Distribuidores de TI correm para não se tornarem a Blockbuster da 4ª Revolução


Por Francisco Camargo

Mais que um termo da moda, a transformação digital coloca em xeque muitos preceitos e players consolidados no mercado. Como ninguém pretende ser a Blockbuster da vez, o jeito é correr atrás de inovação e de caminhos diversificados para sobreviver em um mundo em revolução e repleto de meandros fiscais, tributários e de incertezas econômicas. Um dos setores mais afetados e que terá que se reinventar completamente é o da distribuição de TI. Especialmente os VAD’s (do inglês Value Added Distributors), Distribuidores de Valor Agregado.

Com a evolução do SaaS “Software-as-a-Service” se transformando no XaaS (X-tudo-como-serviço), a comercialização fica completamente diferente, tendendo a eliminar os terceiros de praticamente todas as negociações.

Nesse modelo e, considerando a cascata de impostos brasileiros, a venda direita aos canais ou mesmo aos clientes finais passa a ser fortemente tentadora para os fabricantes. Some-se a isso o processo crescente de automação no atendimento dos distribuidores, que continua se propagando e pode significar perda de qualidade. Esses fatores implicam em muito mais adição de valor a projetos cirurgicamente endereçados às especificidades de cada cliente / projeto.
Caso contrário, para que intermediários?

Nos Estados Unidos esse cenário está mais bem delineado. Distribuidores mono-vendor, sem agregar nenhum valor, comercializam 300 milhões de dólares por ano, com apenas 20 colaboradores e produtividade de 15 milhões de dólares por colaborador.

No entanto, é preciso entender o contexto americano, onde há segurança jurídica e tributária, impostos muito mais simples e baixos, se comparados com os do Brasil. Sem falar nos juros baixos, que reduzem os custos de manutenção de estoques; importações super simplificadas; margens baixas; automação do atendimento e os canais é que têm que ter equipes técnicas adequadas e bem formadas.

Lá, os distribuidores praticamente não agregam valor para os canais, do ponto de vista de pré-vendas, limitando-se a ter “programas de milhagem” com descontos progressivos em função das vendas dos canais e verba de marketing atrelada a esse programa.

No Brasil, caminhamos para esse cenário, que por outro lado abre nichos para distribuidores de valor agregado que consigam atender os canais brasileiros ao apoiá-los no marketing, comercialização, pré e pós-venda. Infelizmente, na média, os canais brasileiros dispõem de poucos recursos técnicos e financeiros e precisam contar com o apoio do distribuidor.

No Brasil, os VAD’s, os distribuidores de valor agregado, como o nome diz, agregam valor na importação, na análise da tributação mais adequada, no hedge cambial e ainda inserem qualidade técnica aos projetos, o que não é trivial. Ao contrário, exige manter uma estrutura de procurement, importação, logística, fiscal de alta qualidade, bem como estrutura de pré e pós-venda, altamente especializada porque as vendas, cujos ciclos são longos, são consultivas e complexas.

Isso acarreta custos de capacitação contínua, inclusive fora do Brasil, de modo que os colaboradores estejam mais que aptos para atender às revendas e a seus clientes com o que se convencionou chamar de soluções de alfaiataria, sempre com necessidades peculiares a cada projeto.

Além disso, outros três fatores explicam o cenário desafiador da distribuição de TI no Brasil: impostos, taxas de juros e volatilidade do real em relação ao dólar.
A híper especialização necessária aos distribuidores de valor agregado precisa encontrar novas formas de ser remunerada, uma vez que são eles que assumem todos os riscos: de crédito dos canais e seus clientes; de atrasos de pagamentos; de variação cambial, pois compra em dólares e vende em reais; e os riscos tributários, dada a complexidade do sistema de impostos brasileiros, ICMS, Substituição Tributária, Difal, PIS, COFINS, ISS, CPOM’s etc.

VAD’s ainda precisam de quantidades crescentes de capital de giro para financiar seus canais, às escorchantes taxas de juros brasileiras e frente à oscilação do dólar, cujas variações importantes da cotação levam as empresas compradoras a entrar em compasso de espera. E tudo isso com a menor margem da cadeia de valor.

A importância de se ‘mixar’ soluções e serviços com alto valor se mostra um caminho viável para ampliar a rentabilidade, tanto de distribuidores como das revendas. Diante disso, não há como fugir de investimentos fortes em capacitação; parcerias com integradores reconhecidos e saber articular a oferta de soluções que se complementam de modo a entregar o projeto pronto. Nesse sentido, a busca por mostrar elevados níveis de entrega, faz com que cada vez mais sejamos conhecidos por realizar uma distribuição consultiva, com aporte de inteligência às revendas e apoio para que elas ganhem dinheiro, o que fortalece os laços comerciais e amplia as vendas.

Os serviços especializados também ganham força na batalha para a sobrevivência de distribuidores e canais. Nesse sentido, é preciso manter sempre um relacionamento profissional de alto nível com os clientes, nunca os abandonando após a venda da solução. Estar atento à evolução tecnológica para garantir ofertas excepcionais e, obviamente, ter coragem de abandonar a velha tecnologia, os fornecedores tradicionais por um, tecnologicamente inovador, novo fornecedor.

Francisco Camargo, CEO da CLM, distribuidora de valor agregado especializada em segurança da informação e infraestrutura de TI.

Seminário “Brasil 2030” O futuro na economia digital

Os candidatos à Presidência da República nas Eleições de 2018 estão convidados a integrar o Seminário “Brasil 2030 – Uma Contribuição do Setor de Software e Tecnologia”, iniciativa do setor de tecnologia, organizado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) com o apoio das associações do setor, ASSESPRO (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), FENAINFO (Federação Nacional das Empresas de Informática) e SOFTEX (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), a ser realizado no próximo dia 20 de agosto, apenas quatro dias após a liberação da propaganda dos candidatos pelo Justiça Eleitoral.

O Seminário acontecerá durante a 8ª edição da ABES Software Conference, no Espaço Trio Pérgola, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, encontro anual promovido pela entidade para reunir associações do setor, empresários, jornalistas, e representantes do governo em uma agenda de debates sobre as tendências do setor de tecnologia no país.

“Nossa conferência anual é um momento de reflexão para o setor, no qual são colocados lado a lado algumas das figuras mais influentes do setor de tecnologia para fazer um balanço do que está indo bem e mal no mercado brasileiro, bem como traçar planos para o futuro.

Neste ano, a entidade espera a presença de 500 líderes empresariais, além da transmissão de vídeo ao vivo, que deve atingir milhares de pessoas”, comenta Francisco Camargo, presidente da ABES.

“Por se tratar de um ano de eleições, o “Seminário Brasil 2030″, para o qual foram convidados todos os candidatos à Presidência, será uma oportunidade única para conhecermos mais a fundo suas propostas para a Transformação Digital do Brasil. Queremos debater o que é necessário, em termos de politicas públicas, para acelerar a evolução do Brasil para uma economia digital até 2030. Segundo diversos estudos a Economia Digital Global deve atingir o montante de 23 trilhões de dólares em 2025. Nossa preocupação é com as futuras gerações e os benefícios que essas medidas serão capazes de proporcionar”, completa Francisco.

Francisco é um dos membros do ABES Think Tank, grupo criado pela associação com o intuito de sugerir políticas públicas que conduzam a uma estratégia nacional para a Transformação Digital.

