO da Telefonica Vivo por 14 anos e responsável pelo desenvolvimento de ativos no Brasil para receber investimento do Grupo.

“Nossa proposta é desenvolver a Tesalia do Brasil junto às outras iniciativas da Tesalia, criando uma ponte entre as oportunidades brasileiras e os investidores europeus. Acreditamos que o Brasil está começando um período de recuperação econômica, que apresentará muitas oportunidades para os investidores. Agora que os juros europeus são quase zero (ou mesmo negativos!), há um movimento de procurar novos investimentos com retorno positivo, sem ficar com o risco cambial. A parceria com a Invest Tech é uma forma de termos presença local e permanente no Brasil, possibilitando proximidade com as boas oportunidades de investimento”, comenta Valbuena.

Com a parceria, Invest Tech expande sua aproximação com players internacionais, tanto investidores como possíveis novas investidas, nas regiões da América Latina e Europa.

Portfólio Capital Tech II – Em 2014 a Invest Tech consolidou o lançamento do seu segundo Fundo de Investimentos em Participações, o Capital Tech II, com recursos de R$ 209 milhões obtidos de investidores internacionais e nacionais. São investidas desse fundo as seguintes empresas: Aker, e-Construmarket, Brasil/CT, Ahgora e Quality Software. No curto prazo, ainda há R$ 40 milhões a serem investidos.

De acordo com o responsável pela Invest Tech, Mauricio Lima, todas as investidas do fundo têm como característica a visão de longo prazo, um ponto fundamental para o sucesso do negócio. “Buscamos empresas que foram construídas para durar, para ser um projeto de vida longa, rentável para os sócios, os funcionários e o país”, diz Lima.

Futuro – Em 2015 a Invest Tech iniciou seu planejamento estratégico até 2020 e identificou oportunidades de crescimento e possíveis riscos. O trabalho identificou a necessidade de reforço na estrutura de capital e as possibilidades de alavancagem da empresa. A Invest Tech tem uma estrutura bem montada e baseada em processos. Mas as mudanças estruturais do mercado – necessidade de maior governança por mudanças na legislação, redução da presença dos investidores tradicionais e maior concorrência no longo prazo – põem em risco as vitórias da gestora. O movimento de buscar novos sócios está em linha com a visão de longo prazo e crescimento que os fundadores precisam consolidar.

Neste sentido, a Invest Tech está em fase de captação de um novo fundo com capital estimado de R$ 80 milhões e previsão de ser lançado ainda em 2016, com foco em empresas inovadoras com faturamento anual de até R$ 20 milhões. Além deste, a gestora quer alavancar os relacionamentos históricos e os dos novos sócios para lançar, em breve, o Invest III, no mesmo formato do fundo II, mas com um time complementar e escopo de investimento mais amplo.

Startups do Brasil na mira de investidores estrangeiros

De olho nas startups brasileiras, o gigante clube de negócios internacional, GWC Inc., que reúne os maiores players da indústria mobile do mundo promoverá, pela primeira vez no Brasil, uma das mais importantes competições entre startups do mundo, o G-Startup Worldwide, que será disputada no dia 24 de agosto, em São Paulo (SP), durante o Global Mobile Internet Conference (GMIC). A startup ganhadora receberá um aporte de 50 mil dólares, três de três dias de imersão no Google’s headquarters, e uma vaga na disputa internacional do G-Startup WorldWide, que reúne os finalistas de outras sete cidades pelo mundo no dia 29 de Setembro, no Vale do Silício. A ganhadora da fase final fatura 300 mil dólares em investimento. As startups podem se inscrever até o dia 11 de julho pelo site do evento: http://saopaulo.thegmic.com

O Global Mobile Internet Conference será realizado no dia 24 de agosto, no WTC Events Center em São Paulo (SP), e reserva programação com palestras de importantes executivos, entre eles Guilherme Ribenboim, VP Latam no Twitter; E Hao, CEO GWC Global Inc.; Yan Di, Country Manager Baidu Brasil; Fabricio Bloisi – Fundador e CEO Movile e Regina Chamma, Chefe de Desenvolvimento de Negócios – Google Play Latam.

