82% dos usuários finais de TI corporativa utilizam aplicativos em nuvem não autorizados

A SolarWinds, provedora líder de softwares de gerenciamento de TI avançados e acessíveis, anunciou hoje os resultados de sua pesquisa “A TI está em todos os lugares”. Os resultados demonstram como o domínio da TI está se expandindo além das fronteiras tradicionais dos dispositivos de propriedade da empresa e das tecnologias locais, aumentando a demanda dos profissionais de TI do Brasil a fim de gerenciar a tecnologia fora do escopo tradicional de controle.

A pesquisa foi realizada em razão do Dia do Profissional de TI comemorado hoje e com o objetivo de homenagear os profissionais brasileiros e enfatizar a necessidade de valorizá-los ainda mais, além de reconhecer o papel indispensável que eles exercem nos negócios modernos e na vida de praticamente todos os usuários de tecnologia. “Para comemorar o Dia do Profissional de TI deste ano, queremos chamar a atenção para a grande responsabilidade desses especialistas em gerenciar um conjunto cada vez maior de tecnologias, sejam aquelas utilizadas pelas empresas ou os dispositivos de usuários finais e aplicativos de nuvem fornecidos por fornecedores externos”, afirma Joseph Kim, vice-presidente sênior e diretor de tecnologia da SolarWinds.

A pesquisa revela que, mais do que nunca, os usuários finais estão conectando mais dispositivos (incluindo os pessoais) a redes corporativas, utilizando aplicativos baseados na nuvem não autorizados e trabalhando fora do ambiente tradicional dos escritórios. Todas essas tendências tomam o controle direto dos departamentos de TI; no entanto, as pesquisas também demonstram que as exigências sobre os profissionais de TI para oferecer suporte e garantir o desempenho de tecnologias relacionadas também são altas.

Principais conclusões

A pesquisa “A TI está em todos os lugares” é composta por dois estudos. O primeiro se concentra nas perspectivas dos usuários em relação ao cenário de evolução das tecnologias de negócios e o papel dos profissionais de TI nele, enquanto o segundo destaca os pontos de vista dos profissionais de TI. Dentre as principais descobertas, temos:

Cada vez mais usuários finais no Brasil estão se conectando a um conjunto variado de dispositivos eletrônicos, incluindo aparelhos pessoais às redes corporativas.

• 57% dos usuários finais do Brasil dizem que conectam mais dispositivos, sejam pessoais ou da empresa, a redes corporativas hoje do que há dez anos, uma média de quatro a mais por usuário.

• 57% dos usuários finais diz que conecta mais dispositivos pessoais a redes corporativas hoje do que há dez anos, uma média de três a mais por usuário.

• 80% dos usuários finais afirma que conecta um computador laptop/desktop a redes corporativas, 69% um smartphone e 29% um tablet.

• 37% dos usuários finais conecta dispositivos eletrônicos menos comuns a redes corporativas, como caixas de som Bluetooth, media players de streaming, tecnologias vestíveis e eReaders.

Cada vez mais, a tecnologia da qual os usuários finais dependem está fora da infraestrutura local de seus funcionários e inclui aplicativos baseados em nuvem e recursos de trabalho utilizados além do escritório.

• 60% dos profissionais de TI do mundo inteiro afirma que suas organizações permitem/facilitam o uso de aplicativos baseados em nuvem; 71% também estima que usuários finais utilizam, pelo menos ocasionalmente, aplicativos em nuvem não autorizados pela TI.

• 82% dos usuários finais admite o uso desses aplicativos (tanto os autorizados quanto os não autorizados pela TI) no trabalho.

• 77% dos usuários finais diz que costuma utilizar aplicativos relacionados ao trabalho fora do escritório, seja em dispositivos da empresa ou em aparelhos próprios.

Apesar do aumento do uso de tecnologias externas, os usuários finais ainda responsabilizam os profissionais de TI pelo desempenho delas.

• 62% dos profissionais de TI afirma que a expectativa de dar suporte aos dispositivos pessoais dos usuários conectado a redes corporativas é muito maior do que há dez anos, enquanto 76% dos usuários finais espera que os profissionais de TI de seus empregadores garantam o desempenho desse tipo de dispositivo.
• 43% dos profissionais de TI diz que os usuários esperam, ao mesmo tempo, a resolução de problemas entre a tecnologia e os dispositivos pessoais e da empresa.

• 87% dos usuários finais espera que os profissionais de TI de seus empregadores garantam o desempenho de aplicativos baseados em nuvem usados no trabalho, e 56% alega que, quando esses aplicativos não funcionam conforme o esperado, a culpa é dos profissionais de TI.

• 64% dos profissionais de TI diz que os usuários esperam, ao mesmo tempo, a resolução de problemas com aplicativos baseados em nuvem e aplicativos locais (aqueles gerenciados diretamente pela TI).

