Usina de Itaipu usa Internet das Coisas para reduzir falhas e fazer a gestão de ativos

A Usina Binacional de Itaipu, que fica localizada no Rio Paraná entre o Brasil e o Paraguai, tem investido em tecnologia para reduzir falhas e paradas desnecessárias e permitir a gestão de seus ativos. A empresa já entrou na era da indústria 4.0 e usa a Internet das Coisas industrial (IoT) para aumentar a sua performance operacional. Os investimentos em transformação digital que começaram em 2002 se intensificaram em 2015 e ajudaram Itaipu a alcançar o recorde mundial em geração de energia no ano passado – mais de 100 milhões de megawatts.

De acordo com Bruno Marins Fontes, gerente da Divisão de Engenharia Eletrônica e Sistemas de Controle da Itaipu, três fatores interferem diretamente na geração de energia: a disponibilidade de água, o consumo, e a condição operacional dos ativos. “Os dois primeiros – disponibilidade de água e seu consumo – não são controláveis, mas a condição operacional dos ativos, sim, e podemos melhorar cada vez mais para reduzir falhas e paradas desnecessárias”, explicou.

A Usina de Itaipu conta com um reservatório de 1.350 quilômetros quadrados e começou a operar em 1984. Hoje, com 20 unidades geradoras é líder global em geração de energia limpa. Em 2002 Itaipu começou a usar o PI System, um sistema de controle digital desenvolvido pela OSIsoft, empresa do Vale do Silício, líder em inteligência operacional e amplamente usada em todo o mundo quando se trata de Internet das Coisas na Indústria (IoT).

No início da implantação da tecnologia, o objetivo era apenas concentrar as informações operacionais em uma base de dados única, confiável e de fácil acesso. Após assinar um novo contrato para ampliar a utilização da ferramenta em 2015, atualmente Itaipu consegue disponibilizar dados de produção para a tomada de decisão em todos os níveis da empresa – de operadores até executivos. Através do mapeamento de 70 mil tags (pontos de medição) são realizadas análises estatísticas na pós-operação e análises da disponibilidade dos equipamentos industrias.

Itaipu está desenvolvendo um projeto para Atualização Tecnológica da usina, que irá ampliar significativamente o grau de digitalização da planta de supervisão, controle e automação. Estima-se que o volume de dados gerados salte de 70 mil tags para mais de 200 mil… “Nosso desafio é a modernização do uso da tecnologia e da planta como um todo”, disse Fontes. Hoje, 8 mil pontos têm mapeamento de temperatura, vibração e descargas parciais para auxiliar as equipes de manutenção, engenharia, operação e de engenharia civil.

“Queremos mudar a forma de fazer manutenção. Atualmente, com a manutenção programada, paramos a cada semana, a cada mês, para rever e ajustar, independentemente da condição daquele equipamento. Com a tecnologia queremos fazer manutenção baseada em condição (CBM), ou seja, só vamos parar se for necessário efetuar manutenção porque temos dados para isso”.

De acordo com Bruno Fontes, com a digitalização, Itaipu busca aumentar a geração de energia, aumentar a disponibilidade dos ativos e reduzir as paradas. “Além disso, as informações obtidas com o Big Data nos ajudam a realizar análises de negócio. Já fazemos a gestão dos ativos de forma integrada, disponibilizando os dados para a operação e a manutenção usarem”, finalizou.

EAM: a tecnologia que apoia a segurança do trabalho

Por Gabriel Lobitsky, diretor de vendas da Infor para Brasil e Sul da América Latina

Os riscos são umas das principais preocupações dos gestores, que investem tempo avaliando a complexidade dos projetos para compreender as ações que podem impactar a companhia. Por isso, quando se trata de segurança, a redução de riscos surge como uma missão, e os profissionais da área sempre alertam que a maioria dos incidentes têm origem em três fontes: pessoas, equipamentos e ambiente – ou, geralmente, na combinação desses fatores. Dentro de um cenário econômico desafiador, em que as paradas geram perdas incalculáveis e causam uma avalanche de problemas, a adoção de tecnologias capazes de prever incidentes, como o EAM (Enterprise Asset Management, em inglês) devem ser consideradas para minimizar o risco de perdas que ameacem a segurança em uma organização.