Os presidenciáveis presentes no seminário receberão o estudo “Brasil 2030”, um levantamento com medidas idealizadas por essa equipe de especialistas para orientar a Transformação Digital, o desenvolvimento do setor de Software e Tecnologia e a inserção do Brasil nas cadeias de valor da economia do conhecimento.

Também integram o ABES Think Tank a Dra. Dorothea Werneck, ex-ministra do Trabalho e da Indústria e Comércio; Dra. Deana Weikersheimer; professora da FGV e advogada com ampla atuação na área de software; Marcelo Pagotti, ex-secretário da SETIC no Ministério do Planejamento; Patricia Pessi, ex-diretora de Governo Eletrônico na SLTI (hoje SETIC) do Ministério de Planejamento; Rodolfo Fücher, ex-diretor de Políticas Públicas da Microsoft e Vanda Scartezini, empreendedora e conselheira da ABES.

Embasado nos estudos do Think Tank, o tema “Transformação Digital e Políticas Públicas” é o foco dos debates do ABES Software Conference. Os convidados abordam as medidas necessárias para colocar em prática os preceitos defendidos pelo setor para acelerar essa transformação.

Cinco pontos principais norteiam o debate:

1. A Transformação Digital vai separar os países modernos do resto;

2. A Transformação Digital se faz por meio da Inovação;

3. O Software é a base da Transformação Digital;

4. As Startups são importantes no ecossistema e impulsionam a transformação.

5. Políticas públicas de fomento e tributação claras e modernas são fundamentais para que o setor de software consiga suportar as necessidades do país.

Seminário “Brasil 2030”

ABES Software Conference
Endereço: Espaço Trio Pérgola – Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 105 | Vl. Olímpia – São Paulo.
Horário: 8h – 17h15 (ABES Software Conference) / 18h – 20h10 (Seminário “Brasil 2030”)

ABES apoia Pesquisa sobre o “Panorama Legal das Startups”

Abrir uma empresa não é fácil. É preciso lembrar, além dos aspectos físicos como uma boa estrutura, os aspectos envolvendo obrigações jurídicas, por exemplo, estas últimas sendo uma das maiores “dores de cabeça” em todo tipo de negócio, incluindo as startups. Por conta disso, a ABES – Associação das Empresas Brasileiras de Software – anuncia o apoio à pesquisa “Panorama Legal das Startups”, do escritório Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados (NELM), que deve ouvir empreendedores e investidores, durante todo o mês de abril, e visa mapear as principais preocupações e dificuldades jurídicas que o empreendedor de inovação encontra em seu negócio.

Muitas vezes, esses aspectos jurídicos são deixados de lado, o que pode provocar consequências negativas na hora de se conseguir mais capital de investidores ou mesmo nos casos de fusão ou aquisição, por exemplo. “A pesquisa levará a um levantamento abrangente que permitirá que os atores do ecossistema conheçam quais aspectos não podem ser ignorados se quiserem garantir o sucesso de seus empreendimentos e investimentos”, afirma Eduardo Felipe Matias, sócio da área empresarial do NELM e coordenador do guia Empreendendo Direito: Aspectos Legais das Startups, publicação que também foi apoiada pela ABES.

A pesquisa Panorama Legal das Startups tem o intuito de entender qual a dimensão e quais os efeitos dessa realidade. O estudo conta com um questionário voltado para empreendedores e outro para investidores, ambos com 10 questões de múltipla escolha práticas e objetivas, cujas respostas não devem levar mais do que 5 minutos.

Para participar, basta acessar a seção “Pesquisa PLS” da página NELM Startups: www.startups.nelmadvogados.com, durante o mês de abril.

Segundo o escritório NELM, as respostas são confidenciais e só os resultados agregados e anônimos serão divulgados publicamente. Quem participar estará ajudando a melhorar a compreensão sobre os riscos e benefícios das atuais práticas jurídicas, contribuindo para o setor de inovação do Brasil.

“86% dos associados ABES são micro e pequenas empresas. Em 2017, o mercado de TI cresceu 4,5% e as startups fazem parte dessa evolução. Ações como esta do escritório NELM ajudam a fortalecer o nosso setor, apoiando as empresas que estão nascendo e trazendo mais segurança jurídica ao mercado”, comenta Francisco Camargo, presidente da ABES.

Pesquisa Panorama Legal das Startups

Público: Empreendedores e Investidores de startups

Prazo para participar: 30 de abril de 2018

Acesso:www.startups.nelmadvogados.com, durante o mês de abril.

ABES reúne representantes do Mercado de TI e aponta perspectivas para 2018

A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) entra na reta final do ano com um balanço das conquistas do setor de TI em 2017 e as perspectivas para o mercado em 2018. Em evento de confraternização com empresários, jornalistas e representantes do governo, realizado na última segunda-feira (11), em São Paulo, a associação, em parceria com o Movimento Brasil País Digital, nomeou Embaixadores Honorários que contribuíram para o desenvolvimento do setor e pela transformação digital do Brasil em 2017.

Segundo Francisco Camargo, presidente da ABES, um dos objetivos permanentes da entidade é conseguir um ambiente de segurança jurídica e tributária no Brasil. “Nesse sentido, avançamos muito em 2017 com a Reforma Trabalhista, com a Lei de Terceirização e a uniformização das alíquotas de ISS para os serviços de TI na cidade de São Paulo”, diz o presidente.

Apesar do avanço jurídico com essas ações, o setor também deu alguns passos para trás com a intenção dos Estados em instituir, sem base Constitucional, a tributação do ICMS sobre a venda de software e com a tentativa de pôr fim a uma Política Pública Estruturante de bastante sucesso, que foi a instituição do INSS Patronal sobre a Receita Bruta.

Dentro do contexto econômico, a ABES enxerga 2017 como um ano positivo e de recuperação. “O Brasil está sinalizando uma retomada econômica consistente e que esperamos que perdure. A expectativa é que o crescimento do setor de TI feche 2017 em 4% e TIC em 2%”, comenta Jorge Sukarie, presidente do conselho da ABES.

Perspectivas 2018

A projeção econômica da ABES para 2018 também é positiva. “A expectativa é que no ano que vem o setor de TI continue em crescimento, chegando à marca de 6% e TIC em 4%”, declara Sukarie.

Entre as prioridades da ABES para 2018 está a implementação de seu programa de compliance, já em andamento, e a criação de um Fundo dos associados para defender o setor contra a intenção dos Estados em tributar com ICMS a venda de software.

Além disso, a entidade ressalta a importância dos canais de diálogo com os diversos setores no Brasil, por meio dos seus diversos Comitês e eventos como a ABES Software Conference.

Para a entidade, o avanço rápido da tecnologia apresenta uma grande oportunidade para o setor em 2018. “A tendência é que as tecnologias disruptivas continuem crescendo exponencialmente e que muitas vertentes da economia dependam cada vez mais de software. Esse movimento traz grandes desafios para o setor, mas muitas oportunidades também”, comenta Jorge Sukarie.

Embaixadores Honorários

Durante o evento, em parceria com o Movimento Brasil País Digital, a ABES nomeou Embaixadores Honorários de 2017, que contribuíram para o desenvolvimento do setor e pela transformação digital do Brasil.