Segundo a Associação Brasileira das Startups, o número de novos negócios promissores no Brasil em maio do ano passado era de 3432, atualmente são 4179 startups no País. Um incremento de 21,7% no período de um ano. São Paulo é o estado que possui o maior número de startups, com 1295. Entre os mercados mais promissores são o de SaaS – Software as Service; Educação e Internet.

A crise chegou para as corretoras de valores?

O Brasil vive um momento de instabilidade: possibilidade de impeachment, crise econômica, política e muita insegurança por parte dos investidores. Nada disso é novidade, mas, será que todos esses fatores podem atingir as corretoras de valores mobiliários? Entenda mais sobre o assunto e veja como identificar quais são as melhores corretoras de valores.

A crise e os seus impactos

A Bovespa fechou o ano de 2015 com uma queda de 41,9%, dado que ilustra a situação do atual cenário econômico. Duas corretoras encerraram suas atividades nos últimos meses, seja por problemas legais ou pelos resultados negativos que vinham apresentando nos últimos períodos.

Mas, dentro de um cenário de adversidade sempre existem as empresas que enxergam oportunidades para crescer. Aquelas que conseguiram desenvolver um modelo de negócio focado no cliente obtiveram resultados positivos no mesmo período.

Ao perceber a tendência de mercado, algumas corretoras passaram a oferecer uma gama maior de produtos financeiros e fecharam o ano passado com lucros. Um bom exemplo é a XP Investimentos, que conta com a maior plataforma de produtos financeiros da América Latina e mais de 100 mil clientes ativos.

Foco nos clientes

O papel de uma corretora é, basicamente, gerar uma interface tecnológica e de assessoria financeira entre os investidores e a Bolsa de Valores. Seus lucros são provenientes de taxas que os clientes pagam para executar operações no mercado, desde a compra e venda de ações até a manutenção da conta.

O foco no cliente permeia todos esses pontos. É preciso que as instituições tenham uma equipe de assessores capacitada para ajudar a determinar a melhor estratégia para cada pessoa, uma infraestrutura à prova de falhas e também que ela pratique taxas justas que não sobrecarregam seus clientes.

Mas, e como escolher a melhor corretora?

Essa resposta varia de acordo com a estratégia de investimento de cada um. Existem mais de 50 corretoras no Brasil, cada uma com sua plataforma de produtos, infraestrutura e política de atendimento. Mas, independentemente disso, antes de abrir uma conta é fundamental que o investidor observe alguns dados importantes.

Informações referentes ao volume sob custódia e número de clientes demonstram a estabilidade e credibilidade da instituição, diminuindo consideravelmente as possibilidades de surpresas negativas no futuro. Afinal, ninguém quer ter os investimentos bloqueados caso a instituição onde escolheu investir quebre ou tenha algum problema com a CVM.

Outro ponto importante são os selos de certificação e garantia como, por exemplo, o Cetip Certifica e o selo Anbima. Essas instituições regulatórias possuem uma série de regras referentes à qualidade do serviço prestado aos clientes, garantindo a transparência das operações e oferecendo maior segurança para os investidores.

Com esses pontos em mente já é possível filtrar as empresas disponíveis no mercado para selecionar aquela que melhor se adapta às suas necessidades. O investidor deve determinar uma estratégia que esteja de acordo com seu perfil e objetivos para fazer a melhor escolha.

Aspectos como a qualidade da infraestrutura tecnológica, o atendimento da equipe de assessores e materiais educacionais são extremamente importantes tanto para quem investe em operações diárias, como no Day-trade, quanto para quem opta pelo longo prazo.

Uma corretora completa deve conseguir oferecer opções para todos os perfis de investidor, disponibilizar informações relevantes sobre a movimentação de mercado e ajudar seus clientes a conquistar bons resultados.

Independentemente do perfil é fundamental que os investidores busquem conhecimento sempre. Esses aprendizados podem ser a base de uma mudança estratégica nos investimentos e a corretora pode e deve ser o canal para ajudar o investidor. O cliente, por sua vez, precisa pesquisar com cautela as principais características de cada empresa e dessa forma evitar maiores problemas.

