Grupo Sage lança serviço de avaliação de práticas contábeis

As companhias que estão na Obrigatoriedade da Escrituração Contábil Digital, acabam de ganhar um aliado na elaboração de suas demonstrações contábeis. A IOB Sage lança, esta semana, o “IOB Análise e Avaliação de Riscos ECD”. O novo serviço consiste na avaliação da prestação de contas da empresa pela Sage levantando se o negócio está alinhado com as práticas contábeis dispostas no IFRS e CPCs, bem como os tratamentos previstos na Lei nº 12.973 e a Instrução Normativa nº 1.515, como por exemplo, AVP (Ajuste a Valor Presente), AVJ (Ajuste a Valor Justo), Impairment, depreciação de bens com base na vida útil e Cut off (Receita/Custo).

“Com a ajuda dos nossos consultores, a empresa terá um diagnóstico sobre a conformidade de sua contabilidade para a geração consistente do arquivo da ECD (Sped Contábil) que servirá de base para a geração do arquivo digital da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)”, diz o Adilson Benedito.

A ECD é entregue até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração contábil. Em caso de não entrega, os contribuintes estarão sujeitos a multas de R$ 500,00 por mês-calendário ou fração relativo às pessoas jurídicas que tenham apurado lucro presumido na última declaração apresentada, ou R$ R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração referente às pessoas jurídicas que tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo auto arbitramento na última declaração apresentada.

Os consultores da IOB Sage realizarão uma análise do plano de contas atual da empresa para verificar a necessidade de adequação ao novo plano de contas referencial instituído pela Receita Federal. Além disso, eles também auxiliarão na elaboração do “DE/PARA”, com objetivo de evitar que sejam transmitidos dados inconsistentes ao Fisco. “Este trabalho irá assegurar que a empresa utilize contas contábeis vigentes e consistentes e centros de custos em conformidade com as respectivas contas para a correta geração dos arquivos digitais”, explica Adilson Benedito.

Outro benefício do IOB Análise e Avaliação de Riscos ECD é a certificação do conteúdo do arquivo digital da ECD gerado pela empresa por meio da aplicação de técnicas próprias de auditoria destinadas à validação e identificação de inconsistências. Nesse processo serão avaliadas as informações contábeis em confronto com os controles e relatórios internos elaborados pela companhia e também será feito um cruzamento macro com o arquivo da ECF. Além disso, serão avaliadas as informações econômicas apresentadas no arquivo digital, dispostas nos registros X e Y. “Certificações como essa garantem maior segurança, qualidade e confiabilidade das informações prestadas ao Fisco pela empresa”, explica Adilson Benedito.

Mais informações sobre o IOB Análise e Avaliação de Riscos ECD estão disponíveis no link www.iob.com.br/analiseeavaliacaoderiscos/

Os próximos passos do SPED

Nota Fiscal Eletrônica, Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital, Escrituração Fiscal Digital Contribuições. Aos poucos, os braços do SPED se multiplicam, transformam a rotina das empresas nacionais e dão o tom da nova realidade fiscal brasileira.
Em março próximo um grande passo novo será dado com a primeira entrega da EFD Contribuições – de fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013 -, pelas empresas do Lucro Presumido, que somam cerca de 1,5 milhão de empreendimentos no País.
Considerada a etapa mais abrangente e complexa do SPED implantada até o momento, a nova obrigação tem causado dúvidas e sido motivo de preocupação aos contribuintes.

Para o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, a entrada deste grande contingente de empresas na sistemática será um teste para se constatar como vai a adaptação do empreendedorismo às novas exigências fiscais. Segundo ele, em virtude da enorme transformação no dia a dia das organizações, o governo deveria ter feito uma campanha maciça de divulgação, em âmbito nacional, sobre os impactos do SPED no empreendedorismo nacional. “O Brasil é um país continental, com empresas de todos os portes e especificidades, e muitas delas não estão preparadas para esta nova realidade fiscal”, explica o líder setorial.

Mas o SPED não para por aí. Outros braços do sistema estão sendo desenvolvidos para implantação em um futuro próximo, como a Escrituração Fiscal Digital IRPJ, novo nome do chamado e-Lalur, cuja primeira entrega está prevista para 2014; o SPED Social, que deve entrar em vigor em agosto deste ano e reunir informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais; e um novo bloco da EFD Contribuições destinada a instituições financeiras, para meados de 2013.

“A maioria das empresas brasileiras tem grande dificuldade em dar respostas a estes produtos exigidos gradualmente pelo governo, a legislação é complexa e a adequação dos sistemas de gestão às constantes mudanças é difícil e cara”, diz Approbato Machado Jr., afirmando que, ao lado da já citada campanha de divulgação, é também fundamental a abertura de linhas de financiamento para que os empreendimentos invistam fortemente em sistemas de gestão.

“O governo vem transferindo o papel de fiscalização para o próprio contribuinte, por isso nada mais justo que ele dê condições para que este trabalho seja feito da melhor forma possível”, argumenta o líder setorial.

Por fim, o empresário contábil ressalta que o SESCON-SP continuará cobrando a promessa feita pelo governo no início da implantação do SPED, de redução do número de obrigações acessórias. “A cada dia surgem novas exigências, atreladas a pesadas multas, e voltamos a afirmar a necessidade de simplificação e racionalização dos sistemas fiscal e tributário brasileiro”, finaliza.

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