Na lista de agraciados, estão: Júlio Semeghini, Secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo; Caio Megale, Secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo; Bruno Ricardo Bioni, advogado e pesquisador do NIC.BR; Maximiliano Martinhão, ex-Secretário da SEPIN e atual Presidente da Telebrás; Fábio Rua, Co-fundador do Movimento Brasil Pais Digital e Conselheiro da ABES; Andriei Guerrero Gutierrez, Co-fundador do Movimento Brasil Pais Digital e Coordenador do Comitê Regulatório da ABES; Luigi Nesse, Presidente de honra da CNS e presidente do SEPROSP; Manoel Antônio dos Santos, Diretor Jurídico da ABES; Anselmo Gentile, Diretor Executivo da ABES; Murillo Laranjeira, gerente de relações governamentais do Facebook; Marcelo Pagotti, Secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Daniel Annenberg, Secretário de Inovação e Tecnologia da cidade de São Paulo; Thiago Sombra, Professor da UnB, advogado e especialista em Transformação Digital e Fluxo de Dados.

Para a ABES, a iniciativa reconhece o trabalho desses profissionais em prol da Segurança Jurídica, da Transformação Digital do Brasil e do desenvolvimento do setor de tecnologia. “Esse foi um ano de muito progresso para o mercado e, por isso, o Movimento Brasil País Digital, com o apoio da ABES, criou a comenda de Embaixadores Honorários. Acreditamos que o prêmio reforça a importância da contribuição de diversos agentes para o desenvolvimento tecnológico do País”, declara o Francisco Camargo, presidente da ABES.

O mundo virtual é tão perigoso quanto o real – os brasileiros precisam se conscientizar sobre segurança digital

Por Francisco Camargo, presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software)

Brasileiro adora novidade, estamos entre os países que adotam mais rapidamente novas tendências, principalmente tecnológicas. Se por algum tempo houve temor e resistência em aderir a novos dispositivos ou aplicativos, a realidade hoje é muito diferente – estamos abertos a mudar nossos hábitos com a utilização de tecnologias inovadoras, principalmente na Internet.

Essa postura moderna, no entanto, camufla a deficiência da população em entender os perigos e os riscos do mundo virtual. Estamos mais do que nunca expostos a ataques cibernéticos, já que o nosso interesse por novidades tecnológicas não é acompanhado pela preocupação com os riscos e a segurança digital.

A falta de conscientização no país para compreender as ameaças presentes no mundo virtual (web, redes sociais) faz-nos expormos nossas vidas, dados pessoais e privacidade, pois avaliamos muito superficialmente as informações que recebemos e não nos preocupamos em clicar sem saber a procedência de um link.

Preferimos gastar na compra de um novo smartphone a investir em antivírus e quando lemos notícias sobre um ciberataque global – como o Bad Rabbit, sobre Sequestro de Dados (Ransomware), responsável por invadir milhares de computadores nas últimas semanas – achamos que é algo muito distante da nossa realidade.

Infelizmente, qualquer um de nós pode ser vítima de criminosos virtuais, mesmo que não tenhamos bitcoins em nosso nome ou acesso a redes visadas (como o sistema de grandes empresas). Afinal, quem nunca recebeu um SMS ou e-mail com uma mensagem do tipo: “parabéns! Você foi premiado com um iPhone”, “atualize sua senha ou seu internet banking será bloqueado”, “veja fotos do vencedor do Big Brother Brasil com a nova namorada”, entre tantas outras. Parece óbvio que esses comunicados são maliciosos e não devem ser clicados, mas esteja certo de que muitas pessoas desatentas irão faze-los e tornar a internet ainda mais perigosa.

Uma maneira eficaz de alertar sobre esses golpes é explicar a sua finalidade. Por que um vírus é criado? Também chamados de malwares, eles têm o objetivo de tomar o controle de uma rede, invadindo um computador conectado nela, com o intuito de se instalar nos servidores e executar uma missão – que pode ser, por exemplo, criptografar todos os arquivos e depois exigir um resgate para recuperá-los (crime conhecido como Ramsonware ou sequestro de dados), transferir dados para fora da organização (como números de cartão de crédito, que podem ser vendidos no mercado negro) ou infectar máquinas com um arquivo malicioso que vai hibernar até ser acordado por um comando externo. Outro ataque muito comum é aquele que passa a enviar e-mails Spams maciçamente a partir de um endereço de IP fora da lista negra dos sistemas AntiSpam.

Para ser bem-sucedida, a invasão precisa de uma cooperação involuntária da vítima. O vetor mais utilizado hoje em dia ainda é o e-mail, com um arquivo executável anexo, ou um link que leva a um site no qual o vírus espera pacientemente até ser clicado.

Essa prática é conhecida como “Phishing” – do verbo inglês “to fish” (pescar) -, metaforicamente um anzol com uma isca atirado para fisgar um “peixe” descuidado. É relativamente simples produzir um arquivo malicioso, dispará-lo para muitas pessoas e depois colher resultados. Para atrair os alvos, são utilizadas técnicas de engenharia social com estímulo para sentimentos e emoções básicas, curiosidade, ambição ou medo. Um outro exemplo clássico: “se você não se cadastrar nesse link, seu Facebook passará a ser pago”.

Longe do acesso da grande maioria de usuários de tecnologia, existe o “mercado negro virtual”, como a Dark Web – uma parte da Deep Web, invisível para os browsers comuns e para o Google, cuidadosamente protegida por diversas camadas (por exemplo, o prosaico internet banking ou o webmail). Nesses ambientes, quase secretos, é possível comprar e vender produtos e serviços ilegais, como vírus, malwares, ataques específicos, vulnerabilidades recentemente descobertas até cartões de crédito, CPFs, Endereços, entre outras informações.

Segundo Roberto Gallo, PhD, coordenador do Comitê de Risco e Segurança Cibernéticos da ABES, bastam duas informações pessoais, o CPF e o e-Mail de uma pessoa para se conseguir muita informação “útil” sobre ela. A melhor forma de se proteger é procurar se informar, buscar por bons antivírus e ser muito seletivo no comportamento on-line, principalmente em Redes Sociais.

O Brasil tem avançado muito nas discussões sobre o Mundo Virtual, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a Estratégia de Transformação Digital e o Plano Nacional para Internet das Coisas, mas nenhuma dessas ações será plenamente aproveitada se não conscientizarmos a população sobre os cuidados essenciais.

A Segurança no mundo Virtual é como vacina, quanto mais pessoas forem vacinadas, isto é conscientizada, educadas, menor a probabilidade de que uma epidemia virtual faça vítimas no Brasil.Iniciativas como o projeto “Brasil, País Digital”, desenvolvido pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e parceiros para que a sociedade civil se engaje na discussão de segurança digital são um passo importante para mudar essa realidade, mas só haverá sucesso caso tenhamos ações constantes, em frequência e sequência.

Fique alerta! Desconfiar sempre é uma boa regra.

ABES apoia startup que representará o Brasil em competição na Dinamarca

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) apoia Instituto Handsfree, startup sediada em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, que representará o Brasil na Creative Business Cup (CBC), a Copa do Mundo das startups, realizada anualmente na Dinamarca. A competição, uma das principais vitrines para negócios inovadores no mundo, ocorrerá em Copenhague no dia 16 de novembro.