Fonte: Toro Radar

Hilgo Gonçalves é o novo presidente da ACREFI

Hilgo Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro (23 no Unibanco, 17 no HSBC e nove na Losango, sendo os últimos sete como CEO) assume, nesta quarta-feira (27/04), a presidência da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI).

Eleito pela diretoria, durante reunião na instituição, Hilgo Gonçalves sucede Érico Ferreira – presidente da OMNI Crédito, Financiamento e Investimento S/A, que esteve à frente da entidade nos últimos anos.

Durante sua carreira, Hilgo Gonçalves conquistou inúmeros prêmios. Uma das principais bandeiras, em sua nova gestão, será trabalhar a sustentabilidade do crédito como pilar fundamental de desenvolvimento. “Como entidade, temos o dever institucional de fomentar o crédito como ferramenta de desenvolvimento econômico. A partir do seu bom uso, por parte das empresas e do consumidor, construiremos valor para a sociedade. Vamos defender iniciativas de disseminação do conhecimento sobre a prática de utilização do crédito”, ressaltou Gonçalves.

A escolha do novo presidente também está voltada para uma ‘gestão profissional’, uma vez que ocupará o cargo como executivo e seu nome não está ligado ao quadro de nenhuma instituição financeira. “Vamos representar o setor, trabalhar uma agenda junto aos órgãos reguladores, e entidades, além de buscar o aumento de participação na ACREFI”, destacou o novo presidente.

Easynvest lança aplicativo para celular

App, que possibilita a realização de investimentos em renda fixa, faz parte de um pacote de novidades que serão lançadas em 2016

Que tal investir de forma prática, segura e ao alcance de suas mãos? A Easynvest acaba de lançar o primeiro aplicativo para celulares do Brasil que permite a realização de investimentos em Tesouro Direto e títulos privados em poucos cliques. Em alguns minutos, o usuário realiza o cadastramento na instituição, transfere recursos do seu banco para a conta recém-criada e já investe nas opções disponíveis, 7 dias por semana, 24h por dia.

A iniciativa vem ao encontro da história de quase 50 anos de pioneirismo da Easynvest. “Lançar este aplicativo nos remete a 1999, quando nos tornamos uma das primeiras corretoras do Brasil a oferecer serviços pela internet, por meio da plataforma Easynvest. Foi através da nossa plataforma de negociação eletrônica que começamos a investir na simplificação do relacionamento com o cliente pessoa física”, relembra o diretor da Easynvest, Amerson Magalhães.

O investidor de varejo é o público-alvo da Easynvest. Com o aplicativo, a instituição também começa a ganhar uma maior proximidade e identificação junto aos investidores mais jovens, que são bastante aficionados em tecnologia.

Com todos estes atributos, o aplicativo é um grande avanço para o mercado de investimentos e, sobretudo, para a população em geral. “As pessoas estão cada vez mais ocupadas e, com isso, o tempo parece ainda mais curto. Esta nova realidade demanda soluções mais assertivas e inovadoras para questões simples como investir e acompanhar a evolução dos rendimentos dos recursos aplicados. Nesse sentido, o aplicativo atende integralmente às necessidades do investidor”, explica Amerson.

Outras novidades estão por vir. Um novo site, com um design ainda mais inovador, está prestes a ser lançado. Novos produtos, serviços e mais funcionalidades mobile podem ser esperados pelos investidores ainda em 2016.

Para instalar o aplicativo no seu celular, basta ir até a loja do Google Play ou Apple Store.

Pesquisa da CGI revela as preferências dos consumidores para serviços bancários

A CGI (NYSE: GIB) (TSX: GIB.A), uma das maiores empresas de serviços de tecnologia da informação e processos de negócios do mundo, divulga os resultados de uma pesquisa recém realizada com mais de 1,4 mil clientes de serviços bancários, em sete países (Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido e Suécia). O estudo foi desenvolvido pela empresa para compreender melhor a opinião dos clientes sobre o futuro do setor bancário.