Para ilustrar como a falta de investimentos em ferramentas proativas coloca em xeque a segurança, há diversos casos no Brasil em que as perdas prejudicaram pessoas, o meio ambiente e a marca, como o emblemático caso da Samarco, em Mariana, Minas Gerais, que deixou rastros de destruição na comunidade e arredores; quando falamos em segurança no trabalho, as estatísticas também lembram que entre 2015 e 2016, mais de 25,2 mil acidentes foram registrados pela Previdência Social, no Brasil, envolvendo ferramentas, máquinas, equipamentos, veículos, dentro do ambiente interno das empresas. Hoje, a Previdência Social gasta o equivalente a R$ 1,00 a cada 7 minutos em acidentes de trabalho de profissionais registrados, e o número só cresce. Quer ver? Acesse o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, do Ministério Público observatoriosst.mpt.mp.br/.

Claro, que muitos desses eventos estão associados ao descuido do ser humano em relação às boas práticas de segurança que impactam a economia do Brasil e das empresas. No entanto, a tecnologia tem o papel de apoiar a criação de políticas para minimizar as não conformidades que colocam as operações em risco. Hoje, as funções dos softwares de manutenção e gestão de ativos (EAM – Enterprise Asset Management, em inglês) vão além da gestão básica de ativos físicos e industriais, pois com machine learning e inteligência artificial, a comunicação entre máquinas e previsões baseadas em fatores reais pode evitar problemas sérios de segurança. E são esses que impactam os negócios, pessoas reais e o próprio meio ambiente de uma maneira séria. Há ações simples, que podem facilitar a comunicação entre empregador e empregado e evitar falhas graves. Veja:

Empodere as pessoas da sua empresa:

Talvez, a parte mais difícil seja administrar pessoas. Por isso, embora não seja possível estar em todos os lugares em todo tempo, é possível criar processos de segurança para que esse item seja parte integral de todas as atividades da empresa. É claro que tudo começa no planejamento, dessa forma, permitir que as pessoas estejam envolvidas com o reporte de problemas pode ser um bom começo.

Crie processos simples e intuitivos

Uma organização que pretende eliminar acidentes e erros precisa entender que as necessidades de segurança são parte do dia a dia das operações. É preciso criar processos simples de serem assimilados por todos os envolvidos no processo produtivo. Para que questões como identificação de perigos, instruções básicas e avançadas de segurança, sejam facilmente assimiladas por pessoas de diferentes culturas e níveis de escolaridade.

Crie uma rotina de segurança:

O problema é que o assunto Segurança é tratado como uma medida tardia e não preventiva. Criar um check list de segurança não é difícil, e pode ser feito por meio dos dispositivos móveis. No entanto, o reforço das ações básicas depende da força de vontade da organização de incluir o item no processo diário da empresa.

Adote um EAM

Em todas as organizações há não conformidades que precisam ser geridas e monitoradas, e soluções de gestão de ativos, conhecidas como EAM, permitem identificar as situações que colocam em risco os custos e a qualidade da empresa. É preciso deixar a tecnologia fazer a parte mais difícil, pois o EAM pode cuidar e monitorar todos os ativos da empresa, permitindo a manutenção preventiva e baseada em uso (preditiva) e a visibilidade sobre o andamento dos processos, como a inspeção periódica às medidas de segurança. Por meio dos KPIs (indicadores de performance), é possível mensurar o sucesso da implementação de programa de manutenção e dar ao público interno o acesso às informações que podem evitar grandes perdas.

Drone para gestão de ativos é o novo lançamento da Infor

A Infor, provedora de aplicações empresariais específicas por mercado e desenvolvidas para a nuvem, em parceria com a Drone Aviation Corp. (DAC) (OTCQX: DRNE), anunciou a nova Solução Drone Enterprise Asset Management (DEAMS), desenhada para solucionar os desafios da indústria, permitindo gerenciamento e manutenção de ativos com segurança e eficiência.

A Infor e a DAC acreditam que a aplicação da tecnologia tethering de drones em pequenos projetos de Enterprise Asset Management (EAM) pode ter um impacto significativo para o sucesso de um ativo. Com a habilidade de um drone conectado por cabo para executar funções como pousar e observar, captura de vídeo e varredura a laser, o drone pode substituir muitas das atividades maçantes, desagradáveis e perigosas de inspeção e conformidade.

Ao combinar as tecnologias de ponta patenteadas da Drone Aviation Corp com o sistema Infor Enterprise Asset Management, os clientes dos setores público e privado agora podem se beneficiar da capacidade flexível de drones para inspecionar edifícios, plataformas de petróleo, usinas, vias férreas e outros ativos lineares e não-lineares de forma eficiente e segura.