O Handsfree desenvolveu um aparelho de baixo custo que permite que pessoas com deficiências físicas severas controlem qualquer equipamento, como celulares e computadores, apenas por meio de movimentos da cabeça. O projeto foi selecionado por um time de 31 jurados de diferentes setores, seguindo os critérios estabelecidos tanto pela Creative Business Cup, como criatividade e potencial de mercado, quanto pelo OpenCity Lab, que elegeu negócios que estivessem inseridos em um dos seus nove pilares de atuação (infraestrutura, mobilidade, educação, bem-estar, ecologia urbana, negócios, direito à cidade, moradia e tribos urbanas).

Para o presidente da ABES, Francisco Camargo, ter uma iniciativa brasileira eleita para participar da Creative Business Cup é importante para que o país se destaque entre os players globais. “Projetos inovadores e inclusivos, como esse do Handsfree, fortalecem o desenvolvimento do setor e chamam atenção de investidores estrangeiros para o mercado brasileiro”, comenta Camargo.

O Instituto Handsfree, fundado há apenas dois anos, é uma associação sem fins lucrativos e toda a receita das vendas dos equipamentos é reinvestida na organização. “O projeto possui uma alta capacidade de escala e é sustentável financeiramente. Até o momento, foram investidos R$ 600 mil na startup e esperamos uma grande visibilidade do projeto durante a competição por essa Copa. Os países europeus, em especial, são mais sensíveis ao tema da assistência aos portadores de deficiência em razão das duas guerras mundiais “comenta Philippe Magno, diretor de marketing do Instituto.

A parceria da ABES e do Instituto Handsfree surgiu do programa da ABES de fomento e apoio a Startups. “A ABES apoia institucionalmente o Instituto, divulgando suas necessidades de patrocínio para vencer essa Copa do Mundo junto aos seus associados, interessados em apoiar ações de mobilidade e acessibilidade. O desenvolvimento de aplicações de IoT focadas em acessibilidade contribuem para a construção de cidades cada vez mais inteligentes e colocam o Brasil em uma posição de destaque no mundo” finaliza Camargo.

“Negócios Emergentes: do Blockchain ao IoT” é o tema principal da ABES SOFTWARE CONFERENCE 2017

Em 18 de setembro, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) realiza sua conferência anual, a “ABES Software Conference 2017”, que acontece das 8h30 às 18h no WTC Events, em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 12.551). Com o tema “Negócios Emergentes: do Blockchain ao IoT”, o evento reúne 21 especialistas do setor de TIC, nacionais e internacionais, para debater as transformações nos negócios provocadas pelas tecnologias emergentes, além de discutir sobre políticas públicas e oportunidades para ampliar a produtividade e a qualidade das empresas do setor de software e serviços no Brasil.

Segundo o presidente da ABES, Francisco Camargo, “O evento aborda os principais assuntos em uma era de mudanças que está atingindo o mundo e o que o Brasil deve fazer para aproveitar os novos negócios que estão surgindo”.

Ao longo do dia, o evento terá a apresentação do keynote speaker e cinco painéis que discutem os temas mais relevantes do momento para a área, sendo que todos são apresentados por importantes especialistas e empresários.

O Painel Governo Digital, receberá figuras públicas como Marcelo Pagotti (Secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento), Maximiliano Martinhão (Secretário de Política de Informática do MCTIC) e Daniel Annenberg (Secretário de Inovação e Tecnologia – PMSP).

No segundo painel, Inovação Financeira, o palco é tomado por empresários como o francês Abdallah Hitti (COO da HIPAY) e Carlos Fagundes (CEO da IntegralTrust), que tratam sobre tendências em inovação financeira e meios de pagamento.

BLOCKCHAIN E SEGURANÇA DE IOT

Autoridade mundial, pioneiro e evangelista do Bitcoin, o keynote speaker da conferência, André de Castro (CEO da empresa Blockchain of Things), assume o palco para tratar sobre Blockchain e do ponto crítico da Internet dos Objetos Conectados, a segurança.

Executivo de tecnologia, autoridade em Bitcoin e blockchain, André de Castro, americano, de origem brasileira, tem se empenhado ativamente no desenvolvimento do Bitcoin desde sua criação em 2010.

“Empreendedorismo, inovação e oportunidade de negócios” abre a tarde com o Prof. Dr. Eduardo Costa (Diretor do Laboratório de Cidades mais Humanas, Inteligentes e Sustentáveis), Irecê Kauss (Superintendente do BNDES), Rafael Moreira (Assessor Especial para Indústria 4.0 e Diretor de Tecnologias Inovadoras do MDIC) e Jonny Doin (CEO da Grid Vortex).

O Painel 4 trata de um ativo invisível, mas essencial para o desenvolvimento de qualquer país, a “Segurança Jurídica” e traz Dr. Manoel Antônio dos Santos (Diretor Jurídico ABES), Dr. Thiago Luís Sombra (Sócio do Escritório Mattos Filho, Especialista em Ética Corporativa) e Dr. Marlos Melek (Juiz do Trabalho e membro da comissão de redação final da Reforma Trabalhista).

O debate sobre “Presente e Futuro do setor de TIC” encerra os painéis da conferência com Francisco Camargo (Presidente da ABES), Cristina de Luca (jornalista da Rádio CBN) e Luciano Ramos (analista no International Data Corporation).

As inscrições podem ser feitas pelo site até dia 15/9.

Para mais informações sobre palestrantes e atividades, acesse: www.AbesDigital.org.br

“ABES Software Conference 2017”

Data | 18 de setembro – Segunda-Feira
Horário | 8h30 às 18h
Local | WTC – Events Center
Endereço | Av. das Nações Unidas, 12.551 , 3º andar – Brooklin Novo – São Paulo – SP

Fluxo de dados terá grande impacto na economia mundial – Por Francisco Camargo

Na era digital, dados, metadados, sejam eles pessoais ou não, são as novas matérias-primas da economia. Coletá-los, minerá-los, transformá-los em informações úteis, nos vários campos da ciência, da economia, da vida quotidiana, gerarão as cadeias de valor do futuro.

Os exemplos são muitos e já onipresentes na nossa vida. Metadados oriundos de milhares de carros, por exemplo, como localização e velocidade permitem aos motoristas aperfeiçoarem seus trajetos e melhoram o fluxo do tráfego nas grandes cidades.

O livre fluxo de dados permite e permitirá ao Brasil acessar e continuar acessando, desenvolvendo e exportando tecnologias e serviços de ponta, colocando o país nas novas cadeias de valor mundiais, não só no mercado global de Tecnologia da Informação e Comunicação, mas em todas as atividades econômicas.

A inovação e a competitividade das empresas brasileiras dependem cada vez mais do livre fluxo de dados, que tem o processo construído em cima de uma ampla e complexa arquitetura global que coleta, armazena, trata e transfere dados globalmente.

Discute-se no Brasil o sério problema da Privacidade dos Dados Pessoais, e o Brasil tem que fazer algumas escolhas.

As mesmas pessoas que pedem mais privacidade divulgam toda a sua vida pessoal nas redes sociais, não querem que seu smartphone colete dados da sua localização geográfica, mas, em seguida, quando estão no trânsito, pedem a ajuda de aplicativos que dependem justamente dessas informações.

Privacidade depende de vários fatores, o primeiro é a transparência de quem está coletando os dados: precisa estar claro no “contrato” entre o usuário e as empresas quais dados estão sendo coletados e com quem serão compartilhados.

