A EY (Ernst & Young) anuncia Luiz Sérgio Vieira como novo CEO para o Brasil. Após um processo de transição iniciado há três anos, o executivo, que ocupava o cargo de vice presidente de Mercados, sucede Jorge Menegassi. Vieira, que entrou na EY como trainee há 24 anos, se torna o mais jovem CEO à frente de uma Big4, grupo das quatro maiores consultorias e auditorias do mundo. Ele assume oficialmente o cargo em 1º de julho, quando a empresa inicia seu ano fiscal.
Na EY desde 1992, Luiz Sergio atuou por três anos na área de auditoria. Mas sua trajetória na empresa foi principalmente no segmento de impostos, com especialização em tributação internacional, expertise que o levou a passar três anos no escritório da EY em de Nova York. Conhecido por sua capacidade de inovar e desenvolver talentos, Luiz Sérgio tem como desafio dar continuidade ao bom desempenho apresentado pela companhia nos últimos anos e impulsionar o processo constante de inovação nos negócios. O executivo é o responsável pela estruturação do Centro de Inovação da empresa. “Temos observado o impacto que a revolução digital em curso tem causado no mercado. Trabalhamos continuamente para acompanhar essas mudanças e oferecer soluções integradas e inovadoras para nossos clientes”, afirma Luiz Sérgio Vieira.
Curitiba é o terceiro destino dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) do Brasil e a cidade mais promissora do país, segundo pesquisa realizada com 250 executivos internacionais pela empresa de auditoria Ernest & Young. A capital paranaense atraiu 2% dos projetos estrangeiros e aparece atrás apenas de São Paulo (26%) e Rio de Janeiro (8%).
“Devemos esta posição não só pelo incentivo da redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS), de 5% para 2%, mas principalmente por termos uma estrutura atrativa, desde a parte física até a parte de investimentos em pesquisas”, frisa Gilberto José de Camargo, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento.
A pesquisa também mostra Curitiba como a cidade mais promissora e como a quarta cidade mais atraente, ficando a frente de Belo Horizonte e Porto Alegre, que possuem o mesmo porte da capital paranaense, e se aproximando dos principais centros: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Infraestrutura – Desde 2005, a Prefeitura de Curitiba começou a estudar a criação de um pólo tecnológico e, em 2007, criou o Tecnoparque para atrair mais indústrias e tecnologias para a cidade.
“Vivemos três momentos importantes para chegarmos ao patamar que estamos. O primeiro foi em 1970 com a criação da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), o segundo em 1990 com a atração das montadoras e em 2007 com o Tecnoparque”, frisa Camargo.
O presidente da Agência Curitiba também ressalta como fator de atração o ISS Tecnológico, que reduz de 20% a 50% o valor do imposto para as empresas que investirem em equipamentos ou qualificação dos funcionários. A única ressalva é que os produtos ou cursos devem ser adquiridos ou realizados por empresas de Curitiba. “Com o ISS Tecnológico fazemos a economia gerar e incentivamos as empresas a estar sempre se atualizando e investindo e melhorando sua produtividade”, afirma.
Desafios: A Ernest & Young também apresenta como os maiores desafios do Brasil a mão de obra. Embora 83% dos executivos acreditarem que investir no país ficará ainda mais interessante nos próximos três anos, a qualificação profissional ainda preocupa.
“A Agência Curitiba sempre trabalhou com o tripé academia, empresa privada e setor público. A tendência é que em 2050, 75% da economia do mundo gire na prestação de serviço. Nós já estamos investindo hoje nisto, o trabalho da Agência é justamente fazer esta interface”, conta Camargo.
No Tecnoparque, as empresas se unem as academias para laçarem produtos inovadores. Neste cenário, a Agência Curitiba começa a investir para viabilizar a criação de patentes na cidade, para dar mais oportunidade de criação.