Os resultados revelam que os consumidores valorizam a segurança dos bancos para armazenar e movimentar dinheiro e informações financeiras. Porém, os participantes da pesquisa indicaram que gostariam de utilizar mais serviços de valor agregado, como a proteção de identidade e de dados, prêmios, aumento do patrimônio, personalização e gestão do dinheiro.

Além disso, os serviços online tornaram-se o canal de relacionamento preferencial, independentemente da idade, renda, localização ou tipo de banco. Outro ponto importante indicado pela pesquisa é a elevada expectativa por parte dos clientes que tem impulsionado a necessidade de acelerar a transformação digital nos bancos. Sem essa ação, as instituições financeiras podem ser forçadas a agir como “atacadistas” por seus próprios clientes, enquanto bancos mais dinâmicos e inovadores se beneficiarão da lealdade do consumidor e de novos fluxos de receita.

As principais constatações da pesquisa incluem:

Proteção: é o serviço mais desejado, uma vez que os consumidores estão mais conscientes quanto ao aumento de fraude na Internet; um em cada quatro consumidores pagaria por um seguro para ter mais proteção da sua identidade e dos seus dados;

• Recompensas: programas de recompensa estão em alta. 70% dos consumidores afirmam que eles são importantes, enquanto apenas 7% dizem que não são relevantes;

Aumento do patrimônio: um a cada três consumidores pagaria para obter serviços de aumento de patrimônio;

• Personalização: apenas 10% dos entrevistados acreditam que não é importante ser conhecido pela sua instituição financeira e quase um em cada cinco (19%) clientes está disposto a pagar para o seu banco conhecê-lo melhor;

Gestão do dinheiro: dinheiro em tempo real, liquidez e gestão de fluxos de caixa são atributos esperados por 65% dos consumidores em todos os países, juntamente com a visualização dos saldos, tudo em tempo real;

Dados do cliente: mais de 80% dos consumidores estão dispostos a fornecer seus dados aos bancos, desde que eles sejam utilizados para aprimorar serviços ou produtos;

Preferência de canal: a Internet é o canal de preferência dos consumidores, independente da idade, renda, localização ou tipo de banco. Apenas 10% dos consumidores não utilizam os serviços online, ou fazem isso somente em casos de necessidade;

Modelos de serviços bancários futuros: 37% dos entrevistados preveem um ambiente bancário digital, com todos os serviços realizados online, 36% acreditam que o celular será o principal canal e 30% creem que o reconhecimento de impressões digitais será uma alternativa muito utilizada;

• Abertura para novos entrantes: os consumidores são receptivos às novas tecnologias. Dos entrevistados, 57% afirmam que confiariam no PayPal para serviços de proteção e 46% dizem que confiam em sites de investimento online e ferramentas pessoais de gerenciamento financeiro para serviços de aumento de patrimônio e de gestão de caixa.

“O ritmo da ruptura digital no setor bancário está ganhando velocidade e estamos prestes a testemunhar momentos interessantes na comunidade financeira global. Os bancos digitais do futuro vão continuar construindo sua solidez sobre o alicerce dos negócios financeiros, pagamentos e proteção, mas, ao mesmo tempo, eles devem se transformar em prestadores de serviços plenos do bem-estar bancário. As instituições líderes estão focadas em oferecer uma experiência digital altamente conveniente, segura e confiável que irá diferenciá-las, não só dos concorrentes, mas também de novos entrantes no mercado. Elas também estão adotando o conceito de ´meu melhor amigo digital´ de setores como varejo e comunicação, e combinando-os com suporte via celular e pessoalmente, tudo isso para atender as expectativas dos consumidores hoje e no futuro”, afirma Penny Hembrow, Vice-Presidente e Líder Global de Serviços Financeiros da CGI.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Research Now, uma das principais empresas de coleta de dados digitais do mundo. Para conhecer mais sobre os resultados, juntamente com a análise e as recomendações da CGI, acesse o link http://www.cgi.com/sites/default/files/brochures/financial-consumer-demands-for-tomorrows-digital-bank.pdf.