O segundo é a segurança dos dados, que vai desde a coleta, armazenamento e compartilhamento. A empresa que coleta os dados precisa estar em conformidade com regulações nacionais, mundiais e mesmo privadas, como o PCI, que é a Norma Mundial Privada para a coleta e armazenamento de dados de Cartões de Crédito.

A privacidade, antes de tudo, visa limitar a possibilidade do roubo de identidade, depois proteger a intimidade das pessoas.

A maior parte dos casos que aconteceram no Brasil tem origem nas próprias “vítimas”, que se deixaram flagrar em momentos de intimidade ou descortinaram sua localização e atividade presente e futura em sites de mídia social.

No Brasil, o número de identificação mais importante para o cidadão, o CPF, está exposto, não criptografado, não mascarado, na internet. A falta de norma brasileira sobre a proteção de dados prejudica o cumprimento de qualquer outra norma de privacidade que venha a ser adotada.

Dito isto, voltamos à inserção do Brasil no fluxo mundial de dados, cuja restrição sem critérios objetivos enfraquecerá o setor produtivo no que diz respeito à inovação e competividade.

Restrições brasileiras ao fluxo de dados, pelo princípio da reciprocidade, gerarão restrições de outros países ao mesmo fluxo.

Um exemplo disso é como será afetada a “computação em nuvem”, serviço de processamento e armazenamento de dados oferecido por acesso remoto, que se passa em escala global. Só a nuvem consegue escalar muito rapidamente as necessidades de armazenagem e potência de computação a preço baixo.

Um exemplo é o processamento de notas fiscais, em que um dos associados ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), que processa 500 mil notas por dia, teve a grata surpresa de, no Black Friday, ver sua demanda atingir 2 milhões de notas fiscais no dia, e a infraestrutura de computação em nuvem acompanhar instantaneamente esse aumento de demanda.

Os serviços públicos também terão interferência direta, pois a limitação do fluxo de dados também pode prejudicar a inovação e a melhoria de oferta. Nessa categoria podemos encaixar aplicativos como Uber, Waze, Google, que dependem do compartilhamento e tratamento de dados.

Estudo feito pelo European Centre For International Political Economy (ECIPE) estima que essa alteração na dinâmica do fluxo de dados poderia reduzir o crescimento do PIB global em até 2%. Já no plano local, tem potencial de diminuir o PIB do Brasil em cerca de 1%, surtindo efeito direto nos setores que dependem desse livre fluxo.

No que diz respeito ao desempenho econômico nacional, outro impacto ocorrerá na exportação de serviços de TIC, que gerou cerca de US$ 2 bilhões em 2016, de acordo com dados do Banco Central.

Uma das discussões atuais no Brasil é se a nossa legislação deve se aproximar da adotada pela União Europeia, que limita o livre fluxo de dados pessoais a países que adotam a norma europeia ou da americana, com muito menos regulações e entraves.

A escolha da estratégia correta é fundamental para o Brasil.

Os EUA são hoje o maior parceiro comercial do Brasil, responsáveis por 46,8% da compra de serviços e aplicações tecnológicas. Uma possível solução seria as adoções de cláusulas padrão mínimas, que nos permitam continuar operando com os EUA e, ao mesmo tempo, abrir as portas do mercado europeu.

Defender a manutenção do livre fluxo de dados significa seguir no caminho do desenvolvimento sustentável global, baseado na economia de serviços, geradora de riqueza e prosperidade para os povos. Nesse contexto, o estímulo de boas práticas para a proteção de dados pessoais, transparência e segurança, deve ser objeto de esforços multilaterais ou pluriregionais.

A ABES começou a iniciativa Brasil Pais Digital justamente para discutir esse e outros assuntos de interesse da economia digital, à qual aderiram muitas entidades da sociedade civil e que explica, em termos não técnicos, para a população em geral, os grandes dilemas tecnológicos pelo qual passamos: www.BrasilPaisDigital.com.br

Francisco Camargo, Presidente da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP, especialização pela Harvard University. Fundador do Grupo CLM, Distribuidor latino-americano focado em Segurança da Informação, Infraestrutura Avançada e Analytics.

Entidades de TI manifestam apoio ao relatório do Senador Airton Sandoval que reinsere o setor na Desoneração da Folha

A Comissão Mista do Senado vota na próxima terça-feira (27) o relatório do senador Airton Sandoval (PMDB), no qual o setor de TI é reinserido na desoneração da folha de pagamento. A proposta altera o conteúdo da Medida Provisória 774/1, pedindo também a prorrogação da aplicação do Projeto de Lei para janeiro de 2018. A ABES, juntamente com ACATE, Assespro e Fenainfo apoiam esse entendimento, uma vez que a alteração no modelo atual coloca em risco milhares de empregos e mesmo a manutenção das empresas do setor.

Os números demonstram que essa modalidade de contribuição previdenciária se traduz em um importante mecanismo de redução dos custos dos fatores de produção, estruturante para o setor de TI.

“A continuidade do modelo vigente é vital para seguir no fortalecimento deste setor inovador, jovem e competitivo, que cresce anualmente em faturamento e empregos, com influência direta em todos os setores econômicos”, afirma Francisco Camargo, presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software).

Sendo assim, as entidades signatárias manifestam-se pela aprovação total do parecer e do PLC do relator visando não comprometer o futuro do Brasil em matéria de inovação e tecnologia de informação e comunicação.

Competitividade de TI ameaçada por mudanças na tributação – Por Francisco Camargo, presidente da ABES

O setor de Tecnologia da Informação, segundo dados de estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em parceria com o IDC (International Data Corporation), foi responsável por 60 bilhões de dólares em negócios no Brasil, colocando o Brasil em 7º lugar no Ranking mundial no ano passado.

Ainda segundo este mesmo estudo, é o setor que mais exporta serviços de TI (1,5 bilhões de dólares em 2016, exatamente). Sua importância em arrecadação tributária também é expressiva. Os encargos médios sobre o salário de um profissional chegam a 132%. Ou seja, para cada R$ 1 mil reais recebidos pelos trabalhadores, outros R$ 1,32 mil são pagos ao governo em encargos.

Em 2011, o setor de TIC informou ao governo que esse quadro estava piorando a competitividade do setor em termos gerais e da exportação de Software e Serviços de TI, em particular. As principais entidades do setor se uniram e fizeram uma proposta de política pública para estimular o desenvolvimento do setor de TIC.

Essa política pública levou a uma mudança inteligente no modelo de contribuição para a seguridade social, visando aumentar a arrecadação não só do INSS, mas também do Imposto de Renda Pessoa Física e do FGTS, reduzindo a informalidade, abrindo a possibilidade de se recolher o INSS sobre o valor do total da Receita Bruta (modelo CPRB) ou sobre o valor da Folha de Pagamentos (Modelo CPFP), à escolha das empresas.

Infelizmente, para o setor, isso foi apelidado como “Desoneração da Folha de Pagamentos”, o que pode ser parcialmente verdade para outros setores, mas não implicou na redução da arrecadação para o INSS somado ao Imposto de Renda das Pessoas Físicas e sim ao contrário.

Outros setores aproveitaram a onda e, sem fazerem maiores estudos, 58 outros setores conseguiram, opcionalmente, recolher pelo Modelo CPRB.