• 72% dos usuários finais espera que os aplicativos de trabalho usados fora do escritório funcionem no mesmo nível e recebam o mesmo tipo de suporte dos profissionais de TI de seus empregadores, enquanto 83% dos profissionais de TI diz que fornece tal suporte pelo menos ocasionalmente.

“Os principais resultados mostram que, mais do que nunca, os usuários finais estão rompendo os limites da TI tradicional além das quatro paredes das organizações”, acrescentou Kim. “A TI está em todos os lugares e, como resultado, os profissionais de TI estão sendo cada vez mais cobrados para garantir disponibilidade e desempenho contínuos para todos os dispositivos e aplicativos, muitos dos quais eles não controlam. Todos os setores já sentiram o impacto de uma dependência maior na tecnologia, mas nenhum deles como o próprio setor de TI. Sendo assim, em reconhecimento a todos os profissionais de TI, é com grande satisfação que celebramos esse dia e destacamos esse trabalho árduo de manter as empresas funcionando dia após dia.”

Realizada em junho de 2016 o primeiro dos dois estudos foi conduzido pela Harris Poll em nome da SolarWinds e entrevistou 474 usuários finais de tecnologia do Brasil que eram empregados, mas não profissionais de TI. O segundo estudo foi feito pela SolarWinds em julho de 2016 e ouviu 276 profissionais de TI do mundo inteiro. Os resultados completos estão disponíveis aqui.

11 soluções gratuitas de gerenciamento de TI

Por Lawrence Garvin

Você é um profissional de TI que recebeu a tarefa de fazer mais com menos? Há muitos softwares de qualidade disponíveis no mercado que facilitam a vida dos profissionais de TI brasileiros em seu trabalho diário. Neste artigo, Lawrence Garvin, especializado da fornecedora de softwares de gerenciamento de TI SolarWinds, apresenta 11 ótimos exemplos de softwares grátis e poderosos que todos os profissionais de TI deveriam pensar em usar para ajudar a automatizar tarefas, economizar tempo e gerenciar as restrições orçamentárias.

DNSstuff – uma coleção online de mais de 30 ferramentas de gerenciamento de DNS para e-mail, rede, domínio e pesquisa de endereços IP. O livre acesso a essas ferramentas permite instantaneamente que os profissionais de TI diagnostiquem e resolvam problemas com DNS e serviços de e-mail, e façam análise forense em uma série de preocupações de domínio e e-mail, análise de caminho e autenticação e localização de domínio; além disso, ajuda a manter o controle das listas negras e com a conformidade e a conectividade da Web, do e-mail e do servidor de nome.

SolarWinds Alert Central – para a maioria das equipes de TI, o gerenciamento de alertas é um processo manual e tedioso que envolve planilhas, calendários compartilhados, pagers e telefones para gerenciar alertas. No fim, esses métodos contam com pessoas para encaminhar problemas na hora certa, o que dá lugar a erros humanos e consome um tempo desnecessário. Com o SolarWinds Alert Central, os profissionais de TI podem agora centralizar os alertas de TI de múltiplos sistemas em uma visualização única e consolidada, dar aos membros da equipe acesso a um calendário de agendamento, encaminhar os alertas automaticamente e permitir que a equipe de TI responda de seus próprios computadores ou dispositivos móveis com ou sem acesso ao VPN, tudo de graça.

OpenOffice (e derivados, como LibreOffice e IBM Lotus Symphony) – no reino dos produtos robustos cheios de recursos, é certo que este programa pertence a esta lista simplesmente por causa de sua incrível funcionalidade. Esses produtos podem interessar os profissionais de TI em locais em que ainda são usadas versões mais antigas do Office e não existe verba para atualizá-los ou para justificar as despesas de TI, porque são pouco utilizados. Além disso, para as organizações que precisam dispor de um pacote de ferramentas de escritório, mas podem querer avaliar o nível de uso que vão fazer, um pacote gratuito como o OpenOffice, o LibreOffice ou o Symphony pode fornecer o cenário de produtividade e avaliação antes de se determinar o investimento em uma cópia completa do Microsoft Office.

EverNote – não há dúvida de que este é o programa único mais falado do ano passado. Sua força vem da capacidade de capturar qualquer coisa em qualquer lugar e armazenar em um único local. Imagine o arquivo de um projeto no computador do trabalho, quando surge uma epifania no momento em que você senta para ver um episódio de CSI. Pegue o smartphone, acrescente uma nota de texto sobre a epifania e retorne para o sofá antes do final do intervalo comercial (bem, para os que não têm gravador de vídeo). No dia seguinte, a nota aparece no arquivo do seu projeto (porque você tinha colocado o arquivo no Evernote-for-PC).

