FGV EAESP faz debate sobre perspectivas e desafios do Brasil

A Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) realizará na quinta-feira (30), a partir das 8h30, uma palestra gratuita sobre os desafios e perspectivas para o país. O evento celebra os 15 anos de sucesso do programa OneMBA, classificado pelo Financial Times como o melhor Executive MBA da América Latina.

Entre os palestrantes: Ben Schneider, Diretor do programa MIT-Brazil (Massachusetts Institute of Technology); Gesner Oliveira, professor de Economia da FGV; Li Yinsheng, CEO da CTG Brasil (China Three Gorges); José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do IPEA; Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda; Marcelo Silva, vice-presidente do conselho do Magazine Luiza; Marco Stefanini, CEO Global e Fundador, Stefanini IT Solutions; Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e Fernando Carneiro, membro do Board internacional da Spencer Stuart e Líder da prática de CEOs e Boards da América Latina. A coordenação do debate fica por conta do professor e coordenador do OneMba, Jorge Carneiro.

Inscrições: http://www.fgv.br/mailing/2017/eaesp/onemba/15_anos/convite.html

Tecnologia da Informação: FGV EAESP oferece nova linha de pesquisa no Mestrado Profissional

A Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) está com inscrições abertas até 19/05 para a nova linha de pesquisa: Tecnologia da Informação do Mestrado Profissional em Gestão para a Competitividade. O curso com duração de 18 meses tem como objetivo discorrer sobre a oferta no mercado de tecnologia e suas demandas e capacitar e aprimorar os conhecimentos na área. Entre as disciplinas estão: Big data, analytics e data Science, Internet das Coisas, Big Data, Computação na Nuvem, Administração e estratégia de TI, Gerenciamento de projetos de transformação digital, liderança e negociação e comunicação.

“Estamos no início de um novo período de grande transformação digital, no qual o gap (diferença) entre tecnologia ofertada e tecnologia assimilada tem que ser entendido e tratado. Com o aumento da oferta de tecnologia nos últimos anos, o gap aumentou; mas finalmente começa a ser entendido e diminuído com a maior assimilação da tecnologia, o que levará a um novo nível de transformação digital. A Linha de Tecnologia de Informação vai contribuir exatamente nesta questão do gap: vincular o uso de tecnologia com a realidade interna e externa das empresas, conhecer a oferta da tecnologia e seu potencial de contribuição, e entregar o valor do uso de TI para o negócio”, explica o coordenador da linha de pesquisa Alberto Albertin.

O processo seletivo (http://mestrado-profissional.eaesp.fgv.br/linha-tecnologia-informacao) consiste de inscrição, avaliação da documentação enviada e entrevista pessoal, para aqueles que moram em São Paulo, ou via Skype para quem reside em outras cidades – informações pelo telefone (11) 3799-4230.

As aulas ocorrem quinzenalmente às sextas-feiras das 17h00 às 22h30 e aos sábados das 8h às 17h00. Caso o aluno prefira, há o inovador sistema SNOC (Small Network Online Course), que reúne pequenos grupos de alunos, em que os professores conduzem as aulas cruzando discussões sobre conteúdos assíncronos, como leituras orientadas, exercícios, casos e aulas teóricas gravadas com discussões centradas no aprendizado do participante. No término do curso, com a entrega do trabalho de conclusão de curso, o aluno recebe o título de mestre.

Outro diferencial é que o aluno pode montar sua grade curricular e fazer cursos on-line em pequenos grupos com alunos das universidades membros do GNAM (Global Network for Advanced Management) – programa que reúne mais de 28 universidades, entre elas: Yale, Berkeley, IMD e HEC – e também optar por disciplinas de outros cursos de mestrados oferecidos pela EAESP.