Recentemente, preocupado com a palavra ‘desoneração’, e também sem realizar estudos detalhados, o governo, analisando só os valores agregados, cortou esse modelo de recolhimento do INSS para quase todos os setores, exceto três, o que foi objeto da Medida Provisória 774.

Enquanto em todo o mundo se discute como a tecnologia impacta o mundo dos negócios e como as empresas de TI devem se posicionar para ajudar os diversos setores da economia em sua jornada para a transformação digital, o mercado brasileiro assiste decepcionado seu governo tomar decisões que colocam o país na contramão da inovação e da competitividade.

A decisão de tirar o setor de TIC da lista de empresas que poderiam recolher o INSS ou sobre a Receita Total ou sobre a Folha, preocupa o mercado, uma vez que, a previsão é que esta mudança acabe com milhares de empregos e no final acabe com redução da própria arrecadação.

Para o governo, esta iniciativa poderia ajudar a cobrir o rombo das contas públicas a curto prazo. Mas esta solução é muito discutível, pois poderia ocasionar um ajuste de custos nas empresas, impulsionar a volta de uma certa informalidade, gerando uma redução na arrecadação do INSS, do Imposto de Renda das Pessoas Física e do FGTS.

É preciso esclarecer que as empresas de software e serviços, sabendo do difícil momento por que passa o Brasil, não estão pedindo nenhum incentivo, mas a volta de uma Política Pública Inteligente, que permitiu o aumento de empregos, a melhora da competitividade do setor, o aumento conjunto da arrecadação do INSS, do Imposto de Renda de Pessoas Físicas e do FGTS e o aumento acelerado da exportação de software e serviços de TI.

Essa decisão contra um setor penetra transversalmente em todas as atividades econômicas, desde a agricultura até serviços e que hoje é o motor inovador da economia mundial.

Mudar essa política pública, no meio do ano, sem prazo para ajuste dos contratos de longo prazo, não colabora para melhorar a imagem do Brasil, pois mostra que a Segurança Jurídica não é um dos valores básicos do país, além de tornar as empresas brasileiras incapazes de competir de forma plena com outros países.

No último Índice Global de Competitividade publicado, o Brasil perdeu seis posições e ocupa, atualmente, a ridícula 81ª posição e isso é consequência de uma soma de fatores, desde a Falta de Segurança Jurídica, da complexidade tributária, do excesso de regulamentações, até o excessivo poder discricionário da fiscalização.

O futuro da inovação no Brasil depende das decisões que são tomadas hoje. Precisamos saber escolher o futuro que queremos.

Francisco Camargo, Presidente da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software.

ABES se une à HPE para melhorar a segurança do software brasileiro

Com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do software nacional, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) fechou um acordo de cooperação técnica com a HPE (Hewlett Packard Enterprise) para oferecer, aos seus associados, o Certificado ABES Código Auditado. A certificação será emitida a partir de uma auditoria do código fonte das aplicações, realizada pela solução de segurança HPE Fortify on Demand.

De acordo com Francisco Camargo, presidente da ABES, um dos objetivos permanentes da ABES é auxiliar seus associados a melhorar a qualidade de seus produtos e a segurança de seus clientes. Atualmente, os ataques cibernéticos se concentram na camada de aplicação e garantir que esta não tenha vulnerabilidades críticas se tornou essencial para a segurança dos usuários dessas soluções.

“Como entidade setorial, um dos nossos principais esforços está no incentivo à produção nacional do software. Neste mercado, a segurança dos usuários é um dos fatores fundamentais para melhorar a penetração e venda dos programas desenvolvidos no Brasil. Essa proteção passa por vários eixos e o mais crítico é a introdução, não intencional, de vulnerabilidades no código, que pode ser explorada negativamente por hackers. A ideia é ajudar nossos associados a desenvolver, a custo baixo, produtos ainda mais seguros para seus clientes”, explica Camargo.

O Ciclo de Desenvolvimento Seguro de Aplicações exige tempo, treinamento, certificação e outros custos importantes, e pode atrasar o desenvolvimento de uma aplicação em meses. A solução HPE Fortify faz a análise inteligente do código fonte das aplicações para identificar e classificar as vulnerabilidades encontradas e sugerir as correções necessárias.

“Mais de 80% dos ciberataques são direcionados a aplicativos e a incidência é maior em aplicações web”, afirma Paulo Macedo, Diretor de Segurança da Hewlett Packard Enterprise para a América Latina. “Quando uma empresa desenvolve um aplicativo, seja internamente ou por meio de terceiros, é essencial garantir que pelo menos as vulnerabilidades críticas foram eliminadas, antes do produto ser colocado no mercado ou entregue ao cliente.”

Os associados da ABES interessados na solução poderão conseguir todas as informações necessárias no portal da entidade. O usuário receberá o Relatório de Vulnerabilidades, classificadas por criticidade e terá 30 dias para corrigi-las e submeter novamente o código fonte. Com o último relatório, a ABES fará a emissão do certificado, com validade de um ano, para a versão auditada.

Com este acordo de cooperação, as empresas de software associadas terão suporte técnico em Português, valores diferenciados e protegerão sua propriedade intelectual não mostrando seu código fonte aos clientes.

Mais informações sobre a solução HPE Fortify e o Certificado ABES, podem ser obtidas neste link: www.codigoseguro.org.br

Proteção de Dados Pessoais e o Papel do Governo – Por Francisco Camargo

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Em 6 de janeiro de 1978 – uma data histórica para o mercado de tecnologia – a França se tornou o primeiro país do mundo a criar uma lei relativa à informática, arquivos e liberdades, segundo a nomenclatura da época.

Naquela ocasião, a preocupação era que, com a capacidade da tecnologia da informação, o governo francês conseguisse cruzar todas as bases de dados dos cidadãos e acabasse com a privacidade dos franceses. Essa lei deveria estabelecer limites para isso.

De lá para cá, os governos conseguem cruzar todos os dados sobre a nossa vida pessoal, sabem quanto gastamos durante o ano nos cartões de crédito, qual foi a nossa movimentação financeira, quantas multas levamos e, portanto, onde estivemos, os hotéis em que nos hospedamos, sabem o que acessamos na internet, etc.

Vamos supor que os governos agem de boa fé. Portanto, quem não deve não teme. O problema é que o governo é capaz de fazer tudo isso, mas organizações criminosas também o são, consequentemente, é necessário se levar isso em conta em qualquer política nacional de segurança da informação e privacidade dos dados.

Desde maio de 2016, discute-se o Projeto de Lei 5276/2016 que trata da Proteção de Dados Pessoais, assunto delicado, pois de um lado se quer ter o máximo de privacidade pessoal, com o máximo de conforto e sem atrapalhar o desenvolvimento do país, numa era em que a economia mundial se transforma em uma economia movida a dados.

De uma análise do projeto, chama a atenção o artigo 2º, item III:

A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamento o respeito à privacidade e:

I- A autodeterminação informática;

II- A liberdade de expressão, de comunicação e de opinião;

III- A inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem;

IV- O desenvolvimento econômico e tecnológico; e

V- A livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor.

Bem como o artigo 5º, que descreve, no seu item I o seguinte:

I- Dados pessoais: dado relacionado à pessoa natural identificada ou identificável, inclusive números identificativos, dados locacionais ou identificadores eletrônicos quando estes estiverem relacionados a uma pessoa;

De fato, por privacidade, entende-se que ninguém vai irromper em sua casa ou trabalho para ameaçá-lo, roubá-lo, ou que ninguém vai usar o seu nome, roubar a sua identidade.