Skype – diga o que quiser sobre a forma como a Microsoft está lidando com as migrações do WLM-Skype-Lync, o Skype foi a principal ferramenta de texto/voz/vídeo por bastante tempo. A partir deste mês, a Microsoft está integrando a funcionalidade do sistema de mensagens Windows Live no Skype. O Skype já está integrado no Facebook, e até o final do ano o Skype estará integrado com o Lync. O resultado dessa integração é que não será preciso instalar os clientes Lync em sistemas remotos, porque os usuários do Skype vão conseguir conversar diretamente com os usuários do Lync, com as credenciais corretas de autenticação do Lync.

VirtualBox – para preencher a lacuna entre o abandono do VirtualPC por parte da Microsoft e o abandono do VMWorkstation por parte da VMware, e a recente disponibilidade do Hyper-V no Windows8, o VirtualBox trouxe uma ferramenta de virtualização independente de plataforma para o ambiente de desktop. Foi o VMware Workstation e o VirtualPC que rapidamente ampliaram a capacidade dos profissionais de TI em todos os lugares de explorar novas tecnologias ao criar uma VM em suas máquinas pessoais e fazer uma instalação sem precisar seduzir um servidor inutilizado no meio do ferro-velho corporativo. Hoje o VirtualBox é o produto que está fornecendo essa experiência para os profissionais de TI.

Audacity – no mundo bombando do podcasting “faça você mesmo”, é inestimável ter uma boa ferramenta de edição de áudio. Mas, se você não está fazendo podcasts, basta conseguir fazer mix de suas músicas, editar podcasts para uso pessoal (botar o lixo fora, guardar o que é importante) ou talvez até mesmo se aventurar no campo da gravação de snippet de áudio. Quantas vezes um técnico de suporte técnico lê, de forma automática, por telefone, os mesmos passos para consertar algo no sistema de computador do usuário final? Pense na opção de só enviar um arquivo WAV para esse usuário final com exatamente as mesmas etapas que estão sendo lidas para eles, só que agora o usuário final pode pausar o áudio, reproduzir o áudio ad naseum (até resolver o problema) e esse técnico de Help Desk pode ajudar alguém que realmente precisa de ajuda personalizada.

WireShark – qualquer profissional de TI que se encontra na posição de precisar diagnosticar o problema em um serviço ou aplicativo baseado na rede vai achar muito útil conseguir ver o que está realmente passando por essa conexão de rede.

LastPass – o gerenciamento de senhas é um desafio até mesmo para o uso mais leve que se faz na Web, mas os profissionais de TI normalmente têm acesso a muito mais recursos, e muitas vezes a um nível administrativo que exige uma melhor proteção. Manter dezenas de senhas complexas pode ser uma pressão sobre o cérebro, ou às vezes evoluir para um padrão previsível que faz com que cada senha desse profissional de TI seja descoberta com força bruta como resultado da descoberta de uma senha. O LastPass é a principal geração de senha e uma ferramenta de armazenamento, e deve estar no arsenal de todos os profissionais de TI.

VLC Media Player – a mídia vem em todas as formas, tamanhos, formatos e quase sempre o momento em que você precisa ver esse vídeo, ou ouvir aquele áudio, “agora” é o momento em que ele foi gravado com um codec diferente, e seu player de mídia incorporado não sabe o que fazer com ele. Além disso, o VLC tem a capacidade de reproduzir vídeos em DVD (algo que está sendo removido dos players de mídia baseados em OS por causa dos custos de licenciamento), e a versão mais recente tem código experimental para reprodução de Blu-Ray (tomara que você tenha sorte de ter um reprodutor de Blu-Ray no seu notebook).

Microsoft Security Essentials – Rodo este programa em todos os meus ambientes de desktop pessoais desde seu lançamento. (Por que eu pagaria a Symantec ou a Trend Micro pela mesma coisa?). Embora não esteja disponível para organizações com mais de 10 desktops, todos os usuários domésticos ou pequenas empresas devem ter um, incluindo os profissionais de TI, e também todos os familiares que vão ligar para você com um problema de malware na volta das férias, porque esqueceram de renovar o AV/AM quando estavam na praia. O MSE é grátis – para sempre – e é automaticamente atualizado pelos mesmos recursos de Atualizações Automáticas que os consumidores usam para obter outros pacotes de segurança da Microsoft (não tem assinatura para expirar… nunca!)

* Lawrence Garvin é especializado e gerente de marketing de produtos técnicos na SolarWinds, um Microsoft Certified IT Professional (MCITP) e vencedor por oito vezes consecutivas do prêmio Microsoft MVP em reconhecimento por suas contribuições para o fórum Microsoft TechNet WSUS.

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