Graças à capacidade de voo flexível, os drones, ou sistemas de aviões não tripulados (UAS) são capazes de se estender para além das restrições típicas de gerenciamento de ativos para capturar imagens de alta qualidade que fornecem aos participantes um nível mais completo de visibilidade. Ao utilizar tecnologias emergentes para gerenciar ativos de infraestrutura, as organizações podem obter mais valor na maximização dos ciclos de vida do produto e instituir um plano preventivo de manutenção que pode evitar pausas dispendiosas. A tecnologia de drone foi rapidamente padronizada e é comprovadamente confiável desde que foi introduzida no mercado, além disso, atualmente a tecnologia é mais acessível e eficaz do que as técnicas anteriormente utilizadas em ambientes e indústrias de capital intensivo do setor público.

A parceria entre a Infor e a Drone Aviation ajuda a automatizar os principais processos de negócios que fornecem às organizações soluções integradas de gerenciamento e manutenção de ativos. O DEAMS oferece uma abordagem de gerenciamento de inspeção e manutenção que pode gerar insights de negócios e melhorar os processos de tomada de decisão de uma empresa. Os drones ancorados da Drone Aviation possuem câmeras avançadas, incluindo estabilização térmica, que podem ampliar a imagem para mostrar os detalhes de um item que está sendo inspecionado e podem ser operadas com segurança por horas com a energia e os dados sendo transmitidos de forma segura pelo cabo ao operador no chão.

“Nossa visão para a tecnologia drone sempre estendeu além do hardware físico em si, encarando o drone como uma extensão crítica da rede onde seus sensores são capazes de capturar e retransmitir dados essenciais e informações para seus usuários em tempo real. Através da parceria com a Infor e com a criação da solução DEAMS, estamos tornando essa visão em realidade e ajudando os clientes em uma ampla gama de indústrias a aproveitar os drones para atender seus desafios exclusivos de gerenciamento de ativos”, comentou Jay Nussbaum, presidente e CEO da Drone Aviation Corp. “A experiência da Infor em análise de dados os torna um parceiro ideal no desenvolvimento desta solução única de ponta a ponta e estamos ansiosos para apoiar a sua equipe conforme eles trazem esta nova e poderosa solução para o mercado”.

“Nossos clientes operam em ecossistemas cada vez mais complexos, muitos dos quais incluem orçamentos cada vez menores e infraestruturas antiquadas que dependem fortemente da maneira como os recursos e ativos são gerenciados. Com a solução DEAMS, os clientes são capazes de adotar uma abordagem automatizada para a manutenção de ativos e realocar pessoal para executar outras tarefas essenciais”, disse Wayne Bobby, vice-presidente da Infor Federal. “Esta solução foi desenvolvida especificamente para fornecer gerenciamento de ativos eficiente, confiável e seguro para obter conformidade e maximizar o ciclo de vida do produto”.

O Infor DEAMS utiliza o Infor ION®, um middleware desenvolvido para necessidades específicas, que processa os dados coletados pelos sensores internos dos drones e os integra com o Infor EAM e as aplicações de manutenção, reparo e revisão (MRO). Os dados também podem ser analisados com uma ferramenta de analytics fácil de usar para gerar informações precisas sobre a vida útil do ativo, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e eficaz.

Setor elétrico é referência em gestão de ativos

Por Marisa Zampolli

O envolvimento de líderes das concessionárias de energia de todo o País na 3ª edição do Egaese (Encontro de Gestão de Ativos para Empresas do Setor Elétrico), realizado na sede da AES Brasil, em Barueri, São Paulo, na primeira semana de outubro, foi uma mostra do quanto o setor de energia está engajado para aprimorar o desempenho das operações, controlar a exposição ao risco e garantir melhores resultados operacionais.

Associar a gestão de ativos à estratégia das empresas é algo relativamente novo. Só em 2014, um documento-mestre, a série de normas ABNT ISO 55.00x, foi editada. A adoção de suas diretrizes no setor elétrico brasileiro teve as empresas do grupo AES como precursoras e, desde então, em razão de iniciativas de instituições como o Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), vem sendo difundida e ganhando espaço junto à alta administração em outras empresas de energia.