A CGI é uma empresa líder de TI reconhecida na indústria de serviços financeiros, com mais de 16 mil profissionais atuando no setor, com clientes em cinco continentes, incluindo 23 dos 25 maiores bancos das Américas e 21 das 25 maiores instituições financeiras da Europa.

Inovação requer investimento em tecnologia

Por Vinicius Moreira

Hoje ocupamos o 58º lugar no ranking dos países mais inovadores do mundo, oito posições abaixo em relação a 2011. Somos a nação que mais caiu entre os membros do BRIC.
A notícia boa é que o Brasil deu os primeiros passos para mudar esse cenário. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) está lançando o e-Patentes, ferramenta que possibilita o protocolo eletrônico de patentes, agilizando o processo de registro e tornando a concorrência nos mercados mais saudável e dinâmica, pois agiliza a concessão de privilégios únicos de exploração de produtos e processos.

A ferramenta desenvolvida pelo INPI terá o processo semelhante ao realizado em papel, mas com facilidades como a possibilidade de realizar o pedido online, de qualquer lugar. Além disso, o tempo de espera para a análise do pedido tende a ser reduzido pela metade. A expectativa é que, dessa forma, as indústrias sintam-se estimuladas a desenvolver novas tecnologias, aumentando o número de registro de patentes no Brasil.

Outra iniciativa que promete fomentar o crescimento da propriedade intelectual é a criação da Câmara de Mediação e Arbitragem de Propriedade Intelectual. Tal câmara é administrada pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), que por sua vez é gerida pela ONU.

Em diversos países do mundo já se utiliza o sistema de arbitragem para resolver questões de propriedade intelectual, ao invés do uso da justiça comum. Os árbitros participantes das câmaras são especializados na matéria e possuem conhecimento técnico para chegar a um acordo entre as partes, o que dificilmente ocorre na justiça.
No Brasil, apenas a Justiça Federal do Rio de Janeiro tem uma vara especializada em propriedade intelectual. Os processos acabam levando cerca de 10 anos para terem uma decisão e, em muitos casos, essas decisões abrem muita discussão de teses, além da elaboração de perícias técnicas demoradas e onerosas.

A utilização da Câmara certamente diminuirá o tempo das discussões, limitando os custos para as partes e evitando que ocorram prejuízos nas relações de consumo.

O cenário atual favorece a inovação no país. É o momento para os empreendedores desenvolverem novos produtos e serviços. O aumento da demanda por soluções criativas e o acesso mais barato a novas tecnologias e a recursos em maior volume são parte desse cenário fértil. De acordo com o INPI, os pedidos de patentes – incluindo estrangeiros e nacionais – cresceram 6% entre 2011 e 2012.

A legislação e o processo atualmente em vigor foram desenvolvidos em 1996, e tinham como principal objetivo combater a pirataria. A modernização do sistema pretende estimular o desenvolvimento de produtos para o mercado.
Embora o investimento brasileiro em inovação venha aumentando, a falta da participação das empresas do país chama a atenção. O papel da indústria é essencial para transformar o conhecimento adquirido em novas tecnologias que podem ser comercializadas, e a obtenção de uma patente é necessária para manter sua competitividade.

Do ponto de vista administrativo, as companhias mais dinâmicas e rentáveis são justamente aquelas que mais inovam. Mesmo com esses benefícios, apenas 5% das patentes registradas em território nacional são de empresas, enquanto 24% são de universidades.
A realidade é que o Brasil não cria tecnologia. Apenas alguns poucos segmentos avançaram nesse campo, como, por exemplo, empresas agrícolas e pecuárias. No entanto, a maior parte de nossas técnicas vem de fora. A área agrícola é a única em que desenvolvemos novidades – em todos os outros setores não há ineditismo nas criações.

A inovação é um dos propulsores da competição, além de uma estratégia que possibilita às empresas conseguirem maiores ganhos e obterem melhor desempenho frente às suas concorrentes.

*Vinicius Moreira é administrador de empresas e diretor da AG Moreira Marcas e Patentes