As três histórias a seguir, que vêm acontecendo constantemente, ilustram concretamente o item III do parágrafo 1º do PL 5276/16.

A aposentada:

O telefone toca, a aposentada atende e quem se apresenta diz que faz parte da Central de Bancos (?):

CB – Bom dia! Gostaria de falar com a Sra. Letícia.

Le – É ela.

CB – Bom dia, Dona Letícia. Aqui é o Alfredo, da Auditoria da Central de Bancos, e gostaria de confirmar se a senhora quer mesmo um Cartão MCard Black para aposentados, sem taxa de anuidade para o resto da vida e com limite de crédito de 20 mil reais?

Le – Bem, não tem custo mesmo?

CB – Absolutamente e a taxa de juros é a menor do mercado, 1,99% ao mês contra 14% dos outros cartões.

CB – Preciso confirmar alguns dados que já tenho com a senhora, pois necessito identificação positiva de que a senhora é mesmo a Dona Letícia. Eu falo e a senhora só confirma:

CB – Seu CPF é 202.728.497-08? A senhora reside à Rua Santa Antonia, 45 ? Sua mãe é a Senhora Judith? Sua conta no Banco Federal é na agencia 3045, conta 27889-5?

Le – Sim.

CB – Muito bom. A sua identificação está confirmada.

CB – Para finalizar e a senhora receber o seu MCard Black sem anuidade pelo resto da sua vida, precisamos de cópia da sua carteira de identidade, do seu CPF e de prova de residência, que pode ser a conta de luz.

CB – Como se trata de um Cartão MCard Black, enviaremos um mensageiro à sua casa para coletar os documentos. O cartão e a senha a senhora receberá pelo correio em envelopes separados.

Ela liga para o filho, pouco antes de entregar os documentos para o portador e ele consegue convencê-la que tudo não passa de um golpe, de mais um roubo de identidade.

Aparentemente, o único lugar em que os criminosos poderiam acessar todos esses dados é no cadastro do INSS. Será que os dados do cadastro foram hackeados?

A multa:

José recebe uma multa de trânsito por não respeitar o rodízio, em São Paulo: R$ 130,16. Verifica a foto e a placa. Tudo confere. Como é desconfiado, verifica o RENAVAN, que também confere.

Não lembra de andar com o carro na quinta-feira, mas pensa “pagamento dentro de 30 dias com desconto de 20%. Melhor paga logo em banco para se livrar do problema e economizar R$ 26,00”.

No licenciamento, meses depois, verifica que aquela multa nunca existiu.

Criminosos tiram fotos aleatórias, montam a multa, com um código de barras que leva à conta corrente bancária de algum “laranja”. Conseguiram todos os dados do José em algum lugar, a partir da placa chegaram ao RENAVAM, do RENAVAM ao seu endereço e enviaram a falsa multa.

Será que o cadastro do Detran ou do Contran foi hackeado?

A revista:

Maria recebe propaganda da Revista no seu e-mail, mas em nome do seu falecido pai. Estranho, porque ele nunca teve e-mail na vida. Maria reflete sobre o problema e lembra que o único lugar em que informou o seu e-mail como sendo o do pai foi no Imposto de Renda.

Como a Revista teve acesso aos registros do seu pai na Receita Federal?

Como agora o debate sobre privacidade e proteção de dados permeia a sociedade, o Congresso, Executivo e Judiciário, está na hora de voltar às origens do problema e discutir, claramente, o que são dados pessoais, metadados e o que de fato se entende por privacidade e o real papel do Governo.

Ninguém quer que seus dados pessoais sirvam para criminosos roubarem a sua identidade, nem invadirem a sua casa quando saem de férias, sequestrarem os seus filhos na escola, e mesmo divulgarem a sua intimidade.

O artigo 5º do PL 5276/16, item I lembra que são dados pessoais: inclusive números identificativos.

O mais importante dado pessoal que cada um tem no Brasil, seu único número identificativo é o número do seu CPF e, por incrível que pareça, esse é um dado público.

Faça uma pesquisa do Google colocando no campo de busca o seu nome seguido pelo seu CPF e você, certamente, encontrará o seu CPF.

Outro dado pessoal muito importante é a sua residência. Use o mesmo site de busca e você encontrará facilmente o seu endereço.

Os mais importantes dados pessoais (CPF e Residência) estão em Bancos de Dados Públicos, que não são criptografados ou não têm acesso controlado. Qualquer funcionário com as credenciais adequadas pode acessá-lo e ninguém controla a necessidade desse acesso.

Qualquer ação na Justiça que você faça parte tem o seu CPF disponível para quem quiser ver.

Existe mesmo a lenda de que é possivel comprar o cadastro de contribuintes e do INSS na Rua Santa Efigênia, em São Paulo, com os dados cadastrais e mesmo de renda de qualquer um.

Evidentemente, que a Justiça tem que ser transparente, mas, com a tecnologia de hoje é possível criptografar os dados e, na hora da apresentação, usar a tecnologia Format Preserved Encription, e os dados aparecem com o formato preservado, como já fazem os cartões de crédito:

José Antonio Silva, CPF 201.XX9.XX7-49, residente e domiciliado à ALXMXXA XOX NXXBIQXXS n. 0X7X, e-mail JXXXXO.XXXA@UOL.COM.BR.

Esses dados seriam suficientes para identificar o Sr. Silva, mas não o suficiente para roubar a sua identidade.

Incomoda-me receber e-mails não desejados, pois o emissor não está respeitando o Código de Ética, mas incomoda-me muito mais ter a minha identidade roubada, cartões de crédito emitidos em meu nome e uma dívida desconhecida aparecer no fim do mês.

A tecnologia não pode nem deve atropelar a privacidade individual, mas ao contrário. No Brasil de hoje, certamente, com mais tecnologia, mais criptografia e apresentação mascarada de dados com o formato preservado ajudariam de fato a defender a nossa privacidade.

O ataque à privacidade não vem só dos sites de auxílio à navegação, nem dos de ofertas de sapatos, mas vem, principalmente, da falta de tecnologia e segurança dos bancos de dados dos governos, nos três níveis.

A proteção dos dados começa com a segurança dos dados em poder dos governos.

Embora o Governo Federal tenha avançado na gestão e na segurança da informação, com o lançamento de uma política e de uma estratégia nacional de governança da informação, em 2016, há muito a fazer nessa área, tanto no governo federal como nos governos estaduais e municipais.

Falta uma norma nacional para todos os níveis de governo, algo com a PCI, que é a norma internacional para cartões de crédito (Payment Card Industry Data Security Standard), que defina os padrões mínimos para o armazenamento e exposição dos dados privados em poder dos Governos. Sem isso, a privacidade não estará garantida.

Francisco Camargo, Presidente da ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software

ABES apoia o lançamento do Guia “Empreendendo Direito: Aspectos Legais das Startups”

Com o apoio institucional da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), o escritório NELM Advogados acaba de lançar o “Guia Empreendendo Direito: Aspectos Legais das Startups”. Redigida de forma leve e objetiva, a publicação – que tem como público-alvo empreendedores, aceleradoras, investidores-anjo e outros atores do ecossistema das startups – busca seguir o processo de criação e desenvolvimento desse tipo de empresa, com informações e dicas para a abertura de uma empresa startup; negociação de contratos com investidores-anjo e aceleradoras; e aspectos importantes do dia-a-dia da empresa.