CONHEÇA AS OUTRAS LINHAS DE PESQUISAS DO MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO PARA A COMPETITIVIDADE:

Gestão de Saúde (inscrições até 19/5) – Esse curso é voltado para profissionais da área de saúde em geral, e o aluno pode contar com o acompanhamento de coaching do Centro de Carreiras da EAESP. Entre as disciplinas: big data e saúde da população; novos modelos de negócio na saúde; novos modelos de organização na saúde; qualidade e experiência do paciente; qualidade e segurança em saúde; redes e valor em saúde; sistemas comparados de saúde; entre outros.

Para inscrições, acesse www.fgv.br/eaesp/mestradoprofissionalsaude

Sustentabilidade (inscrições até 19/5) – Curso inovador, trabalha a conexão lógica e a integração entre os diversos temas da sustentabilidade em vez de olhar cada tema como uma disciplina isolada, assim como acontece na realidade profissional. O conteúdo é ministrado a partir de dois projetos: o Projeto de Si Mesmo (PSM): processo autorreflexivo e vivencial de natureza transdisciplinar que visa a emergência do sujeito; e o Projeto Referência (PR), desafios reais em sustentabilidade a serem trabalhados em grupo ao longo de cada semestre. Com rodas de conversa com especialistas, dinâmicas, casos, jogos etc. Há também as viagens de campo, para que os alunos tenham a oportunidade de vivenciar a complexidade da sustentabilidade.

Para inscrições, acesse www.fgv.br/eaesp/mestradoprofissionalsustentabilidade

Varejo (inscrições até 19/5) – O curso é divido em três semestres. No primeiro, serão abordados os desafios e tendências de mercado, varejo on-line e multicanal e pensamento e planejamento estratégico. Já no segundo, haverá temas como métodos estatísticos; otimização de processos e melhoria contínua; experiência de compra; logística e big data e métricas financeiras. No último, a abordagem é sobre desenvolvimento de produtos e coleções; comunicação, novas mídias e redes sociais e projeto aplicado.

Para inscrições, acesse www.fgv.br/eaesp/mestradoprofissionalvarejo

Finanças e Controladoria (inscrições até 19/5) – O curso com duração de 18 meses aborda os seguintes temas: direito empresarial e responsabilidade corporativa, global financial reporting, tax strategy, finanças internacionais e solução de problemas reais. Além disso, conta com a parceria da ACCA (Association of Chartered Certified Accountants) e, caso o aluno queira a certificação internacional da ACCA, ele terá isenção de nove das 14 provas exigidas pela associação.

Para inscrições, acesse http://mestrado-profissional.eaesp.fgv.br/linha-financas-controladoria

Gestão Estratégica de Supply Chain (inscrições até 19/5) – o curso tem em sua grade curricular as seguintes disciplinas: alinhamento estratégico em cadeias; Coordenação e colaboração em cadeias; Inteligência em Supply Chain; Gestão de Projetos; Gestão de relacionamentos intra e interorganizacionais; Arquitetura de processos end-to-end; Gestão de desempenho em Supply Chain; Infraestrutura Logística; Gestão de cadeias globais; Gestão de riscos; Inovação disruptiva em cadeias; Compartilhamento de conhecimento; Agentes de transformação em cadeias; Logística Reversa; Logística em Saúde e Logística em Varejo.

Para inscrições, acesse http://mestrado-profissional.eaesp.fgv.br/linha-gestao-supply-chain

FGV/EAESP realiza 9ª edição do Congresso Latino-Americano de Varejo

O Centro de Excelência em Varejo (GVCEV) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas realizará, entre os dias 20 e 21 de outubro, a 9ª edição do Congresso Latino-Americano de Varejo (CLAV).

A abertura será feita pelo professor da York University, Russel Belk. Durante o evento haverá um debate sobre economia compartilhada com o presidente do Mercado Livre, Helisson Lemos; o gerente geral do Uber, Guilherme Telles e o presidente da Airbnb, Leonardo Tristão. A moderação ficará por conta do professor da FGV/EAESP, Samy Dana.