A Bandeirante (EDP) é uma dessas empresas. Ali, a implantação desde abril de 2016 de requisitos da norma ABNT ISO 55.001, até o momento, retornou uma taxa zero de falha, o que a empresa espera manter até o final do ano. A média anterior era de 1 %, o que em valores monetários representava R$ 2 milhões. Para conseguir essa redução de falhas e custos, a Bandeirante deu especial atenção ao sensoriamento dos transformadores e identificação de sobrecargas. Fez isso instalando sensores nos equipamentos, criando métodos de avaliação para identificar o viés de aquecimento e monitorando os transformadores de potência. O trabalho foi realizado de maneira integrada com a participação dos departamentos de manutenção, operação, proteção e automação.

A experiência da AES, que já possui três empresas certificadas em ISO 55001 (AES Tietê, AES Eletropaulo e AES Sul), para mitigar risco e custo com aumento do desempenho teve foco nos processos técnicos e financeiros. Antes, a empresa levava duas semanas para definir os projetos que seriam levados adiante, ainda que a decisão fosse colegiada. Com a nova metodologia baseada em conceitos de gestão de ativos a decisão não se estende por mais de dois dias.

Outra concessionária que vem se beneficiando com a aplicação dos mecanismos de melhores práticas de gestão de ativos é a Elektro (Grupo Iberdrola), que por meio da gestão de ativos conseguiu melhorar os componentes da rede. A distribuidora criou uma metodologia própria para detecção de falhas e com isso evitou 20 % de DEC/FEC (indicadores coletivos de continuidade, que apontam a duração e a frequência de interrupções), tendo reduzido também 30 % do OPEX/CAPEX (custo de manutenção e custo de aquisição, respectivamente), em 2015. Apesar de ter havido aumento de investimentos em manutenção, a diminuição nos índices aponta que as soluções trouxeram grande benefício.

No caso do setor elétrico, as chamadas dos usuários direcionadas ao call center, informando interrupções no fornecimento de energia, constituem um banco de dados precioso para desenvolver alternativas de gestão que tragam melhorias para a rede. A Cemig já é protagonista no uso dessas informações sob a ótica da gestão de ativos. Também destaca-se a ISA CTEEP (Grupo ISA), que possui uma metodologia própria de gestão de riscos com foco em gestão de ativos.

A gestão de ativos, como preconiza a norma 55.001, pode sustentar o desenvolvimento de aplicações dos mais diversos setores, em que pese o planejamento estratégico, passando pelo ativo humano, gestão administrativa e financeira, inovações, bens de capital, só para citar alguns. Ela é um instrumento poderoso, capaz de revolucionar a maneira como as empresas são geridas.

O setor de energia vem, a passos largos, acumulando conquistas com a implantação da gestão de ativos. E diferencia-se de outros tantos por compartilhar essas conquistas, dividindo experiências e alternativas mais eficientes que podem ser experimentadas no dia a dia das concessionárias. O exemplo representa uma mudança cultural não apenas internamente, pela gestão que equilibra custos e riscos, melhora o desempenho, permite decisões assertivas e criteriosas, promove a aderência de todos os colaboradores e reduz falhas. É também um modelo a ser seguido por outros segmentos de mercado.

Engª Marisa Zampolli, especialista em gestão de ativos, é consultora do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) e secretária executiva da ABNT CEE 251 – Comissão Especial de Estudos em Gestão de Ativos da Associação Brasileira de Normas Técnicas responsável pela edição das normas brasileiras de gestão de ativos.

Prefeito do Centro Financeiro de Londres vem ao Brasil para promover elos econômicos

833324_1 Entre os dias 01 e 05 de maio, o Lord Mayor Jeffrey Mountevans, o chefe da City of London Corporation (que gerencia/controla o distrito financeiro de Londres), estará no Brasil liderando uma delegação de empresas britânicas para refoçar a cooperação bilateral entre o Reino Unido e o Brasil.

Sobre a visita ao país, Jeffrey Mountevans disse: “Brasil e Reino Unido têm uma parceria forte e colaborativa – nosso relacionamento comercial existe há mais de duzentos anos e temos trabalhado juntos tanto em momentos bons quanto naqueles que apresentam um maior desafio”.

Na capital paulista, ele visitará a Investe São Paulo para conhecer mais sobre as oportunidades presentes no Estado e promovê-las em Londres. Também terá reuniões para discutir gestões de ativos e promover a expertise britânica nesta área. “O Reino Unido é o maior centro europeu de gestão de investimentos, gerenciando cerca de £2,2 trilhões (aproximadamente 12 trilhões de reais) em nome de clientes estrangeiros. É um destino extremamente atraente para fundos institucionais, bem como para famílias e indivíduos que procuram um ambiente de investimento seguro e estável”, disse Mountevans.