De acordo com Eduardo Felipe Matias, sócio responsável pela área de Startups do escritório Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados (NELM), muitas das empresas mais conhecidas da atualidade, como Google, Apple e Uber, foram um dia pequenas startups, empresas criadas com base em ideias inovadoras e muita vontade de empreender, muitas vezes na área de tecnologia.

Como qualquer empresa, no entanto, uma startup está sujeita a uma série de dilemas envolvendo leis e obrigações.

Perguntas como: “Quando devo registrar minha startup?”; “É possível proteger minha ideia?”; “Como definir o relacionamento com meus sócios de forma clara e segura?” são muito comuns entre esses empreendedores. E encontrar respostas para essas dúvidas pode não ser nada fácil para aqueles não familiarizados com esses temas.

“As startups são, hoje, uma das mais importantes fontes de inovação. Delas, poderão surgir as soluções tecnológicas necessárias para promover o desenvolvimento e, principalmente, a sustentabilidade de nossa economia e de nossa sociedade neste século. O objetivo desse material é servir como guia para que os interessados em startups possam navegar com mais facilidade por temas muitas vezes áridos para aqueles não familiarizados com o universo jurídico”, afirma o advogado Eduardo Felipe Matias.

Os capítulos iniciais do guia são dedicados ao relacionamento entre os empreendedores e à parte societária. São abordados, também, os principais aspectos do dia-a-dia nas áreas contratual, trabalhista e tributária, bem como a questão das marcas, patentes e domínio eletrônico – temas relevantes para as novas empresas de tecnologia.

O relacionamento da startup com novos investidores também é abordado na publicação, que analisa as principais estruturas para captação de investimentos, com destaque para o novo Contrato de Participação entre investidores-anjo e startups, fruto da recente Lei Complementar 155/2016.

“O guia é bastante completo e pode ser um grande apoio para os jovens empreendedores. Iniciativas como esta com o objetivo de fortalecer o Mercado Brasileiro de Tecnologia são sempre bem-vindas e devem ser incentivadas”, afirma Francisco Camargo, presidente da ABES.

A publicação está disponível para download no endereço www.startups.nelmadvogados.com, onde também é possível participar de um fórum de debates sobre aspectos jurídicos das startups e obter notícias sobre o tema.

ABES promove evento People At Work!

Com o objetivo de conectar empresas, promover o crescimento do mercado e apresentar tendências tecnológicas, a ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software – promoverá o evento People at Work!, em parceria com a GeneXus, no próximo dia 9 de novembro de 2016, a partir das 14 horas, no Hotel Bourbon Ibirapuera. Aberto ao público, mas com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo telefone (11) 3266 2450 ou e-mail abesvespertino@comarteventos.com.br.

Atualmente, o principal problema dos desenvolvedores é fazer com que a sua aplicação funcione em diversas plataformas (web, cloud, mobile etc) sem ter que reescrever o código para cada uma delas. Durante o encontro, serão apresentadas aplicações que tem como objetivo justamente facilitar o desenvolvimento de aplicativos corporativos para múltiplas plataformas, com agilidade, confiabilidade e segurança.

As empresas Genexus, AGL Solutions, W5 Solutions, FMX Soluções estarão na ocasião para discutir suas experiências e trazer novas ferramentas para o setor.

“É por meio dessa união que as empresas conseguem descobrir as melhores maneiras de como otimizar os seus processos e debater soluções com especialistas do setor que vivem isso diariamente”, destaca Francisco Camargo, presidente da ABES.

Confira a agenda completa abaixo:

14h00 às 14h00 – Desenvolva suas aplicações web, nuvem e mobile de forma ágil e única – Gerardo Wisosky – GeneXus
15h00 às 15h50 – Conectando sua aplicação ao SAP e SAP S/4HANA – Alexandre Torres – AGL Solutions
16h00 às 16h50 – Simplificando a criação de Dashboards de informação – Marcos Abellon – W5 Solutions
17h00 às 17h50 – Investimento Colaborativo: Uma nova experiência – Marcela Visquete – FMX soluções

SERVIÇO

Data: 9 de novembro de 2016
Horário: das 14 às 18 horas
Local: Hotel Bourbon Ibirapuera
Av. Ibirapuera, 2927 – Sala Macuco.
Inscrições: inscrições gratuitas pelo telefone (11) 3266 2450 ou e-mail abesvespertino@comarteventos.com.br
Vagas limitadas
Estacionamento pago no local

ABES promove evento sobre Startups

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No Dia da Inovação, 19 de outubro, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) promoverá o evento “ABES e o Mundo das Startups” para discutir o ecossistema brasileiro de startups e as tendências mundiais. Aberto ao público, o evento será realizado no Hotel Bourbon Ibirapuera, em São Paulo, com inscrições gratuitas, que podem ser realizadas pelo telefone (11) 3266 2450 ou e-mail abesvespertino@comarteventos.com.br.

“O encontro trará insights para startups, aceleradoras, investidores, empreendedores e associados. O incentivo à inovação e ao desenvolvimento de novas empresas é extremamente importante neste momento desafiador de nossa economia”, comenta Francisco Camargo, presidente da ABES.

Estão programadas apresentações com: Alan Leite, CEO da Startup Farm, aceleradora privada líder na América Latina; Felipe Ninni – Gerente de Negócios da INSEED Investimentos; Jamile Sabatini Marques, Diretora da Inovação e Fomento da ABES; Andriei Gutierrez, Coordenador na ABES da iniciativa “Brasil, País Digital” e Gerente de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da IBM Brasil; Vanda Scartezini, diretora da Polo Consultores Associados e Renato Intakli, que falará sobre o case de sucesso da Startup Parallaxis.

“Esse evento é uma oportunidade de integração entre nossos associados, startups, aceleradoras, investidores e novos empreendedores. Queremos mostrar como as startups podem se integrar às estratégias de inovação das pequenas, médias e grandes empresas, acelerando o processo de desenvolvimento de soluções inovadoras e o crescimento dos negócios”, explica Jamile Sabatini Marques, Diretora da Inovação e Fomento da ABES.

AGENDA

14h00 às 14h30 – Abertura do evento
Francisco Camargo – Presidente ABES
Jamile Sabatini Marques – Diretora de Inovação e Fomento ABES

14h30 às 15h00 – Ecossistema de StartUps: Um panorama Brasil
Alan Leite

15h00 às 15h30 – Brasil País Digital
Andriei Gutierrez

15h30 às 16h00- Capital Empreendedor como uma opção de crescimento
Felipe Ninni

16h00 às 16h15 – Coffee Break

16h15 às 16h45 – Investimento Colaborativo: Uma nova experiência
Vanda Scartezini e Renato Intakli

16h45 às 17h00 – Perguntas e Respostas

17h00 às 17h05 – Encerramento do evento

Evento: ABES e o Mundo das Startups

Data: 19 de outubro de 2016
Horário: das 14 às 17 horas
Hotel Bourbon Ibirapuera
Av. Ibirapuera, 2927 – Sala Macuco
Aberto ao público, com inscrições gratuitas pelo telefone (11) 3266 2450 ou e-mail abesvespertino@comarteventos.com.br
Vagas limitadas
Estacionamento pago no local