O encerramento contará com a presença do vice-presidente da Google Inc. e diretor geral da Google Brasil, Fábio Coelho. Confira a programação completa no site: http://clav2016.fgv.br

Data: 20 e 21 de outubro de 2016

Horário: a partir das 8h30

Local: FGV – Rua Itapeva, 432 – auditório

Gastos e investimentos em TI crescem menos em 2015 que nos anos anteriores, diz estudo da FGV/EAESP

As empresas estão investindo em Tecnologia da Informação nesse momento econômico pouco favorável para o País? Sim, estão, mas menos do que nos anos anteriores. Estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) mostra que as empresas aumentaram os gastos e investimentos em TI em 2015, mas num nível bem inferior aos dois anos anteriores. No ano passado, o crescimento médio foi de 3,01%, contra 4,48% em 2014 e 5,97% em 2013. O estudo aponta ainda que esses gastos e investimentos tiveram como foco a redução de custos e o aumento da produtividade.

Coordenado pelo professor Alberto Luiz Albertin, o “Estudo sobre o Efeito da Crise Econômica nos Gastos e Investimentos em Tecnologia de Informação” analisou como as empresas direcionam seus gastos e investimentos em TI considerando a situação atual e tendências do mercado; suas próprias características, estratégias e situações; perfil e demandas dos indivíduos internos e externos; e disponibilidade, assimilação e tendências da própria tecnologia.

“A crise econômica influencia estes direcionadores, em especial o mercado e a própria organização, incluindo neles os indivíduos como colaboradores e como clientes. Esta influência se dá no nível de gasto e investimento realizado, e no benefício esperado pelo uso de Tecnologia de Informação”, explica Albertin.

Entre os resultados obtidos, destacam-se:

Gastos e Investimento em Tecnologia de Informação: as empresas aumentaram seus gastos e investimento em Tecnologia de Informação no ano de 2015, porém num nível bem inferior ao período anterior. O crescimento médio foi de 3,01%, contra 4,48% em 2014 e 5,97% em 2013. O índice de 2015 foi um pouco menor do que em 2019, quando tivemos outra crise econômica.

Benefícios do Uso de Tecnologia de Informação para os Negócios: As empresas focaram o uso de Tecnologia de Informação principalmente em redução de custo e aumento de produtividade, em 2015.

Crise ou Recuperação em 2016 – Gastos e Investimentos em Tecnologia de Informação: A evolução da crise econômica em 2016 vai afetar o nível de gastos e investimentos em Tecnologia de Informação. No cenário de continuidade ou agravamento da crise, o crescimento do nível de gastos e investimentos em Tecnologia de Informação vai diminuir ainda mais. Se houver algum nível de recuperação, o crescimento deve ser similar ao de 2015.

Crise ou Recuperação em 2016 – Benefícios do uso de Tecnologia de Informação: A evolução da crise econômica em 2016 vai afetar o benefício buscado com uso de Tecnologia de Informação. No cenário de continuidade ou agravamento da crise, o foco do uso de Tecnologia de Informação vai se intensificar em redução de custo e aumento da produtividade. Se houver algum nível de recuperação, os benefícios de qualidade e inovação passam a ser buscados com o uso de Tecnologia de Informação.

Veja a íntegra do estudo.

Média de gastos e investimentos em comércio eletrônico cresce 103% nos últimos dez anos, indica estudo do GVcia

O Comércio Eletrônico no Brasil está totalmente consolidado. A média de gastos e investimentos no setor registrou crescimento de 103% nos últimos dez anos. É o que revela a 18ª Pesquisa de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, organizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). O estudo aponta ainda que as transações negócio-a-negócio, conhecidas como B2B, e negócio-a-consumidor (B2C) também aumentaram em uma década – 128% e 279%, respectivamente.