Ainda na cidade de São Paulo, ele presidirá discussões sobre Fintechs. “Temos uma oportunidade incrível para o Reino Unido e o Brasil trabalharem juntos – como Londres tem um fácil acesso a talentos mundiais e uma cultura de inovação e o Brasil tem um interesse cada vez maior nesta área, os dois países são parceiros naturais. O Reino Unido é considerado uma capital global na área de Fintech, só no ano passado gerou uma receita de £ 6,6 bilhões (cerca de 36 bilhões de reais) nesta área”, disse.

No Rio, ele visita a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência aberta, capitalização e resseguro, e em Belo Horizonte se reunirá com empresas para discutir o mercado de seguro e resseguro nas áreas de mineração, energia e agricultura. Ele também vai abordar as oportunidades em Minas Gerais para o setor de mineração nos mercados de capitais, e como resultado do Diálogo Econômico-Financeiro realizado em Londres em 2015, haverá também uma discussão para alinhar os próximos passos da força tarefa UK-Brazil na área de seguros.

Grupo EcoRodovias moderniza gestão de ativos de software com apoio da Brasoftware

A Brasoftware,provedora de soluções de tecnologia e uma das principais parceiras da Microsoft no Brasil, auxiliou a EcoRodovias Concessões e Serviços S.A a realizar o planejamento e o budget anual para gestão de ativos de softwares, com base nos resultados entregues por meio de consultoria em SAM – Software Asset Management, com foco em Microsoft.

O principal objetivo da EcoRodovias com o SAM é otimizar os investimentos em licenciamentos de softwares Microsoft, o que é possível por meio de um trabalho de checagem de cada uma das cerca de 3,2 mil máquinas dentre as mais de dez empresas do grupo. A companhia de infraestrutura logística integrada – que opera ativos de logística intermodal, concessões rodoviárias e serviços correlatos, de forma sustentável e socialmente responsável – atualmente conta com nove contratos EA Microsoft com a Brasoftware.

O SAM é um trabalho de gerenciamento de ativos de software que detecta se o usuário efetivamente precisa de determinado programa ou se a aplicação não está sendo utilizada, para otimizar o uso das licenças Microsoft. A prática oferece não apenas economias financeiras, mas também a solução de problemas comuns, como segurança dos dados e produtividade dos funcionários. Além disso, auxilia a direção de TI a realizar melhor seus investimentos em tecnologia e a manter-se em situação de conformidade sobre o uso de softwares.

“O SAM traz muita tranquilidade quanto ao processo de report de crescimento anual de softwares. Isso garante Compliance com a Microsoft, que deixa o cliente mais confortável ao saber que no fim do período haverá este levantamento para ser reportado à fornecedora”, explica Fernando Brito, Gerente de Soluções SAM da Brasoftware.

O processo garante uma situação favorável para todos os lados envolvidos: o cliente fica tranquilo com relação à garantia e segurança empresarial e na questão de transparência. Para a Microsoft, é interessante saber que esse trabalho é feito e que há uma preocupação com essas questões, enquanto a Brasoftware comercializa os licenciamentos e dá o suporte no dia a dia.

A Brasoftware vem realizando o SAM para a EcoRodovias anualmente desde 2013, sempre no período que antecede o vencimento dos contratos Microsoft. O processo é realizado com a utilização do SCCM – System Center Configuration Manager, que exporta um relatório de todos os ativos de software da empresa para então “cruzar” esse resultado com as máquinas. Destra maneira, é possível manter o Compliance, além de gerenciar o orçamento com o planejamento do budget anual focado na linha de softwares.

“Além de apoiá-los com a complexidade da gestão com licenciamento, auxiliamos no processo de dividir os quantitativos entre os centros de custo. O fato de ser certificado por nós perante o fabricante também reflete positivamente na companhia, mostrando transparência e compromisso com o cumprimento da legislação de software e respeito aos direitos autorais e de propriedade”, comentou Fernando Brito.

O SAM também auxilia os clientes a crescer em tamanho e maturidade, acompanhando as necessidades de sua empresa com mais flexibilidade e agilidade.

“O processo mostra exatamente os softwares que a empresa precisa e o valor pago com licenciamento é apenas o que é preciso. Nada mais e nada a menos. Muitas vezes o orçamento pode até aumentar de um ano para o outro, mas é possível saber que não será dinheiro desperdiçado, mas sim um investimento necessário e certeiro, de acordo com os resultados dos relatórios”, concluiu Fernando.

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