Coordenado pelo professor Alberto Luiz Albertin, o tradicional estudo, feito desde 1998 e considerado uma referência na área de comércio eletrônico, contou com a participação de 532 empresas de vários setores econômicos, ramos de atividades e portes. As organizações, tanto nacionais como multinacionais, operam no mercado brasileiro e atuam em diversos níveis no ambiente digital. Entre os resultados obtidos, destacam-se:

Mercado consolidado: as empresas vêm tendo sucesso e investindo de forma significativa e crescente neste novo ambiente. O Comércio eletrônico no Brasil está totalmente consolidado e é parte importante do mercado. O crescimento em relação ao ano passado foi observado tanto nas transações negócio-a-negócio (+2,83%) como nas transações negócio-a-consumidor (+5,01%), mesmo com ambiente influenciado negativamente pela crise econômica.

Principais usos e contribuições do comércio eletrônico nas empresas: As empresas avaliam que as principais contribuições de comércio eletrônico (CE) estão relacionadas com a melhoria das novas oportunidades de negócio, sua utilização como estratégias competitivas mais efetivas e aprimoramento do relacionamento com os clientes. O principal foco continua sendo os clientes: 97% das empresas de CE usam a web para alguma parte ou tipo de relacionamento com cliente. Mas o crescimento maior foi na cadeia de suprimentos.

Investimentos: A média de gastos e investimentos de comércio eletrônico cresceram 103% nos últimos 10 anos. “As empresas estão utilizando cada vez mais a infraestrutura de Internet e das aplicações de comércio eletrônico como meio para a realização de seus processos de negócio, com clara predominância daqueles relativos ao atendimento a cliente”, explica Albertin. As empresas pesquisadas apontaram crescimentos nos seus níveis de gastos e investimentos menores que nos últimos anos, mas mesmo assim atingiram a média geral de 2,26% do faturamento líquido das empresas, de 0,67% no setor indústria, 2,12% no de Comércio e 3,31% no de Serviços. O crescimento foi significativamente menor em relação ao ano anterior devido à crise econômica de 2015.

Valores: As transações de negócio-a-negócio representam 76,18% do valor do mercado total, e 48,18% para negócio-a-consumidor. “Os índices confirmam a evolução do comércio eletrônico e que a tendência é de crescimento, agora mais efetivo e buscando retornos dos investimentos realizados”, afirma o professor.

Atendimento ao cliente: As empresas continuam utilizando as aplicações de comércio eletrônico principalmente nos processos de atendimento a cliente referentes a recebimento de pedidos, obtenção de informações sobre necessidades e preferências, e suporte a utilização de produtos e serviços. Em relação aos processos de cadeia de suprimentos, a maior utilização é para solicitação de suprimentos e envio de pagamento.

Principais aspectos do comércio eletrônico para empresas: As empresas continuam avaliando como mais importantes os aspectos de alinhamento estratégico, relacionamento com clientes, adoção de clientes, comprometimento, e privacidade e segurança. Pela primeira vez, o aspecto de alinhamento estratégico foi considerado como o mais importante para as empresas.
Serviços: O setor de serviços apresenta um índice de gastos e investimentos em TI e CE, em relação à receita líquida, maior do que os demais setores. Essa situação é explicada pela participação dos bancos neste setor.

Indústria: O setor de indústria foi o que apresentou o maior crescimento na utilização do CE no seu relacionamento com fornecedores, sendo que esta situação é bastante influenciada pelo aumento da utilização de aplicações de CE nos processos relativos à cadeia de suprimentos.

Comércio: O setor de comércio apresentou um índice maior em relação à proporção dos gastos e investimentos em TI e CE. Esta situação é adequada em relação às características deste setor e dos produtos e serviços por ele transacionados.

Cadeia de suprimentos: Os processos de cadeia de suprimentos são os que apresentam crescimentos maiores, de forma coerente com a atenção que as empresas deram aos processos de e-procurement e logística, principalmente para materiais indiretos. Nestes processos, destaca-se o subprocesso de solicitação de suprimentos.

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